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Carta do Presidente do Protocolo
O que aprendemos sobre adesão com os ensaios clínicos de HIV… e o que ainda precisamos aprender?
O future da epidemia do HIV na nossa comunidade está em nossas mãos. Já sabemos, há algum tempo, que homens gays e mulheres transexuais suportam a maior responsabilidade pelo HIV nas Américas do Norte, Central e do Sul. Pesquisa formativa conduzida para o estudo iPrEx mostra que homens que fazem sexo com homens carregam grande responsabilidade pelo HIV na Ásia e África, também. Acredito que homens gays e mulheres transexuais tem o direito de saber se um comprimido por dia pode ajudar a protegê-los do HIV. O iPrEx é o único estudo de profilaxia pré-exposição grande o suficiente para nos dizer se isso é verdade nessa população. Talvez eu possa dizer, então, que o futuro do nosso estudo está as mãos e bocas dos voluntários do iPrEx. Agradecemos quando as pessoas vem às visitas do estudo, quando eles permitem que seu sangue seja retirado para exames laboratoriais, e quando eles respondem às nossas muitas perguntas – mas ao final do dia, a descoberta de uma nova arma em potencial contra o HIV se resume a tomar o comprimido.
Isso pode ser mais fácil falar que fazer, às vezes, como sei por experiência pessoal. Quando eu estudava para tornar-me um médico, eu fui contaminado pela tuberculose e precisei tomar remédio, diariamente, por seis meses. Eu sabia que tomar os comprimidos era muito importante, e tentava lembrar-me todos os dias. Ainda assim, após seis meses, eu descobri que ainda tinha um frasco de comprimidos sobrando. Eu havia esquecido de tomar os meus comprimidos de alguns dias. Alguns dias eu me sentia mal, alguns dias eu ficava irritado por estar doente, e em outros dias eu viajava e esquecia de levar os comprimidos comigo. Felizmente, eu fiz um plano com o meu médico para terminar o meu tratamento, e hoje estou bem! A maioria de nós já teve experiências similares, e podemos nos ajudar compartilhando experiências, e o que cada um de nós já aprendeu. Quando os voluntários iPrEx e os educadores de pares se encontram para atividades e apoio, um dos tópicos discutidos é como os voluntários podem lembrar seu comprimido diário e como fazê-lo uma parte de suas vidas.
Albert Liu descreve, nesta edição, a importância de conhecer as pessoas do nosso estudo como indivíduos – não apenas como “homens gays,” “voluntários,” ou pessoas “com risco”. Na verdade, cada um de nós tem uma história de vida interessante, atividades preferidas, e medos individuais. Chegar a conhecer uns aos outros nos ajuda a gostar e proteger uns aos outros e nós mesmos. Esperamos que o estudo iPrEx seja uma maneira de construir nossas amizades e dar apoio mútuo nas nossas comunidades. Lorena Vargas também escreve, nesta edição, sobre sua pesquisa para descobrir o que as pessoas estão pensando do estudo e sobre a ingestão do comprimido. Nós aprendemos muito sobre confiança, desejo e ansiedades com os voluntários. Aprendi que, quando se trata de tomar a pílula todos os dias, eu deveria escutar mais os voluntários do nosso estudo: tomar um comprimido por dia é difícil, e todos decidem por si mesmos como fazêlo. Um objetivo muito importante do nosso estudo é aprender o quão frequente as pessoas estão dispostas e podem tomar seus comprimidos. Compartilhe os seus pensamentos e experiências conosco.Assim como tudo no iPrEx, tudo o que aprendemos vem dos nossos voluntários. Estamos sempre muito agradecidos por isso.
Certo
Cuidem-se,
Está certo tomar o comprimido. Robert M Grant, MD, MPH Protocol chair, iPrEx Está certo se for cedo, Está certo se for tarde, Está certo se você come, ou não, Está certo se você bebe, ou não, Está certo nos dias em que você se lembra, Mesmo que você se esqueça em outros. Todo dia é o objetivo, Alcançado um comprimido por vez, Nem sempre de forma contínua.
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iPrEx iPrExUPDATE UPDATE••2do 2doTRIMESTRE TRIMESTREde de2009 2009••NÚMERO NÚMERO22
O Estudo Andino sobre Adesão: Encontrando respostas, e caminhos
Lorena Vargas Um dos maiores desafios que o iPrEx ou qualquer estudo de prevenção enfrenta é ajudar aos participantes a tomar os seus medicamento do estudo regularmente. Já está bem documentado que se o participante do estudo toma o medicamento regularmente ou não é a mais importante variável para se entender os resultados de um estudo. Ajudar aos participantes a seguir os procedimentos do estudo significa entender os vários fatores que afetam a ingestão do comprimido. Para melhor entender o que motiva os voluntários do estudo a tomar a sua medicação, uma investigação qualitiva foi desenhada e executada para identificar fatores na vida e no ambiente de um voluntário de estudo que influenciam o hábito da ingestão do comprimido. Esta avaliação incluiu entrevistas pessoais e discussões em grupo entre os participantes dos centros iPrEX no Peru e Equador (veja citações dos participantes do estudo na página 5). A partipação dos voluntários neste estudo de adesão exigiu o seu consentimento informado, conforme indicado pelos Comitês de Ética locais para o estudo. Quatro grupos de discussão com 38 participantes no total e 41 entrevistas pessoais foram realizadas, gravadas e transcritas. Os resultados indicaram
Um guia rápido para mecanismos de apoio à adesão
que os mais importantes que levam à conformidade no estudo iPrEx são: • Acesso a cuidados médicos e outros serviços de saúde (ex.: exames laboratoriais anti-HIV e outros, preservativos, aconselhamento, informação sobre o HIV) fornecidos através do estudo • Altruísmo, ou o desejo de ajudar ou cuidar dos outros • A importância do estudo e o desejo dos voluntários de honrar o seu comprometimento de participar fielmente do estudo • O reembolso do custo do transporte facilita o seu retorno à clínica mensalmente • Socialização – os centro de estudo transformam-se em espaços para se encontrar e compartilhar com outras pessoas, e para interagir com a equipe do estudo. Um outro aspecto importante que tem uma influência positiva na participação no estudo e na ingestão do comprimido é a revelação para a família, parceiros e amigos de que o indivíduo está participando de um estudo – o que pode
também significar revelar sua identidade sexual. Embora a revelação possa apresentar desafios, pode também ajudar a apoiar a ingestão do comprimido, se o voluntário do estudo tiver o apoio de amigos e entes queridos. Um bom realcionamento com a equipe de estudo também é vital para a promoção da ingestão do comprimido. A equipe deve fornecer informação e serviços sem discriminação, através de comunicação “horizontal” ou não-hierárquica que seja honesta e transparente. Os obstáculos para estar em conformidade com o estudo incluem medo de efeitos colaterais do medicamento do estudo, a experimentação ou medo de discriminação da participação de alguém no estudo, a possível estigmatização por tomar uma droga para o HIV ou por estar associado com um estudo do HIV, boatos e mitos sobre estudos clínicos, o tempo exigido para as visitas ao centro de estudo, bem como a duração do estudo de um modo geral. Outros fatores que podem impactar a adesão incluem o uso de álcool e drogas e como um indivíduo vivencia e como eles administram a depressão. A equipe de estudo ajuda a facilitar a conformidade ajudando os participantes a melhor organizar suas retinas diárias – incluindo a ingestão do medicamento do estudo – ferramentas para ajudar à lembrança como alarmes, lembretes no celular, calendários e/ou agendas. A equipe do estudo iPrEx está trabalhando bastante para promover a colaboração com nossos participantes do estudo, para alcançar boa adesão no estudo e ajudar nossos voluntários a viver de modo saudável e seguro!
• Tome os comprimidos na mesma hora todos os dias. Isso ajuda a estabelecer uma rotina. • Mantenha uma agenda, tenha um calendário à mão e risque cada dia em que você tenha tomado o comprimido. • Use um porta-comprimido para você carregar/transportar seu comprimidos facilmente. • Fins de semana, viagens e feriados; planeje com antecedência e assegure-se de que você tenha a quantidade necessária de comprimidos durante esses eventos. Porta-comprimidos são úteis nessas situações.
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A Perspectiva de um Investigador:
Vendo o voluntário como uma pessoa inteira Como médico e pesquisador de profilaxia pré-exposição (PrEP) em San Francisco e médicochefe do estudo iPrEx, me sinto honrado em ser parte deste estudo inovador.
Albert Liu, MD, MPH
Sendo um membro da comunidade gay, tenho sido particularmente inspirado pela celebração sem precedentes de homens que fazem sexo com homens (HSH) neste estudo, e pela visão compartilhada e a esperança de encontrar uma nova ferramenta para ajudar a fazer do sexo algo mais seguro para os HSH em todo o mundo. Desde o início da epidemia do HIV, os HSH tem sido desproporcionadamente afetados pelo HIV/AIDS. Nossas comunidades também tomaram a liderança na pesquisa da prevenção do HIV, tanto para dar uma contribuição fundamental para garantir que a investigação seja relevante para as nossas comunidades, como para se adiantar e participar dos estudos como voluntários Temos agora mais de 2,300 voluntários incluídos no iPrEx em 11 centros de estudo por todo o mundo – realmente inspirador!! E enquanto a prevenção do HIV é uma meta importante no nosso trabalho, o iPrEx também está preocupado com a saúde geral e o bem-estar de nossa comunidade, incluindo o impacto de questões como a depressão, o uso de substâncias, estigma, isolamento, e falta de apoio. É vital abordar essas questões para que possamos maximizar a saúde de nossas comunidades. Todos no iPrEx estão trabalhando para o mesmo objetivo – mas cada um de nós é diferente, também. Os participantes do estudo iPrEx são artistas, músicos, juízes, donos de casa, ativistas comunitários, 4
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estudantes, médicos, profissionais do sexo… e a lista continua. Nossos voluntários se reúnem para ajudar a responder a pergunta mais importante – será que um comprimido ao dia consegue previnir o HIV? No entanto, como esta edição do Boletim iPrEx Global discute, tomar um comprimido ao dia não é tão fácil como parece. Nossa equipe tenta criar um lugar seguro para que os voluntários do estudo possam falar acerca dos desafios de se tomar a medicação do estudo todos os dias, e para ajudá-los a desenvolver estratégias para fazer da ingestão do comprimido algo mais fácil que se encaixe em suas próprias vidas e necessidades. Estes desafios podem ser tão diversos quanto as milhares de pessoas incluídas no iPrEx. Uma pessoa pode dividir o seu tempo entre locais diferentes, como a casa de um parceiro, ou uma viagem a trabalho – o que significa lembrar-se de tomar os comprimidos em locais diferentes. Outra pessoa pode pular doses por medo de que pessoas da família ou um parceiro descubra que eles estão incluídos em um estudo de prevençao do HIV. Outra pode tomar o comprimido sem falha por um ano antes de desenvolver o “cansaço” e esquecer as doses. Qualquer que seja a causa, se alguém tiver problemas para tomar seu medicamento do estudo, tentamos ouvir sua experiência e desenvolver uma estratégia que pode ajudar. Há centenas de abordagens para lembrar-se dos seus comprimidos – de notas de lembrete e chaveiros porta-comprimidos até buscar algum apoio extra de seus amigos e entes queridos. Um dos nossos participantes recentemente falou sobre sua razão de participar do estudo iPrEx: “Eu quero ajudar a comunidade e ser parte de algo grande.” Qualquer que seja a razão para juntar-se a nós, nossos voluntários são os verdadeiros heróis do iPrEx. Para todos os nosso voluntários, obrigado por serem parte da família iPrEx…você é realmente parte de algo grande!
Como é o medida de adesão em iPrEx
Comprender como os participantes tomam sua medicamento do estudo é importante para se entender os resultados de qualquer estudo clínico. O iPrEx usa várias abordagens diferentes para mensurar a ingestão do comprimido no estudo.
Medida de Adesão
Descrição
Contagem de comprimidos
Os participantes são solicitados a trazer os frascos de medicamentos em cada visita. O número de comprimidos dispensados e retornados em cada visita é usado para determinar os níveis de ingestão de comprimidos no estudo.
Auto-relato da ingestão do comprimido na entrevista com um membro da equipe de estudo Auto-entrevista assistida por computador (Computerassisted self-interview - CASI)
Um membro da esquipe do estudo pergunta aos participantes a frequência de ingestão do medicamento do estudo desde a sua visita anterior e as razões para ter esquecido alguma dose, e discute estratégias para melhorar a ingestão do comprimido.
Os participantes completam um questionário computadorizado incluindo questões sobre a ingestão do comprimidos nos últimos 3 meses e os fatores que fazem da ingestão algo mais fácil ou mais difícil para eles.
Níveis da droga do estudo no sangue
O sangue coletado nas visitas do estudo é testado para os níveis da droga do estudo. O teste do nível da droga é cego, então não saberemos no sangue de quem havia a presença da droga até depois do encerramento do estudo. Os níveis de droga no sangue refletem tanto a frequência da ingestão da droga quanto como a droga é absorvida e metabolizada pelo corpo.
Níveis da droga do estudo nos cabelos
O iPrEx logo iniciar a testagem dos níveis da droga do estudo em pequenas amostras de cabelo dos participantes que se voluntariarem a paricipar deste estudo de adesão. Devido ao cabelo crescer vagarosamente, os níveis de droga nos cabelos refletem o hábito da ingestão do comprimido em um longo prazo.
Em suas próprias palavras: voluntários iPrEx falam sobre adesão “…coisas que dão mais valor “No meu caso, por exemplo, à vida…como dizer, sim, você pode “Se isso funcionar, ficaremos ser examinado por um médico sair pela cidade, você pode dormir orgulhosos de ter participado que está cuidando da minha com quem você quiser, mas fazer isso e de que há algo disponível saúde… isso motiva as pessoas mais conscientemente, de modo mais para ajudar a prevenir a AIDS…” a participarem… ter alguém maduro por que todos aprendemos (entrevista, Iquitos) preocupado com a sua saúde é coisas e temos que escolher o que muito [para pedir]…” queremos da vida... escolhendo as (entrevista, Lima) coisas boas em vez das ruins. Então, “A partir do momento em que eu estar aqui funciona para mim. É conconcordei em participar deste fantástico.” (grupo de discussão, estudo, eu sabia que com a minha “… não são só as pessoas Guaiaquil) contribuição poderíamos alcançar aqui no estudo [participantes algo grande …então eu tenho todas do estudo] que estão sendo as razões para tomar o comprimido, protegidas... através de nós, o mesmo sem ter a doença…” iPrEx ajuda a proteger os outros, (entrevista, Guaiaquil) também…” (grupo de discussão, Lima)
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s a i c i t o N dCeonstros o d u t s de E
Lima, Peru
Incentivar os participantes a tomar o seu medicamento e a vir para as visitas regulares do estudo requer criatividade, muito trabalho. A Unidade de Envolvimento Comunitário do iPrEx desenvolveu um plano de educação e envolvimento que procura melhorar a qualidade de vida dos participantes e reduzir possíveis barreiras para a ingestão do comprimido. Os componentes principais do plano incluem a melhoria do acesso aos cuidados de saúde (através do services médicos e de psicologia gratuitos), promovendo a auto-suficiência econômica (através de oficinas de trabalho), reduzindo a discriminação (através de campanhas de comunicação), reduzindo o estresse e a depressão (através de aconselhamento), e promovendo um tempo para o seu próprio divertimento e saúde mental (através de festas, atividades ao ar livre, e escolinhas de esportes). Uma parte desse esforço é a criação de escolinhas de voleibol – um esporte popular entre a comunidade dos gays, transexuais, e bisexuais (GTB). Cinco grupos iniciaram em março de 2009 em diferentes lugares da cidade de Lima; e 220 participantes do iPrEx e seus amigos tiveram a oportunidade de lazer, de
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conhecer novos amigos, e partilhar habilidades esportivas. “As escolinhas de volei nos permitem não só construir a consciência dos participantes do estudo, mas também manter a confiança e o apoio da comunidade” observou Julio Gilvonio, Chefe da Unidade. A Unidade de Envolvimento Comunitário do iPrEx também produziu cinco mini videos sobre as barreiras para a ingestão ideal do comprimido. Os vídeos respondem a perguntas sobre o medicamento do estudo e outros elementos do estudo, e são mostrados na sala de espera dos centros de estudo, juntamente com eventos esportivos e videos de música e entretenimento. Em outra notícia, o centro de estudos de Lima organizou a primeira oficina de treinamento do Global iPrEx em maio de 2009. Os investigadores, coordenadores de centros, e membros da Educação comunitária e das Unidades de Envolvimento Comunitário de todos os centros iPrEx reuniram-se para discutir e compartilhar experiências de recrutamento e retenção no estudo, e compartilhar estratégias para melhorar a adesão, comunicação, e as atividades de participação em cada centro.
Boston, Estados Unidos
O Sistema de “Navegadores da Saúde” Por muitos anos, o Fenway Institute, em Boston, Massachusetts, tem usado “Health Navigators” (Navegadores da Saúde) para servir a populações de difícil acesso. Os navegadores são “meio amigos, meio guias, instrutores,” diz Michael Fontana, Especialista em Abuso de Substâncias do Projeto Navigator. “Acabamos conhecendo nossos clientes muito bem. Entendemos por que eles precisam estar saudáveis e felizes.” “Descobrimos que as pessoas não precisam de incentivos para se juntar ao nosso programa,” diz Jon Vincent, que dirige o Projeto Navigator. “Sem apoio, essas pessoas foram deixadas de lado, perdidas, bem debaixo dos nosso pés. Quando eles estenderam suas mãos para os seus amigos, pudemos usar nossa rede e nossos recrutadores para trazêlos para dentro (do estudo).”
Iquitos, Peru Expandindo até 460!!! Seguindo a inclusão dos 300 participantes iniciais, a Asociación Civil Selva Amazónica (ACSA) encarou um novo desafio, conseguir mais 160 participantes… um objetivo que eles já alcançaram. A ingestão do comprimido pelos participantes é outro tema que estamos discutindo como uma equipe. Tomar a primeira dose do medicamento do estudo no centro de estudos e acompanhar com visitas domiciliares de pares aconselhadores pelo menos quatro vezes por mês está nos ajudando a fortalecer a adesão no estudo. Guaiaquil , Equador Era uma quarta-feira quando todos nós tivemos a satisfação de ter atingido o nosso compromisso; nós incluímos o participante número 300! E foi somente quando pensamos que havíamos alcançado o nosso objetivo que percebemos que novos desafios são esperados: a retenção e a adesão, por isso agora é muito importante para nós termos o melhor dos pontos fortes da nossa equipe e saber quais são as expectativas dos nossos participantes, de forma que possamos aplicar a melhor lição que aprendemos até agora: “o trabalho em equipe é o melhor caminho para se alcançar o sucesso” Tudo de bom para todos!
Cabo. No início de junho, a equipe de PrEP pegou Odidiva – a mais famosa artista drag de cabaré da Cidade do Cabo como sua “embaixadora da boa vontade.” Odidiva atrai uma multidão LGBT e, entre canções e piadas, ela faz propaganda do estudo iPrEx e apresenta a equipe de recrutamento PrEP que vai a todos os eventos. “Isso foi definitivamente um impulso, não apenas para o nosso recrutamento, mas para a nossa presença e imagem na comunidade,” diz Ben Brown, gerente de recrutamento da Cidade do Cabo, “O humor e carisma de Odidiva transcendem de todos os diferentes grupos que perfazem a diversa comunidade HSH da Cidade do Cabo.”
Global iPrEx Recruitment and Retention Workshop, May, 2009
Chiang Mai, Tailândia
San Francisco
Estados Unidos Mais de 100 San Franciscans foram incluídos no PREPARE, o nome do estudo iPrEx em São Francisco. Estamos muito contentes que nossa comunidade está apoiando o nosso esforço tão fortemente, e estamos extremamente gratos aos nossos participantes (e seus parceiros, amigos, e famílias que os apoiam e incentivam). Como um dos participantes comentou, “Meu parceiro é HIVpositivo e concordamos que este estudo era uma boa coisa para nós e para gerações futuras. Me senti bem sabendo que poderia ajudar. Se eu fizer a diferença na vida de uma outra pessoa, já terá valido a pena.”
São Paulo, Brasil
A ingestão do comprimido Desde o início de sua participação, trabalhamos com todos os voluntários para explicar o estudo iPrEx e a importância de se tomar o medicamento do estudo. Esta mensagem é reforçada através dos esforços da equipe de estudo de, em cada visita, identificar e ajudar os voluntários a superar, de forma amigável e com apoio, quaisquer dificuldades ou barreiras que eles possam encontrar na sua participação diária no estudo. O centro de estudo de São Paulo está ampliando sua equipe de recrutamento e usando novas estratégias de recrutar online em salas de bate-papo e redes visuais, assim como em locais de reunião
nos bairros periféricos de São Paulo. Também estamos implantando um serviço de “feedback” – um novo canal de comunicação para discutir as questões dos voluntários e responder suas sugestões e melhorar os serviços do centro de pesquisa.
Rio de Janeiro, Brasil Os dois centros iPrEx no Rio de Janeiro estão trabalhando muito para manter a inclusão em um bom ritmo. A FIOCRUZ já incluiu mais de 150 participantes e os educadores de pares estão muito ocupados visitando locais, principalmente na zona sul da cidade e ativamente indicando participantes para o centro de estudos. Por outro lado, o Projeto Praça Onze está trabalhando na area central da cidade, em parceria com os locais onde o público gay se diverte e tendo grande oportunidade de passar a mensagem da prevenção do HIV, assim como informação sobre o iPrEx. Uma parceira que trabalha lado a lado com a equipe de recrutamento é Lorna Washington, uma excelente performer que tem feito da prevenção sua maior motivação no palco.
Os participantes aqui relatam estarem entusiamados por virem ao PIMAN center, o centro iPrEx em Chiang Mai, Tailândia, e manter um bom relacionamento com a equipe do estudo; “…tentamos fazer o nosso melhor para colaborar com o estudo e recomendamos que nossos amigos participem…” um participante diz. Tomar o medicamento do estudo é sempre um desafio para os participantes e a equipe de estudo de Chang Mai está trabalhando estreitamente com os participantes para ajudá-los a enfrentar e superar quaisquer dificuldades com a sua ingestão do medicamento do estudo.
Odidiva, iPrEx embaixador da boa vontade em Cidade do Cabo
Cidade do Cabo
África do Sul A Fundação Desmond Tutu para o HIV está conduzindo uma série animada de eventos de recrutamento para combater o frio do inverno da Cidade do iPrEx UPDATE • 2do TRIMESTRE de 2009 • NÚMERO 2
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“Em algum lugar sobre o arco-íris…
há esperança” A canção “Over the rainbow” de Harold Alen e E.Y. Harburg, popularizada por Judy Garland no filme “O Mágico de Oz,” é a inspiração para o documentário do diretor peruano Miguel Bernal explorando a implementação do iPrEx em seus onze centros espalhados pelo mundo. O arco-íris é uma excelente imagem para esse esforço, que recolhe as vozes e percepções das diferentes comunidades que participam do iPrEx e seus esforços diferentes para enfrentar e reverter a epidemia da AIDS. Nos Andes, a bandeira do arco-íris é o símbolo das culturas Tawantinsuyu and Inca. Na África do Sul, o arco-íris simboliza a coexistência de diferentes cores em harmonia. Para os Estados Unidos e o resto do mundo, a bandeira do arcoíris é o símbolo do movimento de liberação gay. “Este tem sido um desafio de produção, envolvendo quatro idiomas diferentes e diversas culturas – mas com um objetivo principal, encontrar um novo instrumento de prevenção do HIV,” Bernal diz. “Aprender o que inspira as pessoas a participarem de estudos de prevenção do HIV mas dessa tentativa desafiadora algo que vale a pena.” O documentário será terminado em meados de novembro, mas você já pode conferir o trailler em: http://www.globaliprex.net/CommunityVideos.html
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Informação e Contatos Gladstone Institute of Virology and Immunology 1650 Owens Street, 5th floor San Francisco, CA 94158 United States e-mail: iprex@gladstone.ucsf.edu LIMA • Asociación Civil Impacta Salud y Educación - Impacta Ph: 0800-1-47739 • Asociación Civil Investigaciones Médicas en Salud - INMENSA Ph: 0800 -1-47739 IQUITOS • Asociación Civil Selva Amazónica - ACSA Ph: 0800-1-3231 GUAYAQUIL • Fundación Ecuatoriana Equidad / FAMIVIDA Ph: (593-4) 239-9264 BOSTON • Fenway Community Health Ph: (1-617) 927-6440 SAN FRANCISCO • San Francisco Department of Public Health Ph: (1-415) 554-8888 CAPE TOWN • Desmond Tutu HIV Foundation Institute of Infectious Disease and Molecular Medicine University of Cape Town Ph: (27-21) 650-6969 E-mail: MCMHP@hiv-research.org.za
2er trimestre de 2009 • Número 3 Visite o sítio do iPrEx Global na Internet:
www.globaliprex.net Editores: Mark Aurigemma e Pedro Goicochea Tradução: Ygor Dias Moura Projeto Gráfico e fotografias: Miguel Bernal O iPrEx é patrocinado pela Divisão de AIDS (DAIDS) do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e co-financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates. A medicação do estudo é doada pelo Laboratório Gilead. Este estudo está registrado como Novo Medicamento (IND) sob o número 71.859 na FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos, equivalente à ANVISA) dos Estados Unidos da América.
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RIO DE JANEIRO • Instituto de Pesquisa Clinica Evandro Chagas (IPEC) FIOCRUZ Ph: 0800-28-47739 E-mail: iprex@iprex.com.br • Projeto Praça Onze - UFRJ Hospital Escola Sao Francisco de Assis Ph: (55-21) 2273-9073 SÃO PAULO • Universidade de São Paulo Ph: (55-11) 2778-3040 Ph: (55-11) 3717-2432 CHIANG MAI • Research Institute for Health Sciences Ph: (66) 53 - 211-3623 E-mail: MSM@rihes.org