Revista Minaspetro nº 17 - Abril-2010

Page 1

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Nº 17 - abril 2010

Tudo em dia

Lojas de conveniência são boas oportunidades para atrair clientes e aumentar a rentabilidade dos postos. Mas se não houver cuidado com os produtos em exposição, o “tiro pode sair pela culatra”. página 19


Editorial página 5

expediente Assessoria de Imprensa e Comunicação Prefácio Comunicação Redação Geisa Brito Harley Pinto Pamella Berzoini Jornalista responsável Cristina Mota (MG 08071 JP) Produção Prefácio Comunicação Rua Bernardino de Lima, 41 Cep: 30441-008 Tel.: (31) 3292 8660 www.prefacio.com.br Impressão Rona Editora Ltda. As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista Minaspetro

Nomenclatura correta a ser adotada pelos postos revendedores para o óleo diesel página 6 E funcionar sem licença é crime? página 7 A substituição tributária e a Revenda de combustíveis no varejo Página 8 Miopia na composição da matriz energética Página 9 Gota a gota página 10 Equipe da gestão 2010-2014 toma posse página 14 Minaspetro Itinerante: largada foi em Barbacena página 16 Atenção aos mínimos detalhes página 19 Oportunidade de gol página 22

www.minaspetro.com.br minaspetro@minaspetro.com.br

Comparativos de preços Página 24


revista minaspetro

3

INFORME INSTITUCIONAL A DIRETORIA DO MINASPETRO, recém-empossada em 22 de março deste ano, vem esclarecer ao revendedor mineiro, tendo em vista as declarações formuladas na edição anterior da Revista: 1. Profundas divergências de opinião quanto à maneira de condução da entidade fizeram com que a nova Diretoria se candidatasse a retomar a direção do Minaspetro. 2. 100% (cem por cento) dos diretores regionais apoiaram a troca de comando na entidade, o que certamente demonstra que a liderança de então não tinha o esperado desempenho, pelo menos sob a ótica dos representantes da Revenda. 3. Entre o discurso oficial de transparência e a prática sempre houve um perceptível hiato, e diversas solicitações de informação não eram atendidas sem dificuldade e sem delongas. 4. Afora os membros da Diretoria (que não podem votar e aprovar as próprias contas) e os postos pertencentes aos próprios diretores ou a seus filhos (que também não deveriam votar, pela natural parcialidade), a assembleia geral de aprovação de contas contou com a participação de apenas 2 (dois) empresários. Embora legalmente correta, parece-nos que uma assembleia com esse perfil de comparecimento carece de representatividade e legitimidade, considerado o universo de aproximadamente 1.700 associados. 5. A auditoria instalada não se deu por iniciativa do ex-presidente, mas por exigência do Conselho Fiscal e da maioria dos diretores, que não tinham condição de proceder à aprovação de contas com tamanha exiguidade de informações. A auditoria só teve condição de analisar um período correspondente a seis meses. 6. A atual Diretoria não tem interesse em estabelecer ou alongar polêmicas, mas entende que não poderia deixar de dar a sua versão para os fatos narrados. 7. Esperamos que, futuramente, os próximos informes institucionais possam tratar de assuntos diretamente ligados à essência da atividade sindical e ao trabalho desenvolvido pelo Minaspetro, que deve estar sempre focado em questões relevantes para a Revenda e para a atividade empresarial, e não na sua própria atividade meio e em problemas administrativos.

Diretoria Gestão 2010-2014

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Rua Amoroso Costa, 144 - Santa Lúcia - Belo Horizonte - Minas Gerais Cep: 30350-570 - Tel: (31) 2108.6500 – Fax: (31) 2108.6530 http://www.minaspetro.com.br/llminaspetro@minaspetro.com.br


revista minaspetro

4

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Vitor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 2º Secretário: Ernani Cotta Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Vilanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Roberto Ribeiro Mendonça Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

Diretores Suplentes

Cível-comercial

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Flávia Lobato Ana Violeta

Conselho Fiscal

Gustavo Guimarães

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Carlos Eduardo Vasconcelos Soares Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Departamento Administrativo Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Célio Henrique Teixeira Cláudia Barbosa Leila Rodrigues

Departamento de Eventos Bia Pacheco Márcia Viviane

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Umbra Sisani Esdras Costa Reis Evânio dos Santos Fernando Salge Guilherme Henrique Valladares João Márcio Gonçalvez Marcelo Pinheiro Paulo Roberto Fernandes

Serviços Gerais Ailton Souza Lopes Alex Sipriano dos Reis Geraldo Duarte Leonides José de Oliveira Selma Silva Tereza Justina

Departamento Jurídico Trabalhista Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca

Tributário Metrológico Simone Marçoni

Ambiental Bernardo Rodrigues Cristiane Magalhães Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


revista minaspetro

5

editorial

Um otimismo atento

C

ada vez mais os números que chegam do mercado reforçam nossa confiança de que a economia está aquecida e de que 2010 será de bons resultados para a atividade de Revenda, apesar das limitações inerentes a um ano eleitoral. As previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto seguem sendo revisadas para cima e agora já há quem aposte em expansão de 7% para o fechado de 2010. E tamanho otimismo não parece infundado. Todo revendedor já deve ter sentido em suas bombas os efeitos positivos das vendas de automóveis, do aumento do nível de emprego e da maior atividade econômica como um todo. Em março, as distribuidoras associadas ao Sindicom, responsáveis por cerca de 80% da comercialização de combustíveis no país, registraram vendas recordes de diesel: 3,538 bilhões de litros num mês tradicionalmente fraco para este combustível. O recorde anterior havia sido de 3,531 bilhões de litros, em setembro de 2009, mês que normalmente apresenta bons números para o diesel. Já no segmento de veículos leves, a retomada da competitividade dos preços do etanol fez com que as entregas do produto nas usinas crescessem 30% na segunda quinzena de março. Entretanto, é necessário que al-

guns problemas sejam resolvidos para que esses bons desempenhos se traduzam, de fato, em excelentes resultados. No etanol, por exemplo, parece que todos os problemas enfrentados no final de 2009 e início de 2010, sem falar dos anos anteriores, ainda não foram suficientes para dar urgência à implementação de medidas eficazes. Em meados de abril, o preço do etanol deu um repique nas usinas, subindo quase 19% em uma semana, em meio a distribuidoras e produtores sem estoques para atender à retomada do consumo. Com certeza, o momento poderia ter sido suavizado caso houvesse os já lendários estoques estratégicos. E onde está o novo marco regulatório para o setor de biocombustíveis, que daria mais poderes de fiscalização e regulação para a ANP sobre a produção de etanol e ajudaria a mitigar as irregularidades do setor? Por falar em biodiesel, em março surgiram rumores de que estaria em estudo no governo um aumento do percentual da mistura dos 5% atuais para 10% ou 20%. Fecombustíveis e Sindicom não foram, ainda, oficialmente convocados para discutir tais propostas. Para a Revenda, não há dúvidas de que o Programa de Biodiesel no Brasil é um sucesso. Entretanto, acreditamos que o momento é para reflexão e ajustes dos pontos que precisam ser aprimorados. Ao contrário do que o governo previa, a produção ainda está muito concentrada na soja, pouco baseada na agricultura familiar e

o biodiesel segue com preço elevado. Além disso, até o momento a ANP não conseguiu apresentar um teste eficaz que possa ser realizado nos postos para identificar o percentual de biodiesel no diesel. Sem ele, abre-se espaço para fraudes no percentual da mistura, que pode ser maior ou menor do que o previsto na legislação, a depender do custo do biodiesel em relação ao diesel. Não podemos esquecer também dos relatos de revendedores quanto ao incremento na formação de borra desde que o biodiesel passou a ser utilizado, o que com certeza se agravará se um percentual maior do produto for adicionado. Por fim, gostaria de lembrar que a Fecombustíveis tem acompanhado de perto as discussões em relação ao Documento de Estocagem e Comercialização de Combustíveis, uma espécie de LMC eletrônico. Infelizmente, ao nos depararmos com a proposta de minuta para a audiência pública, lamentamos que a ANP tenha perdido a oportunidade de criar um grupo de trabalho para discutir os pontos que foram levantados pela Revenda e promover, assim, uma implementação mais tranquila para o novo sistema. Levaremos, mais uma vez, nossas sugestões para a audiência pública, prevista para maio, certos de que prevalecerá o bom senso da ANP, que precisa levar em conta a diversidade de agentes espalhados pelo Brasil. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro


revista minaspetro

6

jurídico

Nomenclatura correta a ser

adotada pelos postos

revendedores para o óleo diesel

Em dezembro de 2009, foi publicada a Resolução n° 42 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que, em seu artigo 4º, traz a obrigatoriedade de se utilizar o termo “óleo diesel B” para efeitos de regulamentação da Agência. Assim, em janeiro de 2010, o Minaspetro enviou uma circular a seus associados, comunicando-os sobre tal obrigatoriedade, o que gerou dúvidas e reclamações. Deste modo, o Sindicato enviou um ofício para a ANP. Em 23 de março, obtiveram-se os seguintes esclarecimentos pertinentes, pacificando o assunto junto à Revenda: • O posto revendedor poderá e deverá utilizarse de uma das seguintes nomenclaturas em todas as suas indicações visuais: “óleo diesel”, “diesel”, “óleo diesel B” ou “diesel B”. Contudo, independente da opção escolhida, ela deverá vir acompanhada do tipo de combustível, ou seja, “comum” ou “aditivado”, conforme exigência do artigo 10, IV, da Portaria n° 116/00 da ANP.

• Destaca-se que a nomenclatura “óleo diesel” ou “diesel”, já adotada anteriormente pelos postos, bem como a trazida pela Resolução n° 42/09 – “óleo diesel B” – serão aceitas pela ANP, de acordo com as informações dispostas em seu site e que espelham os termos do ofício enviado ao Minaspetro. Ressalta-se, ainda, que o Livro de Movimentação de Combustível (LMC) deve seguir os termos utilizados pelo posto nas manifestações visuais, também acompanhado do tipo de produto, “comum” ou “aditivado”. • Já no que concerne ao cupom fiscal, este deverá estar em conformidade com a nota fiscal emitida pela companhia distribuidora, não havendo qualquer necessidade de se inserir a especificação técnica do diesel, seja ele “S 500” ou “S 1800”. Frisa-se que o Minaspetro continua à disposição para quaisquer outros esclarecimentos complementares.

“... o Livro de Movimentação de Combustível (LMC) deve

seguir os termos utilizados

pelo posto nas manifestações visuais...”

Simone Marçoni R. C. Decat Advogada do Minaspetro simone@minaspetro.com.br


revista minaspetro

7

jurídico

E funcionar sem licença

é crime?

Em meados de 2008, foi realizada reunião na sede do Minaspetro para informar aos revendedores de que o Ministério Público da comarca de Belo Horizonte poderia acionar as empresas que estivessem funcionando sem a licença ambiental. A Promotoria de Justiça não estava interessada em saber se a empresa possuía processo administrativo de licenciamento ambiental – vale dizer que, na verdade, para a promotoria pouco importava se o empresário havia requerido sua licença ambiental ao órgão competente. Acreditava-se que, pelo simples fato de não possuir licença ambiental, a empresa e os seus sócios estariam cometendo infração penal descrita no art. 60 da Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a famosa lei de crimes ambientais. Esta define, para esses casos, que é crime: “Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes”. Com efeito, inúmeros processos criminais, aproximados cem, foram instaurados pela Promotoria de Justiça no Juizado Especial Criminal. Alguns revendedores optaram por fazer acordos judiciais (transação penal). Outros muitos buscaram a defesa téc-

nica aplicável ao caso. Enfrentaram a acusação do Ministério Público e demonstraram que não poderiam incorrer na infração penal, pois protocolaram seus processos de licenciamento no órgão ambiental competente. E, se havia demora na emissão da licença ambiental, devido à complexidade do licenciamento e também ao excesso de trabalho que os funcionários do órgão ambiental enfrentam, tal questão excluiria o crime. Com essa tese, todos os revendedores que optaram por não fazer acordos judiciais e deram seguimento no seu processo criminal conseguiram demonstrar ao Poder Judiciário que não havia dolo (intenção de funcionar sem a licença ambiental). Assim, a pretensão do Ministério Público não foi aceita pelos juízes do Juizado Especial Criminal, e não houve condenação daqueles revendedores que estavam funcionando sem licença ambiental, mas que possuíam processos de licenciamento no órgão ambiental competente. Prevaleceu o bom senso e o reconhecimento, pelo Poder Judiciário, de que o processo de licenciamento ambiental é, na maioria das vezes, um procedimento complexo e que, muitas vezes, a obtenção da licença ambiental não depende apenas do empresário.

“Prevaleceu o

bom senso...”

Bernardo Souto Advogado do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com


revista minaspetro

8

jurídico

A substituição tributária e a Revenda de

combustíveis no varejo

Em 1993, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional de n° 3, que inseriu o § 7.° no art. 150 da Constituição Federal para legitimar, em definitivo, prática que vinha, mais e mais, sendo utilizada pelo Fisco Estadual: a substituição tributária. Com problemas técnicos gravíssimos e, invariavelmente, trazendo aumentos consideráveis da carga tributária, a prática logo levou os contribuintes a partir para a briga, sustentando a invalidade deste sistema, notadamente à luz dos primados da legalidade e da regra da não cumulatividade. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal – no julgamento do RE 194.382-3/SP – afastou a inconstitucionalidade deste regramento e fundamentou, no plano fático, a sua decisão na praticidade que o sistema encerrava; em linhas gerais, há maior eficácia na arrecadação se a cobrança do tributo puder se concentrar sobre uma única etapa do processo produtivo ou de circulação de bens e mercadorias. No segmento de combustíveis, o que se observa, entretanto, é uma

“Estes fatos nos levam, efetivamente, a repensar a questão da

substituição tributária e a

rediscutir a sua finalidade no sistema fiscal brasileiro.” total e absoluta incongruência com o propósito deste instrumento. Isso porque a Revenda no varejo de combustíveis é substituída, justamente, quanto à obrigação de se promover o recolhimento do ICMS. Nada obstante, o que se tem observado é um aumento dos processos fiscalizatórios contra a própria Revenda. E não só isso!!!! Mais e mais, criam-se obrigações acessórias destinadas ao posto de combustíveis – como os relatórios para o Sintegra, a automação, a troca de ECFs etc. –, aumentando-se, substancialmente,

a aplicação de penalidades absolutamente extorsivas e confiscatórias a quem não tem a obrigação de recolher o tributo estadual. Estes fatos nos levam, efetivamente, a repensar a questão da substituição tributária e a rediscutir a sua finalidade no sistema fiscal brasileiro. Isso porque, à luz dos fatos ora expostos, o que se pode concluir é que, principalmente quanto ao ICMS, o único fato que dá sustento a esta sistemática de recolhimento é o aumento da arrecadação que ela impõe, já que, a contrario sensu, hodiernamente se concentra o trabalho fiscal na Revenda no varejo, negligenciandose justamente a fiscalização quanto àqueles a que a lei designou o mister de efetivamente recolher o tributo. Não se trata mais, pois, de viabilização da arrecadação. Tratase, tão só, de medida transversa de aumento do valor final do tributo a ser recolhido... Uma realidade cada vez mais frequente em nosso país. Gustavo Fonseca Advogado do Minaspetro gustavo@gustavofonseca.adv.br


revista minaspetro

9

gnv

Miopia na composição da

matriz energética A atual política do Governo Federal para a composição da matriz energética para veículos pode ser considerada desastrosa. Ao contrário da era Fernando Henrique Cardoso, que incentivou a diversificação da matriz, a atual política aumenta a dependência das opções existentes. Nesse contexto, está inserido o diesel para veículos pesados. Essa crítica preliminar deve ser severamente pesada. Enquanto países desenvolvidos debatem como diversificar suas matrizes energéticas, com fins de diminuir a dependência e a poluição e de aumentar a tecnologia, a diretriz brasileira faz justamente o contrário. Países europeus e até vizinhos da América do Sul fazem testes do GNV em motores de ciclo diesel. Gasolina tipo A: o produto começou a se tornar escasso na região da Grande Belo Horizonte em meados de novembro. Naquela época, os postos mais atingidos foram os bandeiras brancas. O ápice da crise foi o primeiro trimestre de 2010, quando a escassez do produto atingiu os postos da Petrobras. Etanol: as flutuações se dão em função do mercado de açúcar, da variação cambial, da sazonalidade, das intempéries naturais. Não bastasse toda essa gama de variantes, agora, em abril de 2010, em plena

safra, ocorre repique do preço de custo do produto por conta de sua escassez. Ou seja, demanda maior que oferta. Remédio natural: aumento do preço. Diesel: Petrobras raciona entrega do produto em meados de março. Vale ressaltar que desde março deste ano, a Petrobras manobra drasticamente o preço do etanol para aliviar seus problemas com a gasolina – atitude muito elogiada por formadores de opinião no mercado. Porém, as questões sem resposta são: por que o GNV não participa deste mercado? Será que, se o GNV tivesse significativa participação de mercado, ter-se-ia vivenciado tal situação? Até quando serão feitos leilões para GN nos quais ninguém arremata? Por que se queima tanto GN no país? Qual o aproveitamento que será dado às imensas reservas do produto? Mais uma vez, verifica-se a miopia dos “técnicos” que gerem a política da matriz energética nacional. No período eleitoral que se avizinha, devem-se questionar os pleiteantes ao cargo do executivo nacional a respeito do que eles pensam sobre a matriz energética nacional. Ciro Piçarro 2º vice-presidente do Minaspetro ciropicarro@gmail.com


revista minaspetro

10

gota a gota

Etanol aditivado já está pronto para ser testado O etanol aditivado é um novo tipo de etanol combustível desenvolvido pela Cosan e a empresa química Britanite, e em breve entrará em período de testes. O projeto, mantido em sigilo pelas duas companhias, foi autorizado pela diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em reunião no início de abril, e tem como objetivo encontrar uma fórmula que permita o uso do derivado de cana-de-açúcar em motores a diesel. De acordo com a resolução da ANP que autorizou os testes, o combustível será composto por uma mistura de 94,4% de etanol hidratado e 5,6% de um aditivo chamado de Britadit E, desenvolvido pela Britanite. Durante o período de testes, o produto vai abastecer quatro caminhões da frota cativa da Cosan. As duas empresas se mostraram contrariadas com a divulgação do projeto e não quiseram dar maiores detalhes sobre o assunto.

A Cosan limitou-se a confirmar os testes com o etanol aditivado. “No entanto, como esses testes estão em fase experimental, não é possível detalhar as ações neste momento”, concluiu, em nota. Já a Britanite alegou, sem citar nomes, que qualquer divulgação deveria ser feita por “seu parceiro” no projeto. Fonte: Agência Estado

Construção de primeiro alcoolduto do Brasil deverá ser licitada até o fim do ano Os editais de licitação para a construção de dois trechos do primeiro alcoolduto da Petrobras no Brasil deverão ser lançados até o fim de 2010. A empresa, que já está com o projeto executivo pronto, só aguarda a formalização de uma parceria com um grande produtor nacional de etanol, ainda não definido, para executar a obra. As informações são do diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, a obra está orçada em cerca de 2 bilhões de dólares. O projeto do alcoolduto foi criado pela joint venture entre Petrobras, Mitsui&Co e Camargo Correa. A estrutura começará no Terminal de Senador Canedo, em Goiás, passando por Uberaba (MG) e pelas cidades paulistas de Ribeirão Preto, Paulínia e Guararema. De lá, o duto seguirá para o Terminal de São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo, e para o Terminal da Ilha d’Água, no Rio de Janeiro, através do poliduto OSRIO, já existente, que passará a ser exclusivo para etanol. Posteriormente, a Petrobras também prevê construir um alcoolduto entre o Mato Grosso e o Paraná. Fonte: Udop


revista minaspetro

11


revista minaspetro

12

gota a gota

Visita ao deputado João Leite O presidente do Minaspetro, Paulo Soares Miranda, encontrou-se com o deputado estadual João Leite, em 8 de abril. O deputado é autor da Lei Estadual n° 18.579/09, que dispõe sobre a proteção dos consumidores de combustíveis e obriga os postos revendedores a fixar cartazes com a informação do percentual de diferença entre os preços da gasolina e do etanol. O objetivo do encontro foi justamente conversar sobre as dificuldades geradas pela exigência, já que os preços dos combustíveis mudam diariamente e, assim, os cartazes também têm de ser alterados todos os dias. O deputado explicou que, justamente para não onerar o revendedor, a lei não especificou, em seu texto, o formato e o material dos cartazes. João Leite sugeriu que os revendedores adotem quadros negros ou impressos simples.

Parceria continua

O Minaspetro vai renovar sua parceria na campanha Proteja Nossas Crianças, iniciativa do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. A ação visa a combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio de denúncias pelo Disque Direitos Humanos (0800 31 1119). Em maio, novos kits da campanha serão distribuídos para 2 mil postos associados de todo o Estado. Os kits são compostos de cartazes, panfletos e adesivos.

Harley Pinto

Acesso ao Estado de Minas O Estado de Minas disponibiliza ao Minaspetro, por meio de parceria, 2 mil logins de acesso ao conteúdo do jornal online. A partir de maio, a base de dados dos revendedores cadastrados será reformulada, de forma a permitir que os logins sejam repassados aos associados em dia com suas contribuições. Em breve, mais informações serão divulgadas pelo clipping ou pelo site do Minaspetro: www.minaspetro.com.br.


revista minaspetro

13

gota a gota

Minaspetro sedia encontro de sindicatos Harley Pinto

O primeiro encontro do ano dos sindicatos associados à Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) foi sediado no Minaspetro, em 8 e 9 de março. O encontro abriu o ciclo de 2010 e teve como foco a gestão e a medição de resultados, por meio do treina- Vinte e sete sindicatos compareceram ao encontro mento do Sistema de Sindicatos filiados ao Sicomercio, por meio de critéExcelência em Gestão Sindical (SEGS). Participaram rios baseados nos fundamentos do Prêmio Nacional representantes de 27 sindicatos, de várias regiões do de Qualidade (PNQ): liderança, estratégias e planos, Brasil. clientes, sociedade, informação e conhecimento, pesO SEGS é um programa que incentiva o desensoas, processos e resultados. volvimento da excelência na gestão das Federações e


revista minaspetro

14

nova diretoria

Equipe da gestão 2010-2014

toma posse

Atuação será baseada na maior aproximação do Sindicato com revendedores e poder público

1º tesoureiro, Bráulio Baião Barbosa Chaves; vice-presidente do Minaspetro, João Victor Carneiro de Rezende Renault; presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, Athos Mameluque Mota; presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares; presidente do Resan, José Camargo Hernandes; 1º secretário, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior; e diretor membro do Conselho Fiscal, Paulo Eduardo Rocha Machado No dia 27 de março, a nova Diretoria do Minaspetro tomou posse, na sede da entidade. Em clima de descontração e muita união, um terço do quadro de diretores foi renovado e assumiu o compromisso de, no período de 2010 a 2014, trabalhar em prol da Revenda. Em seu discurso de posse, o novo presidente do Minaspetro, também presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, deu mostras de como será a gestão. “Reafirmo o compromisso de fazer uma administração participativa e com a presença da nova geração de revendedores. Não

queremos que haja acomodação, todos vamos trabalhar em prol da Revenda. Queremos um Sindicato que tenha força política. Para os diretores que estão chegando, informo que devem estar cientes do compromisso que têm a partir de agora com a comunidade e com a Revenda”, destacou. A meta da nova Direção de aproximar poder público e Sindicato já pôde ser confirmado por meio de várias presenças à solenidade de posse. “Não tenho dúvidas de que esta Diretoria fará com que o Minaspetro passe a viver novos tempos através da ligação política da Revenda”, disse o presidente da Câmara Municipal de Montes

Claros, Athos Mameluque Mota. Representantes da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG) também reafirmaram sua parceria com a Revenda. “Acredito que esse trabalho conjunto traz vantagens para os contribuintes honestos”, comentou Antônio de Castro Vaz de Mello Filho, delegado fiscal. “Trabalhamos sempre junto com a Revenda de Minas, afinal são responsáveis pela maior parte da receita do Estado”, completou Ricardo Alves Souza, delegado fiscal de Comércio Exterior. A importância do bom relacionamento com órgãos do governo e município foi reforçada pela opinião de representantes de outros


revista minaspetro

15

nova diretoria Fotos: Harley Pinto

Novos presidente, vice-presidentes e diretores

Diretores e convidados durante a posse

Paulo Miranda e representantes da SEF-MG

sindicatos. “Precisamos dessa força para termos orgulho em ser revendedores. Devemos eleger não só um vereador, mas deputados estaduais e federais para compor os sindicatos”, disse o presidente do Resan – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava Rápido e Estacionamento de Santos e Região, José Camargo Hernandes.

Turma jovem A nova geração de revende-

Bruno Alves, novo diretor

A diretora Cássia Barbosa e sua filha

dores é foco da nova administração, com a meta de renovar o quadro de dirigentes. Bruno Henrique Leite Almeida Alves, novo diretor da Regional Belo Horizonte, é um dos jovens integrantes e demonstra força de vontade para atuar em prol da Revenda. “É uma nova experiência para mim e um grande desafio. Mas é muito importante trazer o revendedor para dentro do Sindicato e quero mostrar que fazer

parte do Minaspetro traz muitos benefícios para a classe, pois não adianta cobrar o que a gente não acompanha”, afirmou. As revendedoras também estão representadas na nova Diretoria: Cássia Barbosa Soares será a diretora de Relações Trabalhistas. “Espero que possamos defender mais a categoria. Com uma Diretoria fortalecida, há mais esperança. Temos muito trabalho pela frente”.

Veja a relação completa dos integrantes da nova Diretoria na página 4.


evento

Minaspetro Itinerante: largada foi em Barbacena

Outras 14 cidades receberão o evento, o maior número de encontros já realizado pelo Sindicato Começou pela Zona da Mata mineira, na cidade de Barbacena, em 14 de abril, o novo modelo de encontro regional: o Minaspetro Itinerante. O evento, a partir deste ano, possui dois momentos: palestras de todos os setores jurídicos do Sindicato – metrológico, comercial, ambiental, tributário e trabalhista –, e, nos intervalos, os revendedores podem trocar experiências entre si e com representantes das principais companhias do setor. “Nosso foco agora é permitir que o revendedor possa esclarecer todas as suas dúvidas jurídicas, um ponto sempre muito demandado em todas as ações anteriores. Por isso envolvemos todo o setor jurídico do Minaspetro”, explicou o 1º tesoureiro do Minaspetro, Bráulio Chaves. Duzentos revendedores compareceram ao primeiro encontro do ano, sendo cem apenas da região de Barbacena. “Tínhamos uma expectativa alta de presença, principalmente após conversas com alguns revendedores. Mas o retorno foi acima do que preví-

amos, comprovando o acerto da mudança”, analisou Paulo Miranda Soares, presidente do Minaspetro e também da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis). Ao todo, estão planejadas 14 reuniões (veja no quadro da página 18 as cidades e datas já confirmadas).

Temas pertinentes Inicialmente, falou a advogada especializada em metrologia Simone Marçoni, que abordou as principais autuações que sofrem os revendedores, com destaque para problemas com produtos fora de especificação e atualizações cadastrais. “Esse tipo de evento é muito interessante, pois permite que o empresário tire pessoalmente as suas dúvidas. Muitos já me ligaram diversas vezes no Sindicato, mas pessoalmente a conversa flui com maior facilidade”, analisou Simone. A advogada Flávia Lobato, do departamento cível-comercial, explicou aos revendedores quais são os problemas mais comuns nos

contratos com as distribuidoras. Ela apresentou alguns exemplos recentes, com uma análise sobre como resolver as pendências. Também proferiu palestra o advogado Gustavo Fonseca, especialista na área tributária do Sindicato. “A legislação desse setor muda com muita velocidade. São muitos órgãos fiscalizando, e o revendedor precisa ficar atento, pois há multas que podem trazer prejuízos consideráveis ao negócio, mesmo que seja por uma questão simples, sobre a qual o revendedor não tinha conhecimento”, explicou. A área tributária é tão complexa que muitos revendedores trouxeram seus contadores para ouvir e conversar com Gustavo. Foi o caso de Janine Gomes, proprietária de postos em Barbacena e Congonhas do Campo. “Fiz questão de trazer a contadora de meus postos. São muitos detalhes no processo, e não quero tomar uma multa de R$ 100 mil simplesmente por não possuir um documento. Nossa margem de lucro é muito pequena para corrermos esse risco”, contou.

Fotos Haley Pinto

revistaminaspetro minaspetro revista

16


revista minaspetro

17

evento A palestra seguinte foi do advogado Bernardo Souto, do setor jurídico ambiental. Por se tratar de uma área cuja legislação é muito recente, os problemas enfrentados pelos empresários são vários. “O revendedor tem razão em suas queixas. É muito difícil ter ciência de todas as questões que envolvem a legislação ambiental do setor de Revenda de combustível, pois sempre há mudanças ou novas leis. O Minaspetro Itinerante será muito importante para ajudar o revendedor nesse aspecto”, disse Bernardo. O último a falar no dia foi o responsável pelo setor jurídico trabalhista, Klaiston Soares. Ele esclareceu dúvidas dos donos de postos presentes, além de dar dicas de como se montar uma escala de trabalho. O presidente Paulo Miranda Soares encerrou o encontro explicando o novo formato do evento e os desafios da nova gestão do Sindicato, entre eles uma maior representatividade política da categoria. “Precisamos de um deputado que defenda nossos interesses na Assembleia Legislativa. Irei me empenhar pessoalmente na tarefa de termos essa voz dentro da ALMG”, enfatizou Paulo.

Os desafios da nova gestão foram destacados por Paulo Miranda

Klaiston Soares esclareceu sobre questões trabalhistas

A legislação ambiental foi tema da palestra de Bernardo Souto

Eventos já confirmados Pouso Alegre 7 de maio

Patos de Minas 21 de maio

Hotel Marques Plaza – Av. Tuany Toledo, n° 801 – Bairro Fátima II – (35) 3422-2020

HZ Hotel – Rua Padre Caldeira, n° 371 – (34) 3818-2103/ 0800-3407510

Uberlândia 28 de maio

Ipatinga 18 de junho

Center Convention – Av. João Naves de Ávila, n° 1331 – (34) 3239-8300

Panorama Tower Hotel – Rua Maraquê, n°160 – Bairro Iguaçu – (31) 3823-3000

Para mais informações e inscrições, ligue para (31) 2108-6500 ou envie e-mail para m.viviane@minaspetro.com.br


revista minaspetro

18

evento

Revenda aprova

“O novo formato do encontro trouxe muitas novidades. Estive presente em outros anos e aprovei as mudanças. São muitas dúvidas, muitos problemas diários: sem a ajuda dos advogados não iríamos conseguir levar à frente nosso negócio.” Janine Gomes – Posto Cabana e GNV Cabana (Barbacena) e GNV Trevão (Congonhas)

“Somos sócios no negócio e sempre que possível participamos dos encontros do Sindicato. Para nós, que estamos no interior, fica mais complicado ter acesso a informações, os eventos são essenciais para nos atualizarmos”. Celso e Pérsio José de Carvalho Passos – Posto Alvorada – Senhora dos Remédios

“Sempre participo das reuniões, tanto as realizadas em Juiz de Fora como em Belo Horizonte. Acho importante estar presente, acompanhar as mudanças, até para poder cobrar melhorias. Essa alteração no formato me agradou e deve agradar a todos, porque a questão jurídica é nosso maior problema. Sempre que posso peço que um funcionário também me acompanhe, para que eles percebam que vendemos mais do que combustível, vendemos serviços”. Fernando José Santos – Autoposto Ressaquinha – Ressaquinha “É a primeira que venho. Estou gostando muito, principalmente da qualidade das informações repassadas. Os advogados são muito objetivos, esclarecendo nossas dúvidas. E as queixas de outros revendedores muitas vezes são as mesmas que as nossas”. Ana Carolina Ramalho Barbosa – Autoposto NN – Tiradentes “É muito importante que o Sindicato venha até nós. O nível do encontro deste ano me impressionou. Foram muitas informações. A legislação do setor muda muito rápido, precisamos da ajuda do Minaspetro para nos atualizarmos”. Joel Celso Batistão – Posto Miranda – Barbacena


revista minaspetro

19

capa

Atenção aos

mínimos detalhes

Data de validade vencida e forma inadequada de armazenamento de produtos podem espantar clientela das lojas de conveniência Em um domingo à tarde, o analista de suporte técnico Rodrigo Tadeu Amorim de Oliveira saiu para comprar bebidas para uma festa em sua casa. Como todos os supermercados próximos estavam fechados, ele optou por ir a uma loja de conveniência de um posto de combustíveis no seu bairro. Ao chegar ao estabelecimento, encontrou tudo o que procurava. Porém, antes de finalizar a compra das mercadorias, observou um problema: todos os produtos estavam com data de validade vencida. “Começamos a olhar outras mercadorias e constatamos que várias bebidas estavam com o prazo de validade expirado”, conta ele. Rodrigo ressalta que a atendente tentou contornar a situação e foi

até o estoque, em busca de produtos que pudessem ser consumidos. O problema, no entanto, repetiuse e, com isso, o local perdeu sua credibilidade com o cliente. “Não volto mais lá”, afirma. A situação evidencia algo que pode ser fatal para uma loja de conveniência: perder o cliente que procurou o estabelecimento justamente por seus diferenciais natos, como facilidade de acesso e funcionamento 24 horas. Encontrar produtos vencidos, da mesma forma como prateleiras vazias e alimentos armazenados inadequadamente, contam muitos pontos contra as lojas, podendo ter reflexos até mesmo nos resultados de bombas. Afinal, como Rodrigo, outros clientes podem

não voltar ao local e até deixar de abastecer ali. O cuidado com o armazenamento e a exposição dos produtos, assim, é fundamental na missão de fidelizar o cliente, tão importante no mercado do varejo automotivo. Sem contar que todo cuidado é pouco em se tratando de alimentos e bebidas: a Vigilância Sanitária de cada município está sempre fiscalizando os estabelecimentos e, as lojas de conveniência não ficam de fora.

Do estoque à venda Os cuidados com as mercadorias devem ser iniciados a partir do momento em que elas são recebidas. De acordo com Tatiana Miranda, consultora do Progra-


revista minaspetro

20

capa ma de Alimentos Seguros (PAS) – ação nacional, mantida e coordenada por entidades do Sistema S (Senac, Sesc, Sesi, Senai e Sebrae) com o objetivo de garantir as condições de higiene e a qualidade dos alimentos a serem consumidos pela população –, o controle dos produtos que estão chegando é fundamental. “É necessário sempre estar atento ao giro do estoque. É preciso avaliar a entrada e a saída de alimentos ou bebidas antes de se fazerem novos pedidos”. A consultora recomenda a prática denominada PVPV (Primeiro que vem e primeiro que vai) para o gerenciamento do estoque. Assim, os produtos com data de vencimento mais próxima devem sair primeiro. “Os comerciantes têm o prazo de três dias antes da data de vencimento para comercializar o produto. Se esse limite estiver próximo, valem as promoções”, explica a especialista.

Geisa Brito

Rodrigo Amorim ficou bastante insatisfeito ao encontrar produtos com data de validade vencida em uma loja de conveniência Além disso, os funcionários devem ser treinados para conferir adequadamente todas as mercadorias, seja no recebimento delas ou no momento de levá-las para as gôndolas, ficando atentos a eventuais alterações de sabores, fragrâncias e até ao aspecto visual do produto. “A falta de atenção a esses pontos

pode levar à exposição de um produto inadequado. Mais do que a insatisfação do cliente, muitas vezes corre-se um risco de problemas de saúde”, avalia Tatiana. As lojas que têm lanchonete devem ter atenção redobrada. Há regras para armazenamento e exposição dos produtos, inclusive Alexandre Magrineli


revista minaspetro

21

capa

Dicas de cuidados com alimentos e equipamentos • Obedeça às orientações do fabricante quanto a temperatura de conservação, armazenamento e prazo de validade das matérias-primas e produtos utilizados. • Os alimentos reprovados ou com prazo de validade vencido devem ser imediatamente devolvidos, ou identificados e armazenados separadamente por período determinado. • Não deixe alimentos cozidos expostos à temperatura ambiente por mais de 2 horas. • Refrigere o mais rápido possível, a temperaturas abaixo de 5°C, os alimentos cozidos e os perecíveis. • Mantenha a comida quente sempre com temperaturas acima de 65°C.

indicação de temperaturas adequadas para alimentos quentes e frios e também para os tipos de equipamentos usados para armazenamento e exposição deles (veja quadro). “Os funcionários devem ser treinados para a correta manipulação dos alimentos, garantindo a higiene e a qualidade de tudo o que é vendido”, finaliza a consultora.

Fiscalização constante A responsabilidade pela fiscalização de estabelecimentos que comercializam alimentos diversos, incluindo lojas de conveniência, é da Vigilância Sanitária de cada município. De acordo com Joana Dalva de Miranda, gerente substi-

Alexandre Magrineli

• O gelo utilizado para consumo direto ou em bebidas deve ser obtido de água potável e filtrada e, quando provenientes de indústrias, deve ter forma de cubo ou cilindro, com uma abertura central. • Equipamentos de refrigeração devem estar em boas condições de funcionamento, com capacidade suficiente para o volume de alimentos a serem acondicionados, com controle e registro diário das temperaturas máxima e mínima. • Estufa, balcão térmico e outros equipamentos de conservação pelo calor devem ser mantidos limpos e em bom funcionamento. Fonte: Anvisa

tuta estadual da Vigilância Sanitária em Minas Gerais, cada cidade tem seu órgão fiscalizador, que concede as documentações para os estabelecimentos e conferem os procedimentos regularmente. Se algo errado é encontrado pelos fiscais, há multas, que variam de cidade para cidade. Um dos pontos sempre observados é relativo ao alvará sanitário. “É importantíssimo que o proprietário esteja com o documento em dia e de acordo com as regras estabelecidas”, afirma Joana. Segundo ela, os responsáveis pelo gerenciamento dos estabelecimentos ou seus proprietários são sempre orientados sobre os cuidados e as normas básicas e as

boas práticas de manipulação dos alimentos. Ela dá algumas dicas sobre os cuidados necessários: “Os responsáveis devem sempre ficar atentos às embalagens dos produtos perecíveis, que indicam a temperatura para a melhor conservação do alimento; ao prazo de validade das mercadorias e à integridade das embalagens, que não podem estar violadas; e às condições de higiene, organização dos produtos e limpeza do estabelecimento”. Joana Miranda ainda ressalta que os empresários podem sempre se informar sobre os procedimentos, legislações e cuidados por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


revista minaspetro

22

conveniência & varejo

Oportunidade de gol Aproveitar datas comemorativas e acontecimentos de grande porte, como a Copa do Mundo, é estratégia para inovar e impulsionar negócios

Especialistas afirmam: datas comemorativas são boas oportunidades para que os revendedores aumentem a rentabilidade dos seus negócios. Como? Investindo em brindes e promoções para atrair os clientes. Em ano de Copa do Mundo, então, essas possibilidades crescem ainda mais, já que o brasileiro é apaixonado por futebol. Vale a pena aproveitar o momento, sendo criativo e planejando ações. Com isso, o gol, com bons lucros, é o resultado quase certo. O especialista e professor de Marketing da Fundação Dom Cabral, Roberto Sagot, avalia que uma boa opção para os revendedores é realizar promoções sazonais, ou seja, “quando os empre-

endedores aproveitam determinado evento ou momento específico do ano e geram ações para agregar o acontecimento ao seu produto ou serviço”. Ele comenta que os empresários devem analisar o perfil de seu público, para entender as necessidades dele e planejar um modo de cativá-lo. “Mas não se pode cair no lugar comum. É necessário um questionamento contínuo sobre as ideias e seus diferenciais”, alerta o especialista. O planejamento adequado, assim, é o ponto de partida. Segundo Roberto, as promoções sazonais “têm que ser iniciadas antes do acontecimento que as motiva e encerradas junto com ele, para que sua organização não perca a

lógica do porquê foram organizadas”. Estabelecer cronogramas, assim, é vital. A partir disso, cabe definir se as ações vão ser realizadas em todo o espaço do posto ou se ficarão restritas às lojas de conveniência; quais brindes serão oferecidos; e, principalmente, a política de premiação. “Analise o produto que será ofertado, se estará disponível para o consumidor resgatar, pense nos custos”, recomenda Roberto. Com essa etapa vencida, o foco volta-se para a mídia. “A divulgação e o apelo visual vão ‘vender’ a promoção, convencer o cliente de que vale a pena participar. Mas toda a comunicação para a ação deve estar alinhada”, reforça.


revista minaspetro

23

conveniência & varejo Divulgação

Com tudo pronto, promoção lançada, o empresário ainda precisa estar atento. “Nada do que foi planejado poderá faltar. Por exemplo, se você promete um brinde, ele tem que estar lá para premiar os clientes sortudos. Caso contrário, pode-se perder a credibilidade, indo contra um dos objetivos da ação, que é fidelizar o cliente”, explica Roberto.

Promoções já começaram As distribuidoras estão de olho no potencial da Copa. Algumas lançaram estratégias para que seus bandeirados possam lucrar com o momento, outras o farão a partir de maio. A BR Distribuidora, por exemplo, prepara uma ação a ser promovida a partir do fim de maio. Já a ALE se antecipou: em abril, lançou a promoção “Seleção de Amigos”: ao abastecer R$ 50 em combustíveis, o motorista concorre a um kit para assistir à Copa ao lado dos amigos e familiares. O prêmio inclui uma TV de plasma de 50”, home theater, freezer personalizado, 11 camisas da se-

Peças visuais e camisas para os frentistas fazem parte da estratégia de divulgação da ALE leção de amigos e um Nintendo Wii. Serão 60 kits distribuídos em três sorteios, até o início de junho. Na hora de abastecer, os clientes também terão a chance de concorrer a prêmios instantâneos. De acordo com Rejayne Nardy, gerente de Marketing e Comuni-

Ao pensar na promoção... • Planeje ação envolvendo todos os setores. • Avalie a originalidade da ideia. • Verifique o impacto da ação junto aos seus clientes. • Analise o ganho que será originado. • Perceba como e de que forma a mensagem vai despertar o interesse do consumidor. • Elabore algo que não renderá só custos, mas também receitas.

cação da rede, as ações foram planejadas para aquecer os clientes para o evento. “O objetivo é que todos os prêmios sejam entregues antes do início dos jogos, para os sortudos se divertirem. Queremos estreitar o relacionamento com os clientes de maneira inovadora”.


revista minaspetro

24

Comparativo Elaborado pela economista Isalice Galvão, da Fecombustíveis PREÇOS ÁLCOOL

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010

Distribuição 1,757 1,700 1,771 1,824 1,723 1,779 1,788 1,644 1,709 1,769

Revenda 2,032 1,964 2,080 2,060 2,180 2,137 2,139 1,951 1,972 2,101

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010

1,873 1,860 1,859 1,914 1,854 1,879 1,837 1,848 1,844 1,861

2,159 2,095 2,117 2,150 2,243 2,184 2,236 2,108 2,068 2,172

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010

-6,2% -8,6% -4,7% -4,7% -7,1% -5,3% -2,6% -11,0% -7,3% -4,9%

-5,8% -6,2% -1,8% -4,2% -2,8% -2,2% -4,3% -7,5% -4,6% -3,3% Fonte: ANP

Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010 março/2010

Distribuição 1,752 1,744 1,714 1,743 1,735 1,773 1,734 1,746 1,746 1,748

Revenda 1,978 1,952 1,961 1,960 2,054 2,044 1,946 1,982 1,950 1,988

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010 fevereiro/2010

1,750 1,746 1,716 1,750 1,737 1,780 1,734 1,742 1,747 1,750

1,972 1,953 1,966 1,961 2,016 2,038 1,944 1,978 1,945 1,986 Fonte: ANP


revista minaspetro

25

Comparativo Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010

Distribuição 0,1% -0,1% -0,1% -0,4% -0,1% -0,4% 0,0% 0,2% 0,0% -0,1%

Revenda 0,3% -0,1% -0,3% 0,0% 1,9% 0,3% 0,1% 0,2% 0,3% 0,1% Fonte: ANP

PREÇOS GASOLINA

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010 Março/2010

Distribuição 2,228 2,202 2,223 2,216 2,304 2,278 2,227 2,203 2,228 2,242

Revenda 2,650 2,500 2,596 2,551 2,706 2,793 2,606 2,575 2,559 2,661

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010

2,269 2,231 2,243 2,252 2,313 2,312 2,249 2,258 2,268 2,269

2,669 2,520 2,606 2,580 2,713 2,794 2,641 2,646 2,629 2,674

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010 Variação 03/2010 em relação a 02/2010

-1,8% -1,3% -0,9% -1,6% -0,4% -1,5% -1,0% -2,4% -1,8% -1,2%

-0,7% -0,8% -0,4% -1,1% -0,3% 0,0% -1,3% -2,7% -2,7% -0,5% Fonte: ANP

Coleta e Rerrefino A solução inteligente e responsável para o óleo lubrificante usado

www.lwart.com.br Disque-Coleta 0800.7010088


26

revista minaspetro


revista minaspetro

27


28

Associe-se ao Minaspetro e aproveite toda a estrutura sindical

revista minaspetro

Minaspetro 50 anos e preparado para atender aos revendedores mineiros com apoio de profissionais que entendem do negócio para orientar, e dar suporte jurídico e operacional nas mais diversas áreas. A sede em Belo Horizonte e as 21 Diretorias Regionais em todo o Estado são a casa dos associados para ouvir, orientar e intervir, sempre que necessário, junto aos órgãos públicos e reguladores em prol da Revenda. Conheça os benefícios de ser associado ao Minaspetro e participe da luta constante pelo crescimento e reconhecimento da importância do setor na economia do Estado e do país.

Jurídico

:: Assistência jurídica gratuita na área Trabalhista e orientação nas questões: Tributárias, Meio Ambiente, Cível, Comercial e Metrológica. :: Assistência judiciária para abertura de processos de atuação junto à Justiça e Tribunais, a baixo custo. :: Defesa da categoria em ações coletivas. :: Circulares com divulgação, interpretação e esclarecimentos sobre novas leis, portarias e demais assuntos de interesse da categoria.

Parcerias

:: Senac (Treinamento), Unimed (Planos de saúde), Good Card (Benefícios), Multiseg (Seguros). :: Acesso ao cadastro de fornecedores e prestadores de serviço para postos.

Congressos e Reuniões

:: Congresso anual de Postos Revendedores de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais. :: Congressos Regionais realizados em cinco cidades. :: Reuniões regionais.

Informação atualizada

:: Revista mensal Minaspetro com informações focada nos interesses dos revendedores mineiros. :: Circulares e comunicados sobre legislação e normatização do setor. :: Cartilha do Minaspetro com orientações e dicas importantes para o sucesso do seu negócio.

Serviços ao revendedor

:: Departamento de Expansão e Apoio ao Associado, com visitas regulares de assessores a todos os postos ligados ao Minaspetro. :: Aghora Conveniência – Padrão e assessoria para sua loja de conveniência. :: Auditório e salas de reuniões na Sede do Minaspetro para cursos, palestras, workshop e seminários. :: Site www. minaspetro.com.br – Informações atualizadas para os associados

(31) 2108 6500

minaspetro@minaspetro.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.