Revista Minaspetro nº 41 - Junho-2012

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 41 - junho 2012

Um dia sem o peso dos impostos Litro da gasolina foi vendido a R$ 1,753 para que consumidores tivessem a real noção do impacto dos tributos

Geisa Brito

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Fale com o Minaspetro! O que você acha da Revista Minaspetro? Esta publicação é feita para você, revendedor, e nós queremos saber qual é a sua opinião.

Exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes são crimes. Denuncie já! Disque 100 Lei nº 11.577 de 22/11/07

Envie seus comentários e sugestões para minaspetro@minaspetro.com.br. Converse com o Sindicato! Ele é a sua voz, o seu representante perante aos órgãos reguladores e à sociedade.

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Sexual exploitation and traffic of children and adolescents are crimes. Denounce now! Call 100.

Explotación sexual y tráfico de niños, niñas y adolescentes son delitos. Denuncie ahora! Llame 100.


mensagem ao revendedor

Mais qualidade não nos isenta

de cuidados

D

urante o 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro em Uberlândia, pude dar uma notícia muito boa para o nosso setor, em primeira mão, aos revendedores presentes no evento. Mais uma vez, está comprovado que a união faz a força. Após um trabalho político do Minaspetro e da Fecombustíveis, que vinham conversando com a ANP, no dia 18 de maio foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução da ANP n. 14, de 11 de maio de 2012, que altera a especificação do biodiesel no que se refere ao teor de água. A partir dessa Resolução, o limite do teor de água no biodiesel passa a ser de 380mg/kg. Entre 1° de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, será admitido o limite máximo de 350mg/kg. A partir de 1º de janeiro de 2014, o limite máximo será de 200mg/kg. Os produtores têm um prazo de 60 dias, a contar do dia da publicação, para se adequar, pois a mudança exigirá deles investimentos. A consequência disso para nós será um diesel com melhor qualidade, uma conquista que há tempos temos buscado. Com a nova Resolução, nós, que temos sofrido tanto com a qualidade do diesel – muitos até punidos devido à presença de água nele –, teremos um produto mais estável. O revendedor bem

sabe que, desde que houve aumento na porcentagem do biodiesel no diesel (em 5% desde janeiro de 2010), nós passamos a ter diversos problemas, pois o produto é mais suscetível à degradação e mais sensível à contaminação do que o diesel puro. Isso vem exigindo de nós mais cuidado no armazenamento, limpeza periódica dos tanques, testes quase que diários para detectar se há presença de água no fundo do tanque e troca dos filtros com maior frequência. Ainda assim, deixo um alerta. Essa mudança não significa que estamos totalmente livres dos problemas com o diesel. A melhoria da qualidade do produto não isenta o revendedor de ser cauteloso. Continua sendo necessário todo o cuidado da nossa parte. É preciso continuar monitorando os tanques, verificando a necessidade da troca dos filtros e, principalmente, coletando a amostra-testemunha. É importante lembrar que esse cuidado deve ser tomado também com os demais combustíveis, gasolina e etanol. Afinal, apesar de confiarmos na nossa distribuidora, elas também cometem erros, e por isso, nós, revendedores, precisamos cuidar cada vez melhor do nosso negócio. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro

“A consequência para nós será um diesel com melhor qualidade, uma conquista que há tempos temos buscado. (...) Ainda assim, deixo um alerta. Essa mudança não significa que estamos totalmente livres dos problemas.” 3


sumário

Raíssa Maciel

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Para protestar contra a alta carga tributária, 5 mil litros de gasolina foram vendidos sem impostos no dia 25 de maio. Raíssa Maciel

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Revendedores de Uberlândia e região estiveram no 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro.

O engenheiro Albert Fonda e outros consumidores falam se fazem a troca de óleo do motor em dia e de forma correta. Geisa Brito


sumário

Divulgação

Mensagem ao revendedor Mais qualidade não nos isenta de cuidados

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Jurídico Novo regime de trabalho para motoristas

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Atenção ao contratar laboratórios 8

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Montes Claros preserva a hospitalidade e dá valor à cultura, assim como ao comércio e à indústria, fortes segmentos no município.

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Especial Evite dor de cabeça

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Formação de preços

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Levantamento de preços por distribuidora

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Giro diretoria

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Fábio Marçal/Divulgação

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Alísio Vaz, presidente do Sindicom, reforça a importância do diálogo entre Revenda e distribuidoras.

Gota a Gota

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Cristina Mota (MG 08071 JP) • Redação: Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Trabalhista

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Evânio dos Santos João Márcio Cayres Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Wenderson Luiz Bicalho

Departamento de Comunicação Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Poliana Gomides

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

Novo regime de trabalho para motoristas

A Presidência da República sancionou, no dia 30 de abril, a Lei n. 12.619/2012, que trata do exercício da profissão de motorista profissional. Essa nova legislação regulamenta distorções corriqueiras que ocorriam na atividade de motorista, principalmente quanto à jornada de trabalho, às horas extras e ao tempo de espera. Com a nova lei, todo motorista tem direito a controle de jornada de manei-

“A partir de agora, é obrigatório o controle de ponto dos motoristas empregados de postos revendedores de combustíveis e derivados de petróleo.”

ra fidedigna, que pode ser por meio de anotação de diário de bordo, papeleta, ficha de trabalho ou outros meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador. Isso implica dizer que, a partir de agora, é obrigatório o controle de ponto dos motoristas empregados de postos revendedores de combustíveis e derivados de petróleo. Outro item da lei se refere à obrigatoriedade de pagamento, pelo empregador, do seguro obrigatório, destinado à cobertura dos riscos pessoais inerentes à atividade. O valor deve ser de, no mínimo, dez vezes o piso salarial da categoria. Atente-se que o piso da categoria de motoristas é ditado pela convenção coletiva de trabalho dos rodoviários da sede do empregador. Assim, cada revendedor deve observar a convenção coletiva de sua localidade. A jornada de trabalho de um motorista é a mesma do trabalhador comum, ou seja, oito horas diárias, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, totalizando 44 horas semanais. A jornada diária pode ser prorrogada por até duas horas extras, com o adicional previsto na convenção coletiva da categoria. Quando em viagens longas, são consideradas “tempo de espera” as horas que excederem a jornada normal

Klaiston Soares D’Miranda*

*Coordenador jurídico trabalhista/ sindical do Minaspetro e da Fecombustíveis klaistonadv@uol.com.br

de trabalho, quando estiver aguardando para carga e descarga do veículo e em barreiras fiscais ou alfandegárias. As horas decorrentes desse “tempo de espera” serão indenizadas com o adicional de 30%. Em viagens de longas distâncias, os motoristas, pela nova legislação, têm direito ao intervalo mínimo de 30 minutos para descanso a cada quatro horas de tempo ininterrupto de direção. Muita atenção quanto à nova legislação, principalmente em relação ao controle da jornada do motorista, que agora passa a ser obrigatório.

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jurídico

Atenção ao contratar

laboratórios No início deste ano, terminou o prazo para que os laboratórios tivessem reconhecida sua competência para análises físicas, químicas ou biológicas exigidas pelos órgãos ambientais do Estado de Minas Gerais. A obrigação do reconhecimento da certificação ambiental perante o órgão estadual está prevista na Deliberação Normativa Copam 167, de 29 de junho de 2011. Essa obrigação, existente desde 2005, já havia sido prorrogada por pelo menos duas vezes. O Estado de Minas Gerais, a partir de janeiro de 2012, passou a aceitar somente análises ambientais de laboratórios acreditados pelo Inmetro ou homologados pela rede metrológica da Rede Estadual. Em ambos os casos, os laboratórios devem obedecer aos termos da ISO/IEC 17025.

“tenha certeza de que o laboratório está certificado de acordo com a ISO 17.025, sob pena de ter seus laudos reprovados.”

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A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) informa em seu site que “laboratórios em processo de reconhecimento deverão aguardar a finalização pelos organismos certificadores (Inmetro e Redes Metrológicas Estaduais), e somente após estarem de posse do certificado pertinente é que poderão voltar a realizar medições ambientais ou calibração de instrumentos utilizados para execução dessas medições.” Portanto, tenha certeza de que o laboratório está certificado de acordo com a ISO 17025, sob pena de ter seus laudos reprovados pelo órgão ambiental competente. Importante também ter ciência de que a certificação da ISO 17025 é por tipo de análise ou composto químico. Tê-la não é garantia de que o laboratório possa ser contratado, pois a certificação é por escopo – ou seja, por tipo de análise e produto químico específico. Assim, se o certificado não for específico para efluentes da caixa separadora de água e óleo, ele não poderá executar esse tipo de serviço. O revendedor precisa se lembrar de duas regras básicas: 1ª) Verifique se o laboratório já possui o certificado, nos termos da ISO 17025, perante o Inmetro ou as Redes Metrológicas Estaduais. Lembre-se: a Feam informou que não aceita mais análises de laboratórios em processo de certificação; 2ª) Depois de verificada a existência do certificado, tenha a certeza de que o laboratório possui escopo/competência para rea-

Bernardo Souto*

*Advogado ambientalista do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com

lizar a análise que você está contratando. O laboratório pode ter certificação para análise de água subterrânea (BTEX e HPA), mas não para a análise de efluentes da caixa separadora, por exemplo. Para mais informações, acesse: http://www.feam.br/monitoramento/ cadastro-homologacao-de-laboratorios. Através de uma postura cuidadosa, o revendedor poderá evitar surpresas e até autuações. Vale ressaltar que é de se esperar que os preços das análises fiquem mais caros, haja vista que muitas das empresas não conseguiram se adequar à nova realidade, e o número de ofertantes será reduzido. É uma regra natural do mercado. O melhor é procurar fornecedores baratos e que garantam a qualidade dos relatórios.


gota a gota

Governo prepara fusão de Cofins e PIS Depois das mudanças na remuneração na caderneta de poupança, a presidente Dilma Rousseff prepara uma ampla reforma em dois dos mais complexos tributos cobrados no país: as Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS). A proposta prevê a unificação da Cofins e do PIS, o que dará origem a uma nova contribuição, com uma sistemática de cobrança mais simples. O governo alega que as modificações trazem vantagens para as empresas e também para o Fisco. A alteração exige apenas uma lei ordinária e pode ser feita por medida provisória. Com a mudança, a presidente pretende dar mais um passo na sua estratégia de reformar o sistema tributário em fatias. O PIS e a Cofins são tributos cobrados de duas formas: cumulativa e não cumulativa. Na forma não cumulativa, que é a mais nova e abrange a maioria das empresas, o que é pago em uma etapa de fabricação vira crédito a ser descontado na nova etapa. Ocorre que, hoje, nem tudo o que uma empresa adquire para sua produção dá direito a créditos tributários. Há uma série de exceções, e esse é um dos principais complicadores. As empresas

precisam montar grandes estruturas para lidar com essas regras. A proposta ataca esse problema, ao garantir que todos os insumos passarão a gerar crédito. A expectativa é de que essa mudança simplificará a vida não só das empresas, mas também da Receita, que terá mais facilidade em fiscalizar. Isso só foi possível com a implantação da nota fiscal eletrônica. Nela, haverá um campo específico para informar sobre a aquisição de insumos. Há, porém, um problema. Como haverá maior geração de créditos tributários, pode ser necessário elevar a alíquota do tributo. O nível deverá ficar acima dos 9,25% que hoje são cobrados de quem está na sistemática não cumulativa. O que já está certo é que serão preservadas todas as desonerações de PIS-Cofins que o governo concedeu nos últimos anos. Por essa razão, o ex-secretário da Receita Everardo Maciel acha que não haverá a simplificação desejada: “É como querer emagrecer sem abrir mão de uma dieta rica em gorduras.” Fonte: O Estado de S. Paulo

Sai o cartão, entra o celular Do cartão plástico ao telefone celular, a Visa está agora pondo sua equipe para quebrar a cabeça e imaginar qual o instrumento futuro para as suas operações de crédito, levando em conta a transformação na maneira como as pessoas compram bens e serviços. O cérebro da companhia, entretanto, continuará no seu centro de informática, capaz de autenticar operações em velocidade cada vez maior e sob uma base de segurança crescente e, portanto, dependente cada vez mais de tecnologia, inovação e criatividade. “O cartão vai desaparecer e, provavelmente, será substituí-

do por dispositivos certificados instalados nos telefones celulares”, afirmou Marco Brado, responsável por segurança de operações. “A assinatura do cliente vai mudar para algo que ainda não sabemos o que será. Mas vamos ter de sair na frente”, afirma o especialista. As operações por celular estão se tornando cada vez mais comuns, inclusive no Brasil. Alguns modelos de aparelhos trazem um aplicativo da Visa armazenado em um cartão SIM. A transmissão de dados é feita por meio de um padrão que as companhias consideram seguro. Fonte: O Estado de S. Paulo

Nova versão do Proálcool Sem fazer alarde e em ritmo aquém da necessidade da indústria, o governo está montando um “Proetanol”, para estimular a produção do biocombustível e tentar reverter a queda, que vai se agravar nos próximos dois anos. Segundo Allan Kardec Duailibe, diretor da ANP, somente em dois ou três anos o etanol brasileiro será competitivo com a gasolina. Às vésperas da Rio+20, o retrato

do biocombustível não é dos melhores. O pacote está sendo debatido por representantes de quatro ministérios (Minas e Energia, Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento), que dizem desconhecê-lo, mas reconhecem que reuniões sobre o tema têm ocorrido. Fonte: Folha de São Paulo 9


gota a gota

Tecnologia no etanol de segunda geração O Brasil deverá atingir o consumo de cerca de 65 bilhões de litros de etanol em 2020, o que representa acréscimo de 10,5% ao ano, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Essa notícia retrata a crescente importância do etanol de cana-de-açúcar na matriz energética brasileira. Para chegar aos 65 bilhões de litros, é fundamental que o setor sucroenergético siga investindo na renovação de canaviais, no aumento do plantio, na ampliação da produção, seja por meio de novas usinas ou elevando a capacidade instalada das unidades já existentes e, em especial, em inovação tecnológica. Com tecnologia, buscamos elevar a produtividade da cana, sem a necessidade de aumentar a área cultivada no Brasil, que hoje representa pouco mais de 2% do território nacional agricultável. Para isso, é importante o investimento no desenvolvimento de novas variedades de cana, trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo Centro de Tecnologia Canavieira e outros institutos.

Hoje se fala muito em etanol de segunda geração, combustível produzido a partir de qualquer material que contenha celulose, como plantas ou até mesmo lixo orgânico. No caso da cana, trata-se do produto extraído do processamento de biomassa, como o bagaço e a palha. Essa nova tecnologia permitirá dobrar a quantidade de etanol produzida por unidade, sem a necessidade de expandir a área cultivada. O etanol de segunda geração tem posição de destaque na política energética elaborada pelo governo dos Estados Unidos, onde é mais bem remunerado até como forma de incentivar os investimentos em tecnologia. No Brasil, já há empresas que investem para transformar o etanol de segunda geração em realidade. Estima-se que, num período de cinco a dez anos, será viável a produção em escala comercial. Fonte: Folha de São Paulo

Chevron leva outra multa por vazamento Sete meses após o primeiro vazamento de petróleo da Chevron no Brasil, a ANP vai aplicar uma multa à petroleira norte-americana. Segundo a diretora-geral da Agência, Magda Chambriard, a Chevron recebeu 25 autuações da ANP pelo acidente. O valor máximo permitido por lei é de R$ 50 milhões para cada autuação, mas os valores para a Chevron ainda não foram divulgados. Chambriard disse que “não há possibilidade de não haver ressarcimento em dinheiro” pelo acidente. “A conclusão tem de gerar algum tipo de pagamento, além de melhoria da empresa em sua operação no Brasil”, afirmou ela.

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Em novembro de 2011, uma falha na produção no campo de Frade, na bacia de Campos, provocou o derramamento de 2.400 barris de petróleo no mar. Em março, gotas de óleo emergiram de uma área próxima ao poço. Até agora, somente o Ibama definiu uma multa – de R$ 50 milhões. A petroleira recorreu. Não está decidido se a empresa terá de volta o direito de explorar e produzir no campo de Frade. No momento, as operações estão suspensas. Fonte: Folha de São Paulo


gota a gota

Divulgação

Novas cores para Diesel S500 e S1800

A partir do dia 1º de julho, o óleo diesel A S500 receberá corante vermelho e ficará proibida a adição de corante ao S1800. Atualmente, o S1800 possui coloração vermelha, e o S500 é ligeiramente amarelado. A medida consta da Resolução ANP n. 65/2011 e visa a evitar que o S500 seja vendido como S50 ou S10, de coloração semelhante. A Resolução também lista, em seu anexo II, os municípios em que é obrigatória a comercialização do óleo diesel S500.

A referida mudança de coloração mostrou-se necessária diante das ações tomadas pela ANP no âmbito do processo de adaptação da oferta de óleo diesel aos critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Controle de Emissões de Veículos Automotores (Proconve) e pelo Acordo Público firmado entre a ANP, o Ministério Público do Estado de São Paulo e outras entidades. Fonte: ANP

STJ: posto não é responsável por assaltos a clientes O dever de um posto de combustível de prestar segurança aos seus clientes diz respeito somente à qualidade do produto, ao correto abastecimento e à adequação das instalações, segundo decisão unânime dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicada no fim de maio. Um assalto ocorrido nas dependências do posto não provocará indenização. A decisão acontece após dois clientes de um posto terem buscado reparação civil frente ao estabelecimento depois que tiveram o carro levado por uma dupla de assaltantes enquanto abasteciam o veículo. Para os autores, o posto teria dever de

minimizar os riscos à segurança de seus clientes, com a manutenção de vigias e seguranças. A pretensão foi negada em todas as instâncias. No STJ, o ministro Massami Uyeda destacou que um posto de gasolina é local necessariamente aberto ao público, e um assalto nessas condições não está relacionado à prestação específica do serviço. “Ainda que fosse possível ao estabelecimento manter câmeras de vigilância ou cofres, a prevenção de delitos não se enquadraria em sua atividade própria”, afirmou. Fonte: Terra

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Geisa Brito

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Protesto por menos

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Gasolina 40% mais barata marcou o Dia da Liberdade de Impostos em Belo pela primeira vez, bares e restaurantes também participaram A instrutora de treinamentos Sane Rodrigues, de 28 anos, deixou o tanque do carro na reserva e chegou ao posto Urbano Ferraz, na esquina das avenidas Álvares Cabral e Bias Fortes, às 23h30 do dia 24 de maio. Passou a noite acompanhada da mãe e enrolada num cobertor que levou para se proteger do frio. Tudo para ser a primeira da fila e aproveitar o desconto no preço da gasolina logo cedo, no dia 25. “Acho que vale revistaminaspetro

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a pena vir aqui. A gente paga impostos altos e não vê o retorno disso”, afirmou. Assim como outros 99 motoristas, ela teve a oportunidade de abastecer R$ 100 e pagar R$ 60. Os 40% descontados representam os impostos – no caso da gasolina, Cide, Pis/Cofins e ICMS – pagos pelos consumidores. O Dia da Liberdade de Impostos sempre é comemorado em 25 de maio porque, segundo o Instituto Brasileiro de

Planejamento Tributário (IBPT), a data simboliza o dia em que os brasileiros começam a trabalhar para eles mesmos. O suor de cada um nos 145 dias anteriores é o equivalente ao que se paga de impostos. Assim como nos anos anteriores, o Minaspetro patrocinou o evento, realizado em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e o Centro de Desenvolvimento Lojista Jovem (CDL Jovem).


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O Dia da Liberdade de Impostos teve ações em Belo Horizonte e outras 36 cidades brasileiras, incluindo 17 capitais.

Bruno Falci (CDL/BH), representantes do CDL Jovem e o presidente do Minaspetro, Paulo Miranda, abasteceram o primeiro veículo

ibutos Horizonte; Ação usou o bom humor para protestar contra a alta carga tributária paga pela população

No outro extremo da fila, o último carro a ser abastecido com gasolina a R$ 1,753 por litro foi o do taxista Alexandre Machado de Castro. Ele entrou na fila, que se estendeu por sete quarteirões, às 7h30. Pelos 24,8 litros que colocou, pagou R$ 43,61, quando o normal seria R$ 69,83 – o preço médio da gasolina em Belo Horizonte na semana de referência (29 de abril a 5 de maio) foi de R$ 2,816 por li-

tro, segundo informações da ANP e da Fecombustíveis. “Com os R$ 26 que economizei, posso almoçar e lanchar hoje”, comemorou. Além dos cem carros, 130 motocicletas foram abastecidas. O primeiro da fila foi o motoboy Ewerton Roberto Martins, que chegou às 6h. “Economizei cerca de R$ 17. Parece pouco, mas representa mais de meio tanque da moto.” Já o consultor Dou-

glas Carvalho abasteceu com desconto para protestar. “Minha moto é extremamente econômica, faz 55km/l. Então, o tanque só cabe 3,5 litros. Economizei R$ 5,50, um valor simbólico. O mais importante é mostrar que estamos atentos aos impostos. A população precisa cobrar mais qualidade nos serviços públicos. Eles não são gratuitos. A gente paga, e caro, como vimos hoje.” 13


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Sane Rodrigues, primeira a abastecer com desconto, atraiu a atenção da imprensa

Raíssa Maciel

Reforma tributária O presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, defende a reforma tributária como solução. “Na refinaria, o litro de gasolina custa R$ 1,07. Como pode o consumidor pagar R$ 2,81? A nossa carga tributária se iguala à da França e é maior que a de quase todos os países. Precisamos correr atrás da reforma tributária com urgência.” O retorno dos impostos é o que mais preocupa. “Pagamos como no primeiro mundo, mas temos um retorno de terceiro. Todo ano a arrecadação do governo aumenta, mas nada muda nos serviços básicos. Todos nós somos consumidores. Então, o empresário acaba sendo mais afetado, pois paga como consumidor e como dono de empresa”, ressalta o presidente da CDL/BH, Bruno Falci.

Bom humor: Fernando e seus mais de 2m representaram os impostos, enquanto Marta e seus menos de 1,40m, os benefícios ofertados aos cidadãos

Bares e restaurantes Neste ano, a manifestação contra o baixo retorno dos elevados impostos se estendeu a 21 bares e restaurantes de Belo Horizonte, segmento em que os tributos representam cerca de 32% do preço dos produtos. “Decidi participar como forma de protesto e também para mostrar aos clientes que, quase sempre, o produto custa caro por causa

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dos impostos, e não do lucro do comerciante”, diz o proprietário da franquia do Subway que funciona no Posto Urbano Ferraz, Cristiano Rodrigues. O empresário vendeu 30 sanduíches que custam, normalmente, R$ 9,50 por R$ 6,46 cada. No Dia da Liberdade de Impostos, a caipirinha no Bhar Savassi, que custa R$ 11,80, saiu por R$ 8,02. O

rodízio do Porcão caiu de R$ 87 para R$ 57,12. “Nosso objetivo é atingir os consumidores e os parlamentares, para que algo comece a ser feito com relação à alta carga tributária”, diz Lucas Pego, diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que apoiou os comerciantes.


palavra do consumidor

Você se preocupa com

o óleo do motor? o frentista pede para olhar o nível. Quando ele diz que está na hora de trocar, eu mando trocar”, afirma a advogada Juliana Mara do Espírito Santo. O administrador de empresas Gustavo dos Reis mostra que os homens também podem ser distraídos: “Já aconteceu de o frentista che-

car e o nível do óleo estar muito baixo. Sou desorganizado, mas agora eu tomo mais cuidado. Checo pelo menos uma vez por mês.” O ideal é sempre seguir as recomendações do fabricante, tanto com relação ao tipo de óleo a ser utilizado quanto à frequência das trocas. Fotos: Raíssa Maciel

Limpar, refrigerar e, principalmente, lubrificar o motor são as funções do óleo. Trocá-lo é um dos principais e mais simples cuidados que todo proprietário de veículo deve ter. Mas será que todos ficam atentos ao tipo de óleo, aos prazos de troca e ao nível do componente no motor? Saber como os clientes se comportam é importante para os revendedores de combustíveis agregarem o serviço da troca de óleo. Dos seis entrevistados pela Revista Minaspetro, dois assumiram que não sabem nada do assunto. “O óleo do meu carro só é checado quando

“Só troco óleo e outros componentes na concessionária. Eles colocam um adesivo indicando a data ou quilometragem da próxima troca e eu sigo à risca.” José Geraldo Afonso, motorista

“Trocar óleo e água é o mínimo que a gente pode fazer. E é o que garante a durabilidade do motor. Tenho uma oficina de confiança. Então, prefiro fazer as trocas lá.” Albert Fonda, engenheiro

“Só troco óleo, filtro e outras peças quando levo o carro para a revisão, na concessionária. E é pouco necessário, porque troco de carro a cada dois anos.” Francisco Furtado, engenheiro civil

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Geisa Brito

ciclo de congressos regionais minaspetro

União da classe foi o principal assunto em Uberlândia Revendedores do Triângulo Mineiro puderam se atualizar e trocar experiências Mais de 300 revendedores do Triângulo Mineiro estiveram no Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro realizado em Uberlândia, no dia 18 de maio. A cidade, que une as tradições do interior à modernidade das grandes metrópoles, foi palco do encontro no qual os operadores de postos tiveram a oportunidade de se atualizar e estar em contato com experiências dos colegas de Revenda. O evento foi promovido no Center Convention e contou com a presença de autoridades políticas da região, como o vice-presidente da Câmara dos Vereadores, Ronaldo Alves, o representante do prefeito, vereador Antônio Carrijo, e o deputado Gilmar Machado. Em seus discursos, eles abordaram a importância da união e da política, tanto na vida dos revendedores quanto da população. O assunto foi reforçado pelo anfitrião do evento, o diretor do Minaspetro em Uberlândia, Jairo Barbosa, revistaminaspetro

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e pelo presidente do Sindicato, Paulo Miranda Soares, que disse: “No Congresso Nacional, existem cerca de 200 projetos que abortam nossa atividade. Se forem aprovados, nós seremos praticamente obrigados a fechar nosso negócio. Por isso, precisamos estar unidos e atualizados, para lutar, pois a maioria dos nossos problemas é político.” Público O palestrante Paulo Henrique Amorim conversou com o público sobre a desvalorização do real, e afirmou: “Se continuar, vai apertar o calcanhar da Petrobras, que não terá outra opção a não ser subir os preços.” O palestrante falou também da alta carga tributária e da necessidade de uma reforma do setor, que, para ele, deveria ser feita de forma fatiada, como a presidente Dilma Rousseff propõe. “Isso mostra que o Brasil é uma república fede-

rativa e que seus Estados precisam defender seus direitos de maneira específica.” O público pôde adquirir os livros do astronauta Marcos Pontes, com direito a autógrafos e fotos. E ele reforçou: É importante manter a visão do objetivo a ser alcançado. O evento teve ainda painel com os advogados do Minaspetro, feira de exposição de produtos e serviços e festa de confraternização. As fotos deste e dos demais congressos estão disponíveis no site do Minaspetro (www.minaspetro.com.br), no link Galeria. O próximo encontro será em Montes Claros, no Norte de Minas, no dia 29 de junho. As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, por e-mail ou telefone: jaqueline@minaspetro.com.br/eventos@minaspetro.com. br/minaspetro@minaspetro.com.br/ (38) 3216-7175 / (31) 9148-6072 / (31) 2108-6500.


ciclo de congressos regionais minaspetro

Fotos: Geisa Brito

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ciclo de congressos regionais minaspetro

Fotos: Geisa Brito

“A palestra do Paulo Henrique Amorim foi muito boa e pertinente, nos deixou entusiasmados com o mercado. Esse evento é muito bom para nos atualizar e reforçar a ajuda que o diretor da regional já nos dá.” Josemar Rezende Júnior, do Posto JJ, em Uberlândia

“Participei do evento, principalmente, por causa das palestras, que sempre nos acrescentam muito. Em especial, vim buscar informação sobre contratos.” Leandra Cintra e Omar Antunes, do Posto Omar, em Ituiutaba

“Os profissionais do Minaspetro são muito claros ao transmitir as informações. Os revendedores de Uberaba estão precisando muito se informar sobre questões de meio ambiente e leis trabalhistas. Isso, aliado às demais palestras, enriquece o evento.” José Antônio Nascimento Cunha, diretor do Minaspetro em Uberaba

“Nosso segmento passa por mudanças quase que diárias no que se refere à legislação, por isso esse momento é muito proveitoso. Afinal de contas, o problema de um é também o problema do outro.” Alexandre Cezar Londe, diretor do Minaspetro em Patos de Minas

revistaminaspetro

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“Esse encontro é muito importante para a Revenda. Tudo nele é de grande utilidade para nós.” José Lourenço Mayol, do Posto Zema, de Araxá

“É muito importante ter esse evento aqui, pois Uberlândia é referência para o Triângulo Mineiro. Assim, conseguimos mostrar às autoridades a importância do segmento para a região. O conteúdo das palestras está muito bom, o Sindicato está de parabéns.” Jairo José Barbosa, diretor do Minaspetro em Uberlândia

“Esse evento é muito bom para aprender e também poder rever os colegas revendedores. Viemos principalmente para a palestra do Marcos Pontes, pois já tivemos notícia de que é muito boa.” Lúcia Hiroko Komi e Francisco Carlos da Silva, do Posto Boa Vista, de Uberaba


especial

Evite dor de cabeça Controle de documentos e datas é muito útil no dia a dia São tantos documentos, certificados, taxas e testes com os quais se preocupar que, muitas vezes, o revendedor pode ficar um pouco perdido com as datas e prazos de validade de cada um. Pensando nisso, a Revista Minaspetro montou uma tabela que pode ser bastante útil. Nela, estão alguns dos principais itens que você não pode esquecer. É importante ressaltar, porém, que essa tabela é meramente ilustrativa, não vinculativa e que há diversas outras

obrigações legais que o posto deve cumprir. O exemplo abaixo seria para um empresário que possui dois postos, mas você pode adequar a tabela ao número de postos que comanda. A ideia é que você preencha corretamente os campos “última atualização” e “validade” e tenha essa tabela sempre à mão. Acrescente mais certificados e documentos, faça um controle cuidadoso dos prazos e evite dor de cabeça!

AVCB Bombeiros (Validade: 5 anos) Última atualização

Extintores (Validade: normalmente, 1 ano) Última atualização Vencimento

Vencimento

Posto 1 Posto 2

Posto 1 Posto 2

Revisão dos hidrantes

Certificados ANP

(Validade: normalmente, 1 ano) Última atualização Vencimento Posto 1 Posto 2

(Validade: 3 meses) Última atualização

Vencimento

Posto 1 Posto 2

Alvará de funcionamento (Validade: varia por município. BH, 5 anos) Última atualização Vencimento Posto 1 Posto 2

Licença ambiental (Validade: mínimo de 4 anos – consulte LO ou AAF) Última atualização Vencimento Posto 1 Posto 2

Teste de estanqueidade

(Validade: tanque com menos de 10 anos e parede simples ou parede dupla sem monitoramento – 24 meses / Mais de 10 anos – 12 meses / Parede dupla e monitoramento – 60 meses)

Última atualização

Treinamentos de segurança e meio ambiente (Validade: por funcionário, a cada 2 anos) Última atualização

Vencimento

Posto 1 Posto 2

Vencimento

Posto 1 Posto 2

Relatório de atividades técnicas Ibama/TFCA

Outorga de poço artesiano

(Validade: anual, vencendo em 31 de março) Última atualização Vencimento Posto 1 31/3/2013 Posto 2 31/3/2013

(Validade: normalmente, 5 anos) Última atualização Vencimento Posto 1 Posto 2

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entrevista

Em defesa do diálogo

e da fiscalização “Unindo forças temos mais chance de obter êxito”, afirma o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, em entrevista à Revista Minaspetro. Segundo ele, o diálogo constante entre distribuidoras e revendedores é o caminho para a solução de qualquer incompatibilidade. Sobre a fiscalização da qualidade do combustível, Vaz também se mostra a favor de que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) colha amostras diretamente nas distribuidoras para análise em laboratório. A Revenda de combustíveis vinha solicitando esse posicionamento há mais tempo, e a Agência, ainda que em número pequeno (foram 1.209 ações em 2011, sendo que, nos postos, o número foi de 15.305), revelou já estar fazendo. Segundo a ANP, em 2011, foram colhidas cerca de 1.200 amostras de combustíveis diretamente nas distribuidoras para análise em laboratório. O Sindicom apoia a ampliação da fiscalização da Agência às distribuidoras?

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Divulgação

Presidente do Sindicom fala sobre monitoramento da qualidade dos combustíveis, biodiesel, parceria com a Revenda e mais

Alísio Vaz é presidente do Sindicom, que representa 80% do mercado de distribuição de combustíveis automotivos no Brasil

Acha positivo que o combustível seja coletado e analisado antes de chegar aos postos? O Sindicom defende que o monitoramento da qualidade ocorra em todas as fases da comercialização dos combustíveis, o que certamente inclui as distribuidoras.

Quanto maior a frequência do monitoramento, melhor para assegurar a qualidade. As distribuidoras analisam os produtos e emitem os boletins de conformidade, porém, é necessário e mandatório que o combustível seja testado no posto, pelo revendedor, antes da descarga.


entrevista

As distribuidoras são a favor do aumento da porcentagem de biodiesel no diesel (hoje em 5%)? Acreditam que é necessário um aprimoramento dos processos antes desse aumento? A adição de 5% de biodiesel (B5), prevista para 2013, foi antecipada para 2010, ou seja, três anos antes do que reza a lei. Na visão do Sindicom, o país precisa eliminar gargalos logísticos e adotar novo marco regulatório, definindo prioridades, metas e prazos para o combustível antes de ampliar o percentual de mistura. Além da questão da qualidade, que ainda nos preocupa, a introdução do diesel de baixo teor de enxofre e de novas tecnologias de motores (Euro 5) é outro fator da maior relevância. Isso sem esquecer, naturalmente, do preço do biodiesel, que é, aproximadamente, 60% maior do que o do diesel de petróleo. Neste ano, a ExpoPostos & Conveniência, feira de grande repercussão no setor – e que conta com o apoio do Sindicom e da Fecombustíveis –, completa dez anos. Que avaliação o senhor faz do evento e da importância de toda a cadeia do setor participar? Ao completar dez anos, a Feira e Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência

“O Sindicom defende que o monitoramento da qualidade ocorra em todas as fases da comercialização dos combustíveis, o que certamente inclui as distribuidoras.” e Food Service está de volta ao Rio de Janeiro, onde foi realizada pela primeira vez. Desde 2003, quando foi lançada, a ExpoPostos & Conveniência mantém a posição de mais importante encontro do gênero na América Latina, englobando toda a cadeia de suprimentos para os postos e suas lojas. No Riocentro, além de comemorar os dez anos, o evento vai celebrar duas datas especiais: os 25 anos do mercado brasileiro de conveniência e o centenário da distribuição de combustíveis no país. Na décima edição, a ExpoPostos & Conveniência vai manter

o bem-sucedido formato dos anos anteriores. No fórum, promovido durante as manhãs, os visitantes poderão atualizar informações sobre mercado, gestão e novas soluções, fortalecendo relacionamentos com especialistas, executivos, autoridades e líderes do setor. Na feira, empresários, gestores e especialistas poderão ver de perto as últimas inovações da indústria e dos fornecedores de serviços dedicados aos postos e lojas. Qual a importância do diálogo entre distribuidoras e postos de combustíveis? Para o Sindicom, o diálogo com a Revenda e a constante parceria, com ações integradas, é o caminho para a solução das distorções no setor, para o saneamento do mercado e para a busca pela concorrência equilibrada. Unindo forças, temos mais chance de obter êxito. Quais são as prioridades na atuação do Sindicom para os próximos anos? Intensificação das ações de combate às fraudes no setor de combustíveis com foco no etanol hidratado; consolidação da oferta do diesel com baixo teor de enxofre; revisão do programa nacional do biodiesel; e expansão planejada do Programa de Logística Reversa de Embalagens de Óleos Lubrificantes Usados.

“O diálogo com a revenda e a constante parceria, com ações integradas, é o caminho para a solução das distorções no setor, para o saneamento do mercado e para a busca pela concorrência equilibrada.”

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turismo, lazer e negócios

Polo do

Norte de Minas Montes Claros é referência em comércio, indústria e ensino superior, mas também tem muita cultura, esporte e contato com a natureza Grande entroncamento rodoviário, devido à localização geográfica centralizada; cidade-polo na região Norte de Minas, que atende a 150 municípios do entorno; mais de 3.400 pequenas, médias e grandes empresas; comércio forte; agropecuária representativa; construção civil que deve gerar mais de 10 mil empregos a médio prazo; e setor industrial em crescimento, com o recente anúncio da chegada de duas multinacionais: a Alpargatas (fabricante das sandálias Havaianas) e a Case New Holland (que produz tratores da Fiat). A educação não fica para trás: são 13

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instituições de ensino superior, que atendem a 30 mil estudantes. No esporte, o time de vôlei profissional é a principal referência. Na cultura, um dos maiores conservatórios de música do país e um calendário que atrai turistas, com destaque para a exposição agropecuária regional, o Festival Nacional do Pequi e o Carnamontes, o Carnaval temporão. Feira de artesanato aos domingos, Mercado Municipal, parques e locais para descanso e contato com a natureza. Mais de 400 mil habitantes. Unidas, todas essas características e outras tantas formam Montes Claros, cidade que consegue conciliar agitação

e desenvolvimento com tranquilidade e hospitalidade. No dia 29 de junho, o município recebe o IX Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro. Quem for ao evento poderá visitar também as atrações da região, como os parques da Sapucaia e Municipal Milton Prates. No mesmo fim de semana do congresso, acontece a 38ª Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes), evento tradicional, com leilões e shows. No sábado, dia 30, a atração será Gustavo Lima. Domingo será a vez de o Parque de Exposições João Alencar Athayde receber a dupla sertaneja Fernando & Sorocaba.


lgação

Fotos: Fábio Marçal/Divu

turismo, lazer e negócios

Como chegar Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR-040 no sentido Brasília e trafegar por cerca de 110Km, entrando na BR-135 e seguindo por mais 300Km, passando por Curvelo, Corinto e Bocaiuva até chegar a Montes Claros.

Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho* • Posto Igaraçu – BR-040, Km 442 – Paraopeba • Posto Pôr do Sol – BR-040, Km 436 – Paraopeba • Posto Denise II – BR-135, Km 10 + 750 metros – Curvelo • Posto Trevo – BR-040, Km 413 – Curvelo • Posto Abrantes – BR-365, Km 0, trevo anel rodoviário – Montes Claros • Posto Pentáurea – BR-135, Km 384 – Montes Claros *Selecionados entre os mais antigos associados

Montes Claros

BH

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formação de preço Gasolina – Minas Gerais Maio 2012

28/4 - 4/5

5/5 - 11/5

12/5 - 18/5

19/5 - 25/5

26/5 - 1/6

80% Gasolina A R$ 0,8610 R$ 0,8610 R$ 0,8610 R$ 0,8610 R$ 0,8610 80% Cide R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 R$ 0,1541 80% PIS/Cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 20% Etanol Anidro R$ 0,2569 R$ 0,2623 R$ 0,2640 R$ 0,2683 R$ 0,2655 20% PIS/Cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 27% ICMS R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 Total R$ 2,2677 R$ 2,2731 R$ 2,2748 R$ 2,2791 R$ 2,2763

Etanol – Minas Gerais Maio 2012

Preço Produtor 75% PIS/Cofins 19% ICMS Total

28/4 - 4/5 R$ 1,1647 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,7175

5/5 - 11/5

12/5 - 18/5

19/5 - 25/5

26/5 – 1/6

R$ 1,1559 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,7087

R$ 1,1436 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,6964

R$ 1,1089 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,6617

R$ 1,0962 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,6490

Diesel S500 – Minas Gerais Maio 2012

28/4 - 4/5

5/5 - 11/5

12/5 - 18/5

19/5 - 25/5

26/5 – 1/6

95% Diesel R$ 1,1000 R$ 1,1000 R$ 1,1000 R$ 1,1000 R$ 1,1000 5% Biodiesel R$ 0,1019 R$ 0,1019 R$ 0,1019 R$ 0,1019 R$ 0,1019 95% Cide R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 R$ 0,0670 95% PIS/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 12% ICMS R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 Total R$ 1,7185 R$ 1,7185 R$ 1,7185 R$ 1,7185 R$ 1,7185

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujo os valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

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levantamento de preços por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** dppi ruff zema royal fic

etanol Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** magnum dppi zema petrominas

6/5 - 12/5

29/4 - 5/5 Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

2,473 2,433 2,518 2,451 2,453

2,414 2,403 2,451 2,409 2,419

2,579 2,469 2,507 2,462 2,458

Menor preço r$/l

2,416 2,431 2,428 2,429 2,419

6/5 - 12/5 2,356 2,37 -

29/4 - 5/5 2,367 2,356 -

6/5 - 12/5

29/4 - 5/5

13/5 - 19/5

20/5 - 26/5

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

2,438 2,433 2,543 2,451 2,463

2,414 2,403 2,436 2,409 2,409

2,549 2,475 2,55 2,462 2,472

2,416 2,431 2,449 2,4 2,403

13/5 - 19/5 13/5 - 19/5

20/5 - 26/5 2,37 20/5 - 26/5

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

1,995 1,913 1,977 2,002 1,911

1,995 1,775 1,895 1,863 1,866

2,028 1,937 1,961 1,951 1,914

1,953 1,866 1,912 1,835 1,766

1,995 1,838 1,973 2,002 1,95

1,995 1,775 1,867 1,899 1,844

1,976 1,914 1,967 1,924 1,918

1,953 1,866 1,947 1,903 1,863

29/4 - 5/5 1,71 1,866 1,7

6/5 - 12/5 -

13/5 - 19/5 -

20/5 - 26/5 1,815 -

diesel

29/4 - 5/5

6/5 - 12/5

13/5 - 19/5

20/5 - 26/5

Distribuidora *

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

Maior Menor preço r$/l preço r$/l

ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** ruff potencial

1,91 1,933 1,933 1,925 1,945

1,91 1,925 1,88 1,812 1,879

29/4 - 5/5 1,81 -

1,91 1,925 1,933 1,879 1,969

1,91 1,925 1,803 1,879 1,879

6/5 - 12/5 -

1,925 1,933 1,879 1,969

1,925 1,803 1,842 1,879

13/5 - 19/5 1,895 1,812

1,941 1,916 1,948 1,914 1,969

1,917 1,916 1,948 1,859 1,969

20/5 - 26/5 1,811

A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da ANP * Preços das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco) ** Preços das distribuidoras que não são filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras

Shell V-Power. O único combustível da Stock Car. A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan.

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giro diretoria

Silvana Mameluque/Divulgação

Atividades de maio

23/5: Reunião com Sr. Ilmar Bastos, presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente. Participaram o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, o secretário executivo do Sindicato, João Henrique de Almeida Romañach, e o advogado ambientalista do Minaspetro, Bernardo Souto.

24/5: Reunião com a diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília. Participou Paulo Miranda Soares. 25/5: Dia da Liberdade de Impostos. Evento em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/ BH). Participaram o presidente Paulo Miranda Soares, o vice, João Victor Renault, e o diretor Flávio Lara. 29/5: Lançamento do Relatório Anual da Revenda de Combustíveis 2012 e palestra Os desafios trazidos pelo diesel de baixo teor de enxofre. Participaram o presidente do Sindicato, Paulo Miranda Soares, e o vice-presidente, João Victor Renault.

Fique atento às circulares enviadas pelo Sindicato pelos Correios em maio • Eleição dos diretores regional e adjunto para Muriaé • Campanha Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – cartaz obrigatório previsto na Lei n. 11.577, de 2007 • Resolução ANTT n. 3.762/2012

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Geisa Brito

18/5: Realização do 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. 22/5: Reunião do presidente Paulo Miranda Soares com revendedores da região de Montes Claros, no Norte de Minas. Representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e da Polícia Militar estiveram presentes. O assunto principal foi o Programa de Segurança desenvolvido pela corporação. Um diretor adjunto, Gildeon, foi eleito para auxiliar o diretor do Minaspetro em Montes Claros, Márcio Hamilton.


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29/6 - Montes Claros 27/7 - Ipatinga

Participe

Para se inscrever, procure uma das regionais do Minaspetro ou faça contato conosco: (31) 2108-6500, eventos@minaspetro.com.br ou minaspetro@minaspetro.com.br.

As inscrições são gratuitas!

Realização

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Apoio

patrocínio


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