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Empresas terão R$ 37 mi em verba pública neste ano

A Prefeitura de Campo Grande poderá pagar até R$ 3,6 milhões a mais este ano para o Consórcio Guaicurus em repasses mensais que custeiam as gratuidades do transporte coletivo municipal aplicadas aos estudantes da rede municipal, idosos, deficientes e seus acompanhantes.

Além daqueles com esse direito garantido por legislação local.

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A Câmara aprovou, em regime de urgência, projeto que prevê repasse mensal de até R$ 1,3 milhão pelo município ao consórcio.

Desde junho do ano passado, a prefeitura iniciou repasse de até R$ 1 milhão ao mês para “segurar” o avanço da tarifa.

Repasse municipal sobe

Dessa forma, somente de repasse municipal, as empresas que exploram o transporte coletivo público de Campo Grande poderão receber até R$ 15,6 milhões em 2023. No ano

Frota sucateada

Laudo técnico pericial realizado pela empresa Vinicius Coutinho Consultoria e Perícia, a pedido da Justiça, mostra que o descumprimento contratual relacionado à idade média dos ônibus que circulam em Campo Grande acontece desde 2015. Desde este ano, a idade média ponderada dos ônibus está acima dos 5 anos, idade “limite” prevista no contrato de concessão.

O número de ônibus em circulação ficou abaixo do per- passado, o total de subsídio municipal injetado nos cofres das empresas de ônibus foi de R$ 9,7 milhões. Ou seja, haverá incremento de 60% de verba municipal.

O total de verbas públicas que o Consórcio Guaicurus deve receber neste ano poderá superar R$ 37 milhões por- mitido em 2018 e 2019 –565 e 552, respectivamente, abaixo do mínimo estabelecido em contrato de 575 ônibus. Além disso, apesar do lucro de R$ 68 milhões que os empresários do transporte coletivo ganharam nos 7 anos de concessão, o consórcio retirou das ruas veículos articulados e com ar-condicionado (executivos). O contrato firmado em 2012 estabeleceu estimativa de R$ 3,4 bilhões de faturamento para as empresas durante os 20 anos de vigência. (DG e GN) que receberá R$ 10 milhões do governo do Estado, e há ainda a isenção fiscal do ISSQN de R$ 12 milhões este ano –valores que deixarão de entrar aos cofres municipais.

Também há possibilidade de subsídio federal, que no ano passado somou mais de R$ 11 milhões. (DG e GN)

Empresas reclamam de lotação e Semed avalia retorno da saída escalonada das escolas

Gabriel neves

Priscilla Peres

Em reunião da Comissão de Transportes da Câmara, as empresas de transporte coletivo reclamaram da superlotação de terminais e ônibus nos horários de saída das escolas e pediram a volta do escalonamento de horários. A Secretaria Municipal de Educação disse que vai avaliar a situação.

Da Agetran, Luiz Alencar destaca que a situação é mais crítica no ponto de integração Hércules Maymone, que não tem capacidade para a demanda de alunos. “No ano passado existia um intervalo de 15 minutos entre turmas. Isso teve um certo reflexo na concentração”.

Representante da Semed foi questionado e disse que vai avaliar a possibilidade de escalonar o horário de saída das es- colas municipais próximas ao ponto do Hércules Maymone. A decisão deve ser tomada nas próximas semanas.

Alírio Vilassanti questionou ainda se há possibilidade de escalonamento do comércio por atividade econômica.

Atualmente, a saída da Escola Estadual Hércules Maymone é escalonada, com variação de minutos entre as turmas –o que facilita o fluxo de saída.

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