Fab Lab - Sabe Tudo

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AGENTES E USUÁRIOS

De acordo com os mapas ao lado, retirados do Censo de 2010, é possível notar que a área é mais ocupada pela faixa etária de 16 a 19 anos. Jovens que estão cursando ou concluído o ensino médio, onde cresce a procura de emprego, curso profissionalizante ou um ensino superior. Portanto, esse público será levado em consideração na escolha do programa. Não fica muito atrás os residentes da de 6 a 15 e de 20 a 24 anos, assim será definido o uso para que ele seja um complemento para os atuais e ex- estudantes da área. Nota-se também, a ausência de idosos nessa região, provavelmente por ser uma área menos favorável em questão de infraestrutura de apoio, e que o Lab possa suprir em lazer e conhecimento para os mesmos. Foram entrevistados os moradores do entorno do prédio, desde de crianças a adultos. Primeira entrevistada: Camila desceu do ônibus em frente ao prédio e aceitou fazer uma entrevista, pois ela já frequentou o Sabe Tudo, onde participou desde a inauguração - "Roubaram tudo, até mesmo os vasos sanitários e torneiras. Trabalhei alguns anos na escola E.E. Antônio Cordeiro, eles tiveram que murar o acesso. Ai é um ponto de uso de drogas, porque na rua de baixo tem quem venda".

FONTE: HTTPS://CENSO2010.IBGE.GOV.BR/SINOPSEPORSETORES/?NIVEL=ST

Segundos entrevistados: Vinicius e Aquiles, pai e filho sentado as 19h na calçada conversando. Casa em frente a entrada do edifício - "É muita bagunça, sujeira e fede. Lembro do tempo que fazia curso técnico, tinha mais oportunidade de emprego, porque imprimia meus currículos lá, passava o dia inteiro." , em seguida, o pai complementa dizendo "Queimaram tudo, o corpo de bombeiro e viaturas resolver a situação. Chegaram a roubar as grades do portão e das janela. Volte meia tem briga ou passam nas casas pedindo água ou trabalho. Chegam a dormir uns oito, mas eles entram e saí, não da pra saber ao certo". Terceiros entrevistados: Crislá e sua família, moram em frente ao antigo Sabe Tudo há 3 anos, pois vieram do Haiti. Mesmo com dificuldade em falar o idioma Português, mostrou insatisfação com o abandono e a falta de segurança que o prédio trás a sua família. Crislá chama a sua filha Adriana, que estava brincando no terreno do prédio e pede pra ela contar o que ela gostaria que tivesse na rua de interessante - "A eu queria um parquinho pra brincar com o meu irmão que está pra vir, porque eu gosto de festa, passear, ler e brincar. Meu sonho é ver o espaço, quero ser astronauta". Crislá, espera seu marido chegar do serviço todas as noites sentada no ponto de ônibus em frente ao Sabe Tudo, ali, mesmo gravida, passa horas assistindo a filha brincar, mas triste por não estar conseguindo arranjar emprego. Comenta mais, que desde que se mudou, não conseguiu trabalho por ser estrangeira (haitiana),


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