Revista Minaspetro nº 31 - Julho-2011

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 31 - julho 2011

orientação

informação

checklist

revendedor

apoio

compromisso

eventos

Dedicação e esforços para bem atender Minaspetro oferece serviços de qualidade para associados

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capa

Uma grande estrutura

a seu dispor

sumário

Trabalhar em favor do associado é o objetivo do Minaspetro e o que motiva todos os seus colaboradores a serem cada dia mais dedicados

REVE ND ED

ATEND IMENTO JURÍDI CO OR

REVISTA

ASSESSOR ES REGIONA IS

PA LESTRAS

EVENTOS

SIT E

página 12 revistaminaspetro

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Editorial página 5 O cheque como forma de pagamento e suas particularidades página 6 Dê fim ao turnover página 7 Gota a Gota página 10 Uma grande estrutura a seu dispor página 12

página 18

De volta ao páreo página 16

Preocupação continua página 18 Raízen chega forte, mas gera dúvidas página 20 Giro Diretoria página 22 Quase cem municípios página 23

página 20

Boa comida e muita história em Tiradentes página 24 Tabelas comparativas página 26

página 24

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes, Rogério Lott Pires, Wagner Carvalho Villanuêva. • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 Cep: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos. • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Trabalhista

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Gerência Administrativa Financeira Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Alex Sipriano dos Reis Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso

Secretaria Executiva João Henrique de Almeida Romañach

Departamento de Eventos Daiany Toledo

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Clodoberto Ribeiro Evânio dos Santos João Márcio Cayres Marcelo Pinheiro Paulo Roberto Ferreira

Departamento de Comunicação Carolina Piva Larissa Cristina

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Janine Luchesi

Tributário Gustavo Fonseca

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


editorial

Devemos ser proativos

C

omo reagimos à crise do etanol? Como temos lidado com nosso negócio e com nosso consumidor: estamos bem informados, para informar bem, ou estamos deixando que outros assumam o nosso papel? Os recentes acontecimentos envolvendo o risco de desabastecimento de álcool combustível no país, com a alta dos preços – crise previsível, é bom que se diga –, mostraram a importância de posturas proativas dos revendedores e de sua entidade representativa. É isto que temos feito. Na crise do etanol, nos antecipamos: fomos ao Ministério Público, inclusive levando notas fiscais para comprovar que o aumento do combustível não era culpa nossa. Demos ainda todos os esclarecimentos e informações à imprensa acerca da situação. Não há o que temer. Estamos num mercado livre, sim, mas num segmento em que a margem de preços e a concorrência praticadas não permitem arroubos para os que trabalham seriamente, como a maioria de nós, uma classe de revendedores sérios, que empregam, pagam impostos e fornecem produto de tamanha importância para qualquer economia. E não há como deixar de considerar: a crise do etanol deve voltar. Não há estoque regulador. Não houve plantio de cana para suportar o crescimento do consumo com a crescente demanda. Mais uma vez, vai sobrar para nós e para nossos frentistas, que estão na linha de frente – ou de chumbo –, junto ao consumidor, se não incorporarmos de vez ações proativas em nossa atuação. Se as autoridades não assumem as responsabilidades, e ainda se valem de denúncias evasivas e irresponsáveis para desviar o foco da população, cabe a nós a seriedade de mostrar à opinião pública o que de fato acontece. Sim, porque, de resto, poucos vão querer assumir os ônus de políticas mal con-

duzidas ou de situações de mercado em se tratando de combustível: um produto de que todo mundo precisa, de uma forma ou de outra; um produto sensível, ainda mais quando nossa gasolina depende da mistura do álcool em plena entressafra, ou quando a cana é destinada a outras finalidades. No meio dessa crise, ainda lidamos com um movimento de jovens surgido em vários Estados por meio das redes sociais, convidando a população a abastecer 50 centavos nos postos e exigir nota fiscal. Como se emitir nota fiscal já não fizesse parte de nossa rotina. Em Minas, explicamos para esses movimentos o que estava acontecendo e como atuamos. Afinal, temos que conscientizar o consumidor e ir para a imprensa como empresários que movem a nação e não como sonegadores, adulteradores ou cartelizadores. Como empresários que arcam com impostos diretos cujo peso no preço do litro chega a mais de 40%. E foi o que fizemos também no Dia da Liberdade de Impostos, uma forma de denunciar à população, de uma maneira simpática, o peso dos impostos em geral, mas principalmente no combustível. Uma iniciativa nascida em Belo Horizonte, e agora realizada em várias outras cidades, grande oportunidade de conscientização da sociedade e das autoridades. Esses são exemplos de que cada vez mais precisamos ter conhecimento sobre nosso negócio, seja para prestar mais informações aos órgãos de fiscalização e à população, seja para chamarmos à responsabilidade quem a tem, seja para sensibilizarmos as autoridades. Diante da alta do álcool no mercado, a presidente Dilma, por exemplo, autorizou um percentual menor para a mistura do produto à gasolina, entre 18% e 25%, antes era de 20% a 25%. A Fecombustíveis reivindica que o álcool na gasolina fique entre 10% e 25%, sem prejuízo da qualidade e sem gerar maior impacto sobre o preço final

diante de novas crises do combustível. Mas o importante é que busquemos alternativas. Nesse cenário, cada vez mais teremos de ter voz ativa, contar com uma boa contabilidade e estarmos cada vez mais atualizados. Temos que fazer , por exemplo, o Sped – Sistema Público de Escrituração na área contábil. Conseguimos, recentemente, sensibilizar a SEF/MG, juntamente com outras entidades, a adiar a entrega do Sped fiscal para 25 de dezembro, de forma a termos mais tempo para nos adaptarmos às mudanças necessárias. Ainda teremos pela frente o Sped social, para informações sobre nossa escrituração na área de pessoal. Esta é a envergadura de nosso negócio e de nossa prestação de contas. Para uma representatividade à altura, devemos contar cada vez mais com revendedores atuantes e com sugestões. João Victor Renault Vice-presidente do Minaspetro 5


jurídico

O cheque como forma de pagamento

e suas particularidades

Flávia Lobato Amaral* O cheque é uma forma de pagamento prevista em norma específica. A Lei Federal nº 7.357/85 prevê que o cheque é pagável à vista, sacado contra fundos disponíveis em banco e passado em favor do próprio emitente ou de terceiros. Não obstante o cheque ser ordem de pagamento à vista, os usos e costumes mercantis demonstram que é possível acordar data futura para apresentação na prática (cheque pré-datado ou pós-datado). Em tais casos, apesar de a aposição de data posterior para desconto não gerar efeitos perante o sacado (banco), que descontará o título assim que lhe for apresentado, tem o tomador o dever de cumprir com o pacto firmado com o emitente, pois a apresentação precipitada do título pode configurar descumprimento de contrato, podendo gerar, inclusive, o dever de indenizar por tal motivo se prejuízos são causados ao emitente. Por isso, a empresa deve ter especial atenção com relação às datas acordadas para apresentação do título. Da mesma forma, é importante ressaltar que aceitar ou não cheque como forma de pagamento é uma opção da empresa, já que apenas o dinheiro tem circulação obrigatória. Mas, ao optar por trabalhar com cheque, o estabelecimento comercial tem de, obrigatoriamente, afixar aviso em local visível ao consumi-

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dor, informando que aceita cheque como forma de pagamento e as condições impostas para o seu recebimento. Calha destacar, também, que a Lei Estadual nº 14.126/01 veda que a aceitação do cheque seja condicionada ao tempo mínimo de abertura de conta corrente. Isto é, a empresa não pode impor essa condição. Ainda de acordo com a Lei Federal nº 7.357/85, a contar do dia da emissão, o cheque deve ser apresentado à instituição financeira para pagamento no prazo de 30 dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago (mesma praça); e de 60 dias, quando emitido em outro lugar do país (outra praça). No caso de falta de pagamento, o cheque pode ser levado a protesto, no lugar de pagamento ou no domicílio do emitente, antes da expiração do prazo de apresentação (30 ou 60 dias). Se a apresentação ocorrer no último dia do prazo, o protesto pode ser feito no primeiro dia útil seguinte. Por fim, caso seja necessário recorrer a via judicial para recebimento do cheque, o revendedor deve ficar atento aos seguintes prazos: ação de execução – pode ser promovida dentro do prazo de seis meses, contados da expiração do prazo de apresentação, contra o emitente, avalistas e endossantes; ação de

enriquecimento ilícito – contra o emitente do título ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não pagamento do cheque, e prescreve em dois anos, contados do dia em que se consumar a prescrição da ação de execução; ação de cobrança ou ação monitória – prazo de três anos, a contar do vencimento do título. Deve-se salientar que a prescrição (perda do direito) poderá ser interrompida pelo protesto cambial, conforme previsto no Código Civil.

Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, entre em contato com o departamento jurídico Cível/Comercial do Minaspetro, pelo telefone (31) 2108-6515.


recursos humanos

Dê fim ao turnover Bom relacionamento diminui vaivém de funcionários “Trate seus funcionários bem”. Dentre muitas dicas e itens abordados pelo especialista em Recursos Humanos e diretor da Nortearh, Carlos Alberto Caram, o relacionamento é tido como a “alma do negócio”. Já foi o tempo em que as pessoas trabalhavam por décadas na mesma empresa. Atualmente, ávidas por melhores oportunidades, elas tendem a migrar de emprego em emprego. Para os empresários, isso é um problema. “A rotatividade, também conhecida como turnover, sempre representa prejuízo”, resume Caram. Diminuir o vaievém da equipe passa a ser, então, objetivo de todo empresário e, nos postos de combustíveis, isso é ainda mais visível. “O nível salarial dos trabalhadores dos postos nos deixa numa situação complicada. Não temos sobra para dar um ‘plus’ financeiro. Se fizermos isso, temos de subir os preços. Se compararmos com outros mercados, saímos perdendo”, opina Simone Neiva Volpini, proprietária do posto Paris, no bairro Coração de Jesus, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Para amenizar os problemas com os baixos salários e a competitividade do mercado – é fato que muitos funcionários têm saído dos postos para trabalhar em outras áreas, como a construção civil –, Carlos Alberto Caram dá alguns conselhos. Segundo o especialista, dividir os lucros com os empregados é uma excelente forma de conquistar sua confiança e fazer com que eles estejam mais alinhados às necessidades e expectativas da empresa. Outra dificuldade é a forma de chamar a atenção e mesmo de elogiar os profissionais. “Ninguém gosta de ser repreendido, principalmente na frente dos outros. Então, chame a pessoa numa sala para conversar. E, mais importante: se a pessoa fez um bom trabalho, elogie. Achamos que fazer bem feito é obrigação, mas todos precisamos de motivação para continuar trabalhando bem”, ressalta o especialista. Reconhecimento Simone, do posto Paris, demonstra que o investimento nas pessoas e nos benefícios oferecidos aos funcionários faz toda a diferença. “Focamos muito num bom relacionamento com eles. São nossos colaboradores. Como eu poderia manter o posto funcionando não fosse por eles?”, constata. Para isso, o posto oferece a seus funcionários benefícios como cursos de segurança, lanche e insere alguns itens na cesta básica. “Acrescentamos à cesta gilete de barbear, para que eles mantenham a boa aparência, sabão em pó e arroz de boas marcas. Isso faz diferença para as famílias. E, no fim do ano, eles ganham uma cesta de Natal com itens da época, como peru”, explica Simone. Além desses benefícios, há, ainda, o financeiro. Se a meta de troca de óleo é atingida, a partir dali os funcionários ganham comissão em cima de venda. O resultado é nítido. O ambiente agradável e bom de trabalhar faz com que o posto administrado por Simone Volpini e suas irmãs tenha, entre os 19 funcionários, seis que já somam mais de dez anos de casa. Nos últimos meses, ninguém pediu demissão.

2008

59,7

Empregos gerados: milhões Destes, foram desfeitos no mesmo ano:

20,2milhões (33,93%) Reativados no mesmo ano:

7,575 milhões (37,5%)

2009

Empregos gerados:

61,12milhões Destes, foram desfeitos no mesmo ano: 19,1milhões (32,5%) Reativados no mesmo ano:

6,34milhões (31,87%) Fonte: Dieese

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recursos humanos

Taxa de rotatividade Cada instituto de pesquisa tem uma fórmula diferente para calcular a taxa de rotatividade. Segundo o Dieese, o cálculo mensal é obtido utilizando o menor valor entre o total de admissões e desligamentos sobre o total de empregos no primeiro dia do mês. Por exemplo, se uma empresa tinha, no dia 1º, 20 funcionários, e ao

longo do mês, dois saíram e um foi contratado, a taxa de rotatividade dessa empresa no mês corresponde ao percentual que o menor número (1) representa sobre o total de funcionários (20): 5%. O Dieese apontou que, em 2008, a taxa média mensal de rotatividade dos setores de comércio e serviços foi de 3,9%.

Taxa de rotatividade na economia por setor de atividade Brasil 2008 (em %) 2,0

Extrativa Mineral

3,4

Indústria de transformação

1,5

Serviços ind. util. pública Construção civil

4,2

Comércio

3,6

Serviços Administração pública

0,9 5,7

Agropecuária

4,0

Total

0,0 Fonte: MTE. Caged Elaboração: DIEESE Obs.: Média anual

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8

2,0

4,0

6,0

8,0


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gota a gota

Prazos para o SPED são alterados O prazo de transmissão do arquivo digital relativo à Escrituração Fiscal Digital pelo contribuinte obrigado foi prorrogado: os documentos relativos aos períodos de apuração de janeiro a outubro de 2011 poderão ser transmitidos até 25 de dezembro de 2011. A publicação foi feita no Diário Oficial de Minas Gerais, por meio do Decreto nº 45.640. É essencial, contudo, que o revendedor NÃO DEIXE acumular estas obrigações para entregá-las na última

hora. O ideal é que os postos tentem observar os prazos para o envio, de forma a garantir que, na data determinada, todos os arquivos (ou a maioria) já tenham sido, pelo menos, validados, afastando-se a possibilidade de se depararem com problemas de consistência dos arquivos próximo à data-limite para o seu envio. Vale ressaltar que os revendedores devem entregar, mensalmente, o relatório Sintegra (estando dispensada a entrega do GAM-57) até a data de transmissão dos arquivos do SPED-EFD.

Vem aí a ExpoPostos & Conveniência 2011 Todos os segmentos do setor de combustíveis estarão presentes na ExpoPostos & Conveniência 2011, feira que pretende atender às necessidades dos consumidores e focar em aspectos estratégicos, como segurança, logística e diversidade de produtos e serviços. De 16 a 18 de agosto, o Expo Center Norte, em São Paulo (SP), vai receber cerca de 25 mil pessoas, segundo a organização do evento. Uma das palestras mais aguardadas é a de Hank Armour, presidente da Nacs (The Association for Convenience & Fuel Retailing), que vai tratar do tema Visão global da conveniência e a indústria do varejo de combustíveis automotores. Outros que estarão no evento são Ricardo Amorim, economista e apresentador do programa Manhattan Connection, da GNT; Max Gehringer, comentarista da rádio CBN e do Fantástico, da Rede Globo; Alexandre Parker, vicepresidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e responsável por assuntos governamentais e institucionais da Volvo do Brasil, dentre outros executivos. Além disso, a feira já possui cerca de 70 expositores cadastrados. O pré-credenciamento poderá ser feito no site www.expopostos.com.br, onde também há outras informações e a programação completa do evento. Uma parceria com a companhia aérea TAM dá descontos em passagens e hospedagem na capital paulista nos dias da feira.

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Paulo Pereira/divulgação

Expectativa é de que a feira atraia 25 mil pessoas


gota a gota

Chega aos postos o Diesel Petrobras Podium 50

Atenção à atualização de impressoras

A Petrobras lançou, em 21 de junho, o diesel Podium, com teor máximo de enxofre de 50 ppm (partes por milhão) e qualidade superior ao diesel S-50, fornecido pela companhia desde 2009. O novo produto está disponível, inicialmente, em 60 postos do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O diesel Podium 50 ppm atende às tecnologias de motores diesel P7 e L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que estarão no mercado brasileiro a partir de janeiro de 2012. Além dos benefícios ao meio ambiente e ao desempenho do veículo, o novo diesel possui aditivos que contribuem para a conservação do motor, aumentando sua durabilidade.

Os postos de combustíveis que utilizam impressoras Bematech modelo MP-4000 devem atualizar o equipamento até 31 de julho de 2011. A versão 01.00.01 deve ser alterada para a versão 01.00.02, por determinação da Secretaria de Estado da Fazenda. Para verificar a versão da sua impressora, pegue um cupom qualquer emitido por ela e veja a informação no fim dele, na terceira linha de baixo para cima, no lado esquerdo. Não deixe para a última hora.

Fonte: Agência Petrobras

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capa

Uma grande estrutura

a seu dispor

Trabalhar em favor do associado ĂŠ o objetivo do Minaspetro e o que motiva todos os seus colaboradores a serem cada dia mais dedicados

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Assessor es r eg iona is

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Pa lest ras

Ev entos

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Hall de entrada e parte da equipe da sede do Minaspetro (abaixo)

São diretores, advogados, assessores, recepcionistas, gerentes, conselheiros, administradores, jornalistas. Profissionais que se dedicam a trabalhar em prol dos associados. A estrutura oferecida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais é ampla e cada vez mais especializada. Você, revendedor, deve contar com ela e usufruir dos benefícios que traz. Conheça um pouco mais do que o Minaspetro oferece.

Lei a seu favor O Minaspetro tem um setor jurídico atuante, com 30 advogados disponíveis, entre a sede e as regionais no interior de Minas, para sanar as dúvidas dos associados. As especialidades são cível-comercial, trabalhista, tributária, metrológica e ambiental. Os advogados do Sindicato fazem, por exemplo, defesas de ações trabalhistas, esclarecimentos de exigências de órgãos ambientais sobre o meio ambiente, análises de contratos e finanças, dentre outros serviços. “O mais importante é o setor jurídico ser proativo. Claro que, quando um problema acontecer, vamos ajudar a resolvê-lo, mas o melhor é trabalhar para

evitá-lo. O ideal é atuar informando os revendedores sobre a legislação e, assim, prevenindo problemas para os postos”, afirma o primeiro vice-presidente do Minaspetro, João Victor Carneiro de Rezende Renault. Para isso é que são enviadas, constantemente, circulares, cartilhas e outros informativos que explicam ao revendedor quais são as exigências e regras para os postos. Há profissionais disponíveis em Caratinga, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Paracatu, Patos de Minas, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha. No site do Sindicato, o

revendedor encontra todos os endereços e telefones das regionais. Ainda sobre a área jurídica, é importante ressaltar que a assistência é gratuita e pode ser agendada no Minaspetro ou nas regionais que possuem advogados à disposição. Quando o caso necessita de abertura de processo e atuação junto à Justiça, os advogados defendem o revendedor nas ações mediante pagamento de valor previamente combinado e que é bastante inferior à tabela da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ao cobrado normalmente por outros profissionais, que, muitas vezes, sequer têm a vivência no segmento de combustíveis. 13


capa

Secretárias das regionais Varginha, Ipatinga e Montes Claros

Aproximação do revendedor Estar próximo do revendedor é um desejo do Minaspetro e algo que a entidade acredita fazer a diferença na hora de conhecer os problemas do setor e pensar alternativas. Por isso, além da sede localizada em Belo Horizonte, o Sindicato mantém 21 diretorias em todas as regiões de Minas, descentralizando os atendimentos e aproximando o Minaspetro dos associados. Oito dessas regionais – Varginha, Uberlândia, Pouso Alegre, Caratinga, Patos de Minas, Montes Cla-

ros, Ipatinga e Governador Valadares – já contam com sede em funcionamento e secretárias para atendimento. Todas as 21 regionais têm um diretor responsável. “O Estado é muito grande, e as demandas, muito diferentes. Os diretores nas cidades do interior repassam as necessidades dos revendedores e nós corremos atrás para resolver”, diz João Victor Renault. Ele exemplifica: “Os problemas de adulteração são mais frequentes em algumas regionais. Atualmente, em

Cartão de visitas

Palestras, cursos e eventos

Equipe de assessores regionais

Os diretores regionais contam com o apoio de importantes profissionais: os assessores. Eles realizam uma atividade focada na prevenção, fazendo um checklist de todos os itens que são alvo de fiscalização. Depois, eles produzem um relatório sobre as irregularidades e orientam os revendedores. “Isso é muito importante porque pode evitar multas. O assessor, no meu ponto de vista, é o cartão de visitas do Sindicato, a pessoa que está mais próxima do revendedor”, avalia João Victor Renault. O trabalho é árduo. Assessor dos postos de Belo Horizonte e região metropolirevistaminaspetro

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Belo Horizonte, essa questão não é tão visível. Então, concentramos esforços nas regionais que reclamam disso, recorremos à Secretaria da Fazenda, enfim, tentamos encontrar uma solução”. O trabalho realizado nas regionais é tão importante que, mensalmente, os esforços de um diretor em prol da Revenda são abordados em uma página da Revista Minaspetro. Até esta edição, a seção Espaço do Diretor já deu voz a 13 diretores regionais.

tana, Clodoberto Ribeiro é responsável por cerca de 400 postos. “Estou visitando os revendedores há seis meses. O importante é fazer um trabalho de qualidade. Os empresários gostam da iniciativa porque os ajudamos a prevenir autuações, percebendo coisas que passam despercebidas”, afirma Ribeiro. João Márcio Cayres já percorreu, cerca de dez vezes, os 700 postos da região Leste. “Faço esse trabalho há quatro anos e, atualmente, os funcionários e empresários entendem a importância do checklist e me recebem muito bem”, diz Cayres.

Com frequência, o Minaspetro promove cursos e palestras sobre temas que costumam gerar dúvidas. Em junho, por exemplo, foi lançada uma parceria entre o Sindicato e a B.I. International, uma renomada escola de negócios. Serão oferecidos dois cursos, sendo que um deles é válido como uma pós-graduação. Em maio, uma palestra em parceria com o Banco Central orientou os revendedores para que eles sejam capazes de identificar cédulas falsas. Em abril, foi promovido o XII Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais. Em 2012, serão retomados os ciclos de congressos regionais, que promovem debates e palestras, sendo uma oportunidade para a atualização dos negócios.


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Informação de qualidade O departamento de comunicação do Sindicato informa o revendedor sobre as atualidades do setor, principalmente, por meio do site (www.minaspetro. com.br), atualizado diariamente, e da Revista Minaspetro, de circulação mensal e que já está em sua 31ª edição. O site, inclusive, passou por reformulação em junho. O setor também atende à imprensa, informando sobre as principais demandas do segEla está de olho mento de combustíveis e ajudando a tornar públicas as campanhas do Sindicato. Sindicato do Comércio Varejista de Petróleo no Estado de Derivados de Minas Gerais

Minaspetro em números

Nº 30 - junho 2011

ANP tem aplicado fiscalização rigoros a

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Advogados: 30 Funcionários: 34 Veículos: 6 Diretorias regionais: 21 Regionais com advogados: 13

1

Cidades atendidas: 850 Atendimentos em 2010: 5.845 Atendimentos em 2011 (até 31 de maio): 2.028 Assessores regionais: 5

Equipe de Comunicação e Eventos

Experiência somada O Minaspetro tem um novo secretário executivo. Experiente no setor, João Henrique Romañach pretende aprimorar o departamento comercial e contribuir para os vários programas do Sindicato e, claro, para a satisfação do revendedor. Qual a sua formação profissional e experiência? Tenho formação superior em Representação Comercial e estou cursando Direito. Iniciei as atividades em 1989 e tive a oportunidade de trabalhar em algumas multinacionais no ramo de segurança documental, atendendo a diversas empresas privadas e órgãos públicos no Estado de Minas Gerais. Paralelo a esse trabalho, administrei por alguns anos um posto de combustível, localizado na cidade de Varginha, no Sul de Minas.

E como veio para o Minaspetro? Como associado do Sindicato por meio do posto que administrava, sempre acreditei nos objetivos da entidade e, como revendedor, pude perceber algumas dificuldades e limitações da classe. Recentemente, fui convidado pelo Paulo Miranda para assumir o cargo proposto. Em que consiste seu trabalho no Sindicato? Quais são seus principais objetivos? Atender às expectativas do revendedor, buscando soluções para seus conflitos, coordenar o departamento comercial e acompanhar os diversos projetos de interesse dos associados. Pretendo aprimorar o departamento comercial, buscando a satisfação dos revendedores e, com isso, aumentar o número de associados.

João Henrique Romañach já administrou um posto de combustível em Varginha

Que projetos ou ações do Minaspetro você considera mais importantes? Aqueles que visam ao reconhecimento da classe perante a sociedade e os que estão relacionados a ações sociais e preservação do meio ambiente.

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Gasmig/divulgação

GNV

De volta ao páreo

A Gasmig apresentou, em junho, um ônibus movido a GNV

Em queda desde 2008, combustível será alvo de campanha da Gasmig e expectativa é de que consumo dobre em um ano Os revendedores que investiram no gás natural veicular (GNV) estão insatisfeitos com o retorno que o combustível está dando. Desde 2008, quando o Brasil teve um estremecimento nas relações com a Bolívia, o grande fornecedor do país, os incentivos ao uso do gás diminuíram, e o consumo, que já vinha em queda, diminuiu ainda mais. Mas dois grandes fatores estão fazendo o GNV voltar a ser visto com bons olhos: a alta nos preços da gasolina e do etanol e a recente descoberta de grandes reservas de gás no Brasil, principalmente em Minas Gerais. Em abril de 2011, 3.856 veículos foram adaptados para o uso do GNV no Brasil. Apesar de ainda ser pouco, o número já representa uma alta de 65% em relação a janeiro, quando foram realizadas 2.191 conversões. “Esse é um movimento natural, o que nós queremos revistaminaspetro

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agora é induzir esse crescimento”, diz o presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Fuad Noman. Em agosto, a Gasmig vai lançar um programa de incentivo ao uso do GNV destinado a todos os públicos, mas, principalmente, aos taxistas e frotistas. O objetivo é que 10 mil carros sejam convertidos em um ano, e outros 30 mil em mais três anos. “Só com os primeiros 10 mil, o consumo do GNV já dobraria. E Minas tem, atualmente, cerca de 40 mil veículos que rodam com GNV. Nossa intenção é, em quatro anos, dobrar esse número”, reforça o presidente Fuad Noman. Para isso, ações como financiamento do custo com a conversão, muita publicidade e até subsídio de gás por alguns meses estão sendo planejados. Se o objetivo for alcançado, Noman acredita que as

montadoras também vão se interessar pelo GNV e passar a produzir veículos que sairão de fábrica adaptados, como já aconteceu com alguns carros da Fiat. Queda radical O incentivo é mesmo necessário. O empresário Márcio Lott administra cinco postos que vendem GNV em Belo Horizonte e Contagem, sendo um deles exclusivo para o gás natural. As vendas caíram tanto que, atualmente, vende-se, por mês, o que, há alguns anos, era comercializado em apenas dois dias. “Chegamos a vender de 450 mil a 500 mil metros cúbicos de gás por mês. Isso caiu para 30 mil metros cúbicos mensais. De dois anos para cá, as vendas se reduziram ainda mais e, às vezes, não cobrem sequer o custo com a energia gasta pelo equipamento que comprime o gás. Che-


GNV

gamos a pensar em fechar um dos postos”, revela Lott. Do outro lado, a Gasmig espera o apoio dos revendedores para fazer a campanha de incentivo ao uso do GNV dar certo. “Os donos de postos, com certa razão, estão incomodados com um produto que não dá margem suficiente

para um bom lucro. Precisamos reverter esse quadro e fazer com que o negócio gás seja bom para os postos. Mas, num primeiro momento, vamos precisar do apoio dos revendedores para nos ajudar a incentivar os consumidores, colocando placas, expondo preços, assinando convênios com a Gasmig para os bônus que

eventualmente a gente vá dar. Assim, o consumo vai aumentar e vai ser bom para todo mundo”, explica Fuad Noman. Márcio Lott aguarda a campanha com otimismo. “Estamos ansiosos. Esperamos que o consumo de GNV em Belo Horizonte volte aos patamares anteriores e até os supere”, afirma.

Consumo de GNV em Minas (em m³ x 1.000) 93.698

100.048

93.336

84.566

85.108

70.210 50.247 41.302

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010 Fonte: Gasmig

17


etanol

Preocupação continua

Raíssa Maciel

Governo prevê 18% de anidro na gasolina e Fecombustíveis sugere que mínimo caia para 10%

Safra de 2011 deve ser ainda menor, e a Revenda teme os impactos nas bombas

A medida provisória (MP) 532, assinada pela presidente Dilma Roussef em abril de 2010, prevê um maior controle sobre o etanol – com a responsabilidade da fiscalização sendo transferida do Ministério da Agricultura para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) – e também reduz a mistura do combustível na gasolina. A porcentagem obrigatória, cuja banda ficava entre 20% e 25%, passa para 18% a 25%. A intenção é garantir o abastecimento revistaminaspetro

18

do produto durante as entressafras e tentar diminuir o preço na bomba. Na avaliação da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e do Minaspetro, a redução de etanol na mistura contribui, mas não resolve o problema do desabastecimento. “Acrescentamos uma proposta de emenda a essa MP sugerindo banda ainda mais reduzida, entre 10% e 25%. Assim, sobraria mais etanol hidratado para atender aos carros flex”, ressalta o presidente das duas entidades, Paulo Miranda Soares.

Safra menor A preocupação dos revendedores com o etanol é justificada. A expectativa é de que a próxima safra de cana-de-açúcar seja menor do que a última, a qual rendeu quatro meses de preços em alta do fim de 2010 até abril deste ano. E os preços continuam elevados em julho. “O mercado do etanol não vai ter grandes alterações nos próximos dois anos. A oferta não vai acompanhar a demanda. Mas, para 2012, está previsto um plantio maior de cana-de-açúcar e, na safra de 2013, isso deve ser percebido. Em Minas, os efeitos


etanol

Unica/Divulgação

Safra

Preços em queda da segunda quinzena de abril ao fim de novembro ou início de dezembro • Produção do etanol: colheita da cana-deaçúcar (sempre cerca de 20% do campo) e produção do etanol anidro ou hidratado. • Distribuidoras compram o combustível e distribuem para os postos, que revendem ao consumidor. Os preços tendem a ser menores nesta época porque há maior garantia de distribuição.

Entressafra Dreamstime

Sem acordo Os usineiros, porém, não concordam com a mudança sugerida, dizendo que os carros flex teriam problemas mecânicos. “Se a oferta não acompanha a demanda, realmente tem de haver uma variável mais ampla na porcentagem de anidro na gasolina. Os 18% previstos na MP são aceitáveis, menos do que isso não pode ser. Haveria problemas nos carros flex”, afirma Luiz Custódio. “Os usineiros têm uma resistência muito grande de mexer na mistura de etanol na gasolina porque isso é uma venda garantida. Eles não têm de ficar discutindo com o mercado, é obrigatório. É como se fosse uma reserva de mercado”, ressalta Paulo Miranda. Luiz Custódio Martins explica que isso não é um problema. “Todo etanol produzido é vendido, seja anidro ou hidratado”.

A entressafra de cana-de-açúcar e as consequências para o mercado

Preços em alta de dezembro ao início de abril Só resta o etanol que foi estocado durante a safra, que não dá conta da demanda. Com a queda na oferta, os preços aumentam. Isso vale tanto para o etanol hidratado (vendido nas bombas) quanto para o anidro (adicionado à gasolina), elevando os preços dos dois combustíveis mais utilizados no Brasil.

Plantio Niels Andréas/Unica/Divulgação

dessa produção maior tendem a ser menos sentidos. Enquanto o governo não reduzir o ICMS, não vai valer a pena para o consumidor abastecer com etanol”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Luiz Custódio Cotta Martins. Segundo ele, para que seja produzido combustível suficiente para abastecer devidamente todo o mercado, novas destilarias teriam de ser criadas. “Para isso, o governo precisa dar incentivos aos empresários”, conclui. Enquanto isso não acontece, Paulo Miranda defende que a proposta da Federação contribuiria muito para a queda dos preços e garantia de disponibilidade de combustível na entressafra. “Cada 1% de anidro representa 20 milhões de litros. Se baixasse a mistura para 10%, iria economizar 15%, ou seja, 300 milhões de litros, que seriam revertidos para uso nos carros flex”, ressalta.

De janeiro a março Quanto plantada, a cana-de-açúcar fica no campo por cinco a sete anos. Pode ser colhida pela primeira vez, no mínimo, um ano depois do plantio. Essa limitação impossibilita a ampliação imediata da produção conforme a necessidade.

Shell V-Power. O combustível desenvolvido com a Ferrari.

19


mercado

Raízen chega forte

mas gera dúvidas União das redes Shell e Esso/Cosan provoca incertezas nos revendedores

O padrão da Marca Shell será mantido nos postos

Cerca de 4.500 postos de combustíveis Brasil afora ostentam bandeiras Shell e Esso/ Cosan e, agora, passam a ser atendidos pela Raízen, empresa que surgiu da joint venture entre as duas redes. Para os revendedores, há vantagens e desvantagens no negócio, além de muitas dúvidas. A nova companhia ainda se mostra cautelosa, mas respondeu a alguns questionamentos da Revista Minaspetro. Um dos principais pontos abordados pelos donos de postos é a concentração de poder que a nova empresa traz consigo. “Vejo essa união com muita preocupação. Nós já não temos muitas opções, ficamos restritos a cerca de quatro bandeiras. Quanto menos empresas distribuidoras, menor a capacidade de o revendedor disrevistaminaspetro

20

cutir, barganhar condições e preços. Estou temeroso com a centralização do mercado, Mas nós, revendedores, vamos nos adaptar e jogar de acordo com as regras”, afirma Marco Magalhães, proprietário de nove postos Shell na região do Vale do Aço. E a preocupação faz sentido. A Raízen já nasce como uma das cinco maiores do país em faturamento, detendo 20% do mercado de distribuição. Mas a companhia prefere dizer que não há problema. “Atualmente, existem mais de 200 distribuidoras atuando no Brasil. Além disso, os revendedores têm a opção de atuarem sem vínculo contratual com as distribuidoras. Portanto, não há limitação à atuação da Revenda”, diz o diretor executivo de Marketing e Estratégia

de Negócios da Raízen, Leonardo Linden. Apesar de citar a possibilidade de os postos trabalharem com bandeira branca, a Raízen reforça que irá priorizar seus revendedores. “Ou seja, aqueles que ostentem sua marca e que estejam dispostos a crescer junto com a empresa”, diz Linden. As notas fiscais também levantam uma dúvida: vai mudar alguma coisa? E isso fere alguma regra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)? “Além disso, ficamos em dúvida se será necessário mudar a inscrição da bomba que diz que o combustível é distribuído pela Esso”, questiona Jairo Barbosa, que administra seis postos e é diretor da regional do Minaspetro de Uberaba. “As notas fiscais são emitidas


mercado

pela Raízen, ou seja, tanto os postos Shell quanto os Esso receberão os produtos com nota fiscal identificando a Raízen como sua fornecedora de combustíveis”, informa Leonardo Linden. E completa: “Para agilizar esse processo e minimizar qualquer dúvida junto aos órgãos reguladores, a Raízen está em contato permanente com a ANP, relatando a alteração societária e dando informações sobre os procedimentos de alteração da razão social e da marca para aqueles postos que serão convertidos”. Por enquanto, segundo o diretor, os revendedores não precisam se preocupar.

Comunicação visual Com a joint venture, todos os postos terão a marca Shell e toda comunicação aos consumidores seguirá o padrão dessa marca. “Um cronograma de conversão da imagem dos postos Esso para Shell já está em implementação desde 1º de junho, devendo integrar toda a rede em até 36 meses”, revela Leonardo Linden. Enquanto a conversão é feita, a Raízen continuará usando a marca Esso em seu marketing. À medida que o processo avançar, os investimentos na marca Shell vão aumentar.

Tire dúvidas A Raízen tem três escritórios administrativos: São Paulo (SP) – (11) 2344-6200 Piracicaba (SP) – (19) 3403-2000 Rio de Janeiro (RJ) – (21) 3984-7000 Mais informações no www.raizen.com

• Nome é a união de raiz e energia

20% do mercado de distribuição. • Valor de mercado estimado em US$ 12 bilhões. • 4.500 postos de serviço e 550 lojas de •

conveniência.

53 terminais de distribuição e no negócio de combustíveis de aviação em 54 aeroportos.

• Atuação em

21


giro diretoria

Novos Modelos PETROBRAS sob consulta

a partir de

a partir de

R$ 24,00 R$ 24,00

a partir de

R$ 28,00

a partir de

R$ 28,00

Atividades

do mês de junho 9 de junho: Reunião com LBC Sistemas. Participação dos diretores Bráulio Chaves, Evandro Farias, Flávio Lara, Rogério Lott e Bruno Henrique. 9 a 11 de junho: V Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste – Reunião do Conselho da Fecombustíveis. Participação de Paulo Miranda Soares e João Victor Renault. 13 de junho: Reunião com a Secretaria de Estado da Fazenda na sede do Minaspetro. Participação de Paulo Miranda Soares, João Victor Renault, Carlos Guimarães, Bruno Henrique, Bráulio Chaves, Evandro Farias, Rogério Lott, Fernando Azevedo, Cássia Barbosa, Flávio Lara.

R$ 7,50

Pagamento em até 45 dias.

a partir de a partir de a partir de

R$ 24,00 R$ 24,00 R$ 26,00

Fique atento às circulares enviadas pelo Sindicato pelos Correios

QUALIDADE E PREÇO BAIXO em primeiro lugar.

No mês de junho e na primeira quinzena de julho, os seguintes documentos foram encaminhados: • Sobre a importância da coleta de amostra testemunha e prazo de validade do certificado de calibração • Sobre declaração do vale-transporte/cartão. • Sobre curso de capacitação profissional em parceria com a FIEMG (apenas para associados de BH e Contagem). • Sobre prorrogação do prazo para o SPED e reforço sobre a data-limite da atualização da impressora fiscal Bematech. Caso não tenha recebido algum dos documentos, entre em contato com o Minaspetro pelo (31)2108-6500 ou acesse www.minaspetro.com.br, no link Circulares.

revistaminaspetro

22


espaço do diretor

Quase cem municípios Arquivo pessoal

Diretor em Montes Claros fala dos desafios de administrar uma das maiores regionais do Minaspetro

Márcio conta com o apoio de colegas e da equipe do Sindicato para uma atuação efetiva

Em Montes Claros, no Norte de Minas, o diretor regional Márcio Hamilton Lima revela o segredo do sucesso: bom relacionamento e trabalho em conjunto. “Se eu fosse ficar sozinho, sinceramente, não dava conta. Tenho cinco revendedores que me ajudam demais, além da estrutura do Sindicato, com secretária e advogado. O que faço, também, é deixar o associado à vontade para me procurar e falar sobre os pro-

blemas. Essa abertura ajuda muito”, enumera. O trabalho em conjunto se torna ainda mais importante quando se pensa no tamanho da regional administrada por Lima: são 96 municípios. “Existem postos associados que ficam a 250 quilômetros de Montes Claros. É uma regional grande, que exige muito trabalho”, afirma o diretor, que está no ramo de combustíveis desde 1998. Atualmente, ele administra dois postos. “Na maioria das vezes, a regional faz a ponte, encaminha os problemas dos associados, explica a eles o caminho a seguir. E esse trabalho é muito importante. É necessário ter pessoas bem preparadas e que tenham um bom relacionamento com o mercado”, observa. Outra atividade da regional é a conciliação, tarefa difícil e importante. “A disputa entre revendedores existe e é grande. Minha função é conciliar essas ideias e mostrar a eles que os problemas são, basicamente, os mesmos, e que pode ser muito benéfico para todos trabalhar em conjunto pela solução”, ensina. Muitas frentes de trabalho são adotadas pela regional de Montes Claros, mas a que chamou mais atenção recentemente foi a luta pela segurança. Após a morte de um revendedor, ocorrida no fim de abril, e com o crescente número de assaltos a postos, a Câmara Municipal da cidade, com o apoio do Sindicato, tem buscado alternativas ao problema. Duas reuniões já foram promovidas com as polícias Militar e Civil, além do Ministério Público, e palestras com dicas de segurança serão oferecidas aos funcionários dos postos nos próximos meses. 23


Beni Júnior/Divulgação

turismo, lazer e negócios

Boa comida e muita história em

Tiradentes

Festival cultural e gastronômico vai movimentar a cidade em agosto Não foi lá que Joaquim José da Silva Xavier lutou na Inconfidência Mineira, mas foi lá que nasceu, em uma fazenda. Em 1889, a então vila de São José del Rei foi rebatizada em homenagem ao filho mais ilustre e passou a se chamar Tiradentes. Atualmente, é uma das mais charmosas cidades históricas de Minas Gerais. Agora, no inverno, Tiradentes fica ainda mais acolhedora e promove um de seus principais eventos: o Festival de Cultura e Gastronomia, cuja 14ª edição será realizada de 19 a 28 de agosto. Os homenageados da vez serão os chefs e artistas da nova geração. Cerca de 20 restaurantes integram a programação do festival, preparando pratos especiais servidos somente durante o evento. Um concurso vai eleger, ainda em julho, três chefs representantes da nova safra de talentos. Os vencerevistaminaspetro

24

dores comandarão o jantar de lançamento do evento, no dia 8 de agosto. Renomados chefs nacionais e internacionais também serão atração no festival e, juntamente com os três chefs eleitos, comandarão os tradicionais festins, sofisticados jantares em que são preparados menus exclusivos. Eles acontecerão nas noites de sextas-feiras e sábados (19, 20, 26 e 27 de agosto), às 21h, nas pousadas Pequena Tiradentes e Villa Paolucci. Encontros musicais, shows itinerantes e instrumentais, recitais de poemas, lançamentos de livros, exposições e apresentações teatrais vão complementar a festa. Atrativos Seja para o festival gastronômico e cultural ou em outra oportunidade, quem visita a bela Tiradentes não pode deixar de conhe-


Paulo Filho/Divulgação

Edson Teixeira/Divulgação

Beni Júnior/Divulgação

turismo, lazer e negócios

cer locais que a caracterizam bem. Além das tradicionais igrejas, os prédios da Câmara Municipal, da Casa da Cultura e da antiga cadeia pública demonstram a beleza da arquitetura do século XVIII. Para passear, nada melhor que a Maria Fumaça, locomotiva fabricada no início do século passado e que puxa um trem no trajeto de 12 quilômetros entre Tiradentes e São João del Rei, sempre às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados (ida: R$ 22; ida e volta: R$ 35). Na volta para casa, é imprescindível visitar alguns lugarejos próximos a Tiradentes. Em Prados, os belos casarões coloniais e o artesanato em couro e madeira chamam a atenção. O encantamento fica reservado para o pequeno vilarejo de Bichinho. Cerca de 70 artistas fazem artesanato em ferro, madeira, papel machê, cabaças e outros, tornando o distrito praticamente autossustentável.

Como chegar • Saindo de Belo Horizonte, seguir a BR-040 até Congonhas. Depois de 5 km, entrar à direita na BR-383, no sentido São João del Rei. São cerca de 98 quilômetros até Tiradentes. Distância total: 190 km. Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho*: • Auto Posto Congonhas – Avenida Júlia Kubitschek, 1.512, Centro – Congonhas • Posto Turista – Avenida Júlia Kubitschek, 426, Centro – Congonhas • Posto Lagoa Dourada – Avenida Doutor Domingos Buzatti, 236, Centro – Lagoa Dourada • Posto do Zotti – Rua Dr. Tobias, 800, Centro – Coronel Xavier Chaves • Posto Tiradentes – Rua Fogo Simbólico, 493, Centro – Tiradentes • Posto Bandeirantes – Avenida Governador Israel Pinheiro, 1.080, Várzea de Baixo – Tiradentes *Selecionados entre os mais antigos associados

Tiradentes

BH

25


formação de preço Gasolina – Minas Gerais Maio 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

75% Gasolina A 25% Etanol Anidro 75% Cide 75% PIS/Cofins 27% ICMS Total

R$ 0,8027 R$ 0,8006 R$ 0,8007 R$ 0,7991 R$ 0,4704 R$ 0,3541 R$ 0,3032 R$ 0,2872 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 2,4226 R$ 2,3041 R$ 2,2534 R$ 2,2357

Etanol – Minas Gerais Maio 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

Preço Produtor 75% PIS/Cofins 22% ICMS Total

R$ 1,0651 R$ 0,9680 R$ 0,9855 R$ 1,0173 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 1,7273 R$ 1,6302 R$ 1,6477 R$ 1,6795

Diesel – Minas Gerais Maio 2011

1ª Semana

95% Diesel 5% Biodiesel 95% Cide 95% PIS/Cofins 12% ICMS Total

R$ 1,0845 R$ 1,0839 R$ 1,0842 R$ 1,0845 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 1,6338 R$ 1,6332 R$ 1,6335 R$ 1,6338

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

Gasolina – Minas Gerais Junho 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

5ª Semana

75% Gasolina A 75% Cide 75% PIS/Cofins 25% Etanol Anidro 25% PIS/Cofins 27% ICMS Total

R$ 0,7991 R$ 0,7991 R$ 0,7991 R$ 0,7991 R$ 0,7991 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1730 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,1960 R$ 0,2847 R$ 0,2880 R$ 0,3058 R$ 0,3182 R$ 0,3259 R$ 0,0075 R$ 0,0075 R$ 0,0075 R$ 0,0075 R$ 0,0075 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 2,2408 R$ 2,2440 R$ 2,2618 R$ 2,2743 R$ 2,2820

Etanol – Minas Gerais Junho 2011

1ª Semana

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

5ª Semana

Preço Produtor 75% PIS/Cofins 22% ICMS Total

R$ 1,0120 R$ 1,0844 R$ 1,1496 R$ 1,1488 R$ 1,1470 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 0,5422 R$ 1,6742 R$ 1,7466 R$ 1,8118 R$ 1,8110 R$ 1,8092

Diesel – Minas Gerais Junho 2011

1ª Semana

95% Diesel 5% Biodiesel 95% Cide 95% PIS/Cofins 12% ICMS Total

R$ 1,0845 R$ 1,0845 R$ 1,0845 R$ 1,0845 R$ 1,0845 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,1015 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 0,2398 R$ 1,6338 R$ 1,6338 R$ 1,6338 R$ 1,6338 R$ 1,6338

Fonte: Minaspetro revistaminaspetro

26

2ª Semana

3ª Semana

4ª Semana

5ª Semana


Custo resumido da distribuição – Gasolina “C” UF

75% Gasolina A

AC AL

Carga ICMS

Custo da Distribuição

25% Alc. Anidro (1)

75% Cide

75% PIS/Cofins

0.793

0.411

0.173

0.196

0.790

2.363

0.763

0.380

0.173

0.196

0.773

2.284

AM

0.792

0.406

0.173

0.196

0.680

2.247

AP

0.793

0.405

0.173

0.196

0.675

2.242

BA

0.776

0.386

0.173

0.196

0.756

2.287

CE

0.767

0.386

0.173

0.196

0.744

2.266

DF

0.834

0.338

0.173

0.196

0.698

2.238

ES

0.797

0.345

0.173

0.196

0.779

2.290

GO

0.833

0.335

0.173

0.196

0.838

2.376

MA

0.761

0.390

0.173

0.196

0.757

2.276

MT

0.832

0.355

0.173

0.196

0.717

2.273

MS

0.832

0.340

0.173

0.196

0.708

2.249

MG

0.814

0.338

0.173

0.196

0.780

2.301

PA

0.774

0.401

0.173

0.196

0.788

2.332

PB

0.763

0.383

0.173

0.196

0.717

2.231

PE

0.755

0.383

0.173

0.196

0.746

2.253 2.170

PI

0.760

0.388

0.173

0.196

0.655

PR

0.780

0.339

0.173

0.196

0.770

2.258

RJ

0.773

0.338

0.173

0.196

0.915

2.394

RN

0.767

0.383

0.173

0.196

0.717

2.235

RO

0.793

0.410

0.173

0.196

0.745

2.317

RR

0.793

0.413

0.173

0.196

0.766

2.340

RS

0.797

0.360

0.173

0.196

0.720

2.246

SC

0.791

0.343

0.173

0.196

0.688

2.190

SE

0.760

0.383

0.173

0.196

0.763

2.274

SP

0.795

0.335

0.173

0.196

0.606

2.105

TO

0.793

0.338

0.173

0.196

0.743

2.242

(1): Corresponde ao preço da usina com acréscimo de PIS/Cofins e custo do frete

Custo resumido da distribuição – Diesel UF

95% Diesel

5% Biocombustível

95% Cide

95% PIS/Cofins

Carga ICMS

Custo da Distribuição

AC

1.053

0.115

0.067

0.141

0.424

1.799

AL

1.021

0.115

0.067

0.141

0.344

1.688

AM

1.067

0.115

0.067

0.141

0.382

1.772

AP

1.053

0.115

0.067

0.141

0.372

1.747

BA

1.041

0.115

0.067

0.141

0.305

1.669

CE

1.033

0.115

0.067

0.141

0.338

1.694

DF

1.099

0.115

0.067

0.141

0.242

1.664

ES

1.058

0.115

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0.246

1.626

GO

1.099

0.115

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0.277

1.698

MA

1.020

0.115

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0.141

0.349

1.691

MT

1.099

0.115

0.067

0.141

0.380

1.802

MS

1.099

0.115

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1.779

MG

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PA

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PB

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1.619

Ato Cotepe nº 12 de 21/06/2011 – DOU de 22/06/2011. Vigência a partir de 1º de Julho de 2011

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O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO • ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE. • PARCERIA COM A MULTISEG (SEGUROS). • EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES. • INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL. • VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO. • AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.

(31) 2108-6500 revistaminaspetro

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