Antes de cegar tatuador, mulher tentou reaproximação

ana oshiro

Mesmo separados há cerca de 4 meses, a mulher de 41 anos, que deixou o ex-namorado cego, insistia em manter amizade com ele e publicou vídeo reclamando que o tatuador, de 30, recusava-se a fazer café para ela.

“Oi amigo brabo, que não gosta de responder minhas mensagens, que não quer fazer um café pra eu tomar… Tá bom então né, tá bom. Isso que é amigo hein, imagina se fosse um inimigo, ia me enterrar viva, né?”, disse a suspeita em vídeo.

Um dia antes de ser atacado com líquido corrosivo, o tatuador respondeu as mensagens da ex deixando claro que não quer nada com ela: “Aqui dentro você não entra nunca mais, nem de amigo e nem de inimigo”.

Tentou ajudar

Entre os áudios trocados, o tatuador explica que, no começo, tentava ajudá-la, já que ela estava com depressão e sem dinheiro, mas não tinha como fa- zer isso todos os dias e ela precisava seguir com a vida dela.

“Então eu fiz assim para tentar ajudar um pouco, mas não vou ficar fazendo isso todo dia, toda semana”, afirmou.

Com voz de quem está cho- rando, a mulher responde que entendeu. Ele segue internado e a suspeita está foragida. Segundo o delegado Felipe Madeira, há elementos suficientes da autoria do crime e tudo indica que a ação foi premeditada.

O caso

Tudo aconteceu na noite de quarta-feira (22) na Travessa Quernita, no Aero Rancho, quando o tatuador chegava em casa. A mulher chamou o ex para conversar e, quando ele se aproximou, jogou um líqui- do corrosivo no rosto dele.

Imagens de segurança mostraram ela fugindo e o tatuador pedindo socorro a um vizinho. Moradora da região contou que a mulher ficou cerca de uma semana vigiando a casa do tatuador, que ficou permanentemente cego. (AO)

Carro de luxo estacionado denuncia ‘fábrica de identidades falsas’

Fábio oruê

O Batalhão de Choque encontrou uma “fábrica” de identidades falsas no Jardim Veraneio, que seria de um homem de 28 anos que está preso no Presídio de Segurança Máxima.

Ao procurar uma moto roubada, equipe suspeitou de um Mercedes Benz blindado estacionado. O veículo é característico no uso para o tráfico de drogas e roubos de grande porte.

No carro havia um espelho de identidade e um de CNH em branco, chips de celular e identidades falsificadas.

Jovem de 23 anos que estava na residência informou que o veículo e os materiais seriam de seu marido e passou um nome falso. Depois, revelou o verdadeiro nome do esposo.

Ela informou que um conhecido de seu marido deixou o material para a mesma guardar. No interior da residência havia mais identidades falsas, 2 impressoras, 2 notebooks, mais de 800 chips de celulares e 8 smartphones sem procedência.