Revista Minaspetro nº 40 - Maio-2012

Page 1

a z e p Lim s e u q n a t s o d Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 40 - maio 2012

Check list

e d s e t s Te de a d i l a u q

Amostratestemunha

Lembre-se de todos os detalhes

A fiscalização está intensa: cinco postos foram fechados, a maioria devido a pequenas não conformidades no combustível

Página 12 1


revistaminaspetro

2


mensagem ao revendedor

Estamos de fato mobilizados?

D

urante sua participação no último encontro de revendedores do Nordeste, o deputado federal Laércio Oliveira (PR-SE) recomendou que as classes empresariais, de forma geral, aprendessem com as centrais de trabalhadores a importância da mobilização política na defesa de seus interesses. Isso não significa apenas pagar sua contribuição sindical e esperar que os líderes sindicais resolvam todos os problemas da categoria, mas, sim, participar de fato, estar presente em assembleias, questionar, criticar, dar sua opinião. Quem acompanha as novas legislações que estão em discussão ou entraram em vigor recentemente pode verificar como muitas delas vêm impondo proteções excessivas, elevando demasiadamente os custos das empresas, sem que quaisquer contrapartidas sejam oferecidas. Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que sejamos contrários às conquistas socioeconômicas. Avaliamos ser necessário perceber que simplesmente chamar o setor privado para pagar a conta é elevar o custo Brasil e tornar as empresas cada vez menos competitivas. E não existe geração de emprego sem empresas saudáveis e lucrativas. As nossas frentes de batalha em Brasília são inúmeras: o preço excessivo do diesel de baixo teor de enxofre; a pressão dos produtores para elevar o percentual de biodiesel no diesel, sem que os problemas de qualidade tenham sido resolvidos; as abusivas taxas cobradas nos cartões de crédito; a questão tributária; a sonegação no etanol. Para sobreviver como categoria empresarial nos próximos anos, a Revenda de combustíveis nacional vai precisar

passar por profundas reformas. Afinal, as legislações cada vez mais restritivas, as regras ambientais, as exigências fiscais e as pesadas multas impõem um nível elevado de profissionalização e especialização. Além disso, com tendência de margens cada vez menores nos combustíveis, é imprescindível transformar o posto em uma estação de serviços, com lojas atrativas e ofertas de serviços variados. Muitos donos de postos já fizeram essa transição; outros ainda vivem num modelo de negócios bastante dependente de suas companhias, confiando cegamente na qualidade dos produtos fornecidos ou nas informações por elas prestadas. Para este último tipo de empresário, já passou da hora de assumir as rédeas de seus negócios, de realizar os testes de qualidade, DE COLETAR E GUARDAR SUA AMOSTRA-TESTEMUNHA e fazer as contas para saber se aquele contrato assinado há anos é de fato vantajoso. Além da profissionalização, é importante ter a visão de que essa nova categoria de posto revendedor que começa a emergir precisa ter voz ativa, estar unida para se fazer ouvir pelas autoridades. Afinal, estamos entre as maiores arrecadações estaduais e entre os principais geradores de vagas formais do país, muitas vezes até oferecendo o primeiro emprego e capacitando nossa própria mão de obra.

“Já passou da hora de assumir as rédeas de seus negócios.”

Costumo citar o exemplo dos revendedores norte-americanos, que atualmente não se preocupam com a guerra de preços nos combustíveis. Ao contrário, entenderam que se tratava de uma commodity e utilizam os preços apenas para atrair consumidores para os demais serviços oferecidos pelo estabelecimento. Lá, os desafios também são imensos e envolvem duras restrições à venda de bebidas e de tabaco, novas regras para rotulagem dos alimentos etc. Mas eles se deram conta da força que possuem e estão conseguindo importantes vitórias, dentre as quais a possibilidade de cobrar preços diferenciados para pagamento em cartões e a definição de um teto para as taxas que podem ser cobradas pelas administradoras. E é assim, juntos e cada vez mais profissionais e conscientes, que devemos levar adiante nossos pleitos, ao invés de apenas reagir a cada novo problema que surge. Somente com sua participação teremos Sindicatos e Federação cada vez mais fortes. E, como consequência, um melhor ambiente de negócios. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro 3


sumário

Raíssa Maciel

12

Com fiscalização ampliada, é ainda mais importante realizar os testes de qualidade e recolher a amostra-testemunha.

Raíssa Maciel

19

A arquiteta Jaqueline Vilela e outros consumidores escolhem: preço ou bom atendimento?

Geisa Brito

16 revistaminaspetro

4

Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro esteve em Juiz de Fora e foi um sucesso.


sumário

Raíssa Maciel

22

Cidade grande, Uberlândia tem muitos atrativos turísticos para quem quiser se divertir.

3

Jurídico Garantia real X garantia pessoal no contrato

7

Gota a Gota

8

Formação de preços

24

Levantamento de preços por distribuidora

25

Giro diretoria

26

Daniel Nunes/Divulgação

20

Guilherme Contrucci criou um projeto e escreveu o livro com uma ideia para acabar com os cheques sem fundos.

Mensagem ao revendedor Estamos de fato mobilizados?

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

5


diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

revistaminaspetro

6

Diretores Suplentes

Metrológico

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Conselho Fiscal

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo

Trabalhista

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Poliana Gomides

Advogados Regionais

Clodoberto Ribeiro Evânio dos Santos Fabiano Linos de Neves João Márcio Cayres Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Wenderson Luiz Bicalho

Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação

Sedes Regionais

Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor

Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

Garantia Real X garantia pessoal no contrato

Como certamente é de conhecimento de todos, as companhias distribuidoras sempre exigem do posto revendedor a prestação de algum tipo de garantia nos contratos de fornecimento de combustíveis. Em regra, a garantia exigida é a fiança ou a hipoteca. Mas o revendedor deve ficar atento na hora de optar por uma ou outra garantia. Veja-se que, nesses casos, a companhia distribuidora se vale das garantias previstas em lei como verdadeiro reforço ao contrato negociado. Destaca-se, ainda, que aquele que garante a obrigação, em regra, não é devedor, mas pode ser compelido a pagar uma dívida pela qual apenas responde. É a diferença clássica entre dívida e responsabilidade. Nesse sentido, todas as garantias são necessariamente acessórias, pois asseguram a obrigação principal. Como consequência lógica dessa premissa, se o contrato principal for anulado, também será anulada a garantia, que não terá vida própria. Como previsto no Código Civil Brasileiro, são dois os tipos de garantia: as garantias reais (que recaem sobre uma coisa – em latim, res) e pessoais (também chamadas de fidejussórias – fides, em latim, significa fé, e cum fides, confiança). Os exemplos clássicos de garantias reais são o penhor, a hipoteca e a anticrese (o devedor entrega um bem imóvel – casa alugada, por exemplo –

ao credor para que os frutos desse bem compensem a dívida). Já as garantias pessoais são representadas pelo aval e pela fiança. A grande diferença entre as garantias reais e as pessoais é a seguinte: enquanto o terceiro que fornece uma garantia real representada por determinado bem apenas corre o risco da perda do bem disponibilizado, o terceiro que fornece a garantia pessoal disponibiliza a totalidade de seu patrimônio como garantia, em regra. Assim, ao negociar a garantia que será dada no contrato a ser assinado com determinada companhia distribuidora de combustíveis, ou mesmo em qualquer outro contrato, o revendedor deve ficar atento. Inclusive, é preciso lembrar que a grande vantagem de se constituir uma empresa é exatamente desvincular o patrimônio pessoal do sócio do risco do negócio. No entanto, a fiança faz com que todos os patrimônios pessoais passem a garantir o débito, confundindo muitas vezes o patrimônio do empresário com o patrimônio da empresa, o que por todos os motivos é desaconselhável. Portanto, em regra, é preferível que o revendedor conceda como garantia ao contrato a hipoteca de um determinado bem imóvel do que se estabeleça, genericamente, uma fiança, que permitirá ao credor executar

Flávia Lobato Amaral*

*Advogada do Departamento Cível/Comercial do Minaspetro

todo o patrimônio pessoal do fiador. Pelo menos, dessa forma, o revendedor limita o risco do negócio ao imóvel hipotecado. Principalmente, porque as discussões de quebra de contrato com as companhias distribuidoras costumam envolver multas altíssimas. De qualquer modo, caso o revendedor escolha ou tenha que prestar fiança, o ideal e aconselhável é que, pelo menos, seja limitada a um determinado valor e que tenha um prazo certo. Isto é, não é aconselhável, ao garantir o contrato assinado através de fiança, que a data seja ilimitada ou que não haja um valor máximo.

7


gota a gota

Minaspetro visita Laboratório de Ensaios de Combustíveis da UFMG No dia 5 de abril, o presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares, e o diretor Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior fizeram uma visita ao Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O local é responsável pelo monitoramento da qualidade do combustível e pelas análises das amostras de combustíveis coletadas durante as fiscalizações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em Minas Gerais. Os representantes do Sindicato puderam conhecer toda a estrutura e os procedimentos do Laboratório, um dos melhores do país, com equipamentos e recursos altamente tecnológicos. A partir disso, o Minaspetro pretende solicitar à ANP que as distribuidoras, assim como os postos, sejam monitoradas e tenham as amostras dos seus combustíveis coletadas e analisadas pelo LEC com a mesma frequência e exigência feitas aos postos. “Queremos o monitoramento das companhias com a mesma intensidade. Precisamos responsabilizar também as distribuidoras pela qualidade do combustível, pois o produto pode chegar ao revendedor já com não conformidades”, reforça Paulo Miranda.

Arquivo Minaspetro

A ANP tem fiscalizado os postos de combustíveis e, após o resultado das análises – mensalmente, são feitas 1.200 fiscalizações, em postos de 550 cidades do Estado –, alguns têm sido fechados ou tido bombas lacradas. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Campanhas contra pedofilia são apoiadas pelo Sindicato O Minaspetro, assim como os outros 33 Sindicatos filiados à Fecombustíveis, vem contribuindo para o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Em dezembro de 2011, o presidente da Federação e do Sindicato, Paulo Miranda Soares, e a ministra da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, assinaram um termo de compromisso para o enfrentamento do problema. A Secretaria identificou 1.820 pontos de exploração sexual nas estradas brasileiras, daí a importância do envolvimento dos empresários

revistaminaspetro

8

donos de postos de combustíveis. “Estamos engajados nessa campanha. Graças à capilaridade dos mais de 38 mil postos espalhados pelo país, podemos contribuir fortemente para divulgar esse programa de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes”, afirmou Paulo Miranda. A campanha é apoiada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Fonte: Revista Combustíveis & Conveniência


gota a gota

Revendedores bem informados A parceria do Minaspetro com o jornal Estado de Minas tem uma novidade em 2012: os associados vão receber um exemplar impresso do jornal por semana, até o dia 19 de março de 2013. Não associados receberão um exemplar por semana durante três meses. O acesso online às matérias publicadas no jornal pelo portal uai.com.br é feito com login e senha enviados por meio de carta aos associados. Além do jornal, os revendedores de combustíveis de Minas Gerais associados ao Minaspetro contam com outras facilidades e formas de obter informações importantes para a categoria. A Revista Minaspetro, publicação mensal, e o site do Sindicato, atualizado diariamente com o clipping (compilação das notícias que abrangem o segmento publicadas nas mais diversas mídias), que também é enviado por e-mail para os associados, são exemplos. Os

revendedores têm acesso a mais notícias no link http://clipping.ideiafixa.com.br/site/ (basta entrar com o usuário minaspetro1 e a senha m1n45p3tro). Aproveite todas as formas de informação que o Minaspetro oferece. Só assim você, revendedor, estará por dentro do que acontece no mercado de combustíveis. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

Contribuição Confederativa vence em 31 de maio Instituída pela Constituição da República de 1998, a Contribuição Confederativa tem como objetivo a manutenção e o custeio do sistema de representação sindical, ou seja, a Confederação, a Federação e o Sindicato das categorias econômica e profissional respectivas. No caso da cobrança da Contribuição Confederativa 2001, o valor de R$ 395 foi estabelecido na reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis, realizada no dia 22 de outubro de 2011, em Manaus (AM). Como é de conhecimento dos associados, a cobrança

originalmente acontece sempre no mês de janeiro. Em maio, é feita uma nova cobrança àqueles que não realizaram o pagamento. Sendo assim, o novo prazo para a contribuição é o próximo dia 31 de maio, e o pagamento deve ser feito através do boleto enviado pela Fecombustíveis. Mais informações sobre essa contribuição podem ser obtidas no Departamento Jurídico do Minaspetro, através do telefone (31) 2108-6515. Fonte: Assessoria de Comunicação do Minaspetro

9


gota a gota

Nova base de distribuição da Ruff em Minas Arquivo Minaspetro

A distribuidora Ruff está construindo uma base de distribuição secundária em Careaçu, no Sul de Minas, às margens da Rodovia Fernão Dias. A conclusão das obras está prevista para o fim de 2012 e, segundo a companhia, o objetivo é oferecer um serviço melhor, com uma base moderna, propiciando aos revendedores do Sul do Estado a entrega e retirada de combustíveis com maior rapidez e menores riscos. Fonte: Ruff CJ Distribuidora de Petróleo

Empresas estão preparadas para atender demanda por etanol, diz Unica Apesar de evitar adotar uma posição clara sobre a questão do aumento da adição de etanol anidro à gasolina, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) também é favorável à volta do patamar anterior. Recentemente, em reunião tripartite, a entidade apresentou dois cenários para o governo: um com a manutenção da atual participação de etanol na gasolina e outro considerando uma elevação para 25%. “Entregamos as informações para o governo. Estamos prontos para discutir e esperando a avaliação do governo”, disse o presidente interino da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues. Para o executivo, as empresas estão preparadas para atender à elevação, seja com produção própria ou, em último caso, com importação. Ele salientou que a projeção de crescimento da demanda esperada para o período de abril de 2012 a março de

revistaminaspetro 10

2013 está na casa dos 6%. “Por isso, a decisão tem que ser rápida. Caso contrário, cada dia que a safra avança é mais um dia que se perde na produção voltada para o anidro, e mais difícil fica a situação”, considerou. Na avaliação da analista da Tendências Consultoria Integrada Amarylis Romano, qualquer mudança agora é prematura. “Acho difícil o governo tomar uma decisão neste momento, pois não se sabe nem ao certo o tamanho da safra”, comentou. Ela destacou que já há informações de que a estiagem em São Paulo tenha prejudicado a safra atual. Além disso, salientou, é preciso ficar de olho no aumento da frota de veículos. Fonte: Brasil Agro e Agência Estado


gota a gota

Carga tributária de gasolina e diesel cai com Cide menor A carga tributária sobre a gasolina e o diesel recuou no último trimestre de 2011 no Brasil, graças à diminuição do valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), medida tomada pelo governo para evitar o repasse ao consumidor dos reajustes sobre os combustíveis de petróleo. Estudo da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP) aponta que a carga média sobre a gasolina recuou para 36,79% no país entre outubro e dezembro do ano passado, ante uma média de 40% nos três meses anteriores, quando o levantamento começou a ser feito. Coordenado pelo Núcleo de Estudos em Controladoria e Contabilidade Tributária da FEAUSP, em Ribeirão Preto (SP), o levantamento aponta, ainda, que a carga de tributos sobre o diesel caiu de uma média de 26,2% para 25,24% no país entre os períodos analisados. Entre outubro e novembro do ano passado, o governo re-

duziu duas vezes a Cide da gasolina: de R$ 0,23 para R$ 0,19 e para R$ 0,09, por litro. Já a baixa do diesel foi em novembro, de R$ 0,07 para R$ 0,047, por litro. A região Sudeste do Brasil tem a maior carga tributária incidente na gasolina, de 38,55%, sobre o preço comercializado na bomba. A região Norte, com 35,33% de carga, é a que possui menor tributação média sobre a gasolina. Já a carga tributária sobre o etanol hidratado permaneceu praticamente estável nos períodos avaliados e fechou o último trimestre de 2011 com uma média de 31,92%. Sobre o etanol não há a incidência da Cide, cuja criação ocorreu, entre outros fatores, para que gasolina e diesel financiassem estoques de álcool. Sobre o etanol incidem PIS/Cofins e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja alíquota varia de 12% a 29% entre os Estados brasileiros. Fonte: Estadão

Polícia Federal investiga fraude em venda de biodiesel A Polícia Federal investiga fraude em um leilão que abasteceu o mercado com 650 milhões de litros de biodiesel. Se for comprovada, o prejuízo da Petrobras pode chegar a cerca de R$ 1,3 bilhão. A suspeita é que usinas tenham feito um acordo de preços apresentados e uma distribuição de cotas, de forma que todas vendessem para a estatal. Segundo as investigações, a ANP, que organizou o leilão, foi avisada do acerto e, mesmo assim, homologou o resultado. O caso ocorreu em novembro passado, num dos quatro leilões realizados todos os anos para compra de biocombustível. Ao todo, 20 empresas disputaram a licitação, mas três foram afastadas pela ANP, por problemas na documentação apresentada.

A partir do preço máximo por litro estipulado pela ANP (R$ 2,30), os usineiros apresentaram propostas com deságio médio de 0,8%. A pequena variação chamou a atenção do mercado. Para ter uma ideia de quão baixo foi o deságio, em fevereiro deste ano, quando já circulava entre os usineiros a informação sobre a investigação da PF, a diferença com relação ao preço proposto ficou em torno de 11%. Em nota, a ANP confirmou a investigação e disse que enviou para a PF o pedido de apuração. De acordo com a nota, a direção da entidade entendeu que não devia interromper a concorrência enquanto o caso fosse investigado. Fonte: Folha.com

11


capa

Revendedor, a solução

está nas suas mãos ANP tem sido rígida na fiscalização e fechado postos por causa de não conformidades nos combustíveis; a solução é prevenir-se Uma força-tarefa de fiscalização reunindo Ministério Público, Receita Estadual, Procon Estadual, Polícia Militar e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deixou a Revenda preocupada. Por causa de não conformidades nos combustíveis, cinco postos – quatro em Belo Horizonte e um no interior – foram totalmente interditados. As reclamações são, principalmente, que a Agência está sendo rígida demais ao interditar o posto todo ao invés de fazê-lo apenas em relação à bomba do combustível com problema – apesar de essa possibilidade estar prevista na legislação – e que seria necessário mensurar a não conformidade – na maioria dos casos, foram encontradas partículas em suspensão ou uma gotícula de água no diesel. “De fato, há que se lutar por essas mudanças, e isso o Minaspetro e a Fecombustíveis estão fazendo, mas, acima de qualquer questão, é preciso lembrar que a solução para tudo está nas mãos do revendedor: é só recolher a amostra-testemunha, fazer os testes de qualidade, limpar os tanques para que não se acumulem partículas, ter cuidado no processo de descarregamento do combustível do caminhão para o tanque. É assim que o revendedor sério vai se resguardar de autuações, multas e demais punições”, ressalta o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares. Em 2011, segundo dados da ANP, foram realizadas 15.305 ações de fiscalização na Revenda de combustíveis de todo o país, e registradas 2.939 infrações. Dessas, revistaminaspetro

12


capa

481 (16% do total) foram de produtos fora das especificações. A segunda infração mais comum é a desatualização dos dados cadastrais, com 313 (11%) ocorrências. “O fiscal chegou numa sexta-feira, fez a análise visual e, aparentemente, não detectou qualquer problema. Levou uma amostra de diesel e, na segunda-feira, voltou com o resultado do laboratório, que encontrou partículas em suspensão. Fecharam o posto na mesma hora, nem deram ouvidos à argumentação e ao pedido de que interditassem só a bomba de diesel”, conta Roberto Furtado, proprietário do posto Paranaíba, na região Noroeste de Belo Horizonte. “Se a farinha está estragada, todas as outras mercadorias são retiradas e o supermercado é interditado?”, compara, indignado. O setor jurídico do Minaspetro tem defendido que seja analisada uma contraprova. “O fiscal leva a amostra, o laboratório detecta um problema e o posto é imediatamente fechado. Não tem nada de irregular, mas o que a gente vê é um exagero. Lacraram o posto inteiro, e nem permitiram que o laboratório da UFMG analisasse uma nova amostra antes disso”, argumenta a advogada Ana Violeta Guimarães, do setor metrológico. A justificativa da ANP é que, se um produto está fora das especificações, tornase necessário analisar com cautela todos os outros, e, por isso, o posto é interditado. “Não é uma penalidade, é uma medida cautelar, ou seja, de prevenção. Mas o posto acaba sofrendo com isso. A interdição é prevista na legislação, é uma orientação da ANP em âmbito nacional. A solução é o posto sempre coletar a amostra-testemunha”, enfatiza Oiama Guerra, chefe do escritório da ANP em Belo Horizonte. Também na capital, a interdição por causa de uma gota de água no diesel levou um posto a optar por deixar de vender o combustível. “O fiscal não encontrou problema em nenhum dos combustíveis, mas levou aleatoriamente amostras de gasolina e de diesel. O laboratório da UFMG não encontrou problemas na gasolina, mas o diesel tinha uma gota de água. O posto foi interditado. Uma amostra do mesmo combus-

Alterações são tão pontuais que acontece de duas amostras do mesmo tanque apresentarem resultados diferentes; acima, laudo da Petrobras aprova amostra de uma remessa em que o laboratório da UFMG detectou problema

tível foi analisada pela Petrobras, que não encontrou nenhum problema. Tínhamos drenado o tanque dois dias antes. Não sou contra a fiscalização, pelo contrário, mas tem que haver bom-senso”, reclama o proprietário, que prefere não ser identificado.

Demora na reabertura Outra reclamação constante é a demora no processo de reabertura dos postos interditados. O mínimo nos casos recentes foi de oito dias, e o máximo, 15. O processo é burocrático. A distribuidora precisa enviar à

“Tenho muito o que agradecer ao Sindicato. A eficiência, a ajuda profissional e até emocional que o presidente e as advogadas me deram foram fundamentais.” Roberto Furtado, revendedor

ANP, por fax, um detalhamento do procedimento que usaria para retirar o combustível e reprocessá-lo. Geralmente, leva dois ou três dias para concluir o documento. Depois, a ANP precisa analisar o caso e, se aprovado, direcionar um fiscal para acompanhar a retirada do produto. Só depois é enviado outro fiscal para acompanhar o descarregamento do novo combustível, fazer testes e liberar o posto. O procedimento é centralizado, e a reabertura, atualmente, só pode ser autorizada pelo superintendente ou pelo superintendente adjunto da ANP, no Rio de Janeiro. “O processo é demorado e, em alguns casos, percebe-se uma morosidade excessiva da ANP e das distribuidoras. O tempo poderia ser abreviado se tudo fosse resolvido no escritório de Belo Horizonte”, analisa a advogada Simone Marçoni, do setor metrológico do Minaspetro. O chefe do escritório da Agência na capital mineira, Oiama Guerra, contra-argumenta: “Às vezes, o dono do posto perde muito tempo, até dias, tentando reverter a situação nos telefonando, argumentando. Não adianta. Tem que seguir os procedimentos.” Quanto à descentralização da autorização de reabertura, Oiama concorda que, se fosse feita diretamente pelo escritório de Belo Horizonte, seria um pouco mais ágil. 13


capa

História do setor explica o rigor atual É preciso voltar alguns anos na história da Revenda de combustíveis para entender o rigor atual da fiscalização. O presidente do Minaspetro, Paulo Miranda, lembra que, há 15 anos, o mercado tinha todo tipo de não conformidade e sonegação fiscal. Chegou-se ao ponto de distribuidoras conseguirem liminares para não recolher alguns impostos. Produtos diversos, principalmente água, eram misturados aos combustíveis por postos e distribuidoras. A ANP por vezes detecta-

va a não conformidade, lacrava a bomba e levava uma amostra para o laboratório. Enquanto isso, o posto burlava o esquema, transferia o combustível para outro tanque e o vendia. Quando a ANP voltava, não conseguia fechar o posto. “Então, nós, representantes de entidades da área, procuramos as autoridades para pedir uma legislação mais severa. A ANP resolveu começar a interditar o posto todo para evitar mais problemas, fez convênios com o Inmetro, o Ipem e outras entidades. QuanRaíssa Maciel

Testes, como o do teor de anidro na gasolina, são fundamentais para o posto se resguardar

revistaminaspetro

14

do houve rigor, o mercado melhorou.” O índice de não conformidade há 15 anos era de, aproximadamente, 10% e, hoje, é de cerca de 2%, similar ao encontrados nos Estados Unidos e na Europa. Ainda conforme o presidente do Minaspetro, naquele tempo, o rigor foi positivo, mas, atualmente, o mercado já evoluiu, e medidas extremas são desnecessárias. “A maioria dos revendedores é honesta, o mercado está mais sério e maduro. É uma questão de evolução dos costumes. Defendemos que a ANP exija rigor, mas que o fiscal tenha liberdade para interpretar, com base no histórico do posto, e decidir se deve fechar a bomba ou o posto todo. Pleiteamos, também, que os laboratórios credenciados graduem a não conformidade, e não apenas informem se está conforme ou não. A mensuração é importante para sabermos o nível de comprometimento da amostra: se é um cisco, se está cheio de partículas, se é muita ou pouca água no diesel etc.”

“Quando o posto voltou a funcionar, os clientes estavam ressabiados, perguntando o que aconteceu. A imagem dos postos de combustíveis perante a sociedade já não é boa. Uma situação dessas traz grande prejuízo moral, além do financeiro, que é enorme.” Revendedor


capa

Raíssa Maciel

Oiama Guerra, chefe do escritório da ANP em Belo Horizonte, também alerta os revendedores para a importância da amostra-testemunha

Combustível também é coletado nas distribuidoras Os postos revendedores de combustíveis são o segmento mais fiscalizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocomustíveis (ANP). Foram 15.305 ações em 2011. O segundo lugar, a revenda de GLP, teve 5.543 visitas de fiscais. Mas é importante ressaltar que uma antiga reivindicação está sendo atendida: a análise de amostras de combustíveis coletadas ainda nas distribuidoras. Foram 1.209 ações de

fiscalização desse tipo no ano passado. “Desde que o escritório da Agência em Belo Horizonte começou a atuar, ou seja, em janeiro de 2012, temos também a preocupação de coletar amostras nas distribuidoras. É uma questão de coerência, precisamos fiscalizar toda a cadeia. Até o momento, não houve casos de não conformidade”, conta Oiama Guerra, chefe do escritório da Agência em Belo Horizonte.

Infrações mais comuns

15.305 ações na Revenda de combustíveis 2.939 infrações 481 (16%) 313 (11%) 276 (9%) 223 (8%) 212 (7%) 200 (7%) 1,234 (42%)

produtos fora das especificações não atualização dos dados cadastrais não cumprimento de notificação ausência ou desacordo de quadro e placa informativa não apresentação do registro de análise da qualidade aferição irregular da bomba medidora outras

Fonte: ANP

Procure o Minaspetro Se você tem qualquer dúvida quanto a regras, legislações, exigências, testes de qualidade e detalhes da amostra-testemunha, procure o jurídico do Minaspetro pelo telefone (31) 2108-6515.

15


Advogados do Minaspetro deram palestra: da esquerda para a direta, Lígia Macedo, Gustavo Fonseca, Arthur Villamil, Klaiston D’Miranda e Ana Violeta

Juiz de Fora

em sintonia com o mercado Revendedores da Zona da Mata e do Campo das Vertentes tiveram dia de muita informação A charmosa Estação São Pedro foi sede do 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, em Juiz de Fora, no dia 27 de abril. Essa foi a segunda cidade a receber o evento deste ano, e os cerca de 200 convidados tiveram acesso a informações importantes para o universo da Revenda. O presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares, reforçou a importância de o revendedor cuidar do seu negócio de perto. “Não dá mais para deixar os postos apenas nas mãos dos nossos gerentes. Temos que acompanhar e operar dentro da legislação, pois cada vez temos mais fiscalização”, disse. Ele também informou que, a partir de 15 de maio, a carta-frete está proibida, e alertou quanto ao grande número de roubos de carga “combustível” que tem revistaminaspetro

16

ocorrido por parte dos caminhoneiros. Os advogados ressaltaram a importância da amostra-testemunha, de ter no estabelecimento o certificado de calibração dos equipamentos emitido pelo Inmetro, da atenção ao que o fiscal descreve no auto de infração no ato da fiscalização, da distinção entre Licença de Operação (LO) e Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), das adequações necessárias junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dos contratos com as distribuidoras e das leis trabalhistas.

Destaques O jornalista Paulo Henrique Amorim falou da última ata do Banco Central,

Geisa Brito

ciclo de congressos regionais minaspetro


ciclo de congressos regionais minaspetro

até a data do evento, que dizia que as taxas de juros no país devem cair ainda mais. Também destacou que poderá haver um aumento dos derivados do petróleo em outros países e, com isso, há a possibilidade de aumento também no Brasil. Já o astronauta Marcos Pontes transmitiu a sua mensagem de determinação e superação e disse que o desejo dele ao ministrar aquela palestra era fazer com que o público saísse com o sentimento de que é possível realizar sonhos, mesmo já tendo “cabelos brancos ou não tendo mais cabelos”. Quem também prestigiou o evento do Minaspetro foi o responsável pelo escritório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em Belo Horizonte, Oiama Guerra. “Esse evento é muito importante, tem um perfil educativo, pedagógico. A ANP apoia esse tipo de iniciativa, pois, assim como o Minaspetro, tem como um dos princípios a prevenção.” Também esteve presente o superintendente da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-Juiz de Fora), Eduardo Schroder, que ressaltou a importância do Sindicato para os revendedores da cidade. Uma feira de exposição com dez estandes de produtos e serviços e uma festa de encerramento, embalada pela banda Gafieira de Bolso, completaram o evento. A próxima cidade a receber o Congresso será Uberlândia, no dia 18 de maio. As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, através do e-mail eventos@minaspetro.com.br e do telefone (31) 2108-6514.

Fotos: Geisa Brito

17


ciclo de congressos regionais minaspetro

Fotos: Geisa Brito

“Atuo mais na parte administrativa do posto. Então, este evento é muito importante para mim, principalmente quando aborda questões trabalhistas e fiscais.” Luiz Fernando Rezende, do Posto Atlas, de São João Del Rei

“Sempre saímos do evento com mais conhecimento, descobrindo informações novas. Tudo o que é abordado no encontro é importante, por isso, tentamos sempre participar dos congressos do Minaspetro.” Ana Lúcia da Silva, Janine Gomes e Flávia Sagarelo, do Posto Cabana, de Barbacena

“Participo para obter informações gerais sobre o segmento, pois sempre precisamos estar inteirados de tudo. Só fico triste pelos demais colegas revendedores que não participam e não sabem valorizar esses encontros. O Sindicato nos dá a ferramenta, cabe a nós aproveitar.” Silvio Lima e a esposa, Sumérica Lima, do Posto Fervedouro, de Fervedouro

“Mesmo antes de ser diretor, eu participava do evento, pois considero muito importante para nossa atualização e conhecimento, principalmente para o interior, onde as informações demoram mais para chegar.” Jairo Tavares Schiavon, diretor da regional Ubá do Minaspetro

“Este evento é muito esclarecedor, ainda mais que estamos em momento de abrir uma nova unidade, e temos investido na área de marketing e valorização do nosso cliente.” Sandro Scheffer, do Rodoposto Barreira do Triunfo (Rede Graal), de Juiz de Fora

“Somos novos, mas desde cedo queremos aprender a desenvolver melhor o nosso negócio. Este evento é muito importante para nos manter atualizados, principalmente com relação ao Sped Fiscal.” José Gouvea Fernandes e Thiago Almeida Silva, do Auto Posto Orlando, de Piedade do Rio Grande

“É a primeira vez que participo e tenho certeza de que vai me ajudar muito a crescer, afinal, é sempre bom receber informações.” Elenice Camilo Fonseca, José Lúcio Araújo e Reginaldo de Almeida, do Auto Posto Petrogás, de Juiz de Fora “O evento é muito importante de um modo geral, mas considero a feira uma grande chance de sabermos o que tem de novidade no segmento.” Leonardo Bittencourt e Daniel do Vale Reis, do Posto Bittencourt, de Cataguases

Na última edição da Revista Minaspetro, erramos o nome do diretor da regional Lavras. O correto é Marcos Sâmia. revistaminaspetro

18


palavra do consumidor

O que você valoriza mais:

preço ou bom atendimento?

A enquete deste mês ficou empatada: três consumidores disseram preferir o preço, e outros três, o atendimento, enquanto dois disseram que valorizam as duas coisas com a mesma intensidade. De fato, conforme comentamos na edição passada da Revista Minaspetro, conceder as alternativas parece influenciar a opinião dos consumidores. Ao perguntar “o que você prioriza em um posto?”, as respostas foram variadas, e apenas duas pessoas citaram o preço, e sem muita importância. Já agora, com uma pergunta direcionada, o resultado foi mais incisivo: cinco consumidores citaram o preço. O professor Juliano Vieira é categórico: “Olho o preço. Não ligo para o atendimento.” Já a enfermeira Priscila Nayara, apesar de priorizar o valor a ser pago pelo litro de combustível, preocupa-se com outra questão importante: “O posto e o combustível precisam ter qualidade.” Há quem enfatize somente o atendimento. “Dou muito valor a isso. É desagradável, por exemplo, abastecer no fim de semana e não ter a mesma qualidade do trato dos funcionários. Acho que é por causa das escalas de plantão”, afirma o administrador Jener Mendes. O atleta Samuel Fuchs concorda: “Prefiro bom atendimento. Quase não olho preço. Não volto a um posto – ou a qualquer outro estabelecimento – se for mal atendido. Sou de Curitiba e percebo que, em Belo Horizonte, não há muitos problemas quanto a isso. Em geral, o atendimento é bom”, avalia. Para outros, o equilíbrio é a peça-chave: “Olho o preço, mas, como os valores estão muito parecidos, priorizo o atendimento”, diz a securitária Simone Duque.

Fotos: Raíssa Maciel

“Dou muito mais valor ao atendimento. A diferença de preço entre os postos não é significativa.” Anderson Passos, analista de sistemas

“Priorizo o preço porque há uma diferença grande de um posto para outro. Não costumo desconfiar se o preço está baixo “demais”, acho que o consumidor tem que comprar de quem cobra menos.” Jaqueline Vilela, arquiteta

“Olho os dois: preço e atendimento. Não adianta ter um e desprezar o outro.” Greice Kelly Ribeiro, contadora

19


entrevista

Seria o fim dos

cheques sem fundos? Todo comerciante brasileiro que opta por aceitar cheques como pagamento fica, no mínimo, com receio de não receber o valor. Os cheques sem fundos representaram, em março deste ano, segundo a Serasa Experian, 2,04% de todos os cheques emitidos em Minas Gerais. No Brasil, a taxa foi semelhante: 2,19%. O número de cheques devolvidos por falta de fundos aumentou mais de 100% nos últimos 20 anos. Em março de 1992, a taxa foi de 0,21% no país. Ainda no início da década de 1990, a questão já preocupava. Atualmente, o problema é crônico. Foi naquela época que o administrador de empresas Guilherme Caedalara Contrucci criou um projeto e escreveu um livro (Eliminação real dos cheques sem fundo) propondo uma alternativa de solução, o que beneficiaria enormemente os comerciantes e os consumidores, que teriam uma forma de pagamento mais confiável. Recentemente, Contrucci voltou a levar sua ideia para políticos e garante que já conseguiu alguns apoios. Ele pretende arrecadar 1 milhão de assinaturas para dar mais credibilidade ao projeto e torná-lo conhecido pela sociedade. Basicamente, Guilherme Contrucci sugere que o governo crie selos em diversos valores (R$ 1, R$ 50, R$100, dentre outros). Os bancos comprariam esses selos e os revenderiam aos seus clientes. Ao adquirir selos até o valor de R$ 1 mil, por exemplo, o correntista teria esse valor imediatamente bloqueado em conta e destinado a cobrir os cheques que emitisse. Assim, quando o revistaminaspetro

20

Raíssa Maciel

O administrador Guilherme Caedalara Contrucci criou um projeto e escreveu um livro sobre o assunto

O administrador Guilherme Contrucci acredita que seu projeto vai se tornar lei

correntista desse um cheque de R$ 100, por exemplo, colaria na sua parte de trás um selo de R$ 100 (ou dois de R$ 50, ou cinco de R$ 20), demonstrando claramente para o comerciante que seu cheque tem fundos no banco. Em suma, quando o banco liberar os selos, categoricamente estará assegurando, para quem receber o cheque devidamente selado, que ele tem fundos o suficiente para ser pago. Já os cheques especiais fariam jus ao nome e seriam garantidos pelo banco. Caso o correntista extrapole o limite do cheque especial, o projeto propõe que o banco seja obrigado a resgatar o cheque e

cobrar de seu cliente, não gerando, assim, prejuízo para o recebedor. Quais as principais vantagens para os comerciantes? A primeira questão é que eles saberiam, de antemão, que o cheque tem fundos. Ou seja, esse instrumento de pagamento teria credibilidade. A consequência, a meu ver, é que os comerciantes gastariam muito menos com a taxa paga aos cartões de crédito, atualmente em 4%. Os cartões seriam menos utilizados e, mais do que isso, as taxas cobradas pelos bancos seriam reduzidas para algo em torno de


entrevista

0,3% a 0,5%. O montante economizado pela empresa poderia, por exemplo, ser investido em um ou vários novos empregados, objetivando melhorar o atendimento prestado por eles. Se o correntista não souber quanto pretende gastar em cheques, fica difícil fazer o pedido de selos ao banco. A ideia é de que esses selos possam ser “comprados” em qualquer agência bancária ou caixa eletrônico? O fato de o cliente não saber exatamente quanto vai gastar em cheques e, portanto, em selos, não é um problema importante, pois ele poderá gastar no mês seguinte, ou no outro, ou mais à frente ainda, porque o dinheiro relacionado aos cheques estaria bloqueado no banco, podendo somente ser usado pela emissão deles. Por outro lado, a ideia é de que os selos possam ser vendidos no banco ou retirados nos caixas eletrônicos. Todavia, não poderiam ser retirados dos caixas eletrônicos mediante o depósito feito no próprio caixa, porque este necessariamente precisa ser validado pelo banco. Somente após a validação ele poderia retirar os selos, evitando fraudes. A falsificação dos selos seria algo com que se preocupar? Evidentemente, é algo que preocupa, pois tudo o que se faz em papel é plausível de falsificação, como contratos, dinheiro, telas de pintura etc. Assim, esse não é um problema ou obstáculo para se criar os selos. Ademais, o selo seria feito pela Casa da Moeda e teria uma confecção específica, com código de barras, dificultando a falsificação. Inclusive, seria um selo especial de alta colagem, que não poderia ser descolado do cheque. O senhor já apresentou o projeto para algum político? O projeto está sendo considerado pelo PSDB, e o deputado estadual Luiz Humberto está me apoiando em Minas Gerais.

Em relação à receptividade, posso dizer que ela existe em todos os cantos aos quais levo a ideia. Todos gostariam de ter o cheque como um papel saudável, pois, com isso, não se gastaria tanto com as taxas pelos pagamentos com cartão de crédito. Podemos dizer que o projeto carrega um viés altamente político, pois afeta todo o imenso contingente comercial do Brasil. Mas, por agora, estamos só começando nossa caminhada no meio político.

“Os comerciantes gastariam muito menos com a taxa paga aos cartões de crédito.” Qual a expectativa quanto à ideia tornar-se um projeto de lei e ser aprovada? E a pressão contrária dos bancos? Minha expectativa de ter o projeto aprovado é bem alta, mas sei que ainda vai demorar, pois os bancos não são tão receptivos. Eles não querem abrir mão dos altos lucros alcançados pelo cartão de crédito. Por isso, digo que será uma grande batalha no congresso. Mas ela será vencida, já que o governo tem grande interesse em resolver o problema dos cheques sem fundos. A venda dos selos vai gerar lucros também, mas não creio que seja no volume dos cartões. Que gastos os bancos teriam com os selos? Os bancos adquiririam os selos da Casa da Moeda e repassariam os custos, acrescidos de algum lucro, para seus clientes. Outros poderiam oferecê-los gratuita-

mente para angariar clientes. A economia é de mercado e poderemos ter diversas formas de adquirir os selos. Para os correntistas, esse selo teria algum custo? Se sim, não seria quase um imposto do cheque? Para o correntista, o selo terá um valor que, provavelmente, será definido pelo governo. Acredito que seria em torno de R$ 1 cada selo, no cenário atual. Não existe motivo para que seja mais caro. Com certeza, os correntistas vão apreciar o projeto, pois não precisarão gastar com os cartões de crédito. Não acredito que a sociedade bem informada a respeito do assunto crie algum tipo de resistência. Além do mais, o projeto sugere que os cheques especiais sejam realmente especiais, não necessitando de selos. Assim, o projeto como um todo sugere mais credibilidade ao sistema. E como ficariam os cheques pré-datados? Infelizmente, somente o primeiro cheque (à vista) será selado. O restante será recebido pelo comerciante baseado em confiança, como já é feito. Todavia, se os bancos remunerarem o dinheiro parado na conta do cliente, ele poderá selar os outros cheques. Sugiro isso no projeto. Os comerciantes poderiam recusar cheques sem selos? A não ser que o cheque seja “especial”, o comerciante poderá, sim, recusar o cheque sem selos. Para os correntistas, quais as vantagens do projeto? A credibilidade do seu meio de pagamento em qualquer lugar do país. Nos dias de hoje, o consumidor não tem nenhuma credibilidade ao emitir um cheque. De outro lado, ainda existem milhares de comerciantes que recebem cheques, mas todos sentem-se inseguros. Assim, a relação cliente/comerciante é sempre temerária. 21


turismo, lazer e negócios

Grande e

estratégica Localização geográfica e grande população tornam Uberlândia referência para o Estado

Fotos: Daniel Nunes/Divulgação

Segundo município mais populoso de Minas Gerais, de acordo com o Censo de 2010, e quarta maior cidade do interior do país, Uberlândia é uma mescla de cultura, negócios, tradição e modernidade. Com localização geográfica privilegiada, a cidade se tornou ponto de ligação entre importantes centros econômicos e políticos do Brasil, como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro. O setor terciário, ou de prestação de serviços, é o responsável pela maior parte da economia de Uberlândia, que, até 1888, era um distrito de Uberaba. A cultura não fica atrás e reflete importantes tradições da região, do artesanato até o teatro e a música. Para conhecer bem a cidade, é indispensável

revistaminaspetro 22

ir ao Mercado Municipal, ao Parque Municipal Victorio Siquierolli, ao Museu Municipal, à Casa da Cultura e ao Parque do Sabiá (local que abriga o zoológico e também apelido do Estádio Municipal João Havelange). O esporte é também muito valorizado na cidade e, além do estádio de futebol, outra referência é a Arena Tancredo Neves, também conhecida como Ginásio Sabiazinho, que recebe jogos de vôlei e basquete. No dia 18 de maio, Uberlândia recebe o 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro. Quem visitar a cidade pode aproveitar a oportunidade, também, de conhecer seu entorno e se divertir nos diversos restaurantes das redondezas.


turismo, lazer e negócios

Fotos: Daniel Nunes

/Divulgação

Como chegar uberlândia

Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR-262 no sentido Triângulo Mineiro e seguir por cerca de 330 Km, até Araxá. De lá, pegar a BR-452 por 160 Km até Uberlândia.

Postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho* • Posto Juá – Rodovia 262, Km 375 A – Juatuba • Posto Lombada – Rodovia 262, Km 478,5 – Bom Despacho • Posto Alpa 2 – Rodovia 262, Km 630 – Ibiá • Posto Caxuxa – Rodovia 262, Km 524 – Luz • Posto Cerrado – Rodovia 452, Km 128 – Uberlândia

BH

* Selecionados entre os mais antigos associados

23


formação de preço Gasolina – Minas Gerais Abril 2012

7/4 - 13/4

14/4 - 20/4

21/4 - 27/4

28/4 - 4/5

80% Gasolina A R$ 0,8646 R$ 0,8644 R$ 0,8644 R$ 0,7824 80% Cide R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1725 80% PIS/Cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,1962 20% Etanol Anidro R$ 0,2566 R$ 0,2427 R$ 0,2476 R$ 0,3211 20% PIS/Cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0075 27% ICMS R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 Total R$ 2,2711 R$ 2,2570 R$ 2,2619 R$ 2,2601

Etanol – Minas Gerais Abril 2012

Preço Produtor 75% PIS/Cofins 22% ICMS Total

7/4 - 13/4 R$ 1,2037 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,7565

14/4 - 20/4

21/4 - 27/4

28/4 - 4/5

R$ 1,1610 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,7138

R$ 1,1416 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,6944

R$ 1,1647 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,7175

21/4 - 27/4

28/4 - 4/5

Diesel S500 – Minas Gerais Abril 2012

7/4 - 13/4

14/4 - 20/4

95% Diesel R$ 1,0994 R$ 1,0981 R$ 1,0981 R$ 1,0981 5% Biodiesel R$ 0,1181 R$ 0,1181 R$ 0,1181 R$ 0,1019 95% Cide R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 95% PIS/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 12% ICMS R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 Total R$ 1,7340 R$ 1,7328 R$ 1,7328 R$ 1,7166

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujo os valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

revistaminaspetro

24


levantamento de preços por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina

1/4 - 7/4

8/4 - 14/4

15/4 - 21/4

22/4 - 28/4

Distribuidora *

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

ALE ALEsat cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** ello-puma dppi ruff zema royal fic

2,449 2,443 2,485 2,496 2,453

2,41 2,37 2,403 2,436 2,383 2,413

1/4 - 7/4 2,343 2,387 -

2,434 2,37 2,469 2,485 2,459 2,469

2,416 2,358 2,399 2,423 2,364 2,413

8/4 - 14/4 2,343 -

2,444 2,41 2,431 2,486 2,485 2,522

2,415 2,378 2,397 2,423 2,373 2,427

15/4 - 21/4 2,39 2,35 2,399 2,451

2,519 2,395 2,473 2,473 2,459 2,469

2,416 2,348 2,431 2,427 2,417 2,419

22/4 - 28/4 2,348 -

etanol

1/4 - 7/4

8/4 - 14/4

15/4 - 21/4

22/4 - 28/4

Distribuidora *

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

ALE ALEsat cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** ello-puma dppi ruff zema royal fic petrominas

1,886 1,775 1,901 2,066 1,954 1,914

1,886 1,775 1,775 1,909 1,806 1,858

1/4 - 7/4 1,766 1,766 1,67

1,939 1,914 1,958 1,95 1,929

1,851 1,775 1,857 1,796 1,858

8/4 - 14/4 1,68

1,775 1,914 2,534 1,966 1,911

1,775 1,775 1,909 1,818 1,858

15/4 - 21/4 1,877 1,67

2,028 1,844 1,937 1,958 1,951 1,942

1,916 1,844 1,853 1,921 1,828 1,831

22/4 - 28/4 1,89 -

diesel

1/4 - 7/4

8/4 - 14/4

15/4 - 21/4

22/4 - 28/4

Distribuidora *

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

ALE ALEsat cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** ello-puma dppi ruff zema royal fic petrominas

1,886 1,901 2,066 1,965 1,914

1,886 1,775 1,909 1,806 1,858

1/4 - 7/4 1,766 1,68

1,83 1,933 1,948 1,895 1,945

1,83 1,916 1,876 1,848 1,858

8/4 - 14/4 1,815 -

1,91 1,875 1,925 1,931 1,866 1,945

1,91 1,875 1,92 1,88 1,842 1,879

15/4 - 21/4 1,83 1,846 -

1,91 1,825 1,925 1,948 1,902 1,969

1,867 1,825 1,916 1,901 1,859 1,883

22/4 - 28/4 1,816 -

A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da ANP * Preços das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco) ** Preços das distribuidoras que não são filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras

25


giro diretoria

Arquivo Minaspetro

Atividades de abril

2/4: Reunião no Ministério Público com o promotor de justiça Renato Fróes. 2/4: Reunião do Conselho Fiscal para aprovação das contas da Diretoria relativas ao ano de 2011 e do orçamento para o ano de 2012. Participaram Humberto Rieger, Leonardo Lemos, Braúlio Chaves e o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares. 2/4: Reunião do Grupo de Trabalho. 3/4: Reunião com a Superintendência de Abastecimento da ANP sobre a exigência da licença ambiental para novos registros de postos revendedores. 9/4: Reunião do Grupo de Trabalho. 11/4: Reunião com o promotor de justiça Amauri Artimos. Participaram João Victor Renault e Leonardo Canabrava Turra. 16/4: Reunião do Grupo de Trabalho. 16/4: Participação do presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares, em jantar em

Brasília com o novo presidente da Comissão de Minas e Energia, o deputado Simão Sessim. O evento contou também com a presença do vice-presidente financeiro da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Gil Siuffo. 19/4: Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis em Maceió (AL). Participaram o presidente do Minaspetro e da Federação, Paulo Miranda Soares, e o vicepresidente do Sindicato, João Victor Renault. 19 a 20/4: Realização do 7º Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, em Maceió (AL). 23/4: Assembleia Geral Ordinária para aprovação das contas da Diretoria do Minaspetro relativas ao ano de 2011 e aprovação do orçamento para o ano de 2012. 25/4: Participação da Fecombustíveis na Reunião da ANP relativa ao Plano de implementação do óleo diesel S10. 27/4: Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro em Juiz de Fora, no Campo das Vertentes.

Fique atento às circulares enviadas pelo Sindicato pelos Correios em abril • Circular: Prazos para renovação da Licença Ambiental (Belo Horizonte). • Cartas: - Convenção Coletiva de Trabalho de Juiz de Fora e região; - Parceria Minaspetro e jornal Estado de Minas. revistaminaspetro

26


27


18/5 - Uberlândia 29/6 - Montes Claros 27/7 - Ipatinga Participe

Para se inscrever, procure uma das regionais do Minaspetro ou faça contato conosco: (31) 2108-6500, eventos@minaspetro.com.br ou minaspetro@minaspetro.com.br.

As inscrições são gratuitas! Realização

revistaminaspetro

28

Apoio

patrocínio


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.