Revista Minaspetro nº 38 - Março-2012

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 38 - março 2012

Qual o futuro do etanol?

Ouvimos representantes de usineiros, revendedores e governo federal para entender o que deve acontecer com esse combustível

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mensagem ao revendedor

Momento para se informar e

usufruir do Sindicato

E

stamos às vésperas da realização do IX Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, e é como revendedor que quero convidálo para estar presente nesse encontro. Desde que o Minaspetro iniciou esse trabalho, em 1999, com o objetivo de estreitar as relações com a Revenda, muita coisa mudou. Os maiores obstáculos do segmento foram superados, pois estivemos juntos durante todos esses anos, propondo soluções, negociando e buscando alternativas, sempre com equilíbrio e perseverança. É por isso que destaco que o evento é de extrema importância para nós, operadores de postos de combustíveis, e para o desenvolvimento do nosso negócio. Afinal, nesse segmento não há mais espaço para o amadorismo. A qualidade exigida pelos consumidores – tanto do produto quanto do atendimento – está cada vez mais alta, assim como a fiscalização sobre os nossos estabelecimentos. Considero como principal fator motivador para a participação no Ciclo de Congressos a chance de nos prepararmos para atender à regulamentação do segmento – com a ressalva de que de nada adianta o esforço do Minaspetro em muni-los de informação se não forem tomadas as providências cabíveis. Afinal, não adianta buscar o Sindicato quando já não há mais o que fazer. Quero propor, tendo como gancho esse evento, a reflexão sobre o papel do Minaspetro, que é o lugar ao qual o revendedor deve recorrer, e sobre o papel do associado. Temos um Sindicato que está

sempre disponível a ouvir e a atender aos revendedores. Mas você, associado, tem usufruído disso? Se não, aproveite a oportunidade a partir do Ciclo de Congressos. É nesse momento que você poderá ter acesso a tudo que o Minaspetro oferece, ao mesmo tempo: profissionais competentes, discussão de temas do cotidiano, troca de experiências, orientações e novidades em equipamentos e serviços. Mude a sua postura a partir desse evento. Seja mais participativo, mais presente. Usando aquela frase que, apesar de clichê, é célebre, “conhecimento ninguém tira da gente”, ressalto: quando se tem mais conhecimento, fica mais difícil ser passado para trás ou ser pego de surpresa. Então, faça desse evento uma oportunidade de investir em informações sobre a Revenda, vá ouvir e ver novas maneiras de gerir o seu negócio e tornar-se apto a crescer nesse excelente momento pelo qual o nosso país está passando. Nunca, na história dos 100 anos da Revenda, o segmento esteve tão aquecido, e com perspectivas tão boas. Participe do Congresso na sua região, vamos discutir juntos as questões trabalhistas, ambientais, de contratos, normas, leis, o S50, a amostra-testemunha e, ainda, ter a oportunidade de ouvir palestras de pessoas renomadas, como o jornalista Paulo Henrique Amorim e o primeiro brasileiro a orbitar a Terra, Marcos Pontes. Utilize, da melhor maneira possível, esse momento que é exclusivamente seu.

“Considero como principal fator motivador para a participação no Ciclo de Congressos a chance de nos prepararmos para atender à regulamentação do segmento.”

Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro

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sumário

Arquivo Minaspetro

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Postos colaboraram com campanhas de arrecadação de donativos para vítimas das chuvas em Governador Valadares e Pouso Alegre.

Niels Andreas/Unica/Divulgação

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Discussão sobre a crise do etanol hidratado começa a tomar forma.

www.marcospontes.net

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revistaminaspetro

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Primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes conversou com a Revista Minaspetro sobre os ensinamentos de sua vida e carreira.


sumário

Raíssa Maciel

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Mensagem ao revendedor Momento para se informar e usufruir do Sindicato

O engenheiro Nelson Queiroz e outros clientes de postos contam porque e para que utilizam as lojas de conveniência.

Prefeitura de Pouso Alegre/Divulgação

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Pouso Alegre, sede do primeiro evento do IX Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, tem atrativos encantadores.

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Jurídico Óleo diesel S50: seu posto já se adequou? Escala de trabalho e folgas

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Gota a gota

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Qualificação Seus funcionários já fizeram o treinamento em segurança e meio ambiente?

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Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro Mais que um evento, uma oportunidade

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Espaço do diretor Os rumos de BH

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Contabilidade Cuidado com o Fisco

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Giro Diretoria Formação de preços

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expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Raony Machado • Rua Dr. Sette Câmara, 75 CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Metrológico

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Conselho Fiscal

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo

Trabalhista

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais

Clodoberto Ribeiro Evânio dos Santos Fabiano Linos de Neve Giuller Mamede Silva João Márcio Cayres Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira

Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação

Sedes Regionais

Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Carolina de Miranda Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor

Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

Óleo diesel S50: seu posto já se adequou? Ana Violeta Guimarães Pereira* Em 2 de dezembro de 2011, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução nº 62/11 da ANP, que obrigou determinados postos revendedores de combustíveis automotivos a comercializar o óleo diesel de baixo teor de enxofre (Diesel B S50) a partir de 1º de janeiro de 2012. Logo em seguida, o Minaspetro enviou aos revendedores associados circulares abordando tal obrigatoriedade, que, aliás, também foi objeto de outro artigo desta revista. Contudo, o Departamento Jurídico Metrológico do Minaspetro ainda está sendo questionado constantemente sobre tal questão. Por isso, reiteramos: desde 1º de janeiro de 2012, tornou-se obrigatória a comercialização do óleo diesel de baixo teor de enxofre (S50 em 2012 e S10 a partir de 2013) para aqueles revendedores que preencham os seguintes requisitos: a) possuam mais bicos abastecedores de óleo diesel do que de combustíveis do Ciclo Otto (gasolina C + etanol hidratado); b) disponham, no mínimo, de dois bicos abastecedores de óleo diesel, que devem estar interligados a mais de um tanque de armazenamento. Importante reforçar que, para o posto ser obrigado a comercializar o novo diesel, é necessário ter as duas características citadas, e não apenas uma. Assim, todos os revende-

dores de combustíveis automotivos enquadrados nessas duas condições e que ainda não estejam comercializando o diesel S50 estão sujeitos à pena de multa, de acordo com o artigo 3º da Lei 9.847/99. Ressaltamos que a ANP já autuou alguns postos revendedores do Estado de Minas Gerais pelo não cumprimento da referida norma. Ficou estabelecido também que os revendedores obrigados a comercializar o óleo diesel de baixo teor de enxofre devem identificar quais as bombas abastecedoras de diesel estão destinadas ao novo combustível. Essas bombas deverão ter a inscrição Óleo Diesel S-50 ou Diesel S50 e, a partir de 1º de janeiro de 2013, Óleo Diesel S-10 ou Diesel S10, conforme artigo 4º da Resolução nº 63/11 da ANP. Os revendedores que se enquadram na Resolução ANP nº 62/11 deverão atualizar seus dados cadastrais referentes aos equipamentos no prazo máximo de 30 dias, a contar da efetivação da mudança, sob pena de serem autuados. Além disso, é fundamental que esse revendedor promova, frequentemente, a limpeza e a drenagem de seus tanques, sobretudo o destinado à venda do diesel S50, visto que esse combustível é altamente perecível. É necessário, ainda, coletar e guardar uma amostra-testemunha

*Advogada do Minaspetro anavioleta@minaspetro.com.br

de cada combustível em todo carregamento, nos moldes da Resolução ANP nº 9/07. É sabido que o teor de enxofre é um elemento que o posto não consegue verificar e, portanto, a amostratestemunha será a única prova de que o revendedor já recebeu o produto fora das especificações. Tal procedimento deve ser adotado para todos os combustíveis, como insistentemente frisamos. Qualquer dúvida, procurem o Minaspetro, pois teremos enorme prazer em atendê-los.

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jurídico

Escala de trabalho e folgas As escalas de revezamento são problemas constantes nos postos de combustíveis. Frequentemente, revendedores procuram o Minaspetro buscando informações sobre como planejar melhor as escalas. Elas são obrigatórias, têm de ser feitas mensalmente e afixadas em algum mural, para conhecimento dos funcionários. Segundo o coordenador jurídico Trabalhista e Sindical do Minaspetro e da Fecombustíveis, Klaiston Soares D’Miranda, há duas regras principais que precisam ser cumpridas: todo

Turno Segunda Terça Das 6h às Primeira 14h20

semana

Das 13h40 às 22h

funcionário deve ter folga com, no máximo, sete dias de intervalo, e, dessas folgas, pelo menos duas por mês têm de ser aos domingos. “Não importa o número de funcionários ou qualquer outra variável, todos os postos são obrigados a seguir uma escala de revezamento que contemple esses pontos”, ressalta o advogado. Klaiston D’Miranda observa, ainda, que são necessários ao menos quatro funcionários por turno para fazer uma escala dentro da lei e que não prejudique o posto. “Se tiver menos de quatro fun-

Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Abel Bruno Carlos Dario

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Evaldo Fernando Geraldo Henrique

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Turno Segunda Terça

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Das 13h40 às 22h

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Turno Segunda Terça Terceira semana

Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Das 6h às 14h20

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Das 13h40 às 22h

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Turno Segunda Terça Quarta semana

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Das 6h às Segunda 14h20

semana

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cionários por turno, alguns dias o posto terá de ficar com apenas uma pessoa na pista, o que é inviável.” O especialista preparou um exemplo de escala considerando quatro funcionários por turno em dois turnos e num mês com 28 dias. Nas colunas dos dias da semana, os nomes ou iniciais dos funcionários que trabalhariam em cada dia. Observe que alguns dias têm apenas dois ou três funcionários, porque os outros estão de folga. É um exemplo para auxiliar na formulação da sua escala.

Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Das 6h às 14h20

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D B C

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Das 13h40 às 22h

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Geisa Brito

gota a gota

recursos humanos

Paulo Miranda está tentando negociar um prazo maior para a adaptação às regras do S50

S50 é tema de encontro na sede do Minaspetro O diesel S50 foi tema de discussão entre revendedores, representante da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no dia 8 de fevereiro, no auditório do Minaspetro. A palestra foi ministrada pelo superintendente adjunto de fiscalização da ANP, Oiama Guerra, pelo especialista em regulação Adriano Abreu, também da Agência, e pela professora de Química e coordenadora do Laboratório de Combustíveis da UFMG, Vânya Pasa. O objetivo do encontro foi proporcionar aos associados um melhor entendimento sobre a Resolução 62/11 da ANP, que atende às fases P-7 e L-6 do Programa de Contro-

le de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), determinando a comercialização do diesel com baixo teor de enxofre, o S50. Os participantes puderam esclarecer dúvidas através de questionamentos aos profissionais. Durante o evento, o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, declarou que tem tentado agendar um encontro com a procuradora do Ministério Público Federal Ana Cristina Bandeira Lins para conseguir um prazo maior para a adaptação dos postos de combustíveis às regras de comercialização do S50. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Homenagem a Mario Breda Em 16 de dezembro de 2011, a Revista Minaspetro perdeu um de seus principais apoiadores: faleceu Mario Breda. Com grande experiência profissional no segmento de combustíveis, ele auxiliou na produção desta publicação desde a primeira edição. Fica a homenagem dos colegas e amigos: que o otimismo com que Mario Breda enfrentou os obstáculos à sua saúde seja exemplo para todos.

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gota a gota

O projeto Bom de Pé, Bom de Bola, Bom na Escola, com sede em Patos de Minas, recebeu no fim de 2011 uma importante colaboração do Minaspetro, por meio de sua regional na cidade. O Sindicato fez a doação de materiais escolares destinados a 60 crianças e adolescentes participantes das atividades anuais do projeto, mantido pela Sociedade Assistencial Espírita Recanto da Paz (Serpaz). O Bom de Pé, Bom de Bola, Bom na Escola existe desde 2007 para proporcionar diversão e lazer aos adolescentes da cidade, aliados a

Arquivo Minaspetro

Contribuição para a educação

A secretária do Minaspetro em Patos de Minas, Simone, e o coordenador da campanha, Júlio, com crianças do projeto

disciplina, responsabilidade e esforço dentro e fora das quadras de futsal. Entre os postos de combustíveis que colaboraram com a iniciativa estão o Auto Posto Patense Ltda., V3 Comércio de Combustíveis Ltda., Auto Posto Marabá, Lis Auto Posto Ltda., Auto Posto Big Patos Ltda., Amorim e Abdo Comércio de Combustíveis Ltda., Posto Patão Ltda. e Posto Rodomilho Ltda. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Geisa Brito

Ibama realiza palestra sobre Cadastro Técnico Federal Representantes da ANP e da UFMG tiraram dúvidas dos revendedores

O Minaspetro promoveu, no dia 2 de fevereiro, uma palestra sobre o Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividades. Na ocasião, esteve presente o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais, Alison José Coutinho, e mais de 110 associados que esclareceram dúvidas a respeito do preenchimento do cadastro.

O assunto foi exposto pelo analista ambiental Fernando Alves e pela responsável pela arrecadação e cadastros em Minas Gerais, Norma Lucia Bertolino, ambos do Ibama. As informações da palestra estão disponíveis no site do Minaspetro (www.minaspetro. com.br), no link Arquivos. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

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gota a gota

Fotos: Arquivo Minaspetro

Governador Valadares e Pouso Alegre em favor dos desabrigados

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Pouso Alegre - MG 30 de Março, 2012

Secretária da regional Pouso Alegre, Divina Evangélica de Deus, com os donativos arrecadados

A regional do Minaspetro em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, participou de uma campanha de arrecadação de donativos para os desabrigados pelas chuvas na região. No período de 12 a 26 de janeiro, foram reunidos cerca de 600 kg de alimentos, além de produtos de limpeza, colchões, roupas e calçados. A campanha foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e contou com a adesão de toda a comunidade, além dos revendedores e demais órgãos da cidade.

Postos de Governador Valadares arrecadaram 600 kg de donativos

Em Pouso Alegre, no Sul de Minas, as chuvas também desabrigaram várias famílias, e o Minaspetro, por meio de sua regional na cidade, ajudou a campanha promovida pela Associação Comercial e Industrial de Pouso Alegre (Acipa). Os postos associados e a sede do Minaspetro na cidade foram os pontos de arrecadação de roupas e calçados.

SPED PIS COFINS SPED FISCAL NOTA FISCAL ELETRÔNICA PAF - ECF . LMC . TEF GAM/57 . SINTEGRA

Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Morte do promotor Francisco Lins do Rêgo completa dez anos O início de 2012 marcou uma década da morte do promotor de justiça Francisco Lins do Rêgo Santos, assassinado, em Belo Horizonte, em janeiro de 2002. Ele se tornou conhecido por combater o crime organizado e foi assassinado com sete tiros, durante investigação da máfia dos combustíveis no Estado, que chegava a desviar até 15% da arrecadação total de ICMS de Minas Gerais. Após o fato, algumas mudanças foram promovidas no Ministério Público (MP), entre elas a criação de órgãos para coibir essa modalidade de crime, novos conceitos e técnicas na investigação e a implantação do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCoc), que reúne representantes do MP de todos os Estados e da União. Chico Lins, como era conhecido, foi morto dentro de seu carro quando parou no sinal vermelho da Rua Joaquim Murtinho, na altura do número 295, esquina com a Avenida Prudente de Morais, bairro Santo Antônio, região Centro-Sul de Belo

Horizonte. No local, foi erguido um monumento em sua homenagem, meses depois da morte. O crime foi arquitetado pelo empresário Luciano Farah Nascimento, que pilotava a moto, e os disparos, feitos pelo soldado da Polícia Militar Edson Souza Nogueira de Paula. Farah e a família eram donos da rede West, que estava entre as 22 redes de postos de gasolina investigadas por Chico Lins em Minas. Na época, todos os proprietários fecharam acordo com o MP, à exceção dele. Farah teria começado a nutrir ódio pelo promotor quando foi interditado o Big Posto, de Contagem, o maior da rede de nove revendas, que oferecia uma das gasolinas mais “baratas” da região metropolitana. Atualmente, Luciano Farah cumpre pena em regime semiaberto, ou seja, apenas dorme na prisão, segundo a Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte. Fonte: Uai e G1 11


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Pouca oferta,

crise do hidratado... Niels Andreas/Unica/Divulgação

São muitos os cenários, políticas e discussões a respeito do etanol, incluindo a extinção na forma hidratada e aumento de uso do anidro

Tão aclamado pelo governo, o etanol vem sofrendo quedas consecutivas no consumo devido à elevação nos preços. São muitos os fatores que levam à discussão sobre a crise desse combustível. Alguns envolvidos com o setor defendem até o fim de sua forma hidratada. Será? O que esses especialistas têm como tese é que o fim do hidratado deveria vir junto com a ampliação do uso do anidro (atualmente, a mistura é de 25% de anidro na gasolina). Ou seja, a gasolina passaria a ter, obrigatoriamente, cerca de revistaminaspetro

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35% de etanol anidro. Isso aumentaria o consumo do produto enormemente, beneficiando usineiros, revendedores e distribuidoras. Alguns acreditam até que o meio ambiente sairia ganhando, ainda que a gasolina, que teria seu consumo aumentado, seja mais poluente do que o etanol. É o caso de Maurilio Biagi Filho, empresário presidente do Grupo Maubisa, da usina Aroeira e membro de alguns conselhos – incluindo o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Ele começa

um artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo afirmando que a água consumida pelos motores movidos a etanol tem um custo: R$ 28 bilhões desde o início do Pró-Álcool, em 1975, até os dias atuais. “No início, havia razões técnicas para a produção de álcool hidratado, que dava mais torque aos primeiros motores adaptados. Mas, com o advento da frota flex, é preciso eliminar o oneroso ‘passeio da água’, agora que o etanol pode se tornar uma commodity global. Dos países que já adotaram combustíveis renová-


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ferentemente da gasolina e do diesel, cujos impostos são recolhidos ainda na refinaria. “Às vezes, o empresário consegue uma margem grande no etanol porque sonega. E isso é injusto com quem é honesto e não tem a possibilidade de cobrar menos pelo combustível”, exemplifica. Paulo Miranda ressalta, também, que a discussão está apenas começando e que o futuro do etanol depende de uma gama enorme de interesses, de usineiros, governo, montadoras, revendedores etc. Hipóteses O assunto ainda é insipiente, carece de estudos técnicos que provavelmente levarão ainda alguns anos. Por enquanto, são apenas hipóteses, que levam a outras discussões. As montadoras, por exemplo, não teriam ônus em relação aos motores flex, que aceitam qualquer mistura de etanol e gasolina, mas teriam de adaptar os veículos movidos exclusivamente a gasolina para que pudessem receber o combustível com uma mistura mais alta de etanol. Essa carência de discussão também é ressaltada pelo presidente do Sindicato

da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Luiz Custódio Martins. “Essa possibilidade do fim do hidratado ainda não foi discutida com o setor, não foi feita análise técnica de viabilidade, são só opiniões separadas”, afirma. Segundo Martins, a hipótese foi levantada porque o governo “não quer aumentar a gasolina, por causa da inflação”, nem desonerar o hidratado, para que fique competitivo, o que gera um impasse. Mas, quanto à opinião sobre o fim do hidratado, ele é categórico: “Seria interessante para grandes grupos, principalmente petroleiras, multinacionais. Para os usineiros, não. Nenhum empresário quer abrir mão de mercado. Trabalhamos, atualmente, para incentivar o governo a desonerar o hidratado”, conclui. Procurada, a assessoria da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) não atendeu à solicitação de entrevista da reportagem. Mas a opinião de seu presidente, Marcos Sawaya Jank, foi dada em artigo recentemente publicado na revista Opiniões. “O único biocombustível avançado comercial que existe hoje Unica/Divulgação

veis, o Brasil é o único a manter o etanol hidratado, cabendo à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) avaliar a possibilidade de estabelecer um único padrão”, afirma. No mesmo texto, Biagi ressalta que o fim da duplicidade do etanol ajudaria a resolver um sério problema: o brasileiro é condicionado a consumir etanol apenas quando ele é “vantajoso” em relação à gasolina. Não há ênfase na questão ambiental, como ocorre em outros países, a exemplo dos Estados Unidos, onde o etanol é tratado oficialmente como produto estratégico, de alto valor econômico e ecológico, sem equivalência de preço com a gasolina. “Assim o consumidor assimila a ligação entre economia, saúde pessoal e meio ambiente.” Segundo o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, a mudança seria boa para os postos. “O etanol hidratado é motivo de muitos problemas, principalmente no que se refere à sonegação fiscal”, alerta. Estima-se que 30% do mercado de etanol tenha algum tipo de fraude nesse sentido, di-

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Ele completa que é preciso plantar mais cana-de-açúcar para a produção de etanol. Assim, o mercado dos carros flex, em expansão, seria totalmente atendido. “Se não conseguirmos fazer isso, a anidrização será inevitável; gasolina e mercado internacional vão demandar anidro”, reforça. Unica/Divulgação

no mundo chama-se etanol de cana-de-açúcar. Hoje, 40 países têm mandado para mistura de etanol; há muito pouco tempo, eram dois ou três. Eu só vejo oportunidades. O problema está nos ajustes de política privada e pública, no clima que se criou; está nos homens, nas pessoas, não na cana-de-açúcar.”

Teto da Cide do etanol sobe 1.518% A partir de abril, o teto da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre o etanol passará de R$ 37,20 por metro cúbico para R$ 602. A Medida Provisória nº 556 foi publicada em dezembro e visa a dar amplitude aos instrumentos do governo na administração do mercado de etanol, segundo o subsecretário substituto de Tributação e

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Contencioso da Receita, Fernando Mombelli. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, porém, Mombelli não soube explicar porque o valor foi aumentado num momento em que o setor pede estímulos à produção. “Esta é uma questão de política econômica”, afirmou à época. A Medida Provisória também permitiu que o Executivo estabelecesse alí-

quotas da Cide diferentes para o etanol anidro e o hidratado. A mudança representa uma elevação do valor máximo que o governo poderá cobrar pelo metro cúbico do etanol. O valor efetivo a ser cobrado, considerando o máximo de R$ 602, terá de ser definido por meio de decreto. Atualmente, a Cide-Combustível do etanol está zerada.


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COM A PALAVRA, O GOVERNO A Revista Minaspetro procurou o governo federal para saber mais sobre o futuro do etanol e as possibilidades que se desenham para esse combustível. Veja os melhores trechos da entrevista com o subchefe adjunto da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Rodrigo Augusto Rodrigues. Autossuficiência e exportação “Não fossem a questão do custo de oportunidade decorrente dos preços relativos de açúcar e etanol e as demandas doméstica e internacional desses produtos, poderíamos ser autossuficientes com a capacidade instalada de produção atual. Porém, parte da cana é destinada à produção de açúcar. Acredito que, com as medidas já adotadas pelo governo, a retomada dos investimentos na renovação dos canaviais e a natureza permitindo condições normais de chuva nas regiões Central e Sul do país, em até duas safras de cana poderemos voltar à regularização do abastecimento do mercado doméstico, com o etanol voltando a ser competitivo com os derivados do petróleo.” “O Brasil persiste com o esforço no front externo, objetivando transformar o etanol em uma commodity internacional e ampliar mercados mundiais produtores e consumidores. O aumento mundial da oferta de etanol, sem comprometer a oferta de açúcar, é plenamente possível. A recente eliminação norte-americana da barreira tarifária à importação de etanol e do subsídio à produção doméstica representa um grande avanço no sentido da ‘commoditização’ do etanol em escala mundial. E o Brasil tem adotado uma postura pragmática: objetivando garantir o abastecimento do mercado doméstico, importou etanol. Quanto maior a oferta mundial do produto, preços mais competitivos serão viabilizados.” A falta de etanol “A escassez de etanol provocada pela redução da oferta frente à demanda provocou a elevação expressiva do preço do combustível por duas safras consecutivas. O governo procura reverter esse cenário através do maior rigor regulatório no mercado de etanol e da possibilidade de redução de parcela da demanda, com a diminuição do percentual mínimo de mistura de etanol anidro na gasolina. Adicionalmente, são necessários incentivos à expansão da produção e à formação de estoques reguladores, o que foi promovido com a edição da Medida Provisória nº 554, de 23 de dezembro de 2011, que concede subvenção econômica, sob a forma de equalização de taxa de juros nas operações de estocagem de etanol, com o objetivo de reduzir a

volatilidade de preço e de contribuir para a estabilidade da oferta do produto.” O fim do hidratado “Não será cerceando a liberdade de escolha do consumidor, eliminando o etanol hidratado e ampliando o teor de etanol anidro na gasolina que resolveremos o problema. O governo entende que a questão está no lado da oferta: é preciso estimular a ampliação da produção de etanol, por meio de regulação, incentivos e até mesmo redução do teor de adição de etanol anidro à gasolina.” “Não acredito em medidas simplistas, como a elevação do percentual de adição do etanol anidro na gasolina, criando uma demanda cativa e representando um desestímulo à tecnologia dos motores flex, conquista da indústria aqui instalada. Pode beneficiar imediatamente o usineiro de etanol, com a ampliação da demanda cativa atrelada ao consumo da gasolina e redução de custos envolvidos na logística, com ônus para as montadoras e restrição da liberdade de escolha dos consumidores finais. Pelo contrário, acredito que o carro híbrido, movido a energia elétrica e bicombustível, é a alternativa mais atraente, mesmo em termos ambientais.” A carga tributária “Em qualquer situação e para qualquer produto, a redução da carga tributária incentiva a produção e o consumo. A questão fundamental é a seletividade ou priorização. No caso do etanol, é possível reduzir a carga tributária, não apenas federal, mas também estadual, com o ICMS.” O futuro do etanol “Em termos ambientais, o etanol de cana apresenta uma das melhores contribuições para a redução do aquecimento global. O advento de tecnologias capazes de transformar celulose em etanol é outro fator de estímulo. E, no Brasil, onde o bagaço da cana pode gerar energia para o consumo próprio das usinas e ainda um excedente para a geração elétrica, há um fator de estímulo adicional.” “A cana já é a principal fonte de energia renovável da matriz energética brasileira. O Brasil não deve retroceder em termos de participação de fontes renováveis de energia, num mundo que empreende um esforço enorme objetivando a geração de energias sustentáveis e redução das mudanças climáticas.” “A superação das dificuldades econômicas dos países em recessão e a busca permanente do desenvolvimento sustentável representam um futuro promissor para o etanol de cana nos próximos dez anos.”

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qualificação

Seus funcionários já fizeram o treinamento em segurança

e meio ambiente?

Curso de oito horas de duração é obrigatório e está sendo ofertado na sede do Minaspetro com desconto para associados

Participantes aprendem teoria e prática em oito horas de aulas e, ao fim do curso, recebem um certificado

Todo posto de combustíveis é obrigado a oferecer a seus funcionários alguns treinamentos determinados pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). O referente a segurança do trabalho e meio ambiente é regulamentado pela Nota Técnica 01/2008 da Gerência de Emergência Ambiental (Geamb) e tem conteúdo semelhante a outros treinamentos conhecidos, como o PC004 (segurança e meio ambiente), PC005 (formação de brigada de emergência) e PC006 (plano de atendimento a emergência). Obrigatoriamente, os funcionários devem ser treinados por um engenheiro de segurança do trabalho credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea),

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com habilitação específica para essa atividade. O treinamento precisa ser realizado a cada dois anos, como reciclagem, e o não cumprimento da norma pode acarretar multas para os revendedores. Para facilitar a logística e os custos para os associados, o Minaspetro contratou um especialista e está oferecendo o curso na sede do Sindicato. Com oito horas de duração, sendo quatro horas teóricas e quatro práticas, o treinamento é ministrado em um único dia (terça-feira em tempo integral) e, quando há demanda, em dois dias (terças e quartas-feiras pela manhã). Patra o fechamento da turma, é preciso ter ao menos 50 participantes. Para isso, os postos devem adequar sua escala de revezamento e, as-

sim, possibilitar a saída dos funcionários. Para postos associados ao Minaspetro, o custo é de R$ 30 por funcionário, e R$ 33 para emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), paga uma única vez. Não associados pagam o mesmo valor para a ART e R$ 45 por funcionário. Os valores já incluem um certificado individual para os participantes e outro para o posto.

Procure o Minaspetro e agende sua turma: (31) 2108-6503 | 2108-6505 2108-6506 | 2108-6509. treinamentos@minaspetro.com.br


ciclo de congressos regionais minaspetro

Mais que um evento,

uma oportunidade Começa em Pouso Alegre uma série de encontros que pretendem ajudar os revendedores a aprimorar seu trabalho

O jornalista Paulo Henrique Amorim vai falar das economias nacional e mundial

Debater o setor e se atualizar é importantíssimo para estar sempre em dia com as obrigações e saber que rumo o mercado de combustíveis está seguindo. Começa em Pouso Alegre, no Sul de Minas, no dia 30 de março, o IX Ciclo de Congressos Regionais. Os revendedores terão a oportunidade de assistir a palestras com advogados das áreas tributarista, trabalhista, ambiental, metrológica e cível/comercial. O renomado jornalista Paulo Henrique Amorim vai estar em quatro dos cinco eventos e falará das economias nacional e mundial, enquanto o astronauta Marcos Pontes falará de trabalho em equipe, superação de obstáculos e motivação.

“É dentro do Sindicato e por meio de eventos como esse que os revendedores conseguirão aprimorar seu trabalho. Pretendo discutir assuntos polêmicos e importantes, como a obrigatoriedade da coleta da amostra-testemunha. Minha intenção é conversar de operador de posto para operador de posto”, afirma Paulo Miranda Soares, presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, que também vai palestrar no evento. As inscrições são gratuitas para os revendedores e podem ser feitas nas regionais do Minaspetro, pelo telefone (31)2108-6514 ou pelos e-mails eventos@minaspetro.com.br e minaspetro@minaspetro.com.br.

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entrevista

Lições de

um astronauta

Primeiro brasileiro a sair da Terra, Marcos Pontes será palestrante dos cinco eventos do IX Ciclo de Congressos Minaspetro Foi em 2006 que Marcos Pontes se tornou conhecido e admirado, mas a história do primeiro brasileiro a sair da órbita terrestre começou muito antes. Nascido em Bauru (SP) em 1963, ele é filho de um servente e uma escriturária e começou a trabalhar aos 14 anos como eletricista aprendiz para ajudar no orçamento de casa. Mas seu sonho era voar. Entrou para a Força Aérea e se tornou oficial aviador. Abandonou a aviação de caça para cursar engenharia. Ficou um ano fazendo um curso do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o casamento perfeito entre a teoria de engenharia aeronáutica e a prática de voo. Então, tornou-se piloto de provas. Em 1996, foi com a mulher e os dois filhos morar nos Estados Unidos para fazer mestrado. Depois, acabou convidado a permanecer no país para continuar as pesquisas como doutorando. Em 1998, o aluno exemplar e militar esforçado candidatou-se à única vaga de astronauta que o Brasil teria em uma missão da Estação Espacial Internacional (ISS), em conjunto com outros 16 países, e foi aprovado. A Nasa virou sua segunda casa e, então, para exercer as funções de astronauta, cargo civil, abandonou a carreira militar. Só oito anos depois ele colocaria em prática os ensinamentos. Em 29 de março de 2006, após aprender a falar russo em seis meses para conseguir operar os sistemas da espaçonave, Marcos Pontes cumpriu sua missão no espaço. O primeiro astronauta brasileiro será palestrante dos cinco eventos do IX Ciclo Regional de Congressos Minaspetro, que começa no dia 30 de março, em Pouso Alegre, e passará ainda por Juiz de Fora (27 de abril), Uberlândia (18 de maio), Montes Claros

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www.marcospontes.net

Astronauta dá dicas de como alcançar objetivos e ter sucesso


(29 de junho) e Ipatinga (27 de julho). “Falarei para os associados da minha experiência de vida, ressaltando valores, atitudes e comportamentos importantes para vencer desafios e superar obstáculos”, afirma. A metodologia de Pontes está também em seu livro: É possível! Como transformar seus sonhos em realidade. Qual o caminho para superar desafios e chegar longe, como você chegou? O caminho é trabalhar muito, porém sempre de forma lógica, eficiente e planejada. Não existem “soluções mágicas e rápidas” que possam levar uma pessoa ao verdadeiro sucesso (completo, em todas as áreas da vida, sólido e duradouro). Isto é, não existem atalhos. Nem mesmo ganhar na loteria pode ser considerado um atalho, pois não tem amplitude nas áreas da vida e muito menos solidez, pois se trata apenas de dinheiro. O sucesso é algo muito mais amplo e envolve crescimento intelectual, espiritual, financeiro e qualidade de vida. Para chegar lá, é preciso começar com um sonho, definir metas claras, ter um planejamento completo, preparar-se intelectualmente, espiritualmente, fisicamente e emocionalmente para executá-lo, trabalhar com muita dedicação, resistir aos obstáculos e levantar quantas vezes for necessário.

“Espero que saiam da palestra motivados para mudar a vida para melhor. Tenham coragem para sair da zona de conforto e agir, sonhar, definir metas, lutar pelos seus objetivos de forma honesta e lógica.”

Que relação podemos estabelecer entre a sua experiência de vida e de carreira e o dia a dia e os desafios das empresas? Existe uma relação perfeita, direta e indireta, da minha experiência de vida e profissional com os desafios e o dia a dia da maioria das empresas. Relação direta é quando a atividade profissional do palestrante é parte das atividades da empresa. Por exemplo, quando um palestrante engenheiro fala de sua experiência profissional em assunto técnico para uma plateia de engenheiros. Relação indireta ocorre quando a atividade do palestrante não tem a ver com a atividade da empresa e ele fala de assunto comportamental. Por exemplo, quando um atleta fala de sua experiência de vida e busca paralelos comportamentais com atividades da empresa, como “trabalho em equipe”. No meu caso, além da experiência de vida, minha carreira profissional é ampla em termos de atividades. Quanto à experiência de vida, existem paralelos claros e importantíssimos no campo comportamental para a empresa: resiliência emocional, superação, liderança, trabalho em equipe, autodisciplina, determinação etc. Quanto à minha experiência profissional, existem relações diretas com as atividades essenciais da maioria das empresas. Para um gerente de projetos, por exemplo: definição de metas, planejamento, treinamento, execução e controle de projetos. Para um engenheiro: projetos internacionais de alta complexidade técnica, gerenciamento de riscos, design, integração e testes de sistemas. Para um piloto de testes ou astronauta: procedimentos, normas, treinamento de equipes operacionais. Na segurança operacional: prevenção e investigação de acidentes. Para um professor ou coach executivo: treinamento em recursos humanos. Para um pesquisador: pesquisa e desenvolvimento, inovações. Para empresários: liderança, administração, gerência de RH, estratégias de mercado. Há quanto tempo você se dedica à carreira de palestrante? Parte importante da atividade de todo astronauta profissional é voltada para relações institucionais. Assim, durante nossa prepara-

ção, temos muito treinamento em contato com o público, com políticos, diplomatas, autoridades, imprensa etc. Isso inclui treinamento em palestras. Assim, pode-se dizer que todo astronauta é também um palestrante. Faço palestras institucionais desde 1998, quando tive de deixar as funções militares para assumir a função de astronauta, que é carreira civil. Contudo, como profissão, compartilhando meus conhecimentos em organizações e empresas privadas, faço palestras desde 2006, após a minha primeira missão espacial. De que forma seus ensinamentos contribuem para melhorar as pessoas que o ouvem? Cada vez que me coloco diante de uma plateia, tenho grandes expectativas de cada um dos participantes. Espero que eles saiam da palestra motivados para mudar a vida para melhor. Tenham coragem para sair da zona de conforto e agir, sonhar, definir metas, lutar pelos seus objetivos de forma honesta e lógica. Procuro passar ferramentas para isso. Contudo, é claro que eu sei que comunicação é um processo entre dois elementos: transmissor e receptor. Não adianta apenas falar. É preciso que as pessoas queiram ouvir e estejam preparadas para entender e agir. Você pode ser o melhor palestrante do mundo, mas nenhum resultado será obtido se o ouvinte não quiser mudar a sua própria vida. Uma boa palestra, seja de motivação ou de instrução técnica, tem duração limitada, muito curta em relação ao tempo de execução do projeto de vida de quem ouve. Por melhor que seja a memória da pessoa, ela não se lembrará de todos os pontos. Aí entram duas coisas: metodologia de apresentação e um bom livro. Uso os dois em minhas palestras. A emoção tem uma função importante na fixação dos conceitos (use eventos passados de sua experiência de vida e comprove esse fato). Por isso, procuro trazer a emoção entre os conceitos que apresento. Ao mesmo tempo, é necessário um bom livro, que a pessoa possa levar com ela depois da palestra e que a acompanhará ao longo de todo o seu projeto de vida.

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palavra do consumidor

Você compra nas

lojas de conveniência? Mas ainda há a percepção de que os produtos são mais caros. A Revista Minaspetro foi às ruas saber se os clientes dos postos costumam frequentar as lojas e constatou que eles têm o hábito de comprar nas conveniências, mas a grande maioria utiliza só quando precisa de algo rápido, como um lanche. É o caso de dois médicos entrevistados. Os xarás André Almeida e André Ferreira compram quando estão de passagem.

“Vou à conveniência quando abasteço. Isso pela praticidade de fazer as duas coisas no mesmo lugar. Costumo comprar água, refrigerante, lanches, produtos de necessidade eventual”, conta Ferreira. Já a psicopedagoga Carolina Staino, assim como outros entrevistados, destaca a facilidade do estacionamento, difícil de encontrar nas cidades grandes. “Mas só compro em caso de emergência, de muita pressa.”

Fotos: Raíssa Maciel

As lojas de conveniência representam um mercado em ascensão em todo o mundo. Até 2015, a expectativa é de que o número de estabelecimentos cresça 10% ao ano no Brasil, chegando a mais de 10 mil pontos de venda, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). No mundo, são R$ 3,3 bilhões de faturamento anual e uma média de 15 transações comerciais por segundo.

“Eu venho à loja todos os dias. Aqui encontro amigos e tomo sempre um café muito bom. O melhor é que me conhecem pelo nome e são sempre muito solícitos. Em que outro lugar vou ter esse tratamento?” Nelson Queiroz, engenheiro

“Sempre compro em lojas de conveniência pela praticidade. Encontro o que quero, o atendimento é bom e costumam ficar abertas 24 horas, o que é importante quando preciso de algo de madrugada.” Cláudia Reis, representante

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“Tenho costume de vir, sim. É mais prático e tem lugar para estacionar, o que é um problema crônico hoje, principalmente nas grandes cidades. Tudo é mais caro, mas eu acabo pagando por isso quando preciso de alguma coisa rápida.” José Oswaldo, diretor de museu


espaço do diretor

Os rumos de BH Bruno Henrique Leite Almeida Alves* Belo Horizonte sempre se destacou no país por ser a “terra dos bares”. Mas, nos últimos anos, investidores e consumidores descobriram que, além da cervejinha e dos tradicionais petiscos, a capital dos mineiros tem oferecido uma gama de oportunidades no seu diversificado mercado interno. Tudo porque o aquecimento da economia local e a redução do nível de desemprego resultaram no aumento significativo da frota de veículos e, consequentemente, do movimento nos postos de combustíveis. Para se ter uma ideia, Belo Horizonte começou o ano de 2012 com uma marca expressiva quanto ao seu número carros, motos, caminhões e ônibus. Em janeiro, foram 100 mil a mais circulando nas ruas e avenidas. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a capital já tem 1,4 milhão de automóveis, quase um para cada dois habitantes. Em 2007, por exemplo, a quantidade mal ultrapassava a marca de 1 milhão, ou seja, a arrancada atingiu os 40%. Na prática, pela primeira vez na história, a cidade mineira cravou uma concentração de veículos quase idêntica à de São Paulo. Em Belo Horizonte, a proporção registra 4,34 automóveis a cada mil metros quadrados, contra 4,38 na capital paulista. Segundo dados da Anfavea, a participação na comercialização de carros importados subiu de 18,8% em 2010 para 23,6% em 2011. O crescimento na comercialização de veí-

culos novos no ano passado foi de 3,4% e se deve ao aumento nas importações, já que houve retração de 2,8% na comercialização de veículos novos nacionais. Estima-se que a frota cresça 5,7% em 2012, de acordo com a Fenabrave. A atual fase do aumento da frota está mais ligada à melhora do perfil do comprador do que à popularização do automóvel em si. Essa demanda por veículos mais equipados e luxuosos traz consigo consumidores mais exigentes. Os postos têm de estar preparados para recebê-los e conquistá-los. Desde 2003, a taxa de desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte despencou de 10,8% para 4,9%, a segunda menor entre as seis localidades checadas, atrás apenas do índice de Porto Alegre, que fechou o relatório da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada em janeiro em 4,5%. Na década, o acúmulo da queda no índice supera os 50%. Isso elevou a média salarial, que subiu mais do que em todas as demais regiões metropolitanas. Os belo-horizontinos comemoraram um aumento de 4,48% em relação a 2010, enquanto a média nacional cresceu apenas 2,71%. A valorização imobiliária será um grande desafio para nosso negócio. Segundo dados da Fipe/Zap, o aumento dos preços de imóveis em Belo Horizonte foi de 20,6% nos últimos 12 meses, índice menor do que a média brasileira, de 25,5%, mas, ainda assim, superior

*Diretor regional do Minaspetro em Belo Horizonte

ao de muitas capitais. Tal informação abre espaço para novas valorizações. O empresário tem de ter em mente que os pontos comerciais nos quais os postos estão inseridos passam a ser cobiçados cada vez mais para outras atividades. Terrenos estão cada dia mais escassos. Faça sempre uma avaliação de quanto vale seu negócio. É a única maneira de estar preparado para o mercado. O panorama promissor confere ainda mais otimismo devido ao fato de Belo Horizonte ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Já no ano que vem acontecerá a Copa das Confederações, e a capital receberá um grande fluxo de turistas e investimentos oriundos de todo o mundo.

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turismo, lazer e negócios

Tranquilidade e sofisticação Pouso Alegre combina cultura, história, boa mesa e negócios Portão de entrada para roteiros turísticos inesquecíveis, como o Circuito Serras, os balneários hidrominerais e as cidades do Circuito das Malhas, Pouso Alegre possui localização privilegiada. Cercada por uma cordilheira de morros e montanhas, a cidade conta com uma vida noturna agitada e um dos melhores parques hoteleiros do Sul de Minas, além da gastronomia de dar água na boca. É lá que acontecerá o primeiro evento do IX Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, no próximo dia 30 de março. Combinando a infraestrutura urbana e o estilo de vida do interior, Pouso Alegre é ótima opção tanto para quem quer um pouco mais de sofisticação quanto para aqueles que preferem uma viagem mais tranquila.

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Com os mais diversos pontos turísticos, a cidade oferece opções culturais, comerciais, históricas e regionais. Uma das grandes atrações é o Mercado Municipal. Ponto de encontro de antigos e novos moradores, o Mercadão é um ambiente que combina compras com bate-papo e degustação de iguarias da culinária pousoalegrense. Quem visita a cidade não pode deixar de ir à feira de artesanato, realizada todas as sextas-feiras, sábados e feriados, e conhecer a Maria Fumaça, patrimônio tombado pelo município. Para os que gostam de história, alguns lugares são parada obrigatória: a Catedral Metropolitana, um dos mais conhecidos cartões postais do município; o Museu Histórico Tuany Toledo, com fotos, documentos, livros e obje-

tos datados de há mais de um século; o 14º Grupo de Artilharia de Campanha, unidade originária do 3º Batalhão de Artilharia a Pé, que lutou na Guerra da Tríplice Aliança; e a estátua do Bandeirante Fernão Dias. Já os que têm espírito aventureiro podem visitar o Horto Florestal. Com 386 hectares, o espaço abriga grande diversidade biológica, possui trilhas, um orquidário, área de recreação e bela diversidade botânica. Outras opções turísticas da cidade são a Rota Gastronômica Tuany Toledo, boa alternativa para quem gosta de comer bem, a Fonte Luminosa, o Cristo Redentor, a Galeria Artigas, o Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira, o Fontanário Machado e o Teatro Municipal.


turismo, lazer e negócios

Pouso Alegre

Como chegar Saindo de Belo Horizonte, pegue a BR-381 (Fernão Dias) no sentido São Paulo e trafegue por cerca de 370 km. No trevo da cidade, a rota é pela BR-459, por apenas 4 km.

Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho*: • Posto Garitão – BR-381, Km 703 – Lavras • Auto Posto Garcia – BR-381, Km 676 – Perdões • Posto Transabril Sul – BR-381, Km 744 – Três Corações • Posto Servesul – BR-381, Km 813 – Pouso Alegre • Auto Posto Pouso Alegre – Avenida Vicente Simões – Pouso Alegre

BH

*Selecionados entre os mais antigos associados

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contabilidade

Cuidado com o Fisco Entrega de informações corretas do Sped de Pis e Cofins é essencial para não levar multas ou até perder a inscrição estadual

É preciso ter muito cuidado com a inteligência fiscal brasileira, uma das mais sofisticadas do mundo. Cumprir prazos e entregar documentos com as informações corretas devem se tornar hábitos nas empresas, principalmente com relação ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). O dia 14 de março (décimo dia útil do mês) marca o prazo para as empresas optantes pelo lucro real entregarem suas declarações de Sped PIS e Cofins referentes a janeiro de 2012. A vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), Rosa Maria Abreu Barros, alerta: “Divulga-se que há empresas propensas a entregar o arquivo incompleto, vazio ou em branco. É preciso ter muito cuidado, pois isso acarretará multas pesadas e até o bloqueio de inscrições estaduais, resultando no fechamento de empresas em futuras fiscalizações federais, estaduais e municipais. Não entregar o Sped é grande prejuízo.” A previsão legal para a empresa que não cumprir os prazos de apresentação da EFD-PIS/Cofins é a aplicação de multa no valor de R$ 5 mil por mês-calendário ou fração. revistaminaspetro

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A complexidade de implantação e geração dos arquivos do Sped é incontestável e vem gerando dúvidas de empresários de todos os ramos, sendo que grande parte deles ainda não está preparada para o sistema. “A geração das informações do Sped requer tratamento qualificado dos dados e procedimentos, pois, além de consistentes, as informações apresentadas devem estar alinhadas com outras prestadas nas demais exigências fiscais, já que haverá cruzamento dos dados”, ressalta Rosa Maria. Segundo a vice-presidente do CRCMG, o papel do contador no auxílio

às empresas é fundamental. “Ele deve gerir e orientar as empresas no desenho e condução de seu sistema de informação contábil e fiscal de maneira a suprir as demandas dos usuários internos e externos. E, para estar preparados, os contadores devem buscar qualificações que permitam assessorar as empresas na relação Fisco/contribuinte.” A contribuição do Minaspetro no sentido de fornecer informações claras e auxílio aos associados tem acontecido por meio de palestras, circulares, atendimento no Departamento Jurídico e matérias informativas nesta Revista.

Sped Pis e Cofins Optantes pelo lucro real: Declarações devem ser transmitidas até o décimo dia útil do segundo mês subsequente e começou a valer para o mês-calendário janeiro de 2012. Optantes pelo lucro presumido: Declarações devem ser transmitidas até o décimo dia útil do segundo mês subsequente, mas obrigatoriedade só começa a valer para o mês-calendário de julho de 2012. Então, as primeiras declarações serão feitas até 17 de setembro de 2012.


giro diretoria

Atividades de fevereiro Novos Modelos Calça Frentista à partir de

R$ 35,00

Camisa Frentista à partir de

R$ 36,00

Calça Gerente à partir de

R$ 45,00

Camisa Gerente à partir de

6/2: Reunião do presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares, com o promotor de Justiça Dr. Renato Fróes, do Ministério Público. 8/2: Reunião com o deputado Hélio Gomes. Participou o presidente do Sindicato, Paulo Miranda. 16/2: Reunião do presidente Paulo Miranda com o promotor de Justiça Amauri Artimos da Matta.

20/2: Nova reunião com o promotor de Justiça Amauri Artimos da Matta. Participaram Paulo Miranda e o advogado Leonardo Canabrava. 24 e 25/2: Treinamento para os assessores do Minaspetro. Participaram João Márcio Cayres, Paulo Roberto Ferreira, Evânio dos Santos, Giuller Mamede Silva, Fabiano Linos de Neve e Reiner Márcio Santos Moreira, além do presidente do Sindicato, Paulo Miranda Soares, e do secretário executivo, João Henrique Romañach.

Fique atento às circulares enviadas pelo Sindicato pelos Correios em dezembro • Obrigatoriedade imposta pela ANP aos revendedores de óleo diesel de uso rodoviário (Resolução ANP nº 65/11) • Licenciamento Ambiental e competência do Estado • Procedimentos relativos à intervenção em bombas de gasolina • Informações aos revendedores obrigados a comercializar o óleo diesel (Resolução ANP nº 62/2011) • Negociação Coletiva (Juiz de Fora e região) • Convenção Coletiva (Juiz de Fora e região) – Resposta Sintraposto-MG

R$ 39,00

R$ 7,50

Pagamento em até 45 dias.

à partir de à partir de à partir de

R$ 28,00 R$ 28,00 R$ 30,00

QUALIDADE E PREÇO BAIXO em primeiro lugar.

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formação de preço Gasolina – Minas Gerais Fevereiro 2012

4/2 - 11/2

12/2 - 18/2

19/2 - 25/2

26/2 - 3/3

80% Gasolina A R$ 0,8584 R$ 0,8613 R$ 0,8590 R$ 0,8614 80% Cide R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 80% PIS/Cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 20% Etanol Anidro R$ 0,2313 R$ 0,2421 R$ 0,2446 R$ 0,2494 20% PIS/Cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 27% ICMS R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 Total R$ 2,2395 R$ 2,2532 R$ 2,2535 R$ 2,2606

Etanol – Minas Gerais Fevereiro 2012

31/12 - 6/1

7/1 - 13/1

14/1 - 20/1

21/1 - 27/1

Preço Produtor R$ 1,0829 R$ 1,1581 R$ 1,1661 R$ 1,1813 75% PIS/Cofins R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 22% ICMS R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 Total R$ 1,6357 R$ 1,7109 R$ 1,7189 R$ 1,7341

Diesel S500 – Minas Gerais Fevereiro 2012

31/12 - 6/1

7/1 - 13/1

14/1 - 20/1

21/1 - 27/1

95% Diesel R$ 1,0984 R$ 1,0961 R$ 1,0962 R$ 1,0912 5% Biodiesel R$ 0,1181 R$ 0,1181 R$ 0,1181 R$ 0,1181 95% Cide R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 95% PIS/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 12% ICMS R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 Total R$ 1,7330 R$ 1,7307 R$ 1,7308 R$ 1,7258

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujos valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

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30/3 - Pouso Alegre 27/4 - Juiz de Fora 18/5 - Uberlândia 29/6 - Montes Claros 27/7 - Ipatinga Participe

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