MILÉNIO STADIUM 1739 4 DE ABRIL

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Show me the money

Os políticos são eleitos para gerir as nossas finanças, financiadas pelas nossas contribuições fiscais a vários níveis do governo. Quando se juntam a um partido político e/ou se candidatam a eleições, têm conhecimento do dinheiro que lhes será pago para gerir os serviços dos seus clientes. No mundo da política, ao contrário do que acontece nas empresas privadas, homens e mulheres são pagos de forma igual para cargos semelhantes, mas a remuneração pode ser aumentada por aqueles que assumem trabalho extra, integrando comités ou conselhos criados pela burocracia governamental.

Recentemente, os vereadores da cidade de Toronto votaram a favor de um aumento salarial de 24% e aumentaram os seus salários de 137.537,40 dólares para 170.588,60 dólares. O aumento foi justificado por um relatório independente elaborado para comparar os salários dos vereadores de Toronto com os de outros

municípios da GTA. O Presidente da Câmara de Toronto considerou que o aumento era demasiado elevado, mas os Vereadores decidiram, com uma votação de 15 contra 8, que o aumento era justificado. A decisão dos vereadores suscita uma série de questões quanto ao facto de o dinheiro extra ser, de facto, merecido. O mandato do atual Conselho Municipal não chegou a dois anos e todos os vereadores sabiam qual seria o valor do salário até às próximas eleições. Além disso, na minha opinião, é absurdo que os vereadores votem um aumento dos seus próprios salários com base num relatório pouco debatido, agravando ainda mais o défice inflacionado das finanças da cidade. Serão estes juízes responsáveis pelo dinheiro dos nossos impostos, e não deveriam os residentes de Toronto ter uma palavra a dizer? Os vereadores deveriam assumir a responsabilidade pelos seus atos e o castigo dado pelos cidadãos de Toronto nas próximas eleições deveria ser inquestionável. A questão da desigualdade salarial tem sido vigorosamente debatida nos últimos anos, sobretudo desde o início da diversidade interna, da equidade e da inclusão, que avançou a premissa de que as grandes empresas são criadas por estes 3 princípios, mas ignorando o facto de que contratar as melhores pessoas e deixar que

o mérito determine o resultado é a abordagem justa. Partindo do princípio de que, nas eleições, os eleitores elegem os melhores candidatos, será que podemos assumir que não temos as melhores pessoas dispostas a concorrer à liderança política a qualquer nível por se sentirem mal pagas? Como é que os nossos interesses estão a ser geridos se os políticos não se conseguem administrar a si próprios? Talvez os limites de mandatos sejam a resposta para evitar decisões egoístas por parte de titulares de cargos que raramente perdem a nível municipal. Todos eles se queixam de que trabalham muito, mas o trabalho árduo não fazia parte dos termos de referência quando se candidataram ao cargo? Vivemos numa era de realidade competitiva, em que são criadas múltiplas versões da realidade, e este conceito foi utilizado para justificar os aumentos e amplificado pelos gritos dos vereadores que têm uma plataforma muito pequena para se manterem. Eles não querem que o público seja informado ou persuadido sobre o mundo real, querem sobrecarregar-nos com factos inventados para desestabilizar as nossas ideias. A desinformação nunca deve ser o fator predominante no que diz respeito aos rendimentos de um político. O público deve ser informado dos salários de todos os níveis de

governo e depois julgar as verdadeiras intenções dos indivíduos que se candidatam a cargos de governação.

Atrair candidatos qualificados para cargos políticos exige a implementação de uma estrutura de pagamento adequada, que incentive a candidatura a cargos e a conquista da nossa confiança. O equilíbrio das remunerações deve basear-se em dois princípios fundamentais. Os salários devem ser suficientemente competitivos para atrair indivíduos com as competências necessárias que reflitam as responsabilidades a assumir, tendo em conta as condições económicas locais. As expectativas do público são o outro princípio, em que existe frequentemente uma pressão pública para não pagar demasiado aos políticos, especialmente quando há críticas sobre a ineficiência do governo ou o desperdício de despesas. Um salário justo deve equilibrar o alinhamento das normas éticas e dos requisitos práticos da governação com o objetivo de prestar contas aos cidadãos que servem.

Talvez Trump não esteja errado no que respeita ao desmantelamento radical do governo.

Ano XXXII- Edição nº 1739

4 a 10 de abril de 2025

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
Credito: DR

Quanto vale um político?

A remuneração dos políticos é um tema controverso que gera debates em todas as esferas da sociedade. A nal, quanto merece ganhar alguém que assume a responsabilidade de governar uma cidade, uma província ou um país inteiro? Será que os salários atualmente praticados são su cientemente atrativos para garantir que indivíduos altamente quali cados escolham a política como carreira? Ou, pelo contrário, serão um fator que atrai apenas aqueles que buscam uma pro ssão nanceiramente vantajosa, independentemente da sua verdadeira vocação para o serviço público?

Os salários dos políticos canadianos foram ajustados em 2025 para re etir fatores como in ação e responsabilidade do cargo. Ao nível federal, um membro do Parlamento (MP) recebe cerca de $195.000 por ano, enquanto o primeiro-ministro ganha aproximadamente $390.000. Já a nível municipal, um vereador em Toronto passou recentemente a ganhar $170.588,60.

No entanto, quando comparamos essas remunerações com os rendimentos dos CEOs das maiores empresas do Canadá, a diferença é esmagadora. Em 2023, a média salarial dos 100 CEOs mais bem pagos foi de 13,2 milhões de dólares – cerca de 68 vezes o salário de um MP e 34 vezes o do primeiro-mi-

↓ Salários a nível federal (dados de abril de 2025)

nistro. Com essa disparidade, surge a pergunta: será que a política consegue competir com o setor privado na atração de talentos?

Há uma parcela da sociedade que considera que os políticos já ganham demasiado para o serviço que prestam. Para esses críticos, os salários elevados são desproporcionais face ao retorno oferecido à população, sobretudo em momentos de crise económica, quando muitas famílias enfrentam di culdades nanceiras. Além disso, argumentam que os benefícios adicionais, como regalias, pensões generosas e outros incentivos, tornam a carreira política excessivamente lucrativa sem uma correspondente exigência de resultados concretos.

Para esses opositores, a política deveria ser mais um serviço público do que uma pro ssão altamente remunerada.

Mais do que uma simples questão nanceira, este debate levanta uma re exão essencial sobre os incentivos e as motivações por trás da decisão de ingressar na política. A nal, aqueles que nos governam fazem-no por vocação e desejo de servir, ou porque encontraram na política um caminho nanceiramente seguro e vantajoso?

A partir de abril de 2025, os salários dos políticos federais canadianos sofreram ajustes para re etir a in ação e outros fatores. Eis um resumo da remuneração atual:

Membros do Parlamento (MPs)

O salário base de um MP é de aproximadamente $200.000 por ano.

Primeiro-ministro

O salário total do Primeiro-Ministro ronda os $406.000 por ano, incluindo o salário base de MP e o subsídio adicional pelo cargo.

Ministros do Governo

Os Ministros do Governo recebem um salário total de cerca de $300.000 combinando o salário base de MP com o subsídio ministerial. Líder da oposição

O Líder da Oposição aufere aproximadamente $299.900 por ano, valor semelhante ao de um Ministro do Governo.

Senadores

Os Senadores recebem um salário base de cerca de $178.100 por ano.

↓ A nível provincial, os salários variam. Por exemplo:

↓ Salários a nível municipal

Estes salários são suficientes para atrair políticos qualificados?

A adequação dos salários políticos para atrair indivíduos qualificados é um tema de debate contínuo.

Defensores argumentam que os níveis salariais são competitivos e suficientes para atrair indivíduos dedicados ao serviço público. Além do salário, o cargo político oferece recompensas não monetárias, como a influência nas políticas públicas e o impacto na sociedade.

Críticos, por outro lado, sugerem que os salários políticos podem não ser suficientemente competitivos para atrair talentos do setor privado, onde a compensação é significativamente mais elevada. Defendem que um aumento salarial poderia incentivar profissionais qualificados a considerar cargos públicos, trazendo experiência valiosa para o governo.

↓ Salários dos CEOs de grandes empresas canadianas:

Em 2023, a compensação média total dos 100 CEOs mais bem pagos do Canadá foi de 13,2 milhões de dólares, o que equivale a cerca de 34 vezes o salário do primeiro-ministro e 68 vezes o salário de um MP.

Madalena Balça / David Ganhão

Toronto Vereadores aprovaram aumento salarial para eles próprios

Os vereadores da Câmara Municipal de Toronto votaram a favor de um aumento salarial de quase 25 por cento, recomendado pelos funcionários. Na reunião de quinta-feira (27), os vereadores votaram 15-8, com três abstenções, para aumentar o seu salário base atual de $137.537,40 para $170.588,60, um aumento de cerca de $33.000 que custará à cidade cerca de $957.000 em salários e benefícios este ano.

Oaumento, o primeiro fora dos ajustamentos para ter em conta a inflação desde 2006, vem na sequência de um relatório da equipa da chefe do pessoal da cidade, Mary Madigan-Lee, apresentado este ano.

O relatório argumenta que o aumento se justifica devido às “exigências únicas impostas aos vereadores”, sublinhando que estes supervisionam o maior orçamento municipal do Canadá, incluindo os maiores sistemas de abrigo e de trânsito do país

e uma carteira de habitação “substancial”. Apesar disso, os vereadores de Toronto ganham atualmente menos do que cerca de 40% dos seus colegas de outros municípios analisados no relatório. O aumento fará com que os salários atinjam o 75º percentil dos eleitos em municípios comparáveis, significando que os vereadores de Toronto passariam a ganhar mais do que três quartos dos representantes municipais de cidades semelhantes.

A Presidente da Câmara, Olivia Chow, cujo salário não será afetado pela votação, afirmou no início desta semana que não apoiava a medida. “É demasiado elevado”, disse aos jornalistas. “São tempos económicos difíceis para todos, e também tempos incertos, incertos por causa das tarifas de Trump.”

A vereadora Alejandra Bravo, que representa Davenport, votou contra o aumento, apesar de reconhecer que existem argumentos válidos para um ajuste salarial. “Os vereadores de Toronto ganham $1,08 por

eleitor – o menor valor entre jurisdições comparáveis. Em Markham, por exemplo, os vereadores são compensados com $5,24 por eleitor”, explicou. No entanto, considerou que um aumento de $33.000 de uma só vez era excessivo, especialmente quando muitos residentes do seu distrito vivem com rendimentos bem abaixo desse montante. Para Bravo, a maior preocupação é a carga de trabalho dos vereadores, que duplicou desde que o governo provincial reduziu o tamanho do Conselho Municipal em 2018. “O meu distrito agora tem o tamanho de Thunder Bay. Precisamos de mais funcionários que sejam remunerados de forma justa, pois lidamos com processos cada vez mais complexos e trabalhamos noites e fins de semana, num ambiente político em que a linguagem abusiva e até ameaças são comuns”, afirmou.

Por outro lado, o vereador Chris Moise, de Toronto Centre, defendeu o aumento. “O meu trabalho é feito sete dias por semana, 24 horas por dia”, afirmou. “Não me

parece que o salário que está a ser pedido não seja razoável. Na verdade, penso que é bastante razoável.”

O vereador Stephen Holyday, de Etobicoke Centre, também votou contra, argumentando que tal medida prejudicaria a confiança da população nos políticos. “Penso apenas que, se o fizermos, a confiança das pessoas nos políticos será ainda mais afetada. E penso que não o devemos fazer”, afirmou.

Bravo enfatizou ainda que a remuneração dos funcionários eleitos deve ser adequada para atrair pessoas qualificadas e garantir uma governação com integridade. No entanto, acredita que os aumentos salariais devem ser analisados de forma independente e implementados gradualmente, para evitar politização e assegurar que são feitos no interesse público.

Detalhes da decisão

Em fevereiro de 2025, os vereadores de Toronto votaram a favor de um aumento salarial de quase 25%, elevando o salário base de $137.537,40 para $170.588,60, um acréscimo de aproximadamente $33.000. Esta medida implicará um custo adicional de cerca de $957.000 para a cidade em salários e benefícios no ano corrente. A presidente da Câmara, Olivia Chow, cujo salário não será afetado por esta decisão, expressou anteriormente que considerava o aumento "demasiado elevado", especialmente em tempos económicos desafiantes.

Justificações apresentadas

O relatório que fundamentou a decisão destacou as "exigências únicas impostas aos vereadores" de Toronto, que supervisionam o maior orçamento municipal do Canadá e gerem sistemas complexos como os de abrigo e trânsito. Além disso, apontou que os vereadores de Toronto ganhavam menos do que cerca de 40% dos seus homólogos em outros municípios comparáveis. Com o aumento, os salários dos vereadores de Toronto posicionar-se-ão no 75º percentil entre cidades semelhantes, significando que receberão mais do que três quartos dos representantes municipais dessas localidades.

Comparações com outras cidades

Antes do aumento, os vereadores de Toronto tinham a remuneração mais baixa por eleitor ($1,08) entre os municípios analisados. Por exemplo, em Markham, com uma população de 353.000 habitantes, os vereadores recebiam cerca de $161.000 anuais, resultando numa remuneração por eleitor de $5,24. Em Mississauga, que conta com aproximadamente 800.000 residentes, os vereadores auferiam salários base de cerca de $173.000. Estas discrepâncias salariais foram utilizadas como argumento para justificar o aumento em Toronto.

CBC/MS
Credito: DR

VOX POP

Reações divergentes

A decisão não foi unânime e gerou divisões entre os vereadores. Stephen Holyday, representante de Etobicoke Centre, votou contra o aumento, argumentando que poderia minar a confiança pública nos políticos. Por outro lado, Chris Moise, vereador de Toronto Centre, apoiou a medida, enfatizando a dedicação e carga horária exigidas pelo cargo, que, segundo ele, é desempenhado "24 horas por dia, 7 dias por semana".

Os vereadores de Toronto aprovaram um aumento de salário de cerca de 33.000 dólares para eles próprios, passando a auferir 170.588,60 dólares por ano. Como se sente em relação a esta decisão?

Particularmente, eu não vejo problema algum.

Considera que os vereadores de Toronto já eram suficientemente bem pagos antes deste aumento?

Comparado com quem ou com o quê? Qual é o parâmetro? Existem muitas cidades que pagam melhor, e que são muito mais pequenas do que Toronto.

Se queremos ter boas pessoas em cargos-chave, se queremos atrair pessoas do setor privado para o setor público, feliz ou infelizmente, é isso que precisamos.

Acredita que este aumento salarial pode impactar a confiança dos eleitores nos políticos locais?

Talvez para algumas pessoas. Eu tenho o dever de conhecer as regras e de me educar antes de fazer uma crítica sem conhecimento de causa.

Aposto que muitos dos que reclamam nem sabem quem são os seus representantes políticos nas suas áreas residenciais e nem sequer votam.

Os vereadores de Toronto aprovaram um aumento de salário de cerca de 33.000 dólares para eles próprios, passando a auferir 170.588,60 dólares por ano. Como se sente em relação a esta decisão?

É sempre polémico quando algum funcionário do setor público recebe um aumento salarial. Entendo que estamos numa situação financeira não muito boa na cidade de Toronto, mas quando seria a altura certa?

Considera que os vereadores de Toronto já eram suficientemente bem pagos antes deste aumento?

É uma pergunta um pouco difícil de responder, todos nós merecemos aumentos salariais, estamos de acordo?

Vale a pena lembrar que o Premier de Ontário, Doug Ford, reduziu o número de lugares no Conselho Municipal de 47 para

25, o que, na prática, duplicou o tamanho dos círculos eleitorais dos vereadores.

Será que não merecem ser pagos mais pelo trabalho, que aumentou mais do que o dobro?

Acredita que este aumento salarial pode impactar a confiança dos eleitores nos políticos locais?

Sim, para algumas pessoas.

Os vereadores de Toronto aprovaram um aumento de salário de cerca de 33.000 dólares para eles próprios, passando a auferir 170.588,60 dólares por ano. Como se sente em relação a esta decisão?

Como uma cidadã que não tem aumento significativo no salário, me sinto muito mal e desconfortável com esta situação. Tem sido uma luta administrar o salário mensal com o crescente aumento de tudo. Enten-

do que os vereadores não tinham aumento a muito tempo, que é necessário pessoas qualificadas nos representando, porém muitos trabalhadores também não tem aumentos e seus salários estão defasados, e mesmo assim não tem para onde recorrer. Toda profissão tem suas responsabilidades e horas de dedicação. Então, acho que todos têm direito às mesmas vantagens.

Considera que os vereadores de Toronto já eram suficientemente bem pagos antes deste aumento?

Sem dúvidas.

Acredita que este aumento salarial pode impactar a confiança dos eleitores nos políticos locais?

Sim.

Os vereadores de Toronto aprovaram um aumento de salário de cerca de 33.000 dólares para eles próprios, passando a auferir 170.588,60 dólares por ano. Como se sente em relação a esta decisão?

Como habitante de Toronto e profissional de IT, sinto que um aumento tão significativo para os vereadores pode ser difícil de justificar, especialmente considerando os desafios financeiros que muitos cidadãos enfrentam, como o alto custo de vida e a crise imobiliária. Embora seja importante que os políticos sejam bem remunerados para atrair talento qualificado, um aumento de $33.000 em um único ajuste parece exagerado.

Considera que os vereadores de Toronto já eram suficientemente bem pagos antes deste aumento?

Sim, acredito que os vereadores de Toronto já eram suficientemente bem pagos antes deste aumento. Um salário acima de $137.000 é bastante competitivo, especialmente quando comparado à média salarial da cidade. Muitos trabalhadores qualificados, incluindo profissionais de TI como eu, ganham menos e enfrentam custos de vida elevados. A remuneração deve ser justa, mas também proporcional às responsabilidades e ao contexto económico.

Acredita que este aumento salarial pode impactar a confiança dos eleitores nos políticos locais?

Sim, esse aumento pode impactar negativamente a confiança dos eleitores nos políticos locais. Muitos cidadãos podem ver isso como um sinal de desconexão entre os vereadores e a realidade da população. Quando os moradores enfrentam dificuldades financeiras, aumentos salariais tão elevados para políticos podem gerar descontentamento e uma sensação de injustiça. Isso pode contribuir para uma visão mais cínica da política municipal e prejudicar a relação entre representantes e eleitores.

Contexto financeiro da cidade

A aprovação deste aumento salarial ocorre num momento em que Toronto enfrenta desafios financeiros significativos. O orçamento municipal de 2025, aprovado recentemente, inclui um aumento de impostos de 6,9% para apoiar um orçamento operacional de $18,8 mil milhões e um plano de capital de $59,6 mil milhões. Este aumento fiscal visa financiar expansões em programas alimentares, alargamento dos horários de piscinas públicas e bibliotecas, reforço de funcionários nos parques, congelamento das tarifas do TTC, entre outras iniciativas. Estas medidas refletem os esforços da cidade para equilibrar as necessidades crescentes da população com a sustentabilidade financeira.

Debate público e implicações

A decisão de aumentar os salários dos vereadores em tempos de dificuldades económicas levanta questões sobre prioridades orçamentais e a perceção pública dos representantes eleitos. Enquanto alguns argumentam que uma remuneração adequada é essencial para atrair e reter talentos qualificados na política municipal, outros questionam a oportunidade de tais aumentos quando muitos cidadãos enfrentam dificuldades financeiras. Este debate ressalta a complexidade de equilibrar a valorização do trabalho político com a sensibilidade às condições económicas que afetam a população em geral.

Nigel Anderson - Funcionário Público, Toronto, Ontário - 47 anos
Liz - Funcionária Pública, Toronto, Ontário - 38 anos
Ana - Funcionária Privada, Toronto, Ontário - 40 anos
Filipe – IT, Toronto, Ontário – 36 anos

Ser um representante eleito é mais do que um trabalho a tempo inteiro

O que faz alguém dedicar uma vida à política? Será a vontade genuína de servir a comunidade ou a segurança de um trabalho estável e bem remunerado? Julie Dzerowicz é, como bem sabemos, deputada federal pelo círculo de Davenport, em Toronto, desde 2015. Dzerowicz foi a única MP, entre vários políticos contactados pelo Milénio, que aceitou responder a questões que podem não ser confortáveis para quem exerce cargos públicos. De uma forma clara, Julie Dzerowicz falou sobre o que a levou a entrar na política, o compromisso com a comunidade e os desafios e responsabilidades do serviço público. Nesta conversa, aborda também a questão da remuneração dos políticos no Canadá e o impacto que isso tem na atração de talentos para a vida pública.

Milénio Stadium: Que tipo de pessoas está a ser atraído para a política? O que procuram: servir o público ou garantir um emprego?

Julie Dzerowicz: Para mim, concorrer a um cargo político sempre foi uma vocação. Desde criança, soube que queria servir. É a minha forma de retribuir a um país que tanto deu à minha família. Ambos os meus pais imigraram para o Canadá em busca de segurança, oportunidades e um futuro melhor para os seus filhos. A jornada deles incutiu em mim um profundo sentimento de gratidão e um forte desejo de contribuir. O serviço público tem sido um princípio orientador ao longo da minha vida. No liceu, fui uma líder estudantil— fui membro

ativo no Conselho de Estudantes, liderei a Associação Atlética Feminina e dinamizei iniciativas ambientais. Essa paixão por servir a minha comunidade continuou na universidade e na minha vida profissional, muito antes de entrar na política. Ser deputada pelo círculo de Davenport é uma honra incrível. É muito mais do que um emprego—é um compromisso com as pessoas que represento. Existe uma diferença clara entre aqueles que veem a política como uma carreira e aqueles que a encaram como uma responsabilidade. A minha equipa e eu trabalhamos incansavelmente para responder a chamadas, responder a e-mails e manter-nos ligados às necessidades das nossas diversas comunidades. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para resolver as suas preocupações e melhorar as suas vidas. Tenho o privilégio de representar Davenport, que tem a maior comunidade portuguesa no Canadá. Representar esta comunidade vibrante e trabalhadora é uma das maiores honras da minha vida. É importante para mim dedicar tempo e energia a estar disponível para servir esta comunidade. O verdadeiro serviço público exige um envolvimento profundo e, no final do dia, trata-se de fazer a diferença. É por isso que estou aqui e é isso que continua a motivar-me todos os dias.

MS: Considera que o seu salário como política é uma remuneração justa para as responsabilidades, pressões e exigências do seu cargo? Porquê?

JD: Sim, acredito que é uma remuneração justa. O serviço público acarreta imensas responsabilidades, pressões e exigências,

e é importante que consigamos atrair os melhores canadianos de todas as origens— pessoas com experiência, dedicação e um forte compromisso com as suas comunidades. Para isso, precisamos de garantir que a remuneração reflete o nível de responsabilidade associado ao cargo. Ser deputada exige muitas horas de trabalho, tomada de decisões difíceis e um compromisso profundo com a representação eficaz dos eleitores. Não se trata apenas de um emprego—é uma vocação, e uma remuneração justa ajuda a garantir que indivíduos talentosos e dedicados, de todos os setores da sociedade, possam assumir este papel.

MS: Na sua opinião, o atual nível de remuneração financeira dos políticos no Canadá ajuda ou dificulta a atração de indivíduos altamente competentes para cargos públicos? Devem ser feitas alterações?

JD: Penso que pode tanto ajudar como dificultar, dependendo do nível de governo. A nível federal, temos uma remuneração forte, o que ajuda a atrair candidatos altamente qualificados, com experiências diversificadas. No entanto, noutros níveis—como em Ontário, onde os deputados provinciais ganham 116.000 dólares sem benefícios— pode ser muito mais difícil atrair indivíduos experientes para concorrer a cargos públicos. Também fiquei satisfeita por a Câmara Municipal de Toronto ter aumentado os salários dos vereadores, pois acredito que foi a decisão certa. Uma remuneração justa é essencial, não apenas em termos de salário, mas também para garantir benefícios e pensões adequados. Embora estes cargos não devam ser assumidos por razões finan-

ceiras, é importante que os servidores públicos recebam apoio justo pelas exigências do seu trabalho. Ser um representante eleito é mais do que um trabalho a tempo inteiro—exige longas horas de dedicação, muitas vezes seis a sete dias por semana, com inúmeras noites e fins de semana dedicados a reuniões com eleitores, participação em eventos e compreensão aprofundada das necessidades da comunidade. Em última análise, uma remuneração justa assegura que pessoas de todas as origens—e não apenas aquelas que podem dar-se ao luxo de assumir o cargo—tenham a oportunidade de servir as suas comunidades.

MB/MS

Políticos federais recebem um aumento de salário

Os deputados canadianos vão passar a ganhar mais de 200.000 dólares por ano, graças a um aumento salarial que entra em vigor na segunda-feira, dia 7 de abril.

Os salários adicionais para cargos especiais como ministros, secretários parlamentares, o Presidente da Câmara e o Primeiro-Ministro também aumentarão. O salário do Primeiro-Ministro ultrapassará agora os $400.000 por ano, em resultado do aumento.

Os parlamentares de todos os quadrantes receberão um aumento salarial devido aos aumentos anuais previstos na legislação que rege os salários dos políticos. O número exato do aumento anual resulta do acompanhamento de um índice de aumentos de salários no sector privado, de acordo com a Câmara dos Comuns. Para o aumento deste ano, esse valor é de 4,4%, o que significa que o salário normal de um deputado da bancada aumentará em 8.500 dólares.

O Primeiro-Ministro passará a ganhar $406.200, o Líder da Oposição Pierre Poilievre receberá $299.900 e os ministros do Governo também receberão um pouco menos de $300.000.

Os detentores de cargos especiais, como os líderes dos partidos federais, os secretários parlamentares, os líderes da Câmara e os líderes da bancada, também receberão aumentos salariais. Os salários dos senadores também aumentarão $8.500, passando para $178.100.

A Canadian Taxpayers Federation (Federação Canadiana de Contribuintes), um grupo de defesa dedicado à redução dos impostos e ao controlo das despesas públicas, já criticou o aumento.

“Os deputados estão a tirar mais dinheiro dos bolsos dos canadianos e a meter mais dinheiro nos seus próprios bolsos e isso está errado”, afirmou Terrazzano num comunicado. “Os deputados deviam estar a aliviar os impostos, e não a aumentar os impostos e os seus próprios salários.” CBC/MS

Julie Dzerowicz. Créditos: Instagram
Credito: DR

Salários dos políticos no Canadá: justos

ou excessivos?

O salário dos políticos é um tema de debate recorrente, tanto no Canadá como noutras democracias. Os montantes pagos aos representantes eleitos refletem o valor atribuído à liderança política, mas também geram discussões sobre equidade, desempenho e atratividade da carreira política.

Para aprofundar esta questão, entrevistámos Duff Conacher, cofundador da Democracy Watch e especialista em ética e governança pública. Na partilha de opinião sobre este assunto, Conacher estabeleceu comparações entre os salários dos políticos canadianos e os de outras nações, não se esquivou a dizer o que pensa sobre se esses valores são suficientes para atrair talentos do setor privado e questionou a adequação dos benefícios e pensões recebidos pelos representantes públicos. Além disso, Duff Conacher refletiu ainda sobre possíveis mudanças no modelo de remuneração política nos próximos anos.

Milénio Stadium: Como é que o salário dos políticos canadianos se compara com o dos políticos de outras democracias e o que é que isso diz sobre a forma como o Canadá valoriza a sua liderança política?

Duff Conacher: Os deputados federais recebem o segundo salário mais elevado de entre os políticos, a seguir aos políticos federais dos Estados Unidos. Há cerca de 25 anos que os salários dos deputados são fixados por uma comissão independente, composta por pessoas que comparam o trabalho de um deputado com outros empregos comparáveis no sector privado. Os salários dos deputados estão entre os 5% mais elevados do Canadá, o que demonstra que, enquanto país, damos grande valor a este cargo, embora muitos eleitores possam discordar do valor do seu deputado. O primeiro-ministro (PM) ganha o dobro de um deputado ($400.000 - o sexto salário mais elevado do mundo para um líder de um país), e os ministros do Governo e o líder da oposição ganham cerca de $300.000. Os deputados recebem igualmente uma pensão de reforma a partir dos 55 anos de idade, se estiverem em funções durante 6 anos ou mais.

MS: Considera que os atuais salários dos políticos no Canadá são suficientes para atrair pessoas altamente qualificadas do sector privado ou dissuadem os melhores talentos de se candidatarem?

DC: Sim, são suficientemente elevados e são provavelmente mais elevados do que o necessário.

MS: Muitos canadianos consideram que os políticos são demasiado bem pagos, enquanto outros defendem que são mal pagos em comparação com os executivos das empresas. Que fatores determinam esta perceção pública e, na sua perspetiva, ela é correta?

DC: Sim, muitos eleitores acham que os políticos são demasiado bem pagos. Pelo que vi, penso que as pessoas apenas argumentam que os políticos do Ontário são mal pagos, não os deputados federais. Os deputados do Ontário têm os seus salários congelados desde 2007 em $116.550 e não têm um plano de pensões. Isso pode mudar em breve.

MS: Os salários dos políticos devem estar associados a indicadores de desempenho mensuráveis, como o crescimento económico, a eficácia das políticas ou os índices de aprovação pública?

DC: Ligar os salários dos políticos a indicadores de desempenho parece ser uma boa ideia, mas é um instrumento de responsabilização demasiado brusco para ser justo ou eficaz. Os deputados do partido no poder não têm grande controlo sobre o desempenho do PM e dos ministros (que são os decisores políticos com mais poder), pelo que culpá-los pelo mau desempenho do PM e dos ministros não seria justo. Num governo maioritário, os líderes da oposição e os deputados não têm, essencialmente, qualquer controlo sobre o desempenho do PM e dos ministros e, mesmo num governo minoritário, não têm controlo total sobre o PM e o Governo, pelo que, mais uma vez, culpá-los pelo mau desempenho do PM e dos ministros não seria justo. E embora os salários do PM e do Gabinete possam estar ligados a indicadores de desempenho mensuráveis, para ser justo, esse sistema teria de ter em conta circunstâncias imprevisí-

veis que estão fora do controlo do PM e do Gabinete, como a inflação global, guerras, catástrofes e pandemias.

MS: Para além dos salários, os políticos canadianos recebem pensões, subsídios e outros benefícios. Será que estas compensações adicionais compensam o que pode parecer ser um salário base inferior ao dos executivos das empresas?

DC: Estudos realizados pela Canadian Coalition on Good Governance demonstraram que quase todos os diretores executivos no Canadá e nos EUA são escolhidos de uma lista de diretores para o conselho de administração da sua empresa. Sim, os acionistas votam para eleger o conselho de administração, mas votam a favor ou contra a lista escolhida pelo CEO. Consequentemente, o diretor executivo tem essencialmente o poder de escolher diretores amigos que não o contradigam ou que não o responsabilizem realmente, incluindo ao nível do seu salário. Dado que a maioria dos diretores executivos recebe, consequentemente, mais do que deveria, os salários globais dos executivos de topo são também mais elevados do que deveriam. Além disso, a proximidade do Canadá em relação aos Estados Unidos e o facto de metade das nossas 500 maiores empresas serem filiais a 100% de multinacionais estrangeiras resultaram em salários mais elevados para os executivos de topo das grandes empresas canadianas. Por todas estas razões, os salários dos executivos das empresas não devem ser comparados com os salários dos deputados, que são publicamente responsáveis pelo nível dos seus salários, o que não acontece com os diretores executivos. Além disso, quando se comparam os salários e benefícios dos políticos com os das empresas, muitas pessoas utilizam como base de comparação os salários dos executivos de topo das grandes empresas, o que não é uma comparação justa ou exata, e não seria uma comparação justa ou exata mesmo que os nossos salários dos executivos de topo não fossem mais elevados do que deveriam ser, tendo em conta os fatores acima referidos. A comparação deveria ser entre o salário médio de uma empresa de nível médio e o salário de um deputado, uma vez que os deputados não são “executivos de topo”. E devi-

do à forma como os salários dos executivos de topo são distorcidos pelas razões acima expostas, a comparação deveria ser entre o salário médio de uma empresa de nível médio-alto e o salário do primeiro-ministro, dos líderes da oposição e dos ministros do Governo. Quando se faz essa comparação justa, verifica-se que o salário médio de uma empresa de nível médio é de cerca de 140 000 dólares, enquanto o de nível médio superior é de 180 000 dólares, pelo que os deputados estão a receber mais do que isso, tal como o PM, o líder da oposição e os ministros.

MS: Tendo em conta o aumento do custo de vida e a evolução das expectativas em relação à liderança política, prevê alguma alteração importante na forma como os políticos canadianos são remunerados na próxima década?

DC: Os salários dos deputados do Ontário devem ser aumentados, uma vez que estão congelados desde 2007. O atual aumento automático dos salários dos deputados e dos PM e dos líderes da oposição e dos ministros do Governo deve ser suprimido e os seus salários devem ser ajustados em baixa, uma vez que são atualmente mais elevados do que deveriam ser.

Viver não custa, custa é saber

Bom dia, como estão? Abril águas mil... lá diz o ditado. Neve. Chuva. Frio. Cá estamos. É o ciclo da vida.

Esta semana escrevo de coração apertado. Quando as pessoas partem por querer é amargurante. E desesperador. Principalmente quando não deixam respostas.

E, sem querer, estas coisas de “coragem” e não de “fraqueza”, deixam enormes vazios e fazem-nos pensar.

Sabe que mais? Viva a vida da melhor forma que possa e não se prive de algo de que gostaria, na medida do possível. Não deseje mal ao próximo, mas sim, tente fazer o bem não olhando a quem.

Ao fim ao cabo, a vida é aqui e agora. Esta semana não consigo mais.

Vou deixar-vos com um pequeno texto de Beto que diz assim, “A vida é uma costura, por vezes bordamos, por vezes remendamos.”

Fiquem bem e até já, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

• Healthy Bites o seu guia para uma vida saudável e saborosa com dicas essenciais de bem-estar e receitas equilibradas.

• Conversamos com TIM, um dos grandes nomes da música portuguesa

• Recordamos a Entrevista com os Anjos nos IPMA 2024. No programa "Baseado Numa História Verídica", Aurélio Gomes apresenta mais uma história emocionante e real.

Vamos provar as Raivas de Aveiro, uma doçaria portuguesa, com mais de 200 anos de tradição.

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Cristina da Costa Opinião
Credito: DR

ility by the Councillors for their actions and punishment provided by the citizens of Toronto in the next elections should be unquestioned. The question of salarial inequality has been vigorously debated for the past few years, particularly since the inception of internal diversity, equity and inclusion, which advanced the premise that great companies are created by these 3 principles but ignoring the fact that hiring the best people and letting merit determine the outcome is the fair approach. With the presumption that in elections, voters elect the best candidates, can we assume that we do not have the best people willing to be competitors for political leadership at any level because they feel underpaid?

SHOW ME THE MONEY

Politicians are elected to manage our finances funded by our tax contributions at various levels of government. When they join a political party and/or run for elections, there’s ample knowledge of the money they will be paid to manage their clients' services. In the political world, unlike private companies, men and women are paid equally for similar positions but remuneration can be topped up by those who assume extra work by joining committees or boards set-up by the governing bureaucracy.

Recently, Councillors at the City of Toronto voted themselves a 24 percent pay raise and increased their salaries from $ 137,537.40 to $ 170,588.60. The raise was justified because of an independent report prepared to

compare how Toronto Councillors salaries measure to other GTA municipalities. The Mayor of Toronto opined that the raise was too steep, but Councillors decided with a vote of 15 to 8 that the raise was justified. The decision by the Councillors gives rise to a number of questions regarding the fact that the extra money was in fact deserved. The mandate of the current City Council has not reached 2 years, and all the Councillors knew what the pay rate was going to be until the next election. Also, in my mind, it’s absurd for Councillors to vote themselves an increase in salaries on the basis of a little debated report, further encumbering the inflated deficit of the finances of the city. Are these responsible adjudicators of our tax dollars, and shouldn’t the residents of Toronto have a say? There should be an assumption of responsib-

How are our interests being managed if politicians can’t administer themselves? Maybe term limits are the answer to prevent self-serving decisions by incumbents who rarely ever lose at the municipal level. They all complain how hard they work but wasn’t hard work part of the terms of reference when they applied for the job? We live in an era of competitive reality in which multiple versions of reality are created and this concept was employed to justify the raises and amplified by the cries of Councillors who have a very small platform to stand on. They don’t want the public to be informed or persuaded about the real world, they want to overwhelm us with made up facts to destabilize our ideas. Misinformation should never be the predominant factor regarding what a politician’s earnings should be. The public should be made aware of the salaries of every level of government and then judge the true intentions of individuals running for governance positions.

Attracting qualified candidates for political office requires that a proper payment structure be implemented, that will incentivize running for office and earning our trust.

The balancing of compensation should be based on two fundamental tenets. Salaries need to be competitive enough to draw individuals with the necessary skills that reflect the responsibilities to be assumed plus accounting for local economic conditions. Public expectations is the other tenet where there is often public pressure to not overpay politicians, especially when there are criticisms about government inefficiency or wasteful spending. A fair salary should balance an alignment of ethical standards and practical requirements of governance with the goal to be accountable to the citizens they serve.

Maybe Trump is not wrong in the radical dismantling of the government.

Manuel DaCosta/MS

Apresentador

Augusto Bandeira

Tema da semana:

sexta-feira às 18h

Convidados

Jorge Ribeiro

Paulo Pereira

To be and to not be

Not long ago, an invader dominated the landscape, bringing us all to a stop and locking us up in our homes for an (at the time) undetermined period. This house arrest, so to speak, obviously came as shock and ended up forcing us to realize just how fragile our way of life really is. Now try to place yourself in a situation where you’re forced to flee your home, your country, because you fear for you and your family’s physical safety. It’s not even possible to imagine such a thing, unless you’ve actually been through the experience. There’s no seeking refuge with family or friends. The only hope is that there will be strangers somewhere that will extend a helping hand. Covid takes a back seat. So far, for the Ukranian people, Europe has stepped up and opened their arms in order to assist their neighbours suffering from Putin’s invasion. Poland, for example, has taken in over one million refugees and other countries have also opened their borders.

The world’s refugees have been capturing our attention for some time now, so long, in fact, that images of precarious water craft overfilled with people trying to get to safety have, sadly, become almost routine. I speak of the ones fleeing over water, but millions also flee by land. According to the UN Refugee

Agency, at the end of 2020 there were over 82 million people worldwide that had been forcibly displaced, the vast majority from Syria, Afghanistan, southern Sudan and Myanmar. All these people faced, at the very least, equal problems as the Ukranians, yet, for the most part, the western world has met those who’ve reached our shores with suspicion and in many cases with indifference and even cruelty. Some governments refuse them entry, turn back their vessels, many die trying to reach safety. Is it the colour of their skin? Thankfully, the Ukranian people that have been able to escape their country have been largely met with empathy, but non-European refugees are locked up in makeshift camps in conditions that most prefer not to think about, while governments debate what to do with them.

I’m thinking that there might be a distinct possibility that white people have, over the years, been subliminally and inadvertently desensitized toward people of colour, even immigrants in general, through mediums such as television and film. I know this acclamation might sound ludicrous, but I’m not speaking of conspiracies, if it’s true,I believe it mostly happens in a passive manner. A few months ago, while feeling nostalgic, I consulted the YouTube oracle for footage of 70’s Toronto, low and behold, I was greeted with a number of Government of Ontario pro-

motional clips. Wow! Toronto in the 70’s, people enjoying Ontario Place, Fort York, skaters at City Hall, summer at the CNE. If you’re the right age, you’ll remember these promo films well. Surprisingly, while enjoying the nostalgia, I immediately noticed something I had, in those days, never considered, all the people were white. If you grew up in TO in the 70’s, you know that the city was rife with families from all over the world, that contributed greatly to creating the city we know today. In the film you might conclude that Toronto consisted only of the downtown core. It didn’t dawn on me then, but now I’m much more aware, as we all are, I believe. The fact that today everyone has a voice and can relate their experiences, showing us how wrong things were, has woken us up from our past ignorance. I’ve never considered myself a racist person, but when I come across a drama, or even comedy, that I watched as a young person, the reality of the manner in which people of colour, poorer backgrounds and immigrants were cast, makes

me feel uneasy for actually having enjoyed these shows.

A terrorist or a drug dealer, create a mental picture in your mind’s eye, is that person Caucasian? If not, then maybe the reason is the environment in which you grew up. It was just TV, right? Today, I find myself wondering what a non-Caucasian and/or immigrant person watching TV in the 70’s would be thinking, especially a child. In the end, it’s everyone and no one’s fault. We were all just feeding on what had been put on the table and accepting it as normal, never realizing that it was weaving itself into our very fabric. Is this why the people of the Ukraine have had an advantage, for lack of a better word? Maybe. I don’t think many of us are thinking that there may be a terrorist or a drug dealer among them and thank goodness, they need all the help they can get. Fiquem bem.

Photo: DR

Are politicians over paid?

The compensation of politicians is a topic that often sparks debate. In many countries, politicians earn salaries that are significantly higher than the average citizen’s income. Compensation is designed to reflect the responsibilities and pressures associated with public service. However, public perception varies, some view these salaries as justified given the complexities of the job, while others argue that they are excessive, especially in times of economic hardship.

The motivations for entering politics are as diverse as the individuals themselves. For some, the desire to effect change in their communities or advocate for specific issues drives their decision. Others may be inspired by a sense of duty or a wish to serve their country. Additionally, the political arena offers opportunities for leadership and influence, which can be appealing to individuals with ambitious career goals.

However, the decision to pursue a political career is not solely based on altruism. For some, politics can be seen as a pathway to power, prestige, and financial stability. The blend of personal ambition and a passion for public service creates a complex landscape for those who choose this career path.

The question of whether politicians’ salaries should be competitive with the private sector is contentious. Advocates for competitive salaries argue that attractive compensation is necessary to draw talented individuals into public service, or academia where salaries can be substantially higher. They contend that a well-compensated politician is more likely to focus on their responsibilities without the distractions of financial insecurity. On the other hand, critics assert that high salaries can

create a disconnect between politicians and the constituents they serve. The argument here is that public service should be about commitment and dedication rather than financial gain. They also warn that excessive compensation might attract individuals motivated primarily by personal gain rather than the public good.

The debate over term limits is another critical aspect of political discourse. Proponents argue that term limits can prevent the entrenchment of power and encourage fresh perspectives in governance. By limiting the number of terms an individual can serve, it becomes easier to introduce new ideas and reduce the risk of corruption that can accompany long-standing political careers.

The recent decision by the City of Toronto council to grant themselves a 33% wage increase has sparked significant debate among residents and political commenta tors alike. Here are some key thoughts on the implications and reactions to this move. Many residents may view the increase as unjustified, especially considering ongoing economic challenges, rising living costs, and public sector budget constraints. This sentiment is likely to be amplified by the perception that politicians are out of touch with the struggles of everyday citizens. Citizens often demand transparency and accountability from their elected of ficials. Such a substantial pay raise could lead to increased scrutiny of council members performance and decisions. Voters may feel justified in question ing whether their representatives are prioritizing public service or personal gain. Proponents of the wage increase might argue that competitive salaries are necessary to attract skilled and dedicated individuals into public ser vice. In a city as diverse and complex as Toronto, having capable leaders is essential for effective governance.

Council members have significant responsibilities, including making de cisions that impact millions of residents. Supporters may claim that the raise re

flects the demands and pressures of the role, especially in a rapidly growing urban environment. This move could influence upcoming elections, with candidates likely to leverage the wage increase as a campaign issue. Opponents of incumbents might use it to ague their ability to represent the interests of ordinary citizens.

The increase raises questions about how politicians’ salaries compare to those of essential public service workers, such as healthcare professionals, educators, and first responders. This could fuel discussions about equity in compensation across sectors. Ultimately, decisions like these can erode public trust in local government. For politicians, maintaining the confidence of their constituents is crucial, a

complex, filled with nuances related to compensation, motivation, and governance. While the salaries of politicians can be seen as both a necessity for attracting talent and a potential source of disconnection from the electorate, the motivations for entering politics are often rooted in a desire to serve and effect change. As discussions around term limits continue, the focus remains on finding a balance that ensures government remains responsive.

The Toronto City Council’s decision to increase their salaries by 33% is a complex issue that reflects broader societal tensions regarding public service compensation, accountability, and governance. As the public responds to this decision, it will be essential for council members to engage in open dialogues with their constituents, address concerns, and demonstrate their commitment to serving the community cision will likely resonate in the political landscape for some time, influencing both

Violante Saramago Matos 50 anos 50 vozes 50 mulheres

Com coordenação e capa de Violante Saramago Matos (n.1947) este volume de 383 páginas (Edições Esgotadas) integra de facto (apesar do título) 51 depoimentos de mulheres: Ana Aranha, Ana Benavente, Ana Gomes, Arlete Silva, Aurora Rodrigues, Carlota Ramalho, Célia Metrass, Cristina Tavares, Cucha Carvalheiro, Dalila Veras, Diana Andringa, Dulce Rocha, Edite Estrela, Elisabete Andrade, Fátima Baldaia, Fátima Carneiro, Fátima Ribeiro da Silva, Fernanda Amaral, Filomena Oliveira, Gracinda Candeias, Helena Fortunato,

Helena Neves, Ilda Figueiredo, Irene Pimentel, Isabel do Carmo, Isabel Margarida Duarte, Isabel Ropio, Isabel Soares, Júlia Caré, Lídia Jorge, Lídia Praça, Lísa Santos Silva, Madalena Nunes, Manuela Bulcão, Manuela Eanes, Manuela Vespeira de Almeida, Maria João Rodrigues, Maria Luís Rocha Pato, Mariana Basuga, Nessalete Miranda, Paula Godinho, Paula Guimarães, Regina Correia, Rita Pestana, Rosabela Afonso, Teresa Almeida Subtil, Teresa Campos Almeida, Teresa Dias Mendes, Teresa Féria, Teresa Ricou e Vera Duarte Pina.

Das 51 mulheres participantes apenas 25 indicam data de nascimento. A página 106 refere que no dia 25 de Abril de 1974 a PIDE assassinou cinco pessoas mas foram quatro: João Arruda, Fernando Reis, José Barneto e Fernando Giesteira. O depoimento de Mariana Amália Basuga (n.1931) é escrito pela filha Maria Belmira Besuga. Começa com «Muitos anos vivemos na ânsia de dias melhores em que pudéssemos viver segundo o que sabíamos certo. Mas nada nos era direito», Fica a citação como convite à leitura e o pormenbor de que foi em casa de Mariana Amália e de João Basuga que José Saramago viveu alguns meses e ouviu as histórias que deram origem ao romance «Levantado do chão».

JCF

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Host Vince Nigro

Guest Martin Russocki

Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am

Saturdays 7:30 am

Participação cívica e política

Está na hora!

Caros amigos, portugueses residentes no Canadá,

Está na hora de nos organizarmos no sentido de termos mais políticos de origem portuguesa nas esferas de decisão federal e provincial, passando também pelos municípios. Participar terá sentido coletivamente. Temos que nos organizar, não necessariamente com as mesmas ideias, mas só assim conseguiremos dar uma contínua e crescente importância à comunidade portuguesa radicada no Canadá. Independentes, Liberais, Conservadores, Verdes ou NDP todos têm sentido, todos têm uma ideologia válida. Podemos e devemos ter uma participação pública obedecendo a aspetos mais globais incluindo,

claro está, a adesão a partidos políticos ou organizações sociais com programa político e ação política.

Se não se quiserem envolver em política podem, através do privado, participar social e comunitariamente fazendo valer os interesses da sua comunidade, trabalhando para o seu melhoramento e aumentando a qualidade de vida dos seus concidadãos. O importante é defender e representar. Em primeiro lugar devemos votar, algo que a comunidade de ascendência portuguesa não tem feito nos últimos anos. Depois podemos ser filiados num partido, num sindicato, numa organização ou associação política ou mesmo em novos movimentos sociais. Temos também à nossa disposição orçamentos participativos e conselhos consultivos a que devemos mostrar interesse e interagir com estes. E, através da internet, dar a nossa opinião e mesmo ir para a rua fazer manifestações, se for esse o caso.

A palavra participar é a chave. A definição de civismo inclui práticas assumidas como deveres fundamentais para a vida coletiva, visando preservar a sua harmonia e melhorar o bem-estar de todos. Mais especificamente este civismo consiste na dedicação pelo interesse público e também pela política de um país, fidelidade, paz ou honra em relação à pátria, patriotismo. Esta carta aberta é dirigida a todos, mas sobretudo às novas gerações que podem e devem traçar o caminho para um país e uma região, com a assinatura da expressão portuguesa.

A democracia que deveremos manter a todo o custo trouxe a possibilidade da participação popular com ideias totalmente opostas. Do conjunto destas ideias nascem os movimentos sociais. Podemos concordar ou não com os conteúdos, mas todos sem exceção têm valor e devem ser reconhecidos para a evolução de uma sociedade. Os nossos clubes e associações que

existem em grande número, não só em Toronto, mas por todo o Canadá, devem ser acarinhados. Apelo também à participação nestes, embora sublinhe que não será suficiente para a identidade de um povo se eternizar.

Na minha humilde opinião, a participação política é o melhor caminho para defender e não deixar esquecer o orgulho de ser português em terras canadianas. Nós temos que estar nos centros de decisão. Não pode ser um problema um apelido português - seja Pereira, Silva ou Costa (nomes escolhidos aleatoriamente) - ser candidato. Temos que valer pela iniciativa, pelas ideias e pela personalidade que pomos em cada ação que tomamos. Temos que ser vistos como uma parte da solução. E perdoem a frase feita, mas juntos seremos sempre mais fortes. Platão deixou-nos algo muito atual dizendo: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”.

Vítor M. Silva Opinião

Isidro Flores Um emigrante empreendedor

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é a sua dimensão empreendedora e benemérita como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso, e desempenham funções de relevo a nível cultural, económico, político e social.

Nos vários exemplos de empreendedores portugueses da diáspora, cada vez mais reconhecidos como uma mais-valia estratégica na promoção internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e singular de Isidro Flores, um dos mais destacados empreendedores da comunidade portuguesa em Vancouver, situada na Colúmbia Britânica, a terceira maior província do Canadá, onde vivem cerca de 40 mil portugueses e lusodescendentes.

Natural da Vila de São Sebastião, situada no concelho açoriano de Angra do Heroísmo, no sueste da ilha Terceira, Isidro Flores emigrou para o Canadá no ocaso dos anos 70, na esteira de milhares de compatriotas, que se estabeleceram no segundo maior país do mundo em extensão territorial, em demanda de melhores condições de vida.

A chegada ao território canadiano com 24 anos, marcou o início de um percurso de vida de um verdadeiro “self-made man”. O trabalho, o esforço e a abnegação, valores coligidos no seio familiar, forjaram uma têmpera de trabalho assente no mercado laboral da construção civil.

A experiência profissional impactante, impeliu o emigrante terceirense a criar a Concord Concrete Pumps, uma empresa que se destaca no continente americano pela produção de camiões equipados com bombas de betão. Sediada em Port Coquitlam, a 30 quilómetros de Vancouver, a Concord Concrete Pumps, cujas bombas de betão são construídas e produzidas numa fábrica que possui na Coreia do Sul, e que se encontra ainda presente na Austrália, atuando assim em mercados que vão desde a América do Norte, México, Brasil, Jordânia ou Oceânia, introduziu em 2006 a maior bomba de lança de betão montada em camião do mundo, tendo sido inclusive distinguida com o prémio Construction Equipment Top 100.

Avaliada em dezenas de milhões de dólares, a Concord Concrete Pumps, que reflete o carisma, a visão empresarial e o espírito fundador de Isidro Flores, tem desde a sua génese implementado uma cultura de melhoria contínua na gestão de todos os processos e atividades da empresa, por meio dos mais elevados padrões de qualidade e inovação.

O esforço hercúleo e a dedicação incansável de Isidro Flores, robusteceram um empresário de sucesso que nunca descurou

a responsabilidade social. Radicado há mais de quarenta anos no Canadá, o sucesso que o emigrante açoriano alcançou no mundo dos negócios, tem sido acompanhado de uma relevante dimensão benemérita. É o caso, por exemplo, do auxílio solidário que presta a várias crianças carenciadas de países como o Brasil, Índia, Camboja e Indonésia, apoiando-as com subsídios ao longo dos anos. Uma dinâmica solidária que não olvida o torrão natal, ainda no ano passado, o emigrante empreendedor concedeu um generoso apoio à Junta de Freguesia da Vila de São Sebastião, que permitiu a recuperação do portão principal do Cemitério do Bom Fim. Uma ação solidária

que além de ajudar a terra-mãe, constituiu uma homenagem ao seu avô, Francisco Isidoro Flores, cujo nome consta num dos painéis de azulejos, exteriores ao cemitério, como tendo sido um dos operários locais que trabalharam na obra do Cemitério do Bom Fim.

Uma das figuras mais conhecidas da comunidade portuguesa em Vancouver, na costa oeste do Canadá, o percurso singular do empresário filantropo Isidro Flores recorda-nos a máxima de Eça de Queiróz, um dos mais importantes escritores portugueses de todos os tempos: “Na vida o êxito pertence àqueles que têm energia, disciplina, sangue-frio e bondade”.

Isidro Flores – Presidente da Concord Concrete Pumps. Credito: DR
Daniel Bastos Opinião

Não acreditem em quem só sabe viver da política

Augusto Bandeira Opinião

Mais vale alguém que faz pela vida e tem provas dadas do que aqueles que nada fazem e depois desviam. Neste mundo, só é criticado quem realmente trabalha.

Mais uma vez, uma história que se repete, esta semana, saiu uma notícia sobre uma senhora conhecida por ser anti-imigração que agora enfrenta uma condenação. Sim, falo de Marine Le Pen. Advogada de profissão, ela tem sido uma figura central, popular e, ao mesmo tempo, controversa na política francesa, desde que assumiu a liderança da Frente

Nacional e disputou sucessivas eleições, o seu trajeto tem sido marcado por diversas polémicas, como diz o velho ditado: "Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia acaba por partir."

E foi exatamente isso que aconteceu. No início desta semana, Le Pen foi condenada pelo Tribunal de Paris por desvio de fundos do Parlamento Europeu, foi aos 56 anos cair na rede da justiça. É impressionante como tantas pessoas ainda acreditam em falsas promessas. Como todos sabem, ela sucedeu seu pai, Jean-Marie Le Pen, fundador do partido Frente Nacional, no entanto, ela seguiu as suas próprias estratégias, e, com tantas irregularidades, acabou desmascarada.

Se ainda temos boa memoria, ela contou com um empréstimo que veio da Rússia para se candidatar às eleições presidenciais

Lançamento de livro em Montreal

francesas. Conseguiu um bom resultado, e, desde então, parece que o poder lhe subiu à cabeça, ao ponto de desviar dinheiro público. O que esperar de alguém que teve coragem de expulsar o próprio pai do partido que ele fundou? Não parece alguém que preze pela lealdade.

Mesmo com todas essas polémicas e sendo apenas uma populista, segundo as sondagens, Marine Le Pen liderava as intenções de voto para as eleições presidenciais francesas de 2027. Eu fico sem palavras, as novas gerações parecem não saber distinguir quem realmente trabalha para governar com qualidade daqueles que vivem exclusivamente da política. Há aqueles que se esforçam, conquistam o que têm e são criticados por isso, enquanto outros, que vivem de esquemas e rodeados de corruptos, continuam a ser ídolos, a política em

vários países segue essa tendência preocupante. Como dizem, "os tempos modernos são para masoquistas” quanto mais mal se faz, mais se é admirado.

Temos um exemplo disso em Portugal, com partidos como o Chega. O caso de Le Pen, agora que está provado e julgado, deveria servir como ponto de partida para uma mudança na política francesa e também em países que seguem pelo mesmo caminho. Em Portugal, recentemente, vimos o Chega e o PS unirem-se para derrubar um governo legítimo, colocando os interesses políticos acima do bem-estar do país.

Que este cenário sirva de lição. Não acreditem em quem só sabe viver da política – acreditem em quem realmente sabe trabalhar.

Por hoje, tenho dito. Bom fim de semana!

Mulheres Portuguesas no Quebeque: Caminhos da Liberdade

Foi com grande expectativa que regressei a Montreal, depois de uma longa ausência de cinco anos, para participar no lançamento do livro da autoria das organizadoras Aida Baptista e Joaquina Pires, assim como no colóquio do jornal Luso-Presse e LusaQ-TV, organizado por Norberto Aguiar.

Aantologia de 40 textos sobre histórias de vida contadas na primeira pessoa foi lançada na Associação Portuguesa do Canadá (APC), no dia 27 de março, com retumbante sucesso. A sala da Associação encheu por completo e foi abundante a venda dos livros, num ambiente muito agradável. As autoras dos textos e suas famílias, amigos, conhecidos e outros interessados da comunidade escutaram, com grande interesse, as apresentações de Paula Ferreira - presidente da Casa dos Açores do Quebeque -, e de Joaquina Pires. Além das apresentações de Paula e Joaquina, algumas das autoras dos textos presentes, foram chamadas para falar das razões que as levaram a querer escrever as suas his-

tórias. O chamamento para se levantarem e enfrentar a audiência foi feito de maneira aleatória por meio de uma bela flor-de-lis de cartão azul, símbolo da província, onde estava inscrita uma citação tirada do texto de cada autora. Além de tornar emocionantes as apresentações, o tempo parece que voou, antes de se passar ao momento musical e ao convívio. Os aperitivos e bebidas foram doados pelos comerciantes da comunidade portuguesa, que há muito conhecem e têm grande estima pelas atividades voluntárias a que se dedica Joaquina.

Joaquina também apresentou a todos, além de algumas autoras dos textos, a sua antiga chefe de trabalho, na Câmara Municipal de Montreal, com quem mais aprendeu e enriqueceu o seu trabalho de 28 anos como Conselheira em Desenvolvimento Comunitário e Relações Interculturais, o que contribuiu para ajudar a melhorar a situação das minorias étnicas na cidade.

No sábado dia 29, primeiro dia do Colóquio intitulado A Comunidade Portuguesa – Uma visão do passado, presente e futuro, a Aida fez a análise do livro no painel consagrado ao Dia da Mulher, coordenado por Paula Ferreira, pessoa que fez o elo entre os dois eventos.

Foi com emoção mas com competência e sinceridade, que Joaquina, ativista e mora-

dora da comunidade portuguesa nos últimos 60 anos, apresentou as suas razões para convidar a Aida a ser coorganizadora, cuja antologia MENINA E MOÇA ME LEVARAM, lhe serviu de inspiração, e onde também havia contribuiu com um texto. Recorreu à mesma editora portuguesa, AlmaLetra, que fez um excelente trabalho de paginação, publicação e distribuição. Joaquina foi a responsável pela seleção das mulheres que contribuíram com um texto. Muitas mais foram convidadas, mas nem todas se sentiram com coragem para participar. A Aida, por sua vez, assumiu a revisão e organização dos textos. No colóquio, a Aida fez uma primeira análise dos textos desta antologia, MULHERES PORTUGUESAS NO QUEBEQUE: CAMINHOS DA LIBERDADE. A audiência de prestigiosos convidados vindos também de fora da cidade e dos Estados Unidos, puderam ficar a conhecer a publicação e levar consigo exemplares. Para mim, e para o pequeno grupo de membros do Núcleo de Leitura da Casa do Alentejo de Toronto, foi um prazer voltar a Montreal e celebrar, desta maneira, a escrita e o mês da Mulher.

Os nossos parabéns às organizadoras pelo grande investimento que fizeram nesta nova antologia, que vai ajudar a documentar a história das luso-canadianas no Quebeque, até aqui ignorada.

Ilda Januário Opinião

CANADÁ

A Stellantis afirma que a paragem imediata da fábrica de montagem em Windsor, Ontário, era uma 'necessidade' devido às tarifas

A fábrica deverá fechar na segunda-feira, dia 7 de abril, e reabrir na semana de 21 de abril.

Aconstrutora automóvel Stellantis confirmou que vai encerrar a sua fábrica de montagem em Windsor, Ontário, durante duas semanas, principalmente devido às tarifas dos EUA sobre veículos importados. A porta-voz da empresa, LouAnn Gosselin, disse que estão "a suspender temporariamente a produção" a partir de segunda-feira (7), com as operações previstas para retomar na semana de 21 de abril. "A Stellantis continua a avaliar os efeitos das tarifas recentemente anunciadas dos EUA sobre veículos importados e continuará a dialogar com a administração dos EUA sobre essas alterações políticas", afirmou em um comunicado. Cerca de 4.500 pessoas trabalham na fábrica da cidade fronteiriça canadiana, onde

são produzidos o minivan Chrysler Pacifica, o Chrysler Grand Caravan e o Dodge Charger Daytona. "As ações imediatas que devemos tomar incluem a suspensão temporária da produção em algumas das nossas fábricas de montagem no Canadá e no México, o que terá um impacto em várias das nossas instalações de transmissão e estampagem nos EUA que apoiam essas operações", acrescentou o comunicado.

A Stellantis, fabricante de camiões Ram e Jeeps, também anunciou ontem (3) que está a despedir temporariamente 900 trabalhadores em cinco instalações nos EUA devido às tarifas. A Unifor Local 444 anunciou pela primeira vez o encerramento de Windsor na noite de quarta-feira (2) numa publicação nas redes sociais, afirmando que mais alterações ao calendário eram "esperadas nas próximas semanas". "Embora tivéssemos ouvido rumores sobre uma possível paragem, a empresa disse que existem múltiplos

fatores em jogo, sendo o principal motor por trás da decisão final o anúncio desta tarde do Presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as tarifas dos EUA", disse o sindicato numa publicação no Facebook. "Isto tem e continua a criar incerteza em toda a indústria automóvel. Isto não está apenas a afetar a nossa fábrica — está a impactar instalações nos EUA e no México também."

Na quarta-feira (2), Trump anunciou tarifas abrangentes sobre uma ampla gama de países. Embora o Canadá tenha sido poupado de novas tarifas, as tarifas automóveis anunciadas pelo presidente na semana passada entraram em vigor ontem (3). Essas tarifas de 25% devem aplicar-se ao valor do conteúdo não americano nos veículos. No entanto, as peças importadas ao abrigo do Acordo Canadá-Estados Unidos-México (CUSMA) deverão permanecer isentas de tarifas, por enquanto. CBC/MS

Médicos americanos voltam-se para a Nova Escócia face à incerteza sobre Trump

A autoridade de saúde da província lançou uma campanha de recrutamento digital nos EUA em novembro.

Aautoridade de saúde da Nova Escócia afirma que contratou um médico ansioso por deixar os Estados Unidos devido ao Presidente Donald Trump e está em negociações com mais de duas dezenas de outros. A autoridade lançou uma campanha de recrutamento digital nos EUA em novembro, direcionada a médicos que se sentem desconfortáveis com os resultados das eleições.

"Vimos isso como uma oportunidade, com as eleições, para lembrar as pessoas e os contactos que temos nos EUA que estamos aqui, prontos e à espera deles, caso queiram escolher a Nova Escócia para virem praticar aqui", disse Katrina Philopoulos, a diretora de recrutamento de médicos.

A Nova Escócia Saúde tem estado a recrutar ativamente do outro lado da fronteira há anos, mas a nova campanha resultou

em 150 respostas. "Vimos alguns em certas especialidades que decidiram que estão preocupados com como as mudanças nos EUA afetarão a sua prática", afirmou Philopoulos.

O grupo foi reduzido a 27 negociações sérias, incluindo uma nova contratação. Philopoulos disse que esse médico, deve começar no final do mês. Ela não dirá onde estarão localizados até chegarem. "Acredito que, com os pés no chão, esperamos ver alguns desses indivíduos mais cedo do que tarde nos próximos meses."

Em Elmsdale, N.S., John Philpott está a ouvir uma mensagem semelhante. Ele dirige uma empresa de recrutamento privada, CanAM Physician Recruiting, que tem contratos para contratar médicos internacionais em todo o país, mas não na Nova Escócia. Ele disse à CBC's Information Morning Nova Scotia que a sua empresa recebe cerca de 20 médicos americanos por dia. "É a frustração da administração Trump. Eles

estão muito envergonhados com a retórica e as mentiras que surgem do presidente dos Estados Unidos."

Philpott disse que está a recrutar há 27 anos e que este é um dos períodos mais movimentados da sua carreira. "Eles estão muito sérios, estão a perguntar sobre cidadania e estão a assinar contratos." Philpott disse que é muito cedo para dizer quantos médicos farão a mudança, mas estima que pode ser tão alto quanto 50% daqueles com quem teve contacto.

A Nova Escócia Saúde também está a contar com bons resultados durante esta incerteza. Philopoulos disse que a sua equipa continuará a comunicar com novos e antigos contactos nos Estados Unidos, incluindo canadianos que conhecem e que estão a trabalhar lá. "Às vezes, é o momento certo para alguém tomar a decisão de mudar.”

Os preços da gasolina no Canadá caem com a remoção do imposto sobre o carbono para consumidores

Os preços de retalho da gasolina caíram acentuadamente em todo o Canadá após o governo ter removido na terça-feira (1) os impostos sobre o carbono para consumidores que estavam em vigor desde 2019. Mark Carney assinou uma ordem a eliminar o imposto sobre o carbono para consumidores da era Justin Trudeau no seu primeiro dia como Primeiro-Ministro do Canadá no início deste mês, declarando que esta medida fará a diferença para os canadianos em dificuldades. Os conservadores na oposição tinham há muito tempo feito campanha contra o imposto. Oito províncias viram os preços dos combustíveis cair mais de seis cêntimos por litro na terça-feira (1), após a tributação ter cessado oficialmente, de acordo com dados de mercados de combustíveis GasBuddy. Os preços médios nacionais da gasolina no Canadá caíram de quase 155 cêntimos por litro no domingo (30) para 143,6 cêntimos por litro na quarta-feira (2), mostraram os dados. New Brunswick registou a maior queda, de 15 cêntimos por litro, enquanto British Columbia e Ontário viram quedas superiores a 10 cêntimos por litro.

"As quedas continuam a alargar-se", afirmou o analista do GasBuddy, Patrick De Haan, na terça-feira (1). Os preços do carbono para a gasolina de 1 de abril de 2024 a 31 de março de 2025 eram de 17,6 cêntimos por litro, pelo que os preços deveriam cair esse montante, afirmou Susan Bell, uma executiva da Rystad Energy.

A Associação Canadiana de Combustíveis disse que espera uma redução de 20 cêntimos por litro nos preços da gasolina, traduzindo-se em poupanças de mais de 500 dólares canadianos por ano para os consumidores. Quebec, que agora se torna a única província canadiana com um imposto sobre o carbono através do seu programa de cap-and-trade, viu os preços da gasolina subirem 1,9 cêntimos por litro na terça-feira (1), mostraram os dados do GasBuddy. Os preços de combustíveis mais baixos poderão levar alguns canadianos a abdicar de voos para os Estados Unidos em favor de viagens de carro para destinos de férias nacionais, disse Bell. No entanto, a guerra comercial em curso com os EUA poderia aumentar a taxa de desemprego no Canadá, o que pesaria sobre o consumo de gasolina, acrescentou.

A Associação Canadiana de Combustíveis também notou que o impacto potencial na procura de combustíveis da revogação do imposto era difícil de avaliar. "Há simplesmente demasiados outros fatores a impactar a procura, particularmente em relação à direção que a economia global está a tomar no contexto das tarifas dos EUA de 2 de abril", disse um porta-voz do grupo da indústria.

CBC/MS

Credito:

Celebrar a Mulher!

No passado sábado, 29 de março de 2025, o Mississauga Convention Centre foi palco do One Woman Fearless, um evento que reuniu mulheres com o objetivo de inspirar e capacitar cada participante a viver sem medo e a perseguir os seus sonhos.

Afundadora do One Woman, Sharla Brown, é uma empreendedora social canadiana, filantropa e humanitária, reconhecida por criar mais de 200 eventos One Woman Fearless em países como EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia. A sua visão tem gerado um impacto global, promovendo a capacitação de milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo. O evento teve início às 9h e prolongou-se até às 16h30, oferecendo um dia repleto de palestras motivacionais e oportunidades de networking e foi promovido e organizado por Ema Dantas, fundadora e CEO da Summits Peaks Altitude Training Inc., conhecida por ser uma defensora da saúde mental e por ter completado o desafio de escalar os 7 picos mais altos do mundo. Ema explicou-nos porque resolveu trazer o One Woman Fearless a Mississauga – “foi para juntar mulheres e mostrar como nós podemos ser fearless, ou seja, pessoas sem medo, sem receio, e que podemos conquistar aquilo que pomos na nossa mente. Eu quando estava a escalar,

tinha participado em dois destes eventos. E agora surgiu a oportunidade de ajudar a pessoa que é a fundadora do One Woman Fearless e fazer aqui evento de empoderamento feminino em Mississauga e achei que era bom”. A destemida luso-canadiana explicou-nos ainda qual é afinal a missão do One Woman Fearless – “a missão principal do One Woman Fearless é ajudar a mulher a montar o seu próprio negócio, a aprender a tomar conta da família, a ter autoconfiança nela mesma e poder criar os filhos. E é essa a missão. A ideia é ajudar pessoa a pessoa, mulher a mulher, ajudar as famílias, depois a comunidade, depois a região e até um país e sempre assim, uma pessoa de cada vez”.

Durante o evento, foram entregues quatro prémios Fearless, a mulheres que, através das suas histórias e ações, têm feito uma diferença significativa nas suas comunidades e além-fronteiras. Os prémios tinham diferentes categorias, a saber:

• Destemida em: Ajudar os Outros

• Destemida em: Viver os Seus Sonhos

• Destemida em: Superar Adversidades

• Mulher Destemida de Inspiração

O One Woman Fearless é mais do que um evento; é uma plataforma que apoia projetos globais destinados a capacitar mulheres

Ela Tem Força 2ª edição

Integração

social

e raparigas, proporcionando-lhes acesso à educação, formação em competências e oportunidades de empreendedorismo. A organização acredita no poder da voz de cada mulher e na importância de partilhar histórias e talentos para inspirar outras a fazer o mesmo.

Os fundos arrecadados durante o evento em Mississauga serão direcionados para apoiar a missão do One Woman, ajudando mulheres e raparigas a romper o ciclo da pobreza através da educação e do empreendedorismo. Este compromisso reflete a crença de que uma mulher pode fazer a diferença, mas as mulheres juntas podem transformar o mundo.

O evento também proporcionou momentos de convívio, incluindo um pequeno-almoço continental, almoço ligeiro e refrescos ao longo do dia, criando um ambiente propício à troca de ideias e ao fortalecimento de laços entre as participantes. Em suma, o One Woman Fearless em Mississauga foi um dia de celebração, inspiração e empoderamento, reforçando a importância de viver destemidamente e de as mulheres se apoiarem umas às outras na jornada para alcançar os seus sonhos.

MB/MS

e saúde mental em foco

No passado sábado, 29 de março, a Comunidade Angolana de Ontário (ACO, na sigla em inglês) realizou, na sede do Abrigo Centre, em Toronto, a segunda edição do evento Ela Tem Força, em celebração ao mês da mulher. O evento teve como tema central Integração Social e Saúde Mental, com o objetivo de fortalecer os laços dentro da comunidade angolana, promovendo a troca de conhecimentos e o apoio mútuo.

Várias palestrantes foram convidadas a partilhar as suas experiências e conhecimentos, entre elas Isabel Bernardo, consultora financeira; Manuela Rodrigues, pastora e psicoterapeuta; e Isabel Vumi, assistente social e psicoterapeuta. Cada uma abordou questões importantes como saúde mental, recursos sociais e educação financeira, com foco nos desafios únicos que as mulheres enfrentam, especialmente no contexto da imigração.

Isabel Bernardo, ao partilhar a sua experiência, enfatizou a importância do evento: “Participar no evento foi uma experiência extremamente significativa. Foi uma oportunidade valiosa para contribuir para uma conversa importante sobre saúde mental e financeira, especialmente no que diz respeito aos desafios únicos que as mulheres enfrentam", disse. Manuela Rodrigues também refletiu sobre o poder da partilha de histórias dentro da comunidade: “Este evento permitiu-me interagir com mulheres de diferentes realidades, partilhando momentos de consolo e empoderamento. Cada intervenção foi uma oportunidade de autorreflexão e crescimento pessoal”, afirmou.

Isabel Vumi, por sua vez, sublinhou a importância de abordar a saúde mental: “Foi uma excelente oportunidade para sensibilizar a comunidade sobre a relevância deste tema, ainda frequentemente considerado tabu, e destacar a importância de procurar ajuda e conhecer os recursos disponíveis para cuidarmos de nós mesmas e dos outros”, comentou.

A imersão neste tipo de evento não se resume apenas à partilha de conhecimentos, mas também à criação de um espaço seguro para conectar os participantes com recursos essenciais para o seu bem-estar e integração na nova realidade.

Joyce Santos, presidente da ACO, destacou a importância do evento para a comunidade angolana: “Este evento representa um marco para a nossa comunidade. Foi um privilégio estar na presença de mulheres tão inspiradoras, que partilharam o seu conhecimento sobre diferentes áreas. Este evento, realizado por nós e para nós, simboliza uma nova etapa na nossa comunidade. Os recém-chegados ao país agora têm como referência a sabedoria daqueles que vieram antes.”

O evento terminou com uma saborosa confraternização, onde os participantes puderam degustar pratos tradicionais preparados com muito carinho pelos membros da comunidade. A ACO expressou a sua gratidão pela presença de todos e pelo apoio contínuo da comunidade, especialmente ao Abrigo Centre, por disponibilizar as instalações.

Março, mês dedicado à mulher, foi celebrado com foco na força das mulheres e na importância da união e do cuidado mútuo dentro da comunidade.

PORTUGAL

Ministro Pedro Reis diz que UE vai responder como um todo às novas tarifas dos EUA

O ministro da Economia, Pedro Reis, defende que as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA “não são uma boa notícia para o mundo” e terão um impacto “contrário ao desejado”, destacando que a União Europeia vai “responder como um todo”.

“A União Europeia vai certamente responder como um todo e reagir com cautela, firmeza e inteligência. Nomeadamente avaliando também a aplicação de taxas excessivas aos produtos dos Estados Unidos da América, que escalem as medidas protecionistas, que podem ter um efeito contraproducente nos preços dos nossos consumos intermédios”, refere Pedro Reis numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

Saúde

Para o titular da pasta da Economia, as novas tarifas anunciadas por Donald Trump “não são uma boa notícia para o mundo”, porque “as guerras tarifárias criam inflação, travam o crescimento e obrigam a redesenhar a cadeia internacional de produção”.

“O seu impacto é precisamente o contrário do desejado: em vez de acelerarem a competitividade, a inovação e a produtividade, travam estes movimentos porque prejudicam o crescimento económico”, sustenta o governante.

O presidente dos EUA anunciou na quarta-feira (2) novas tarifas norte-americanas de 20% a produtos importados da União Europeia e que acrescem às de 25% sobre os setores automóvel, aço e alumínio.

Viana do Castelo recebe Congresso Luso-Galaico de Cuidados Paliativos

A cidade de Viana do Castelo recebeu ontem, quinta-feira (3), o Congresso Luso-Galaico de Cuidados Paliativos. O evento decorre até amanhã, sábado (5), no Centro Pastoral Paulo VI, e visa promover o desenvolvimento e a partilha de boas práticas e inovações dos cuidados no fim da vida.

Durante estes três dias, profissionais de saúde, académicos e especialistas da área dos cuidados paliativos de Portugal e da Galiza reunem-se para debater soluções para cuidar de quem está nos cuidados paliativos, de modo a melhorar a qualidade de vida dos doentes e das famílias. No programa estão previstas palestras, mesas redondas e workshops. A iniciativa, organizada pelo Serviço Integrado de Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), conta o apoio da comunidade local, da Câmara Municipal e de outras instituições de saúde e educação, que têm sido essenciais para a concretização do congresso que junta os dois países.

"Este evento é de grande importância para a região, refletindo o empenho da ULSAM e da comunidade local em promover uma abordagem mais holística e integrada dos cuidados paliativos, um campo cada vez mais valorizado na prática clínica e no apoio à qualidade de vida dos doentes", afirma a ULSAM.

Ação Social Porto quer tirar quatro mil jovens da pobreza

Com 434 casos de crianças expostas a violência doméstica e 238 situações de absentismo escolar, entre outras problemáticas que atingem a população mais jovem do Porto, a Câmara está a levar a cabo, no âmbito da Estratégia Municipal de Combate à Pobreza, ações que visam um acompanhamento mais próximo destes casos.

Odocumento, que será aprovado pelo executivo na próxima segunda-feira, aponta ainda um aumento marcado dos migrantes na cidade, de 3,2% em 2011 para 9,8% em 2022, o que obrigou a criar ações específicas para esta população, de que é exemplo um programa de integração profissional. Referindo que “vai ser aprovado, dentro de dois meses”, o Plano Municipal de Integração de Migrantes, o autarca lembra que “o problema estrutural do país no acesso à habitação agrava-se junto dos mais vulneráveis, como os migrantes”.

Alinhada com o Plano de Desenvolvimento Social 2024-2028 e com a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 20212030, o plano de ação municipal para o período 2025-2030 conta com 100 ações para este ano e visa “fortalecer as políticas locais de erradicação da pobreza e de pro-

moção da coesão social”, avança o vereador, indicando que a autarquia pretende “incidir e atuar de forma mais persistente” no âmbito da problemática das crianças e jovens em risco, “porque o volume de processos ainda indica que é uma área onde há trabalho a fazer”.

Entre as causas que levaram a que, em 2023, o número de sem-abrigo na cidade do Porto totalizasse as 2169 pessoas estão 67 despejos ou desalojamentos, como indica o diagnóstico que serve de base à Estratégia Municipal de Combate à Pobreza 2025-2030. Em 2022, esse número foi de 42 casos, menos de metade dos registados em 2021, ano em que os despejos deixaram 102 pessoas na condição de sem-abrigo no Porto. No ano em que a pandemia teve início, em 2020, 34 pessoas tornaram-se sem-abrigo por despejo ou desalojamento. Contudo, o consumo de álcool ou drogas e o desemprego são os fatores mais preponderantes.

O programa de integração profissional de migrantes “Porto_4_All” pretende “capacitar esta população para as dimensões da empregabilidade no país, apoiando-as no seu processo de integração profissional na cidade”.

JN/MS

Guardas da prisão de Tires em greve entre 22 de abril e 31 de maio

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) convocou uma greve para a prisão feminina de Tires, entre 22 de abril e 31 de maio, para exigir mais segurança e o regresso do chefe principal afastado pela direção.

Opresidente do sindicato, Frederico Morais, disse que a decisão saída do plenário de naquele estabelecimento prisional visa exigir junto da direção de Tires “a implementação de normas e segurança e o regresso do chefe principal” das guardas, colocado e afastado daquela prisão durante o mês de março, por divergências com a atual diretora, Lígia Rebelo.

“O SNCGP não permitirá prepotência nem abuso de poder de quem dirige os estabelecimentos prisionais. Somos uma força de segurança que se rege por normas de segurança e não iremos permitir que ponham em causa o corpo da guarda prisional”, disse Frederico Morais à Lusa.

Os serviços mínimos propostos pelo sindicato preveem diligências sempre que esteja em causa a liberdade ou vida dos reclusos, mas impede atividades de trabalho

e limita as visitas a uma por semana, mas a decisão será ainda tomada pelo tribunal arbitral. O sindicato, que promoveu um abaixo-assinado entre as guardas de Tires para exigir o regresso do chefe principal, que regressou ao estabelecimento da Carregueira, conta com 70% do efetivo de Tires entre os subscritores.

O novo chefe principal foi colocado em Tires no início de março, mas foi-lhe ordenado o regresso ao local de origem, o estabelecimento da Carregueira, algo motivado por divergências com a diretora-geral da prisão feminina, após o novo responsável ter apontado à direção do estabelecimento prisional “falhas graves de segurança”, explicou Frederico Morais.

Na sequência de uma queixa ao diretor-geral da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) apresentada pela diretora do estabelecimento de Tires, “que não gostou de ser confrontada” com as falhas de segurança apontadas, o chefe principal, colocado na cadeia feminina após a reforma do anterior chefe principal, foi transferido, voltando à Carregueira. JN/MS

Prisão
Credito: JN

Tarifas Comissão Europeia inicia hoje conversações com EUA sobre tarifas

A Comissão Europeia inicia hoje (4 de abril) negociações com Washington sobre as tarifas alfandegárias que os Estados Unidos vão aplicar sobre importações de produtos da União Europeia (UE).

“Sexta-feira (4) falarei com os meus homólogos americanos”, anunciou o comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, numa mensagem divulgada durante a semana nas suas redes sociais.

“Atuaremos de uma forma calma, cuidadosamente faseada e unificada, enquanto calibramos a nossa resposta, dando tempo suficiente para as conversações. Mas não

Gaza

ficaremos de braços cruzados, caso não consigamos chegar a um acordo justo”, referiu ainda.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (2) novas tarifas norte-americanas de 20% a produtos importados da União Europeia (UE) e que acrescem às de 25% sobre os setores automóvel, aço e alumínio.

As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que pune os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.

Ataques israelitas durante a noite mataram mais de 50 pessoas em Gaza

Mais de 50 pessoas morreram na Faixa de Gaza em ataques israelitas durante a noite de quarta-feira (2), disseram autoridades hospitalares, um dia após Israel ter anunciado que vai ocupar grandes áreas de Gaza e criar um novo corredor de segurança.

Israel prometeu intensificar a guerra de quase 18 meses com o Hamas até que a organização devolva as dezenas de reféns que ainda mantém em sua posse, deponha as armas e deixe o território.

Os israelitas impuseram ainda uma paragem, durante um mês, no envio de alimentos, combustível e ajuda humanitária.

Autoridades em Khan Younis, na parte sul da faixa, disseram que os corpos de 14 pessoas foram levados para o Hospital Nasser, nove delas da mesma família, e que entre os mortos estão cinco crianças e quatro mulheres.

Os corpos de outras 19 pessoas, incluindo cinco crianças com idades entre um e sete anos e uma mulher grávida foram leva-

dos para o hospital europeu perto de Khan Younis, disseram responsáveis do hospital.

Na Cidade de Gaza, 21 corpos foram levados para o hospital Ahli, incluindo os de sete crianças.

Na quarta-feira (2), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que Israel estava a criar um novo corredor de segurança na Faixa de Gaza para pressionar o Hamas, sugerindo que esse corredor isolaria a cidade de Rafah, no sul, que Israel ordenou que fosse evacuada, do restante do território palestiniano.

A Autoridade Palestiniana, apoiada pelo Ocidente, liderada por rivais do Hamas, expressou a sua “completa rejeição” ao corredor planeado por Israel e pediu ao Hamas que abrisse mão do poder em Gaza, onde a organização enfrentou recentemente alguns protestos.

A ofensiva de Israel já matou mais de 50 mil palestiniano, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que não esclarece se os mortos são civis ou combatentes.

JN/MS Incêndio

A Polícia italiana está a reforçar a segurança dos stands de venda de carros Tesla, depois de um incêndio em Roma ter destruído 17 carros da empresa de Elon Musk. As autoridades ainda estão a investigar as causas do fogo, mas não excluem a intervenção de anarquistas.

Aunidade antiterrorismo da Polícia de Itália, a Digos, está a apurar as causas de um incêndio de grandes dimensões que destruiu 17 Tesla nos subúsbios da capital. Uma das linhas de investigação é o envolvimento de grupos anarquistas, num protesto contra as políticas defendidas por Elon Musk, ainda membro da nova administração na Casa Branca. Os bombeiros estiveram a combater as chamas durante várias horas, na segunda-feira (31). As imagens do fogo mostram os carros completamente destruídos pelo

Tarifas

Início da guerra tarifária afunda bolsas europeias

O início da guerra tarifária desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou as bolsas europeias a abrirem com quedas de cerca de 2%, seguindo a tendência das bolsas asiáticas, que fecharam com fortes descidas.

Às 9.20 horas de ontem (2) em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 1,38% para 529,49 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 1,12%, 1,65% e 1,71%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 1,04% e 1,65%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 9.20 horas o principal índice, o PSI, subia 0,57% para 6997,54 pontos.

Na abertura do mercado, com o euro a valorizar-se fortemente face ao dólar, com uma subida de 1,19%, e a cotar-se a 1,096 unidades, a bolsa europeia que mais caiu na abertura foi a de Milão, 2,84%, seguida de Frankfurt, 2,77%; Paris, 2,14%; Madrid, 1,52%; e Londres, 1,34%.

As tarifas de 25% sobre os automóveis, camiões ligeiros e peças automóveis exportados para os EUA entraram em vigor esta quinta-feira, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já afirmou que a Europa está “pronta a responder” à imposição de tarifas e está a trabalhar em novas medidas.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, caiu 2,77% depois do anúncio das tarifas por Trump, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai perdeu 0,24%, o da de Shenzhen cedeu 1,4% e o Hang Seng, prestes a fechar, caiu quase 2% e o índice de referência da Bolsa de Seul, o Kospi perdeu 0,76%.

Muitos dos líderes dos países afetados pelas novas tarifas já ameaçaram retaliar, o que pressagia, salvo bom senso e negociações, uma guerra comercial generalizada, o “pior cenário possível” para os mercados acionistas mundiais, observam analistas da Link Securities citados pela agência Efe. JN/MS

fogo, e o caso levou Musk a alegar "terrorismo". Uma fonte governamental ciatada pelo jornal "The Guardian" dá conta de

que está em marcha um plano que prevê o aumento de protestos, a nível global, que incluem vandalismo, contra aquelas que

têm sido as medidas defendidas por Donald Trump, e apoiadas pelo dono da Tesla.

Em Itália, a empresa tem 13 pontos de distribuição, a maioria na cidade de Roma, mas também noutras cidades como Florença ou Milão.

Em várias cidades do Mundo, ocorreram protestos no âmbido do movimento "Tesla Takedown", que apela ao público para que deixe de comprar carros da Tesla e desinvista nas ações, a fim de pressionar o conselheiro do presidente norte-americano, Donald Trump.

O “Tesla Takedown” considera que “Elon Musk está a destruir a democracia em todo o mundo e a usar a fortuna que acumulou na Tesla para o fazer”, e propõe “medidas não violentas” para o travar. JN/MS

No sábado, dia 29 de março, a Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas de Ontário (ACAPO, na sigla em inglês) realizou, no salão da LiUNA Local 183, em Toronto, a sua cerimónia anual “Merit Award and Scholarship Gala Dinner”.

A Gala de Prémios de Mérito e Bolsas de Estudo tem como objetivo incentivar os jovens luso-canadianos a apostarem na educação como um caminho para o sucesso, ao mesmo tempo que fortalece os laços comunitários e promove o desenvolvimento de futuros líderes. Ao longo dos anos, o Prémio de Mérito tem sido atribuído a indivíduos nomeados por clubes ou associações membros da ACAPO, em reconhecimento pelo seu trabalho distinto nos setores cultural, político ou desportivo, dignificando a comunidade portuguesa.

Neste ano, foram entregues 34 bolsas de estudo. Os estudantes premiados são membros de vários clubes e associações que integram a ACAPO, como o Arsenal do Minho, a Associação Cultural do Minho de Toronto, a Associação Migrante de Barcelos, a Banda do Sagrado Coração de Jesus, a Casa das Beiras, a Casa do Alentejo, a Casa do Benfica, o First Portuguese Canadian Cultural Centre, o Grupo Folclórico Transmontano de Toronto, o Portuguese Cultural Club of Vaughan, o Rancho Folclórico As Tricanas, o Rancho Folclórico da Nazaré, o Rancho Províncias e Ilhas de Portugal e o Sporting F.C.

A ocasião também assinalou a celebração da 9ª edição anual da ACAPO Damião P. Costa Scholarship, que carrega importante no ensino da língua portuguesa em Toronto, tendo Silvia Morais Gomes sido a grande vencedora.

Conversámos com duas das vencedoras pela oportunidade. Mariana Bogas afirmou: mim. Sempre dei o meu melhor pelo bem-estar contribuir culturalmente e agradeço por Mais uma vez, muito obrigada por este

disse: “Quero agradecer imenso à ACAPO no programa de aviação que começará em O evento realizado foi uma oportunidade membros da comunidade, que têm dado letivo e ao fortalecimento da identidade foram premiadas com o Prémio de Mérito,

Categoria Ensino:  Ana Maria Costa distinguidas pelo seu contributo na área gerações com dedicação e paixão pela

Categoria Folclore: Vítor Santos, Nelson na categoria de folclore foram reconhecidos ção da cultura popular portuguesa, mantendo música.

Categoria Música: Miguel Domingos um exemplo de talento e empenho na Categoria Realização Empresarial: Hélder seu sucesso e impacto no mundo dos dade portuguesa e para a criação de oportunidades

Categoria Realização ao Longo da Vida: José Mafra - distinguido com o Prémio de Realização ao Longo da Vida, longo dos anos.

Vítor Santos, um dos contemplados, emocionado pelo reconhecimento, afirmou: “Estou grato por este reconhecimento. este é, sem dúvida, um dos momentos mais especiais da minha vida. Agradeço a todos pelo apoio e pelo que a comunidade

O presidente executivo da ACAPO, José Maria Eustáquio, sublinhou a importância do evento para a comunidade portuguesa quem somos. Quando temos o envolvimento da LiUNA Local 183, o maior sindicato de trabalhadores da América do cultura portuguesa na América do Norte, estamos a criar uma união que traz resultados concretos para a nossa comunidade. sos importantes e envolvendo cada vez mais organizações de diversas áreas. Tenho plena confiança de que estamos reconhecimento de mérito, embora haja tantas pessoas na nossa comunidade que merecem ser homenageadas, a verdadeira histórias de dedicação e esforço. No entanto, a celebração de hoje é um reflexo do nosso orgulho coletivo e da continuidade é o motivo pelo qual acreditamos num futuro promissor para a nossa comunidade.” O dirigente também fez questão e a diversidade dos falantes deste idioma, que nos enquanto comunidade.

A Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa relevância da educação, destacando o trabalho da todos em torno de uma causa nobre, que é a educação. para o sucesso profissional, mas também uma forma mundo, de estar mais aberto à diversidade, de honrar

A ACAPO tem sido um pilar fundamental no apoio comunitários.”

A entrega das bolsas e dos prémios de mérito foi, união da comunidade luso-canadiana.

Fundada a 10 de junho de 1987, a ACAPO consolidou-se guês na província de Ontário. Ao longo dos anos, tem ção da cultura, tradições e valores da comunidade portuguesa, culturais, educativos e sociais. Estes eventos não só talecem os laços entre a comunidade luso-canadiana ções membros, a ACAPO continua a desempenhar um e no fortalecimento da presença e da influência da comunidade

Valter Ferreira
Estudantes premiados com a Bolsa ACAPO 2025
Nelson Martins
Vítor Santos com os apresentadores Katia Caramujo e José Eustáquio
Joel Bastos, Carlos Martins, Isabel Sinde, Katia Caramujo, Paulo Rocha, Marcia Araujo, Naomi Couto, Peter Serrado, Francisco Pegado, Claudio Abreu, Carlos Sousa, Nelson Martins e José Eustáquio

carrega o nome do reputado professor que teve um papel

vencedoras das bolsas, que se mostraram emocionadas e gratas afirmou: “Honestamente, este apoio significa muito para bem-estar da associação da qual faço parte. Adoro poder pensarem em nós. Somos como filhos desta casa. reconhecimento.” Por sua vez, Daniela Santos Gaspar ACAPO e à Casa do Benfica por este apoio, que me ajudará em setembro. Mais uma vez, muito obrigada!” oportunidade para celebrar o trabalho e a dedicação de vários dado contribuições significativas ao bem-estar coidentidade portuguesa. Durante a cerimónia, nove pessoas Mérito, nas seguintes categorias:

e Ema Delgado - Estas duas profissionais foram área do ensino, ajudando a formar e a inspirar novas pela educação.

Nelson Martins e Valter Ferreira - Os três premiados reconhecidos pelo seu trabalho na preservação e promomantendo vivas as tradições através da dança e da

- foi premiado pela sua valiosa contribuição para a música, sendo promoção da arte musical portuguesa.

Hélder Costa e Joe Costa - os empresários  foram reconhecidos pelo negócios, contribuindo para o crescimento económico da comunioportunidades de emprego e inovação.

Vida, em reconhecimento à sua carreira exemplar e à sua dedicação ao reconhecimento. Embora nunca tenha feito nada à espera de ser reconhecido, comunidade tem feito para o nosso crescimento.” portuguesa em Ontário: “Eventos como este refletem verdadeiramente Norte, juntamente com a ACAPO, a maior organização a promover a comunidade. A ACAPO tem vindo a crescer de forma notável, dando pasestamos a melhorar a nossa representatividade. Quanto ao verdadeira dificuldade está em escolher, entre tantas continuidade que vemos nas gerações mais jovens. Este questão de sublinhar a importância da língua portuguesa une cada vez mais e fortalece a nossa identidade

Luísa Riquito, aproveitou a ocasião para ressaltar a da ACAPO: “Esta é uma gala agregadora, que reúne educação. A educação não é apenas um instrumento forma de emancipação, de melhor compreender o honrar a nossa identidade e de entrar na modernidade. à educação e no fortalecimento dos nossos laços

assim, um momento de celebração da força e da

consolidou-se como a principal promotora do património portutem sido um pilar fundamental na preservação e promoportuguesa, organizando uma vasta gama de eventos celebram a identidade portuguesa, mas também fore a sociedade canadiana. Com 34 clubes e associaum papel vital no apoio à educação, à integração social comunidade portuguesa em Ontário e além-fronteiras.

Francisco Pegado / Fotos Bailinho Português TV

Joel Bastos, Joe Costa, Katia Caramujo e Hélder Costa
Miguel Domingos
Ana Maria Costa
Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito
Isabel e José Mafra
Ema Delgado

AUTONOMIAS

Cartilha da Sustentabilidade

Aposta estratégica na modernização e no desenvolvimento dos Açores

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, afirmou na Lagoa, ilha de São Miguel, que a Cartilha de Sustentabilidade dos Açores reitera o firme compromisso e a decisiva aposta do Governo dos Açores “na promoção e valorização da sustentabilidade na Região”.

Berta Cabral, que falava na abertura do Fórum “Progresso da Cartilha de Sustentabilidade dos Açores” no Nonagon - Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, adiantou que a Cartilha foi concebida com uma visão pioneira, destinada a transformar desafios em oportunidades concretas. “Desde o seu lançamento, os pilares da cooperação, transparência, liderança e governança têm orientado as entidades subscritoras. Este projeto, fortemente respaldado pelo investimento governamental, simboliza uma aposta estratégica na modernização e no desenvolvimento económico sustentável, que alia a competitividade à preservação dos nossos preciosos recursos naturais”, frisou.

A Secretária da tutela recordou que esta aposta estratégica é também reconhecida internacionalmente, com a Certificação de Ouro dos Açores como destino sustentável

pela EarthCheck, um marco que posiciona a Região como referência global na conciliação entre o desenvolvimento económico e a preservação ambiental.

Segundo Berta Cabral, os Açores têm crescido de forma sustentada e sustentável em termos turísticos, com aumento de receitas muito superior ao crescimento de dormidas e hospedes o que significa mais qualidade do que quantidade.

Relativamente à Cartilha de Sustentabilidade dos Açores, referiu que esta “também se consolida de ano para ano, abrangendo já 295 entidades, entre subscritores e manifestações de interesse, das quais 14 são municípios”. A Secretária Regional destacou todo o trabalho desenvolvido, como a promoção de 59 eventos e a capacitação de mais de 1.100 pessoas, sublinhando que se estes são números que provam “um compromisso coletivo que cresce e se fortalece, demonstrando o poder transformador da cooperação”.

A governante sublinhou, ainda, o lançamento do Prémio Regional de Sustentabilidade, em novembro de 2024, que reafirma a aposta concreta do Governo dos Açores na promoção de práticas de responsabilidade corporativa e inovação.

PA/MS

Ilhas do Triângulo passam a integrar rede internacional de Bio-Regiões

As ilhas do designado 'Triângulo', São Jorge, Pico e Faial, são a primeira Bio-Região dos Açores, integrando uma rede internacional com mais de 1.300 regiões espalhadas pelo mundo.

Aadesão foi formalizada na ilha de São Jorge, na sequência de uma parceria da Associação de Municípios do Triângulo (AMT) com a Trybio e o Governo Regional dos Açores. "Há um longo processo e um longo caminho a percorrer neste projeto que pode mudar a vida destas três ilhas aos mais variados níveis, sejam eles alimentares, sejam eles de produção biológica, sejam eles económicos", sublinhou o presidente da Associação de Municípios do Triângulo, Luís Silveira (CDS-PP) que ainda realçou que a criação de uma Bio-Região no Triângulo será uma mais-valia a variados níveis, desde logo na promoção do destino turístico açoriano, mas também na sustentabilidade ambiental e alimentar, e no desenvolvimento destas três ilhas, no seu todo e, em particular, para cada um dos seus seis municípios.

O secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, disse que é "um dia em que se faz história, num dia em que se assina um compromisso com o futuro". "São seis municípios açorianos, os do Triângulo, que tiveram a sensibilidade de perceber que o futuro da humanidade depende da forma como hoje fazemos política pública, como hoje incentivamos e conseguirmos levar até aos consumidores a necessidade de um compromisso intergeracional", afirmou o titular pela pasta da Agricultura no Governo açoriano (PSD/

CDS-PP/PPM). António Ventura sustentou ainda que ser uma Bio-Região "é mais do que produzir produtos agro-alimentares de modo biológico". É "ser uma região que tem a responsabilidade, nas suas políticas mais locais ou mais regionais, de ter sempre presente uma gestão mais cuidada dos solos, mais cuidada da água, do bem-estar animal, da transformação e da venda dos produtos agroalimentares", considerou. "Os Açores são uma região única no mundo nesta geografia", disse o governante, para quem a adesão a esta rede internacional vai permitir ao arquipélago ter mais "produtos únicos no mundo", por via de uma produção mais natural. NM/MS

Candidaturas para o concurso de montras 'Funchal em Flor'

até 30 de abril

Estão a decorrer, até 30 de abril, as inscrições para o Concurso de Montras 'Funchal em Flor', uma iniciativa que pretende promover e impulsionar o comércio local e incentivar a criatividade dos comerciantes, na decoração das suas montras e fachadas.

Esta é uma iniciativa que parte da Câmara Municipal do Funchal, em parceria com a Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e que desafia os estabelecimentos comerciais do Município a criar espaços decorativos apelativos e alusivos à Festa da Flor, sendo, igualmente, valorizada a vertente ecológica e sustentável.

Segundo nota à imprensa, além da eleição das cinco melhores montras, será atribuído o Prémio 'Montra Sustentável', que

distingue a decoração que melhor integre práticas ecológicas, como a utilização de materiais recicláveis e/ou naturais.

A decoração das montras deverá permanecer visível no período compreendido entre os dias 2 e 23 de Maio de 2025. A participação é gratuita e "representa uma excelente oportunidade para os comerciantes promoverem os seus negócios e contribuírem para uma maior dinamização do comércio da cidade do Funchal".

Estes são os prémios que estão em jogo: 1.º prémio: 1000€; 2.º prémio: 800€; 3.º prémio; 600€; 4.º prémio: 400€; 5.º prémio: 200€; Prémio Montra Sustentável: 500€.

Programa 'Juventude Ativa' de Câmara de Lobos conta 31 vagas

O programa 'Juventude ativa', promovido pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos, conta, este ano, com um total de 31 vagas, sendo que as inscrições decorrem entre os dias 1 e 30 de abril. Há ainda a novidade de duas opções de candidatura. Os jovens vão poder ser colocados em 15 entidades acolhedoras sedeadas no concelho, na opção de monitor de campo de férias ou na opção de atividades diversas (administrativas, atendimento ao público, apoio a crianças, jovens e idosos).

Os interessados em participar têm de ter entre 17 e os 25 anos, à data da inscrição, que será realizada on-line, mediante o preenchimento de formulário disponí-

vel na página oficial da Câmara Municipal de Câmara de Lobos ou no “QR Code” do respetivo cartaz devendo os documentos solicitados ser enviados posteriormente por email.

As atividades decorrem nos meses de Julho e Agosto, sendo que o período de ocupação dos jovens não excederá 6 horas diárias, com limite máximo de 30 horas semanais. Além disso, todos os jovens colocados no âmbito deste programa terão direito a seguro de acidentes pessoais, a uma compensação monetária no valor de 500€/ mês (monitor de campo de férias) e 12,60€/ dia (atividades diversas) e a um certificado de participação.

DN/MS

Credito: DR
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Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

Benfica vence Farense e cola-se ao Sporting no topo da tabela

Início fulgurante, domínio encarnado e esperança algarvia

lança, ajeitou sem hipótese de defesa. Os encarnados continuavam dominadores, mas não se preocuparam em manter o ritmo ofensivo à procura de golos, o que permitiu que os algarvios crescessem. A equipa visitante não se escondeu ao jogo e procurou insistir com dois lances de Menino, um na cara de Trubin e outro com um tiro de fora da área. No entanto, aos 43 minutos, recebeu a compensação pelo esforço.

Depois de um canto de Rony Lopes que deu origem a um cabeceamento à trave de Cláudio Falcão, Tomás Ribeiro estava lá para aproveitar a confusão na área e reduzir para o Farense.

Farense não se escondeu, mas não chegou

Para o segundo tempo, Renato Sanches deu lugar a Leandro Barreiro, com a possibilidade de existirem algumas queixas físicas do médio.

Bruno Lage dá o mote para o Dragão:

“Jogar

com qualidade e marcar golos”

O Benfica venceu o Farense, por 3-2, antes de visitar o Dragão. Após o jogo, Bruno Lage diz que quer "jogar com qualidade" contra o F. C. Porto. Bruno Lage gostou de ver a exibição do Benfica diante do Farense, na vitória por 3-2, na Luz. "Entrámos bem na primeira parte, com dois golos. Equipa volta a entrar forte na segunda parte e, depois de sofrermos o segundo golo, tivemos de ajustar", explicou o técnico encarnado.

A equipa encarnada recebeu o Farense e venceu por 3-2, ainda que os algarvios tenham sido bastante ameaçadores, deixando o Benfica desconfortável no segundo tempo.

OBenfica venceu o Farense por 3-2 na 27.ª jornada da Primeira Liga e conseguiu o objetivo de igualar o Sporting no topo da tabela classificativa. O resultado foi favorável à equipa da Luz, mas não ganhou para o susto com a boa e destemida exibição que o Farense teve durante a partida. Os leões de Faro reduziram por duas vezes com golos de Tomás Ribeiro e Rony Lopes, mas não conseguiram equilibrar as contas. Contudo, os algarvios regressam a casa com uma boa demonstração de como a penúltima classificada na liga portuguesa pode debater-se, sem se esconder ao jogo, contra um dos 'grandes'.

Com este resultado, o Benfica cola-se ao Sporting com 65 pontos na I Liga, enquanto o Farense permanece no penúltimo lugar com apenas 17 pontos somados. Os pupilos de Bruno Lage não fizeram a exibição mais satisfatória, mas conseguiram cumprir com o objetivo e vão até ao Dragão com a confiança de terem chegado à liderança.

O árbitro apitou para o início da partida e o Benfica rapidamente quis deixar uma mensagem: avançar em direção ao golo.

Em cinco minutos aconteceram três lances de perigo e à quarta foi de vez.

Na sequência de um contra-ataque perfeito, Kokçu encontra Pavlidis, mas a bola sobra para Di María no lado direito. O argentino esperou pela desmarcação na ala de Aursnes que cruzou para o segundo poste, onde estava Akturkoglu para fazer o golo.

Após o 1-0, os encarnados sentiram a necessidade de reduzir uma mudança e abrandar a velocidade do jogo, ainda que o domínio se tenha mantido.

Trubin foi chamado a jogo aos 16 minutos para encaixar o primeiro remate do Farense pelos pés de Rony Lopes. Passados cinco minutos, o guardião das águias voltou a mostrar atenção ao defender para canto um cruzamento traiçoeiro de Poloni. Antes disso, Pavlidis tinha ficado na cara de Ricardo Velho, mas deu um toque a mais na bola e o lance perdeu-se. Contudo, aos 23 minutos, o grego não viria a perdoar mais nenhum golo e colocou a bola no fundo das redes para o 2-0. Foi Trubin quem lançou a equipa no ataque com o esférico a encontrar Akturkoglu no lado esquerdo. O turco cruzou para Pavlidis que, à ponta de

Hat-trick de Pablo faz xeque-mate às panteras

rior à vontade de ganhar. No entanto, tudo mudou entre os 55 e os 65 minutos da etapa complementar.

Para os derradeiros 45 minutos, o Benfica voltou a entrar forte, mas apresentou algumas dificuldades em construir, por mérito do Farense. Os algarvios mostraram vontade de fazer melhor e começaram a ganhar um novo ímpeto. Contudo, foi nesse momento que as águias voltaram a alargar a vantagem.

Num movimento de ataque rápido, Aursnes aproveitou o espaço deixado na defesa algarvia e passou para Pavlidis. O grego ofereceu para Akturkoglu bisar na partida, ele que chegou a estar perto do hat-trick.

Os leões de Faro estavam, evidentemente, mais subidos no terreno e voltaram a aproveitar momentos de maior descanso benfiquista. Ainda não tinham passado dez minutos após o 3-1 e já estava a turma de Tozé Marreco a ganhar um novo alento.

Depois de uma bela jogada algarvia, Rony Lopes encontrou Poloni na esquerda que devolveu para o avançado colocar a bola no fundo das redes.

Di María ainda ameaçou com um livre e Tomané com um cabeceamento, mas o resultado não se alterou até ao apito final. O Farense tentou, de todas as formas e feitios, chegar ao golo, ao passo que as águias só queriam que o jogo terminasse para cumprirem com o objetivo.

Assim, o Benfica iguala o Sporting no topo da tabela da liga com 65 pontos somados, enquanto o Farense se mantém no penúltimo lugar com 17 pontos. SAPO/MS

O treinador reconheceu que "não há jogos fáceis". "Quando tivemos de sofrer juntos, sofremos. Estamos novamente a depender de nós para conquistar o título".

Em relação à deslocação ao Dragão, Bruno Lage diz que é preciso levar a "mesma mentalidade". "Perceber e identificar os momentos do jogo, ir com ambição de vencer, é a nossa motivação. Jogar com qualidade e marcar golos".

JN/MS

Boavista perde em casa com o Gil Vicente e, agora, só a matemática alimenta sonho da permanência dos axadrezados. Depois de oito jogos sem ganhar, minhotos voltaram a sorrir graças à noite de grande inspiração do filho de Pena, antigo avançado do F. C. Porto.

OEstádio do Bessa era o palco de uma autêntica final entre duas das equipas em pior momento no campeonato e o Boavista não conseguiu superar a pressão, sofrendo uma derrota que compromete, e muito, a permanência na Liga. Já o Gil voou nas asas de Pablo e voltou a sorrir depois de oito jornadas sem vencer.

Afundadas no último lugar, as panteras ainda mostraram bastante rigor defensivo numa primeira parte pobre e na qual o medo de vencer foi, de parte a parte, supe-

Um pontapé de canto apanhou a defesa do Boavista a dormir e Pablo não perdoou, com o ponta de lança a chegar ao segundo menos de 60 segundos depois: um erro inacreditável de Fogning permitiu a recuperação de Fujimoto, com o japonês a assistir para o remate de primeira do filho de Pena, antigo avançado do F. C. Porto.

Um remate de Touré e uma defesa incompleta de Tomas Vaclik deixaram a bola ao mercê do hat-trick de Pablo, antes de os ânimos se exaltarem no Bessa. Touré, ao ser substituído, provocou os adeptos axadrezados e acabou expulso. Mesmo em vantagem numérica, o melhor que as panteras conseguiram foi reduzir, já para lá dos 90, graças a uma grande penalidade convertida por Bozenik. A sete jornadas do fim e a oito pontos do 15.º classificado só um milagre pode salvar o Boavista da descida.

Derick Poloni em duelo aéreo com Pavlidis. Foto: DR
Creditos: DR

Magia de Rodrigo Mora adormeceu os fantasmas do F. C. Porto Sporting

C.F. Estrela da Amadora0

Sporting CP 3

O Sporting foi a casa do Estrela da t vencer por 3-0, com dois golos de Gyokeres de penálti e um Quenda, para se isolar, à condição, na liderança isolada do campeonato.

Apartida foi marcada por um controlo total dos leões, que souberam explorar a inferioridade numérica do adversário e exibir uma maturidade competitiva digna de um candidato ao título. Desde o apito inicial, o Sporting assumiu o comando das operações, impondo um ritmo intenso e pressionante que rapidamente empurrou o Estrela para o seu meio-campo defensivo. A circulação rápida de bola e a mobilidade dos jogadores ofensivos leoninos criaram constantes desequilíbrios,

aproveitando as lacunas de um adversário que, mesmo antes de ficar reduzido a dez unidades, já revelava dificuldades em sair a jogar.

A expulsão de Guilherme Montóia aos 34 minutos foi um ponto de viragem que reforçou ainda mais o domínio leonino. Com um jogador a mais, o Sporting geriu a posse com paciência, alargando o jogo e procurando brechas na defesa tricolor. Rui Borges foi pragmático na abordagem, não se deixando levar pela ansiedade de um golo e privilegiando a construção criteriosa.

O Estrela da Amadora, por seu lado, nunca conseguiu contrariar a supremacia leonina. Mesmo em momentos em que procurou esticar o jogo ou aproveitar eventuais erros, a equipa de José Faria foi invariavelmente travada pela organização defensiva dos leões e pela segurança do guarda-redes leonino. Em inferioridade numérica, o Estrela viu-se obrigado a apostar nas transições rápidas, mas faltou-lhe critério e eficácia.

Com a vantagem assegurada, o Sporting controlou o ritmo de jogo na segunda parte, evidenciando uma gestão inteligente dos tempos de jogo e dos espaços. A equipa soube acelerar quando necessário e recuar quando o Estrela tentava uma tímida reação.

A eficácia de Viktor Gyökeres e o envolvimento de Geovany Quenda coroaram uma exibição sólida, onde a equipa privilegiou o coletivo em detrimento das individualidades.

Este triunfo confirma um Sporting confiante e determinado a manter-se na frente da I Liga, enquanto o Estrela da Amadora continua a lutar pela permanência, mas revelou-se incapaz de criar perigo consistente frente a um adversário claramente superior. Uma exibição madura dos leões que mantém a pressão sobre o rival Benfica e reforça a candidatura ao título nacional.

Sapo/MS

G.D. Estoril Praia 1

FC Porto 2

Reviravolta no Estoril devolve terceiro lugar da liga aos dragões. Primeira parte teve um penálti para cada lado e foi o jovem atacante de 17 anos a resolver o jogo com um golo soberbo.

Pela primeira vez na era Anselmi, o F. C. Porto soma duas vitórias seguidas e a que conseguiu no Estoril voltou a ser arrancada a ferros. Os dragões começaram por dar mais um tiro no pé, neste caso no braço de Marcano, que ofereceu um penálti à equipa da casa logo aos 15 minutos, mas tiveram capacidade para dar a volta ao marcador. O resultado justifica-se pela subida de rendimento dos portistas numa segunda parte abrilhantada pela grande finalização de Rodrigo Mora, na jogada mais vistosa do encontro.

Verdade seja dita que o Estoril pouco fez para chegar ao golo e muito menos a uma vantagem inicial passível de tirar tranquilidade a um F. C. Porto que, como diz o treinador argentino, precisa de aprender a ganhar aos adversários e a si próprio. Depois de Pepê ter desperdiçado um lance em que surgiu isolado na cara do guarda-redes estorilista, o erro de Marcano acordou fantasmas sempre prontos a atormentar os azuis e brancos.

Em cima do intervalo, outro braço na bola, desta vez de Holsgrove, na área canarinha, permitiu a Samu empatar de penálti, abrindo caminho a uma reviravolta no marcador que o início do segundo tempo fazia adivinhar, mesmo quando Diogo Costa defendeu com segurança

um tiro de Guitane, no único remate perigoso do Estoril.

Nessa fase, o F. C. Porto foi capaz de ligar algum jogo ofensivo, sobretudo pelos pés de Fábio Vieira, que ofereceu um golo a Nehuén Pérez um minuto antes de Mora ter feito o 2-1, de forma soberba. O lance começou numa transição que o Estoril desperdiçou e que gerou um desequilíbrio bem aproveitado pelos portistas para construir uma vantagem já merecida no marcador.

JN/MS

Creditos:

I LIGA - CLASSIFICAÇÃO

EquipasPJVEDGMGS

Sporting652720527323

Benfica652721246522

FCPorto562717555321

SCBraga562717554423

SantaClara462714492825

VitóriaSC4227101253829

CasaPiaAC3927116103436

FCFamalicão372791083330

EstorilPraia36279993543

Moreirense322788113339

RioAve292778123045

FCArouca292778122641

Nacional292785142637

GilVicente262768132741

Est.Amadora232758142141

AFS2327411122141

Farense172738161940

Boavista152736181746

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

EquipasPJVEDGMGS

CDTondela5127131224828

FCVizela472713864125

FCAlverca4627121054631

GDChaves442712873425

UDLeiria432712783625

FCPenafiel432712784035

BenficaB432712783630

Torreense402711793733

Feirense392710982725

Académico372791083532

Marítimo332789103240

FCFelgueiras3127710102931

Portimonense302786133040

Leixões302779112631

PaçosdeFerreira302786133040

FCPortoB2527510122839

CDMafra212749142038

UDOliveirense212756162249

RESULTADOS - 27ª JORNADA CasaPiaAC2-1RioAve Est.Amadora0-3Sporting SCBraga2-1FCArouca SantaClara1-0Nacional FCFamalicão4-1AFS EstorilPraia1-2FCPorto Moreirense2-2VitóriaSC Boavista1-3GilVicent Benfica3-2Farense

28ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

4deabril

AFS20:15EstorilPraia 5deabril

FCArouca18:00FCFamalicão VitóriaSC20:30SantaClara 6deabril

GilVicente15:30Moreirense Nacional15:30Est.Amadora FCPorto20:30Benfica 7deabril

Farense18:45CasaPiaAC RioAve20:15Boavista Sporting20:45SCBraga

RESULTADOS - 27ª JORNADA UDOliveirense1-3CDTondela FCPenafiel0-1Marítimo FCVizela3-2Portimonense Leixões0-1UDLeiria Torreense2-4FCPortoB PaçosFerreira2-0GDChaves Feirense0-1FCAlverca BenficaB1-0Académico  CDMafra1-0FCFelgueiras

5deabril

CDTondela11:00Feirense FCFelgueiras14:00FCPenafiel Marítimo15:30Leixões GDChaves18:00FCVizela 6deabril

UDLeiria11:00Torreense FCPortoB11:00PaçosFerreira Académico14:00CDMafra

Portimonense15:30UDOliveirense

FCAlverca18:00BenficaB

II LIGA

Tondela vence Oliveirense e é cada vez mais líder

O Tondela é cada vez mais líder na II liga, após ter somado mais três pontos por vencer a Oliveirense por 3-1 no jogo da 27.ª jornada.

O primeiro a inaugurar o marcador foi Ricardo Alves para o Tondela, aos 21 minutos. Contudo, Mesaque Djú empatou aos 84 minutos para felicidade da Oliveirense. No entanto, os tondelenses viriam a desempatar com dois golos nos minutos finais da partida. Costinha aos 89 e Pedro Maranhão aos 90+8 minutos deram a vitória ao Tondela.

O jogo foi marcado pela superioridade do Tondela, ainda que a Oliveirense tenha conseguido equilibrar a partida no segundo tempo.

Com este resultado, o Tondela segue firma na liderança da II Liga com 51 pontos somados, mais sete do que o Desportivo de Chaves e Vizela que completam o pódio. Em contrapartida, a Oliveirense está no penúltimo lugar com 21 pontos, ou seja, em zona de despromoção.

JN/MS

Vizelenses venceram no último lance do jogo Vizela é assim e luta até ao fim

É por este lema que se rege a cidade de Vizela. Povo de raça, que levantou a linha do comboio para que Vizela fosse elevada a cidade. Diante do Portimonense, o espírito vizelense veio ao de cima ao minuto 90+7´.

Os da casa venceram o Portimonense por 3-2, numa partida em que estiveram a perder por duas ocasiões e conseguiram remontar no último lance do jogo, cortesia de Busnic, que entrou na parte final do encontro. Loppy foi o MVP de uma partida marcada pela falta de eficácia vizelense e o polo oposto da turma de Portimão, que precisou de pouco mais do que duas oportunidades para fazer dois golos. A proposta da equipa de Ricardo Pessoa não agradou ao espetáculo - anti-jogo desde bem cedo - e acabou prejudicada com um golo no último suspiro.

JN/MS U.D.

28ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

FUTEBOL

FPF pede reunião com Governo por causa de “gravíssimas

insinuações” de Fernando Gomes

A direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou que vai pedir uma audiência ao Governo, após as declarações do antigo presidente do organismo e atual líder do Comité Olímpico de Portugal (COP), Fernando Gomes.

Depois de o presidente da FPF, Pedro Proença, ter enviado uma carta às 55 federações membro da UEFA na qual assegurava o apoio de Fernando Gomes a um lugar no Comité Executivo do organismo europeu, o presidente do COP negou esse apoio e disse que Proença seguiu “o caminho da destruição do legado” que tinha deixado na FPF. Em comunicado, a direção da FPF afirma que vai “pedir audiência com caráter de urgência ao Governo para avaliação dos impactos face aos compromissos assumidos, nomeadamente, a candidatura à organização do Europeu feminino de 2029 e a organização do Campeonato do Mundo de 2030”. Além disso, o organismo que tutela o futebol português assegurou ainda que vai “enviar uma

exposição ao Conselho de Ética do COP para avaliação da atuação do presidente do Comité Olímpico de Portugal”. Agradecendo o apoio de diversos agentes do futebol português, a direção da FPF considera que “o interesse nacional e a própria eleição do candidato nacional neste processo eleitoral fica seriamente comprometida pelo impacto que a posição assumida pelo senhor presidente do Comité Olímpico de Portugal infligiu na credibilidade das mais relevantes instituições desportivas nacionais, que dificilmente será reversível em tempo útil. Não obstante ser claro para o país desportivo que a representação nacional no Comité Executivo da UEFA pode estar claramente em causa, a Federação Portuguesa de Futebol mantém ativos os esforços para conseguir atingir o objetivo inicial”, assume o organismo.

A FPF mantém ainda “o seu compromisso com a estabilidade, lutando sempre de forma transparente pelos interesses de Portugal no contexto internacional e pugnando pelas boas relações com todas as instituições relevantes no universo desportivo, [...] focada apenas no futuro e nunca colocando em causa o legado da Federação Portuguesa de Futebol”.

No domingo (30) (, a FPF tinha marcado esta reunião de urgência, face ao que considerava serem “gravíssimas insinuações” de Fernando Gomes, para analisar e avaliar as “consequências das insinuações” do antigo líder, “num momento que antecede as eleições para o Comité Executivo da UEFA”, marcadas para 03 de abril e que a FPF considera “importantíssimas para o futebol português, tendo em conta os desafios que se avizinham”, como a organização do Mundial2030 e a candidatura à organização do Europeu feminino de 2029. JN/MS

Leonardo Jardim e Nuno Moreira, os únicos portugueses a sorrir no arranque

do Brasileirão

O treinador do Cruzeiro e o jogador do Vasco da Gama tiveram estreias de sonho no maior campeonato do futebol brasileiro.

Aprimeira jornada do Brasileirão só foi favorável para alguns dos portugueses que marcam presença na competição. Entre os cinco treinadores lusos, apenas Leonardo Jardim venceu, sendo que, pelo contrário, Pedro Caixinha começou com o pé errado à frente do Santos. Sem Neymar, o "peixe" perdeu com o Vasco da Gama (2-1), com o triunfo da equipa carioca a contar com o papel decisivo do jogador português Nuno Moreira. O ex-Vizela foi titular e marcou o primeiro golo do Vasco, dando início à reviravolta no marcador. A

derrota do Santos já levou o presidente do clube a criticar a equipa. "É inadmissível, era um jogo para três pontos. Uma equipa que treina, treina, treina, sofre este tipo de golos de cabeça... Temos de corrigir falhas gravíssimas", declarou Marcelo Teixeira.

Já o duelo entre Abel Ferreira e Renato Paiva acabou empatado, com Palmeiras e Botafogo, os dois principais candidatos ao título, a não desfazerem o nulo (0-0). Por outro lado, o Sport Recife, de Pepa, Sérgio Oliveira e Gonçalo Paciência, conquistou um ponto na casa do São Paulo (0-0). Já o Cruzeiro, comandado por Leonardo Jardim, derrotou o Marissol, que compete pela primeira vez no Brasileirão, por 2-1.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Pedro Proença, revelou ter o apoio de Fernando Gomes na candidatura ao Comité Executivo da UEFA, algo que, horas mais tarde, o recém-eleito líder do COP negou. Foto DR.
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Confronto entre o Minnesota Timberwolves e os Detroit Pistons (123-104) ficou marcado por cenas lamentáveis a envolver jogadores e treinadores das duas equipas.

Doze faltas técnicas, sete expulsões e um jogo para a história pelos piores motivos. A vitória dos Minnesota Timberwolves sobre os Detroit Pistons, por 123-104, ficou manchada por uma batalha campal e cenas lamentáveis, que deixaram os árbitros sem mãos a medir.

Os incidentes começaram no segundo período, numa altura em que os Pistons venciam e depois de jogadores das duas equipas começarem a passar das marcas. Os árbitros tentaram resolver o problema com faltas técnicas, mas não foi suficiente e a partir daí tudo descambou.

Os bancos também entraram na confusão, seguindo-se mais empurrões e mais gritos. Os Detroit Pistons perderam, por

expulsão, o treinador J.B. Bickerstaff, mais Isaiah Stewart, Ron Holland II e Marcus Sasser. Já Minnesota ficou sem Naz Reid, Donte DiVincenzo e ainda o treinador-adjunto Pablo Prigioni. “Obviamente, as coisas foram longe demais”, disse J. B. Bickerstaff.

O encontro acabou com 12 faltas técnicas, o número mais alto num jogo da NBA desde março de 2005, de acordo com a OptaSTATS.

“Acho que o jogo, antes do incidente, estava demasiado físico. É lamentável, mas sabíamos que eles são uma equipa que joga de forma muito física. Batem, agarram, tudo o que não se quer que as nossas equipas façam. Mas acho que chegou a um ponto em que os jogadores decidiram resolver as coisas por conta própria. Nunca queremos ver isso”, disse o treinador dos Wolves, Chris Finch.

Leões vencem águias (4-3) e conquistam décimo troféu da história da prova rainha de futsal. É o segundo troféu da temporada para os sportinguistas.

Mais um dérbi lisboeta nas grandes decisões do futsal. Desta feita, para suceder ao Braga, vencedor da Taça de Portugal da época transata, o Sporting derrotou o Benfica (4-3) e conquistou o décimo troféu na prova rainha, no Centro de Congressos e Desportos de Matosinhos, com a presença de Pedro Proença, presidente da FPF, ao lado dos presidentes de ambos os clubes. Este é o segundo título conquistado pelos leões em três oportunidades nesta temporada, já que venceram a Taça da Liga ao Quinta dos Lombos e perderam a Supertaça contra o Braga. A partida começou com ambas as equipas à procura de abrir o marcador e foi o Benfica, só aos 14 minutos, que marcou atra-

vés de André Coelho, marcando de livre. Após a ida dos árbitros ao VAR, por suposta agressão de Taynan - nada foi assinalado -, parecia que os encarnados iam por cima para o intervalo, mas os leões tinham algo especial guardado no último minuto. Zicky Té empatou com um desvio de calcanhar e, logo a seguir, Tomás Paço pôs o Sporting em vantagem, num lance muito parecido aos de futebol de praia. Depois de mais Benfica na primeira metade, na segunda o encontro foi renhido e os sportinguistas ampliaram a vantagem, com mais um de Tomás Paço. Pouco tempo depois, a reação do Benfica. Gugiel corre com a bola e passa para Arthur fazer o mesmo que Zicky Té: marcar de calcanhar. Merlim, não satisfeito com a vantagem mínima, arma o pé e faz o 4-2. A quatro segundos do final, Diego Nunes, vestido à guarda-redes, ainda fez o tento final (4-3). JN/MS

Águias bateram as fafenses do Nun'Álvares (2-1) e ergueram o nono título na prova rainha, o terceiro consecutivo. O encontro foi renhido do início ao fim.

As encarnadas venceram o Nun'Álvares (2-1), levantando o nono troféu da Taça de Portugal e o terceiro consecutivo. Na final, disputada no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, estavam presentes o presidente do Benfica, Rui Costa, e o presidente da FPF, Pedro Proença, a acompanhar o desfecho do encontro.

O encontro começou com Fifó a tentar o golo, mas foi a formação do Nun'Álva-

res a fazer o 1-0. Kaká bateu o livre direto, que sofreu um ligeiro desvio e tramou a guardiã Ana Catarina. Após revisão do VAR, o Benfica empata através de um penálti convertido por Janice Silva. Houve sempre mais oportunidades encarnadas e Janice Silva bisou (marcou o oitavo na prova) concluindo a reviravolta, desviando para as redes, após uma jogada estuda na sequência de um canto. Na segunda metade, as fafenses entraram mais pressionantes, mas sem sucesso nos remates. No final, brilhou Ana Catarina, negando o golo do empate a Pisko.

JN/MS

Nuno Catarino. Foto: Sl Benfica
Creditos:

A new bat innovation is taking the MLB by storm with mixed reactions

The New York Yankees may have just introduced a game-changing innovation in hitting during their dominant 20-9 victory over the Milwaukee Brewers on Saturday.

the hardest part of the bat strikes the ball."

Although the new bat design wasn’t introduced specifically for Saturday’s offensive explosion, it quickly gained attention across the league, raising ques-

The concept has been in development within the Yankees organization for some time. Former Blue Jays and Yankees infielder Kevin Smith shared insight on social media, calling the design the "Torpedo" barrel.

"The Yankees employ an MIT physicist, Aaron Leanhardt, who created this bat," Smith said. "It redistributes mass to the area where hitters most often make contact, increasing the chance of barreling the ball."

Since Smith's time in New York, Leanhardt has joined the Miami Marlins as a field coordinator.

"These bats also feel lighter because the weight is shifted closer to the hands," Smith added. "It’s like those wiffle ball bats from childhood—massive barrel, but it’s not actually oversized."

Several players, including Paul Goldschmidt, Cody Bellinger, Austin Wells, Volpe, and Jazz Chisholm Jr., homered on Saturday using the modified bats. Chisholm continued his power surge with two more home runs on Sunday, contributing to the Yankees' total of 15 homers in the threegame series—tying an MLB record.

Volpe is fully on board with the new design.

"The concept makes so much sense," he said. "If you can expand the barrel where you make contact, why wouldn’t you?"

Bellinger first encountered the design

to a birch bat due to an MLB rule change in 2010 that reduced the maximum barrel diameter from 2.75 inches.

"I’ve always preferred maple, but birch allows for a bigger barrel since I wasn’t grandfathered into the old rule," Bellinger explained. "Everything is within regulation. The team made sure of that before the season started, knowing this would eventually get noticed."

Despite the enthusiasm from some players, not every Yankee is making the switch. Two-time AL MVP Aaron Judge has no interest in using the torpedo bat.

"What I’ve done the past few seasons speaks for itself," Judge said. "Why change something that’s already working?"

It’s hard to argue after Judge’s threehomer, eight-RBI performance on Saturday. He added another home run on Sunday, continuing his hot start to the season.

The new bats are also making their way to other teams. Blue Jays infielder Davis Schneider confirmed he’s using one this season.

"It’s a huge barrel, and I like big barrels," Schneider said.

Predictably, not everyone is thrilled about the potential hitting advantage.

"I think it’s terrible," Brewers reliever Trevor Megill told The New York Post. "We’ll see what the data says. I’ve never seen anything like it before. It’s genius—

As the Yankees set a franchise record with nine home runs in the game, a notable tweak to their bats caught the attention of YES Network’s play-byplay broadcaster Michael Kay.

"The Yankees' front office and analytics team studied Anthony Volpe’s hitting pat terns and noticed he consistently made contact on the label rather than the barrel," Kay explained. "So, they designed bats with more wood in the label area, ensuring

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Building canada’s future The construction Iindustry’s call for action on Infrastructure investment

In March 2025, the Canadian Construction Association (CCA) unveiled the "Construction for Canadians" campaign, emphasizing the pivotal role of the construction industry in Canada's economic and social fabric. With the slogan "Built by us, for you," this initiative seeks to spotlight the industry's contributions and advocate for strategic governmental actions to bolster infrastructure development nationwide.

The imperative for infrastructure investment

Canada's infrastructure has faced chronic underfunding, leading to significant deterioration and impacting the nation's reputation as a reliable commercial partner. The CCA underscores the necessity of transitioning from short-term fixes to a comprehensive, long-term infrastructure investment strategy. Such a plan would address current and future needs of provinces, municipalities, and Indigenous communities, ensuring sustainable economic growth and enhanced quality of life for Canadians.

Addressing

workforce challenges

The construction industry is a cornerstone of Canada's economy, employing over 1.6 million individuals and contributing 7.5% to the nation's Gross Domestic Product. Despite its significance, the sector faces a pressing workforce shortage that hampers its ability to meet the country's growing infrastructure demands. The CCA advocates for modernizing immigration policies and the points system to better align with the labor needs of the Canadian economy, thereby ensuring a robust and capable workforce for future projects.

Modernizing procurement practices

Outdated procurement policies present additional challenges, often resulting in inefficiencies and misaligned risk-sharing between public contracts and the private sector. The CCA calls for the modernization of these practices to better balance risks, reduce bureaucratic red tape, and expedite approvals for critical infrastructure projects. Such reforms are essential to foster a more collaborative and effective construction environment that can deliver projects on time and within budget.

Engaging the public and policymakers

To amplify the campaign's impact, the CCA has launched an online advocacy platform, the Construction Action Network. This tool empowers its 18,000 members and the general public to engage directly with local Members of Parliament, emphasizing the importance of industry-government partnerships in implementing strategic changes. Standardized letters are available on the CCA website, facilitating widespread participation in this advocacy effort.

Collaborative efforts and future outlook

the "Construction for Canadians" campaign has garnered support from 57 national, provincial, and regional construction associations across the country, reflecting a unified industry stance on the need for strategic infrastructure investment. In addition to this campaign, the CCA is organizing its annual Hill Day event on November 7, where industry representatives will meet with parliamentarians to discuss the construction sector's essential role in creating and maintaining the infrastructure Canadians rely on daily.

Liberal Leader Mark Carney promised March 31 to get the federal government back into the business of homebuilding, while Pierre Poilievre’s Conservatives pitched a national energy corridor to fast-track approval of key infrastructure.

The two rival party leaders touted the plans as national projects to stand up to the United States as it menaces Canada’s economy with a steady stream of fresh tariffs.

Canadians head to the polls in a general election on April 28.

The Liberals propose doubling the pace of construction to almost 500,000 new

The launch of the Canadian Infrastructure Council in December 2024 marked a significant step toward addressing Canada's infrastructure challenges. While the council's focus on housing-enabling infrastructure is promising, the CCA emphasizes the need for a broader scope that includes transportation and trade-enabling projects vital to strengthening the economy and connecting communities. The association continues to advocate for the inclusion of construction industry representatives in the council to ensure informed decision-making and effective implementation of infrastructure initiatives.

The "Construction for Canadians" campaign underscores the indispensable role of the construction industry in building a resilient and prosperous Canada. By advocating for strategic infrastructure investments, workforce development, and modernized procurement practices, the CCA aims to address current challenges and lay the foundation for sustainable growth. Engagement from both the public and policymakers is crucial to realize these objectives and ensure that Canada's infrastructure meets the needs of its citizens now and in the future.

homes a year, unleashing the power of public-private co-operation on a scale not seen since the end of the Second World War.

The government would create a new entity, Build Canada Homes, to act as a developer on new housing projects and provide more than $25 billion in financing to innovative builders of prefabricated homes in Canada.

At a campaign stop in Vaughan, Ont., Carney said the new approach aimed to “build faster, build smarter and to build more affordably.”

The Conservatives’ planned national energy corridor would expedite approval

of transmission lines, railways, pipelines and other critical infrastructure.

Canada needs big projects that link its regions, east to west, as U.S. President Donald Trump threatens Canada with tariffs, Poilievre said at an event in Saint John, N.B.

“We need to be able to get our resources across Canada, bypassing America, so we can trade more with each other and sell our resources to the world,” he said.

Eyes are turning to Wednesday when Trump is likely to slap “reciprocal tariffs” on countries including Canada over various alleged trade practices.

Prime Minister Mark Carney and Conservative Party Leader Pierre Poilievre. RM..

A importância da Vitamina C

A vitamina C é uma ótima aliada da saúde e sempre é lembrada quando se fala sobre maneiras de prevenir gripes e resfriados. Para falar a verdade, os benefícios da vitamina C vão muito além de reforçar o sistema imunológico, o que por si só é um grande ponto positivo. Trata-se de uma vitamina essencial para o organismo, participando da formação de diversos tecidos no nosso corpo. Dessa forma, a vitamina C é muito importante e atua diretamente na resposta do corpo a doenças, ou seja, promovendo a cura e recuperação da saúde.

O que é vitamina C?

Descoberta em 1932 pelo bioquímico Albert Szent-Gyöygyi, a vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel.

Para que serve a vitamina C?

A vitamina C faz parte da formação de tecidos no corpo humano, como vasos sanguíneos, cartilagens, músculos e até mesmo

nos ossos, pois está presente no colágeno. Além disso, ela fortalece o sistema imunológico e tem ação antioxidante, protegendo as células contra os efeitos de radicais livres, poluição e diversas doenças.

Poderosa aliada contra os sintomas de gripes e constipação, fortalece o sistema imunológico, mas um dos seus maiores benefícios é a melhoria na saúde e no bem-estar da pele, além de protegê-la dos radicais livres.

Ao contrário de algumas outras vitaminas, não é produzida naturalmente pelo organismo e precisa ser consumida. Existem diversas formas de fazer isso, que vão desde a alimentação saudável até o uso de produtos adequados, como a vitamina C em gotas e em sérum.

Efetivamente, manter uma alimentação saudável rica em nutrientes é uma das melhores formas de garantir que o corpo receba esta vitamina. Para isso existem diversos legumes e frutas que podem ser adicionados na dieta, como laranja, morango, kiwi, brócolos, pimento, etc.

Que efeito tem no nosso organismo?

• Fortalecimento do sistema imunológico

O fortalecimento imunológico é um dos maiores benefícios da vitamina C. O consumo do nutriente fortalece a proteção do corpo, aumentando a eficiência das células imunológicas.

• Redução da pressão arterial

Ter uma pressão arterial regulada é fundamental para uma vida saudável. Com um consumo regular e adequado deste nutriente, fica mais fácil manter tudo sob controle, promovendo a saúde cardiovascular.

• Prevenção de doenças

Devia à sua ação antioxidante, é uma grande aliada na prevenção de doenças em geral. Isso significa que protege as células do stress oxidativo, um fator de risco para doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de cancro.

• Benefícios para a pele

Usar a vitamina C para o rosto faz toda a diferença na aparência. As suas propriedades

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antioxidantes são capazes de estimular o colágeno natural, o que é um ótimo auxílio para quem procura um visual jovem e bem-cuidado.

• Ação antioxidante

A vitamina C facial pode ser usada para proteger as paredes cutâneas contra os radicais livres, moléculas instáveis geradas pela radiação solar, poluição e alguns fatores ambientais, como vento e ar-condicionado.

• Proteção contra os radicais livre Amenizar os efeitos nocivos dos radicais livres previne danos que podem atenuar os sinais de envelhecimento, como manchas e rugas. Com essa vitamina, você usufrui desses benefícios e ainda recebe proteção contra os efeitos dos raios UV.

• Produção de colágeno

A vitamina C estimula a síntese do colágeno, uma proteína que dá estrutura e elasticidade à pele. Isso ajuda a manter a firmeza das paredes cutâneas, reduzindo a flacidez. MS

FÉRIAS

Separada de Diogo Valsassina, com quem manteve uma relação durante 18 anos e estava noiva, Ana Guiomar mostrou-se de férias em Fernando Noronha, no Brasil, também na companhia do ator. O término da relação, sem conflito, deixou espaço a uma amizade entre os dois. “As férias foram ótimas. Fui com quatro amigos e não escondi isso de ninguém. O Diogo estava nesse grupo de amigos. Nem toda a gente aparece, porque nem todos querem aparecer. Foi o acaso de uma viagem que estava programada e que não ia deixar de acontecer. Estávamos confortáveis e seguimos”.

CELEBRAR A MULHER

Ao lado dos filhos mais velhos, Santiago, de 20 anos, e Laura, de 17, Fernanda Serrano foi uma das muitas caras conhecidas que passaram pelo Pátio da Galé para assistir aos desfiles de Carlos Gil e Luís Onofre em mais uma edição da ModaLisboa. E fê-lo no Dia da Mulher, data que afirma ser importante continuar a assinalar. “Este dia significa muito. É a celebração da nossa independência, de termos a nossa liberdade e de fazermos com ela o que quisermos, sem dependermos de rigorosamente ninguém”.

DESIGNER PORTUGUÊS

Miguel Castro Freitas foi anunciado como o novo designer da Mugler. A partir de 1 de abril, o designer estará à frente da marca. Formado em 2004 pela Central Saint Martins, o estilista especializou-se em moda feminina. A sua trajetória profissional inclui passagens por algumas das maiores casas de moda do mundo, como Givenchy, Lanvin, Dries Van Noten e Sportmax, onde consolidou a sua reputação como criador de talento excecional. O estilista apresentará a sua coleção de estreia no Paris Fashion Week, referente à temporada primavera/verão 2026.

MÃE E ATRIZ

É uma das artistas portuguesas mais aclamadas da sua geração e, aos 23 anos, está determinada em lançar-se numa carreira internacional. Bárbara Bandeira apresentou a 7 de março a primeira parte do seu mais recente trabalho discográfico, intitulado Lusa. “São quatro atos, cada um com uma estética completamente diferente. O segundo ato sai ainda este ano. Será um percurso de dois anos. É um álbum que celebra as minhas raízes brasileiras e portuguesas”, revela a cantora, que tem passando bastante tempo do outro lado do Atlântico em trabalho: “Sinto que me tenho conhecido melhor desde que tenho ido ao Brasil e descoberto muitas partes da minha personalidade que, de certa forma, são de lá. Sou luso-brasileira e, como partilhamos a mesma língua, faz todo o sentido estender o meu público. Estou focada em trabalhar entre cá e lá. Dedico um bocadinho este projeto à minha mãe (Siara Holanda, imigrante brasileira a residir em Portugal há mais de 20 anos). Remete muito à sua cultura e é uma forma de querer retribuir tudo o que ela fez por mim. Ela está superorgulhosa, chorou muito. Sinto que quando ela ouve algo que a remete para o Brasil, toda a saudade volta.” Para já, não faz parte dos planos deixar Portugal. “A minha vida é cá e valorizo muito o que construí cá. Olho para a minha carreira internacional de uma forma muito modesta. Aquilo que eu tentar fazer lá fora nunca pode condicionar a minha carreira cá. Este é o meu objetivo”, confidencia a filha do, também, cantor Rui Bandeira.

PORTUGUESAS EM MADRID

Sempre simpática e determinada, Carolina Carvalho tem crescido aos olhos do público, mas mantendo o espírito inquieto de uma criança. Aos 30 anos e cheia de sonhos por concretizar, nada a faz abrandar o ritmo, nem mesmo a maternidade. “Sou a mãe que queria ser. Claro que é supercansativo e superexigente. O Lucas tinha 2 meses e eu levava-o para o estúdio, os meus colegas andaram com ele ao colo. Provei a mim mesma que tudo é possível. Ele não é um bebé de estar em casa, anda sempre comigo de um lado para o outro. Ter um filho não é um impedimento para nada. É um complemento e torna-te melhor pessoa. É a vida a dar-te a possibilidade de teres o maior amor da tua vida à tua frente. Tornei-me uma mulher muito melhor. É cansativo e durmo menos? Sim! Mas sou muito mais Feliz”. A 16 de março Carolina embarca para o Brasil para começar um trabalho, para o qual está cheia de motivação. Mesmo sabendo que nem sempre poderá ter a seu lado o filho, Lucas, de 2 anos, e o companheiro, David Carreira, a atriz tem tudo bem organizado. Agora é a sua vez de voar rumo à carreira internacional que tanto deseja e que sonha conquistar.

O evento de lançamento de Ponto Nemo, a mais recente série da Prime Video, contou com a presença das atrizes portuguesas Sara Matos e Margarida Corceiro. A celebração, que decorreu ontem, contou com o restante elenco internacional da série, incluindo Óscar Jaenada, Alba Flores e Maxi Iglesias, além do realizador Denis Rovira e outros membros da produção. As atrizes portuguesas destacaram-se pela sua elegância, chamando a atenção da imprensa presente. Para a ocasião, Sara Matos contou com a ajuda da stylist de moda Monica Lafayette para construir o seu look, composto por um sofisticado conjunto de saia e casaco em pele preta Elisabetta Franchi, que realçou a sua postura confiante e cheia de estilo. Já Margarida Corceiro optou por umas calças de pretas largas que conjugou com um corpete de ganga Jean Paul Gaultier. A série, que combina aventura, ação e ficção científica, narra a história de uma expedição marinha que enfrenta perigos e mistérios no local mais remoto do planeta, conhecido como Ponto Nemo. Sara Matos e Margarida Corceiro desempenham papéis fundamentais na série, reafirmando o talento português num projeto de escala internacional.

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artesonora

Lenita Gentil

Uma Vida Dedicada à Música e ao Fado

Lenita Gentil nasceu na Marinha Grande, onde passou a sua infância até aos 14 anos. Mudou-se para o Porto, com a sua família, um momento da sua vida muito importante para a sua carreira, porque foi na cidade Invicta que o maestro Resende Dias, amigo do seu pai, descobriu o seu talento para cantar.

Impressionado pela sua afinação e musicalidade, incentivou-a a dar os primeiros passos na música, inscrevendo-a nos Serões para Trabalhadores, um programa radiofónico dos Emissores do Norte Reunidos. Aos 17 anos, Lenita Gentil estreia-se no emblemático Palácio de Cristal, marcando o início de uma bonita carreira. Pouco depois, surgem os convites para a televisão, destacando-se a sua participação no programa "Riso e Ritmo" (1964), de Francisco Nicholson e Armando Cortês. Desde então, foi um percurso sem pausas, com atuações em programas de televisão, gravação de discos e participação em festivais da canção em Portugal e no estrangeiro.

A cantora inscreveu o seu nome na história dos festivais portugueses ao participar no Festival da Canção da Figueira da Foz (1967) e ao vencer o Festival da Canção

da Costa Verde, em Espinho (1968). Nesse mesmo ano, foi distinguida com o Prémio de Música Ligeira, na categoria de Cançonetista, pela Casa da Imprensa. Mais tarde, viria a participar em duas edições do Festival da Canção da RTP, em 1971 e 1989. A sua carreira internacional não tardou a ganhar dimensão, com vitórias em festivais como o de Aranda del Duero (Espanha), em 1966 e 1968. Representou Portugal em certames internacionais no México, Polónia, Roménia e nas Olimpíadas da Canção, na Grécia, onde foi agraciada com o prémio da crítica. Para Lenita, estas experiências foram extremamente enriquecedoras e impulsionaram a sua evolução artística. Paralelamente à sua carreira musical, Lenita Gentil aventurou-se noutras formas de expressão artística: em 1972, participou no filme "Os Toiros de Mary Foster", realizado por Henrique Campos, e, em 1977, brilhou no teatro de revista com "Em Águas de Bacalhau".

A sua versatilidade e talento permitiram-lhe mover-se entre diferentes registos musicais, desde a música ligeira ao fado e às marchas populares. A transição para o fado foi um marco na sua carreira. Lenita Gentil destacou-se como uma das primeiras cantoras de música ligeira a dedicar-se

ao fado, lançando o seu primeiro LP de fado há mais de 28 anos e por gravar um álbum de fado, que conquistou o público com a sua interpretação emotiva e expressiva. O seu interesse pelo fado nasceu da admiração por Amália Rodrigues e pelo som singular da guitarra portuguesa. A convite de Simone de Oliveira, passou a atuar no restaurante da cantora, onde partilhou o palco com nomes como Vasco Rafael e Artur Garcia. Apesar de não se identificar com o ambiente tradicional das casas de fado, aceitou o desafio de atuar durante um mês no "Fado Menor", de Tony de Matos. A experiência acabou por se prolongar e abriu-lhe as portas de "O Faia", uma das casas de fado mais emblemáticas de Lisboa, onde ainda hoje canta. "Aprendi muito, foi uma grande escola. Deu-me experiência de vida e artística ", afirma Lenita Gentil sobre a sua passagem pelas casas de fado. A sua carreira levou-a a percorrer praticamente toda a Europa, incluindo países do Leste, além de atuar na Austrália, Macau, Hong Kong, África do Sul, México, Estados Unidos e Canadá. A escolha criteriosa do seu repertório é um reflexo do seu profissionalismo, privilegiando temas de grandes poetas como Artur Ribeiro, Maria de

Lurdes de Carvalho, Vasco de Lima Couto e Frederico de Brito. Outro aspecto distintivo do seu percurso é a sua interpretação do Fado de Coimbra, um registo menos comum entre as vozes femininas. Para Lenita, este fado é "muito rico, com melodia, nostálgico, uma coisa que entra e que se sente". Em 2005, a editora Ovação lançou "Outro Lado do Fado", um álbum que recebeu o Prémio Amália Rodrigues para Melhor Álbum de Fado.

O disco inclui temas inéditos e canções imortalizadas por Amália Rodrigues. Em 2012, lança "Momentos", um disco que combina fados conhecidos do público com temas em espanhol e italiano, revelando, mais uma vez, a sua versatilidade musical. Apesar das digressões e inúmeros espetáculos, Lenita Gentil continua a encantar os apreciadores de fado em "O Faia", um espaço de referência onde a sua voz perpetua a magia e a emoção do fado. O seu percurso é um testemunho de dedicação à música, uma carreira repleta de sucessos e reconhecimentos, onde a sua voz permanece como uma das mais autênticas e marcantes do panorama musical português.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Bolha de gás que aparece na superfície de um líquido quando ele é agitado

2. Aquele que tem dignidade; honrado, digno

3. Passado no nome de alguém (cheque, título de crédito etc)

4. Provocar hipnose em alguém

5. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses

6. Ciência, arte e prática das relações internacionais entre Estados

7. Canto solene em honra da pátria e/ou de seus defensores

8. Belo, bonito; prazeroso de se contemplar, de se apreciar

Jogo das 10 diferenças

9. Que ou quem não tem finura de maneiras; cafona

10. Lugar onde se pode deitar e/ou dormir

11. Claridade que aponta o início da manhã, antes do nascer do Sol

12. Instrumento constituído por lâmina cortante presa a um cabo

13. Instrumento bastante antigo, composto de cordas estendidas numa moldura aberta

14. Terreno onde se cultivam flores e plantas ornamentais para lazer ou estudo

15. Inspiração involuntária longa com a boca aberta

M K E N T U C K Y B W P K U B

O B O D Q R N X G U O Q X A O

M T T E Z M I C H I G A N I V

C B E E Q W G Z Y M A U I N V

C C L X N G Z I S V H W N A V

A F O R A N T O G U Z I D I Q

L R L L S S E H H W H O I S H

I L I O O J M S S I W H A I X

F P W Z R R Z H S P O A N U O O P D F O I A F F E U D A O I

R W F Y G N D D W B E I D L I

HAWAII

IDAHO

LOUISIANIA ARIZONA

TEXAS

FLORIDA

NEVADA

COLORADO KENTUCKY

CALIFORNIA

MICHIGAN

OHIO

ALABAMA

NEBRASKA

Caldo Verde

Ingredientes

• 1kg de batatas

• 1 cebola

• 1 chourico

• Azeite

• 500 grs de couve cortada

• Sal a gosto

Modo de preparação

Encher uma panela grande com 3 litros de água. Descascar e cortar a cebola , adicio-

nar as batatas cortadas aos cubos. Adicionar o chouriço. Temperar com sal. Deixar cozinhar durante 40 minutos, retirar o chouriço da panela e cortar as rodelas. Passar a sopa com uma varinha mágica. Adicionar a couve cortada, adicionar as rodelas de chourico. Rectificar o sal, adicionar o azeite e deixar cozinhar mais dez minutos.

Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Caça palavras

OLHAR COM OLHOS DE VER

Untitled anonymous Sculpture. Créditos: Stella Jurgen
Absolutely NOTHING, on somewhere in Virginia. Créditos: Fa Azevedo
Sorria para a vida sempre! Créditos: Lisbeth Domingues

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Período de algum desconforto inexplicável que o levará a tomar atitudes defensivas e provocantes, envolvendo-se em discussões. As suas energias estão voltadas para o ambiente do lar, esforçando-se por concretizar os seus ideais de bem-estar. De modo a evitar críticas, antes de meter mãos à obra, peça a opinião dos familiares.

TOURO 21/04 A 20/05

Este período poderá trazer-lhe alguns momentos de tensão e rigidez. Sente uma grande convicção naquilo que diz, ao ponto de se considerar senhor da verdade. Seja ponderado na comunicação das suas ideias, procure argumentá-las com rigor e encare as ideias dos outros com abertura, mesmo se delas discordar.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Este período poderá trazer-lhe alguns momentos de tensão e rigidez. Sente uma grande convicção naquilo que diz, ao ponto de se considerar senhor da verdade. Seja ponderado na comunicação das suas ideias, procure argumentá-las com rigor e encare as ideias dos outros com abertura, mesmo se delas discordar.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Durante este trânsito estão beneficiados os contactos com os amigos, com os grupos e com a sociedade em geral. As relações com eles poderão tornar-se mais criativas, mais envolventes e menos sujeitas a regras ou imposições rigorosas; o diálogo estabelecido será mais intelectual, ativo, de partilha de ideias.

LEÃO 22/07 A 22/08

Está neste momento com mais facilidade de comunicar, de trocar ideias, de fazer contactos, contratos e negócios. Sente maior capacidade de pôr em prática as ideias inovadoras que tem. Aproveite este momento favorável para melhorar a sua vida no campo profissional. Esta é também uma boa altura para fazer planos de futuro.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Com o fim de um período de uma certa rotina, que é alterada por fatores que provocam uma transformação, poderá sentir indecisão face aos novos valores. Tente não se deixar levar por um certo pessimismo. A compreensão lógica e racional das coisas não lhe basta, necessita sentir a vida com as suas emoções e a um nível mais profundo. Época de preocupações financeiras.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Nesta semana Vénus vai realçar o seu lado sensual e erótico, estimulando o relacionamento físico que será vivido de forma intensa e apaixonada. Transformações benéficas, profundas e ousadas no seu comportamento poderão ocorrer, sentindo que tem uma maior compreensão da vida. Boa época para obter apoios financeiros.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Poderá sentir alguma vontade de impor aos outros as suas crenças religiosas ou filosóficas, mas depressa compreenderá que essa não é uma boa maneira de estar em sociedade. Uma troca de ideias é bem mais vantajosa e agradável. O seu entusiasmo, tão natural quando Marte passa pela sua Casa IX, pode facilitar a expansão dos seus negócios, principalmente se costuma relacionar-se com o estrangeiro.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Poderá sentir maior necessidade de se entregar àquilo que lhe dá prazer e é importante que o faça. Contudo, procure não funcionar apenas em função do seu próprio prazer e satisfação. Possivelmente terá de travar alguns ímpetos e parar antes de agir, de modo a avaliar os efeitos que as suas atitudes possam ter.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Nesta fase a imaginação e o poder criativo estão desenvolvidos, a sua sensibilidade às artes e à cultura é grande, aproveite para visitar um museu, ir a exposições ou assistir a um concerto musical. Está a atravessar um período de descontração e otimismo, se tiver filhos saia e divirta-se com eles.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Ao longo deste período é natural que sinta uma maior necessidade de passar mais tempo em casa na companhia da família. É uma boa altura para organizar a casa, fazer as “grandes limpezas” e cuidar do seu bem-estar físico. Poderá aproveitar a imaginação fértil que tem nesta altura para redecorar a casa tornando-a mais bonita e agradável.

PEIXES 20/02 A 20/03

Nesta semana, vai ter vários assuntos da sua vida a precisarem de resposta, pelo que o melhor será não se dispersar, para não correr o risco de tomar decisões precipitadas. Deve avaliar cada questão com calma e prudência, evitando as decisões definitivas. Aproveite para telefonar ou escrever para aqueles parentes que estão mais longe.

Soluções

Classificados

Cavalheiro, Viuvo deseja conhecer senhora para fins de amizade. Contacte 647-427-7273

Aluga-se apartamento no 1º andar, com 1 quarto, sala, cozinha, casa de banho e lavandaria.nNa zona da Rogers e Caledonia. Contatar 416-878-0339

2 Bedrooms Apt. for rent, kitchen and living room all open concept. Private entrance, access to backyard, laundry facility on premises, bills all included, except internet. Available June 1st, 2025, in the area of Rogers & old Weston Rd. Contact Connie (416) 568-68 71, after 5 pm.

Apartamento para alugar com 2 quartos, cozinha, sala, 2casas de banho, lavandaria e 1 estacionamento. Zona da Scarlett e Eglinton. Contatar (416) 219-5847

Aluga-se apartamento com 2 quartos, cozinha, sala em comum. Entrada privada, acesso ao quintal, lavandaria no local, tudo incluído (menos internet). Não são permitidos animais. Disponível Junho 1, 2025. Na zona da Rogers e Old Weston Road. Contatar Connie 416-568-6871, depois das 5 da tarde

Procura-se Marceneiro e Lixador. Período integral, permanente (40 horas semanais). Para começar o mas rápido possível. Salário com base na experiência.

Requisitos:

• 5 anos experiência

Agenda comunitária

Casa dos Açores

Festa do Espírito Santo

1136 College St. Toronto, Abril 12, 7 pm quarta festa do Espírito Santo na Casa dos Açores em Toronto e animação de Jaime Machado. (416) 953-5960 ou (647) 298-8946

Associação Migrante de Barcelos

Noite Branca

7050 Bramalea Rd. Mississauga - Abril 126pm

Vesta-se de branco e venha comemorar connosco. Animação com Raça Latina. Reservas (647) 949-1390 ou (416) 8318251

Casa dos Açores

Chá da tarde

1136 College St. Toronto, Abril 13, 4 pm

Um encontro para celebrar as mulheres da nossa comunidades. Será uma tarde diferente e divertida. Traga a sua chavena de porcelana (416) 953-5960 ou (647) 298-8946

Associação Cultural do Minho Páscoa

1263 Wilson Ave, Toronto - Abril 20 - 6pm

Tradicional almoço de cabrito, além dos ranchos e Bombos da ACMT. Se doar alimentos não perecíveis, terá $5 de desconto nos bilhetes. Reservas (416) 805-1416

Associação Migrante de Barcelos MotoGalos

1263 Wilson Ave, Toronto - Maio 17 - 7pm 3ª aniversário animação com David e Emanuel Moura vindos de Portugal e a presença do Padre Esteves. Reservas (647) 949-1390 ou (416) 831-8251

• Deve ser legalmente capaz de trabalhar no Canadá

• Falar inglês, português, ou espanhol Podem mandar currículo para crisstarcabinets@hotmail.com ou ligar para 416-6678779

Aluga-se apartamento com 1 quarto nha, sala, casa de banho. Entrada privada, com ar condicionado, lavandaria e esta cionamento. Não Animais, não fumado res. Zona da Weston Road e Jane. Contatar (416) 875-8696

Crisstar Cabinets is hiring a Cabinet Maker/San der. Full-time, permanent (40 hrs/week). Start ASAP. Wage based on experience. Requirements:

• 5+ years experience preferred

• Must be legally able to work in Canada

• English, Portuguese or Spanish preferred Resume to crisstarcabinets@hotmail.com or call 416-667-8779

mileniostadium.com

Mais próximo. Mais dinâmico.Mais atual. Omesmodesempre,masmelhor!

Luso Canadian C. Society Golf Tournament

8525 Mississauga Rd., Brampton and 6378 Trafalgar Road, Milton, June 13

Golf Tournament is an important fundraiser that supports our quality programs & services for individuals living with disabilities & their families. Each year, this much anticipated event is sold out! So mark your calendarand stay tuned for a “Registration Open” email coming soon. Information on Registrations & Sponsorship opportunities will be made available soon. Stay tuned to our website for more Golf information. Contact 905-858-8197 or info@lusoccs.org for additional information.

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