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‘Divergências’
Inspeção do TCE-MS demonstrou divergências nos gastos com pessoal nos últimos anos da gestão de Marquinhos Trad (PSD) de R$ 386,1 milhões, entre as folhas apresentadas e o executado.
Os técnicos da Corte apontaram que o ex-prefeito teria deixado despesas com pessoas de R$ 115,5 milhões acima
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Há faltas de prestação de contas do Pasep de 2009 e 2012 que não foram pagos.
“O Pasep da Adriane Lopes está em dia, mas o passado é uma dívida que a gente tem que trabalhar na Justiça como vamos fazer, esse passado sem cair na nossa base. Estamos trabalhando isso”, informou Márcia Hokama. O prefeito era o atual senador Nelson Trad Filho (PSD). “O nosso procurador-geral esteve em São Paulo para conversar a respeito para falar sobre uma dívida antiga da prefeitura que não é nossa e estamos pedindo a suspensão desses débitos. Acredito que em meados de maio tudo será resolvido”, finalizou. (EC e AG) do limite previsto na Lei Federal 4.320/1964, que proíbe gastos sem empenhar recursos. Isso colocou a prefeitura acima do limite de gastos com salários previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2021, estava com 59,16% da receita comprometida com a folha. No ano seguinte, recuou a 57,02%. Técnicos do TCE fizeram recomendações para ajustar a situação. (EC e AG)
Vereadora cobra explicações sobre o controle de gastos
Para a vereadora Luiza Ribeiro (PT), a Sefin apresentou o relatório, mas não explicou como fará o controle de gastos com pessoal. “Está comprometendo 56% da receita corrente líquida, mas em crescimento de 10%. Ela não diz que atitude a prefeitura vai tomar. Como vamos ficar com uma prefeitura sem apontar qualquer alternativa? Só vimos crescimentos de gastos e sem atitudes. Ela não responde. Por isso voltamos a chamar de folha secreta”.
Márcia Hokama negou a existência de “folha secreta”. “A diferença do que foi retirado de dados foi contabilizado. Eu estou confiante que o Tribunal
[de Contas] vai investigar essa diferença”, afirmou. A prefeitura tem até 9 de junho para atualizar os dados no TCE.
Os vereadores apontam que a diferença nos gastos é um es- quema de cabos eleitorais para bancar a eleição do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD). Os vereadores analisam a lista do Proinc, suspeita de integrar a “folha secreta”, enviada à Justiça pela Funsat (Fundação Social do Trabalho) junto com o vereador André Luis (Rede). Com a lista completa desde 31 de janeiro, os vereadores informaram ao Jornal Midiamax que existem ao menos 36 beneficiários no programa desde 2012. “Foi um programa criado para dar assistência de, no máximo, dois anos. Essas pessoas estão há uma década na lista”, diz Marcos Tabosa (PDT). (EC e AG)