Despesa em alta

As contas públicas em Campo Grande estão em descontrole desde os últimos anos da gestão de Marquinhos Trad (PSD). Em 2021, a arrecadação foi de R$ 4,6 bilhões, mas as despesas ultrapassaram o teto em R$ 96 milhões. Hoje, a prefeitura consta como inadimplente junto à Receita Federal do Brasil. Em 2022, as receitas somaram mais de R$ 5,3 bilhões, mas as despesas foram de R$ 5,5 bilhões.

A gestão de Marquinhos deixou a cidade negativada no Cauc (Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais) e Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), acima do teto da LRF e com mais de R$ 1,5 bilhão de financiamentos para fazer desembolso. A situação foi regularizada, mas se repetiu. Em fevereiro, foi divulgado que são R$ 859,7 milhões –ou 18,92% da receita– em endividamento da administração municipal. (EC e AG)

FNDE deixou Campo Grande inadimplente, diz líder

Líder da prefeita Adriane Lopes (Patriota) na Câmara, Beto Avelar (PSD) disse nesta terça-feira (21) que a administração municipal está inadimplente no Cauc e no Cadin por um suposto problema técnico.

“Falei com a secretária Márcia [Hokama, secretária de Finanças]. Ela me falou que tinha alguns requisitos que não foram cumpridos ao FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional]. Já foram preenchidos todos e só está dependendo de uma senha que o FNDE vai encaminhar para Sefin e já está regularizado. Já está tudo certo”, disse.

A administração consta como inadimplente no relatório de Tributos, a Contribuições Previdenciárias Federais e à Dívida Ativa da União. O Jornal Midiamax questionou a secretária Márcia Helena Hokama, que se limitou a comentar que verificava a situação com as Secretarias envolvidas. A prefeitura não se manifestou. (EC e AG)