Software Educativo: um desafio ou um perigo?

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Software Educativo: um desafio ou um perigo?

Miguel Dias www.migueldias.net Tomar, 2006


Objectivos Apresentar os desafios que o Software Educativo (SE) pode trazer às actividades pedagógicas Apresentar algumas classificações de SE

Apresentar mecanismo de avaliação de SE Divulgar soluções de desenvolvimento Efectuar o ponto da situação do ME face ao SE

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Um olhar para o presente… Aumento da oferta de softwares educativos; Grande acessibilidade aos vários produtos; Formação em tecnologias baseada,

essencialmente, em competências técnicas; Ausência de critérios de avaliação; Potencialidades de crescimento do mercado de software educativo

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Algumas questões Como são tomadas as decisões de investimento em SE?

Pode o SE ser uma realidade de sucesso quando algumas escolas se confrontam com falta de equipamentos? Porque não melhoram os resultados das aprendizagens com os

SE? Como escolhem as escolas os softwares educativos? Quais os contextos de integração do SE nas actividades pedagógicas? Como se divulgam os resultados de investigações sobre avaliação de SE?

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Algumas preocupações Interesses comerciais superiores aos interesses pedagógicos

Problemas na estruturação de algumas equipas de desenvolvimento e na forma como “nascem” os produtos Necessidade de Avaliação Descritiva e Avaliação em Contexto

Educativo Ausência de investigação correlacionando SE e sucesso educativo Pouca formação de integração pedagógica do SE Pouca divulgação sobre “Comunidades” de boas práticas

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Classificação

Fonte: SACAUSEF

Obras de referência Ferramenta ou ambiente de autor

Livro electrónico Exercícios de prática e jogos

Simulações

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Factores que condicionam a aprendizagem

Fonte: Carvalho, A. (2005)

Qualidade científica, pedagógica e técnica do SE

Familiaridade do utilizador com o sistema e com o conteúdo

Desejo que o sujeito tem de aprender

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Factores que condicionam a aprendizagem

Fonte: Carvalho, A. (2005)

Qualidade científica, pedagógica e técnica do SE

Familiaridade do utilizador com o sistema e com o conteúdo

Desejo que o sujeito tem de aprender

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Alguns contributos esperados do software educativo para o sucesso educativo Promover a motivação Despertar novos estímulos Proporcionar acesso a informação Estimular a prática Estabelecer a sucessão de aprendizagens

Potenciar a pesquisa de novas informações “Convidar” à resolução de problemas

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Mas a realidade mostra que a oferta ĂŠ grande



Como fazer a melhor escolha?


Instrumentos de Avaliação A investigação em Tecnologia Educativa já apresenta vários instrumentos de

avaliação No nosso país, está em curso um processo de Avaliação, Certificação e Apoio à utilização do Software Educativo

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SACAUSEF

Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação http://213.63.132.233/sacausef/ Software Educativo: um desafio ou um perigo? Tomar, 2006

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Instrumentos de Avaliação Cf. SACAUSEF

“Apresentação de Produtos a Certificação” “Ficha de Catalogação” “Grelha de Avaliação” “Guia da Avaliação” (Avaliação em contexto)

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Grelha de Avaliação de SE Fonte: SACAUSEF

Domínio Técnico; Domínio Científico;

Domínio Pedagógico; Domínio Linguístico

Domínio dos Valores e Atitudes

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Fonte: Graça, V.(2005)

Domínio Técnico A1: Instalação do produto

A2: Compatibilidade com outro software A3: Design A4: Interface A5: Navegação e/ou orientação do/a utilizador/a A6: Funcionalidades disponíveis A7: Ajuda ao/à utilizador/a

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Fonte: Graça, V.(2005)

Domínio Conteúdo A8: Rigor científico (incluindo qualidade e correcção científica do conteúdo, actualidade da informação e clareza no uso de termos e conceitos) científico (incluindo qualidade e correcção científica do conteúdo, actualidade da informação e clareza no uso de termos e conceitos). A9: Adequação dos conteúdos ao público-destinatário A10: Pertinência dos conteúdos face à natureza da temática e aos objectivos curriculares

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Fonte: Graça, V.(2005)

Domínio Linguístico A15: Adequação da linguagem ao público-alvo e aos conteúdos desenvolvidos

A16: Correcção linguística

A17: Clareza da Linguagem

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Domínio dos Valores e Atitudes

Fonte: Graça, V.(2005)

A18: Ausência de preconceitos ou estereótipos A19: Promoção da igualdade entre homens e mulheres A20: Ausência de conteúdos que incitem à violência A21: Relevância na promoção de atitudes positivas face à Natureza e ao Ambiente

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Alguns perigos do SE Ser elemento desviante dos outros recursos Partir de pressupostos “Abusar” de actividades de memorização e

repetição Estar cientificamente correcto mas não apresentar preocupações didácticas

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Software de Autoria Os próprios professores (ou alunos) podem desenvolver os seus produtos sem que seja necessário ter conhecimentos de programação Os produtos a desenvolver podem ser para exposição de dados como para a construção do conhecimento

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Software de Autoria Alguns exemplos (entre muitos)

• Hotpotatoes

• Imagina

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Hotpotatoes http://web.uvic.ca/hrd/hotpot

Composto por 6 aplicações: • Exercícios de resposta múltipla • Ordenação de objectos • Palavras cruzadas • Ordenação de pares

• Preenchimento de espaços

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Imagina www.cnotinfor.pt

Algumas aplicações/funcionalidades • Elaborar desenhos e animações; • Desenvolver aplicações para a Internet; • Compor e explorar peças musicais; • Construir ambientes de aprendizagem;

• Comunicar ideias e construir apresentações.

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Software Educativo e o papel do professor Ter uma atitude crítica face à integração do SE Ser o principal avaliador do SE Desenvolver materiais contextualizados para cada

turma e com respeito pelos ritmos de aprendizagem Reflectir sobre os resultados da aprendizagem com recurso ao SE

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Formação Contínua de Professores em Tecnologias Coordenação, animação e dinamização de Projectos TIC nas Escolas A Utilização das TIC nos Processos de Ensino Aprendizagem As TIC em Contextos Inter e Transdisciplinares

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Software Educativo: um desafio ou um perigo? Um Software Educativo reúne um conjunto de propostas

que podem criar enormes desafios educativos. Algumas falhas no desenvolvimento e na integração podem

contribuir para o perigo de tornar a sua aplicação rotineira e pouco contributiva para as aprendizagens.

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Propostas de leitura DGIDC(2005). Utilização e Avaliação de Software Educativo. Lisboa: Ministério da Educação. PEDACTICE: um projecto europeu de avaliação de software em contexto (http://www.fpce.ul.pt/projectos/pedactice/)

Seminário SACAUSEF - Avaliação da Qualidade de Recursos Educativos na Internet. http://www.crie.min-edu.pt/seminario_sacausef.htm Brandão, R. (On-line). Repensando modelos de avaliação de software educacional (http://www.minerva.uevora.pt/simposio/comunicacoes/artigo.html) Hotpotatoes: http://web.uvic.ca/hrd/hotpot/ Imagina: www.cnotinfor.pt www.crie.min-edu.pt Associação para o Estudo da Informática Aplicada à Educação (http://www.assine.org.br/assine/paginas/index.html)

Informática aplicada à Educação: http://www.centrorefeducacional.pro.br/informa.html

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Exemplos de Software Educativo




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