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PAIS ALÉRGICOS, filhos também?

A condição para desenvolver alergias está relacionada a diversos fatores, que não apenas ser filho de pais alérgicos.

“É provavelmente uma combinação de hábitos de vida, fatores ambientais e genéticos que está contribuindo para o aumento de alérgicos em todo o mundo", comenta o imunologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Luiz Vicente Rizzo (foto).

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Segundo o Dr Rizzo, uma criança filha de pais não alérgicos tem 15% de chances de desenvolver alergias. Quando apenas a mãe é alérgica, as chances saltam para 50%, e quando essa condição está presente no pai e na mãe, os índices podem variar entre 60% e 80%.

Para o Dr Rizzo, a forma como nos alimentamos nos primeiros anos de vida determina o nosso microbioma, as bactérias com as quais conviveremos ao longo da vida.

"Quando uma criança nasce ela não produz seus próprios anticorpos até em média o sexto mês de vida", informa o médico imunologista.

Ele diz que a IgA (uma classe de anticorpos) presente no leite, assim como dois isotipos de IgG, são importantes para a imunidade de mucosas do recém-nascido e isto influencia a microbiota intestinal, que influenciará outras microbiotas.

Também as células, principalmente os neutrófilos, presentes no leite materno têm papel neste contexto.

A interação entre todos estes fatores é complexa, ainda mais quando se leva em consideração o papel isolado do colostro", conclui o médico.

V I V A B E M . C E N T E R

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