Revista Minaspetro nº 43 - Agosto-2012

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 43 - agosto 2012

Reféns

da insegurança

Donos de postos buscam, individualmente, a forma mais adequada de deixar seus estabelecimentos longe da mira dos bandidos

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Fale com o Minaspetro! O que você acha da Revista Minaspetro? Esta publicação é feita para você, revendedor, e nós queremos saber qual é a sua opinião.

Exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes são crimes. Denuncie já! Disque 100 Lei nº 11.577 de 22/11/07

Envie seus comentários e sugestões para minaspetro@minaspetro.com.br. Converse com o Sindicato! Ele é a sua voz, o seu representante perante os órgãos reguladores e a sociedade.

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Sexual exploitation and traffic of children and adolescents are crimes. Denounce now! Call 100.

Explotación sexual y tráfico de niños, niñas y adolescentes son delitos. Denuncie ahora! Llame 100.


mensagem ao revendedor

Inteirados

e atualizados

P

articipar de eventos que reúnem as diversas áreas do segmento de combustíveis é de grande importância para nós revendedores conduzirmos bem o nosso negócio, porque é uma ótima oportunidade de estarmos em contato com colegas de profissão, trocar experiências e ter acesso a informações e a novos produtos e serviços disponíveis no mercado. Recentemente, o Minaspetro levou aos revendedores do interior de Minas Gerais um evento que reuniu tudo isso: informações do segmento e da economia do país, além de novidades em produtos e serviços para postos. O 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro foi muito bem avaliado pelos revendedores, e a cobertura completa do evento será publicada na próxima edição desta Revista. No mês de agosto, os revendedores de todo o Brasil poderão participar de outro grande evento, a ExpoPostos & Conveniência 2012 – feira e fórum internacional de postos de serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food services –, uma realização da Fecombustíveis, da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (Abieps) e do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). A 10ª edição da Expopostos será no Rio de Janeiro, entre os dias 21 e 23, e vai comemorar os 25 anos do mercado de conveniência e os 100 anos da Revenda. Na ocasião, o revendedor terá acesso a

palestras importantes e às principais empresas do segmento de combustíveis e conveniência do país, com todos os fornecedores expondo seus produtos. Ainda este ano, temos também a NACsSHOW 2012, considerada a maior feira mundial do setor de combustíveis e conveniência, em Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 7 e 10 de outubro. E, com o objetivo de facilitar o acesso do revendedor a esse evento, a Fecombustíveis fez uma parceria com a CVC, que está oferecendo um grande desconto para pacotes dessa viagem. É possível que o revendedor saia de qualquer cidade do país e adapte sua estadia nos Estados Unidos da forma que lhe for mais conveniente, por um custo em torno de U$2.400 parcelados em 10 vezes. É essencial, para nós revendedores, ter uma visão do que está acontecendo, também, fora do país. Vejo a ida à NACsSHOW como um investimento que vale muito a pena. Afinal, como já venho dizendo, em nosso segmento não cabe mais amadorismo, precisamos estar cada vez mais bem preparados para atender aos consumidores – que estão a cada dia mais exigentes –, e às regulamentações às quais somos impostos, novas tendências no fast food, entre outros As informações completas sobre como participar dos dois eventos estão disponíveis no site da Fecombustíveis (www.fecombustiveis.com.br). Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro

“em nosso segmento não cabe mais amadorismo, precisamos estar cada vez mais bem preparados.” 3


sumário

Pamella Berzoini

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A servidora pública Cláudia Monteiro e outros consumidores revelam se sentem segurança ao utilizar caixas eletrônicos em postos de combustíveis.

Raíssa Maciel

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9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro teve sua última edição em julho, na cidade de Ipatinga.

Geisa Brito

Assessores têm papel fundamental na orientação ao revendedor. Em agosto, a equipe passou por treinamento e recebeu novos carros e uniformes. revistaminaspetro

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sumário

Raíssa Maciel

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Mensagem ao Revendedor Inteirados e atualizados

A jornalista e economista Denise Campos de Toledo fala à Revista Minaspetro sobre a economia brasileira.

Neno Vianna/Barrocopress

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Jurídico O novo Cade e o combate aos cartéis O contribuinte e o Estado: uma mão lava a outra?

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Gota a Gota

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Capa Vivemos na insegurança

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Formação de Preços

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Levantamento de preços por distribuidora

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Giro Diretoria

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Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, oferece belezas naturais aos visitantes e um passeio repleto de histórias.

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Redação: Raíssa Maciel e Pamella Berzoini • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Raony Machado e Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Metrológico

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Darlete dos Reis Silva de Oliveira Evânio dos Santos João Márcio Cayres Mário Caires Ribeiro Júnior Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Wenderson Luiz Bicalho

Departamento de Comunicação Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Trabalhista

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Poliana Gomides

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

O novo Cade

e o combate aos cartéis Em 29 de maio, entrou em vigor a Lei n. 12.529/2011, que alterou profundamente a estrutura do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e revogou expressamente a lei anterior de proteção da concorrência, Lei n. 8.884/1994. Um dos focos da nova lei é o combate aos cartéis, partindo-se do pressuposto de que essa conduta é uma das mais graves infrações da ordem econômica e a que traz mais prejuízos à sociedade. O cartel pode ser conceituado como um acordo entre concorrentes para impedir ou diminuir o grau de concorrência em um determinado mercado. Para a sua caracterização, basta a prova de que concorrentes com efetivo poder de mercado tenham se unido, ainda que informalmente, para a fixação de preços, margens de lucro ou condições de venda. Não é necessário que todos os empresários de um setor tenham combinado um preço único, basta que eles detenham efetivo poder

“Uma empresa condenada por formação de cartel poderá ser acionada civilmente por todos os compradores e consumidores que se sentirem lesados.”

de mercado para alterar os preços em geral Arthur Villamil Martins* e combinem comportamentos para eliminar ou prejudicar a livre concorrência no mercado em que atuam. A atual lei de proteção da concorrência prevê penas que variam de 0,1% até 20% do faturamento bruto da empresa ou do grupo que pratique infrações da ordem econômica. E, de acordo com a jurisprudência do Cade, a tendência é de que as penas sejam fixadas nos patamares mais altos, perto dos 20% do faturamento bruto obtido pela empresa ou grupo empresarial no exercício fiscal anterior ao ano de instauração do processo pelo Cade. Além disso, as pessoas *Advogado cível-comercial do Minaspetro arthur@nevesassociados.com.br físicas que estiverem à frente da administração da empresa também serão penalizadas, com multas que variam de 1% a 20% do valor da multa aplicada à pessoa jurídica administrada, sendo ela de caráter pessoal e de responsabilidade direta da pessoa física, não presa condenada por formação de cartel pose confundindo ou somando com a multa derá ser acionada civilmente por todos os compradores e consumidores que se sentiaplicada à empresa. Outra novidade é o aprimoramento do rem lesados pelo sobrepreço estabelecido programa de leniência, sendo que, a partir e, ainda, ser civilmente processada pelo Mida sua entrada em vigor, o delator de um nistério Público em razão dos danos coleticartel (desde que não tenha sido ele o lí- vos, inclusive morais, causados à sociedade. Desse modo, o empresário deve estar der) poderá ficar isento de pena ou tê-la reduzida de um terço a dois. Além disso, atento à ética de mercado, evitando trocar uma vez cumpridos os requisitos do acor- informações sobre preços, condições de do de leniência, ficará extinta também a venda, volumes ou outras variáveis ecopunibilidade criminal dos agentes benefi- nômicas relacionadas aos seus negócios com os concorrentes. Desde o início dos ciados por tal acordo. Por fim, chamamos a atenção para o anos 2000, com a liberação do mercado fato de que o cartel continua sendo tipifica- de combustíveis no país, cada empresário é do não apenas como infração administrativa, livre para praticar os preços que bem entenmas também como crime contra a ordem der, fixando-os de acordo com as regras de econômica, nos termos da Lei Federal n. oferta e demanda e com as demais lógicas 8.137/1009. O infrator não está sujeito de mercado, atento sempre às disposições apenas às multas impostas pelo Cade, como legais, em especial no que toca aos preços, também à condenação criminal. Uma em- àquelas atinentes à defesa do consumidor. 7


jurídico

O contribuinte e o Estado:

uma mão lava a outra? Já faz algum tempo que órgãos sindicais e associações representativas de classes econômicas empresariais vêm adotando medidas de cooperação com os Estados, com o intuito de regular o mercado e expurgar dos nichos econômicos o mau empresário. Não é de hoje que tais entidades vêm estabelecendo um vínculo de parceria, notadamente, com as Fazendas Públicas Estaduais municiando-as de informações sobre as condutas irregulares de empresas que prejudicam a livre concorrência e a livre iniciativa, esperando justamente desses órgãos a adoção de medidas de repressão à evasão fiscal e aos crimes contra a ordem tributária. Por isso mesmo, há tempos, observa-se sempre a disponibilidade dos sindicatos e associações aos Fiscos com um espírito de cooperação e cordialidade. Ultimamente, contudo, a recíproca vem, lentamente, deixando de ser verdadeira. Mais e mais, recebo relatos de contribuintes dando conta de intervenções tempestuosas de agentes fiscais;

“chegou a hora de os empresários mineiros se precaverem, de lançarem mão de direitos que a própria Constituição lhes confere.” revistaminaspetro

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mais e mais, chegam aos meus ouvidos reclamações de empresários que foram escorchados, humilhados e ameaçados por servidores públicos despreparados, pouco parciais e, para não dizer, descompensados. Há relatos de fiscais que romperam lacres obrigatórios de equipamentos e acusaram o empresário de fazê-lo (sem ter, inclusive, oportunizado a presença do representante legal da empresa quando do ato de fiscalização); há relatos de fiscais que alardearam aos quatro cantos que determinada empresa não era idônea ou competente. E o fato comum, em todos esses casos, é que tais procedimentos sempre se iniciaram com o pesado preconceito incutido nos fiscais de que o cidadão é, contrariamente ao que preconiza a Constituição Federal, culpado. Mais especificamente quanto à fiscalização tributária estadual, a indignação ganha importância quando se leva em conta o fato de que a revenda de combustíveis se submete à regra da substituição tributária, não sendo obrigada a recolher um tostão sequer de ICMS e, nada obstante, observa-se um crescimento considerável da atuação estadual sobre este segmento econômico; ora bolas, esse “regime” se justifica justamente pela facilitação do trabalho fiscal, que se concentraria apenas nos substitutos tributários, deixando de pulverizar a atuação estadual nos diversos contribuintes substituídos. Chegou a hora de dar um basta, chegou a hora de os empresários mineiros se precaverem, de lançarem mão de direitos que a própria Constituição lhes confere (como o direito de presenciar a ação fiscal, sob pena de nulidade de eventual auto de infração); chegou a hora de se utilizarem das mesmas

Gustavo Fonseca*

*Advogado tributarista do Minaspetro gustavo.fonseca@limanetto.adv.br

armas que o Estado usa contra eles (quando alega ocorrer, v.g., desacato a uma autoridade), gravando as intervenções fiscais através de sistema de câmeras e de gravadores, de sorte a garantir a exibição de provas incontestes acerca dos abusos de autoridade (que também são tipificados como crimes), dos atos de prevaricação (crime tipificável pelo agente público que deixa de fazer algo imposto por lei) e de possíveis ilegalidades incorridas durante a instrução das ações fiscais cometidas dentro de suas empresas. Enfim, chegou o momento de o empresário fazer valer os seus direitos de contribuinte, inclusive aqueles descritos, por exemplo, na Lei Mineira de n. 13.515/2000 (Código de Defesa do Contribuinte), dentre os quais se destacam o direito à igualdade de tratamento, à ampla defesa, ao devido processo legal, e o direito à proteção contra o exercício arbitrário ou abusivo do poder público nos atos de constituição e cobrança de tributos.


gota a gota

Expopostos vem aí! Casa 3 Studio/Daniel Cruz

Entre os dias 21 e 23 de agosto, distribuidores de combustíveis, revendedores e proprietários de postos de serviços e lojas de conveniência se reunirão para um grande evento do setor, a Expoposto & Conveniência – Feira e Fórum Internacional de Postos de Combustíveis, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service. A sétima edição da exposição será realizada no Rio de Janeiro e conta com 170 empresas reunidas para apresentar tecnologias e soluções para o desenvolvimento do setor. Confira na próxima edição da Revista Minaspetro a cobertura completa do evento.

Entrega da EFD PIS/Cofins é adiada Empresas que optaram pelo lucro presumido tiveram o prazo para começar a entregar a Escrituração Fiscal Digital (EFD) referente às contribuições de PIS e Cofins adiado. Segundo a Instrução Normativa n. 1.280, de 13 de julho de 2012, a obrigação começará a valer em janeiro de 2013 (e não mais em julho de 2012). Isso significa que o contribuinte optante pelo lucro presumido poderá entregar a EFD de PIS/ Cofins a partir de março de 2013. A contribuição apurada em um mês é declarada no segundo mês subsequente. Portanto, o recolhido em janeiro, por exemplo, deve constar da EFD entregue em março; o apurado em fevereiro aparece na EFD de abril; e assim por diante. A Escrituração Fiscal Digital é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil,

bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. O arquivo deve ser assinado digitalmente e transmitido, via internet, ao ambiente Sped.

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SPED FISCAL PIS COFINS Software de Gestão e Automação de Postos de Combustíveis e Lojas de Conveniência

gota a gota

Importação de gasolina cresce 315%

Raíssa Maciel

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Riocentro, 21 a 23 de agosto

Empresa Mineira Líder em Soluções para Postos de Combustíveis e Lojas de Conveniência

Sem etanol suficiente, com consumo em alta e produção de gasolina estagnada, o Brasil está batendo recorde na importação de combustíveis. O país foi obrigado a elevar as compras externas a fim de evitar um colapso no mercado doméstico, já que só neste ano – até o mês de maio –, o volume de gasolina importada cresceu 315%, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essa ação teve custo de cerca de US$ 1,4 bilhão, valor que representa 83% dos gastos realizados em todo o ano de 2011, quando as importações cresceram 332%. De acordo com especialistas, ainda não há expectativa de mudança no cenário, e a tendência é que o ritmo de importação continue em alta até o próximo ano. Em 2013, esse crescimento deve se acomodar, mas a previsão é de que as importações se estabilizem num nível elevado. Fonte: Estadão

Lucros em baixa

A Petrobras informou que o resultado do seu segundo trimestre foi negativo em R$ 1,346 bilhão, ante o lucro de R$ 10,943 bilhões no mesmo período em 2011. O câmbio é apontado como o principal fator para o resultado. A Shell, petrolífera anglo-holandesa, também relatou que seu lucro no segundo trimestre caiu 53,1% ante um ano atrás, para US$ 4,1 bilhões, já que o aumento na produção de petróleo e gás não foi suficiente para compensar a demanda mais fraca e os preços baixos dos combustíveis. Fonte: Valor Econômico e Folha de São Paulo

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gota a gota

Alerta nos postos de combustível contra a bebida alcoólica Postos e restaurantes às margens de rodovias passaram a compor oficialmente a rede de combate à perigosa combinação entre bebida e volante. Estabelecimentos são agora obrigados a afixar cartazes em locais visíveis, alertando sobre riscos de dirigir sob o efeito de álcool, drogas e medicamentos. A medida está prevista na Lei n. 20.358, de autoria do deputado Arlen Santiago e publicada no dia 6 de agosto pelo governo de Minas, a qual prevê que os materiais de divulgação devem informar sobre os riscos que a dependência química provoca ao trânsito. Com isso, visa a diminuir acidentes causados por condutores embriagados ou drogados. A rede de postos ALE já prepara material de divulgação para informar seus revendedores sobre a nova medida prevista na lei estadual. Segundo a distribuidora, será feito um modelo de placa informativa para que os proprietários possam afixar no posto, atendendo aos requisitos legais. Integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Robson Sávio afirma que o material informativo afixado nos estabelecimentos pode ajudar a conscientizar motoristas sem constranger a atividade lucrativa, ao contrário do uso de bafômetro em boates, ainda que em caráter educativo. Fonte. Estado de Minas

Licenciamento ambiental A ANP exige licenciamento ambiental para autorizar o funcionamento de novas revendas de combustíveis automotivos no país. Os novos estabelecimentos devem apresentar à Agência, durante o processo para autorização da atividade, cópia autenticada da licença de operação expedida pelo órgão ambiental competente, ou documento do órgão ambiental competente que autorize o funcionamento do empreendimento. Os revendedores varejistas de combustíveis automotivos que já se encontram em funcionamento devem manter o licenciamento ambiental atualizado. Fonte: ANP

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capa

sxc.hu

Vivemos na

insegurança A grande incidência de assaltos a postos de combustíveis assusta revendedores e os obriga a tomar atitudes preventivas para inibir ações de bandidos

No mês de junho, um crime assustou os donos de um posto às margens da Via Expressa, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um grupo de bandidos entrou no estabelecimento, rendeu os frentistas e explodiu um caixa eletrônico no momento em que um caminhoneiro descarregava combustível. Por sorte, uma tragédia maior – incêndio ou explosões – não ocorreu, mas o acontecimento deixou os revendedores em alerta, pois assaltos já são constantes em postos, e os caixas eletrônicos se tornaram mais um atrativo para ações de criminosos. E não é só nesses estabelecimentos que esses roubos acontecem. A onda de assaltos a terminais bancários tem assustado os comerciantes. De acordo com reportagem publicada no Portal Uai, revistaminaspetro

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com base no levantamento da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), no período de janeiro a maio deste ano, uma média de 25 ataques mensais foram registrados em Minas Gerais. Foram 127 assaltos desse tipo no período, sendo que, em 61% dos casos, os bandidos conseguiram levar o dinheiro. André Werneck é um dos donos do posto que sofreu o ataque e diz que, depois do acontecimento, optou por retirar os caixas eletrônicos de todos os seus estabelecimentos. “Não queremos que esse incidente ocorra novamente. Uma explosão como essa pode colocar as pessoas em risco. Temos de nos precaver”, conta. Ele acrescenta que, no dia do crime, o mesmo posto foi assaltado horas antes. “A insegurança nos acompanha, os criminosos es-

tão sempre inovando na forma de roubar, temos de estar um passo à frente deles o tempo todo, para nos proteger.” Em média, os postos de sua rede são assaltados de duas a três vezes por mês. Fernando Antônio de Azevedo Ramos, dono de dois postos em Belo Horizonte, também decidiu retirar o terminal de seus estabelecimentos. “Tomei essa atitude por três motivos: o primeiro é que, diariamente, escuto notícias sobre assaltos a caixas eletrônicos; segundo, porque soube de um crime no posto de um dos revendedores; e, por último, porque tivemos suspeita de pessoas rondando os postos”, conta. Ele optou por uma atitude preventiva, a fim de manter a segurança de seus estabelecimentos. “Nunca sofremos tentativas de assalto e, constantemente, trabalhamos


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para evitar essa situação”, ressalta. A explosão do caixa eletrônico em um posto na capital mineira foi a primeira incidência dessa ação, mas esse fato deixou também os revendedores do interior em alerta. Márcio Hamilton tem dois postos em Montes Claros, e um dos seus estabelecimentos conta com uma agência bancária. “Não vou retirá-la de lá, tem muito movimento, temos de contar com a sorte, mas assumo que me preocupo com a integridade física dos meus funcionários e de clientes”, explica. Ele conta que só houve

um caso de explosão de terminais bancários na cidade, e não foi em um posto de combustíveis. O crescente número de assaltos aos caixas eletrônicos pode causar diversos prejuízos aos postos revendedores de combustíveis, tais como avaria de mercadorias em caso de explosão, danos aos equipamentos de abastecimento e das lojas de conveniência, além de resultar na perda da clientela em razão da sensação de insegurança causada pelo aumento desse tipo de crime.

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assaltos a postos foram registrados em BH nos seis primeiros meses deste ano. Fonte: Seds

Estabelecimentos vulneráveis A ação de marginais em postos de combustíveis é de conhecimento de todos os revendedores, que, constantemente, vivenciam situações como essa. O caso isolado da explosão de um caixa eletrônico em um desses estabelecimentos só vem reforçar a situação vulnerável em que os empresários se encontram em seus postos. Para se proteger e combater esse crime, muitos deles tomam suas próprias providências. Alguns contratam seguranças, outros optam por coletas com carro-forte, guardam dinheiro em cofre, entre outras providências. Para André Werneck, será difícil coibir assaltos a postos de combustíveis, principalmente na madrugada, horário preferido pelos bandidos para executar o roubo. Em sua rede de postos, ele procura se resguardar o máximo possível, a fim de evitar danos maiores aos clientes e frentistas. “Costumamos deixar pouco dinheiro em caixa e optamos por guardar nossa renda em cofres. Nenhum de nós possui a chave e o segredo para abri-los. Procuramos manter o máximo de distância possível do dinheiro para diminuir riscos, como sequestro, por exemplo”, afirma. Dos quatro estabelecimentos que ele possui, dois são 24h e muito visados pelos bandidos, mas, mesmo assim, o empresário diz não pensar em mudar o horário de funcionamento. “A venda noturna é bastante significa-

tiva, por isso investimos em segurança. Ao tomar essa decisão, avaliamos o quanto vendemos à noite e o quanto de assaltos conseguimos coibir nesse período”, explica o empresário. O revendedor Fernando Ramos ressalta que a incidência de assaltos varia também de acordo com a região em que o posto está localizado, se é um local com alta criminalidade ou não. Mas, mesmo assim, enfatiza que a preocupação com a segurança deve ser constante. “Para zelar pelo meu posto, meus empregados e meus clientes, tomei algumas precauções, como orientar os frentistas sobre o risco e a atitude que eles devem tomar

para evitar esse tipo de situação. Também instituímos a coleta de dinheiro por meio do carro-forte, estipulamos o pagamento somente na loja de conveniência e contratamos vigilantes”, explica. Os seus postos também ficam abertos 24 horas. Muitas vezes, garantir a segurança de um posto requer um investimento bastante alto, custo com o qual muitos dos empresários não concordam em arcar, porém, outros acham que é importante. “A quantia que gastamos para garantir a integridade do nosso patrimônio e das pessoas é muito menor, se comparada aos traumas e prejuízos que um crime pode causar”, afirma Fernando.

Você sabia? No dia 18 de março de 2011, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, publicou a Lei Municipal n. 10.128, que determina que as instituições financeiras implantem e façam a manutenção do sistema de segurança em estabelecimento que funcione como seus correspondentes e em locais que possuam caixa eletrônico instalado. O sistema de segurança tratado deve incluir: • presença de vigilantes durante o horário de atendimento ao público; • instalação de equipamentos de capacitação e gravação de imagens de área externa da cabine do caixa eletrônico. Fonte: http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=Detalhe Artigo&pk=1054547

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Parceria com a Polícia Militar A fim de coibir a ação de assaltantes em postos de combustíveis, revendedores têm se reunido à Polícia Militar, em busca de segurança. Nos municípios de Contagem, Montes Claros e Araguari, os empresários realizaram um encontro com a PM, que resultou em uma conversa educativa sobre prevenção de assaltos. Durante o encontro, foi oferecida também a ideia dos pontos de apoio nesses empreendimentos para inibir os crimes. Para acatar esse tipo de auxílio, o revendedor deve construir um espaço em seu estabelecimento para a presença dos policiais, e também investir na instalação de computadores com internet. Márcio Hamilton possui um ponto de apoio em um dos seus postos e garante que esse investimento vale a pena. “É uma ótima parceria e uma forma eficaz de garantir a nossa segurança e inibir as ações dos bandidos. Faz seis meses que eles atuam no meu empreendimento”, relata.

Medidas corretas para se proteger em um assalto O Capitão Mauro Elias, da Polícia Militar de Uberlândia, foi um dos porta-vozes da instituição no bate-papo realizado com os proprietários de postos de combustíveis em sua região. Ele concedeu para o Minaspetro algumas dicas essenciais para esse tipo de situação. Confira! • Se você estiver dentro do posto e perceber o assalto, não tente fugir: mantenha a tranquilidade e não reaja. Pode ter alguém afastado, dando cobertura. • Grande parte dos assaltos em postos de combustíveis é realizada por motociclistas. Observe algo diferente nas vestimentas, como, por exemplo, volume na cintura. • Não deixe dinheiro acumulado e nem ande com grandes quantias. • Procure conhecer a companhia de área que recobre o local para estabelecer e estreitar o contato com os policiais. • Se ocorrer roubo, oriente os funcionários a observar as características dos infratores, para ajudar a PM na captura desses bandidos. Faça o Boletim de Ocorrência.

Confira as dicas ações de segurança realizadas pelos revendedores • Usar cofres “boca de lobo” e portas de segurança para o local do escritório. • Deixar uma quantia mínima de dinheiro em caixa. • Instalar câmeras de segurança. • Utilizar serviços de carro-forte. • Orientar seus funcionários. • Contratar vigilantes. • Servir como ponto de apoio da Polícia Militar.

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palavra do consumidor

Você se sente seguro para utilizar caixas eletrônicos em

postos de combustíveis? A falta de segurança que os re-

Fotos: Pamella Berzoini

“Não vejo problema algum em efetuar transações em caixas eletrônicos em postos de gasolina. Se o estabelecimento me oferece esse serviço, utilizo sempre que preciso.” Luiz Paulo, técnico em redes

vendedores vivem em seus estabelecimentos acaba fazendo diferença também para a clientela, ainda mais depois da repercussão que explosões de caixas eletrônicos tiveram na mídia. Nesta edição da Revista, os consumidores informam a respeito do uso de terminais bancários e da insegurança que eles também enfrentam. Dos sete entrevistados, somente um diz não ver problema em usar esse serviço, dois deles dizem que a utilização depende do horário, e os quatro restantes não fazem uso dos caixas. O advogado Pedro Tanure diz que, às vezes, utiliza os terminais durante o dia, mas evita sempre à noite. “As-

“Eu não me sinto seguro em retirar dinheiro de caixas eletrônicos em postos de combustível. Não acho que esses estabelecimentos ofereçam a segurança necessária.” Luiz Carlos Santos, educador físico

saltos a postos de combustíveis são “Fico com receio em utilizar caixas eletrônicos em postos, pois sempre tenho a impressão de que tem alguém me observando. Não quero generalizar, mas é uma coisa que me deixa insegura.” Cláudia Monteiro, funcionária pública

bem comuns, então opto pelos caixas 24 horas em farmácias, por exemplo.” Já o estudante Marcelo Henrique da Cunha afirma ter receio de utilizar os caixas eletrônicos em qualquer local. “Eu não me sinto seguro nem em tirar dinheiro em banco! Em postos, então, nem se fala.”

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Geisa Brito

ciclo de congressos regionais minaspetro

Encerramento

mais que positivo Evento realizado em Ipatinga fechou o 9º Ciclo de Congressos, com destaque para a interação entre os revendedores

Geisa Brito

O evento que encerrou o 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro foi marcado pela participação dos revendedores e pela interação entre eles. No dia 27 de julho, o Centro Cultural Usiminas, localizado no Shopping do Vale, em Ipatinga, recebeu cerca de 150 revendedores interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o que tem acontecido no mercado

Música ao vivo animou o coquetel de encerramento do Congresso

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de combustíveis e na economia brasileira, além de conhecer as novidades que o mercado apresenta por meio da feira de produtos que funcionou durante todo o dia. Denise Campos de Toledo, jornalista, economista, comentarista do SBT e apresentadora do programa Meu rico dinheirinho, da rádio Jovem Pan, falou com os revendedores sobre as perspectivas da economia brasileira. Ela destacou o descontrole dos brasileiros na obtenção de crédito e a necessidade de o país preservar as conquistas econômicas que vem angariando nos últimos anos, como a situação de pleno emprego. “A grande interrogação do momento é: o que vai acontecer com o setor produtivo?”, pontuou.

Em seu bate-papo com os participantes, o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, destacou que o segmento responde por 5,39% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e que deve crescer mais do que o próprio país neste ano. “Se o Brasil não vai chegar a 2% de crescimento em 2012, o nosso setor com certeza crescerá mais de 4%”, afirmou. O evento contou com a participação do prefeito de Ipatinga, Robson Gomes da Silva, que parabenizou o Minaspetro pela iniciativa, e da secretária de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Ipatinga, Cláudia Brum, que enfatizou a preocupação da cidade com a arborização e o respeito às leis ambientais. Meio ambiente, tributos, metrologia e questões trabalhistas foram assuntos das palestras dos advogados do Minaspetro, um dos momentos mais esperados do evento,


ciclo de congressos regionais minaspetro

por se tratar de uma oportunidade de os revendedores tirarem todas as dúvidas acerca das inúmeras legislações que regem o segmento da Revenda de combustíveis. Como aconteceu nas demais cidades por onde passou o 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, o astronauta Marcos Pontes e ncantou a plateia e foi aplaudido de pé. Ele contou sua história de vida e transmitiu ensinamentos que vão além do âmbito profissional e fazem cada um repensar suas prioridades. Um coquetel finalizou o evento e propiciou aos participantes uma nova oportunidade de confraternização, com música ao vivo e um buffet de ótima qualidade.

Raíssa Maciel

Centro Cultural Usiminas recebeu o evento em Ipatinga Fotos: Geisa Brito

Em 2013, o Minaspetro vai promover a 13ª edição do Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Fique atento e participe.

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ciclo de congressos regionais minaspetro

Geisa Brito

“O revendedor às vezes não liga para o Sindicato até mesmo por vergonha. Por isso, é importante o Minaspetro vir até ele. É uma oportunidade para diminuir a distância que o revendedor ainda mantém da instituição e mostrar que o Minaspetro é dele.” Marco Magalhães, diretor do Minaspetro em Ipatinga

Geisa Brito

“Os revendedores vêm em busca de informações e reciclagem, principalmente a respeito da economia do país; afinal, é um assunto que interfere diretamente no nosso negócio.” Rogério Coelho, diretor do Minaspetro em Governador Valadares

Raíssa Maciel

“Acompanho os congressos desde a primeira edição. Devo parabenizar o Minaspetro pela iniciativa. Além das palestras, a interação com outros revendedores é muito positiva.” Giovanio de Sá e a filha, Maria Clara, da rede de postos Itaúna, de Caratinga, Manhuaçu, Santa Bárbara do Leste e Ubaporanga Raíssa Maciel

“As palestras do Ciclo de Congressos são apropriadas, os assuntos são de interesse do revendedor de combustíveis. E a estrutura de Ipatinga, com o evento acontecendo num espaço anexo ao shopping, é muito favorável.” Gustavo de Souza, diretor adjunto do Minaspetro em Ipatinga e presidente da Associação Comercial, Agropecuária, Industrial e de Prestação de Serviços deIpatinga (Aciapi)

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Raíssa Maciel

“Na correria cotidiana, nós não conseguimos tomar conhecimento de todas as questões que envolvem o setor. Mas temos de estar atentos, pois o mercado é muito fiscalizado. Por isso o evento é tão importante.” Vailde Maria Simões e Herbertty Ramalho Simões, do posto Simões e Simões, de Francisco Badaró e Genipapo de Minas Geisa Brito

“Sempre participamos desse encontro com o intuito de ficar mais bem informados e preparados para a fiscalização. Esse congresso traz muita contribuição.” Etelvina Maria de Oliveira e José Alves Ferreira, do posto Buritirama, de Ipatinga


Equipe capacitada

À disposição

dos revendedores Capacitação da equipe de assessores é constante; novos carros vão facilitar o atendimento aos associados Entre o mote de serviços oferecidos pelo Minaspetro, está a assessoria comercial, composta por sete profissionais que se dividem entre as regionais do Sindicato. Essa equipe é o braço direito dos revendedores e tem um importante papel no que diz respeito a ações preventivas – conscientizando os donos de postos de combustíveis sobre as irregularidades – e informativas – deixando-os cientes de dados relevantes do setor. Para fazer esse trabalho com qualidade, o Sindicato procura, constantemente, investir no apoio ao revendedor, seja por meio da preparação dos assessores, que viajam entre as regiões mineiras para dar esse suporte a eles, ou através da disponibilização de ferramentas para a realização de uma ação eficaz. Na primeira semana de agosto, os profissionais se reuniram na sede do Minaspetro, em Belo Horizonte, para um treinamento de capacitação. O evento também foi importante para traçar as metas para o segundo semestre e definir uma nova divisão de atuação para algumas áreas. Foram entregues aos assessores os novos carros e uniformes que serão

Geisa Brito

Assessores comerciais se capacitaram para melhor atender os revendedores

utilizados por eles, agora na cor cinza, a fim de facilitar o reconhecimento por parte dos revendedores. Para o assessor Evânio dos Santos Nery, os treinamentos são importantes para atualizar os profissionais. “Aproveitamos esse momento para reciclar nossos conhecimentos e nos informar sobre as novidades do setor, a fim de dar um bom retorno aos donos dos postos”, frisa. De acordo com o secretário executivo do Sindicato, João Henrique de Almeida Romañach, o principal objetivo da atuação dos assessores comerciais é

São sete assessores comerciais divididos estrategicamente para atender a todo o Estado de Minas Gerais.

fazer um trabalho preventivo nos postos. “É uma forma de orientarmos os revendedores sobre eventuais irregularidades, propor mudanças com a finalidade de resguardá-los de possíveis autuações e levar novidades sobre o setor”, explica. O assessor Reiner Márcio Santos Moreira comenta que esse profissional deve, constantemente, se empenhar na manutenção do trabalho junto aos postos. “É o nosso papel mostrar a eles a importância do Sindicato em quesitos como apoio e informação. Somos a ligação dos revendedores com o Minaspetro.” A única mulher e novata da equipe, Darlete Reis Silva, diz que está com boas expectativas e que não vai medir esforços para atender a demanda da sua região. “Treinamentos como esse são momentos de troca de informações e atualizações. Isso é de grande valia para todos nós”, afirma. 19


entrevista

Em prol do

crescimento nacional A jornalista e economista Denise Campos de Toledo fala sobre a economia brasileira e faz apostas positivas para o próximo ano “O Brasil tem grande potencial econômico, mas não podemos buscar esse foco somente através do consumo. Temos de estar atentos também a questões de infraestrutura e ter um compromisso sério, a fim de garantir uma economia sólida”, afirma a jornalista e economista Denise Campos de Toledo, em entrevista à Revista Minaspetro. De acordo com a especialista, o país possui um grande potencial industrial, além de ser exportador de matérias-primas e rico em recursos naturais, fatores positivos que contribuem para a ascensão econômica nacional nos próximos anos. Durante o bate-papo, Denise acrescentou que eventos como o Ciclo de Congresso do Minaspetro, do qual ela participou como palestrante na edição de Ipatinga, são primordiais para a troca de informações, e uma oportunidade de os participantes adquirirem conhecimentos que irão auxiliar na gestão do negócio, avaliar melhor o cenário econômico do seu segmento e planejar as estratégias. O índice de endividamento tem crescido bastante entre os brasileiros. Você atribui isso ao crédito disponível, ao consumo irresponsável, a que fatores? Quais as consequências disso?

Raíssa Maciel

Denise Campos de Toledo palestrou no último evento do 9º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, em Ipatinga

Houve um movimento irresponsável de todos os lados. Tudo começou em 2010, com a recuperação de renda, a ascensão da classe média e a medida do governo de liberar um crédito mais favorável, a fim de esti-

Shell V-Power. O único combustível da Stock Car. revistaminaspetro A marca Shell20 é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan.

mular o consumo. Com a redução do IPI na compra de carros, os juros baixos, o boom do mercado imobiliário, de reforma e de construção, entre outros benefícios, o brasileiro, que até então não havia convivido com um


entrevista

momento de boa condição de crédito e com mais dinheiro no bolso, passou a ter confiança, o que impulsionou as compras. Porém, essa ação resultou em algumas consequências: a população acumulou muitas prestações, fato que compromete a renda por um bom tempo, já que os valores das despesas subiram. Além disso, certos serviços, como cabeleireiro, reparos de carro, casa etc., também ficaram mais caros. Chegamos, então, ao momento de esgotamento na capacidade de compra, que chegou junto com a situação da crise internacional. E, como o governo não conseguiu antecipar essa inadimplência, a economia não reagiu tanto, e teremos de esperar essa situação se resolver para seguir adiante. Espero um desenvolvimento melhor no próximo ano, e que as pessoas tenham condições de acertar suas dívidas. Diante desse cenário, quais as suas considerações a respeito do setor de combustíveis? O setor de combustível se tornou uma incógnita no Brasil. O país deveria ter avançado muito na questão do etanol. Lançamos esse produto, propusemos a expansão do uso de combustível, negociamos com a Europa, brigamos com os Estados Unidos pela derrubada de barreiras, conseguimos isso, mas não produzimos o suficiente. Vivemos em uma contradição. Produzimos o pré-sal, que deveria estimular o consumo de gasolina, mas nos falta estímulo na área do etanol. Constantemente, vivenciamos problemas em relação à oferta, lidamos com o aumento de preços, o produtor de álcool trabalha com uma enorme insegurança e

“O setor de combustível se tornou uma incógnita no Brasil. O país deveria ter avançado muito na questão do etanol.” a Petrobras tem uma grande interferência do governo. Recentemente, não houve alteração de preços, por causa de uma preocupação com a inflação e, por isso, o governo decidiu abrir mão do imposto para que não entrasse na inflação, mas a Petrobras não tem fôlego para fazer todo esse investimento para os próximos anos. Essa é mais uma área de infraestrutura que não está sendo tratada de forma eficiente. A própria estatal admite que precisa de mais recursos, uma outra proposta de administração. Precisamos investir mais em infraestrutura? Toda a infraestrutura do Brasil precisa de uma estratégia mais eficiente. Aeroportos, transportes em geral, combustível, todas essas áreas que dependem do governo têm um tom de ineficiência, de burocracia, de demora de implementação, o que é muito complicado. O atual governo está sendo obrigado a pensar nesse viés e

já percebeu que não adianta somente estimular o consumo para fazer a economia crescer. Está evidente que há a necessidade de se investir em infraestrutura e o Brasil tem um potencial enorme para isso. Temos espaço para expandir o etanol e a produção de combustível, e tudo acaba ficando travado nessa burocracia do governo. Será necessário criar uma forma de se garantirem bons resultados na economia. Não adianta ter a previsão de crescer somente com a ascensão do consumo, pois acabamos caindo naquele ciclo da falta de oferta. Temos de cuidar melhor da indústria, da infraestrutura, da produção de matéria-prima. Qual a sua avaliação sobre o futuro do segmento de postos de combustíveis? Esse é um segmento que não tem oscilações de movimentação, devido ao boom de vendas de carros. A ascensão da classe C permitiu um aumento das demandas e a ampliação do mercado consumidor, além de criar novos hábitos, como uma maior preocupação com a manutenção do veículo. Outro ponto forte desse segmento são os serviços paralelos que os postos estão oferecendo, como as lojas de conveniência, o que também chama a atenção desse nosso público do mercado consumidor. Esse setor pode passar por alguns momentos de queda da demanda, reflexo do aperto financeiro por causa das dívidas, mas não é algo duradouro, pois, por mais que a pessoa evite esse tipo de gasto, vai haver uma hora em que terá necessidade de consumir, será um ajuste momentâneo da economia brasileira.

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Fotos: Neno Vianna/Barrocopress

turismo, lazer e negócios

Um cantinho

de Minas Lavras Novas é o destino ideal para quem procura por um passeio tranquilo e repleto de histórias

Vilarejos, ruas de pedras, montanhas, cachoeiras: um mix de belezas naturais e arquitetônicas. Assim são denominados os tradicionais municípios mineiros, palco de histórias de séculos passados e lugar convidativo para turistas do Brasil e do mundo. O distrito de Lavras Novas, pertencente à cidade de Ouro Preto, é um desses locais para quem procura por um passeio calmo e cheio de atrativos, sendo uma ótima opção de viagem para programas familiares, para casais e também para os amantes de esportes radicais. Localizada a 120km de Belo Horizonte e a 17km do centro de Ouro Preto, Lavras Novas conta com cerca de 1.500 habitantes. O distrito, caracterizado pelo clima totalmente interiorano e com aspectos de vilarejo, apresenta forte influência da cultura negra e, durante o ano, sedia

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festas religiosas. Em janeiro, a população se prepara para a Folia de Reis e a Marujada (em homenagem a São Benedito); na Semana Santa, os tradicionais cultos de Quinta e Sexta-feira da Paixão; em junho e julho, as comemorações das festas juninas e julinas animam a região; e, em setembro, acontece a festa de Nossa Senhora dos Prazeres e do Divino, que reúne centenas de devotos na praça principal.

Belezas Naturais Lavras Novas tem uma admirável paisagem natural em seu entorno, rodeada de montanhas que preservam cachoeiras e becos naturais. Esse ambiente é um ótimo atrativo para quem gosta de esportes radicais, como rapel e trekking, e também para aqueles que praticam caminhadas ecológicas.

A cidade conta com guias que auxiliam nesse passeio, seja a pé ou a cavalo. Os lugares mais chamativos para os turistas são as Cachoeiras do Pocinho, do Falcão, Três Pingos e a dos Namorados, a represa do Custódio e o Vilarejo Chapada.

Artesanato O artesanato em Taquara – planta nativa da Mata Atlântica – é mais uma tradição da região, e essa cultura é repassada entre gerações. É a partir dessa matéria-prima, e por meio do minucioso trabalho com as mãos, que os artesãos criam os tradicionais balaios e cestas que enfeitam casas por todo o Brasil. Além disso, o distrito também oferece aos visitantes peças em cerâmica, esculturas em barro, pinturas em cerâmica e azulejos, entre outras peças.


turismo, lazer e negócios

Como chegar Pela BR-040, entre no trevo que dá acesso à cidade de Ouro Preto. Ao chegar no km 95, entre no trevo rumo à cidade de Mariana. Desça a serra, passe por uma linha de trem e vire à direita, logo depois do primeiro quebra-molas que fica em frente à Alcan. Siga em frente até chegar à estrada asfaltada (Estrada Real). No entroncamento, vire à esquerda. A estrada está muito bem sinalizada. Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho* • Posto Brasileiro BR-040, km 595 – Ouro Preto • Posto Topazio BR-040, km 72,5 – Ouro Preto • Posto e Casa Muzzi Ltda. BR-040, Km 602 – Congonhas • Posto Alicate – Rua Santo Antônio, 678 Centro – Ouro Branco *Selecionados entre os mais antigos associados

Lavras novas

BH 23


formação de preço Gasolina – Minas Gerais Julho 2012

30/6 - 6/7

7/7 - 13/7

14/7 - 20/7

21/7 - 27/7

28/7 - 3/8

80% Gasolina A R$ 1,0149 R$ 1,0155 R$ 1,0180 R$ 1,0180 R$ 1,0180 80% Cide - - - - 80% PIS/Cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 20% Etanol Anidro R$ 0,2629 R$ 0,2596 R$ 0,2558 R$ 0,2539 R$ 0,2523 20% PIS/Cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 27% ICMS R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7805 Total R$ 2,2735 R$ 2,2709 R$ 2,2695 R$ 2,2677 R$ 2,2661

Etanol – Minas Gerais Julho 2012

30/6 - 6/7

7/7 - 13/7

14/7 - 20/7

21/7 - 27/7

28/7 – 3/8

Preço Produtor R$ 1,0623 R$ 1,0561 R$ 1,0560 R$ 1,0592 R$ 1,0521 PIS/Cofins R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 22% ICMS R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4328 Total R$ 1,6151 R$ 1,6089 R$ 1,6088 R$ 1,6120 R$ 1,6049

Diesel S500 – Minas Gerais Julho 2012

30/6 - 6/7

7/7 - 13/7

14/7 - 20/7

21/7 - 27/7

28/7 – 3/8

95% Diesel R$ 1,1658 R$ 1,1658 R$ 1,2380 R$ 1,2380 R$ 1,2380 5% Biodiesel R$ 0,1246 R$ 0,1246 R$ 0,1246 R$ 0,1246 R$ 0,1246 95% Cide - - - - 95% PIS/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 12% ICMS R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3086 Total R$ 1,7399 R$ 1,7399 R$ 1,8121 R$ 1,8121 R$ 1,8121

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujo os valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 25º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

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levantamento de preรงos por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina Distribuidora

1/7 - 7/7

8/7 - 14/7

15/7 - 21/7

22/7 - 28/7

29/7 - 4/8

Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor * preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l

ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell

2,513 2,475 2,501 2,445 2,453

2,411 2,419 2,389 2,372 2,407

2,423 2,423 2,444 2,424 2,423

2,41 2,379 2,389 2,372 2,4

2,525 2,479 2,499 2,445 2,472

2,422 2,389 2,403 2,378 2,407

2,461 2,479 2,499 2,445 2,453

2,404 2,288 2,389 2,356 2,42

2,434 2,431 2,489 2,428 2,472

2,404 2,39 2,423 2,356 2,1

Distribuidora ** dppi ruff zema

1/7 - 7/7 2,37 -

8/7 - 14/7 2,37 2,354 -

15/7 - 21/7 -

22/7 - 28/7 2,352 2,359

29/7 - 4/8 -

etanol

1/7 - 7/7

8/7 - 14/7

15/7 - 21/7

22/7 - 28/7

29/7 - 4/8

Distribuidora

Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor * preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l

ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell

1,946 1,914 1,978 1,957 1,881

1,827 1,813 1,801 1,723 1,827

1,898 1,813 1,894 1,957 1,846

1,898 1,787 1,809 1,708 1,768

1,946 1,914 1,978 1,845 1,874

1,749 1,771 1,809 1,781 1,826

1,916 1,914 1,978 1,856 1,85

1,844 1,745 1,805 1,716 1,755

1,844 1,836 1,925 1,856 1,854

1,749 1,745 1,776 1,761 1,755

Distribuidora ** continental dppi magnum royal fic

1/7 - 7/7 1,5 1,819

8/7 - 14/7 1,857 1,846 -

15/7 - 21/7 -

22/7 - 28/7 1,49 1,78 -

29/7 - 4/8 -

diesel

1/7 - 7/7

8/7 - 14/7

15/7 - 21/7

22/7 - 28/7

29/7 - 4/8

Distribuidora

Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor Maior Menor * preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l preรงo r$/l

ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** ruff potencial

1,948 1,916 1,947 1,914 1,895

1,862 1,916 1,85 1,855 1,895

1/7 - 7/7 -

* 1,96 1,962 1,872 1,945

* 1,96 1,849 1,846 1,885

8/7 - 14/7 1,826

1,981 1,916 2,045 1,914 2

1,924 1,916 1,947 1,869 2

15/7 - 21/7 -

1,924 1,96 2,048 1,949 1,99

1,924 1,916 1,849 1,863 1,907

22/7 - 28/7 1,896 1,826

1,961 1,996 1,954 2,074

1,943 1,996 1,863 1,99

29/7 - 4/8 -

A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preรงos disponรญvel no site da ANP. * Os preรงos das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preรงos semanais por municรญpio, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco). ** Os preรงos das distribuidoras que nรฃo sรฃo filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras.

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giro diretoria

Atividades de julho

5/7: Participação da Fecombustíveis na reunião da Comissão do Biodiesel do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). 9/7: Paulo Miranda participou de reunião com vereador Leonardo Mattos, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, e conseguiu a suspensão da votação do Projeto de Lei n. 480/2009, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para consumo em postos de combustíveis. 9/7: Participação na reunião na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para discutir o projeto de nova marca do Sistema CNC/Sesc/Senac. 10/7: Participação do diretor de Postos de Rodovia da Fecombustíveis, Ricardo Hashimoto, na 6ª reunião de Acompanhamento da Introdução do Diesel de Baixo Teor de Enxofre (S50) e do Agente Redutor Líquido de Emissões Atmosféricas (Arla-32), no Ministério de Minas e Energia, em Brasília. 11/7: Paulo Miranda se reuniu com o deputado Hélio Gomes, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para discussão sobre

Geisa Brito

os revendedores do Sul de Minas com postos localizados na rodovia Fernão Dias. 12 e 13/7: Reunião realizada na sede do Minaspetro pela Subcomissão de Postos Revendedores da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), cujo objetivo é apresentar propostas de melhoria nas condições de saúde e segurança do trabalhador, com relação à exposição ocupacional ao benzeno na revenda de combustíveis. 16/7: Reunião entre Paulo Miranda Soares e o diretor da ANP, Allan Kardec. 18/7: Reunião no DNIT com revendedores do Sul de Minas. Participantes: deputado Hélio Gomes, diretores Wagner Carvalho e Rodrigo Mendes, secretário executivo João Henrique Romañach e Dr. Arthur Villamil, advogado cível-comercial. 26/7: Participação em reuniões promovidas pelas Superintendências de Abastecimento e de Qualidade, sobre a introdução do diesel S10 em 2013. 27/7: Congresso em Ipatinga.

Fique atento às circulares do Sindicato enviadas pelos Correios em julho • Novo Sindicato dos Empregados em Postos e Serviços de Belo Horizonte e Região • Competência para Licenciamento da Atividade de Transporte de Combustíveis

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O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO • ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE. • TREINAMENTO AMBIENTAL. • EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES. • INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL. • VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO. • AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.

(31) 2108-6500 revistaminaspetro

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