2p 030 13 minas em cena no 20 virtual

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tURisMo O inverno nas montanhas de Minas BeLezA Fernando Torquatto e seus truques www.minasemcena.com.br

NeGóCios Família: união em casa e no trabalho

O mineiro que se tornou celebridade mostrando sua arte e seu talento para o mundo

CAPA 1 ROBERtO vASCOn


CAPA 2

EVENTOS ESPECIAIS MERECEM O CENÁRIO DOS SEUS SONHOS CASAMENTOS 2

ANIVERSÁRIOS

15 ANOS

BATIZADOS

FORMATURAS

BODAS

CORPORATIVOS


Encontrar o par perfeito para casar não foi nada fácil, já o cenário do dia mais especial da sua vida, você acabou de encontrar.

CASAMENTOS AV. RAJA GABÁGLIA, 2671 SÃO BENTO 31 3293 8787 espacomeet.com.br

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Os blogs estão cada vez mais na moda. Além de expressarem a opinião de seus administradores, o trabalho virtual se tornou investimento, gerando renda e fama.

CApA

nEgÓCIOS

BlOg

SUMáRIO

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Grandes empresários dão dicas e mostram que todo o esforço é válido para manter a família unida em casa e nos negócios.

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O mineiro que conquistou o mundo revela os caminhos que o levaram do anonimato ao estrelato em tão pouco tempo. Roberto Vascon prova que força de vontade e humildade são essenciais para o sucesso.

lEIA tAMBéM 10

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LeitoR eM CeNA A jornalista Cinthya Oliveira revela as infinitas belezas complexas e fascinantes de Berlim durante sua viagem para a Alemanha.

eM CeNA A Savassi será “invadida” pelo Jazz. Saiba mais sobre o festival que vai promover atrações por toda a cidade.

MARKetiNG Saiba mais sobre a segmentação no marketing com Guilherme Guerra.

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tURisMo Nada como curtir um final de semana a dois. No inverno, esse momento fica ainda mais especial. Confira os locais imperdíveis, bem pertinho da capital, que selecionamos para você.

soLiDARieDADe Instituto Ativa Brasil atua nacionalmente em programas que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.

JURÍDiCo Conheça os direitos dos trabalhadores terceirizados com o advogado Guilherme Cobra.

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eDitoRiAL De MoDA O charme do inverno que conquista as mulheres e deixa os homens apaixonados com tamanha beleza.

MoBiLiDADe URBANA O especialista em mobilidade urbana, José Aparecido Ribeiro, aponta os entraves encontrados pelo setor hoteleiro da capital que dificultam os trabalhos de grandes empresários.

eM PAUtA O descarte indiscriminado do lixo em pauta por Leo Soltz.


O animal print chegou para ficar. Conheça algumas dicas para não exagerar na tendência.

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Beleza O conceituado maquiador Fernando Torquatto, em entrevista exclusiva para a Minas em Cena, revela truques que você sempre quis saber para uma maquiagem perfeita.

Inteligência Digital Um assunto recorrente e que sempre gera dúvidas. Saiba mais sobre os crimes virtuais com Leonardo Bortoletto.

CULTURA A imigração italiana contribuiu para a modernização de vários setores do Estado. Conheça a história e encante-se com a cultura.

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As brincadeiras de antigamente estão cada vez mais presentes nas famílias. Veja algumas histórias que nos fazem voltar no tempo e reviver momentos inesquecíveis.

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Gestão Aprenda como alcançar o sucesso de forma sustentável com o especialista em gestão, Hélio Loredo.

BH EM CENA Jussara Naves apresenta tudo o que acontece no mundo empresarial e nos mais badalados eventos sociais da capital mineira.

EVENTOS Imperdível: inauguração do Restaurante Soleá, abertura da Feira de Vinhos do Super Nosso, Festa Italiana na Savassi e Festa Junina do Chevals. Confira as coberturas.

MODA

KIDS

DECORAÇÃO

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Conheça o lado fashion de Minas por meio de seus novos talentos que estão dando o que falar no mundo da moda.

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OPINIÃO Conheça a opinião do Filósofo José Aparecido Ribeiro sobre o momento histórico vivenciado pelos brasileiros.

Diversão e Negócios Entretenimento e negócios em um mesmo espaço. A coluna do presidente da Abrasel MG e fundador do Espaço Meet, Fernando Júnior apresenta novidades do setor.

Crônica O amor está no ar. Mas, qual a melhor forma de esperar pelo seu grande amor? A escritora Sabrina Davanzo mostra o caminho mais fácil.

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EDItORIAl

EXPEDiEnTE

Na estação mais fria do ano, a Revista Minas em Cena preparou uma deliciosa matéria com dicas de cidades e pousadas nos arredores das montanhas de Minas, para aquecer uma viagem a dois. Um verdadeiro convite para conhecer as belezas do Estado e se encantar com o jeitinho acolhedor dos mineiros. Quem estampa a capa desta edição é o designer de bolsas Roberto Vascon, o “Mago do Couro”, que bateu um papo com a nossa equipe, contou os altos e baixos da sua vida, e como se tornou o queridinho das celebridades. Uma história cheia de emoções e casos inusitados.

DiRetoR GeRAL

Edgar Bessa

DiRetoR eXeCUtiVo

Jorge Bailune (31) 8677-0538

DiRetoR CoMeRCiAL

Edgar Bessa (31) 8700-1651

CoNCePção eDitoRiAL

Luana Caldeira

PRoJeto GRÁFiCo

2 Pontos Comunicação DiReção De CRiAção

Gustavo Rios

Nossa equipe também realizou uma entrevista exclusiva com o maquiador, fotógrafo e consultor de estilo, Fernando Torquatto. Na reportagem, ele esclarece as dúvidas recorrentes de toda mulher na hora de se maquiar e fala das tendências para esta estação. Saiba como aquecer um ambiente e deixá-lo aconchegante para o inverno, apenas com a decoração certa e sem exageros. Conversamos com a designer de interiores, Beth Nejm que deu dicas preciosas para harmonizar um espaço. O universo virtual está presente na matéria “Eles estão com tudo!”. Eles, no caso, são os blogs. Após 14 anos de seu surgimento, o blog se tornou instrumento de disseminação de informações e opinião, ditando tendências em diversas áreas, principalmente do segmento de moda, e ainda gera lucro para seus moderadores. Uma das mineiras mais influentes no espaço virtual, a publicitária Cris Guerra contou para a Minas em Cena como entrou para a blogosfera. Uma edição repleta de ótimas histórias. Boa leitura! Edgar Bessa

DesiGN

Filipe Alvarenga oPeRAçÕes

Patrícia Jales

MARKetiNG

Jessica Marques FiNALizAção

José Carlos Saldanha PRoDUção GRÁFiCA

Karla Iannini Foto CAPA

Daniel Mansur PRoDUção, ReDAção e eDição

Assessoria elo.com Editor: Izabela Beirão (MTB 12521/MG) Jornalista responsável: Sabrina Beckler (MTB 12952/MG) Revisor: Fátima Oliveira Colaborador: Vanessa Perroni iMPRessão

Paulinelli Serviços Gráficos tiRAGeM

10 mil exemplares site

2 Clicks AssessoRiA JURÍDiCA

Guilherme Mangia Cobra A revista Minas em Cena é uma publicação da Minas em Cena – ME Av. Raja Gabáglia, 4977, 4º andar - Santa Lúcia - CEP: 30360-663 Contato: (31) 8700-1651 - edgarbessa@minasemcena.com.br Site: www.minasemcena.com.br sUGestÕes e CARtAs

redacao@minasemcena.com.br A revista Minas em Cena não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios. Apoio:

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COlABORADORES EDiçãO 20

1. DAnIEl MAnSUR é fotógrafo e proprietário do Stúdio Pixel. Atua nas áreas de publicidade, moda, editorial e corporativa.

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2. fERnAnDO JÚnIOR é presidente da Abrasel/MG e fundador do Grupo Meet. Ele foi responsável por trazer e administrar dez casas de alimentação fora do lar, além de ser o idealizador do Grupuai que gerencia e comercializa franquias. 3. gIOvAnnI BESSA é publicitário, pós-graduado em comunicação empresarial, fotógrafo e editor cinematográfico. Proprietário da empresa Artes em Video que atua na cobertura de eventos sociais e empresariais. 4. gUIlhERME gUERRA é publicitário, pós-graduado em marketing e mestre em administração com ênfase em marketing. Possui mais de 17 anos de experiência no mercado de comunicação e marketing de MG. Atualmente é sócio e diretor executivo do Grupo Minas Marca. 5. hélIO lOREDO é empresário, auditor de sistemas de gestão da qualidade, life, professional e executive coach. Atua na melhoria de performance de empresas e no desenvolvimento de competências pessoais e de equipes. 6. JOSé ApARECIDO é administrador, filósofo, bacharel em turismo, jornalista, consultor e estudioso em assuntos urbanos, mobilidade e trânsito. Atua como presidente das ONG´s SOS Rodovias Federais e SOS Mobilidade Urbana, além de ocupar a presidência do Conselho Empresarial de Política Urbana da ACMinas. 7. JUSSARA nAvES é publicitária, empresária e assessora de imprensa das mais queridas e requisitadas de Minas Gerais. Hoje está focada em sua empresa de comunicação, localizada em BH. 8. lEOnARDO BORtOlEttO é diretor-presidente da Web Consult e vicepresidente de Inteligência Digital da Sucesu-MG. Ministra palestras há 13 anos sobre marketing digital, e-commerce, internet e inteligência digital. 9. lEOnARDO SOltz é diretor-presidente da Cultura Livre e Superintendente Brasil - Oriun Soluções Web. 10. lIA pRISCIlA é bacharel em jornalismo e trabalha como repórter fotográfica na imprensa mineira. Atua também no cenário da MBP, fotografando grandes nomes da música. www.liapriscila.com 11. SABRInA DAvAnzO é redatora publicitária e atua como analista de comunicação no Senac. Também é autora do blog Inverso Meu e do livro Inverso Meu - Pequenas Histórias para Gente Grande. 12. vICEntE DUARtE é jornalista e diretor da Woll Agency. Atua como produtor de casting nas principais campanhas de moda e publicidade no Brasil e no exterior.


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LeitoR eM CeNA

InfInItAS

POSSibiLiDaDES EM bERLiM

Foto acervo pessoal

T

rês semanas é pouco para conhecer uma cidade tão complexa e fascinante como Berlim. Local com história única, berço da poderosa Prússia, capital do Terceiro Reich e cidade-símbolo da Guerra Fria, há museus, exposições e memoriais por todos os lados. Berlim abriga grandes exposições em diversos espaços, uma das mais recentes foi sobre a “Destruição da Diversidade”, referindo-se ao Nacional-Socialismo com muitas referências ao muro que a dividiu por quase três décadas. Por ser uma cidade contemporânea, Berlim atende a todos os gostos quando o assunto é gastronomia, diversão ou visitas a museus. É possível curtir lugares

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tipicamente alemães, com comida do país e cervejas caprichadas, como também aproveitar a grande diversidade étnica/cultural da cidade. Passear por restaurantes, bares e baladas nos bairros dominados por estrangeiros, especialmente por turcos, é programa obrigatório para os mais jovens. Ao mesmo tempo, vale enxergar a cidade como uma das mais cosmopolitas do mundo, com uma grande diversidade étnica e muita diversão. Bastou o sol aparecer para os berlinenses encherem as ruas, praças e cafés com sorrisos em seus rostos. A todo momento surgem oportunidades para cursos e experiências no ex-

terior disponíveis para jornalistas. Basta saber encontrar os caminhos. Após algumas trocas com o Consulado da Alemanha no Rio de Janeiro, fui convidada para participar de um programa para jovens jornalistas. Tratava-se de um seminário de três semanas que abordou o país em todos seus aspectos: econômicos, políticos, culturais, sociais, entre outros. Cinthya Oliveira, jornalista. Este espaço é para você, nosso leitor. Conte a sua experiência, envie a sua história para: leitoremcena@minasemcena.com.br E não se esqueça: as fotos devem estar em alta resolução.


Pode reParar, Por trás de uma imPressão de qualidade tem a marca Pad. A história de sucesso da PAD começou com a padronização e comercialização de bancas de revista como espaço publicitário. Sempre pioneira, a PAD lançou no Brasil o formato de empenas em edifícios e, mais tarde, o projeto PAD DOOH, um circuito com 10 painéis de LED localizados nas principais avenidas e vias de acesso da capital mineira. Nesses 18 anos, a qualidade da PAD ganhou visibilidade, e hoje o grupo é um dos mais bem sucedidos do Brasil no segmento de mídia exterior e comunicação visual, com mais de 500 engenhos de publicidade em 29 cidades de Minas Gerais e um conjunto completo de soluções para fazer a sua marca crescer e aparecer.

• Mídia exterior: bancas de revista, empenas, outdoor, front-light e painéis de led. • Comunicação visual: impressão digital, impressão com tecnologia UV em materiais flexíveis e rígidos, adesivação de carro e frotas, projetos de comunicação e sinalização de empresas, router fresadora com usinagem 2D e 3D, placas de empresas, fachadas com revestimento em ACM, letra caixa e totens em MDF, acrílico, PVC expandido, vidro e aço inox, confecção de estruturas, instalação de projetos especiais para eventos e decoração de ambientes.

18 anos

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www.pad.com.br


Foto Refinaria da Imagem

eM CENA

Jazz

na Savassi

Savassi Festival chega a sua 11ª edição com grandes nomes da música instrumental

C

onsiderado um dos mais importantes eventos de jazz do país, inclusive pela revista norteamericana Downbeat, especializada no segmento, o Savassi Festival chega a sua 11ª edição com grandes nomes da música instrumental. Realizado desde 2003, o evento prima por atividades artísticas e culturais, sendo a principal delas um generoso conjunto de shows ao ar livre, na região da Savassi, com entrada franca, no dia 21 de julho. Além disso, entre os dias 10 e 21 de julho, diversos espaços da cidade, como restaurantes, shoppings e teatros, en-

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tre eles, o Grande Teatro do Palácio das Artes, serão palco de 50 shows, 10 workshops, seminários e exposições de fotografia sobre o tema. O público poderá conferir grandes nomes nacionais e internacionais como Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Anderson Noise, Cliff Korman (EUA), Jakob Bro (Dinamarca) e Guild Carling (Suécia). Sob o crivo de Bruno Braz Golgher, idealizador do evento, o concurso “Novos Talentos do Jazz” seleciona sempre os dois primeiros colocados para um show no festival. Desta vez, os shows serão com o pianista Fabiano de Castro e com

Bernardo Fabris Quinteto saxofonista e compositor. Com novidades a cada edição, este ano Golgher anunciou a realização do Savassi Festival New York, uma incursão do festival em Nova Iorque (EUA), no mês de setembro.

serviço Programação completa no site: www.savassifestival.com.br


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Foto Natรกlia Mesquita

BLoG

OS BlOgS

ESTรฃO COM TuDO!

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Foto Cláudio Carneiro

Há mais de 14 anos de surgimento, os blogs são hoje grandes ferramentas de disseminação de informações e opiniões. Com aqueles destinados à moda, as blogueiras alcançaram status de celebridades. Ditam tendências, com gosto refinadíssimo, e, ainda, estão se enriquecendo com o trabalho virtual

A

ntes, o espaço era destinado a pensamentos, ideias e devaneios, como uma forma de expressar opiniões. Podia ser comparado a desabafos em uma espécie de diário virtual. Agora, após 14 anos do surgimento dos blogs, além de contemplar todas essas ideias, a blogosfera ganhou corpo, podendo garantir grandes ganhos financeiros aos administradores das páginas. Só no Brasil, há uma estimativa de mais de 25 milhões de blogs, contando com inacreditáveis 80 milhões de acessos no dia. Para quem opta por esse segmento e aposta suas fichas é preciso colocar a criatividade a prova: o incentivo são os altos valores que podem ser arrecadados, podendo ultrapassar R$ 60 mil por mês. De acordo com o site Top 10, o humor predomina na relação dos dez blogs mais acessados do Brasil. Mas, a moda vem alcançando espaço considerável, tornando os criadores grandes celebridades e influenciadores. Elas estão com tudo. Ditam moda, postam looks impecáveis, posts superinteressantes e são seguidas por milhares de mulheres, principalmente as que são apaixonadas pelo tema. Com gosto refinadíssimo, elas passeiam pelo o

Cris Guerra e seu filho Francisco

que há de mais moderno no mercado e traduzem os exagerados modelos das passarelas ao universo palpável e falível dos humanos. Blogueira e cronista

Uma das mais influentes do espaço virtual é a mineiríssima Cris Guerra. Com 4 mil acessos diários, ela conta um pouco sobre sua rotina e mos-

tra seus variados looks, com muito bom gosto, no blog Hoje Vou Assim (www.hojevouassim.com.br). “Meu dia a dia é uma loucura. Além do blog, um filho e um marido tenho uma coluna diária no rádio (conteúdo transmitido nas rádios BandNews FM, de BH e Nova Tambaú FM, de João Pessoa) sobre moda e comportamento, e uma crônica quinzenal na revista Veja BH. Além disso, viajo muito, faço palestras 15


Foto Vitor Fernandes

“tAlvEz AS pESSOAS SE vEJAM EM MIM, Até pOR EU SER COMUM, pAlpávEl, fACtívEl - gEntE COMO OUtRA qUAlqUER”

sobre moda e autoestima, participo da cobertura dos principais eventos de moda do Brasil e acabo de concluir um livro sobre o tema. São muitas coisas numa só e isso está longe de ser exatamente uma ‘rotina’. Mas, adoro!”, se diverte Cris. Mas, nem tudo foi glamour e felicidade. O começo foi totalmente por acaso, em um momento único e especial para a cronista, como também é conhecida. “Eu estava vivendo uma grande perda e um grande ganho ao mesmo tempo. Escrevia o blog Para Francisco (http://parafrancisco.blogspot.com.br) e, algumas semanas depois, resolvi registrar minhas produções para o trabalho, como forma de eternizá-las. O Hoje Vou Assim era uma vontade de falar de vida, de seguir em frente, e não apenas de moda. Eu queria passar a informação de moda de forma imagética, sem muita explicação, dicas, certo e errado, teorias. Era uma pílula diária que dava ao leitor a oportunidade de ver por uma janela da minha vida e espiar a roupa que eu tinha escolhido vestir para aquele dia. Simples assim. Uma ideia que surgiu de um impulso, nasceu em cinco minutos e cresceu por sua absurda simplicidade”, afirma. 16

Carla Lemos ditando moda na Califórnia

Neste momento, ela ficou muito conhecida e comoveu os internautas por meio do blog “Para Francisco” onde fez um relato a seu filho sobre como era o pai da criança, falecido dois meses antes de seu nascimento. Com grande sucesso, a blogueira também publicou um livro, mostrando a relação entre amor, vida, morte, ausência e felicidade. “Não tenho grandes pretensões com esse blog: a ideia é registrar as frases e

casos interessantes do meu filho – todo mundo que tem uma criança entre 3 e 8 anos vivencia isso, mas nem todas registram e acaba no esquecimento. Além disso, o blog inaugura oficialmente uma nova fase de vida (minha e do Francisco): mais alegre e divertida, mais leve e positiva”, completa. Uma mineirinha autêntica e verdadeira que coloca o coração em tudo o que


faz. Sua sinceridade e sua simplicidade a elevaram a um status que, ao mesmo tempo a torna uma celebridade, e a coloca em uma posição palpável e acessível. “Acredito que a minha maior qualidade seja a verdade que eu passo. Tive a coragem de me expor. Isso é raro, num mundo que gosta de construir imagens perfeitas e falsear vidas glamourosas. Sou bonita e feia, sou comum, tenho dias bons e maus. Não escondo isso de ninguém. Não sou uma foto de revista, embora eu possa estar em uma. Sou gente de carne e osso, com nome, sobrenome, problemas reais. Sou gente andando pela rua como qualquer pessoa. Talvez as pessoas se vejam em mim, até por eu ser comum, palpável, factível - gente como outra qualquer. Esse é o grande lance do mundo virtual. Não é preciso ser extraordinário para ser interessante. As pessoas finalmente aprenderam a trocar e crescer umas com as outras – e isso é melhor que cultuar mitos inatingíveis”, completa. Mais uma na “estrada” virtual

Outra unanimidade da blogosfera é a carioquíssima, erradicada na Terra da Garoa, a bela Carla Lemos (www.modices.com). Ela criou o blog há seis anos e já conta com expressivos 200 mil acessos mensais. Dona de personalidade autêntica e estilo peculiar, criou o espaço para compartilhar sua visão de moda com suas seguidoras, mostrando mais cor, estampas, comportamento e cultura. “Tudo me inspira: cinema, TV, música, arte de museu e de rua. Agora, eu estou numa fase super anos 90”, afirma. Mas, para quem pensa que vida de blogueira é puro luxo e glamour, Carla afirma que o sucesso no ramo depende de muito trabalho e dedicação. “O meu dia a dia não é muito glamouroso. Trabalho em casa e passo o dia na frente do computador. Faço muita pesquisa e observo tudo. Mas, o meu trabalho também me proporciona viagens maravilhosas, o que faz com que eu conheça lugares e pessoas incríveis e isso me inspira muito”, afirma com entusiasmo.

Para aquecer o inverno, ela aposta em looks monocromáticos, estampas e detalhes barrocos, além de cores como burgundy (tons de vinho), azul marinho, verde floresta e efeitos brilhosos como furta-cor e metalizado. Mas, para ela, a peça fundamental que não pode faltar no seu guarda-roupa é o tênis. “Na rotina não sigo uma regra. Visto o que represente melhor o meu humor naquele momento”, diz.

Para aqueles que estão interessados em ingressar nesta carreira, tão moderna e promissora, de blogueira fashionista, Carla dá um conselho valioso: “É possível ganhar dinheiro trabalhando no ramo. Mas, o meu conselho é usar o blog para mostrar o seu ponto de vista e suas referências de mundo. O dinheiro tem que ser consequência e não um objetivo”, completa. 17


Foto Leo Neves e Oswaldo Marra

NeGóCios

DE pAI

PaRa FiLHOS

Eles saíram dos bastidores para assumir posições importantes nos negócios da família e tiveram sucesso

P

atrimônio, valores e tradição são compartilhados por gestores de empresas que estão ligados não só por interesses profissionais, mas por laços afetivos. Mais de 85% das empresas mundiais são geridas por pessoas da mesma família, de acordo com dados da Prosperare Consultoria em Empreendimento Familiar. O Brasil abriga cerca de sete milhões de empresas familiares. Dessas, apenas 35% se consolidam, segundo indicadores do Sebrae. Dentro dessa fatia, Belo Horizonte possui organizações que alcançaram o sucesso na aliança entre pais e filhos. É o caso da rede de supermercados Super Nosso, que já está na terceira geração da família Nejm, e a sucessão caminha sem turbulências, pois o patriarca Euler planejou tudo com muita calma. A empresa foi fundada pelo pai de Euler, há 73 anos, e originalmente era um armazém que vendia produtos a granel, no bairro Santa Tereza. “Aos oito anos, eu frequentava a loja após a aula. Aos 15 anos, meu pai me emancipou e passei a ser sócio dele. Quando ele faleceu, a empresa foi dividida entre os seis irmãos, e, aos poucos, adquiri

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Família Nejm


Inspirados pela dedicação do pai ao trabalho, os jovens Rodolfo e Rafaela Nejm embarcaram no negócio. “Eles entraram na empresa ainda novos, mas com estudo e pela própria competência deles dentro da organização, visualizo uma ‘passagem de bastão’ bem tranquila”, afirma Euler. Rodolfo Nejm se sente confortável na condição de diretor executivo das redes Super Nosso e Aliança Atacados, pois cursou Administração e passou por várias áreas da empresa. “Em nosso negócio, estar 100% preparado é utopia, mas quando assumi a diretoria tinha estrutura, conhecimento e muita disposição, além de ter contado com o apoio e o acolhimento dos diretores e

da presidência”, explica. A irmã Rafaela assumiu a diretoria da bandeira Super Nosso Gourmet aos 23 anos. “Conquistei meu espaço aos poucos e o mais gratificante é ver que o nosso trabalho está dando certo”, comemora. Comunicação é a grande aliada

O segredo do sucesso das empresas familiares está na comunicação. “A amizade e a boa relação entre os membros da família facilita o dia a dia. O grande desafio é quando a família não se entende e se sobrepõem os interesses pessoais”, avalia o presidente do Grupo Seculus, Márcio Azevedo, que conta com os sobrinhos, Alexandre e Ana Carolina Azevedo, na gestão de outros setores das empresas do grupo. A profissionalização dos sucessores é o principal caminho para garantir o bom desenvolvimento da organização. “Com seis meses de atuação no grupo senti a

necessidade de me preparar, pois faltava experiência e conhecimento. Após concluir diversos cursos, fui convidada para assumir a coordenação do Capital Humano da Gran Viver – uma das empresas que compõem o grupo”, explica Ana Carolina. Para Alexandre, o principal desafio é preservar os valores das antigas gerações. “É preciso inovar com foco no crescimento”, pontua. A hora certa de passar o cargo

Há empresários que sentem dificuldade em “passar o bastão” para seus sucessores, mas não existe hora certa para que isso ocorra. “Para muitos, a sucessão está vinculada à morte do fundador ou sucedido. A sucessão deve se dar de uma forma gradativa, onde o sucedido não perca de forma brusca a participação na empresa”, avalia o advogado especialista em direito de empresas, Guilherme Mangia Cobra, complementando que o

Foto Giovanni Bessa

a parte de cada um”, conta. Dessa forma, em 1998, o empresário fundou o Super Nosso, que atualmente possui 14 unidades, chegando a atender, em média, mais de dois mil clientes por dia.

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Márcio Azevedo, presidente do Grupo Seculus entre seus sobrinhos


Foto Giovanni Bessa O clã da Loja Elétrica

momento certo é quando o herdeiro estiver preparado e com disposição para assumir o cargo. Um dos desafios apontados pelo diretor da Loja Elétrica, João Flávio de Matos, é não permitir que a empresa familiar se torne um “cabide de emprego” para herdeiros e familiares despreparados. “Nem sempre os herdeiros trabalham tanto quanto os fundadores e, muitas vezes, não são preparados para administrar o negócio”. O gerente da Loja Elétrica, Herbert Gomes de Pádua, é filho de um dos fundadores da empresa e assumiu o cargo após se profissionalizar. “A segurança para ocupar o cargo veio quando concluí o curso de eletrotécnica. Mas fico atento a tudo que se passa na empresa”, registra.

A expectativa é que o faturamento deste ano supere o do anterior em 30%. Junto aos negócios, cresceram também os filhos do casal fundador. Hoje, os jovens Daniel e Fabiana Carvalho são as peças-chave do gerenciamento do estabelecimento. “Planejamento e empreendedorismo familiar são estratégias que a Parada do Cardoso considera essenciais para a longevidade e sucesso do negócio”, comenta o fundador e pai, André Luiz Carvalho. Segundo André, quando ele ainda estava à frente do negócio, seu maior desafio era conviver com a mistura dos papéis de gestor e chefe de família, e planejar a própria sucessão para os filhos. “Superado esse momento, convivemos agora com o desafio de otimizar a gestão eficiente da empresa e do patrimônio da família”, afirma o atual sócio-administrador, Daniel Carvalho.

Faturamento está ligado à boa estratégia

Não importa o tamanho da empresa. As de pequeno e médio portes devem compartilhar dos mesmos princípios das grandes organizações para se consolidarem no mercado. Um exemplo é a tradicional pizzaria localizada há mais de 15 anos no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, Estação Parada do Cardoso, que uniu pais e filhos no gerenciamento da casa. O sucesso alcançado ao longo do tempo garantiu o crescimento da pizzaria que, já no início de 2013, conseguiu ampliar o horário de atendimento do delivery, passando a abertura de 18h para as 15h, cobrindo todas as áreas da capital mineira.

CoMo PRePARAR o sUCessoR • Incentivar os filhos a conhecer a empresa desde pequeno; • Não forçar os sucessores a se juntarem à empresa; • Dar aos herdeiros autonomia para tocarem projetos próprios; • Estimular os prováveis sucessores a trabalharem em outras empresas, ganhar experiência, autoconfiança e respeito dos parentes e funcionários; • O sucessor tem que ser uma pessoa que conhece muito bem a empresa; • O sucessor deve ter um período de estágio de experiência na empresa antes de assumir a diretoria. Fonte: Guilherme Mangia Cobra, advogado especialista em direito de empresas.

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1999

VocĂŞ lembra onde

estava?

Enquanto milhares de fatos aconteciam em todo o mundo, aqui em Belo Horizonte principiava um projeto inovador na årea da beleza, cujo conceito prometia uma experiência focada na sensibilidade, tÊcnica, criatividade e excelência para conseguir entender e executar o que o cliente buscava para compor seu novo visual. Agora em 2013, quinze anos após sua primeira produção, o salão Clip Imagem continua sua caminhada, em passos seguros na busca da excelência e da eterna evolução de seus serviços e produtos. Fazer 15 anos para nós representa olhar para o passado, aprender com os desafios enfrentados, investir nossas ideias no presente, com pensamento de que o futuro estå logo ali. Celebrar este momento com você Ê motivo de muita satisfação, pois comprova que eståvamos certos e nos motiva cada vez mais em ser o seu salão de beleza de referência.

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MARKETING

EM BUSCA DOS

MOLHOS DE TOMATES PERFEITOS Por Guilherme Guerra

U

m exemplo bem interessante de aplicação do conceito moderno de segmentação aconteceu na década de 1970, quando Howard Moskowitz, psicofísico e pesquisador de Harvard, descobriu que a busca por um produto perfeito era utópica.

Sua teoria só pode ser comprovada depois de um estudo realizado para a Capbell’s Soup, indústria alimentícia americana que fabricava a marca Prego e que contratou Moskowitz para encontrar o molho de tomate perfeito. O primeiro desafio de Moskowitz foi o de convencer os diretores da empresa de que eles deveriam descartar esse objetivo e que, na verdade, eles deveriam procurar pelos molhos de tomate perfeitos. Após convencê-los, 22

Moskowitz preparou 45 tipos diferentes de molho de tomate e, a partir daí, viajou os Estados Unidos por meses e meses promovendo experimentações de seus molhos. Ao final da pesquisa, Howard identificou três grandes grupos distintos de consumidores: o primeiro, que representava 26% dos entrevistados, era composto pelos que gostavam do molho uniforme. O segundo, com 34% dos participantes, era formado pelos que preferiam o molho mais apimentado. O terceiro grupo, com 24% dos pesquisados, reunia aqueles que preferiam o molho mais consistente, com pedaços inteiros de tomate. Detalhe: naquela época nenhuma indústria oferecia a terceira opção ao mercado!

A proposta de Moskowitz foi trabalhar esses diferentes perfis de consumidor de forma segmentada, criando três tipos de produtos distintos. O resultado foi impressionante! A partir dessa estratégia, a Prego passou a atender 84% dos consumidores de molhos de macarrão. Além disso, ela dominou o segmento de mercado de molhos com pedaços e faturou em dez anos, US$ 10 milhões só com esse produto. Hoje, qualquer supermercado norte-americano tem, nada mais nada menos, que 35 tipos diferentes de molhos. Portanto, se você acha que a segmentação é um empecilho para conquistar todos os consumidores, cuidado! Ela pode ser uma estratégia bem eficiente para conquistá-los.


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Foto Divulgação Mirante da Colyna

tURisMo

pARA AqUECER OS “POMbinHOS”

Passar o inverno em pousadas nos arredores das montanhas de Minas Gerais é um convite romântico para ser usufruído a dois

A

s tantas facetas de Minas Gerais abrem as portas para a estação mais fria do ano e, também, mais aconchegante. As Minas dos sabores típicos e inigualáveis, dos contornos das montanhas, das cachoeiras e das grutas, do povo hospitaleiro e das serestas: o Estado recebe o inverno com atrações para esquentar os pulmões. Conheça algumas dicas de cidades e pousadas para curtir, a dois, o friozinho da estação.

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Monte Verde: o paraíso é logo ali

Entre um carinho e outro, há muito para se ver e se fazer em Monte Verde. Durante o dia, o ecoturismo é sempre uma boa pedida. Seja uma caminhada por uma das oito trilhas da região, arvorismo, ou uma deliciosa aventura de tirolesa por 475m de pura adrenalina em meio à copa dos pinheiros.

Para recarregar as energias, relaxar a dois no Spa Mirante da Colyna, localizado na pousada de mesmo nome, é uma tentação. Único em Monte Verde, o local oferece Day Spa para casais com massagens e diversos tratamentos revigorantes, além de uma vista de tirar o fôlego. Ao cair a noite, a charmosa vila se transforma. Restaurantes e bares oferecem o melhor da culinária nacional e internacional. O fondue e as saborosas trutas são alguns dos pontos fortes da gastronomia local. O romântico restaurante à luz de velas, chamado Mont Vert, é um dos mais cotados pelos casais. A melhor época do ano para visitar Monte Verde é entre junho e agosto. Mas, prepare o agasalho, as temperaturas podem chegar a 7º.

Foto Divulgação Mirante da Colyna

Chalés com vista para a natureza exuberante da região, fondues preparados no capricho, clima frio de montanha que dá vontade de ficar agarradinho enquanto se aprecia um bom vinho ao pé da lareira. Conhecida como a suíça mineira, por ser uma vila de ares alpinos, Monte Verde, há 499 Km de Belo Horizonte, já foi eleita como o melhor destino de romance do Brasil. O segredo do local é a deliciosa combinação de várias culturas europeias com a hospitalidade e a simpatia dos mineiros.

25 Vista deslumbrante no Spa Mirante da Colyna


Foto Ines Rabelo

simplicidade histórica

Abrigando um dos mais belos acervos barrocos, uma preciosidade setecentista de Minas Gerais, a cidade de Tiradentes, a 190 Km de BH, já figura no calendário dos casais apaixonados para passar um inverno aconchegante e bem juntinho. Com um relevo acidentado, a representação exata do cenário mineiro, a simpática cidade localizada no Campo das Vertentes, ao Sul do Estado, é o local ideal para se tomar um vinho em um bom restaurante ou, mesmo, curtir a lareira de sua acomodação. Na pousada Pequena Tiradentes, por exemplo, há que se desfrutar um momento relaxante em ambientes de requinte e sofisticação. Cada quarto recebe o nome de uma brasileira que tenha marcado a história do país e, assim como elas, cada qual tem suas peculiaridades. Os melhores quartos 26

Foto Ines Rabelo

Ambientes repletos de requinte na Pousada Pequena Tiradentes


Jacuzzi, ducha e lavabos duplos, lareiras e um serviço personalizado para o casal: esses são apenas alguns dos atrativos oferecidos dentro da própria suíte para serem usufruídos com toda a privacidade pelos hóspedes. Lavras Novas: um convite ao descanso

O charme, o aconchego e a hospitalidade fazem com que a Pousada Carumbé, localizada em Lavras Novas, a 117 km da capital, se destaque e conquiste seus hóspedes. Durante o dia, uma piscina com cachoeira ou uma piscina aquecida com sauna, para quem prefere a água mais morninha, massageado pela hidromassagem. Some-se a isso o serviço de bar e restaurante que funciona a partir das 12h, assim que acaba o café. O restaurante oferece uma boa carta de vinhos e um cardápio diversificado de carnes grelhadas, massas deliciosas, comidas típicas da cozinha mineira, assinado pela chef Patrícia Cavalcanti, além de tira-gostos variados, fondues e caldos típicos. O serviço de quarto é sem nenhum custo adicional.

À noite, para completar, a pousada disponibiliza aos hóspedes e ao público em geral, uma aconchegante taberna à luz de velas, com as melhores opções de shows ao vivo nos finais de semana e feriados. E, ainda, um bem montado salão de jogos com telão, estacionamento privativo, sala de TV com canais Sky, sala de internet (wireless), piscina com cachoeira, piscina climatizada com hidromassagem e sauna. Tudo isso incluído na diária, ou seja, você não paga nada a mais. Pode-se optar também pelo Chalés Carumbé que são um atrativo à parte. Integrando charme, requinte e aconchego, eles ficam a cerca de 200m da pousada e são uma ótima opção para quem prefere um lugar ainda mais sossegado. São indicados essencialmente para casais, por isso, não recebem crianças e nem comportam camas extras nos quartos. São ideais para Lua de Mel ou para aquelas pessoas que desejam passar um período romântico com toda a tranquilidade que Lavras Novas oferece. Essas acomodações possuem uma sede com bar, sala de internet e wireless, sala de jogos com sinuca e mesa de carteado, sala de TV com lareira e uma excelente carta de vinhos. Eles estão localizados na parte mais silenciosa da cidade. O café da manhã, igualmente ao da pousada, é servido até às 12h. Mais tempo para desfrutar de um delicioso “bom dia” a dois.

Foto Gustavo Xavier

para receber os casais são as Acomodações Ouro. Nelas, muito luxo, conforto e relaxamento fazem parte das atividades dos hóspedes.

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Fotos Gustavo Xavier

Eles possuem uma linda piscina aquecida toda coberta com vidro. Essa cobertura é retrátil, o que permite um contato direto com o sol em dias quentes com a cobertura aberta, ou totalmente fechada em dias frios. A piscina é dotada de cascata, sauna a vapor e um mini spa, com jatos de hidromassagem para um relaxamento completo. Nessa área, o serviço de bar conta com deliciosos petiscos e música ambiente com telão. Em todos os quartos são disponibilizados roupões e toalhas para piscina. Opções para curtir o inverno a dois não faltam em Minas. Agora é só dar início ao “enfim, sós”.

Piscinas convidam ao descanso na Pousada Carumbé

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CAPA

O “Mago do Couro”

Fotos Studio Pixel

Conheça a história de Roberto Vascon, o mineiro que mostrou seu talento para o mundo e encheu de orgulho seu Estado

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ua risada e o bom humor preenchem qualquer ambiente. Suas bolsas são desejadas por mulheres de várias partes do mundo. Glamour e sofisticação são palavras que o acompanham diariamente. Mas, por trás desse contexto existe uma história de superação, criatividade e muita fé. O menino Eli, hoje conhecido como Roberto Vascon, nasceu dentro de uma delegacia, em uma das visitas de sua mãe ao seu pai que estava preso por se envolver em uma briga de bar. Só por essa passagem dá para imaginar a trajetória de altos e baixos do “Mago do Couro”, como foi intitulado em um artigo de quatro parágrafos publicado no jornal The New York Times, em 1996, que mudou a vida de um sem teto para designer de bolsas. Roberto Vascon pode ser considerado um homem de sorte. Menino pobre que vendia garrafas com o pai para não passar fome, ele foi sem teto em Nova Iorque, conquistou dinheiro e fama com suas bolsas, se tornou o queridinho das celebridades dos Estados Unidos, perdeu tudo, recomeçou do zero, e recuperou o sucesso. Com sua biografia “Nas asas de um sonho”, escrita pelo biógrafo Elias Awad, Vascon conta que é preciso vencer o medo e enfrentar fases difíceis com coragem e fé.

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31 Vascon em sua cidade natal


Infância

Aos cinco anos, ele levantava às 5h para vender colorau (condimento de cor avermelhada) de porta em porta, em Raposos, Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua cidade natal. Retornava para casa quando conseguia comprar pão e leite para os pais e os quatro irmãos, pois o dinheiro que a mãe ganhava lavando roupas não era suficiente. Com sete anos, fez um carrinho de rolimã, no qual transportava “trouxas” de roupas para mulheres que iam até a rodoviária, o que lhe garantia alguns trocados. “Eu saia cedo para trabalhar, porque às 9h tinha que estar com o alimento para minha família e um litro de cachaça para o meu pai, que era alcóolatra. Levava a bebida para ele não sair de casa. Tinha medo dele se machucar na rua ou cair no rio”, relembra Vascon. A necessidade de trabalhar fez com que os estudos ficassem de lado,

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conseguindo concluir apenas o Ensino Fundamental, aos nove anos. O restante aprendeu com a vida. Sete laranjas e uma lição

Uma das grandes lições de sua vida foi aos seis anos. “Foi um dia que não pude trabalhar e levar comida para casa, então minha mãe me deu um cruzeiro, moeda da época, para comprar seis laranjas, que era a promoção da quitanda”, lembra. No caminho se atentou que em sua casa havia sete pessoas, contando seu pai. “Ninguém pensava nele, somente eu”, afirma. No estabelecimento, o proprietário disse para o próprio garoto colocar as frutas na sacola. “Acabei colocando uma a mais já que o homem não ia ver”, conta. Ao chegar em casa, a mãe contou as frutas e percebeu que havia uma a mais. “Eu disse que o homem tinha me dado, e minha mãe quis ir agrade-

cê-lo. Nessa hora eu gelei e ela foi até lá”. A mãe de Roberto disse ao homem que seria eternamente grata pela ação e faria qualquer serviço para retribuir o gesto. “Mas, antes de sair da venda, minha mãe voltou e disse que se ele não tivesse me dado a laranja e estivesse me acobertando, eu iria virar um bandido e não era isso que ela me ensinava. E o homem disse que realmente não havia dado”, relata. A mãe de Roberto lhe deu um tapa que quebrou vários dentes. “Ela estava certa e aquelas foram as laranjas mais importantes da minha vida. Depois meus dentes nasceram todos tortos, é uma marca de vida”, avalia. A vida na capital

A infância perdida e o falecimento do pai, quando tinha 12 anos, levou a família Vasconcelos a se mudar para Belo Horizonte, onde moraram em um bairro da periferia. Foi na capital mineira


que a sorte cruzou a vida de Roberto pela primeira vez. Na busca por emprego no centro da cidade, aos 14 anos conheceu, por acaso, o coreógrafo Carlos Leite no Parque Municipal, que estava à procura de um jovem para ensinar dança. O resultado do encontro? Roberto ganhou uma sapatilha, seu primeiro calçado, e um salário mínimo para aprender dança no Palácio das Artes. Dali só saiu aos 18 anos para servir o Exército, onde ficou durante um ano e três meses.

Unidos ou na Itália, países que ele admirava. “Enquanto a dona da loja saiu, chegou uma cliente americana que queria mobiliar o apartamento novo. Eu vendi a loja toda para ela em duas horas”, ressalta, recordando o fato que o levou a ser gerente do estabelecimento até conseguir o visto e as passagens para Nova Iorque. “Eu sempre acreditei que as dificuldades eram só uma fase que ia passar. E passa”, acrescenta.

Desde pequeno alimentou o sonho de ser ator, dar autógrafos e ser reconhecido. Esse desejo o levou até o Rio de Janeiro, de carona em um caminhão de leite. Na Cidade Maravilhosa, a vida foi difícil, trabalhou como limpador de carros, vendedor de bichos de pelúcia nos sinais, entre outras coisas. Anos depois, foi vendedor de uma loja de móveis e o contato com turistas estrangeiros o incentivou a tentar a vida nos Estados

Apenas com a passagem de ida, Roberto foi tentar a sorte em busca do Sonho Americano. Desembarcou no aeroporto Kennedy, em 1988, e foi para o lugar mais badalado da cidade, a Quinta Avenida. Apenas com uma mala e sem dinheiro, foi até o Central Park, onde morou por dois meses em um dos bancos do parque. “Eu estava em Nova Iorque, em pleno Central Park, perto do burburinho enérgico da Quinta Avenida.

De Raposos para o mundo

“Em uma certa noite sonhei que balançava uma árvore e saíam bolsas com asas”

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Eu estava me sentindo chique demais. Para enganar a fome eu pensava que estava muito gordo e precisava fazer regime”, brinca.

Como estava com presa para vender as bolsas disse que não podia conversar. Ela comprou todas e então lhe contei minha saga”, relata.

Para conseguir alguns dólares, vendia latas de refrigerante que encontrava nos lixos e ruas. “O dinheiro dava para tomar um café e comer alguma coisa. Em uma certa noite sonhei que balançava uma árvore e saíam bolsas com asas”, descreve. O sonho o intrigou e no dia seguinte conseguiu juntar US$ 80, com os quais comprou couro, linha e agulha. Desse material produziu 12 bolsas.

A mulher era Nancy Harris, editora de moda do jornal The New York Times. A vida de Vascon e suas bolsas feitas à mão estavam no exemplar de domingo do periódico americano. Nesse dia, Vascon estava na mesma esquina sendo esperado por diversas redes de televisão, editoras de moda e muitas consumidoras. Depois de alguns meses abriu sua primeira loja no Village, um dos bairros mais badalados de Nova Iorque, e comprou um apartamento próximo ao Central Park. Ao todo, foram cinco lojas próprias e dois pontos de venda – um na loja americana Henri Bendel, e outro no Japão.

Montou uma banca em uma das esquinas movimentadas de Manhattan. Na correria capitalista de Nova Iorque, somente uma mulher parou. “Ela perguntou se eram bolsas italianas. Disse que não, mas que eu era de descendência italiana. Perguntou o preço e quis saber mais da minha história. 34

Suas bolsas fizeram muito sucesso e chegaram a aparecer no seriado “Sex and The City”. A apresentadora Oprah

Winfrey comprou vários modelos. A diva pop Madonna e sua filha Lola também se tornaram clientes. Com o dinheiro levou a irmã Fenizia e seus três sobrinhos para morar em Nova Iorque. “É a única irmã com quem tenho contato. Hoje meus sobrinhos estão formados, um é engenheiro, o outro advogado. Estão bem de vida e não pretendem voltar para o Brasil. Quando minha mãe era viva, sempre que sentia saudade, mandava a passagem para ela ir me visitar”, conta. De milionário a sem teto

Alguns anos depois resolveu arriscar. Vendeu tudo que tinha conquistado para viajar pelo mundo. A decisão teve por trás um motivo forte. Na época, um jornal de São Paulo iria publicar sua história em fascículos semanais, e foram até Nova Iorque realizar as entrevistas. “Minha mãe foi a primeira


entrevistada. A jornalista perguntou a ela o que era ser mãe do Roberto Vascon. Ela respondeu que era maravilhoso, porque eu sempre fui diferente, prestativo, cuidadoso e amoroso. E confessou, arrependida, que havia tentado me abortar três vezes. Nesse momento parei a entrevista. No dia seguinte minha mãe foi embora para o Brasil e em menos de um mês vendi tudo e fui viajar. Entendi os motivos de minha mãe, mas isso me abalou, senti que a minha luta era em vão”, revela.

de hospital, cadeiras de rodas, comida, e estudei muita gente. Só no México, formei 15 pessoas, todos do gueto como eu”, conta. Gastou toda a fortuna, e sem dinheiro, voltou para o mesmo banco no Central Park. “Retornei feliz, porque adquiri cultura, o que não tinha”. Após alguns dias, no mesmo banco, voltou a fazer bolsas e sucesso. Em pouco tempo, Vascon abriu uma loja em Upper West Side, o famoso bairro de Manhattan. Em 2007, fechou a loja para concentrar sua produção em seu país de origem.

faço uma bolsa igual a outra porque a mulher merece um acessório somente dela. Tem que ser especial”, defende.

Iniciou a viagem por Paris e percorreu 128 países, durante cinco anos. “A Índia me marcou muito, e o Tibet pelos meses que passei meditando e sozinho”, pontua. Nesse tempo, gastou dinheiro adquirindo cultura. Por onde passou fez questão de contratar um professor para lhe ensinar tudo sobre o local. Além de trabalhos sociais. “Comprei muita cama

Com fábrica em Belo Horizonte, atualmente comercializa seus produtos em lojas. “Não quero mais ter loja própria. Tudo que puder fazer na vida para ser sozinho, eu prefiro”, confessa. Ele chega a confeccionar 600 bolsas por mês, todas são modelos exclusivos que vão para a Europa, Estados Unidos e com maior frequência para São Paulo. “Não

Atualmente, está focado no seu livro que está à venda pelo site www.biografiarobertovascon.com.br. “Abri minha alma nesse livro e espero que ele ‘bombe’ muito, pois anseio fazer muita obra social ainda. Mas a vida é assim, um dia está bom e o outro ruim, mas temos que fazer dela o melhor. Eu estou fazendo isso”, finaliza.

Sua vida voltou a ficar difícil há dois anos, após ter sua casa assaltada e descobrir que seu empresário deixou um rombo na empresa. “Fiquei com uma dívida de milhões, que estou pagando até hoje. Mas já consegui recuperar um pouco do que tinha ao ponto de poder sair para jantar fora, que para mim já é muita coisa”, comemora.

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solidariedade

Trabalho

que transforma

Fotos Divulgação Instituto Ativa Brasil

Instituto Ativa Brasil fornece recursos para organizações que ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade social

O

espírito acolhedor do mineiro leva esperança e coloca sorrisos no rosto de crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social ou qualquer tipo de exclusão. Fundado em Belo Horizonte, em 2005, o Instituto Ativa Brasil é uma organização sem fins lucrativos e responsável por vários programas sociais no país. O instituto funciona como um captador de recursos para ajudar entidades sociais. “Somos uma ONG que ajuda outras ONGs. Trabalhamos com programas sociais voltados para a geração de sustentabilidade do terceiro setor”, explica o fundador e presidente da entidade, Christiano Rocco.

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Instituto Ativa transforma a vida de pessoas carentes em várias partes do Brasil como na Paraíba

Além de repassar recursos financeiros para as organizações, o instituto trabalha na capacitação dos profissionais da entidade e os auxilia em vários setores, para que possam caminhar sozinhos. “Organizamos documentos, montamos site para que as pessoas possam conhecer seu trabalho, fazemos cursos de capacitação, entre outras ações. Tudo para que a organização se torne sustentável e nós possamos ajudar outra entidade”, comenta Rocco. As iniciativas do instituto já transformaram diretamente a vida de 8.682 pessoas em oito estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Piauí, com o repasse de recursos para mais de 20 ONGs. “Realizamos investimentos na

ordem de R$ 3 milhões anualmente”, registra o presidente. Os convênios com as entidades duram 12 meses, sendo renováveis por mais um ano. As organizações beneficiadas são selecionadas por uma empresa de São Paulo, especialista em investimentos sociais. “Contratamos essa empresa para garantir que o recurso vá para quem realmente precisa. Além disso, uma equipe do Instituto vai até a organização conhecer a realidade do local para melhor ajudá-los”. o início

Antes chamada de Associação Universidade Ativa, a organização surgiu por iniciativa de Christiano Rocco e outros

estudantes universitários, que se mobilizavam para arrecadar doações para entidades de Belo Horizonte. “Realizava campanhas com estudantes universitários para ajudar entidades. Fazíamos eventos beneficentes, por meio dos quais conseguíamos mais voluntários e recursos para ajudar as organizações”, relembra. Na época cadastraram dois mil estudantes no banco de dados da associação que cresceu e começou a realizar parcerias privadas. “Algumas empresas reconheceram o nosso trabalho e decidiram ajudar. Assim fomos realizando conquistas importantes e nos tornamos um instituto”, conta. Dos voluntários cadastrados no início do projeto, muitos continuam a ajudar 37


Goiás é mais um dos estados beneficiado pelos projetos

quem precisa. “Não tenho contato com todos, mas sempre recebo notícias de que muitos estão atuando em diversas organizações. É gratificante saber que sensibilizamos os estudantes, que agora são profissionais e investem seus conhecimentos em prol do outro”, comenta. entidades beneficiadas

Com poucos meses recebendo os recursos do Instituto Ativa Brasil, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (Apae-BH) já celebra melhorias nos serviços da instituição. “Conseguimos realizar melhorias na alimentação dos assistidos e familiares que os acompanham, entre outros serviços pontuais. Sobrevivemos com o apoio da sociedade civil e a ajuda do Instituto Ativa tem sido de extrema importância”, celebra a colaboradora do setor de planejamento estratégico da Apae-BH, Camila Fernandes. 38


Na Paraíba, o Instituto Ativa Brasil atua no Hospital Padre Zé e na Creche Amiguinhos, localizadas em João Pessoa, além da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campina Grande desde maio de 2012. “O apoio do Instituto Ativa tem contribuído consubstancialmente para melhorias e grandes avanços com relação ao bem estar da nossa creche”, comemora o diretor-financeiro da Creche Amiguinhos, José Mendonça. Para Cícero Xavier, diretor-financeiro do Hospital Padre Zé, que também recebe a ajuda do instituto, um trabalho que gera resultados positivos é o apoio de mídia. “O que nos é oferecido tem sido fator fundamental para a divulgação da entidade e agregação de doadores e voluntários”, registra. Praça Ativa

O programa Praça Ativa é uma grande mobilização que envolve atividades culturais e educativas, serviços de saúde, diversão, noções de cidadania e oficinas de meio ambiente para pessoas de diversas cidades. O evento é sempre gratuito e aberto ao público, com cerca de seis horas de duração. A iniciativa percorre as principais cidades do Brasil estimulando a arte e promovendo inclusão social em praça pública. “O espírito do projeto é proporcionar à comunidade momentos de integração familiar e diversão aliada à cultura e à conscientização sobre cuidados com o meio ambiente”, afirma Christiano Rocco. Em seis anos já foram realizados 60 eventos, sendo 485 apresentações artísticas e 220 mil participantes. escola Ativa

Como educação é base de tudo, o Instituto Ativa Brasil desenvolveu o programa “Escola Ativa – A Transformação começa aqui!” que inclui educação ambiental no cotidiano escolar de forma lúdica e interativa. O Instituto produziu um material didático composto por uma “Cartilha do

Recursos chegam também ao Piauí e ao Espírito Santo

Aluno” e um “Guia de Atividades para o Educador”. A organização ainda oferece um workshop intitulado “Agente Multiplicador para a Educação Ambiental”, com duração de oito horas para os professores. “Após esse evento realizamos quatro dias de atividades na escola para aplicar os conhecimentos de educação ambiental. No último dia acontece uma exposição pública dos trabalhos dos alunos”, esclarece Rocco.

O programa tem como base alunos de nove a dez anos. “Já conseguimos mudanças significativas, como alunos que incentivaram os pais a fazer a coleta seletiva de lixo, e outros que decidiram enviar uma carta para o prefeito da cidade falando que estão fazendo a parte deles e a prefeitura precisa fazer a dela. Isso é muito gratificante”, conta.

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JURÍDiCo

O DIREItO

DO TRabaLHO E a TERCEiRizaçãO Por Guilherme Cobra

A

terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não representa o objeto social da empresa contratante.

O objeto social da empresa, que denominamos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais na qual a empresa se constitui. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa no contrato social. Já a atividade-meio é aquela não representativa do objeto social da empresa, não fazendo parte, portanto, do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial. O nexo de emprego estabelecido pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora, em princípio, isenta de qualquer responsabilidade. Contudo, o simples conceito citado muitas vezes deixa de ser praticado pelas empresas exatamente por terceirizarem serviços atrelados à sua atividade-fim, e, como consequência, criam passivos trabalhistas. Eventualmente, na chamada terceirização ilícita, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta. Ao contratar serviços terceirizados, o tomador deve preventivamente tirar certidões fiscais e consultar o número de ações trabalhistas, bem como observar a legislação em relação às terceirizações, inclusive, solicitando um parecer técnico de um profissional especializado.

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eDitoRiAL De MoDA

Fotos: Henrique Falci

Rápido, único e variável, o inverno mineiro vem despercebido, pede composições variadas e carregadas de estilo! Vista o inverno como ele é !

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Casaco - Mares Anel - Clรกudia Marisguia Saia - Le Patty

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Casaqueto - Le Patty Cropped - Mares Saia - Dora Dani Colar e Anel - Clรกudia Marisguia

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Parka - Mares Vestido - Mares Bolsa - Clรกudia Marisguia Pulseiras - Clรกudia Marisguia 45


Vestido - Dora Dani Braceletes - Clรกudia Marisguia

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Blazer - Mares Vestido - Le Patty Cinto - Cláudia Marisguia Sapato - Mares

Fotografia - Henrique Falci Coordenação Geral - Vicente Duarte Styling - Vaismam Oliveira Assistente - Denis Campos Modelo - Marcela Alvim (Woll Agency) Beauty - Cacá Grandinetti

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mobilidade urbana

A hotelaria em Belo Horizonte

Por José Aparecido Ribeiro

B

elo Horizonte é mesmo uma cidade surpreendente, naquilo que a palavra tem de mais negativo, contrariando a lógica e o bom senso. Explico: em qualquer cidade do mundo em que o turismo é tratado como atividade econômica importante, geradora de emprego, renda e intercâmbio cultural, a figura do hotel é relevante e o tratamento que se dá a eles é proporcional a essa importância no contexto urbano. Veja o exemplo do Copacabana Palace, localizado na Cidade Maravilhosa, ele é marca e cartão postal do Rio de Janeiro e conhecido no mundo todo. Neles, a sinalização precisa ser visível e de fácil compreensão, tanto que a palavra hotel é universal, serve a todos os idiomas, e é colocada sempre no teto e nas fachadas dos estabelecimentos de modo a ser visto de longe por quem chega e por quem precisa de referência para se deslocar nas cidades. Isso vale também para os toldos nas recepções, que se transformam em extensões dos prédios servindo para proteger o hóspede na hora do embarque e desembarque. Não se trata de um mero enfeite, mas de uma marca global, cujo significado vai além das aparências e da estética pura e simples.

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Surpreendentemente, em BH, a Prefeitura está exigindo a retirada dos toldos e dos letreiros dos hoteis. Inclusive, suas marcas, que categorizam bandeiras, número de estrelas e empresas administradoras. Pasmem, mas o padrão proposto esconde o nome do hotel, ao invés de torná-lo visível. Tudo isso, baseado em uma Lei Municipal de Posturas, que nasceu com falhas e permanece manca, obrigando a hotelaria a um malabarismo de última hora para adaptações. No afã de mostrar serviço, ser “modernos, democráticos e progressistas”, urbanistas e xiitas da PBH, com apoio da Regional Centro-Sul, onde está concentrada a maioria dos hotéis, iniciaram uma “caçada às bruxas”, transformando a vida de empresários e administradores em um martírio, como fizeram na aplicação da Lei de Acessibilidade, inclusive, onde ela inviabilizava o negócio. O fato é que os autores da lei e fiscais da PBH adoram discutir os “sexos dos anjos”, deixando indícios de que não conhecem o mundo que existe atrás da Serra do Curral. O que é lamentável em uma cidade que pretende ser internacional e que desponta como capital do turismo de negócios e eventos.


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arquitetura e Decoração

Contornos e

formas dão vida ao inverno

Fotos Henry Yu

Animal print é tendência para a estação mais fria do ano. Embora a estamparia de animais seja um clássico da moda das passarelas, entra ano sai ano, mais novidades aparecem no mercado, principalmente, de decoração

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“ESSE EStIlO tRAz AO AMBIEntE SEnSIBIlIDADE E hUMAnISMO. SEMpRE qUE pOSSO, IntRODUzO A nAtUREzA nA DECORAÇÃO DOS MEUS pROJEtOS”

H

á quem veja como extravagância ou exagero. Mas, os animais estão à solta nos ambientes das casas e estabelecimentos comerciais, mostrando que é possível utilizar o animal print com muito bom gosto e sofisticação. Nas passarelas, uma tendência que promete “camuflar” o inverno brasileiro. Diretamente do mundo fashion, os silks de animais também estamparão móveis, sofás, almofadas entre outros objetos de decoração. Com inspiração africana, a decoração nos remete ao outro lado do Oceano Atlântico, num passeio pelos safáris do continente considerado como “berço da humanidade”. A tendência mostra a estamparia em objetos e móveis, mas vem com uma novidade para 2013: paredes, revestimentos, pisos, eletrodomésticos e adornos também podem fazer parte desta “festa na floresta”. Para quem tem gosto alinhado a tendências exóticas, as linhas zebradas e as estampas de onça, vaca e crocodilo são as mais usadas, mas em sua tonalidade natural. Para quem quer ousar ainda mais, também é comum ver outras cores nessas estamparias. Inserir a natureza no universo e na rotina das pessoas faz com que elas se aproximem da sensibilidade e do habitat natural dos animais. Essa é a ideia da concepção do animal print, de 51

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Parrilha Urbana, restaurante decorado por Beth Nejm, utiliza o animal print

acordo com a designer de interiores Beth Nejm. “Esse estilo traz ao ambiente sensibilidade e humanismo. Sempre que posso, introduzo a natureza na decoração dos meus projetos; isso serve para nos aconchegar, além de deixar a decoração mais iluminada. Assim como as plantas vivas, os animais, ainda que reproduzidos em fotos ou imagens, ajudam a harmonizar o local”, afirma. Ambientes aparentemente sóbrios e neutros ganham vida com detalhes da decoração que utilizam estamparia e revestimentos de animais. Foi o que aconteceu com o restaurante especializado em cortes de carnes nobres, Parrilla Urbana, localizado no bairro Lourdes, em Belo Horizonte, decorado pela designer. “Para decorar o lounge, usei diversos carneiros em lã e madeira, comprados no Sul do Brasil. Ao fundo do ambiente, o sofá de couro ganhou charmosas almofadas de couro de vaca. Deu um charme especial para a decoração”, afirma Beth. 52

Mas, há que se ter cuidado com os exageros para não tornar o local pouco aconchegante. “Qualquer ambiente pode seguir esta tendência, desde que

usado com bom gosto e elegância. Gosto de usar em móveis de estilo, somente para dar um toque especial ao projeto”, completa.


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Foto Izabela Valadares

KiDs

vAMOS

TODOS “RECORDaR”!

Vareta, bambolê, pião, carrinho de rolimã, Cinco Marias, Amarelinha e Pogo Bol. Essas são algumas das brincadeiras que conquistaram as crianças das décadas de 60, 70 e 80 e que, hoje, deixam saudades para os pais

Tudo passa, tudo sempre passará...”. As palavras sábias do grande Tim Maia nos mostram um pouquinho da saudade que fica sobre a lembrança de algumas brincadeiras, muitas vezes, esquecidas no fundo da cachola. Com o decorrer dos anos, a tecnologia já mostrou que chegou com força total para garantir conforto, comodidade e benefícios para as pessoas. Mas, a contrapartida disso tudo nos deixa nostálgicos, com saudades de um tempo que não volta, certo? Nem sempre.

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Foto arquivo/Educativa

Lembranças daqueles tempos onde a criatividade das crianças era colocada à prova a todo o momento, fazendo com que descobrissem, sozinhas, novas brincadeiras com objetos que a própria natureza lhes oferecia. Mas, muitos adultos de hoje, crianças de décadas passadas, resolveram inserir no cotidiano de seus filhos um pouco de lembranças lúdicas de uma infância abençoada. Camila e Bernardo Beirão são exemplos disso. Com uma filha de um ano e meio, o casal mescla as brincadeiras em casa. A pequena tem a boneca, mas, na sala de casa há um cavalo de madeira com quem ela adora “galopar”, além de um divertido pião. “Nós fomos crianças na década de 80, fazemos questão de inserir o universo que vivemos na educação de nossa filha”, afirma Camila. O pai vai ainda mais além: “a gente ensina o que a gente conhece. Hoje em dia, os

brinquedos são muito bobos, não estimulam a criatividade, não acrescentam em nada. Além disso, muitos deles são caros, descartáveis e só incentivam o consumismo”, pondera. Brincadeiras de roda, Pique-pega, Rouba Bandeira entre tantas outras. Todas estimulam o desenvolvimento físico e mental das crianças, o que proporciona uma infância mais saudável e menos sedentária. “As nossas brincadeiras de criança usam mais o corpo e, ainda, nos ajudam a aproveitar materiais que muitas vezes são tratados como lixo. Nós tentamos ensinar a nossa filha a dar valor ao brinquedo e não ao valor do brinquedo”, continua Bernardo. Construir o seu próprio brinquedo e ir para a rua com a turma, descer uma ladeira de carrinho de rolimã e andar

de skate são prazeres muito difíceis de serem desfrutados nos dias de hoje por diversas razões. Mas, muitos pais ainda querem tentar ensinar a seus filhos alguns truques e manobras. “Pela idade da nossa filha, ela ainda não conheceu muitas coisas. Pipa, carrinho de rolimã, Bente Altas são coisas que um dia, certamente, ela vai conhecer. Hoje, ela gosta de brincadeiras de roda, cantar e dançar, além do pião que ela delira quando roda. Ela se diverte bastante brincando com qualquer material. Acho que toda criança é assim. Mas, alguns pais desestimulam esse comportamento e introduzem logo o do consumo e o desperdício”, completa. Com a correria dos pais em um momento em que a maioria dos brasileiros precisa trabalhar em horário integral, a opção é contar com o comprometi55


Passa anel, bambolê, Detetive de Cartas, Adedanha, futebol de botão, Jogo da Velha, Telefone sem Fio e Polícia e Ladrão são algumas das brincadeiras preferidas das crianças da Educativa, onde vivenciam momentos em que eles interagem não só entre si, mas, também, com os adultos que trabalham no local e recordam a infância. “O que as crianças acham mais legal mesmo é ver a gente, adultos responsáveis por elas, brincando junto”, afirma Padrão. E, para brincar aprendendo, “já adaptamos e criamos uma nova Adedanha. É uma maneira divertida e ‘ortográfica’ para aprender a escrita correta das palavras brincando”, finaliza. Brincadeiras de criança estimulam o contato físico de uma forma saudável, a convivência pacífica entre as crianças e o trabalho em equipe. Talvez, uma infância perdida esteja renascendo. Há que se repensar a educação, como um todo, como a única fórmula para se alcançar o sucesso e o desenvolvimento de uma nação. 56

Foto arquivo/Educativa Foto arquivo/Educativa

mento de escolas, onde as crianças passam o maior tempo do dia, e babás, com quem também convivem por grande período de tempo. Muito além de um acompanhamento acadêmico, existem, ainda, espaços destinados a promover o desenvolvimento intelectual e social de crianças e adolescentes, trazendo à tona brincadeiras e atividades lúdicas de antigamente. De acordo com a pedagoga e diretora da Educativa, em Belo Horizonte, Michelle Matos Padrão, “as brincadeiras que hoje são consideradas antigas promovem a interação social, estimulam a convivência saudável e desafiam a criança a deixar a enxurrada de estímulos audiovisuais para brincar utilizando seus sentidos, aprendendo a conhecer seu próprio corpo, o ambiente e o outro”. Segundo ela, muitos são os benefícios em explorar essas atividades para a construção da disciplina e personalidade dos jovens. “Além disso, promovem o respeito às diferenças, estimulam a tolerância às regras e aos limites e, também, a compreensão do espírito esportivo e do entendimento de ganhar e perder, pois não há vidas infinitas nem créditos para comprar”, explica Michelle, fazendo uma referência aos jogos eletrônicos.


A NÚMERO 1 EM MÚSICA AGORA COM INFORMAÇÃO NA MEDIDA CERTA PARA O SEU DIA: REDAÇÃO BH. RÁDIO

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105,1 BELO HORIZONTE

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eM PAUtA

E-WAStE,

uM LiXO SÓ

Por Leo Soltz

A

costumados no passado a adquirir bens de consumo para durar, os brasileiros vêm sendo perseguidos por um novo movimento de consumo que já traz grande preocupação a especialistas e, em um futuro bem próximo, a todos nós: o descarte indiscriminado de lixo. Todos os anos, pesando nesta balança apenas os dados ligados a e-waste, que quer dizer lixo eletrônico, o universo do descarte ultrapassa os 150 milhões de toneladas/ano. A cada troca de celular por um novo “modelito” geramos mundialmente uma substituição de 1,5 bilhões de celulares. A partir daí, 50 milhões de toneladas são expostas ao mesmo fim: o lixo. Sem entrar no mérito da toxicidade deste ato, estamos diante de um expressivo problema. Os maiores produtores de lixo tecnológico reciclam apenas 30% do seu consumo. A mais expressiva parte deste bolo é exportada para países em desenvolvimento com o pretexto de iniciarem seu caminho tecnológico na famosa “inclusão social”. Recebem de fato um “presente de grego” das grandes potências. É vergonhoso. Até bem pouco tempo atrás, o Brasil fazia parte do destino de tais carregamentos. Além desses dados que precisam ser pesados e repensados por nós, como parte desta sociedade de consumo, é importante rever nossos pontos de vista quando algum aparelho eletrônico estraga em nossa casa. Um forno com a resistência queimada, uma torradeira que perdeu a mola, uma TV com pequena falha em alguma fiação, um liquidificador que parou do nada. Tudo se torna motivo para uma troca e um descarte. No lixo.

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Este estado de indução e reação cega ao meio em que vivemos, incluindo a falta de interesse em consertar tais produtos, nos leva a participar ativamente desta estatística dura e cruel que envolve o tema. “É mais fácil comprar um novo em 10 vezes sem juros e sem o trabalho de localizar e levar à algum fornecedor ou assistência técnica que possa resolver nosso problema”, dizem alguns. Cômodo não é mesmo?

Por outro lado, o Governo Federal e ainda municípios e estados apresentam soluções inócuas e de poucos incentivos para o processo de reciclagem eletrônica - uma das possibilidades de resolução parcial do problema. O que apresentam é apenas uma medida do Conselho Nacional do Meio Ambiente que obriga as empresas a fornecerem condições de recebimento de pilhas e baterias em locais públicos.

Mas, quem vai até esses lugares para depositar tais produtos se não existe uma consciência firme do problema e programas sérios de reciclagem em funcionamento? O e-waste é formado em grande parte por eletrodomésticos e refrigeradores seguidos de equipamentos de comunicação, monitores e TVs. A expectativa, para piorar o cenário, é de mais um bilhão de computadores a serem descartados no próximo ano. Ao todo, chegam aos nossos lixões e aterros mais de 250 mil toneladas de lixo diverso, diariamente. Desse total, quase 40% são depositados em áreas, sem qualquer tratamento e correto acondicionamento. Continuando assim, aqui em Minas, as montanhas não conseguirão esconder por muito tempo esta realidade e o lixo estará solto por aí, visível em nossas esquinas. Parte de nossa paisagem. 59


beleza

O mestre dos pincéis

Fotos Lia Priscila

N

o inverno, o mistério irá prevalecer no make, que estará mais dramático do que nunca. Os olhos virão bem marcados e os looks recheados de cores densas. Tons como preto, lilás, roxo, azul e prata serão indispensáveis na nécessaire das mulheres antenadas. Em entrevista exclusiva para a Minas em Cena, o maquiador, fotógrafo e consultor de estilo, Fernando Torquatto, esclarece as dúvidas que toda mulher tem na hora de se maquiar. Aproveite e fique ainda mais linda!

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O que nunca deve faltar em uma maquiagem?

Uma boa máscara para cílios 3 em 1. A novidade confere, em um só produto, volume, alongamento e definição para os cílios por meio da regulagem da embalagem, deixando-os impactantes com até seis horas de duração e um flash iluminador, que ressalta o look. Para o dia a dia, o que você indica como sendo uma maquiagem rápida e perfeita?

Uma dica fundamental para uma boa maquiagem é o preparo da pele, com cuidados como limpá-la, hidratá-la e tonificá-la. Outro passo para um make perfeito é a uniformização da pele que deve ser feita aplicando os seguintes produtos, nesta ordem: primer, base, corretivo e pó. Para um resultado melhor, procure sempre alinhar a sobrancelha.

mais neutros. Com uma camisa vermelha, use um batom mais neutro puxado para o nude. E tons mais fechados e sombrios dão para ousar mais com batom nas cores vermelho, roxo, bordô. O que nunca pode faltar em uma nécessarie?

Corretivo, protetor solar/hidratante, máscara para cílios, blush, batons, uma boa base e pincéis de ótima qualidade. O que está totalmente fora de moda?

“Uma dica fundamental para uma boa maquiagem é o preparo da pele, com cuidados como limpá-la, hidratála e tonificá-la”

Produtos de má qualidade e fora da data de validade.

Quais são os “segredinhos” que os profissionais nunca revelam e que fazem a diferença na hora do make?

Uma boa sugestão é deixar a pele sempre limpa e bem cuidada. O uso de tônicos antes de começar a maquiagem é importante. O uso de primers também é ideal para fixar a maquiagem. Outra dica que sempre uso nos meus tutoriais é o flash iluminador da linha Make B. O Boticário. Ele pode ser utilizado em vários pontos do rosto para ressaltar e evidenciar algumas áreas como os olhos. O que deve ser evitado?

O exagero. Por exemplo, alguns tons de sombra pedem um batom mais forte. E vice e versa. Hoje, a maquiagem também pode vir mais forte nos olhos e boca, mas é bom ter a moderação e ver o que fica bom no seu rosto. A maquiagem deve combinar com a roupa?

Não é necessário. Cores de roupas mais quentes pedem tons de maquiagem 61


moda

O lado

fashion de Minas

Fotos Giovanni Bessa

Novos nomes da moda mineira se destacam no mercado e comprovam a vocação do Estado para celeiro de grandes profissionais

C

om seus diversos sabores, formas e ritmos, Minas Gerais é reconhecida nacionalmente por exportar talentos. Celeiro de grandes nomes da Música Popular Brasileira, o Estado mostra também sua vocação fashion e se destaca no mundo da moda com estilistas renomados como Victor Dzenk, Ronaldo Fraga, Renato Loureiro, Terezinha Santos, Cláudia Mourão e tantos outros que levam o nome de Minas para o Brasil e para o mundo. Desconfiado por natureza, a tarefa de conquistar um mineiro não é nada fácil. Entretanto, tudo o que passa pelo seu crivo, com certeza, alcança o sucesso. Quatro novos nomes da moda já receberam o aval desse público tão exigente e estão fazendo bonito além das montanhas mineiras. Destaques na última edição do Minas Trend Preview que registrou um número de expositores 11% maior em comparação a mesma temporada do ano passado, os estilistas Lucas Magalhães, Virgílio Andrade, Eduardo Amarante e Roberta Lapertosa, apesar da pouca idade, estão trabalhando como gente grande. Conheça um pouco mais sobre a história de cada um e descubra os motivos que os conduziram ao estrelado.

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Lucas Magalhães

Formado em Design Gráfico, Lucas começou a trabalhar na indústria da moda fazendo direção de arte de catálogos e desenhando estampas. Foi desse convívio que nasceu o seu interesse pela moda. Com pós-graduação em Barcelona, o estilista já passou por grandes marcas como Patachou, Alphorria, Plural, Desigual (de Barcelona) e, hoje, além da sua própria grife, ele trabalha também na Coven. Lucas utiliza-se de sua formação acadêmica para dar uma identidade própria as suas criações. Essas características contribuíram para que o estilista vencesse três edições do Prêmio Moda Hype. “O tempo todo faço um exercício de autoconhecimento sobre o que acho bonito e em relação ao que tenho vontade de ver as pessoas usando”, explica.

Virgílio Andrade

Mineiro, de Patos de Minas, Virgílio é formado em moda pela Universidade Fumec. Entre os projetos desenvolvidos na capital, destacam-se a criação das marcas Duotonee e Lébi, além da participação no coletivo O Rodo, um trabalho realizado para a marca Daspu. Em São Paulo, atuou como assistente do estilista Samuel Cirnansck e como responsável pela coordenação de produção e desenvolvimento dos desfiles da semana de moda paulista. Atualmente, vem desenvolvendo suas habilidades na elaboração de planos de marca, branding, pesquisa de público, direção de arte para campanhas e desfiles e na supervisão de equipes de pilotagem, corte e costura para a marca Virgílio Couture. Quando o assunto é inspiração, o jovem estilista diz que a resposta vem do cotidiano mesclado com a história e uma pitada de ficção. Virgílio pensa e desenvolve suas criações por meio de pesquisa, aliando memórias com o contemporâneo. “O investimento em estudo e a busca por novas referências, especialmente no campo das Artes, é algo que me fascina, pois coloca meu trabalho em constante processo. Sou apaixonado por criar imagens de moda e roupas usuais, com um caráter único e exclusivo no que diz respeito à matéria-prima e técnicas utilizadas no processo de criação”, afirma. 63


eduardo Amarante

Autodidata, Eduardo começou cedo no ofício. Aos 16 anos pediu emancipação e abriu uma loja. Três anos depois veio para Belo Horizonte, onde deu continuidade a sua vocação, atuando como stylist e assinando editoriais e catálogos de várias revistas e grifes mineiras. Inspirado por mulheres urbanas, o ponto forte de suas criações são peças utilitárias, que combinam com o cotidiano das metrópoles. “Costumo dizer que a minha cliente entra e sai de qualquer lugar. Tudo tem que ser útil, confortável, tem que ter um bolso para o celular. Crio peças para mulheres que querem estar arrumadas em meio à sua rotina”, explica. Com inspirações nos estilos hippie-chic, boho e setentista, o sucesso, para esse mineiro de Lavras, é criar uma roupa que seja desejada e realmente consumida. “Fico muito feliz quando vejo uma cliente usando uma de minhas criações. Significa que as pesquisas e todo o processo de produção valeram a pena. Uma peça só é boa quando vende, por isso, concentro meus esforços em aliar as informações de moda ao estilo de consumo das clientes”.

Roberta Lapertosa

Roberta começou a costurar aos 15 anos, juntamente com sua avó, a artista plástica Mariza Guerra. “Na nossa família, a confecção de vestidos de festa e noiva é tradição. A minha tataravó, Gertrudes Guerra, e minha bisavó, Zelita Guerra, trabalhavam confeccionando vestidos como profissão. Já a minha avó, Mariza, fazia desse ofício uma forma de presentear as pessoas queridas”, relembra. Aos 17 anos, Roberta criou o nome da sua marca: La Pen Atelier, enquanto começava a faculdade de Design de Moda, na Universidade FUMEC. Roberta se formou em julho de 2010 e, em agosto, inaugurou, com um desfile, sua loja. O grande diferencial das suas criações, além da qualidade de tecidos e acabamentos, é a originalidade. Toda a coleção é inspirada em um objeto central, que é estudado e desconstruído. “Absorvemos o máximo da nossa inspiração para trazermos bordados e shapes exclusivos”. Outro ponto que se difere em suas peças é a ausência de cópias e tendência. Roberta trabalha com peças atemporais. A sustentabilidade também é um fator importante para o atelier. “Trabalhamos em projetos que incentivam a criação de novos profissionais de costura e fazemos coleções conceituais com tecidos manchados, com leves defeitos e que seriam descartados”. 64


INOVAÇÃO GASTRONOMIA MÚSICA A SIMBIOSE PERFEITA DO ENTRETENIMENTO

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iNteLiGêNCiA DiGitAL

CRIMES viRTuaiS

Por Leonardo Bortoletto

V

ivemos em um mundo em que quase tudo depende de computador e Internet. O número de pessoas com acesso à rede no Brasil extrapolou os 94 milhões, conforme pesquisa do Ibope Media. Os dados são incríveis, mas alarmantes. Os crimes cibernéticos têm crescido consideravelmente e, com objetivo de proteger os dados dos usuários, a lei contra crimes virtuais, conhecida também como “Lei Carolina Dieckmann”, foi sancionada em 2012. Segundo dados da empresa de segurança Symantec, o custo dos crimes virtuais é estimado em R$220 bilhões em todo o mundo e atinge mais de 550 milhões de pessoas todos os anos. Em 2011, o país teve mais de 28 milhões de vítimas de crimes virtuais. A maioria das ameaças consiste em golpes pelas redes sociais, invasões de contas de e-mail, exibição de imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes, fraudes com cartões de crédito e operações bancárias. Os constantes casos fizeram com que fosse sancionada a Lei dos Crimes Cibernéticos, que contribui para a proteção da pri-

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vacidade e confidencialidade das informações de pessoas físicas. Essa lei tipifica como crime invadir computadores ou violar dados de usuários e de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados sem autorização, assim como instalar programas que facilitam o acesso às informações. Importante ressaltar que os usuários precisam manter atualizados os antivírus, inclusive nos smartphones e nos tablets. Vale lembrar, também, que quem tiver um dispositivo roubado ou perceber que os dados ou o mecanismo de segurança foram violados, deve procurar imediatamente as autoridades competentes e registrar boletim de ocorrência. Residentes de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo podem procurar as delegacias especializadas em crimes virtuais. Elas registram a ocorrência sobre os crimes realizados no campo virtual, como injúria, calúnia, difamação e estelionato. Proteja-se e fique de olho.


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cultura

Um pedaço da Itália em Minas Gerais

Ilustração Rodolfo Xavier

Ó

pera, pizza, cappuccino, spaghetti e bravo (no sentido de ser bom) são algumas das palavras oriundas da Itália e enraizadas no vocabulário do povo brasileiro. Algumas delas não só no vocabulário, mas também na mesa de muitas famílias. Essas são apenas pequenas transformações ocasionadas pela entrada dos italianos no país, que encontrou solo fértil em Minas Gerais. A imigração italiana, com auge entre os anos 1880 e 1930, contribuiu para a modernização de muitos setores culturais e econômicos do Estado. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de dois milhões de descendentes italianos vivem atualmente em Minas, o que representa quase 10% da população. “Em Belo Horizonte, quase 20% da população é composta por italianos, legítimos e descendentes, o equivalente a cerca de 400 mil pessoas. Lembrando que pela lei, os descendentes de italianos são considerados legítimos italianos”, pontua o historiador e vice-presidente da Associação Cultural Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (Acibra-MG), Anísio Ciscotto Filho. Segundo o Anuário Estatístico 2013 da Embratur, 5,7 mil turistas italianos desembarcaram em Minas Gerais em 2012, o que faz da Itália o terceiro país a mandar

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mais turistas para o Estado, atrás apenas dos Estados Unidos e de Portugal. A boa relação tem gerado frutos ao longo do tempo, mas principalmente nos últimos dez anos. Só entre 2003 e 2012, o comércio entre Minas Gerais e a Itália cresceu 173,3%. Nos primeiros quatros meses do ano de 2013, essa corrente comercial cresceu 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 696,24 milhões. Para Minas Gerais, em 2012, a Itália foi o oitavo parceiro comercial nas exportações e o quarto nas importações. Em relação ao ranking de estados brasileiros, Minas Gerais é o segundo que mais exporta para a Itália e o segundo que mais importa.

Comunidade italiana em BH

O legado dos italianos para Belo Horizonte é grande. Na cidade fundaram hospitais, padarias, restaurantes e até um time de futebol. “O jeito das duas culturas é muito parecido. Ambos são hospitaleiros, prezam por comer bem e são boêmios”, comenta Ciscotto. Os italianos estão na capital mineira desde a época da construção da cidade. Vieram em sua maioria do Sul da Itália e trabalharam na edificação da cidade. Na década de 1920, houve o segundo fluxo de imigrantes italianos para Belo Horizonte. “Eram parentes dos que já estavam instalados na cidade”, comenta Anísio. Na década de 1970, a cidade recebeu mais imigran-

tes. “Eles vieram construir a montadora Fiat, que fica em Betim”, justifica. Os primeiros espaços de ocupação dos italianos foram os bairros Floresta e Lagoinha. No Barro Preto, também se instalou uma colônia de operários que deu origem ao extinto Societá Sportiva Palestra Itália, que é o atual Clube do Cruzeiro. “Hoje, eles estão espalhados por toda a cidade. Mas a concentração de ítalo-descendentes é maior nos bairros Barro Preto, Venda Nova, Savassi e Calafate”, registra. A primeira criança belo-horizontina era filha de italiano com brasileiro. A comunidade italiana em Belo Horizonte, apesar de ser menor que em outras capitais como São Paulo, é mui69


to ativa. A cidade conta com mais de 50 estabelecimentos fundados por italianos, como o primeiro cinema da cidade e os hospitais Felício Roxo e Baleia. O jeito mineiro de falar, sempre encurtando as palavras, é também característico no norte da Itália. “Nessa região da Itália, os dialetos costumam engolir algumas vogais e diminuir as palavras”, compara Ciscotto. Há mais coisas em comum entre os mineiros e os italianos que possamos

imaginar. “O prato de domingo típico na mesa mineira, sem ser o tropeiro é sempre a macarronada com frango assado. Quer prato mais italiano que esse?”, aponta. Também na arquitetura os italianos se destacaram. Foram responsáveis pelo projeto arquitetônico de vários prédios importantes da capital, como a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, o Minas Tênis Clube, a Santa Casa, o Palácio Ar-

quiepiscopal, além de hospitais, igrejas, cinemas, teatros e hotéis. São tantas semelhanças e histórias que Acibra-MG lançou recentemente o livro “Sociedade, Território e Imigração - A transformação sócio-territorial impressa pela imigração italiana em Minas Gerais”, de autoria do historiador italiano Federico Campoli. “Ele passou quatro anos em Belo Horizonte fazendo pesquisas para escrever o livro”, conta o vice-presidente.

Sétima edição de Festa Italiana foi realizada na Savassi

A Festa dos italianos

Para celebrar a amizade e simpatia entre italianos e mineiros, a associação organiza desde 2007 a Festa Italiana, que acontece anualmente, sempre na rua, seguindo as tradições do país. Este ano foi realizada a sétima edição do evento, que é considerada o maior festival do gênero fora da Itália, por ocasião das comemorações do Dia da República Italiana. 70

No dia 2 de junho, a Av. Getúlio Vargas, na Savassi, se transformou em um pedacinho da Itália com barracas de comidas e bebidas típicas do país, além de atrações variadas com música italiana para todas as idades, danças folclóricas, espetáculos infantis e a exposição de carros antigos da Fiat. Cerca de 60 mil pessoas prestigiaram a festa que nesta edição lembrou os 200 anos de nascimento de Giuseppe Verdi, um dos maiores compositores italianos.


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Gestão

O fIM DA ERA Da inFORMaçãO

Por Hélio Loredo

A

s novas tecnologias igualaram o acesso à informação e permitiram que todos, sem exceção, demonstrem claramente suas opiniões, resultando na “democratização da influência”. Grupos ou tribos se formam a todo tempo, às vezes, dividindo apenas uma pequena parte das inúmeras preferências de seus participantes. Um adolescente ou até mesmo uma criança participa ativamente de vários grupos, que tratam dos mais diversos assuntos, criando nichos onde todos são formadores de opinião, influenciadores. Vejam, por exemplo, as mais diferentes modalidades musicais surgidas recentemente, os vídeos amadores na internet, a multiplicação dos incontáveis microblogs de moda e a quebra dos regimes totalitários em todo o mundo. Saímos da era da informação e ingressamos na era da opinião, na qual todos expressam suas vontades e a recomendação passou a ter muito peso nas tomadas de decisão. 70% das pessoas que compram on-line no Brasil acreditam nas resenhas de outros compradores, pessoas que nunca viram antes em toda sua vida e que muito provavelmente jamais conhecerão. Todos querem influenciar e influenciam. Todos são influenciados!

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Tornaram-se ultrapassadas as referências, as ferramentas que ajudavam a forjar pessoas e profissionais de sucesso. Num mundo onde todos podem livremente expressar suas opiniões mais pessoais, consenso é raridade. Não há modelo único, fórmula pronta, “receita de bolo” que se sustente. As relações hierárquicas, os valores e as formas de inspirar pessoas e de negociar pactos e situações são totalmente diferentes das referências antigas e continuam a evoluir constantemente, o que tem demandado esforços de todos para se adaptarem rápida e eficientemente às sempre novas demandas dos mais diversos nichos sociais, culturais e de mercado. Mundo acelerado, pessoas aceleradas, busca pela satisfação acelerada e estresse acelerado. A cobrança pessoal e coletiva tornou-se excessiva e cruel. Todos têm despendido muita energia em busca de sucesso e aprovação. Essa realidade contemporânea traz consigo um nível de cobrança das pessoas que resulta cada vez mais em individualismo, competição e em uma verdadeira montanha russa de performance pessoal e profissional: quem está no topo agora pode ir ao chão a qual-


Saatore:

para ocasiões em ser perfeito.

quer momento e vice-versa. E não só pessoas têm sofrido, não há mais lugar garantido: empresas conhecidas como sólidas e países conhecidos como grandes potências econômicas mundiais têm se mostrado frágeis e vulneráveis. É a era do descartável, do sucesso que não se sustenta, da performance de momento. O sucesso sustentável, perene, nos dias de hoje, requer muito mais do que informação, energia e vontade. Num mundo extremamente competitivo, de pessoas solitárias que lutam contra si e contra todos a todo tempo, ter a competência de construir consenso é o maior diferencial na elaboração do sucesso permanente.

Dicas para se alcançar o sucesso sustentável 1- equilíbrio e foco para conscientizar-se de sua real situação atual; 2- planejamento e disciplina para criar objetivos factíveis, saber o quer conseguir a curto prazo, pois subir um degrau de cada vez é a maneira mais segura de chegar ao topo da escada; 3- autoconfiança para compreender que tudo em sua vida tem você como principal fator causador, que você é o principal interessado em seu sucesso, por isso, é preciso passar do planejamento à ação; 4- habilidade de compreender as pessoas a partir das perspectivas delas, que são as únicas reais e que fazem sentido para elas, a fim de promover a melhor relação, pois provavelmente a colaboração de outras pessoas será necessária a cada projeto seu; 5- capacidade de instituir e manter canais eficazes de comunicação para se comunicar eficientemente e exercer influência positiva, aquela que desenvolve relações onde todos ganham.

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JUSSARA navES

Foto Adelchi Ziller

Colaboração Marcelo Moreira

Marlus Fajardo, Alessandra Bicalho e Bruno Vieira

Parada MiNi

Homens, mulheres, crianças e jovens se divertiram com a edição do MINI Parede 2013, em Belo Horizonte. O evento, que é um marco da chegada da MINI ao Brasil, aconteceu, em várias cidades brasileiras. O MINI Parede, como o próprio nome já diz, é uma parada de MINIs na qual os proprietários dos carros saem em comboio em direção a um lugar bacana para curtirem um belo e agradável almoço.

Devassa para a Playboy

Com as bênçãos de Francisco

A Devassa BH realizou, recentemente, em seu endereço na Savassi, o lançamento da Devassa by Playboy. Trata-se de um novo produto, em parceria com a revista, direcionado a um público moderno e descolado, sendo ideal para ser consumida em ocasiões de descontração. A bebida chegou ao mercado em dezembro para reforçar ainda mais os atributos de ousadia, sensualidade e irreverência da marca.

O Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, reflete sobre a filosofia adotada pelo novo Papa, Francisco, escolhido no último conclave. “Ao eleger o nome Francisco, o Papa indica qual será o caminho de seu pontificado. Francisco de Assis, Santo que nasceu em 1182, abraçou a pobreza para seguir Cristo com mais perfeição. Tenho certeza que o Papa Francisco, com sua sólida preparação intelectual e admirável experiência pastoral, características que acompanham sua simplicidade evangélica, fará a Igreja avançar na sua opção preferencial pelos pobres e no anúncio do Evangelho”.

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Foto Cristina Monteiro

Foto Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo

BH - Paris O personal stylist do salão Office Hair, Ramiro Cerqueira, esteve em Paris participando de um workshop sobre cortes e tendências. Aproveitando a viagem, gravou seu programa para a TV BH News direto da cidade-luz e de Barcelona, na Espanha, sobre comportamento de rua (looks e estilos despojados).

ski & Golf Fair No segundo semestre, a capital paulistana será sede da primeira edição da Ski & Golf Fair, evento realizado na Fecomercio - uma iniciativa pioneira da empresária e gestora da Moinhotur, Ondina Becker. O objetivo da feira é justamente capacitar os agentes de viagem, para que eles possam atender, escolher e mostrar aos seus clientes os melhores produtos do mercado para golfe e esqui, devido ao crescimento do interesse das pessoas pelos esportes. O evento ocorre nos dias 24 e 25 de setembro.

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Foto Bárbara Dutra

Maybelline Os empresários Donato Carvalhaes, Ana Carolina de Souza e Henrique Faria inauguraram, recentemente, os primeiros pontos de venda exclusivos da Maybelline NY em Minas Gerais. O coquetel, realizado no restaurante Meet Me At The Yard, contou com a participação especial do maquiador Luciano Paiva, representante da L’Oréal no Brasil.

Foto Divulgacão

BH – Roma

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Pioneira em Minas Gerais no trabalho com o Invisalign, aparelho ortodôntico ultra moderno e discreto, a Dra. Cláudia Starling esteve em Roma, durante o Summit Europeu Invisalign, grande congresso da marca. Ela ainda participou de um grupo, Premier Smile, único na América Latina, composto pelos dentistas Waldir Langone, de São Paulo; Eduardo Rothier, do Rio de Janeiro; Leda Mangliott, de Florianópolis; Gustavo Vivaldi, de Curitiba; Sidney Medeiros, de Brasília; e Raul Pistorello, de Blumenau – todos credenciados da marca. Cláudia Starling e Natália Bezerra


Foto AMM

Foto Giovanni Bessa

Degustação de cerveja Com 60 unidades espalhadas pelo país, sendo 5 em Minas Gerais, a Mr. Beer, acaba de lançar mais uma unidade em BH, sob o comando dos sócios Gabriela Castro, Arivaldo de Castro Jr. e Francisco Coelho Jr., no Itaú Power Shopping, na região metropolitana. A casa, uma franquia paulista com mais de 400 rótulos de cerveja, traz um novo conceito para os apreciadores da bebida. A ideia é transformar o ato de beber cerveja em degustação. Se no passado as pessoas consumiam um engradado de apenas uma marca, o interessante hoje é experimentar os diversos sabores, descobrir o novo paladar da cerveja.

Foto Cadu Brandão

Congresso Mineiro de Municípios O Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, esteve presente na abertura do 30º Congresso Mineiro de Municípios promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM). Antes da cerimônia, ele recebeu do ex-presidente da AMM, Ângelo Roncalli, uma publicação sobre o trabalho da instituição nos últimos dois anos.

GN&Al Devido à carência do mercado em conseguir bons profissionais na área de terreno, a GN Imóveis, com 18 anos de atuação em Belo Horizonte e Região Metropolitana e comandada pelo empresário Gustavo Nunes, lança a GN&Al Inteligência Imobiliária, um braço da empresa que atua no início do processo imobiliário. Fica a cargo da nova empresa a prospecção de terrenos, pesquisa de mercado, estudo de massa (idealização de produto) e estudo de viabilidade - um instrumento indispensável para a tomada de decisão de investimento e fundamental para o sucesso do negócio, pois ajusta todas as necessidades do mercado com as restrições das leis normativas. Fábio Torquetti, gerente GN&Al

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eVeNtos

SOlEá

À esquerda, Reginaldo Jimenez, diretor do Soleá; à direita e ao fundo os chefs da casa, Léo Lira e Carmen Pepita

nOva OPçãO DE aLMOçO na SavaSSi

Fotos Giovanni Bessa

C

om o lema “sacie sua fome, alimente sua alma e descanse seu corpo” foi inaugurado o Restaurante Soleá, na Rua Sergipe, 1199, na Savassi. Em um evento de pré-lançamento, convidados puderam degustar um almoço à luz de velas com apresentação de Dança Flamenca. O espaço conta com uma sala de descanso com pufes, espreguiçadeiras, música ambiente e uma fonte

de água com iluminação especial para relaxar após as refeições. O restaurante funcionará em estilo self-service com comida caseira preparada pelos chefs Leo Lira, Carmem Pepita e Dona Fila.

Sala de descanso com espreguiçadeiras para o momento da siesta, pra quem quiser um revigorante soninho depois do almoço

78 Convidados experimentam o almoço à luz de velas, uma das novidades da casa

A bailaora Mouni Celina Dadoun e o bailaor, professor e coreógrafo Reginaldo Jimenez em um momento cultural oferecido pela casa durante o almoço


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Cláudia Bernardes e Bruno Bernardes

MUnDO DO vInhO na FEiRa SuPER nOSSO

Fotos Léo Neves, Oswaldo Marra e Giovanni Bessa

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om mais de 30 vinícolas presentes, a 4ª Feira de Vinhos Super Nosso realizada entre os dias 6 e 12 de junho, teve degustações e palestras com produtores, enólogos e especialistas em enogastronomia, além de apresentações de Jazz com artistas convidados. Referência na capital, a feira recebeu cerca de cinco mil visitantes dentre vinicultores italianos, franceses e chilenos.

No coquetel de lançamento o diretor de comunicação do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibrain), Armando Paschoal, entregou ao grupo Super Nosso a Comenda Amigos do Vinho.

Gerson Lopes, Adrianne Perez, Claiton Queiroz e Rafaela Nejm

80 Rafaela Nejm, Rodolfo Nejm, Pâmela Nejm, Euler Nejm

Rodrigo Bragaglia e Bernadete Braz


Adrianne Perez e Pâmela Nejm

Fernando Jr., Rafaela Nejm e Pâmela Nejm

Humberto Filho, Rodolfo Nejm e Wagner Espanha

Carlos Pita, Jusssara Naves, Edgar Bessa e Willian Araújo

Helen e Hamilton Almeida

Roberto Terzuoli, Emiliano Alessi e Vittorio Adriano

Euler Nejm e Armando Paschoal

81 Euler Nejm, Fernando Jr. e Edgar Bessa

Felipe Barreto e Wagner Espanha


Governador Anastasia em momento oficial

COnEXÃO

Gruppo Tarantolato

iTáLia/SavaSSi

Fotos DHL Vídeo Produções

A

Associação de Cultura Ítalo-Brasileira do Estado de Minas Gerais (ACIBRA) realizou a 7ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte. O evento, realizado no dia 2 de junho, reuniu cerca de 60 mil pessoas levando arte, música, teatro, dança e gastronomia e contou com 35 estabelecimentos e 65 barracas servindo pratos e bebidas típicas como pizza, focaccia,

cannelloni, lasanha, doces, chopp, cerveja e vinho. A iniciativa arrecadou alimentos não perecíveis e fraldas descartáveis, que serão destinados a instituições sociais carentes.

82 Gruppo Tarantolato

Liz Eulalia e Banda


Projeto Praça Ativa Oficina com recicláveis

Projeto Praça Ativa Escola de Circo Trupetralha

Coral Raio de Luz BDMG

Espaço Velocità Exposição de carros antigos da Fiat

Projeto Praça Ativa Escola de Circo Trupetralha

83 Banda da PMMG

Barracas de comidas típicas


Angela Nery e Bernardo Dinardi

ChEvAlS

FESTa Junina

Fotos Barbara Dutra e Luisa Ferraz

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ompletando sua 6ª edição, a festa junina do Chevals foi uma das festas mais esperadas da cidade. Aconteceu no dia 15 de junho no Centro Hípico Vale do Sol. A produção foi assinada pela LS Produções, de Leo Stallone, Label 12, de Didio Mendes e SW Entretenimento. Mais uma vez a festa foi toda open bar e open food, com comidas típicas, shows, além de DJs, quadrilha, muita gente bonita, produção inovadora e toda a decoração

típica. A animação ficou por conta dos shows com a duplas sertanejas: Rick e Ricardo, Diogo e Danilo, e a apresentação de quadrilha que animou os convidados nos intervalos dos shows.

84 Fernanda Almeida, Raquel Normandia, Jordana Souza, Claudia Costa, Izabella Diniz, Marianne Drumond e Florence Pimenta

Rodrigo Almeida e Gabriela Morandi


Bruna Boechat e Augusto Carsalade

Cristiano Nenety e Vitoria Nejm

Clara Häusslein e Mathias Häusslein

Henrique Chaves e Bárbara Dutra

Laura Mendes, Didio Mendes, Ângela Figueiredo e Roberto Figueiredo

Cristiano Cilésio, Shawn Paul Pentagna Guimarães e Gabriel Pentagna Guimarães

Angelica Duarte e Estevao Nejm

85 Cláudia Resende, Kelson Resende, Karol Resende e Theo Rohlfs

Breno Vasconcelos e Marina Diniz


OPINiÃO

A revolta

do povo brasileiro

Por José Aparecido Ribeiro

O

povo está com o sentimento da traição atravessado na garganta. Acordou, e a sensação de que foi enganado gera revolta. Não é difícil imaginar o que uma pessoa traída e revoltada é capaz. E isso explica quase tudo. Para alguns, a palavra é baderneiros. Para quem está no olho do furacão, com os punhos em riste, baderneiros tem outro significado: vira revolucionário. Alguém que deseja vingar a traição e romper paradigmas. E não adianta o William Bonner dizer que não é por ai. Estamos diante de uma revolta sem comando. O vandalismo é apenas consequência. Sempre foi assim ao longo da história. Mas a história, poucos conhecem e não é por acaso que a política brasileira está mergulhada em um buraco sem fundo. O revolucionário ou baderneiros, como querem os formadores de opinião, não quebram o que encontram pela frente por acharem certo, mas porque não podem fazer o que gostariam com quem eles atribuem responsabilidades. Estamos falando dos políticos, especial-

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mente os corruptos e incompetentes. As palavras perderam o valor no Brasil. Vale o discurso oficial ou os interesses que levam ao poder. E, nesta corrida, vale tudo, com os fins justificando os meios. A recíproca é verdadeira. Agora vai valer tudo nas ruas. E, nesta hora, o instinto animal e o sentimento passional falam mais alto e são incontroláveis. Mais uma vez, a história nos mostra semelhanças, com uma pequena diferença. As proporções do que ocorre hoje numericamente são preocupantes. Por hora são milhares, e a PM está dando conta de controlar, mas, em breve, ela não vai mais conseguir conter milhões que compartilham do mesmo sentimento de indignação, que não aceitam mais palavras falsas, falácias. No coração de cada um dos manifestantes habita um desejo de mudança e uma coragem desmedida. O povo na rua não tem audição. Cabe ressaltar ainda que, ao contrário do que dizem, não há nenhuma novidade no que está acontecendo, o Brasil já viveu isso algumas vezes. Os resultados foram po-

sitivos. Com efeito, vale lembrar que está apenas começando. A surpresa, no entanto, é que isso era inimaginável há alguns dias. Ninguém esperava. Não é para menos, motivos não faltam. O momento é de ouvir os historiadores. A democracia é maravilhosa quando bem gerida por quem governa. Mas pode virar o caos, quando os interesses do povo dão lugar aos interesses de uma minoria. O povo cansou da roubalheira. Não quer mais o cinismo de Renan Calheiros. Não aceita mais 39 ministérios inúteis para atender partidos e seus caciques. Não admite um judiciário leniente e omisso. Não quer mais se submeter a um modelo partidário apodrecido. Não concorda mais com um rosário de absurdos que todo mundo conhece de cor e salteado. Irônico, se não trágico, é imaginar que tudo está acontecendo no meio de um evento esportivo que tem o futebol como vitrine. Há quem diga que a culpa é dele, por ele ser o ópio do povo. Será que a baderna é efeito do ópio ou o Brasil acordou?


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DiVeRsão e NeGóCios

MEnU

DEGuSTaçãO Divulgação

Por Fernando Júnior

entrada

E o casamento entre Gastronomia e Design aconteceu. O Meet Buffet ganhou toques da gastronomia molecular, que deram um sabor especial e requintado aos pratos. A nova coleção do buffet foi elaborada pelo chef e designer Wladimir Dias, que utiliza técnicas modernas, como a combinação da ciência com os alimentos. Ao todo, são 50 opções de buffet e 20 pratos quentes preparados por métodos fantásticos.

Prato Principal

Divulgação

Divulgação

Mais uma vez, o Brasil Sabor foi um sucesso! Organizada pela Abrasel, a oitava edição do festival gastronômico contou com a participação de 13 cidades brasileiras. Em Minas, os 63 estabelecimentos que fizeram parte do evento deram um show. Ao todo, foram vendidos mais de 20 mil pratos, gerando uma movimentação financeira de cerca de R$ 700 mil.

Chef Matusalém, participante do Festival Brasil Sabor

sobremesa

Jacaré inteiro ao molho de damasco acompanhado de batatas com ervas, do Rima dos Sabores 88

Um cara chegou ao restaurante e pediu um café: - Chefia, o açúcar é de graça!! - É! -Então, me vê um quilo! He He... Apoio técnico:


Em um almoço com clientes

ou

em um evento de negócios

B E LO H O R I ZO N T E

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CRôNiCA

COMO ESpERAR PELO SEu GRanDE aMOR

Por Sabrina Davanzo Ilustração João Célio Caneschi

M

ais cedo ou mais tarde, a gente sente vontade de ter alguém “para sempre”, aquela pessoa que será nosso porto seguro para compartilharmos alegrias e tristezas. Especialmente nós, mulheres, temos o dom de fantasiar (maldita Disney!). Sonhamos ansiosamente com um príncipe encantado, vindo direto da tela da TV. Alguém que, além de companheiro, seja capa de revista, bem sucedido, sedutor e um romântico nato, que escreve bilhetinhos todas as manhãs e compra flores nas datas especiais. Mas a verdade, meninas, é que o mundo está cheio de príncipes não coroados. Homens de carne, osso e coração prontos para amar e dividirem suas vi-

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das com mocinhas maduras que conseguem enxergá-los. Então, não adianta se produzir toda para ir à balada, e ficar mal-humorada na fila do caixa. A pessoa que você tanto espera pode estar bem atrás de você.

De todo modo, enquanto não chega a sua vez, mantenha-se disposta, aberta às situações que vêm de graça, como um descuido do destino.

E, afinal, quem disse que só é permitido se apaixonar em uma sexta à noite? O que há de errado com os outros dias da semana?

Aquela velha frase que sempre ouvimos “quando você menos esperar acontece” é verdadeira. Para esperar por alguém o melhor a fazer é se distrair, cuidar-se, se tornar a pessoa especial que você gostaria de encontrar.

Ainda bem que, como disse Paulo Mendes em um lindo texto, o amor acaba em qualquer lugar, para começar de novo a qualquer momento.

Aí, de repente, numa terça-feira despretensiosa, aquele cara aparece na sua frente. Com sorte, pode até estar tocando Something, dos Beatles, ao fundo.

Portanto, baixe a guarda de vez em quando, saia do plantão de caça aos estereótipos e dê uma chance às pessoas reais. A atração precisa de espaço para nascer.

Foi assim comigo, e no dia 11 de junho fez um ano.


CAPA 3

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No trânsito somos todos pedestres.


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