Revista Minaspetro nº 24 - Novembro-2010

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 24 - novembro 2010

Rumo a um novo ano

Especialistas falam das perspectivas políticas e econômicas para 2011 1


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sumário

Editorial página 5 página 14

Participação em feira internacional página 6 Uma estratégia de negócio página 7 Contratação de aprendiz página 9

página 7

Gota a Gota página 10 página 18

Caminhos e perspectivas para 2011 página 14 Prazo prorrogado página 18

página 24

Programas de fidelidade: participar ou não? página 20 Sempre aprendendo página 23 Inhotim: um lugar inspirador página 24 Tabelas comparativas página 26

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes, Rogério Lott Pires, Wagner Carvalho Vilanuêva. • Redação: Geisa Brito (MG 10660 JP) • Jornalista responsável: Cristina Mota (MG 08071 JP) • Produção: Prefácio Comunicação Rua Bernardino de Lima, 41 - Cep: 30441-008 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos. As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista Minaspetro www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 2º Secretário: Ernani Cotta Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Vilanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon

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Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

Diretores Suplentes Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Carlos Eduardo Vasconcelos Soares Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Departamento Administrativo Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Alex Sipriano dos Reis Cláudia Barbosa Juliana Leôncio Joyce Oliveira Filipe Cardoso

Departamento de Eventos Bia Pacheco Márcia Viviane Nascimento

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Umbra Sisani Evânio dos Santos Fernando Salge João Márcio Cayres Marcelo Pinheiro Paulo Roberto Ferreira

Departamento de Comunicação Carolina Piva Daiany Toledo

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Janine Luchesi

Trabalhista Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Tributário Gustavo Fonseca

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


editorial

Busca por melhores

perspectivas O

mercado de combustíveis tem crescido e ocupado, cada vez mais, um espaço significativo na economia do país, não só pela expressiva arrecadação de tributos, mas pelo trabalho que vem sendo desempenhado pela Revenda em prol de um mercado melhor, mais justo e competitivo. Diante desse crescimento, sabemos que ainda temos muito o que trabalhar, principalmente quando o assunto está relacionado aos órgãos públicos, Judiciário, Ministério Público e Agência Reguladora. O Minaspetro tem desenvolvido, dia a dia, um trabalho coordenado de esclarecimento junto às autoridades, em todos os níveis, na busca de soluções para os problemas e do equilíbrio necessário à continuação dos avanços conquistados. Temos acompanhado de perto as discussões em relação ao Documento de Estocagem e Comercialização de Combustíveis, uma espécie de LMC eletrônico, e trabalhado junto à ANP para a implementação mais tranquila do novo sistema, dentro do bom senso e com parâmetros aceitáveis para a Revenda. Entendemos que a ANP precisa levar em conta a diversidade de perfis espalhados pelo Brasil, além do fato de não existir internet em todos os municípios. Outra questão trabalhada é com relação à Pesquisa Nacional para a Implantação do Diesel com Baixo Teor de Enxofre (DBTE). A primeira vitória foi a prorrogação do prazo para resposta à pesquisa: o revendedor tem até 30 de novembro para dizer se tem inten-

ção ou não de comercializar o DBTE. É importante que fique claro que esta pesquisa tem caráter exploratório, e as respostas dadas não são definitivas. Um revendedor que diga sim ao DBTE pode mudar de ideia e não comercializá-lo, por exemplo. O que todos devem ficar atentos é com relação às particularidades do combustível, que deve ter tanque segregado, já que apresenta alto índice de contaminação. Um ponto importante para nós, fruto de um trabalho da Fecombustíveis, é relativo aos estudos feitos sobre o Biodiesel. Para a Revenda, não há dúvidas de que o Programa de Biodiesel no Brasil é um sucesso, conseguindo introduzir um novo combustível na matriz energética brasileira em poucos anos. Entretanto, acreditamos que o momento é para reflexão e ajustes dos pontos que ainda precisam ser aprimorados. Mas problemas existem, e até o momento a ANP não conseguiu apresentar um teste eficaz que possa ser realizado nos postos para identificar o percentual de biodiesel no diesel. E não podemos nos esquecer dos relatos de revendedores quanto ao incremento na formação de borra desde que o biodiesel passou a ser utilizado, o que com certeza será agravado no momento em que um percentual maior do produto for adicionado. Como forma de tentar resolver estes problemas, a Federação contratou um engenheiro, Sr. Delfim de Oliveira, que, de posse de resultados de testes com o biodiesel, vai permitir uma gestão, junto ao Conselho Nacional de Programas Energéticos, para

prorrogar o prazo para o B7 e tentar resolver sobre as multas que foram dadas aos postos revendedores por não conformidade do biodiesel. É necessário que alguns problemas sejam, de fato, resolvidos, permitindo ao bom desempenho do setor se traduzir em excelentes resultados para os empresários que trabalham dentro da ética e cumprem todas as regras. Além dos pontos aqui abordados, vamos tentar em 2011, concluir as negociações sobre a Lei das Penalidades, que acaba punindo bons revendedores por motivos, às vezes, pequenos e facilmente corrigíveis. Esperamos que, em breve, tenhamos conseguido finalizar estas questões e ter um pouco de tranquilidade para continuarmos trabalhando com perspectivas melhores. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro 5


A NACS teve grande parte do espaço destinado a equipamentos e produtos para lojas de conveniência

Arquivo NACS

evento

Participação em

feira internacional A Associação Nacional de Lojas de Conveniência (NACS) realizou, entre os dias 5 e 8 de outubro, a NACS Show 2010. O evento aconteceu em Atlanta, nos Estados Unidos, e reuniu cerca de 22 mil participantes, entre representantes da conveniência e da indústria de varejo de petróleo de várias partes do mundo. O Minaspetro foi representado por seu presidente, Paulo Miranda Soares. Segundo ele, aproximadamente mil revendedores brasileiros também estiveram presentes, entre os quais muitos mineiros. “Vale a pena o revendedor se programar e ir à feira. É um evento fantástico, nos entusiasma ver as novidades”, disse. revistaminaspetro

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Os empresários puderam avaliar produtos e serviços de mais de 1.300 empresas, participar de oficinas e treinamentos e discutir assuntos de interesse do segmento. De acordo com Paulo Miranda, o destaque da feira foi o segmento das lojas de conveniência. “Houve uma mudança substancial: o espaço destinado a equipamentos de postos, que antes ocupava a metade ou mais da feira, ficou restrito a 1/3. Os outros 2/3 mostraram equipamentos e fornecedores de produtos para lojas de conveniência”, conta. Para Paulo, o evento apontou o carro-chefe deste

mercado: o fast food, incluindo sanduíches e comidas rápidas para serem preparadas em casa, grande parte de marca própria. Outra tendência percebida foi um serviço similar ao self service brasileiro, para atendimentos no horário do almoço. A discussão sobre cartões de crédito também teve lugar no evento norteamericano. Segundo Paulo Miranda, há uma ampla defesa da tarifa diferenciada para pagamentos com cartão. “Eles estão em pé de guerra quanto a esse assunto, fazendo campanha contra deputados e senadores que votaram a favor das taxas”, diz.


recursos humanos

Uma estratégia

de negócio

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O investimento em pessoal no posto é alto, mas se justifica para que empreendimento tenha diferencial frente à concorrência

Ao longo da sua carreira, a consultora de Recursos Humanos e professora da Universidade Fumec-MG, Jaqueline Abreu Vianna, também atuou como supervisora de RH em uma distribuidora de combustíveis. De acordo com a experiência dela, o bom atendimento é o que faz a diferença no segmento de combustíveis e de serviços em geral. “O produto é muitas vezes o mesmo, o preço pouco varia, a localização pode ser um facilitador, mas não o divisor de águas na escolha do cliente. Se outras variáveis se equiparam, o atendimento resolve essa balança”, alerta. Dai a importância de planejar bem a equipe dos

postos, garantindo profissionais comprometidos e que façam valer a pena o investimento, que pode consumir boa parcela dos custos. O segmento de serviços, de acordo com a consultora, vive um bom momento e, sendo assim, há oportunidades e desafios: não se pode ter pessoal desqualificado e sobreviver no segmento que cresce sem um modelo de gestão e planejamento que contemple a gestão de pessoas. “O crescimento vertiginoso e a nova visão por parte do consumidor também faz com que a área de serviços repense seus modelos, suas políticas de seleção, retenção, trei-

namento e desenvolvimento de pessoal”, destaca. Para ela, as empresas que veem as pessoas como diferencial do negócio são as mais bem preparadas. “Em se tratando da área de serviços, a manipulação, os controles, o atendimento e tantos outros processos nas mãos dos empregados são o próprio negócio da empresa”, reforça. Qualidade ou quantidade De acordo com a consultora, o custo de pessoal varia de negócio para negócio, mas tem maior impacto no segmento de serviços, já que o percentual tende a ser maior, e envolve 7


recursos humanos pagamento de salários, benefícios e encargos, mais as provisões para rescisões e outros. Dessa maneira, não basta considerar apenas os gastos atuais, mas perceber como andam os índices de rotatividade, passivos trabalhistas e outros fatores ligados à gestão de pessoas. A empresa Maxdiesel Veículos e Peças Ltda., de Araxá/MG por exemplo, tem três postos de combustíveis, com um total de 80 funcionários. De acordo com Max Neumann Netto, superintendente, o investimento com a equipe é de cerca de 43% do

valor do custo total do posto. Nesse percentual, no entanto, não estão incluídos custos com multas trabalhistas, licenças, afastamentos, entre outros, por serem considerados baixos. “Os benefícios gerados por um RH bem trabalhado são, sem dúvida, maiores do que os gastos realizados com ele”, reforça. A consultora alerta que muitos empreendedores trabalham com o foco no quantitativo, o que pode traduzir uma visão míope de redução de quadro e de custos, prejudicando o atendimento e a qualidade dos serviços. “É como se

o empregador substituísse um vendedor que alcança grandes metas para economizar a comissão. Infelizmente, muitos focam uma contratação barata e uma equipe deficitária como forma de reduzir custos, mas, na verdade, estão reduzindo receita”, explica Jaqueline Vianna. Ela esclarece que nenhum empreendimento suporta quadro de pessoal superdimensionado, por isso o planejamento de pessoal deve começar com a análise do que precisa ser feito, quem pode melhor executar, para então definir quantos empregados serão necessários.

Resumo de investimentos com funcionários* Salário básico após 3 meses Periculosidade Total Encargos FGTS Multa rescisória Inss parte da empresa 13º salário FGTS sobre 13º salário INSS sobre 13º salário Férias + 1/3 FGTS sobre férias INSS sobre férias Cesta básica Vale transporte Participação nos lucros (PLR) Abono de férias conforme convenção coletiva PPRA/PCMSO Treinamento PC04/PC05 Total dos encargos Custo total por empregado

30.00%

R$ 540.00 R$ 162.00 R$ 702.00

8.00% 4.00% 28.80% 8.33% 0.60% 2.40% 11.11% 0.89% 3.20% 5.70% 11.03% 4.63% 1.13% 1.60% 0.30% 91.72%

R$ 56.16 R$ 28.08 R$ 202.18 R$ 58.48 R$ 4.21 R$ 16.85 R$ 77.99 R$ 6.25 R$ 22.46 R$ 40.01 R$ 77.43 R$ 32.50 R$ 7.93 R$ 11.25 R$ 2.08 R$ 643.87 R$ 1,345.87

*Ubiratan Pavão Campos – VIX Gestão Contábil

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jurídico

Contratação de aprendiz Bruno Rajão* Vários associados foram autuados pelo Ministério do Trabalho e Emprego por desrespeitarem o artigo 429 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que dispõe: “Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional”. O contrato de aprendizagem deve ser ajustado por escrito, com duração máxima de dois anos. O empregador se compromete, nesse contrato, a assegurar ao jovem, com idade entre 18 e 24 anos, inscrito no programa de aprendizagem, uma formação técnico-profissional metódica, compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. O aprendiz, por sua vez, se compromete a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, são obrigados a contratar aprendizes, de acordo com o percentual exigido por lei, entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, calculado sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional. Quem possui vá-

rios estabelecimentos pode concentrar a realização das atividades práticas em um único local, desde que estejam localizados em um mesmo município. É importante lembrar que o registro do aprendiz deve ser efetuado pelo estabelecimento que esteja obrigado a cumprir a cota. Apesar de os postos revendedores possuírem ambientes periculosos, estão obrigados a contratar aprendizes na faixa etária entre 18 e 24 anos ou pessoas com deficiência, a partir dos 18 anos, sendolhes garantida a percepção do adicional respectivo. O programa de aprendizagem é desenvolvido através dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (SNA): Senai; Senac; Senar; Senat e Sescoop. Caso os SNA não ofereçam cursos ou vagas suficientes para atender à demanda, esta poderá ser suprida pelas Escolas Técnicas de Educação, inclusive as agrotécnicas, e as Entidades sem Fins Lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional. As penalidades previstas em caso de descumprimento desta legislação são: lavratura de auto de infração e imposição de multa administrativa, garantido o direito de ampla defesa e contraditório; encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do Trabalho, para as providências legais cabíveis; encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual/

Promotoria da Infância e da Juventude para as providências legais cabíveis; nulidade do contrato de aprendizagem, com conseqüente caracterização da relação de emprego, na forma de contrato de prazo indeterminado, ainda que a contratação tenha sido feita por meio de ESFL; encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual ou Federal, para as providências legais cabíveis, caso sejam constatados indícios de infração penal. Portanto, para evitarem autuações e multas, leiam atentamente à Instrução Normativa nº 75, disponível no site www.minaspetro.com.br. *Advogado do Minaspetro bruno@minaspetro.com.br

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gota a gota

Descobertas levam a OGX a perfurar mais poços Portal Marítimo

A petroleira OGX anunciou, durante encontro com analistas promovido pela Apimec-RJ no mês de outubro, que vai elevar de 51 para 87 o número de poços que pretende perfurar até 2013. A decisão deve-se às oportunidades abertas pelas descobertas que a empresa fez recentemente no Brasil e pelos dados de sísmicas nas áreas em que atua. A empresa perfurou, até o momento, 22 poços no país inteiro. Somente na bacia de Campos, que concentra o grosso de suas atividades até agora, foram feitas 15 descobertas. Fonte: Portal Exame

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gota a gota

Indústrias mineiras na disputa por fatia de investimentos do pré-sal As indústrias estão se esforçando para entrar na disputa pelos negócios do pré-sal. O Grupo Nansen, de Contagem, na Grande Belo Horizonte, saiu na frente. A fabricante de medidores de água e energia firmou, no mês de outubro, contrato com a Petrobras para desenvolver um sistema inovador de inspeção e monitoramento do processo de produção do coque a partir de petróleo, matéria-prima para uma série de derivados. O acordo envolverá a Nansen, sua controlada Invent Vision, empresa também mineira nascida na encubadora da UFMG, e o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), que vão trabalhar juntos durante os próximos 36 meses. O valor do contrato é mantido em sigilo, e parte de um protótipo criado pela Nansen já foi testado na Refinaria Gabriel Passos (Regap), de Betim. Trata-se de um sistema que permite reduzir em até 30% o ciclo de produção do coque, aumentando, ainda, a confiabilidade da inspeção dos reatores nas refinarias e a segurança do processo, inclusive do ponto de vista dos operadores do setor. Fonte: Estado de Minas

Salão do Automóvel completa 50 anos

Divulgação

A mais importante iniciativa do setor automobilístico da América Latina, o 26º Salão Internacional do Automóvel, foi realizado entre 27 de outubro e 7 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento comemorou seu cinquentenário no momento igualmente histórico em que o Brasil alcançou o posto de quarto maior produtor mundial de automóveis. Associado ao mercado automotivo em expansão, o Salão apresentou 42 diferentes marcas, entre nacionais e importadas. Entre os modelos apresentados, 40% eram inéditos. “Foi uma oportunidade para se examinar os avanços e as tendências futuras da indústria de automóveis quanto a tecnologia, design e carros-conceito”, ressalta Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento. Inovações tecnológicas no segmento de combustíveis também foram apresentadas.

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gota a gota

Reserva de gás natural no Peru A Petrobras divulgou, em outubro, que a sua subsidiária no Peru, Petrobras Energia Peru, fez uma descoberta de gás natural naquele país, no lote 58, localizado no departamento de Cuzco. Estimativas preliminares indicam um volume potencial e recuperável de gás avaliado em 1,7 TCF (48 bilhões de metros cúbicos) nos dois poços exploratórios na área. A Petrobras está no Peru desde 1996, e em 2009, a produção média foi de 12 mil barris diários de petróleo e 330 mil m3 de gás natural. Fonte: Reuters News

Novo visual

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Especialistas falam das perspectivas políticas e econômicas para 2011 1

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Moderno, leve, interativo. Esse é o novo visual da Revista Minaspetro, veículo que mantém os associados do Minaspetro em contato com os principais eventos, temas e projetos relacionados ao mercado de combustíveis de Minas e do Brasil. Com novo projeto gráfico, adota-se uma nova postura visual, que, combinada à já edificada linha editorial, cumpre o objetivo de registro e disseminação de informações pertinentes à Revenda e alia a inovação estética à credibilidade. Envie comentários e sugestões de matérias para carolina@minaspetro.com.br


gota a gota

Cosan e Shell assinam joint venture Foi anunciada, no mês de outubro, a assinatura do acordo vinculante para a criação de uma joint venture entre as distribuidoras Cosan e Shell. A nova empresa deve entrar em operação no primeiro semestre de 2011, já que a concretização do negócio ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores. Ela está avaliada em U$12 bilhões, com volume de vendas anual de cerca de 18 bilhões de litros de combustíveis por uma rede de 4.500 postos revendedores. De acordo com a Cosan, a joint venture é um marco do esforço da empresa para criar uma das mais competitivas compa-

12 18 bilhões

U$ bilhões

nhias de biocombustíveis sustentáveis do mundo. Para isso, ela fará um aporte de 23 usinas, todos os ativos de cogeração, de distribuição de combustíveis no Brasil, participação em empresa de logística de etanol, controle acionário em companhia de trading de etanol, dívida líquida de aproximadamente U$2,5 bilhões e dívida de R$ 500 milhões com o BNDS. A Shell, por sua vez, fará um aporte de U$1,6 bilhão, entrará com seus ativos de distribuição e revenda de combustíveis, 50% de participação na Iogen Energy e 14,7% de participação na Codexis.

negócio avaliado de litros anuais

4.500 postos revendedores 13


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Que venha

2011 Ano de eleições e de perspectivas de mudanças – ou não. 2010 vai chegando ao fim e é momento de uma avaliação dos cenários político e econômico, além, claro, do segmento específico da revenda de combustíveis. A Revista Minaspetro ouviu especialistas para traçar um panorama do novo ano.

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Cenário econômico Houve problemas no cenário econômico em 2010, mas o Brasil deve comemorar, de acordo com Ricardo Rabelo, economista, professor Doutor da PUC Minas e assessor da Diretoria do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais. “Houve um ciclo de alta da taxa básica de juros promovido pelo Banco Central que desacelerou a economia no segundo trimestre. Mas a ação já foi interrompida e houve crescimento no terceiro trimestre, sendo muito boas as perspectivas para o quarto trimestre: a taxa de crescimento deve ser de 7% no ano”, justifica. Ricardo Rabelo avalia que, atualmente, a posição geral da economia brasileira é de crescimento e cada vez de maior relevo na economia internacional. “O Brasil é um mercado cada vez mais importante, tanto para produtos como para aplicações financeiras”, diz. Vale destaque, por exemplo, para o mercado de capitais, que ganha a participação das principais grandes empresas do mundo e amplia fortemente o seu papel de canalizador da poupança de longo prazo da classe média, além dos investidores estrangeiros e institucionais. Para 2011, as perspectivas são de continuidade do crescimento econômico e de melhoria no setor externo, com desempenho melhor das exportações, segundo o

Fonte: Pequisa A Nova Classe Média: O Lado Brilhante dos Pobres, divulgada no dia 10 de setembro de 2010, pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

economista. Além disso, a indústria – que tem recuperado seu dinamismo, crescendo cerca de 17% em 2010 – deve estender esse desempenho aos demais setores, em particular ao comércio varejista. Quanto ao desemprego, as expectativas também são boas segundo o professor, e a taxa atual – já a menor dos últimos anos – deve continuar diminuindo. Mas, por incrível que pareça, isso traz um agravante: “O problema passa a ser a carência de mão de obra em muitos setores, em especial a qualificada”. A tendência também é de alta para o

poder aquisitivo da população, especialmente daquela que ocupa postos de trabalho na indústria e com alta ou média qualificação. “Se houver continuidade da política do atual governo de aumentos do salário mínimo acima da inflação e de programas de transferência de renda, essa tendência chega também aos setores de baixa renda”, esclarece. O economista reforça: “Podemos ficar otimistas com relação à economia brasileira, sim, sem grandes euforias e desde que haja uma política econômica adequada para enfrentar os desafios e desenvolver o seu grande potencial de crescimento”.

A carga não aparece, mas pesa A maioria dos brasileiros não sabe quanto paga de imposto. O pior: 12% pensam não pagar nada. Confira os tributos de alguns produtos e serviços.

64,6%

participação dos impostos no preço ao consumidor

45,5% 19,4%

19,4%

19,8%

açucar

carne bovina

leite longa vida

23%

conta de água

47%

53%

55%

26%

álcool combustível

sabão em pó

conta de telefone

gasolina

máquina de lavar roupa

conta de luz

Fonte: Fiesp e IBPT 15


Divulgação

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A cientista política Helcimara Souza destacou os resultados atípicos nas Eleições de 2010

Cenário político O ano de 2010 foi um ano eleitoral atípico, como destaca Helcimara de Souza Telles, doutora em Ciência Política e coordenadora do curso de Especialização em Marketing Político: Mídia, Comportamento eleitoral e Opinião Pública da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). “Primeiro, pelo resultado das eleições presidenciais, especialmente em Minas e em Belo Horizonte, bem diferente do usualmente registrado, e, segundo, pela grande influência que a religião teve no processo eleitoral”. O fato de a candidata Mariana Silva (PV) ter ficado em terceiro lugar geral e com 39,9% dos votos válidos em Belo Horizonte – repetindo o bom índice na maioria das cidades da Região Metropolitana – é uma novidade, já que a região como um todo sempre registrou uma preferência pelos candidatos do Partido dos Trabalhadores. “Não avalio esse resultado como uma mudança de valores. Acredito, sim, que novas ideias políticas despertaram mais interesse das pessoas, as quais não eram colocadas pelos candidatos de costume”, destaca a cientista política. Ela complementa: “Significa que estas ideias terão forças? Não sei. Pode rerevistaminaspetro

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presentar o fenômeno de uma eleição ou apenas ser a representação da insatisfação dos eleitores”. Quanto à influência religiosa, a professora avalia que, pela primeira vez, esse aspecto marcou a disputa eleitoral. “A religião tomou o lugar da política. As eleições foram um verdadeiro plebiscito de quem é a favor ou contra ao aborto e outras questões, o que desqualifica o sentido político”, explica. Em Minas Gerais, segundo Helcimara Telles, o mais provável é que o governador eleito, Antônio Anastasia, realmente dê continuidade ao governo de seu antecessor. Ela acredita, ainda, que a eleição da presidente Dilma Rousseff não trará problemas de repasse de verba para Minas, uma vez que “o Estado é promissor”. Desafios Entre os principais desafios para 2011 apontados para o governador Antônio Anastasia está a diferença entre o ICMS de Minas e de outros Estados, com grande perda de renda para os postos de combustíveis próximos às divisas. Para o Brasil e a presidente Dilma, Ri-

cardo Rabelo aponta a manutenção do crescimento do país, com ampliação da produtividade e da competitividade das empresas, e a promoção da distribuição de renda. Além disso, há o tradicional problema do Brasil com as altas taxas de juros e impostos. Para o professor, isso não será solucionado enquanto o país mantiver uma expressiva Dívida Interna. “Mudanças terão de ser feitas ou o país continuará pagando os juros mais altos do mundo e aumentando a carga tributária para gerar grandes superávits primários que paguem aqueles juros”, diz. Como o economista ressalta, sem investimentos o país não se desenvolve. “É necessário que os setores que vêm obtendo bom desempenho, como a indústria extrativa mineral (petróleo, minério e ferro) continue crescendo. Atualmente, há várias oportunidades de aplicações no mercado de capitais para isso. Do contrário, as aplicações de renda fixa continuarão liderando”, explica. Quanto ao governo federal, um dos pontos-chave para a nova presidente será o pré-sal, como destaca a cientista política Helcimara Telles. “A questão não foi muito discutida na campanha eleitoral no primei-


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ro turno. Onde os recursos serão alocados? Essa é uma pergunta que o presidente eleito terá que responder”, afirma. Para ela, outro desafio será “fazer com que a política no Brasil volte a discutir política. A campanha deste ano foi pautada pela intolerância em

função da fé. É preciso que haja a separação da religião e Estado. Religião não deve interferir na política”. Sobre a presidente eleita Dilma Rousseff, a cientista política faz uma avaliação: “Ela governará com a maioria, pois possui

a maior bancada parlamentar. No entanto, é uma candidata com pouca experiência política”. Helcimara Telles, no entanto, não arrisca muitas previsões para o país. “Ainda não é possível dizer se 2011 será um ano promissor”, avalia.

Segmento de combustíveis Alexandre Magrineli

Com muito otimismo, mas com algumas preocupações. É assim que Paulo Miranda Soares, presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, vê o segmento de combustíveis no ano de 2011. Entre as preocupações está a concentração de mercado, com as fusões de grandes distribuidoras e a redução de opções para o revendedor. “Este ano, vimos a fusão da Shell com a Cosan. Há pouco tempo, a Ipiranga comprou a Texaco. Isso não é bom, pois, no caso de não estarmos satisfeitos com a nossa companhia, não temos muitos caminhos por onde ir”, esclarece, frisando que as distribuidoras regionais e os postos bandeira branca podem ser tornar as únicas saídas. Para solucionar essa questão, segundo ele é necessário que a Revenda tenha mais força política. “Temos uma bancada forte politicamente, que foi re-eleita e ainda ganhou novos integrantes. Nacionalmente, a Revenda possui pelo menos um quinto no Congresso”, destaca. Outro problema, para o presidente, é a alta tributação. “Esta continuará sendo difícil de ser revertida, devido ao alto custo operacional do negócio com obrigações fiscais e contábeis”, avalia. Paulo Miranda orienta os empresários a acompanharem as tendências do mercado, como a exploração de outras atividades no posto, como a conveniência. “No Brasil, até hoje isso não foi muito desenvolvido, porque tínhamos o problema da inflação. Agora, estamos passando por um momento interessante na economia, que vai facilitar o desenvolvimento da conveniência na medida em que aumenta o poder aquisitivo da classe média”, esclarece. Outro negócio que pode ser melhor explorado, segundo ele, é a troca de óleo. “Essa era uma atividade desempenhada pelos postos, mas maioria abandonou. Pode ser uma alternativa bem lucrativa”, diz.

A exploração de outras atividades nos postos, como as lojas de conveniência, é uma tendência

Paulo Miranda também destaca: “Os revendedores devem preparar seu negócio de maneira a acompanhar o crescimento do país. Especialistas afirmam que o Brasil vai se tornar um país de primeiro mundo. O comerciante de um produto como o combustível, de uso obrigatório em um país que tem vocação rodoviária e que já é o quarto maior produtor de veículos, tem que estar pronto”, enfatiza. Quanto ao mercado mineiro, Paulo acredita que as perspectivas são até melhores do que as do país. “Minas está em um momento político muito bom, cresce sempre acima da média nacional. O mineiro vai atingir mais rápido o status de primeiro mundo. Mas o consumidor mineiro é mais criterioso, o que vai exigir do revendedor maior esforço para fidelizá-lo. Cabe ao empresário ganhar a confiança, tendo um posto bonito, arrumado e preços compatíveis”, finaliza.

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DBTE

Prazo prorrogado amysgarage.com

Pesquisa obrigatória do Plano de Abastecimento de Óleo Diesel de Baixo Teor de Enxofre pode ser respondida até o fim de novembro

Com o sistema de Redução Catalítica Seletiva, será possível reduzir a quase zero as emissões NOx pelos veículos

revistaminaspetro

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DBTE

A partir de 2012, os veículos a diesel produzidos no país somente poderão utilizar o diesel com baixo teor de enxofre (DBTE) – os chamados S10 e S50, com 10 e 50 partes por milhão de enxofre, respectivamente. Para a comercialização do produto, os revendedores devem preencher uma pesquisa referente ao Plano de Abastecimento de Óleo Diesel de Baixo Teor de Enxofre, no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) – www.anp.gov.br. A princípio, a pesquisa deveria ser respondida até 30 de setembro, mas a Fecombustíveis solicitou à Agência a prorrogação da data, que foi estendida por mais 60 dias, ou seja, até 30 de novembro de 2010. O objetivo da ANP, com a pesquisa, é mapear o interesse da Revenda em comercializar o DBTE e, assim, saber se haverá um número suficiente de postos ofertando o produto. “O mais importante, nesse momento, é tomar a decisão de comercializar ou não o produto. E para isso é preciso analisar se há tanques e bombas disponíveis no posto para receber o DBTE. É necessário também avaliar se o tanque que irá receber o produto tem muitos depósitos, porque S10 e S50 são bastante sensíveis”, ressalta Ricardo Hashimoto, diretor de Postos de Rodovia da Fecombustíveis. Ele destaca: “A expectativa é por uma demanda inicial baixa. Apesar disso, pode ser interessante para o revendedor oferecer o produto, para não decepcionar sua clientela, que comprará novos caminhões, ou para atrair novos consumidores”. Se há o interesse em comercializar o produto, mas o posto não tem estrutura disponível, é preciso instalar, o quanto antes, novos tanques, pois existem várias aspectos do licenciamento ambiental a serem observados, o que pode atrasar o processo. Acordo judicial A obrigação do uso do DBTE é resultado do Acordo Judicial firmado em outubro de 2008 entre órgãos públicos e entidades diversas, além de 17 fabricantes de veículos e motores. Com o objetivo de pôr fim à polêmica pelo não cumprimento da Resolução 315/02 do Conama (Conselho Nacional de

Meio Ambiente), o Acordo antecipou a fase P7 do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Os veículos antigos continuarão utilizando S500 ou S1800. Dessa forma, o revendedor não é obrigado a comercializar o produto. Já os novos caminhões não têm a opção de usar outro diesel exceto o com baixo teor de enxofre, pois terão a tecnologia OBD (On Board Diagnose), ou diagnóstico eletrônico de eventos, que inclui um sensor para indicar o teor de óxidos de nitrogênio (NOx). No início de 2009, o S2000 foi substituído pelo S1800, e o S50 começou a ser introduzido na matriz. Mas a grande mudança ocorrerá em 2013, quando o S10 será oferecido nos postos, em conjunto com o Arla-32. Comercialização Para a venda dos S10 e S50, o revendedor precisará de tanques e bombas exclusivas, pois são produtos novos e altamente suscetíveis à contaminação. O preço do DBTE deverá ser mais caro que os demais combustíveis, mas ainda não se sabe ao certo o quanto, pois o S10 ainda não é produzido no país. Há um grupo técnico na ANP discutindo esse tema.

O que é?

Proconve

Estabelece nova etapa de redução das emissões de veículos comerciais pesados e leves a diesel, exigindo novos veículos, novos motores, novo diesel e novas rotinas de manutenção e operação pelos transportadores.

O que é?

Arla-32

Agente redutor líquido automotivo. É um aditivo para reduzir a emissão de gases poluentes. Os veículos novos contarão com um tanque para Arla-32 e outro para diesel. Ambos os produtos são altamente suscetíveis à contaminação e, se uma gota de Arla cair no tanque de S10, ou vice-versa, todo o funcionamento do sistema pode ser comprometido.

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conveniência e varejo

Programas de fidelidade:

participar ou não? As distribuidoras oferecem ao revendedor as mais diversas formas de fidelização do cliente. Avalie se vale a pena São vários os programas de fidelização de clientes oferecidos pelas distribuidoras. Nesta edição, a Revista Minaspetro apresenta algumas iniciativas das principais companhias e também a opinião de alguns revendedores* sobre elas. Faça sua avaliação.

Ipiranga O Programa de Fidelidade Km de Vantagens tem cerca de um ano e meio de atividades. Pela iniciativa, cada compra efetuada nos postos, nas franquias Ipiranga – am/pm e Jet Oil – e no Ipirangashop.com é convertida em quilômetros de vantagens que podem ser trocados por benefícios especiais. Mais de 5 milhões de pessoas já

aderiram e realizaram mais de 39 milhões de transações. Foram 12 milhões de itens resgatados, como passagens aéreas, ingressos para shows, cinemas, assinatura de revistas, participação em promoções, desconto para aluguel de veículos etc. Atualmente, é possível trocar os quilômetros por vantagens em mais de 30 empresas parceiras do programa.

O que diz o revendedor: “Utilizo programas há cinco anos. O Km de Vantagens realmente tem fidelizado os clientes, pois oferece vários benefícios. Entre os mais atrativos, a possibilidade de troca dos quilômetros por passagens aéreas. Há, ainda, a vantagem de o cliente se cadastrar em um posto específico e acumular o dobro de pontuação. Por isso o sucesso.”

Esso O Programa Pontos foi implantado recentemente e, em breve, a distribuidora terá outra ação, o Cartão Esso. Na primeira iniciativa, o valor gasto nos postos da rede Esso é convertido em pontos, cujo acúmulo resulta em descontos. O consumidor faz o cadastro em um posto Esso de sua preferência e, automaticamente, passa a integrar o programa. Já o Cartão Esso será lançado no 4° trimestre de 2010 e vai oferecer descontos na compra de combustível,

além de vantagens como o acúmulo do dobro de pontos do Programa Pontos.

clientes, arcar com as taxas de participação e de locação dos equipamentos POS, que são caras e obrigatórias. Ao revendedor também são estipuladas metas que, quando atingidas, poderão ser revertidas em viagens. Se atingir as metas e conquistar a viagem, o programa valeu a pena. Mas acho que a distribuidora deveria ouvir a Revenda antes de estabelecer a obrigatoriedade. Com certeza, a ação foi bem planejada, mas foi imposta de forma muito rigorosa, sem nenhuma flexibilização.”

revistaminaspetro

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O que diz o revendedor: “A Esso lançou, em agosto, um programa de fidelidade em que cada real gasto é convertido em pontos. A princípio, é bastante vantajoso para os clientes, que iriam gastar de toda forma. Mas ainda é um programa novo, será preciso mais tempo para uma melhor avaliação. Fato é que, ao revendedor, fica o trabalho de cadastrar os


conveniência e Varejo ALE A ALE possui o Cartão ALE Mastercard, a parceria com a Dotz e o Clube de Prêmios ALE. A primeira iniciativa, implantada em 2008, engloba um cartão de crédito que oferece um pacote de vantagens e benefícios, tanto para os revendedores quanto para os consumidores. Pode ser usado nos postos ALE e em todos os estabelecimentos comerciais que aceitam a bandeira MasterCard. A moeda Dotz é o outro carro-chefe das estratégias de fidelização da ALE: na compra de combustíveis ou aditivos, os clientes acumulam Dotz, que podem ser trocados por inúmeros produtos. Já o Clube de Prêmios ALE é um programa

exclusivo para revendedores da rede. Nele, as compras de combustíveis e lubrificantes efetuadas no dia a dia transformam-se automaticamente em pontos, que podem ser trocados por brindes ou serviços.

Shell A distribuidora não possui programa de fidelização de clientes e sim um Plano de Marketing Anual, que prevê o planejamento das ações da distribuidora para sua rede de postos durante o ano. A adesão ao plano pelos postos não é obrigatória, mas aqueles que participam têm uma série de vantagens que podem ajudá-los a trazer clientes para os estabelecimentos, como o calendário de promoções, a criação da identidade visual unificada da marca, a participação nas ações de Fórmula 1, em campanhas de incentivo e em treinamentos oferecidos pela empresa. Os postos participantes são avaliados trimestralmente, de acordo com excelência operacional e o volume de venda de combustíveis, de Shell V-Power e de lubrificantes. Avalia-se ainda o respeito às normas de HSSE (Saúde, Segurança, Segurança Patrimonial e Meio Ambiente). No final, os

revendedores com melhores resultados ganham viagens.

O que diz o revendedor: “Com o Cartão ALE MasterCard, o posto credenciado tem a vantagem de pagar uma taxa um pouco menor do que a cobrada pelas administradoras de cartão. É uma forma de fidelizar o cliente, porém não oferece grandes vantagens, a ponto de atraí-lo maciçamente. O programa Dotz, por sua vez, é, sem dúvida, uma forma interessante de fidelização da clientela.”

O que diz o revendedor: “Participo há três anos do Plano de Marketing Anual, que dá direito a participar de quatro campanhas anuais. Em cada uma, o posto recebe bonés, jalecos para os frentistas além de faixas e galhardetes. Em algumas delas, entretanto, o posto ainda é obrigado a comprar o brinde a ser ofertado ao cliente e ganha, como incentivo, a participação em um pacote para assistir à Fórmula 1 no Brasil. Avaliando quanto a resultado financeiro, não vale a pena. Não existe aumento de venda e o custo do pacote promocional é alto. Entretanto somos quase que “obrigados”, pois a Shell vincula a adesão ao programa a descontos na venda da gasolina VPower e quem não participa não recebe o desconto progressivo.”

Distribuidora BR Procurada pela Revista Minaspetro, a Distribuidora informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a área de fidelização está passando por uma re-estruturação. *A identidade dos revendedores foi preservada. 21


Data: 16/07/2010 Operador: AndrĂŠ O.S N: 25005 Tipo de Prova: CHR/Xerox N de Provas: 01 AgĂŞncia: Talent Cliente: Ipiranga Midia: rev. minaspetro

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7/16/10 4:09 PM 30


espaço do diretor

Sempre aprendendo Para o diretor da Regional de Uberaba, experiência deve ser aliada à atualização Na Diretoria do Minaspetro há quase 12 anos e com mais de 40 de atuação na Revenda, José Antônio Nascimento Cunha, mais conhecido como Totonho, da Regional Uberaba, considera que nunca se sabe demais quando o assunto é o segmento de combustíveis. “As mudanças são muitas e constantes, a experiência ajuda, mas sempre é preciso aprender mais”, ressalta. Apesar de avaliar que grande parte das modificações no setor são positivas e beneficiam a Revenda, o diretor acredita que o crescimento desordenado do número de revendedores acaba sendo prejudicial para a classe. “Há muitos que sonegam impostos e adulteram os combustíveis, deixando a turma que quer atuar corretamente sem condições de competir. Nossas margens diminuem e, às vezes, até inviabilizam nossa atividade”, explica. De acordo com o diretor, as Regionais estão entre as melhores criações do Minaspetro, facilitando a vida dos revendedores do interior.

“Passamos a ter mais apoio, o que era necessário, já que temos menor facilidade de acesso às novas leis, a informações sobre fiscalização, entre outros aspectos”, conta. José Cunha destaca que, com a melhor assistência do Minaspetro, percebe que o número de associados vem crescendo na Regional Uberaba. Segundo ele, o principal desafio da região é quanto às orientações sobre as questões ambientais. “Temos um Departamento Jurídico da mais alta qualidade e precisamos de muita orientação no aspecto ambiental. Há muitas demandas”, informa. Ele tem expectativas muito positivas com relação ao trabalho da nova Diretoria do Sindicato. “O trabalho do Paulo Miranda nas outras gestões foi ótimo, agora vai ser muito melhor, principalmente com uma Diretoria nova e com mais atuação junto aos órgãos públicos. Creio que as negociações junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a outras entidades serão mais efetivas”, enfatiza.

Divulgação

José Antônio está na Diretoria há 12 anos

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turismo, lazer e negรณcio

Inhotim: um lugar inspirador Cultura, lazer e tranquilidade reunidos em um mesmo espaรงo

revistaminaspetro

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Marcelo Coelho

turismo, lazer e negócio

Localizado na cidade de Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte, o Inhotim é um complexo que ocupa 97 hectares repletos de galerias com obras de arte contemporânea, instalações e esculturas ao ar livre. Como arte à parte, presenteia os visitantes com obras esculpidas pela natureza, como paisagens de florestas, ambientes rurais, lagos, trilhas, montanhas e vales. O local também tem uma estrutura de restaurante, bar, lanchonete e café, sendo ótima opção para um passeio no fim de semana. Idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados de 1980 e aberto ao público em 2006, o Inhotim tem a missão de criar um acervo artístico e possibilitar o acesso da comunidade aos bens culturais, aproximando o público da arte de diferentes partes do mundo. Tudo isso com o diferencial de oferecer o contato com a arte em um espaço alegre e harmonioso, ao contrário dos tradicionais museus e galerias. Atualmente, esse espaço cultural abriga mais de 500 obras de artistas nacionais e internacionais. Mais informações sobre o Inhotim podem ser obtidas pelo telefone (31) 3419 1800, ou no site www.inhotim.org.br

Como chegar

• Seguir a BR-381 em direção a Betim. • Depois de 1,5 km nova barreira da Polícia Rodoviária Federal, entrar à direita na marginal que leva a Brumadinho e a Mário Campos. • Chegando a Mário Campos, cruzar a linha do trem, virando à direita e seguindo para Brumadinho. • Ao chegar a Brumadinho, atravessar a ponte sobre o rio Paraopeba, virar à direita na rotatória e seguir em frente. • Após o Ginásio Esportivo, virar à direita em uma rua de calçamento, em direção a Inhotim. • Após aproximadamente 5 minutos, entrar à direita em uma estrada asfaltada. • Siga nessa estrada por cerca de 5 minutos. • Você chegou a Inhotim. Alguns postos associados do Minaspetro ao longo do trajeto: • Auto Posto 13 de Maio Ltda. – BR-381, Km 4,24 • Barra Sete Postos e Serviços Ltda. – BR-381, Km 485,2 • Posto Ael Pentágono Ltda. – BR-381, Km 428,5 • Posto Pampas Ltda. – BR-381, Km 435 • Posto Trevo Betim Ltda. – BR-381, Km 17 • Posto Vila Fernão Dias Ltda. – BR-381, Km 429 • Posto Campos Gerais Ltda. – Av.Governador Magalhães Pinto, 333, Mário Campos • Empreendimentos Andrea Ltda. – Rua Padre Eustáquio, 72, Brumadinho

INHOTIM BH

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Custo Médio Resumido da Distribuição Em R$/L Gasolina – Minas Gerais 1ª Quinzena Outubro 2010 75% Gasolina A 25% Alc. Anidro 75% CIDE 75% PIS/COFINS ICMS Total

0.814 0.306 0.173 0.196 0.666 2.155

Em R$/L Gasolina – Minas Gerais 2ª Quinzena Outubro 2010 75% Gasolina A 25% Alc. Anidro 75% CIDE 75% PIS/COFINS ICMS Total

0.814 0.315 0.173 0.196 0.666 2.164

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

Em R$/L Etanol Hidratado – Minas Gerais 1ª Quinzena Outubro 2010 Preço Produtor ICMS PIS/COFINS Total

0.978 0.450 0.120 1.548

Em R$/L Etanol Hidratado – Minas Gerais 2ª Quinzena Outubro 2010 Preço de Realização do Produtor ICMS PIS/COFINS Total

0.978 0.450 0.120 1.548

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

Em R$/L Diesel – Minas Gerais 1ª Quinzena Outubro 2010 95% Diesel 5% Biocombustível 95% CIDE 95% PIS/COFINS ICMS Total

1.083 0.110 0.067 0.141 0.240 1.640

Em R$/L Diesel – Minas Gerais 2ª Quinzena Outubro 2010 95% Diesel 5% Biocombustível 95% CIDE 95% PIS/COFINS ICMS Total

1.083 0.093 0.067 0.141 0.240 1.623

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Fonte: Estimativa da Fecombustíveis

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

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Custo resumido – Gasolina UF

75% Gasolina A

25% Alc. Anidro (1)

75% Cide

75% PIS/Cofins

Carga ICMS

Custo da Distribuição

AC

0.7935

0.3979

0.1725

0.1962

0.7438

2.3039

AL

0.7625

0.3538

0.1725

0.1962

0.7439

2.2288

AM

0.7923

0.3929

0.1725

0.1962

0.6569

2.2108

AP

0.7935

0.3917

0.1725

0.1962

0.7125

2.2663

BA

0.7756

0.3600

0.1725

0.1962

0.7559

2.6033

CE

0.7668

0.3600

0.1725

0.1962

0.7137

2.2093

DF

0.8342

0.3151

0.1725

0.1962

0.6883

2.2062

ES

0.7969

0.3226

0.1725

0.1962

0.7247

2.2129

GO

0.8334

0.3126

0.1725

0.1962

0.7215

2.2362

MA

0.7606

0.3638

0.1725

0.1962

0.7155

2.2086

MT

0.8320

0.3326

0.1725

0.1962

0.7171

2.2504

MS

0.8320

0.3176

0.1725

0.1962

0.7079

2.2261

MG

0.8144

0.3151

0.1725

0.1962

0.6656

2.1638

PA

0.7742

0.3879

0.1725

0.1962

0.8315

2.3623

PB

0.7630

0.3563

0.1725

0.1962

0.6772

2.1652

PE

0.7553

0.3563

0.1725

0.1962

0.7196

2.1988

PI

0.7595

0.3613

0.1725

0.1962

0.6362

2.1257

PR

0.7798

0.3163

0.1725

0.1962

0.7294

2.1943

RJ

0.7726

0.3151

0.1725

0.1962

0.8348

2.2912

RN

0.7667

0.3563

0.1725

0.1962

0.6458

2.1374

RO

0.7935

0.3967

0.1725

0.1962

0.7000

2.2588

RR

0.7935

0.3992

0.1725

0.1962

0.7120

2.2733

RS

0.7971

0.3373

0.1725

0.1962

0.6492

2.1523

SC

0.7910

0.3201

0.1725

0.1962

0.6625

2.1423

SE

0.7595

0.3563

0.1725

0.1962

0.7020

2.1865

SP

0.7946

0.3126

0.1725

0.1962

0.6063

2.0822

TO

0.7935

0.3151

0.1725

0.1962

0.7150

2.1922

95% PIS/Cofins

Carga ICMS

Custo da Distribuição

Custo resumido – Diesel UF

95% Diesel

5% Biocombustível

95% Cide

AC

1.0526

0.0925

0.0665

0.1406

0.4050

1.7572

AL

1.0214

0.0925

0.0665

0.1406

0.3412

1.6622

AM

1.0669

0.0925

0.0665

0.1406

0.3741

1.7379

AP

1.0526

0.0925

0.0665

0.1406

0.3745

1.7267

BA

1.0407

0.0925

0.0665

0.1406

0.3055

1.6458

CE

1.0333

0.0925

0.0665

0.1406

0.3187

1.6515

DF

1.0995

0.0925

0.0665

0.1406

0.2375

1.6366

ES

1.0584

0.0925

0.0665

0.1406

0.2436

1.6015

GO

1.0986

0.0925

0.0665

0.1406

0.2465

1.6447

MA

1.0203

0.0925

0.0665

0.1406

0.3363

1.6561

MT

1.0995

0.0925

0.0665

0.1406

0.3805

1.7796

MS

1.0995

0.0925

0.0665

0.1406

0.3574

1.7564

MG

1.0832

0.0925

0.0665

0.1406

0.2398

1.6225

PA

1.0411

0.0925

0.0665

0.1406

0.3537

1.6943

PB

1.0214

0.0925

0.0665

0.1406

0.3367

1.6576

PE

1.0194

0.0925

0.0665

0.1406

0.3453

1.6643

PI

1.0214

0.0925

0.0665

0.1406

0.3458

1.6668

PR

1.1062

0.0925

0.0665

0.1406

0.2546

1.6603

RJ

1.0431

0.0925

0.0665

0.1406

0.2631

1.6058

RN

1.0177

0.0925

0.0665

0.1406

0.3502

1.6675

RO

1.0526

0.0925

0.0665

0.1406

0.3825

1.7347

RR

1.0526

0.0925

0.0665

0.1406

0.4073

1.7595

RS

1.1301

0.0925

0.0665

0.1406

0.2595

1.6892

SC

1.0952

0.0925

0.0665

0.1406

0.2472

1.6420

SE

1.0214

0.0925

0.0665

0.1406

0.3433

1.6643

SP

1.0757

0.0925

0.0665

0.1406

0.2351

1.6104

TO

1.0526

0.0925

0.0665

0.1406

0.2482

1.6004

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O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO § ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE. § PARCERIAS COM A UNIMED (PLANOS DE SAÚDE) E A MULTISEG (SEGUROS). § EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES. § INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL. § VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO. § AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.

(31) 2108-6500 revistaminaspetro

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