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‘Folha estava comprometida’, afirma secretário sobre gastos com pessoal de Marquinhos Trad na prefeitura

EvElin CáCErEs

AnnA GomEs

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Secretário de Governo de Campo Grande, Mario Cesar de Oliveira da Fonseca esteve na Câmara nesta terça-feira (21) em visita institucional. O secretário comentou a situação financeira do município e disse que a administração herdou uma folha comprometida.

“A situação da prefeitura não é das mais confortáveis. A folha estava comprometida e isso não é novidade. A gente vem reduzindo a folha para que se enquadre nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou.

Sobre a questão da “folha secreta”, o secretário disse não saber das verbas de planos de trabalho, mas admite que existem gastos elevados com pes-

Mário César: redução da folha soal. “Assumimos a gestão e estamos buscando esse enquadramento”.

Mudanças na lei

Mario Cesar citou a mudança na Lei. A administração de Marquinhos Trad (PSD) deixou Campo Grande com despesas com pessoal acima da LRF (Lei de Responsabilidade Fis-

Suspeita de ‘folha secreta’ no Paço

Os vereadores suspeitam de “folha secreta” na prefeitura, uma vez que a gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad elevou de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,5 bilhões os gastos com pessoal. Com a falta de transparência da prefeitura sobre os gastos de dinheiro público, os vereadores Professor André Luis

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

(Rede) e Marcos Tabosa (PDT) anunciaram impetrar mandado de segurança para solicitar os dados da prefeitura, que deveriam ser públicos, sobre o gasto com a chamada “folha secreta”. Esses valores seriam verbas pagas anualmente a secretários e alguns servidores na gestão de Marquinhos. (EC e AG) cal). A justificativa, segundo o ex-secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (PSD), é a vigência recente da Lei Complementar 178, que estabeleceu uma nova forma de contabilização para a despesa de pessoal.

A alteração mudou a contabilidade da data do pagamento para o chamado regime de competência. As folhas eram apuradas na data do pagamento e agora dentro do mês, acumulando duas folhas, 13.º e férias no acumulado de um ano.

Antes, o limite prudencial era de 51,3% da receita corrente líquida e saltou para quase 58%, extrapolando o teto de 54%.

Para Mario Cesar, este é um problema que necessita de organização de caixa para que a administração chegue ao limite prudencial. “A gente está se organizando”.

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