Revista Minaspetro nº 39 - Abril-2012

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 39 - abril 2012

Montes Claros

Uberlândia

Ipatinga

Pouso Alegre

Juiz de Fora

A vez do interior

9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro começa, levando informação e oportunidades à Revenda mineira

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mensagem ao revendedor

Os papéis estão trocados

A

sociedade tem vivido dias de inversão de papéis, principalmente no que se refere à segurança. Bandidos estão livres, enquanto a população está cada vez mais reprimida e se protegendo atrás de grades e muros. Essa troca de papéis também chegou ao nosso segmento: revendedores honestos, com mais de 30 anos de atuação na Revenda e sem nenhum histórico de irregularidades, têm sido punidos, enquanto revendedores irregulares continuam livremente a prática de sonegação de impostos e adulteração de combustíveis. No mês de março, fomos surpreendidos por uma força-tarefa do Ministério Público, Receita Estadual, Procon Estadual, Polícia Militar e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foi realizada uma operação em Minas Gerais para combater os crimes de sonegação de impostos, adulteração de combustíveis e medição do volume das bombas. Na ocasião, foram recolhidas amostras de combustíveis por fiscais da Agência para verificar possíveis irregularidades. Até o momento que se tratava de uma fiscalização para combater a criminalidade, estávamos de pleno acordo. Mas não foi o que aconteceu. Vimos revendedores sérios e idôneos sendo submetidos a situações humilhantes. Houve prisão de um revendedor (até o dia 5 de abril, já estava preso há 15 dias), acusado de crime contra a economia popular porque uma bomba, a menos utilizada do estabelecimento, apresentou etanol

não conforme; postos sendo fechados por mais de oito dias - prejuízo financeiro e moral, pois como esses revendedores vão ser avaliados pelos clientes?; e posto com bomba de diesel lacrada – porque o resultado do exame do Laboratório de Ensaios de Combustíveis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) constatou não conformidade, já que foi encontrado cisco no produto. O que nos deixa intrigados é que a lei para esses “crimes” prevê pagamento de fiança e que o revendedor responda ao processo em liberdade, e, mesmo quando condenado à pena máxima, não há prisão. E o que nos deixa ainda mais preocupados é o fato de que revendedores com histórico de ilegalidades sequer foram fiscalizados. Essa é uma situação muito séria. Onde está a fiscalização inteligente? Reforço que não somos contra a fiscalização, pelo contrário, fomos nós quem batemos à porta das autoridades pedindo ajuda, por não aguentar mais tanta concorrência desleal. Mas queremos fiscalização desde que seja pertinente, e não que os justos continuem pagando pelos pecadores. Sendo assim, o alerta que deixo aos companheiros revendedores é que qualquer um de nós está propenso a ser preso, por um simples cisco. Continuo otimista, mas vamos repensar as parcerias que o Minaspetro fez com as autoridades. Precisamos tentar mudar alguns critérios da fiscalização. Aqui vale também o apoio político. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro

“queremos fiscalização desde que seja pertinente, e não que os justos continuem pagando pelos pecadores”.

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sumário

Geisa Brito

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9º Ciclo de Congressos Minaspetro começa com força total em Pouso Alegre.

Raíssa Maciel

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Professor Jehú Pinto de Aguilar Filho fala de estratégias de marketing para postos de combustíveis.

Raíssa Maciel

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Consumidores entrevistados elegem a confiança no posto e até em seu proprietário como maior diferencial na hora de escolher onde abastecer.

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sumário

SCS/Prefeitura de Juiz de Fora

Mensagem ao revendedor Os papéis estão trocados Jurídico Jovem aprendiz não é mais obrigatório

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Relatório de Atividades: Ibama – pontos importantes

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Preço discriminatório

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Contabilidade Importância percebida

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Gota a gota

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Especial Falta de combustível: até quando?

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Giro Diretoria

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Formação de preços

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Juiz de Fora oferece a seus visitantes um jeito hospitaleiro e moderno, com muitas opções de passeios e gastronomia diversificada.

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Raony Machado • Rua Dr. Sette Câmara, 75 CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Metrológico

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Conselho Fiscal

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo

Trabalhista

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Lílian Carvalho

Advogados Regionais

Clodoberto Ribeiro Evânio dos Santos Fabiano Linos de Neve Giuller Mamede Silva João Márcio Cayres Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira

Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação

Sedes Regionais

Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Carolina de Miranda Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor

Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

Jovem aprendiz

não é mais obrigatório Liminar concedida após mandado de segurança impetrado pelo Minaspetro representa alívio para revendedores associados

Novos Modelos Calça Frentista

Associados ao Minaspetro não são mais obrigados a contratar jovens aprendizes. Após imposições de agentes do Ministério do Trabalho, que estavam exigindo a contratação sem observar a legislação trabalhista, o departamento jurídico do Minaspetro entrou com mandado de segurança preventivo, deferido pela juíza Sabrina de Faria Froes Leão no dia 7 de março. Desde então, uma liminar judicial desobriga os associados ao Sindicato de contratar aprendizes. “Acredito que é uma grande conquista. Recebíamos uma média de dez ligações por dia de revendedores com esse problema”, ressalta o coordenador jurídico Trabalhista e Sindical do

“O Ministério do Trabalho não observava o fato de a maioria dos empregados de postos de combustíveis não exercerem funções que demandem formação profissional como a dos aprendizes.”

Minaspetro e da Fecombustíveis, Klaiston Soares D’Miranda. O Ministério do Trabalho não observava o fato de a maioria dos empregados de postos de combustíveis não exercerem funções que demandem formação profissional como a dos aprendizes, que passam por cursos do Senac e de outras instituições. Outras questões são a proibição de menores com idades entre 14 e 18 anos de trabalhar em postos e a exigência de os postos contratarem um jovem aprendiz para cada sete empregados, contrariando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina uma proporção de um aprendiz para cada 21 empregados. De acordo com a liminar, somente os postos com mais de 20 empregados – excluindo as funções de frentistas, lavadores, enxugadores, vigias, borracheiros, trocadores de óleo, lubrificadores, promotores de lojas de conveniência, serviços gerais e faxineiros – continuam obrigados a contratar jovens aprendizes, e esses não podem ser menores de 18 anos. Klaiston D’Miranda ressalta que quem já tem o aprendiz maior de 18 anos pode mantê-lo. Os associados que tiverem sido notificados, ou seja, tiverem recebido correspondência do Ministério do Trabalho exigindo a contratação de aprendiz, devem comparecer à sede local do ministério na data já agendada, levando a cópia da liminar (enviada a todos os associados em março). Já para os associados que já foram autuados, o correto é juntar cópia da liminar aos autos do processo e levar até o local em que foi protocolada a defesa.

à partir de

R$ 35,00

Camisa Frentista à partir de

R$ 36,00

Calça Gerente à partir de

R$ 45,00

Camisa Gerente à partir de

R$ 39,00

R$ 7,50

Pagamento em até 45 dias.

à partir de à partir de à partir de

R$ 28,00 R$ 28,00 R$ 30,00

QUALIDADE E PREÇO BAIXO em primeiro lugar.

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jurídico

Relatório de Atividades Ibama – pontos importantes

Lígia Macedo* O preenchimento do Relatório Anual de Atividades no site do Ibama (www. ibama.gov.br) tem gerado dúvidas frequentes. A obrigatoriedade se aplica aos operadores de atividades potencialmente poluidoras, como a revenda de combustíveis, e decorre da publicação da Lei n. 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Essa norma alterou a Lei de Políticas Ambientais (Lei n. 6.938/81) para estabelecer o pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e o preenchimento anual do Relatório de Atividades. A Lei n. 10.165/00 dispõe que “o sujeito passivo da TCFA é obrigado a entregar, até o dia 31 de março de cada ano, Relatório das Atividades exercidas no ano anterior, cujo modelo será definido pelo Ibama, para o fim de colaborar com os procedimentos de controle e fiscalização.” Portanto, desde março de 2001, prestar

“Caso o preenchimento do relatório de atividades nunca tenha sido realizado, não há motivo para desespero. Ele poderá ser completado retroativamente, a qualquer momento.” revistaminaspetro

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as informações passou a ser obrigatório. É importante diferenciar o Cadastro Técnico Federal do relatório de atividades. O primeiro é preenchido uma única vez, geralmente pelo contador, para definir o porte e o potencial poluidor do estabelecimento e especificar o valor da taxa trimestral (TCFA) a ser paga. Já o Relatório de Atividades deve ser preenchido anualmente, até o dia 31 de março, e tem por finalidade dar conhecimento ao Ibama sobre os aspectos ambientais da empresa. Caso o preenchimento do relatório de atividades nunca tenha sido realizado, não há motivo para desespero. Ele poderá ser completado retroativamente, a qualquer momento, pelo empreendedor ou terceiro contratado para este fim. Basta acessar o site do Ibama, no link “serviços on line”, procurar por “relatórios” e “relatório da atividade da Lei 10.165”. O login é o CNPJ da empresa. Todos os anos incompletos, a partir de 2000, devem ser preenchidos. Nos anos futuros, o caminho é o mesmo, para informar os dados do ano que passou. E, caso tenha sido prestada alguma informação equivocada, o revendedor pode alterá-la acessando o sistema. Entre os itens solicitados estão os certificados ambientais, que são selos ligados à ISO, normalmente não adotados pelos revendedores de combustíveis. Tal informação não precisa ser prestada, a não ser que o posto possua certificação ISO 9.000 ou 14.000. No campo Comerciante de Produtos Químicos, Perigosos e Afins, deverá ser informada a quantidade de combustíveis e lubrificantes revendidos no ano de referência. A parte relativa aos resíduos sólidos destina-se à informação sobre a quantidade

*Advogada ambientalista do Minaspetro

de resíduos gerados, referindo-se às embalagens e materiais contaminados com óleo e a destinação delas. A licença ambiental também deve ser informada. Se o posto ainda não a possui, pode fornecer o número do processo junto ao órgão ambiental. Há campo para tratar do transporte de carga perigosa, caso este seja realizado pelo posto. Aqueles que não possuem caminhão próprio não precisam prestar informações sobre o transporte. Ainda importa mencionar que os empreendedores que possuem lava-jato devem fazer um preenchimento de atividade à parte. O descumprimento da obrigatoriedade de preenchimento desse relatório de atividades junto ao Ibama ou seu cumprimento com informações divergentes da realidade sujeitam o infrator ao pagamento de multa no valor de 20% da TCFA devida, valor que pode aumentar em caso de reincidência. Ainda pode estar configurado o crime tipificado no artigo 60 da Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/98), por funcionar em desacordo com normas legais vigentes.


jurídico

Preço discriminatório Arthur Villamil* Um problema que não raras vezes afeta os postos revendedores de combustíveis é a prática de preços discriminatórios por parte das companhias distribuidoras. O bom funcionamento do mercado depende diretamente da lealdade e da isonomia de tratamento que as distribuidoras devem conferir aos concorrentes, e o preço discriminatório representa a quebra do padrão de isonomia concorrencial que deve prevalecer nos mercados sadios. O preço discriminatório pode ser conceituado como uma conduta restritiva da livre concorrência, por meio da qual um fornecedor de produtos ou serviços trata desigualmente compradores que se encontram em iguais condições de mercado no que diz respeito aos preços praticados, aos prazos para pagamento e às condições operacionais do negócio. Segundo o artigo 36, parágrafo 3º, inciso X da Lei n. 12.529/2011 (Lei de Proteção da Concorrência), o preço discriminatório consiste em “...discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ou serviços por meio da fixação diferenciada de preços, ou de condições operacionais de venda ou prestação de serviços” e é reprimido com multa de até 20% do faturamento bruto da empresa que o praticar. No caso do mercado de revenda de combustíveis, o preço discriminatório ocorre quando as companhias distribuidoras vendem combustíveis e lubrificantes a preços ou condições diferenciadas para postos revendedores a elas vinculados,

desde que tais postos estejam em igual condição, ou seja, postos que são concorrentes diretos e que adquirem a mesma (ou similar) quantidade de produtos para pagamento no mesmo prazo ou em prazo similar. A racionalidade do preço discriminatório consiste justamente na afronta do princípio da isonomia concorrencial, através do qual postos em igualdade de condições devem ser tratados de modo igual pela companhia. Praticando preços ou condições diferentes para postos em igual condição, a distribuidora estará ajudando um a ganhar mercado (ou a lucrar mais) em detrimento das vendas do outro. Por outro lado, se os postos, ainda que concorrentes diretos (aqueles que estão na mesma área de influência), adquirirem volumes distintos de produtos ou se o prazo de pagamento for substancialmente diferente, não haverá que se falar em preço discriminatório, já que a companhia pode tratar desigualmente postos que estejam em condições desiguais. Por exemplo, se um posto compra 100 mil litros de gasolina por mês e o seu concorrente adquire 400 mil litros de gasolina por mês, para pagamento no mesmo prazo, obviamente que o preço daquele que adquire um volume maior tende a ser mais baixo, sem que se configure preço discriminatório. A jurisprudência nacional, representada por diversas e recentes decisões dos tribunais brasileiros, vem acatando pedidos de ressarcimento de prejuízos, e até mesmo de rescisão de contratos fei-

*Advogado cível/ comercial do Minaspetro

tos por postos revendedores que foram prejudicados por preços discriminatórios impostos por companhias distribuidoras. Isso porque tal prática, além de causar distorções de mercado e de prejudicar a livre concorrência, também afeta diretamente a lucratividade do posto discriminado e, em certos casos, pode forçá-lo a deixar o mercado.

“Postos em igualdade de condições devem ser tratados de modo igual pela companhia.”

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contabilidade

Importância percebida Presidente da Fenacon diz que contadores têm se tornado fundamentais, principalmente no momento de transição para o Sped

A contabilidade tem como função, mais do que separar impostos, gerir e orientar as empresas clientes, mostrar o rumo certo. Neste momento em que o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) está em processo de implantação, os contadores se tornaram ainda mais importantes para seus clientes. Segundo o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon, o momento é delicado. “O controle é muito positivo para diminuir a informalidade e as fraudes. O problema é que estamos

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passando por um momento de transição total no país. As empresas não dispõem de recursos financeiros, tecnológicos ou humanos para as mudanças.” Por isso, Pietrobon ressalta que está participando de constantes reuniões com a Receita para tentar negociar mais prazos para adaptação ao Sped e diminuição das multas. “Com essas exigências e as empresas ainda sem condições de cumpri-las, acaba-se colocando muitas delas em um passivo tributário muito grande. Estamos discutindo essas questões principalmente em relação às pequenas empresas, que são o alicerce econômico do país”, ressalta.

O presidente da Fenacon acredita que, dentro de três ou, no máximo, cinco anos, todas as empresas farão as declarações de Sped com tranquilidade, a exemplo das do Imposto de Renda da Pessoa Física. Ele ressalta, porém, que as empresas, sejam de revenda de combustíveis ou qualquer outro segmento, devem consultar as contabilidades sempre tendo em vista que elas são orientadoras, não podendo realizar todo o processo. “Não depende do contador, depende da empresa, que tem de fornecer os dados para as declarações e, para isso, precisa de um sistema próprio.”


gota a gota

ANP estabelece prazos para considerar reincidentes em infrações A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estabeleceu prazos para que agentes econômicos do mercado de combustíveis sejam considerados reincidentes em infrações. De acordo com a Resolução n. 8/2012, publicada em 22 de fevereiro, para fins de aplicação das penalidades por reincidência (pena de suspensão temporária de funcionamento de estabelecimento e pena de revogação de autorização), condenações definitivas anteriores só serão levadas em conta pelo prazo de dois anos e, por cinco anos, para agravar a pena de multa por antecedentes. O estabelecimento de prazo para consideração das condenações anteriores evita a insegurança no sistema nacional de abastecimento. Antes da Resolução 8/2012, independentemente do tempo, todas as infrações cometidas por cada agente regulado se acumulavam, podendo provocar revogações de autorização de diversas empresas. Reincidência é a repetição de uma infração legal após condenação por qualquer infração prevista na Lei n. 9.847/99 (Lei de Penalidades). Antecedentes são as condenações definitivas de um determinado agente no período de cinco anos. Os prazos foram fixados pela ANP depois de um estudo abrangente sobre o Código Penal e as normas de outras agências reguladoras. A resolução complementa a Lei de Penalidades, que estabelece que a pena de multa seja agravada de acordo com os antecedentes do agente econômico alvo da punição. Além da multa, a lei prevê a suspensão temporária, total ou parcial, de funcionamento de estabelecimento ou instalação no caso de segunda reincidência. A lei prevê, ainda, a revogação de autorização para os casos de reincidência nas infrações relativas à comercialização de produtos fora dos padrões de qualidade, com vício de quantidade ou problemas de segurança que tragam risco à população e ao meio ambiente, e para os casos em que o agente econômico já foi penalizado com a suspensão temporária. Fonte: Assessoria de Imprensa da ANP

Prorrogado o prazo inicial de adoção do e-Lalur O prazo inicial para adoção do Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur), que teria início a partir do ano-calendário de 2011 (com entrega prevista para 29 de junho de 2012), foi prorrogado para o ano-calendário de 2013 (com entrega prevista para 30 de junho de 2014). A prorrogação consta da Instrução Normativa RFB n. 1.249/2012, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 24 de fevereiro de 2012. Fonte: IOB Online 11


gota a gota

S50: adeque-se!

Em março, a Fecombustíveis solicitou ao Minaspetro que fizesse contato com alguns revendedores obrigados a comercializar diesel de baixo teor de enxofre, o S50, para consultá-los quanto a algumas práticas do dia a dia.

Foram feitas perguntas relacionadas à disponibilidade, ao armazenamento e ao transporte do combustível. O que foi percebido pela equipe do Minaspetro é que ainda existem muitas dúvidas sobre esse combustível e suas especificidades. Além disso, muitos postos ainda não se adequaram, ficando, portanto, sujeitos a multas. O Minaspetro alerta aos revendedores que a ANP está atenta, e todos devem apressar a adequação aos padrões do S50. O Departamento Jurídico do Sindicato está à disposição para esclarecer todas as dúvidas: (31) 2108-6515. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Ale compra rede de postos pernambucana A distribuidora mineira de combustíveis Ale – a quarta maior do Brasil – adquiriu a rede de 86 postos da ElloPuma, empresa pernambucana com sede em Recife. As revendas estão em 60 cidades nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A Ale não informou o valor da compra. Com a aquisição, a Ale vai comercializar e distribuir cerca de 8 milhões de litros de combustíveis a mais por mês. A distribuidora possui uma rede de cerca de 1.800 postos em 22 Estados brasileiros. “Essa

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aquisição faz parte do nosso plano de investimentos, cerca de R$ 130 milhões em 2012, e demonstra o direcionamento da companhia em crescer vigorosamente nos próximos anos”, afirmou o presidente da Ale, Marcelo Alecrim. No processo de expansão, a empresa vai inaugurar neste semestre uma base em Guamaré, no Rio Grande do Norte, e a base de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: O Tempo


gota a gota

Comissão quer vetar bebidas alcoólicas em postos de gasolina A comissão especial da Câmara que discutiu o consumo de bebidas alcoólicas no país vai propor a proibição da venda do produto em postos de gasolina e nas lojas de conveniência vinculadas. O relatório do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) ainda recomenda aos Estados que copiem a lei paulista que pune os donos de bares que vendem bebidas alcoólicas a menores de idade. Para o relator, a proibição da venda em postos teria efeito similar à proibição do comércio em rodovias e em estádios de futebol. “São medidas voltadas à redução do número de acidentes e crimes ocor-

ridos em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas.” A venda de bebidas em rodovias na zona rural e em estádios já é proibida em todo o país. A comissão realizou seu trabalho durante dez meses, ouvindo especialistas e autoridades. Entre as diversas estatísticas enviadas aos deputados, uma que chamou a atenção é a de que de 9% a 10% dos brasileiros seriam dependentes do álcool. “Projetando para uma população de 190 milhões, seriam entre 17 e 19 milhões de pessoas”, diz Macris. Fonte: O Estado de S. Paulo

Sonegação de combustíveis chega a R$ 180 mi em Minas A sonegação fiscal de combustíveis causa um rombo anual de aproximadamente R$ 180 milhões ao erário de Minas Gerais. O valor corresponde a 3% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado a cada 12 meses pela Secretaria da Fazenda (SEF): R$ 6 bilhões. “O percentual já foi bem maior. Há dez anos, para se ter ideia, era da ordem de 15%”, recordou o auditor fiscal da Receita Estadual Djalma França, que, no dia 20 de março,

participou de uma força-tarefa para combater a adulteração de gasolina, etanol, diesel e similares no Estado. Apesar de a força-tarefa ter intensificado o trabalho nas rodovias que cortam Minas, apenas um caminhão, abastecido com etanol sem nota, foi apreendido pelo grupo. O veículo foi flagrado em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. Fonte: Estado de Minas

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capa

Lições para a Revenda

e para a vida

Revendedores do Sul de Minas lotaram auditório e fizeram do encontro oportunidade única para se atualizar Fotos: Geisa Brito

Mais de 340 pessoas, entre revendedores, autoridades e outros convidados, compareceram ao evento em Pouso Alegre

A abertura do 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro em Pouso Alegre deu mostras de que o evento de 2012 – quando são comemorados os 100 anos da Revenda no Brasil – será de muito sucesso. Com um público de mais de 340 pessoas, entre revendedores, autoridades e demais convidados, o dia 30 de março, no Hotel Marques Plaza, foi marcado por muita informação e confraternização. O anfitrião do encontro, Rodrigo José Pereira Bueno, diretor da Regional Pouso Alegre, iniciou o evento destacando sua

importância para a cidade e para toda a região. “Esse evento é essencial para a região Sul e devemos parabenizar o trabalho que existe por trás da organização, que é feito com todo o cuidado”, comentou. O prefeito da cidade, Agnaldo Perugini, também esteve presente e destacou a importância de reconhecer boas ações como a do Minaspetro. Paulo Miranda Soares, presidente do Sindicato e da Fecombustíveis, fez da ocasião a oportunidade para apresentar aos revendedores a sua preocupação com o excesso de fiscalização que o

segmento vem sofrendo. “O Minaspetro bateu à porta da ANP pedindo fiscalização, pois é necessário, mas o que está sendo feito não é certo. Revendedores honestos estão sendo punidos, enquanto donos de postos que agem na ilegalidade não pagam pelo erro”, disse. Ele ainda reforçou: “Essa é uma situação séria. Sabemos que 2% dos revendedores estão fora da lei, enquanto 98% a respeitam. Mas os justos pagam pelos pecadores. Apesar disso, continuo otimista com o nosso país. Temos um grande mercado pela frente.”

Em dia com as leis O painel Atualização Sindical, com os advogados do Minaspetro Arthur Villamil e Flávia Lobato (Civil/Comercial), Gustavo Fonseca (Tributário), Bernardo Souto (Ambiental) e Klaiston Soares D’Miranda Ferreira (Tra-

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balhista), foi um dos momentos mais proveitosos para os participantes. Entre as questões abordadas na ocasião estavam as contratuais, destacadas por Arthur Villamil. Na área tributária, falou-se bastante das tribu-

tações relacionadas ao Ibama, como o Cadastro Técnico Federal (CTF) e o Relatório Anual de Atividades. Bernardo Souto alertou também para esses dois assuntos, chamando a atenção para a necessidade de preencher os


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formulários, para a Lei n. 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Resolução Conama n. 420 e DN Copam/CERH 02 e a obrigatoriedade do

treinamento em segurança do trabalho e meio ambiente. O advogado Klaiston D’Miranda alertou para as questões da segurança no trabalho, adicional

de periculosidade, fornecimento dos equipamentos de segurança individual, horas extras e a importância do exame admissional.

Fotos: Geisa Brito

Ensinamentos de economia...

Paulo Henrique Amorim aconselha revendedores a serem otimistas, mas com “os pés no chão”

Foi com o tradicional “Olá, tudo bem?” que o jornalista Paulo Henrique Amorim abriu a tarde de palestras no Hotel Marques Plaza. Ele levou ao público uma aula de eco-

nomia brasileira. “Acabamos nos tornando um país com uma sociedade capitalista de massa, na qual a maioria da população está no meio da pirâmide de renda. Temos o Banco Central (BC) mais independente do mundo”, ressaltou. De acordo com ele, isso se deve ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e aos programas de transferência de renda. Ele contou que a projeção do BC é de que a inflação para 2012 fique em torno de 4,4%, perto de 5,2% em 2013, e 5,1% no primeiro semestre de 2015, com a taxa Selic a 9,75% ao ano, a mais baixa dos últimos dez anos. Paulo Henrique Amorim ainda reforçou que o crescimento da classe média se deve também à mulher, que promoveu a redução da família brasileira, definida por ele como

autoaplicação do controle de natalidade (as mulheres têm cada vez menos filhos, por decisão própria). O palestrante destacou também que o período de desestabilização da indústria que o país está vivendo fará com que, em breve, cerca de 30% dos produtos do Brasil sejam importados. Mesmo assim, enfatizou: “Estamos diante de um país que deixou de ser devedor para estar no grupo dos credores. Temos hoje em caixa 350 bilhões de dólares.” Após sua palestra, em uma entrevista para a Revista Minaspetro, Paulo Henrique Amorim deixou um recado. “Teremos o crescimento do consumo, sobretudo, de automóveis, computadores, máquinas de lavar e casa própria. Devemos ter otimismo, mas com os pés no chão e com cinto de segurança.”

... e de superação Com o título É possível – Como transformar sonhos em realidade, e no dia em que a Missão Centenária completava seis anos, o astronauta Marcos Pontes emocionou o público do evento com o seu exemplo de superação e força de vontade. Mesmo sofrendo consequências na saúde devido à sua saída do planeta – vitiligo, descontrole metabólico, artrose nos membros inferiores, entre outros – e tendo abdicado de parte do contato com a família, ele destacou: “Eu realizei o meu sonho e cheguei ao espaço, mas até lá a trajetória foi longa.” Segundo Pontes, o que faz da sua palestra um diferencial é o fato de ser simplesmente a verdade. “É real, não conto uma história

que vem de livro. Acredito ter sido este o motivo de o Paulo Miranda ter gostado quando assistiu e acabar trazendo para os revendedores”, disse. Entre os ensinamentos do astronauta para se conquistar o que almeja está a necessidade de ser questionador. “As pessoas devem sempre se perguntar quais são as suas metas e como encaram os desafios da vida”, ressaltou. O ponto alto da palestra foi quando ele ilustrou com imagens do filme Em busca da felicidade a importância da persistência, e completou: “Nunca deixe que limitem os seus sonhos. Como minha mãe me falava, é preciso estudar, trabalhar, persistir e sempre fazer mais do que esperam da gente.”

Marcos Pontes emocionou a plateia com sua história de perseverança e muito esforço

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capa

Durante o Momento do Revendedor, Paulo Miranda aproveitou para falar de novidades, como as leis ANTT 3762 e 3763, que começam a valer a partir de maio para quem tem caminhão fob. “Não será mais permitido que o próprio motorista do caminhão faça o descarregamento do combustível. Ele terá de ser feito por outra pessoa treinada. O Minaspetro entrará com um mandado de segurança”, disse. Ele também alertou para o combate à prostituição infantil, sendo preciso mudar a imagem de que os postos de combustíveis são usados como ponto de encontro, conforme constatou pesquisa da

Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República. O Minaspetro é parceiro da Secretaria e está engajado nas campanhas contra pedofilia e na divulgação do Disque 100 – serviço de denúncia. Outro ponto destacado foi o projeto de lei que quer proibir a venda de bebida alcoólica nas lojas de conveniência – o produto representa cerca de 40% da venda. E concluiu: “Um sindicato só é forte se tiver muitos associados, e nós perdemos muitos nos últimos anos. É essencial que os revendedores se conscientizem da importância de ser associado ao Minaspetro.”

Fotos: Geisa Brito

De operador para operador

Presidente Paulo Miranda falou de diversas questões do setor de combustíveis

Atrações à parte O público teve acesso a uma feira de negócios e pôde confraternizar em uma festa com direito a jantar e música ao vivo. O patrocínio foi da Petrobras Distribuidora, da Royal Fic, da By Com e da LBC Sistemas, com o apoio da Fecombustíveis.

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capa

Fotos: Geisa Brito

Fala, Revenda

“Vim para me atualizar, principalmente com relação às informações sobre tributação. Sempre participo dos eventos do Minaspetro com o objetivo de estar bem informado.” Edilson Maciel, revendedor de Paraisópolis (Posto Estrela)

“A expectativa é sempre muito boa para esse evento, ainda mais que os revendedores já estavam com saudades de ele acontecer aqui. Temos muita necessidade de informação, afinal, tudo muda muito rápido. Nesse evento, especificamente, as maiores preocupações dos revendedores da região são com relação ao diesel S50 e a alta carga tributária que pagamos.” Rodrigo José Pereira Bueno, diretor da Regional Pouso Alegre

“É a primeira vez que participo do evento e percebi que será muito útil para me manter atualizado.” Luciano de Melo Amaral, revendedor de Perdões (Posto Rede 358)

“Esse evento é o momento de o revendedor tirar dúvidas com os advogados do Minaspetro. Na área trabalhista, os revendedores da nossa região têm muita dúvida com relação à escala de trabalho.” Vitor Comunian – advogado trabalhista da Regional Varginha

“É uma oportunidade para a busca e a troca de informação. Todos os revendedores da região têm muita sede de informação, principalmente por sofrermos muito com problemas de sonegação, adulteração de combustível, roubo de carga, ou seja, com a concorrência desleal.” Paulo Henrique Pereira, diretor da Regional Varginha, e a esposa, Andréa Maciel de Andrade Pereira

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Fotos: Geisa Brito

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“Esse evento é muito pertinente, promove a atualização das informações, afinal, dependemos delas para atender à regulamentação. O evento sendo aqui fica mais fácil e cômodo para nós e ainda nos permite reencontrar amigos.” Luis Cláudio Santos, revendedor de Pouso Alegre (Posto Servsul)

“Sempre é bom ter contato com outras experiências e ter acesso a palestrantes de alto nível. É muito bom também ter esse momento com o Paulo Miranda, que, com tranquilidade e credibilidade, transmite-nos informações atualizadas. Afinal, para nós, revendedores de fronteira, os desafios são ainda maiores, e saber que o mercado é promissor nos motiva.” Fábio Agnaldo Silva, diretor da Regional Poços de Caldas, e a esposa, Adriana Alves Silva

“Ficamos sabendo de coisas que não sabíamos, como, por exemplo, dessa operação que fechou postos de revendedores honestos em Belo Horizonte e Juiz de Fora, além das informações sobre o mercado.” Wilton Crepaldi, revendedor de Bom Sucesso (Posto Luizão)

“As palestras foram muito boas, vieram em boa hora. Os revendedores da nossa região têm cobrado muito de nós com relação à sonegação, e, estando mais bem orientados, fica mais fácil chegar até os órgãos responsáveis pelas fiscalizações.” Marcos Samia, diretor Regional de Lavras

“Achei fascinante a visão de mercado do Paulo Henrique Amorim, e muito importantes as orientações jurídicas dos advogados, afinal, mesmo recebendo a Revista Minaspetro e acessando as notícias, ainda ficam dúvidas.” Marcelo Palma Guerzoni, revendedor de Santa Rita do Sapucaí (Posto Zezão)

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“O Sped Fiscal foi um dos assuntos que mais me motivou a participar do evento, por ser uma coisa nova e ainda deixar muitas dúvidas.” Cláudia de Oliveira Paul, revendedora de Pouso Alegre (Posto das Indústrias)

“Esse evento nos proporciona informações muito construtivas, que nos alertam e previnem. Para mim, foi motivador participar, pois estamos passando por um momento de transição do posto, de reformas, e as informações passadas serão muito úteis para essa fase.” Andreia Carvalho Alves, revendedora de Alfenas (Posto Alves e Cia.)


especial

Falta de combustível:

até quando?

Problemas são estruturais e Petrobras vai rever seu plano de refino Revolta e sensação de que estão todos de mãos atadas são os principais sentimentos que tomam conta dos revendedores de combustíveis mineiros, que têm visto o problema do abastecimento se agravar a cada dia. Na segunda semana de fevereiro, quando vários postos ficaram dois ou mais dias sem receber os carregamentos, a alegação da Petrobras foi de que houve um problema operacional no Rio de Janeiro, impactando a Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, muitos acreditam – e recentes entrevistas na mídia reforçam a ideia – que a produção atual da estatal é insuficiente para abastecer o país. A causa principal é o aumento recente no consumo, principalmente de gasolina. De exportadora em 2010, a Petrobras passou a importar gasolina mais cara para atender ao aumento da frota de carros flex num momento em que o preço do etanol está alto. “Sempre temos problemas nas vésperas dos feriados, no fim de ano, quando o consumo aumenta. Não foi uma vez só. Com o aumento gigantesco do número de veículos, tem de aumentar a produção, mas nada é feito a respeito. A Regap está operando com capacidade máxima de refino há uns dois anos”, denuncia um revendedor mineiro, que prefere manter sua identidade em sigilo. Ele não recebeu o combustível pedido durante três dias consecutivos no mês de fevereiro. No quarto dia, recebeu um caminhão com

CHEGOU

diesel, mas nada da gasolina. Precisou ir à Regap para pedir pessoalmente a resolução do problema. “Temos de falar, senão nada muda. É uma crítica construtiva. Isso já se estende há mais de um ano”, conclui. O problema de abastecimento parece já ter se tornado crônico. Tanto que, em março, a Petrobras fez uma revisão do seu plano de refino. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as quatro novas refinarias que devem começar a operar em 2013 (em Pernambuco, no Maranhão, no Ceará e no Rio de Janeiro) não preveem um litro sequer de gasolina: “75% da produção serão de diesel, e o restante de combustíveis como querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo e nafta.” A estatal divulgou que está reavalian-

do a produção das 15 refinarias (existentes ou em construção). Em média, as refinarias em operação destinam 30% da produção à gasolina. Mas o processo de readequação das refinarias promete ser lento. A primeira a operar, com metade de sua capacidade, deve ser a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em junho de 2013. Procurada para explicar os problemas enfrentados pelos revendedores, principalmetne de Minas Gerais, a empresa que presta assessoria de imprensa para a Petrobras em Belo Horizonte informou que fez contato com os representantes da estatal. Mas, até o fechamento desta edição, os questionamentos da Revista Minaspetro ainda permaneciam sem respostas.

Aumento da frota Belo Horizonte 2002

742.115 veículos 1.442.566 veículos

2012 Minas Gerais 2002 2012

SHELL EVOLUX DIESEL

3.640.081 veículos 7.704.336 veículos

ECONOMIA E DESEMPENHO RODAM JUNTOS Economia de até 3% no consumo Menores custos de manutenção Maior potência e melhor performance do motor Experimente Shell Evolux Arla 32, para redução da emissão de poluentes em veículos SCR. A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan.

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entrevista

Você se preocupa

com o marketing? Professor afirma que todo negócio precisa dessa ferramenta; veja dicas de ações para fidelizar e conquistar novos clientes

Como um empresário leigo em estratégias de marketing pode atuar de forma assertiva nessa área? Primeiramente, o empresário precisa estar consciente de que a ferramenta de marketing é necessária e indispensável em qualquer negócio, desde aquele de sucesso, que utiliza o marketing para manter o êxito, àquele que precisa ser alavancado, conhecido e conquistado em determinado nicho de mercado. Portanto, nenhum negócio hoje está tão forte a ponto de dispensar uma interferência das ações do marketing. Para atuar na área, é necessário um profissional com o conhecimento das ferramentas a serem implementadas em cada segmento de negócio. Mas por que devemos ter um profissional de marketing?

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Raíssa Maciel

“Conjunto de operações, estratégias, ações que envolvem a vida de um produto e serviço, proveem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação no mercado consumidor.” Esta é a definição do dicionário Novo Aurélio para marketing, uma prática necessária a todos os tipos e portes de negócios, que objetiva fidelizar clientes e conquistar novos com eficiência. Segundo o professor Jehú Pinto de Aguilar Filho, coordenador de quatro cursos do Centro Universitário Newton Paiva, incluindo o de Tecnologia em Marketing, tudo o que fazemos e desenvolvemos para divulgar e manter a qualidade de nossos produtos ou serviços junto ao mercado é marketing. E, claro, essas ações se aplicam aos postos de combustíveis. Confira na entrevista.

Jehú Aguilar selecionou algumas tendências do marketing aplicadas aos postos de combustíveis

Para verificar o que melhor se aplicaria na divulgação do negócio, qual seu segmento, que tipo de cliente deseja conquistar, de que forma, como e quando deve agir. É importante que algumas ações de marketing, como atendimento e fidelização do cliente, sejam direcionadas tanto aos atuais quanto aos novos clientes. Para uma empresa do porte de um posto de combustíveis, que tipos de estratégias de marketing são interessantes? Primeiramente, deve ser feito um diagnóstico para cada empresa. Assim, o processo será mais assertivo. Posso sugerir algumas ações praticamente infalíveis: • Garantir que os colaboradores um excelente treinamento com foco nas ferramentas de um bom atendimento ao

cliente e fazer com que todos entendam o que é marketing e qual o seu objetivo; • Proporcionar que os clientes saiam do posto satisfeitos, felizes e com desejo de voltar devido à qualidade e ao atendimento. Isso é primordial; • Ter atendentes bem apresentados, uniformizados, com uma comunicação precisa, clara e objetiva ao cumprimentar os clientes e ajudá-los nas suas escolhas sem confundi-los; • Induzir o cliente, de forma elegante e cordial, a comprar algo além do que veio buscar. Essa deve ser uma política da empresa: proporcionar a aquisição de novos produtos, dando a oportunidade ao cliente de escolher, sem deixar que ele se sinta pressionado. Por isso, os serviços ou produtos devem ser oferecidos de forma tranquila, dentro de uma comunicação leve e profissional;


entrevista

• Deixar o posto com aparência limpa, com informações claras e objetivas, alegres, que proporcionem bem-estar aos clientes, valorizando-os, independentemente do segmento ao qual pertençam: adultos, crianças, mulheres, homens; • Proporcionar algo que encante o cliente, além do atendimento: um “mimo”, que pode ser um cartão, milhagens, lavagem do veículo, papel com a logo do posto para cobrir o tapete após o veículo ser lavado, uma simples limpeza do para-brisa, bônus para indicação de um amigo ou algum diferencial que o faça lembrar do seu posto; • Garantir a confiabilidade do combustível; • Trabalhar as cores que encantam o visual; • Identificar outros serviços que pode oferecer; • Fazer a tradicional promoção; • Fidelizar o cliente via e-mail ou correspondência avisando-o de uma promoção ou convite para vir ao posto lavar o seu veículo. É importante ter uma relação de proximidade com o público; • Despertar os clientes para os períodos festivos com decoração, frases de efeito, brindes, entre outros, no perído de Páscoa, Carnaval, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças. Enfim, podemos oferecer muitas opções, que variam conforme o valor que o empresário deseja investir em cada projeto. O importante é investir nesse segmento para não se arrepender quando o cliente sumir e o negócio do vizinho deslanchar. Promoções são sempre bem-vindas? Há regras? A promoção ainda é o ponto mais forte do marketing, uma vez que, em nossa cultura, grande parte dos clientes busca, em primeiro lugar, o preço, seguido da qualidade, segurança e outros. É a ação que tem mais sucesso imediato

e, num segmento com tanta concorrência, é muito bem-vinda, principalmente quando utilizamos os veículos de comunicação de praxe para a boa repercussão de um programa de promoção. Em relação às regras, todo processo de marketing deve tê-las definidas, inclusive para saber aferir se a promoção irá contribuir de forma lucrativa no ganho em escala, sem que haja perda, e, sim, investimento.

“Não fique na zona de conforto, engrossando a lista dos que fecham suas empresas e culpam o mercado, os impostos.”

Quais são as tendências do marketing atualmente? As tendências de marketing hoje para o mercado de combustíveis são, principalmente, oferecer serviços além de combustíveis, fazer com que o cliente saia do posto com algo mais, mostrar a confiabilidade do posto e o investimento em segurança para evitar assaltos, mostrar a qualidade de seu produto e explicitar que a fiscalização é constante, e os produtos, confiáveis. É interessante, também, construir um mailing (arquivo de endereços de clientes) para investir em fidelização. Nesse segmento, essa prática está distante da realidade. Por isso, quem adotá-la sairá na frente. Outra tendência é investir em pesquisas para saber quem é o seu cliente e o que ele deseja, se vai ao posto constante-

mente por ser fidelizado ou somente por necessidade imediata. Assim, é possível ser mais assertivo na oferta de produtos e serviços. O marketing de relacionamento é interessante para um posto de combustíveis? O que se pode fazer nesse sentido? O marketing de relacinamento se enquadra na chamada Era da Inteligência Social, ou seja, da Comunicação. Consiste em toda forma de se comunicar com o cliente quando ele chegar ao seu posto, fazer com que todos os atendentes pratiquem um tratamento diferenciado pautado na ética, na cordialidade, no respeito, na simpatia e na boa vontade. Outros pontos importantes: • Comunicação não verbal: expressão corporal, como se postar diante do cliente. Essa postura representa 65% da comunicação. A face é o principal sistema da fala do corpo. Braços, pernas, postura e até os pés dão o seu recado; • Feedback: retorno de informação com precisão e qualidade; • Autoapresentação: visual em todos os sentidos, tanto em relação às pessoas quanto ao estabelecimento. Para isso, é necessário uma equipe engajada, comprometida, que acredite que o negócio é parte fundamental de sua vida, mesmo sendo um funcionário. O que se pode fazer nesse sentido, é investir em seu cliente interno, deixando-o satisfeito, feliz, utilizando técnicas e posturas que o façam refletir e acreditar que o sucesso do proprietário é o seu sucesso. Invista em profissionais que promovam essa mudança organizacional. Não fique na zona de conforto, engrossando a lista dos que fecham suas empresas e culpam o mercado, os impostos. Esses esquecem que uma empresa é mantida pelos clientes, que, quando bem tratados, são fiéis e trazem o que mais buscamos em nossos negócios: ganho financeiro e crescimento profissional.

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palavra do consumidor

O que você prioriza ao escolher um posto? não colocaram isso como fator primordial. “Primeiramente, eu observo se o posto é de uma rede conhecida, grande. Depois, olho o preço”, conta o médico André Luiz. A confiança parece ser a palavra-chave para os consumidores entrevistados. Até

a idoneidade dos proprietários foi citada como fator essencial por uma consumidora. Será que o preço ficou em segundo ou terceiro plano porque a pergunta não direcionou, não citou esse fator? Isso nós vamos conferir na edição do mês que vem.

Fotos: Raíssa Maciel

Se você acha que a resposta de todo consumidor seria o preço, está enganado. Dos cinco entrevistados pela Revista Minaspetro, apenas dois citaram o valor cobrado pelo combustível como importante na hora de escolher o posto, e, ainda assim,

“O posto tem de estar no meu trajeto e ter bom atendimento. Se eu tiver de esperar muito, por exemplo, não volto.” Flávia Moura, cirurgiã-dentista

“Costumo priorizar a idoneidade do proprietário. Gosto de abastecer em postos cujo dono eu conheço. Ser de uma bandeira respeitada também é importante. E ter funcionários gentis.” Darci Garcia, empresária, e a filha Ana Paula

“Vou a postos nos quais eu tenha confiança. Costumo abastecer em dois: num deles, vou há 25 anos. Tenho amizade com os frentistas e confio na opinião deles. É quase uma relação pessoal.” Cláudio Amaro, servidor público

“Vou ao posto que estiver mais próximo, já que o preço não tem mudado muito ultimamente. Faço sempre o mesmo trajeto e abasteço nos mesmos lugares.” Maria Cardoso, secretária

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giro diretoria

Atividades de março

2/3: Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis, no Rio de Janeiro. Participaram o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, e o vice-presidente do Sindicato, João Victor Renault. 6/3: Reunião na ANP para discutir a revisão da Resolução n. 9, que estabelece as regras para guarda e coleta da amostratestemunha. 12/3: Reunião do presidente Paulo Miranda com Ana Cristina Bandeira Lins, procuradora da República em São Paulo, para discutir a introdução do diesel de baixo teor de enxofre no mercado, em meio à reduzida demanda por veículos com motor Euro 5 e ao elevado preço de custo do novo combustível. 13/3: Presença do presidente Paulo Miranda no lançamento do Programa Gás + Seguro Premiado, em Curitiba (PR), elaborado pela Associação Nacional das Entidades Representativas de Revendedores de GLP e apoiado por Fecombustíveis, CNC e ANP. 16/3: Reunião do vice-presidente, João Victor Renault e diretores com a empresa

LBC Sistemas para ampliação de benefícios aos associados. 21/3: Presença de Paulo Miranda Soares na cerimônia de posse da nova diretorageral da ANP, Magda Chambriard. 22/3: Participação da Fecombustíveis na reunião convocada pela ANP para discutir o plano de implementação do óleo diesel S10, que substituirá o S50 em 2013.

Fique atento às circulares enviadas pelo Sindicato pelos Correios em março • Competência do Licenciamento Ambiental/ Placas da ANTT/ Relatório de Atividades do Ibama • Liminar sobre a contratação de aprendizes • Convenção Coletiva de Trabalho (Juiz de Fora e região)

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turismo, lazer e negócios

Moderna e com jeitinho mineiro Juiz de Fora tem de tudo: parques, indústrias, gastronomia variada, contato com a natureza, comércio forte e história para contar

Fotos: SCS/Prefeitura de Juiz

de Fora

Primeiro Sorriso de Minas, Farol do Continente, Atenas de Minas, Manchester Mineira, Princesa de Minas. Esses são alguns dos apelidos que Juiz de Fora recebeu ao longo de sua história. Estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do país e em uma das regiões mais bonitas do Sudesrevistaminaspetro

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te brasileiro – a Serra da Mantiqueira –, a cidade é, ao mesmo tempo, moderna e provinciana. Será lá o segundo evento do 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, no dia 27 de abril. Juntando o desenvolvimento com o jeito mineiro de viver, Juiz de Fora ocupa lugar de destaque em qualidade de

vida e investimentos em Minas Gerais. Além disso, conta com um expressivo parque industrial, hospedando, principalmente, empresas dos ramos de metalurgia, construção civil e vestuário. A cidade possui um rico circuito gastronômico, que não deve em nada aos grandes centros. É possível encontrar


Fotos: SCS/Prefeitur

turismo, lazer e negócios

a de Juiz de Fora

desde a cozinha mineira – principalmente nos restaurantes que funcionam em sítios ou em celeiros de café de antigas fazendas – até a japonesa ou a francesa. No centro, pode-se encontrar um movimentado comércio, que atende a toda a região, assim como o Parque Halfed, um oásis verde no coração da cidade. Alguns atrativos turísticos são parada obrigatória para quem visita a cidade: o Cine-Theatro Central, marco comemorativo do centenário de Juiz de Fora; o Museu Mariano Procópio, que possui um rico acervo do período imperial e telas dos séculos XIX e XX; e o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, composto também pela Biblioteca Municipal Murilo Mendes, pelo Mercado Municipal, pelo Centro de Formação do

Professor e pela Praça Antônio Carlos. Já os amantes da natureza não podem deixar de visitar o Morro do Imperador. Mais conhecido como Morro do Cristo, ele é um dos pontos mais altos da cidade e propicia uma bela vista panorâmica. Atualmente, é utilizado por pessoas que gostam de praticar esportes em contato com a natureza, como o montanhismo e a caminhada por trilhas. Outras boas opções são os hotéis-fazenda, que ainda guardam lembranças do período da escravidão e da primeira industrialização, e o Parque da Lajinha. Com uma área de aproximadamente 43 hectares, o parque abriga cachoeiras, trilhas, jardins, gramados e lagos, chamando a atenção para o turismo ecológico na cidade.

Como chegar Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR-040 no sentido Rio de Janeiro e seguir cerca de 260km, passando por Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Barbacena e Santos Dumont.

Juiz de Fora

Postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho • Posto Chefão – BR- 040, Km 547 – Nova Lima • Posto Profetas de Congonhas – BR-040, Km 602 – Congonhas • Petrovia Comércio de Combustíveis – BR-040, Km 623 – Conselheiro Lafaiete • Posto São José – BR-040, Km 666 – Carandaí • Posto Cabana – BR-040, Km 699 – Barbacena • Posto Centro Choferes – Rua Benjamim Constant, 77, Centro – Juiz de Fora

BH 25


formação de preço Gasolina – Minas Gerais Março 2012

3/3 - 9/3

10/3 - 16/3

17/3 - 23/3

24/3 - 30/3

31/3 - 6/4

80% Gasolina A R$ 0,8637 R$ 0,8626 R$ 0,8629 R$ 0,8629 R$ 0,8629 80% Cide R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 80% PIS/Cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 20% Etanol Anidro R$ 0,2402 R$ 0,2415 R$ 0,2420 R$ 0,2432 R$ 0,2426 20% PIS/Cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 27% ICMS R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 Total R$ 2,2537 R$ 2,2540 R$ 2,2547 R$ 2,2559 R$ 2,2553

Etanol – Minas Gerais Março 2012

3/3 - 9/3

10/3 - 16/3

17/3 - 23/3

24/3 - 30/3

31/3 - 6/4

Preço Produtor R$ 1,2790 R$ 1,2924 R$ 1,2807 R$ 1,2924 R$ 1,2914 75% PIS/Cofins R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 22% ICMS R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 Total R$ 1,8318 R$ 1,8452 R$ 1,8335 R$ 1,8452 R$ 1,8452

Diesel S500 – Minas Gerais Março 2012

3/3 - 9/3

10/3 - 16/3

17/3 - 23/3

24/3 - 30/3

31/3 - 6/4

95% Diesel R$ 1,1002 R$ 1,1002 R$ 1,1002 R$ 1,1002 R$ 1,1002 5% Biodiesel R$ 0,1032 R$ 0,1032 R$ 0,1032 R$ 0,1032 R$ 0,1019 95% Cide R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 00,670 95% PIS/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 12% ICMS R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 Total R$ 1,7200 R$ 1,7200 R$ 1,7200 R$ 1,7200 R$ 1,7187

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujos valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

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27/4 - Juiz de Fora 18/5 - Uberlândia 29/6 - Montes Claros 27/7 - Ipatinga Participe

Para se inscrever, procure uma das regionais do Minaspetro ou faça contato conosco: (31) 2108-6500, eventos@minaspetro.com.br ou minaspetro@minaspetro.com.br.

As inscrições são gratuitas! Realização

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