Revista Minaspetro nº 27 - Março-2011

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 27 - março 2011

Faça sua inscrição e participe Página 10

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sumário

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Editorial página 5 Superior Tribunal de Justiça publica súmula sobre prazo para cobrança de multas ambientais página 6 Todos por um página 8

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Encontro de

oportunidades Evento vai promover atualização e discussão sobre o setor por meio de palestras com renomados especialistas e feira de produtos da área

página 16 Ariano Suassuna

revistaminaspetro

Cristiana Lobo

Max Gehringer

Encontro de oportunidades página 10 Gota a Gota página 13

Qualidade é tudo página 20

Elas estão dominando o mercado página 16

Grande objetivo é aproximar página 23 Araxá põe a mesa e enche os olhos página 24 Tabelas comparativas página 26

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página 24

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes, Rogério Lott Pires, Wagner Carvalho Villanuêva. • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Rua Bernardino de Lima, 41 - Cep: 30441-008 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos. • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Trabalhista

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Gerência Administrativa Financeira Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Alex Sipriano dos Reis Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso

Departamento de Eventos Bia Pacheco

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Umbra Sisani Clodoberto Ribeiro Evânio dos Santos Fernando Salge João Márcio Cayres Marcelo Pinheiro Paulo Roberto Ferreira

Departamento de Comunicação Carolina Piva Daiany Toledo

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Janine Luchesi

Tributário Gustavo Fonseca

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


editorial

Por um tratamento

E

mais justo

m todas as minhas palestras pelo Brasil e América Latina, sempre ressalto que a mais importante missão da liderança sindical é sua atuação institucional, comprometida com a defesa dos legítimos interesses da Revenda perante a sociedade e as entidades governamentais. Não poderíamos, portanto, em hipótese alguma, permanecer calados diante do absurdo ocorrido no “apagar das luzes” de 2010, quando vários revendedores de combustíveis automotivos e de GLP receberam “cartões-postais” enviados pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça com os dizeres: “Cartel é Crime – seja o primeiro a sair”. É bom frisar que tal frase vinha impressa no totem de um posto ou na traseira de um caminhão carregado com botijões de GLP. Assim que tomamos conhecimento, encaminhamos um ofício aos ministros da Justiça (o anterior e o novo), manifestando nosso inconformismo em relação à correspondência, a qual classificamos como irresponsável e injusta com uma categoria que gera mais de 400 mil empregos diretos e quase R$ 60 bilhões anuais em impostos. O cartão assume que o revendedor-destinatário faz parte de um cartel, afirmação tão absurda e desrespeitosa “quanto a assertiva de que todo servidor público é preguiçoso ou corrupto, injúria com o que certamente nenhum de nós haveria de concordar”, como destacamos no ofício. Não somos uma classe de bandidos. Pelo contrário, estamos entre os maiores arrecadadores estaduais de impostos, batemos dia sim e outro também na porta

das autoridades pedindo mais fiscalização e combate a práticas irregulares. Somos inteiramente contrários a qualquer tipo de cartelização e apoiamos os esforços do governo no combate aos cartéis, incluindo o Programa de Leniência. Já nos colocamos à disposição da SDE para auxiliar nessa tarefa e solicitamos a participação no Programa de Prevenção de Infrações à Ordem Econômica. Para nossa surpresa, a Secretaria enviou os deploráveis cartões, embora não tenha tido a mesma presteza em responder ao nosso pedido de colaboração. Esperamos, no entanto, que as recentes mudanças no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência alterem esse panorama e abram espaço para uma época de maior diálogo e cooperação. Em outra frente, imprensa e consumidores voltam a questionar sobre preços dos combustíveis. Mais uma vez, sobra para o frentista explicar ao consumidor, na boca da bomba, o porquê das recentes altas. O litro do etanol hidratado já está quase 73% mais caro nas usinas – sem impostos, na média Brasil –, em relação a junho, quando atingiu seu menor preço. Parte disso se explica pela entressafra, mas é verdade também que os preços do etanol mantiveram-se elevados durante todo o ano. A expectativa é de que os estoques segurem a costumeira disparada dos preços nesta entressafra, mas a alta do açúcar pode atrair o interesse dos usineiros. E, como estamos num mercado livre, os produtores têm todo o direito de definir, como melhor lhes convenha, o que vão produzir e a qual preço vender. Nada contra. Desde que não deixem para a Revenda explicar o

que está acontecendo nas bombas. No diesel, os postos começaram janeiro recebendo o combustível pelo menos 2% mais caro, em meio à justificativa dada pelas distribuidoras de aumento no custo do biodiesel. O que nos surpreende, entretanto, é que, ao longo de 2010, esse mesmo biodiesel sofreu oscilações que reduziram em pelo menos iguais 2% o preço do litro do biocombustível. Por que a queda de 2% não nos foi repassada e agora somos convidados a compartilhar o incremento nos custos? É papel deste Sindicato fazer tais questionamentos e levar as informações ao revendedor, para que ele também questione e se defenda, com argumentos legítimos, de acusações injustas. Nós, líderes sindicais, seguiremos firmes na nossa missão de defender os interesses da nossa categoria. Sem descanso, nem concessões. Contem conosco e façam parte dessa luta. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro 5


jurídico

Superior Tribunal de Justiça publica súmula sobre prazo para cobrança de multas ambientais Bernardo Souto* O Superior Tribunal de Justiça publicou, em dezembro de 2010, a Súmula nº 467, cujo enunciado diz: “Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da administração pública de promover a execução da multa por infração ambiental.” A súmula sintetiza o entendimento pacificado do Tribunal acerca de determinado tema. O caso mais recente tomado como referência para a edição da súmula foi o Recurso Especial 1.112.577/ SP, que envolvia a Fazenda Estadual de São Paulo e usina de açúcar e álcool. O relator do enunciado foi o Ministro Hamilton Carvalhido. O Superior Tribunal de Justiça também entendeu que o termo inicial para a cobrança da multa é o prazo a data de encerramento do processo administrativo que levou à aplicação da multa. O termo inicial da prescrição de cobrança da multa coincide com o início do ven-

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cimento do crédito sem pagamento, ou seja, o momento em que o infrator se torna inadimplente. Com efeito, enquanto não se encerrar o processo administrativo de imposição da penalidade, não corre prazo prescricional para cobrança da multa, porque o crédito ainda não está definitivamente constituído e simplesmente não pode ser cobrado. Todavia, o enunciado se aplica para a cobrança da multa, de certo não serão excluídas da apreciação do Poder Judiciário outras espécies de prescrição, tal como a prescrição intercorrente, a qual pode ocorrer caso o processo fique paralisado por mais de 3 anos, conforme preceituado no art. 21 e parágrafos do Decreto 6.514, de 22 de julho de 2008. O enunciado da Súmula n° 467 traz segurança jurídica ao mercado, pois o STJ, ao fixar esse posicionamento, esclarece aos demais Tribunais e juízes monocráticos o entendimento que deve ser seguido em todo o território nacional.

*Advogado do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com


jurĂ­dico

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recursos humanos

Todos por um Especialista em Recursos Humanos ressalta a importância do trabalho em equipe e o que fazer para alcançar bons resultados Funcionário reclamando dos colegas, do empregador e do salário é um dos pesadelos de empresários de qualquer setor. Para evitar esse tipo de situação, algumas posturas são importantes. A primeira delas é conhecer quem faz parte da equipe e quais são suas aspirações. Para isso, é necessário um bom recrutamento e seleção, além do diálogo constante com as pessoas, a fim de conhecê-las melhor. A segunda e não menos importante é estimular o “espírito de equipe”. “Só sabendo o que motiva o grupo é que se torna possível alinhar as expectativas dos funcionários com as da empresa”, ressalta o diretor comercial do grupo Selpe Recursos Humanos, Hegel Botinha. O trabalho em equipe bem coordenado e eficaz é um dos fatores essenciais para o sucesso de uma empresa, seja ela um posto de combustíveis, um restaurante ou qualquer negócio. O resultado é bom para empregador e empregado. Para a empresa, usar as características positirevistaminaspetro

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vas de cada funcionário da forma correta é fundamental. “Os talentos individuais se completam e formam um grupo com competência organizacional mais forte”, ressalta Botinha. Já para os funcionários, a vantagem do bom trabalho em equipe é a satisfação. “Um colaborador se sente feliz e realizado ao fazer parte de um time positivo e motivado dentro de um ambiente saudável”, afirma. E não pense que você, proprietário do negócio, tem participação pequena na formação de uma equipe eficiente e satisfeita. “Tudo depende do líder”, lembra Botinha. O especialista em Recursos Humanos ressalta que o sucesso do trabalho em equipe vem do estímulo e das orientações de quem está à frente. “O desafio do líder é construir e fortalecer o comprometimento dos integrantes do grupo para a contínua melhoria do desempenho coletivo. Cabe ao líder da equipe criar um ambiente saudável, que estimule o trabalho”. Hegel Botinha ain-

da ressalta que a competição é benéfica, mas, quando exagerada, leva ao individualismo dos funcionários, prejudicando o trabalho em equipe. Equiparação salarial Salários diferentes costumam ser motivo de desavenças e reclamações. Em uma equipe em que os colaboradores exercem a mesma função, é importante que exista um salário-base equivalente. “Podem existir variações de acordo com o tempo de casa, a experiência da pessoa, o resultado obtido”, ressalta Hegel Botinha. Entretanto, segundo o diretor comercial, as variações devem ser bem definidas e claras para todos. Um plano de cargos e salários bem elaborado e que seja do conhecimento dos funcionários da empresa pode ser a solução dos conflitos. Premiações de acordo com o desempenho também são formas de estimular o bom trabalho em grupo.


giro diretoria

Atividades realizadas em fevereiro 1° de fevereiro – Paulo Miranda Soares participou de almoço com o senador Delcídio Amaral, em Brasília.

21 de fevereiro – Reunião BI International/Faculdade Arnaldo, com participação dos diretores das regionais de Montes Claros e Divinópolis. Avaliação de parceria para MBA voltado aos profissionais do setor de combustíveis. 22 de fevereiro – Audiência de Paulo Miranda Soares e do diretor de Governador Valadares, Rogério Cunha Coelho, com o deputado estadual Hélio Gomes. 23 de fevereiro – Reunião de Paulo Miranda Soares na ANP, em Brasília, para tratar do assunto marcador de diesel marítimo.

Data: 16/07/2010 Operador: André Agência: Talent Cliente: Ipiranga Midia: rev. minaspetro

COMO TODO BOM APAIXONADO, A GENTE ESTÁ SEMPRE INOVANDO PARA MANTER ESSA PAIXÃO ACESA.

25 de fevereiro– Reunião dos advogados Leonardo Canabrava e Arthur Villamil com o economista Jorge Fagundes.

O.S N: 25005 Tipo de Prova: CHR/Xerox N de Provas: 01

16 de fevereiro – Reunião de Paulo Miranda Soares e do diretor Carlos Eduardo Guimarães com o Sr. Alaor – PASI Seguros.

Existem muitos motivos para você preferir Ipiranga. Só lá você encontra a Gasolina Original Aditivada, testada mais de mil vezes por dia, as lojas am/pm, onde você encontra tudo a toda hora, o Jet Oil, uma nova proposta de serviços automotivos, o Ipirangashop.com, seu shopping no posto ou na Internet, e o Km de Vantagens, o programa de fidelidade dos apaixonados por carro. E, para você aproveitar ainda mais tudo isso, tem o Cartão Ipiranga, que dá até 40 dias para pagar e descontos nos nossos produtos e serviços. Como você vê, a nossa paixão nós cultivamos todos os dias.

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Encontro de

oportunidades Evento vai promover atualização e discussão sobre o setor por meio de palestras com renomados especialistas e feira de produtos da área

Ariano Suassuna

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Cristiana Lobo

Max Gehringer


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Pioneiro na realização de congressos destinados ao setor de combustíveis, o Minaspetro vai promover, nos dias 14 e 15 de abril, o XII Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais. O evento será realizado em Belo Horizonte, no Ouro Minas Palace Hotel, um dos espaços mais requisitados da cidade. Desde sua primeira edição, em 1999, o Congresso mostrou que veio para ficar. Nos anos posteriores, seguiu em consolidação e se tornou referência nacional. Sua 12ª edição deve contar com a presença de pelo menos 500 empresários de todo o Estado, além de representantes de empresas ligadas ao setor, autoridades e órgãos fiscalizadores. O evento trará grandes nomes nacionais para discutir com o revendedor suas expectativas e propostas, tendências de mercado e políticas para o setor. Para o presidente do Minaspetro e da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, o encontro é o momento ideal para conversar e ouvir o revendedor. “É a hora, também, de prestar contas, de informar ao revendedor, que mantém a entidade, o que o Sindicato está fazendo”, afirma. O presidente ressalta, ainda, a importância da atualização. E os palestrantes contratados para o evento, entre eles o especialista em gestão e relações de

trabalho Max Gehringer e a jornalista Cristiana Lobo, vão promover uma excelente discussão sobre temas de interesse do empresariado do setor de combustíveis. “Os palestrantes, num primeiro momento, atuam como âncoras para o Congresso. Eles têm renome e atraem os empresários, porque as pessoas querem ouvir o que os formadores de opinião têm a dizer. Num segundo momento, vem o mais importante: o que se pode apreender de uma palestra com pessoas que têm tanta informação de qualidade para transmitir”, diz Paulo Miranda. Em pauta nas palestras e debates, estarão importantes assuntos do interesse dos empresários do setor, como economia, política e legislação. Advogados vão tratar de diferentes tipos de contratos e expor o que há de mais recente nessa área. É importante e esperada, também, a participação de políticos e autoridades mineiras e de outros Estados.

“... O encontro é o momento ideal para conversar e ouvir o revendedor.”

A discussão das recentes exigências da Secretaria de Estado da Fazenda, que tendem a continuar, também será promovida. “O Congresso é uma oportunidade para o revendedor saber o que o governo pretende fazer e discutir a importância dessas ações. Vamos falar, também, sobre as ações da agência reguladora, a ANP”, diz Paulo Miranda Soares. O presidente reforça, também, a importância da ação do Minaspetro na conscientização dos revendedores quanto a problemas reais do setor. “Atualmente, estima-se que 30% do álcool comercializado em Minas Gerais passem por algum tipo de sonegação fiscal, por exemplo. Discutir os problemas que isso acarreta é uma das atividades mais importantes do Sindicato”, afirma. Estandes A quase totalidade dos 24 estandes disponibilizados no espaço do evento já foi reservada por diferentes empresas, como fornecedoras de máquinas e equipamentos para postos de combustíveis e companhias petrolíferas. “Para o expositor, é uma grande facilidade ter o mercado inteiro reunido durante dois dias. É uma divulgação ‘por atacado’. O expositor tem um estande e, por ele, vão passar cerca de 500 empresários. Só não enxerga no Congresso uma boa oportunidade de divulgação quem não pensa como comerciante”, resume o presidente Paulo Miranda.

Cultura associativista precisa ser estimulada A função principal de um sindicato, representar os interesses de seus associados, torna-se essencial em um mercado livre, em um país que caminha para o Primeiro Mundo, com empresas sendo criadas todos os dias. Mas ainda é necessário, de acordo com Paulo Miranda Soares, que os empresários acreditem nessa função e na

importância da representação do sindicato. “Considero que o empresário brasileiro não tem, a princípio, interesse associativista, é mais patrimonialista. É preciso mostrar que a força da categoria existe quando há empresários reunidos em torno de sua associação, de seu sindicato. Queremos mudar um pouco essa cultura e chegar ainda mais

próximo do empresário”, ressalta. O XII Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais promete ser uma excelente oportunidade para o empresário que deseja se aproximar mais do Sindicato e se atualizar, para aqueles que enxergam adiante e percebem a importância de conhecer bem o mercado para ter sucesso nele.

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PROGRAMAÇÃO DIA 14/4 - QUINTA-FEIRA 16h – Abertura da Feira 17h – Abertura Oficial – Autoridades – Hino Nacional 17h30 – Palestra – Economia e Política - Conjuntura Nacional - Cristiana Lobo - Jornalista Econômica e Política, comentarista da Globo e Globo News, foi colunista dos jornais “O Globo”, “Folha de São Paulo” e “O Estado de São Paulo”. 19h – Visita à Feira DIA 15/4 - SEXTA-FEIRA 9h às 11h – Palestra – “Excelência em Gestão” – Max Gehringer - Formado em Administração, pós-graduado pela Fundação Getulio Vargas - FGV, com vários cursos de extensão universitária nos Estados Unidos. Autor dos livros “Relações Desumanas no Trabalho”, “Comédia Corporativa”, “Não Aborde Seu Chefe No Banheiro” e “BigMax Vocabulário Corporativo”. Foi colunista das revistas Exame, Você S/A e Revista VIP, da Editora Abril e atualmente é comentarista da Rádio CBN e da Rede Globo de Televisão. 11h – Palestra – A definir 12h – Almoço livre

14h – Painel – “Atualização Sindical” – Dra. Flávia Lobato - Advogada comercialista do MINASPETRO – Dr. Klaiston Soares de Miranda Ferreira - Advogado trabalhista do MINASPETRO – Dr. Gustavo Fonseca Advogado tributarista do MINASPETRO 15h30 – Palestra – “Sistema Público de Escrituração Digital SPED” – Sr. Yvens Lucchesi - Engenheiro Civil, MBA em Direito Tributário pela FGV, Graduando em Direito, Auditor Fiscal da Receita Estadual, representante da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais nas reuniões Nacionais do SPED FISCAL. 16h30 – Coffee-break 17h – Palestra - “Ética concorrencial” – Alísio Vaz Engenheiro de construções, mestre em engenharia civil, mestre em administração, executivo de carreira da Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga e atual presidente do SINDICOM. 18h – Palestra – “A História da Cultura Brasileira” Ariano Vilar Suassuna - Advogado, professor, teatrólogo e romancista. Desde 1990, ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, criador do movimento Armorial, autor de sucessos como “A Pedra do Reino” e “O Auto da Compadecida”. 20h30 – Festa do Revendedor – Show com o cantor e compositor Geraldo Azevedo.

Inscrições arço: Até 20 de m 100 R$ Associados: os: R$ 160 ad ci so as Não 0 de março: Depois de 2 20 $1 Associado: R R$ 200 o: Não associad

Para se inscrever, há duas opções: • Preencher o formulário no site, emitir a fatura e fazer o depósito identificado (até 7 de abril) do valor da inscrição e enviar fax com o comprovante do depósito para (31) 2108-6530. • Preencher a ficha de inscrição que foi encaminhada para os postos junto ao convite e encaminhar para o Minaspetro, juntamente com um cheque nominal ao Sindicato, no valor da inscrição. Dados para depósito nominal Caixa Econômica Federal Agência: 0085 Conta: 501904-2

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Realização:


gota congresso a gota

Alteração no GAM O Decreto de n° 45.543, publicado em 3 de fevereiro de 2011, dispensa a entrega do arquivo GAM-57 para as empresas que estiverem compelidas a efetuar a EFD ou que estejam cumprindo as obrigações concernentes ao Sintegra. Segundo o advogado Tributarista do Minaspetro, Gustavo Fonseca, o documento entrou em vigor na data da publicação dele. “A meu ver, a dispensa passa a valer quanto às operações praticadas no mês de fevereiro, o que, em princípio, importaria na necessidade de

entrega do relatório quanto ao mês de janeiro”, afirma. O advogado frisa, ainda, que a dispensa somente se opera para os postos obrigados à EFD ou, caso não o sejam, que tenham entregado o relatório destinado ao Sintegra. “Quem não é obrigado à EFD tem que entregar o relatório ao Sintegra, sob pena de multa, e também o GAM-57.” O Departamento Jurídico do Minaspetro fica à disposição para esclarecimentos aos associados. Basta ligar (31) 2108-6515.

Parceria no combate à Dengue Postos de combustíveis de 20 cidades mineiras estão ajudando a combater a Dengue. A ação faz parte da campanha Agora é Guerra – Todos Contra a Dengue, promovida pelo governo do Estado em parceria com o Minaspetro e pelo menos 20 entidades, entre empresas, sindicatos, associações e clubes de futebol. Desde a última semana de fevereiro, postos de combustíveis filiados ao Sindicato e que estejam nas regiões consideradas críticas, com alto número de casos de Dengue, estão recebendo um banner e mil panfletos para distribuir aos clientes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) também vai enviar a 30 postos de Belo Horizonte (nas regiões de Venda Nova, Leste e Barreiro) uma equipe para abordar os clientes e conscientizá-los sobre o combate à doença. A iniciativa é importante porque 87% dos focos do mosquito estão nas residências, segundo a SES. Portanto, se a população não se conscientizar, não há como fazer um combate efetivo. De acordo com o balanço divulgado em fevereiro pela Secretaria, mais de 8.500 casos da doença foram notificados apenas em 2011, dos quais 1.235 em Belo Horizonte. Nove pessoas tiveram complicações, uma criança de 5 anos morreu em Januária, no norte do Estado, e outra morte ainda está sendo investigada.

Raíssa Maciel

Cidades com alto risco de epidemia: Belo Horizonte, Montes Claros, Betim, Ribeirão das Neves, Contagem, Sabará, Caetanópolis, Coronel Fabriciano, Santa Luzia, Divinópolis, Sete Lagoas, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Ibirité, Timóteo, Ipatinga, Uberaba, Ituiutaba, Uberlândia, Juiz de Fora e Vespasiano

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gota a gota

Nova descoberta no pré-sal da Bacia de Santos A Petrobras informou, no dia 15 de fevereiro, ter feito uma descoberta de petróleo de boa qualidade (26 graus API) no pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta resultou da perfuração do poço informalmente denominado Macunaíma (4-BRSA-818), em lâmina d’água de 2.134 m, localizado na área de avaliação de Parati, situado no bloco BM-S-10. A empresa é a operadora do consórcio para exploração do BM-S-10 (com 65% de participação). A BG Group (25%) e a Partex Brasil (10%) são sócias da estatal no bloco. O petróleo em Macunaíma, a 244 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, “foi comprovado por meio de amostragem de óleo em teste a cabo, nos reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5.680 m”, declarou a estatal. A Petrobras informou que continuará com atividades na região, para determinar o tamanho da jazida, conforme Plano de Avaliação aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), cuja conclusão está prevista para abril de 2012. Fonte: Terra

Receita alerta sobre falsos e-mails A Receita Federal do Brasil advertiu sobre o envio de falsos e-mails em nome da instituição. Em razão da proximidade do prazo para apresentação da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2011, os contribuintes devem ficar atentos, pois a RF não envia mensagens nem intimações para regularização de dados cadastrais. O prazo para envio das Declarações de Pessoas Físicas vai de 1° de março a 29 de abril. Fonte: O Estado de S. Paulo

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gota a gota

Cosan e Shell criam Raízen A Cosan e a Shell anunciaram, em 14 de fevereiro, a criação da Raízen – empresa resultante do processo de integração dos negócios das duas companhias. A Raízen será a marca corporativa dos negócios e a aposta para o crescimento das vendas internacionais de etanol. O nome foi inspirado na união das palavras raiz (da cana de açúcar) e energia. A Raízen nasce com valor de mercado estimado em aproximadamente US$ 12 bilhões, cerca de 40 mil funcionários, rede de 4,5 mil postos e com previsão de, em cinco anos, dobrar a produção de etanol, passando de 2,2 bilhões de litros (resultado de 2010) para 5 bilhões de litros. A nova companhia nasce com faturamento anual estimado de R$ 50 bilhões, informou o ex-presidente da Shell no Brasil, Vasco Dias, que comandará a Raízen. Em termos de capacidade de produção, a companhia espera passar dos atuais 62 milhões de toneladas de cana moída para 100 milhões de toneladas anuais. Num prazo de cinco anos, a previsão é de que as 23 usinas incluídas na Raízen elevem a energia produzida por cogeração de 900 megawatts para 1.300 megawatts. A produção de açúcar deve passar de 4 milhões de toneladas para 6 milhões de toneladas. Integração A operação integrada da Shell e da Cosan deve ser iniciada até o fim do primeiro semestre de 2011. O único ponto pendente, segundo o presidente da nova empresa, é a questão do açúcar utilizado para alimentos, concentrado na marca União, negócio que provavelmente deve ficar com a Cosan. Os negócios desta ligados à distribuição de lubrificantes e à logística também ficaram de fora. A marca Shell será mantida e foi a escolhida para ser a única na distribuição de combustíveis no Brasil. Já a marca Esso tende a desaparecer no prazo de até 36 meses, segundo a empresa. Fonte: G1

Número de postos

4,5 mil

Número de funcionários

40 mil

Faturamento anual

R$ 50 bilhões

Produção anual de etanol

5 bilhões de litros

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especial

Elas estão

dominando o mercado Mulheres brasileiras deixam o país em destaque mundial quanto à participação feminina no mercado

Que as mulheres saíram de trás do fogão e estão cada vez mais conquistando postos importantes no mercado de trabalho todo mundo sabe. Mas agora o que se constata é que, reconhecidas por sua força e determinação, elas estão superando os homens também na liderança dos negócios. Em 2009, dos 18,8 milhões de pessoas à frente de empreendimentos em estágio inicial ou com menos de três anos e meio de existência no Brasil, 53% eram mulheres e 47%, homens. Pela primeira vez, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (Monitoramento do Empreendedorismo Global, na tradução para o português), a proporção de mulheres empreendendo por oportunidade superou a de homens. A evolução da participação feminina à frente de empresas é evidente. Em 2000, primeira vez em que a pesquisa GEM incluiu o Brasil, elas eram 38,5% dos empreendedores. Ainda assim, com participação 8,5 pontos percentuais menor que a registrada em 2009, elas faziam do Brasil o país com maior percentagem de mulheres empreendedoras entre os 54 analisados. revistaminaspetro

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A pesquisa atribui o alto nível de empreendedorismo feminino a diferenças culturais. Nos países ricos, orientados pela inovação, em geral, “os homens são duas vezes mais propensos a se envolver com a fase inicial da atividade empresarial (abertura da empresa) do que as mulheres”. Já as nações pobres têm mais mulheres à

frente de empresas. Outras questões culturais também influenciam. No Oriente Médio, por exemplo, onde as mulheres são colocadas em posição submissa, elas se revelam muito menos dispostas a abrir empresas. Na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, em 2009, 82,5% dos empreendedores eram homens.

22 milhões de famílias

eram chefiadas por mulheres no Brasil, em 2009. Isso corresponde a aproximadamente 35% das famílias brasileiras.

45%

da população ocupada é formada por mulheres, segundo o IBGE.

61,2%

das trabalhadoras

têm 11 anos ou mais de estudo, de acordo com o IBGE.

R$ 1.097,93 foi o rendimento

médio mensal das mulheres brasileiras em 2009.


especial

imagem de Fragilidade ficou no passado Na Revenda, não é diferente: há várias mulheres administrando negócios. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Revista Minaspetro conversou com mulheres fortes, à frente de postos de combustíveis e que conduzem, com sabedoria, empreendimentos familiares em grande parte das vezes.

Irmãs de fibra Raíssa Maciel

Simone e Danuza cuidam do empreendimento desde 1990, junto de outra irmã, Patrícia

Quando o pai faleceu, em 1990, Simone, Danuza e Patrícia arregaçaram as mangas e foram para a frente do posto que ele fundou. Simone Neiva Volpini, de 51 anos, é dentista e não abandonou a profissão, mas vai todo dia ao posto Paris, no bairro Coração de Jesus, região Centro-Sul de Belo Horizonte, para acompanhar de perto o andamento dos negócios. “Minhas irmãs e eu dividimos as responsabilidades. Uma cuida do operacional, outra do pessoal e assim vai. Todos os dias nós vamos ao posto”, conta Simone. Elas também têm um irmão que participa dos negócios da família. Ser mulher no meio de tantos homens – o

mercado de postos de combustíveis é prioritariamente masculino – não a constrange nem intimida. “Os funcionários me respeitam muito e não abusam do fato de eu ser mulher”. Casos engraçados são lembrados por Simone com bom humor. “Um dia, um rapaz chegou para buscar o carro e tinha esquecido o comprovante. Eu pedi os documentos do veículo e ele, para tentar se esquivar, veio me abraçando, dizendo que eu sou uma morena muito bonita. Ele extrapolou porque estava alcoolizado”, lembra. E o marido? “Ele riu. Ele sabe que, quando a gente lida com público, está sujeito a determinadas situações. E não foi nada grave”. 17


especial

Sem frescura e com competência “Todo mundo fala da dificuldade de ter uma mulher comandando homens”, começa Mônica Teixeira Patrus de Sousa, de 45 anos. Há cerca de 20 anos, quando ela resolveu ajudar o pai na administração do posto de combustíveis, foi uma das primeiras mulheres a assumir a frente do negócio tipicamente masculino. “Eu logo contratei algumas frentistas. Mulheres costumam ser mais atenciosas”, ressalta. Segundo Mônica, suas características pessoais facilitaram a tarefa de comandar a maioria masculina. “Sou maleável, prefiro dialogar, respeito meus funcionários e clientes. Não adiantaria ser homem e não ser assim”, constata. Com os funcionários, por exemplo, enfrenta as mesmas dificuldades que qualquer administrador. “Um não gosta de ser advertido na pista, na frente dos colegas. Mas, se sentarmos no escritório, ele ouve e aceita a crítica”.

Raíssa Maciel

Mônica Teixeira tem o respeito dos funcionários

Envolver-se bem de perto com o negócio, segredo de sucesso e da conquista do respeito dos funcionários, é natural para Mônica. “Se precisar descarregar um caminhão, eu subo lá e ajudo. Não tem dessa de ficar de fora porque sou mulher. Se não tem quem faça, eu ponho

a mão na massa”, afirma. Atualmente, Mônica comanda o Posto do Papai, no bairro Floresta, em Belo Horizonte, e sua irmã, Ana Carolina, fica por conta do Posto da Mamãe, que, além dos combustíveis, comercializa mais de 470 marcas de bebidas.

História de família e com a irmã, Mara, de 45, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Na família, quase todo mundo era bancário. O pai, aposentado, abriu dois postos de combustíveis no fim da década de 1980 e colocou os dois genros para comandar os negócios. “Lembro que o

Arquivo pessoal

O início das histórias costuma ser semelhante. Para prosseguir com o negócio da família, elas deixam suas profissões e vão para a pista. Depois, se apaixonam pelo mercado de combustíveis e não querem mais sair. Também foi assim com Norma Teodoro de Oliveira, de 49 anos,

Norma e Mara se apaixonaram pelo mercado de combustíveis

revistaminaspetro

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posto não tinha cobertura e apenas duas bombas. Muitas vezes, ficávamos na chuva. O escritório era uma casinha bem pequena, mas aquilo era o sonho do meu pai”, recorda Norma. Anos depois, cada um por seu motivo, os homens não puderam mais seguir administrando os postos. Foi quando Norma e Mara, então bancárias, assumiram o comando. “O pessoal do banco, na época, achou estranho, existia um pouco de preconceito. Eles falavam: ‘Você? Vai administrar posto de combustíveis?’”, lembra Norma. E deu muito certo. “Mulher tem mais tato com o cliente, é mais organizada, determinada”. Atualmente, a família já tem mais dois envolvidos nos negócios de revenda de combustíveis: o cunhado de Norma e o sobrinho. Cada um administra um novo posto, do total de quatro que a família possui.


especial

Mãe, esposa e empresária Arquivo pessoal

Grávida de oito meses de seu segundo filho, Graciele Silva Mota, de 31 anos, não para de trabalhar. Ela e o marido, Marcelo César Mota, administram, em Montes Claros, no Norte de Minas, dois postos de combustíveis, um de rodovia e outro de cidade. Foi o pai de Graciele quem fundou o primeiro posto, em 2001. Desde 2003, ela assumiu a frente dos negócios. “Cuido de tudo um pouco: administrativo, compras, qualidade, atendimento, fiscalização. Mas a equipe faz toda a diferença”, afirma Graciele, ressaltando que o trabalho em grupo e o envolvimento de todos os funcionários são essenciais para o sucesso dos negócios. Ser mulher e chefiar o trabalho de muitos homens nunca a atrapalhou. “Às vezes, é até mais fácil. Eles (funcionários) respeitam mais, dão mais atenção ao que a gente diz”, observa.

Graciele e parte da equipe dela

Mas não é simples chefiar um posto. Graciele conta que, com as recentes mudanças na legislação ambiental, teve de investir muito. “A gente já trabalha com

uma margem de lucro pequena e ainda foi preciso praticamente refazer o posto para atender às normas. Mas o importante é que nos adequamos”, afirma.

Trabalho em equipe sem a minha equipe, não conseguiria nada”, afirma orgulhosa a empresária, que divide seu tempo entre os dois postos. Ser mulher, segundo ela, nunca foi um empecilho. “O importante é o comprometimento, o comportamento.

Quando a pessoa corre atrás, é respeitada por isso e consegue atingir seus objetivos”, ensina. Jussara tomou gosto pelo segmento de combustíveis. “Queremos abrir novos postos, ampliar os negócios, prosperar sempre”. Arquivo pessoal

Há seis anos, quando o marido resolveu comprar um posto de combustíveis, ela logo se dispôs a trabalhar. Jussara Vieira Lourenço de Carvalho, de 42 anos, assumiu comando do empreendimento em Conceição da Aparecida, no sul de Minas, enquanto o marido continuou cuidando do outro negócio da família, o gado. “Antes de ele comprar o posto, eu nunca tinha me interessado pelo setor de combustíveis. Depois que comecei a trabalhar com isso, aprendi a gostar e, hoje, adoro o meu trabalho”, conta. Com dedicação e trabalho em equipe, o negócio prosperou. Há pouco mais de um ano, Jussara abriu um novo posto, dessa vez em Carmo do Rio Claro, cidade vizinha. O montante de litros de combustíveis vendidos saltou de 30 mil por mês em 2005 para 300 mil atualmente. “Acho que o segredo é o trabalho bem feito por cada um dos funcionários. Eu trabalho muito, mas,

Jussara quer ampliar os negócios

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Posto Vip/Divulgação

ISO

Qualidade é tudo

O Posto Vip, em Belo Horizonte, segue as diretrizes de qualidade da ISO 9001

Certificações ISO atestam a excelência dos produtos, do atendimento e do tratamento ambiental, além de demonstrar a preocupação com o cliente O fator mais importante para conquistar a confiança do consumidor é o bom atendimento, mais até do que o preço. É o que afirmaram 48% dos entrevistados em uma pesquisa da empresa Shopper Experience em parceria com o Grupo Padrão, que edita publicações na área de consumo. E os mineiros parecem ser os mais exigentes quanto ao atendimento. Das cinco capitais analisadas, Belo Horizonte é a que tem o consumidor mais preocupado com a qualidade do atendimento, prioridade para 63% dos entrevistados. Tendo em vista a importância do investimento na qualidade do atendimento e dos serviços prestados, alguns postos de combustíveis estão padronizando processos e adquirindo certificações da Organização Internacional para Padronização (tradução da sigla ISO para o português), criada em 1947 e atualmente presente em 157 países. As certificações mais comuns são a ISO 9001 e a ISO 14001. A primeira trata da gestão da qualidade e promove a normatização de produtos e serviços, padronizando processos. A segunda define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo e objetiva alcançar um equilíbrio entre a rentabilidade e a redução do impacto ambiental. revistaminaspetro

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O segredo é a melhoria contínua “A implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade representa a obtenção de uma poderosa ferramenta que possibilita a otimização de diversos processos dentro da organização. Além desses ganhos, fica evidenciada também a preocupação com a melhoria contínua dos produtos e serviços fornecidos”, ressalta a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – representante oficial da ISO no Brasil – acerca da ISO 9001. Nos cinco postos administrados por Maurício Vieira e sua família, as normas da ISO 9001 são mantidas com critério, apesar de a certificação do posto VIP, que fica no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, não ter sido renovada. “O custo é alto e, como o posto teve a certificação por alguns anos, já sabemos o que fazer para manter a qualidade”, explica Vieira. Apesar do custo de cerca de R$ 10 mil por certificação, Maurício Vieira acredita que o investimento vale a pena. “Se você comprar a ideia, se entusiasmar com ela e dedicar tempo, esforço, vale a pena adquirir a certificação. O importante para isso dar certo é que o proprietário do negócio se envolva diretamente no processo”, aconselha.

Negócio lucrativo e sustentável No posto Ponteio, na BR-356, em Belo Horizonte, as práticas adquiridas com a certificação conjunta (ISO 14001) da época em que o estabelecimento tinha bandeira ALE foram mantidas e são cuidadosamente controladas pelos proprietários e pelo gerente operacional, Elias Ambrósio Gonçalves. “Fazemos coleta seletiva e cuidamos de dar o descarte adequado ao óleo queimado”, exemplifica Gonçalves. Outra medida é a divisão do posto em aéreas, como troca de óleo, pista de abastecimento, almoxarifado, escritório e ducha (lava-jato). “Todos os procedimentos de cada área têm um relatório. Assim conseguimos controlar e garantir a qualidade”, afirma o gerente operacional. Sobre a norma relativa ao meio ambiente, a ISO 14001, a ABNT diz que “certificar um Sistema de Gestão Ambiental significa comprovar junto ao mercado e à sociedade que a organização adota um conjunto de práticas destinadas a minimizar impactos que imponham riscos à preservação da biodiversidade. Com isso, além de contribuir com o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida da população, as organizações obtêm um considerável diferencial competitivo, fortalecendo sua ação no mercado”.


iso

Incentivo público em Contagem empresas em processo de certificação. Uma delas é o posto Pica Pau I, que fica na Via Expressa e está começando o processo de adaptação para adquirir as ISO 9001 e 14001. “Começamos a implementar as certificações porque enxergamos aí uma boa oportunidade de padronizar todos os procedimentos. O interesse maior é assegurar a qualidade de produtos e serviços”, afirma o proprietário do posto, Carlos Guimarães Júnior. O outro posto da rede, que também fica na Via Expressa, mas no Barro Preto, em Belo Horizonte, também deve se adaptar às normas. “Acredito que o processo de implementação da ISO traz um aprendizado muito grande. Vai trazer melhoria de processos e padronização. E, claro, a certificação é um diferencial no mercado”, afirma Carlos Júnior. A adaptação é demorada. No caso do posto Pica Pau, a certificação deve ser concluída em 2012, entre janeiro e maio. “Mas acredito que vale a pena. Vamos ganhar em qualidade”, completa Júnior.

Posto Pica Pau/Divulgação

Conhecida pelo grande número de indústrias e comércios variados que abriga, a cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, resolveu investir em gestão de qualidade. A Prefeitura e o Centro Industrial de Contagem (Cinco) mantêm, há 12 anos, mas com incentivo maior conquistado recentemente, o programa Pró-ISO, que oferece consultoria especializada por preços abaixo dos praticados no mercado, treinamentos e ainda ajuda na negociação com os organismos certificadores. “O objetivo é tornar as empresas mais competitivas”, resume a coordenadora executiva do Pró-ISO, Maria Cristina Romero Marques. Como é desenvolvido por órgão público, o programa não tem interesse financeiro direto, segundo Maria Cristina. “O valor da consultoria é destinado à manutenção do programa, ao pagamento dos consultores”, explica. O Pró-ISO já auxiliou 64 empresas que conquistaram certificações e, atualmente, com o crescimento da demanda e maior investimento, tem 35

O posto Pica Pau I, na Via Expressa, em Contagem, está se preparando para adquirir as certificações em 2012

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ISO

AS CERTIFICAÇÕES E SUAS VANTAGENS É preciso: Contratar consultoria especializada, cujo custo varia de acordo, principalmente, com a quantidade de horas contratadas. Tempo: Em média, a empresa leva cerca de um ano para diagnosticar o que é preciso mudar e se adequar às exigências das normas. Valor: Varia de acordo com o tipo e o tamanho da empresa. Para um posto de combustíveis, segundo o programa Pró-ISO, de Contagem, cada uma custa cerca de R$ 10 mil.

ISO 9001

ISO 14001

Princípios Foco no cliente Liderança Envolvimento das pessoas Melhoria contínua Tomada de decisões com base em fatos Boa relação com fornecedores

Princípios Especificar requisitos para controlar e monitorar os aspectos do meio ambiente Administrar e melhorar o processo de gestão ambiental

Benefícios: Quantificação dos produtos e das melhorias Maior habilidade para revisar, desafiar e mudar opiniões e decisões Maior capacidade de identificar oportunidades de melhorias Respostas mais flexíveis e rápidas às oportunidades oferecidas pelo mercado, bem como às oportunidades internas Melhoria da comunicação interna entre os diferentes níveis da empresa As atividades são avaliadas, ajustadas e implementadas de modo único, padronizado As pessoas entenderão os objetivos e metas, bem como seu papel na empresa, o que resulta em maior motivação Custos mais baixos e ciclos de tempo mais curtos para a execução das atividades Maior integração e adaptação dos processos

Benefícios: Preservação do meio ambiente Melhoria na confiança de clientes, investidores e comunidade em geral Melhoria no controle de custos através da conservação de matérias-primas e energia Redução do risco de incidentes, resultando em seguros mais baratos

Queremos a sua opinião O site do Minaspetro tem a meta de atender cada vez mais às necessidades dos associados, oferecendo informações de qualidade e de fácil acesso. Colabore com sugestões e críticas! A sua opinião é muito importante para nós. Envie suas sugestões para: carolina@minaspetro.com.br

A força do Sindicato depende da sua participação!

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www.minaspetro.com.br


espaço do diretor

Grande objetivo

é aproximar Rodrigo Bueno destaca como tem enfrentado e vencido as dificuldades de trabalhar com 53 cidades Tornar mais próximos revendedores e Sindicato é o maior objetivo do diretor da regional de Pouso Alegre, no sul de Minas, Rodrigo José Pereira Bueno. A grande dificuldade, segundo ele, deve-se à principal característica da regional: ser formada por cidades pequenas e, consequentemente, por postos de combustíveis de pequeno porte. Ao todo, são 53 municípios. “Esses postos enfrentam muitas dificuldades, desde conseguir pagar seus funcionários, já que a demanda e o lucro são pequenos, até informatizar o sistema ou fazer o combustível chegar até lá. Eles procuram o Minaspetro quando sentem necessidade de acompanhamento”, explica Bueno. Acompanhamento, aliás, é palavra-chave para o diretor. “Valorizo muito o trabalho do assessor, que aqui na regional é o Evânio. Ele visita todos os lugares, vai a cidades pequenas, roda muito para informar as pessoas das vantagens de ser associado ao Sindicato e ajudá-las no que for necessário”, afirma Bueno.

Divisão em regionais Opinião compartilhada por grande parte dos diretores do Minaspetro, a descentralização do Sindicato – através das 21 regionais – é muito elogiada por Rodrigo Bueno. “Não seria possível alcançar o crescimento que o Minaspetro registra se não fosse assim”, ressalta o diretor, que está no ramo de combustíveis há 17 anos e é sindicalizado há 15. O trabalho de parceria que o Minaspetro faz junto aos revendedores permite que o Sindicato exerça seu papel fundamental, que é a representação dos interesses dos associados. “Houve uma época, por volta de 1996, que o mercado se expandiu e surgiram novas distribuidoras. Competir era difícil porque havia muita sonegação fiscal, combustível ilegal sendo comercializado, problemas bem mais recorrentes do que os que existem atualmente. O apoio do Sindicato foi fundamental para orientar a Revenda e diminuir os índices de fraudes, fazendo do setor de combustíveis um mercado melhor”, conclui.

Arquivo pessoal

Para o diretor Rodrigo Bueno, divisão do Minaspetro em regionais é excelente para o relacionamento com o revendedor

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turismo, lazer e negócio

Araxá põe a mesa

e enche os olhos

Todos os sentidos saem satisfeitos dessa cidade rica em hospitalidade, excelente culinária, história e o famoso Grande Hotel

Você precisa relaxar e andou lendo sobre os efeitos extraordinários das águas termais. Ou quer fazer uma viagem gastronômica e gosta das coisas de Minas Gerais. Quem sabe mais: aprecia hospitalidade e valoriza uma estadia prazerosa e, ao mesmo tempo simples e requintada. Você deveria visitar Araxá. A 367 quilômetros da capital Belo Horizonte, a cidade do Alto Paranaíba oferece tudo isso e mais um pouco. Não precisa ser mineiro para saber das maravilhas do mais famoso hotel da cidade, o Grande Hotel de Araxá, administrado pela rede Tauá. Tombado pelo patrimônio histórico, o hotel impressiona pelos seus imponentes salões, revestidos em mármore de Carrara, decorados por lustres de cristais da Boêmia, janelas com cristais franceses bisotados, vários afrescos, magníficos vitrais e mobiliário em diferentes estilos. Os negócios também são valorizados: 28 espaços, como teatro e salas de reuniões. As termas merecem um espaço à parte. Massagens, tratamento facial e corporal e os famosos banhos de lama e água sulfurosa prometem maravilhas. Aumento

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da circulação sanguínea e tratamentos pré e pós-operatórios são alguns dos benefícios, além de tratamentos estéticos, como esfoliação e drenagem linfática. Além do Tauá Grande Hotel, a cidade oferece opções de hospedagens centrais com fácil acesso. São 2.700 leitos de diferentes categorias. E as sobremesas? Quem nunca ouviu falar dos doces de Araxá? De leite, com queijo, goiabada, fio de ovos, de jabuticaba, abacaxi... As iguarias são tão especiais e famosas que os locais onde são produzidas artesanalmente viraram pontos turísticos da cidade. E, se a intenção for apreciar uma culinária requintada, com todo o bom gosto de chefs internacionais, todos os anos, em junho, acontece o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia. Não bastasse agradar ao tato e ao paladar, Araxá tem locais que satisfazem os olhos. Rios, lagos, cachoeiras e uma vista incrível do alto da serra da Bocaina tornam o local ainda mais especial. Atualmente, esportes radicais como voo livre, escalada, rafting, rapel e esqui aquático estão entre as preferências dos visitantes mais animados.


turismo, lazer e negócio

Sérgio Gomes/Prefeitura de Araxá

Rede Tauá/Divulgação

Como chegar • Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR-381 em Contagem • A rodovia passa a se chamar BR-262 logo em Betim. • A rodovia já leva direto a Araxá, são cerca de 330 quilômetros.

BH

Sérgio Gomes/Prefeitura de Araxá

Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho* • Posto e Restaurante Primavera – BR-262, Km 480 – Bom Despacho • Postos Santa Edwiges Petróleo – BR-262, Km 524 – Luz • Posto Alpa II – BR-262, Km 630 – Ibiá • Posto Acol Abdo – Avenida Imbiara, 1.750 – Araxá • Posto Maxdiesel – Avenida Imbiara, 603 – Araxá ARAxÁ • Posto Bull – Avenida Wilson Borges, 605 – Araxá • Posto Zema I – Avenida Getúlio Vargas, 183 – Araxá • Posto Zema II – Avenida Amazonas, 1.400 – Araxá • Posto Alpa IV – Avenida Amazonas, 2.000 – Araxá • Posto Skina – Avenida Hítalo Ros, 785 – Araxá *Selecionados entre os mais antigos associados

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Custo Médio Resumido da Distribuição Gasolina – Minas Gerais Fevereiro 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

75% Gasolina A 25% Etanol Anidro 75% Cide 75% PIS/Cofins ICMS Total

R$ 0,8021 R$ 0,3224 R$ 0,1725 R$ 0,1962 R$ 0,7276 R$ 2,2207

R$ 0,8021 R$ 0,3297 R$ 0,1725 R$ 0,1962 R$ 0,7276 R$ 2,2281

R$ 0,8021 R$ 0,3397 R$ 0,1725 R$ 0,1962 R$ 0,7276 R$ 2,2380

R$ 0,8021 R$ 0,3468 R$ 0,1725 R$ 0,1962 R$ 0,7276 R$ 2,2451

Etanol – Minas Gerais Fevereiro 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

Preço Produtor PIS/Cofins ICMS Total

R$ 1,1127 R$ 0,1200 R$ 0,4394 R$ 1,6721

R$ 1,1454 R$ 0,1200 R$ 0,4394 R$ 1,7048

R$ 1,1899 R$ 0,1200 R$ 0,4394 R$ 1,7493

R$ 1,2441 R$ 0,1200 R$ 0,4394 R$ 1,8035

Diesel – Minas Gerais Janeiro 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

95% Diesel 5% Biodiesel 95% Cide 95% PIS/Cofins ICMS Total

R$ 1,0830 R$ 0,1148 R$ 0,0665 R$ 0,1406 R$ 0,2398 R$ 1,6447

R$ 1,0830 R$ 0,1148 R$ 0,0665 R$ 0,1406 R$ 0,2398 R$ 1,6447

R$ 1,0830 R$ 0,1148 R$ 0,0665 R$ 0,1406 R$ 0,2398 R$ 1,6447

R$ 1,0830 R$ 0,1148 R$ 0,0665 R$ 0,1406 R$ 0,2398 R$ 1,6447

Fonte: Fecombustíveis e Minaspetro Nota: Não foram considerados a margem praticada pelas distribuidoras e os custos relacionados ao transporte do produto.

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Custo resumido da distribuição – Gasolina “C” UF

75% Gasolina A

25% Alc. Anidro (1)

75% Cide

75% PIS/Cofins

Carga ICMS

Custo da Distribuição

AC

0.793

0.403

0.173

0.196

0.761

2.326

AL

0.763

0.378

0.173

0.196

0.764

2.273 2.240

AM

0.792

0.398

0.173

0.196

0.682

AP

0.793

0.396

0.173

0.196

0.713

2.271

BA

0.776

0.384

0.173

0.196

0.756

2.285

CE

0.767

0.384

0.173

0.196

0.714

2.234

DF

0.834

0.354

0.173

0.196

0.693

2.250

ES

0.797

0.362

0.173

0.196

0.746

2.274

GO

0.833

0.352

0.173

0.196

0.746

2.300

MA

0.761

0.388

0.173

0.196

0.716

2.233

MT

0.832

0.372

0.173

0.196

0.717

2.290 2.265

MS

0.832

0.357

0.173

0.196

0.708

MG

0.814

0.354

0.173

0.196

0.728

2.265

PA

0.774

0.393

0.173

0.196

0.831

2.367

PB

0.763

0.381

0.173

0.196

0.694

2.207

PE

0.755

0.381

0.173

0.196

0.720

2.224

PI

0.760

0.386

0.173

0.196

0.671

2.185

PR

0.780

0.356

0.173

0.196

0.729

2.233

RJ

0.773

0.354

0.173

0.196

0.853

2.348

RN

0.767

0.381

0.173

0.196

0.646

2.162

RO

0.793

0.401

0.173

0.196

0.713

2.276

RR

0.793

0.404

0.173

0.196

0.712

2.278 2.191

RS

0.797

0.376

0.173

0.196

0.649

SC

0.791

0.359

0.173

0.196

0.670

2.189

SE

0.760

0.381

0.173

0.196

0.702

2.211

SP

0.795

0.352

0.173

0.196

0.606

2.121

TO

0.793

0.354

0.173

0.196

0.715

2.231

(1): Corresponde ao preço da usina com acréscimo de PIS/COFINS e custo do frete

Custo resumido da distribuição – Diesel UF

95% Diesel

5% Biocombustível

95% Cide

95% PIS/Cofins

Carga ICMS

Custo da Distribuição

AC

1.0526

0.1250

0.0665

0.1406

0.4223

1.8070

AL

1.0214

0.1250

0.0665

0.1406

0.3422

1.6957

AM

1.0669

0.1250

0.0665

0.1406

0.3741

1.7731

AP

1.0526

0.1250

0.0665

0.1406

0.3745

1.7592

BA

1.0407

0.1250

0.0665

0.1406

0.3055

1.6783

CE

1.0333

0.1250

0.0665

0.1406

0.3187

1.6840

DF

1.0995

0.1250

0.0665

0.1406

0.2496

1.6812

ES

1.0584

0.1250

0.0665

0.1406

0.2439

1.6343

GO

1.0986

0.1250

0.0665

0.1406

0.2465

1.6772

MA

1.0203

0.1250

0.0665

0.1406

0.3390

1.6914

MT

1.0995

0.1250

0.0665

0.1406

0.3805

1.8121

MS

1.0995

0.1250

0.0665

0.1406

0.3574

1.7889

MG

1.0832

0.1250

0.0665

0.1406

0.2398

1.6550

PA

1.0411

0.1250

0.0665

0.1406

0.3537

1.7268

PB

1.0214

0.1250

0.0665

0.1406

0.3398

1.6933

PE

1.0194

0.1250

0.0665

0.1406

0.3453

1.6968

PI

1.0214

0.1250

0.0665

0.1406

0.3491

1.7026

PR

1.1062

0.1250

0.0665

0.1406

0.2546

1.6928

RJ

1.0431

0.1250

0.0665

0.1406

0.2653

1.6405

RN

1.0177

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RO

1.0526

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RR

1.0526

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0.0665

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RS

1.1301

0.1250

0.0665

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SC

1.0952

0.1250

0.0665

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0.2472

1.6745

SE

1.0214

0.1250

0.0665

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0.3433

1.6968

SP

1.0757

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0.0665

0.1406

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TO

1.0526

0.1250

0.0665

0.1406

0.2482

1.6329

Ato Cotepe nº 04 de 22/02/2011 – DOU de 23/02/2011. Vigência a partir de 1º de Março de 2011

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O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO • ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE. • PARCERIAS COM A UNIMED (PLANOS DE SAÚDE) E A MULTISEG (SEGUROS). • EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES. • INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL. • VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO. • AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.

(31) 2108-6500 revistaminaspetro

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