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VILA DOS IDOSOS PARI, SÃO PAULO
VILA DOS IDOSOS
Local:
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Pari -Sa o Paulo, SP
Data:
2003-2007
Cliente:
COHAB-SP
Área de intervenção:
7.270 m²
Área construída:
8.290 m²
Arquitetura e Urbanismo:
VIGLIECCA&ASSOC
O Edifício está inserido nos limites do terreno, no meio urbano. O local possui pouca vegetação e ela é praticamente inexistente no pátio principal, onde estão localizados o conjunto habitacional e a biblioteca municipal. As edificações a sua volta estão a uma certa distância, por conta das vias largas, e isso traz um aspecto de soberania, monumentalidade ao empreendimento.
VOLUMETRIA: A edificaça o parte da adiça o de volumes em formato prisma tico, todos na mesma altura, e em conjunto se resumem em um u nico volume, com dois pa tios distintos.
A horizontalidade e marcada pela volumetria, mas tambe m pelo desenho de suas fachadas.
MATERIALIDADE: nota-se nessa construça o, a ause ncia de revestimentos, isso acontece por conta da preocupaça o do arquiteto em baixar os custos da construça o, uma vez que ela foi designada para baixa renda. A alternativa foi trabalhar com pintura de paredes na cor branca, aberturas em tons mais escuros para dar destaque. Os pilares sa o feitos em concreto e os pisos possuem apenas uma camada de contrapiso. Essa junça o de detalhes, conferem ao projeto modernista, um cara ter minimalista. Na parte interna, com vista para o pa tio, as fachadas representadas pelas aberturas ide nticas, sem diferenciaça o de peitoril, com pintura em tom escuro entre uma abertura e outra, criam um contraste marcante com o tom claro restante. por janelas sequenciais criam o aspecto “janela em fita” e seguem um mesmo ritmo. A laje de cobertura, ligeiramente avançada, foram uma marquise para proteça o desses fluxos e janelas.
O volume segue sua linearidade, sem abertura alguma, que permita o transito do seu pa tio para o entorno.
Os acessos acontecem na forma vertical, atrave s de escadas.
LUZ NATURAL E VENTILAÇA O: com o objetivo de garantir conforto te rmico aos moradores, ao arquiteto trabalhou conceitos de sustentabilidade e eficie ncia em suas estrate gias. A incide ncia solar , por exemplo, ocorre na face oposta a circulaça o que da acesso aos apartamentos, garantindo maior iluminaça o nos quartos . Foram instalados Cobogo s, elementos cera micos vazados que trazem privacidade no entanto permitem passagem de ar e luz.
O acesso das unidades possui uma “tapadeira” em sua face, com abertura no topo, localizada paralela as aberturas dos dormito rios e dessa forma, garante a ventilaça o cruzada.
A construça o e basicamente “parede sobre parede”, na o permitindo flexibilidade de tipologias. O andar te rreo e destinado a pessoas portadoras de deficie ncias fí sicas.
ESTRUTURA: a sustentaça o edifí cio e feita em alvenaria estrutural e a circulaça o e permitida graças ao apoio dessa estrutura em colunas de concreto armado. Na cobertura, telha meta lica apoiada sobre a laje com ajuda de perfis meta licos, que esta o ocultos pela platibanda.
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1- Salão comunitário 5 - Espelho d’água 9 - Quitinetes
2- Hall/ elevadores 6 - Módulos de serviço 10 - Apartamentos
3- Escadas 7 - Horta comunitária 11 - Estar comunitário
4- Biblioteca 8 - Cancha de bocha
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ORGANIZAÇA O FUNCIONAL: Ao todo sa o 4 entradas e os acessos acontecem na vertical (escadas e elevadores). Os elevadores localizados nos ve rtices e as escadas, centralizadas nos maiores trechos.
As habitaço es esta o localizadas de maneira centralizada e as a reas comunita rias (externas) criam uma “ligaça o) entre os mo dulos.
No segundo, terceiro e quarto pavimentos, essa organizaça o se repete, com exceça o do primeiro pavimento onde temos as habitaço es PNE.
A a rea destinada a estacionamentos esta localizada logo no recuo do alinhamento da edificaça o.
CROQUIS ILUSTRATIVOS DAS HABITAÇÕES