Revista Minaspetro nº 44 - Setembro-2012

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 44 - setembro 2012

União da Revenda

Saldo positivo no 9º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro: revendedores estreitaram laços com o Sindicato e se atualizaram sobre o mercado

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mensagem ao revendedor

Não conformidade é

diferente de adulteração

T

odos nós, revendedores, sabemos que são muitos os problemas que impactam negativamente nossos negócios. Mas um assunto, em particular, tem me tirado o sono há algum tempo: as autuações por desconformidades que não podem ser detectadas nos postos. Não há semana que se passe sem que eu tenha conhecimento de algum revendedor honesto que foi multado devido a percentual de biodiesel no diesel diferente dos 5% estabelecidos na legislação, ou por divergências quanto ao pH ou no ponto de fulgor, ou até mesmo por presença de ciscos no combustível, que não podem ser percebidos a olho nu. Quem conhece o dia a dia dos postos sabe que é impossível mandar a carreta da distribuidora esperar 12h ou 24h até que o resultado de uma análise laboratorial esteja disponível. As próprias distribuidoras começariam a colocar entraves a esse procedimento (atrasando ou espaçando as entregas), até porque elas mesmas encontram-se com suas logísticas no limite, em meio a uma demanda crescente e à diversificação dos produtos comercializados. A outra saída para o revendedor é guardar a amostra-testemunha - procedimento essencial, mas que nem sempre resolve os problemas. Primeiramente, porque há uma dificuldade enorme para quem tem caminhão próprio conseguir coletar a amostra. Além disso, mesmo sendo um procedimento previsto e regulamentado pela ANP, nem sempre é aceito pelos órgãos conveniados, incluindo a Secretaria de Fazenda de São Paulo. Justamente lá, onde adulteração implica

perda da inscrição estadual. Resta ao revendedor entrar com ação de regresso, que pode levar anos para ter uma decisão definitiva. Até lá, o posto foi fechado e, para o consumidor, fica a imagem de que aquele estabelecimento estava adulterando. Durante muitos anos, nós, líderes sindicais, batemos à porta de diversos órgãos em todo o país, pedindo penas mais severas e fiscalizações mais frequentes, de forma a coibir as chamadas máfias dos combustíveis. Felizmente, o mercado depurou-se e apresenta índices de qualidade comparáveis aos de países desenvolvidos. Isso quer dizer que podemos baixar a guarda, relaxar na fiscalização e afrouxar as penas para quem adultera? Em hipótese alguma! O que precisamos é adequar nossa regulação à nova realidade do mercado. Chegou a hora de nos debruçarmos com seriedade para discutir o que diferencia uma adulteração de uma não conformidade. O revendedor que vende gasolina com 23% de etanol precisa sofrer uma penalidade, porque está descumprindo a norma estabelecida. Mas não pode ser tratado do mesmo modo que outro que comercializou gasolina com 50% de etanol. A situação tende a se agravar no próximo ano, quando chega ao mercado o S10. Testes preliminares mostram uma elevada suscetibilidade à contaminação do produto ao longo da cadeia, tornando praticamente impossível chegar ao posto com as dez partes por milhão de enxofre que saíram da refinaria. A própria Petrobras tem chamado a atenção para

esse problema. É verdade que a Europa comercializa S10, mas lá há países com dimensões territoriais ínfimas em relação às do Brasil. Nos Estados Unidos, onde o abastecimento tem desafios logísticos semelhantes ao nosso, optou-se pelo S15. E olha que lá eles contam com uma invejável rede de dutos para transportar combustíveis. A Fecombustíveis e seus Sindicatos Filiados têm trabalhado fortemente para chamar a atenção das autoridades para esses problemas. Afinal, se nada for feito, poucos serão os postos que sobreviverão no mercado. E, com isso, não perderão apenas os empresários, que fecharão suas portas. Perde também a sociedade, que terá menos opções de abastecimento, sentirá uma diminuição da concorrência e uma menor geração de empregos – situação que não interessa a ninguém.

Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro 3


sumário

Pamella Berzoini

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A cobrança pelo serviço de calibração em postos de combustíveis ainda é um assunto muito discutido entre os revendedores. Alguns afirmam ter benefícios com essa ação, mas enfrentam resistência em relação aos clientes.

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A implantação do Sped Folha está marcada para o início de 2014, mas a dica é que os empresários comecem a se preparar para as mudanças que estão por vir.

Daniel Cruz

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A ExpoPostos e Conveniência – feira e fórum internacional de postos e serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food service reuniu mais de 11 mil pessoas no Rio de Janeiro.


sumário

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O auditor fiscal do trabalho Mário Parreira orienta os donos de postos de combustíveis sobre as exigências da fiscalização e os pontos de atenção que cada um deve ter.

Mensagem ao Revendedor Não conformidade é diferente de adulteração

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Jurídico Diesel S1800 ou Diesel S500 – posso alternar?

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Gota a Gota

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Capa Estreitando laços

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Formação de Preços

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Levantamento de preços por distribuidora

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Giro Diretoria

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Flávia Britto Fotografias/Divulgação

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O Parque Estadual do Ibitipoca, na Zona da Mata, é um atrativo para quem procura por passeios ecológicos e repletos de aventuras.

expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Redação: Pamella Berzoini (MG 15296 JP) • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Raony Machado • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos.

• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br

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diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

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Diretores Suplentes

Metrológico

Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos

Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Conselho Fiscal

Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal

Secretário Executivo João Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento

Departamento Administrativo Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Cláudia Barbosa Joyce Oliveira Filipe Cardoso Lílian Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Darlete dos Reis Evânio dos Santos João Márcio Cayres Mário Caires Ribeiro Júnior Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira

Trabalhista

Tributário Gustavo Fonseca

Ambiental Bernardo Rodrigues Lígia Macedo Mizael Rodrigues Poliana Gomides

Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação Geisa Brito

Departamento Jurídico Cível-comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mônica Radaelli Carpes Neiva

Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


jurídico

Diesel S1800 ou Diesel S500

– posso alternar?

Muito se tem questionado sobre a possibilidade de os postos que ainda estão autorizados à venda do diesel B S1800 optarem por comercializar o B S500. Sabe-se que o primeiro combustível mencionado é mais poluente que os demais, pois contém 1,8 mil partes por milhão (ppm) de enxofre em sua composição. Até o fim de 2013, o diesel B S1800 será totalmente abolido no país e apenas alguns municípios que não estão relacionados na Resolução ANP n. 65/11 ainda podem comercializá-lo. Contudo, na prática, existem alguns desses postos autorizados que estão enfrentando dificuldades de aquisição do referido produto, pois algumas distribuidoras, por ausência do combustível, bem como por conveniência financeira do mercado, estão entregando somente o diesel S500. Importa lembrar que não há restrições legais para que um posto comercialize um diesel de melhor qualidade, o que obviamente implica menores impactos ambientais. Entretanto, é necessário estar atento a algumas condições fundamentais: não se pode misturar parte do estoque do diesel S1800 com o S500. Alguns revendedores esquecem que tal prática acarretará sérios problemas fiscalizatórios, visto que o diesel S500 e o S1800 diferem em suas propriedades, sobretudo em seu teor de enxofre. Assim, quando ocorre essa mistura, o diesel se transforma em um produto que não atenderá às características físico-químicas de nenhum dos dois combustíveis. Consequentemente, se a fiscalização apurar alguma desconformidade, o revendedor arcará

com as penalidades provenientes de sua comercialização, cujo valor mínimo legal aplicado pela ANP é de R$20 mil; isso sem falar nos efeitos de agravamento de multa e, o pior, nas penas mais severas que podem ser aplicadas cumulativamente em caso de reincidência. De tal forma, se o posto resolver aderir à venda do diesel S500, ou quiçá à do diesel S500 ao invés do S1800, também é indispensável que comunique à ANP, através da Ficha de Atualização Cadastral de Equipamentos a ser retirada no site www.anp.gov.br. O prazo máximo para o envio é de 30 dias, contando a partir da efetivação da mudança, também sob pena de autuação. Novamente, voltamos a destacar a importância da limpeza e drenagem

“Não se pode misturar parte do estoque do diesel S1800 com o S500. Alguns revendedores esquecem que tal prática acarretará sérios problemas fiscalizatórios”

Simone Marçoni*

*Advogada da área metrológica do Minaspetro simone@minaspetro.com.br

constante dos tanques e filtros e, ainda, da coleta, em todo carregamento, de uma amostra-testemunha de cada combustível, nos moldes da Resolução ANP n. 9/07. É fato que não se pode analisar todas as propriedades do diesel quando do recebimento, mas a amostra-testemunha ainda é a única prova a se produzir de que o revendedor já recebeu o produto fora das especificações. Ressalte-se que, se o fiscal coletar uma amostra de produto, deixando uma contraprova lacrada no posto, a empresa não deve se desfazer excepcionalmente das duas últimas amostras-testemunha daquele combustível até que se obtenha da ANP o resultado do teste realizado em laboratório. Tal procedimento deve ser adotado para todos os combustíveis, como exaustivamente temos frisado. 7


gota a gota

Fique atento! O Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Belo Horizonte e Região comemorou a conquista do registro sindical junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Diante dessa novidade, ficou acordado que, a partir de julho deste ano, todas as empresas deverão recolher a contribuição sindical dos empregados para a associação. Essa documentação é prevista no artigo 580, inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho, e deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal. Além disso, desde primeiro de agosto, a contribuição assistencial mensal, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de classe vigente, começou a ser recolhida pelo Sinpospetro BH.

Sinpospetro BH Endereço: Avenida Afonso Pena, 748, salas 401 e 404, Centro. CEP: 30130-003 Telefones: (31) 3271.2903 / (31) 3212.5112 E-mail: contato@sinpospetrobh.org.br Site: www.sinpospetrobh.org.br

Importação de combustível Pelo menos 11% do combustível – gasolina e etanol – consumido pelo Brasil vêm de fora. Até julho deste ano, as compras externas de gasolina somaram 2,13 bilhões de litros, com gastos de US$ 1,71 bilhão; as importações de etanol atingiram 501 milhões de litros, com gastos de US$ 349 milhões. O Brasil consome 774 mil barris de combustível por dia e importa 84 mil barris. Além de importar bem mais este ano, a consequência é que o produto chega ao mercado brasileiro com preços mais elevados: a gasolina custa R$ 1,60 por litro, enquanto o etanol anidro, sem impostos, foi negociado a R$ 1,23. A política atual do mercado de combustível inibe reajustes de preços e estimula o consumo. Essa situação soma-se a um momento de quebra na cana-de-açúcar e à ausência de investimentos em refino de gasolina. Isso obriga as usinas a trabalhar sem margem de ganho, e a Petrobras, a importar mais gasolina para substituir o etanol, desequilibrando as contas da estatal. Fonte: Folha de São Paulo

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gota a gota

gota a gota

Diferenciação no cartão de crédito: nada muda para os postos Em julho, foi noticiada uma decisão judicial que permitirá aos lojistas de Belo Horizonte diferenciar os preços para pagamentos no cartão de débito, cheque e dinheiro em relação aos valores quitados no cartão de crédito. A ação foi movida

pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindlojas-BH) e se aplica apenas aos seus associados. O Procon, órgão que fiscaliza e pode autuar os postos de combustíveis, discursa que essa diferenciação de preço é abusiva.

Termômetro O setor jurídico do Minaspetro recebeu alguns questionamentos referentes à nova Portaria do Inmetro, n. 441, que diz respeito à utilização de termômetros sem o mercúrio como líquido termométrico. De acordo com a norma, essa restrição é apenas para a verificação inicial, ou seja, os postos que já possuem esse equipamento com o certificado de verificação inicial do Inmetro, por hora, não precisam adquirir outro. Quando os termômetros atualmente utilizados estiverem desgastados ou sofrerem danos e precisarem ser repostos, aí, sim, é essencial averiguar se o instrumento que será adquirido não possui líquido termométrico de mercúrio. Os revendedores devem ter o certificado de verificação do Inmetro, documento cobrado pela fiscalização.

Relatório de atividades A fim de sanar dúvidas de seus associados quanto ao preenchimento do Relatório de Atividades da Lei n. 10.165/00, especificamente no item que se refere à descrição do etanol do formulário Comerciante de Produtos Químicos, Perigosos e Combustíveis, o Minaspetro entrou em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Seguem os esclarecimentos: • O código específico para o etanol comercializado pelos postos de combustíveis é: 1931.2023 • A descrição para o etanol vendido nos postos é: álcool etílico não desnaturado, com teor alcoólico em volume maior ou igual a 80%, anidro ou hidratado para fins carburantes. Diante dessas informações, o próximo Relatório Anual, em 2013, deverá ser feito de acordo com essa descrição. Os revendedores que ainda tiverem dúvidas devem entrar em contato com o Departamento Jurídico Ambiental do Minaspetro pelo telefone (31) 2108-6538.

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gota a gota

Licenciamento ambiental Recentemente, as distribuidoras de combustíveis começaram a exigir o licenciamento e a regularização dos postos revendedores que também praticam o transporte de combustíveis por meio de frota própria. Os empresários que realizam esse tipo de trabalho e que ainda não contam com essa permissão deverão contatar o órgão responsável pela emissão do documento. Essa exigência é lei e tem como objetivo controlar o processo ambiental do transporte do produto. O licenciamento vai variar de acordo com o local de circulação do transporte de combustí-

veis, sendo estadual para aqueles que adquirem o produto e o entregam em Minas Gerais, e federal no caso em que os combustíveis são obtidos em outros Estados. Para o primeiro caso, os órgãos competentes para o licenciamento são as Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams), subordinadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad). No caso federal, o responsável é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Procedimentos Confira abaixo as dicas para realizar o licenciamento nos dois órgãos:

Supram

Ibama

Para dar entrada ao processo de licenciamento estadual, basta preencher o Formulário de Caracterização de Empreendimento de Impacto (FCE) – disponível no site www.feam.br – e levá-lo à Supram da sua cidade para gerar o Formulário de Orientação Básica (FOB), que especificará a documentação exigida, assim como demais obrigações para a emissão da licença.

O procedimento para esse licenciamento é feito através do site www.ibama.gov.br. O revendedor deve cadastrar a atividade de transporte de produtos perigosos e emitir o certificado, conforme a Instrução Normativa Ibama n. 5, de 9 de agosto de 2012.

Em dia com as obrigações A Deliberação Normativa 108 e os programas de automonitoramento e condicionantes ambientais impostos pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) são exigências que devem ser cumpridas pelos revendedores, evitando multas e punições. Para isso, devem ser realizados o teste de estanqueidade e a Investigação Ambiental Preliminar (VOC). O teste de estanqueidade verifica a integridade do Serviço de Instalação do Sistema de Abastecimento Subterrâneo de Combustíveis (Sasc)

e detecta desconformidades que possam resultar em perda de produtos. Deve ser realizado periodicamente, e sua não realização deixa o estabelecimento passível de punição. A periodicidade varia de acordo com o tempo de uso dos tanques. Já a VOC é a primeira etapa do gerenciamento de área contaminada e deve ser realizada quando houver necessidade, de acordo com orientações do seu consultor ambiental. Não é um estudo rotineiro, periódico, até mesmo porque implica em fazer perfurações na pista de abastecimento.

teste de estanqueidade • Tanques de parede simples ou dupla sem monitoramento: Para tanques com menos de dez anos, o teste deve ser realizado a cada 24 meses; para os com mais de uma década, a cada 12 meses. • Tanques de parede dupla com sensor de monitoramento intersticial: O teste deve ser realizado a cada 60 meses.

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gota a gota

Informações como cartazes, circulares, convenções, placas, segunda via de boletos, leis, entre outras, estão disponíveis, diariamente, no site do Minaspetro. Para conferi-las, basta acessar o conteúdo restrito do portal com seu login e senha. Caso ainda não possua esses dados, basta entrar em contato com a Secretaria pelo telefone (31) 2108-6500. O site do Minaspetro é uma ferramenta que, se utilizada todos os dias, pode simplificar sua rotina. Acesse: www.minaspetro.com.br

Clima seco estimula colheita de cana O Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig) informou que, em agosto, o tempo seco contribuiu para a recuperação parcial no ritmo de colheita da safra de cana-de-açúcar que deve ser encerrada em dezembro; houve melhora na qualidade de cana devido ao aumento da quantidade de açúcar disponível na matéria-prima. Segundo as informações do Siamig, com a estiagem, a produção de açúcar alcançou 1,59 milhão de toneladas, redução de 3,6% se comparada com o período anterior. No último levantamento, o volume produzido estava em 6%. A expectativa para a safra atual é de 3,6 milhões de toneladas, volume que, se alcançado, representará incremento de 12,6% sobre as 3,2 milhões de toneladas do período anterior.

Unica/Divulgação

Atenção, associados!

Fonte: Diário do Comércio

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palavra do consumidor

Calibragem: serviço pago Para alguns revendedores, cobrar pelo ajuste de ar nos pneus é oportunidade de lucrar e oferecer atendimento diferenciado aos clientes Manter um aparelho de calibragem em postos de gasolina gera custos. São gastos com manutenção, peças que precisam ser trocadas, energia elétrica, entre outros itens. Além disso, muitas vezes, o calibrador costuma dar problemas devido ao mau uso feito pelos clientes. Diante disso, alguns revendedores começaram a cobrar uma simbólica quantia para oferecer esse serviço e, em troca, garantir um atendimento diferenciado aos clientes e, ao mesmo tempo, diminuir pequenas despesas. E foi por esses motivos que Quintiliano Barbosa Neto instalou em seu posto um sistema de cobrança pela calibragem. O cliente deposita uma moeda de R$ 1 e tem quatro minutos para calibrar os pneus. “Antes de adotar essa medida, eu tinha muitos problemas de filas na utilização do equipamento, e isso atrapalhava meu movimento de bomba, pois muitos desses usuários não abasteciam no meu estabelecimento”, comenta. No início, muitos clientes ficaram resistentes à novidade, mas o empresário conta que a comunicação foi eficaz para reverter essa situação. “Mostrei a cada um as vantagens dessa mudança e a garantia de ter sempre um aparelho funcionando à disposição deles”, acrescenta. Mensalmente, ele costuma arrecadar

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Pamella Berzoini

Postos de combustíveis cobram R$ 1 pelo serviço de calibragem

R$ 1 mil só com esse serviço. “Pago a manutenção e ainda sobra renda para o posto”, frisa. O revendedor Guilherme de Barros

“mensalmente,

1.500

clientes utilizam o serviço nos meus dois postos.” Guilherme de barros

também aderiu a esse sistema de cobrança nos seus dois postos. Para cativar os clientes, num primeiro momento ele concedeu cortesias, e diz que eles se acostumaram com a mudança, não apresentando mais resistência ao pagamento. “Pensamos nessa ação como uma forma de estimular os consumidores a utilizar esses serviços e também optamos por oferecer um diferencial, investindo no próprio calibrador: instalamos placas, construímos um lavatório com saboneteira, iluminamos o local e ainda colocamos piso”, conta. Cerca de 1.500 clientes utilizam o serviço mensalmente em cada um de seus postos.


palavra do consumidor

Marcos Rios também passou a cobrar pelo serviço em sua rede de postos. Ele optou pela mudança devido ao prejuízo que tinha com o calibrador e também por ser uma forma de garantir a calibragem aos usuários que passam por lá. “Treinei meus funcionários para se relacionar com os clientes e explicar as vantagens dessa novidade. Atualmente, 80% deles utilizam o serviço”, frisa.

Frentistas Muitos frentistas não gostaram da ideia da cobrança pela calibragem, pensando que essa ação poderia atrapalhar sua gorjeta. Mas Guilherme de Barros afirma que não há muita interferência. “Teve um caso no meu posto que o cliente pagou o valor da calibragem e ainda gratificou meu funcionário com R$ 10. Isso é relativo.” Ele ressalta que os revendedores devem conversar com seus funcionários e mostrar-lhes que isso pode ser um fator positivo para todos.

“Quem preferir, pode até dividir o lucro do calibrador com eles, por exemplo”, diz.

E os clientes? Se, por um lado, a cobrança pela calibragem é vantajosa para os donos de postos, para os clientes, pagar pelo serviço ainda não é algo bem aceito. A Revista Minaspetro entrevistou oito consumidores. Cinco dizem não concordar com essa novidade, enquanto os outros três admitiram que pagariam pelo uso do calibrador, desde que tivessem algo diferenciado. O designer gráfico Ruy Alhadas diz que não se importaria em pagar pelo serviço, mas que isso dependeria do valor a ser cobrado. “Tive alguns problemas quando calibrei por conta própria e sinto mais segurança quando esse trabalho é feito por alguém que já está acostumado.” A administradora Fernanda Lamounier diz que, se tivesse alguém à sua disposição para o serviço, pagaria por ele. “Acho errado eles cobrarem para

Fotos: Pamella Berzoini

a gente mesmo calibrar. Sei que é complicado porque os postos têm de comprar o aparelho, e nós precisamos desse serviço. Então, se não tivermos outra opção, pensando por esse lado, faria sentido essa mudança.” O empresário Cristiano Coelho afirma não ver problemas na cobrança, mas exige mudanças no serviço. “Se o posto se dispuser a treinar uma pessoa para fazer a calibragem, um funcionário que vai saber onde olhar no manual do carro a pressão correta e que vai executar todo o serviço, nada mais justo do que pagar por isso.” Já o policial civil Felipe Maciel diz que não pagaria para calibrar os pneus de seu veículo. “Além de ser uma cortesia, é um serviço de valor muito pequeno para ser cobrado. É uma simples bomba de ar.” A relações públicas Luciana Belém também é contra. “Esse deveria ser um serviço de cortesia de todos os postos. Se algum frentista se dispôe a me ajudar, eu dou uma gorjeta pra ele, por exemplo.”

“Não aceitaria pagar por esse serviço. Se isso começar, prefiro comprar uma bomba para eu mesmo calibrar.” Evandro Pacheco, motorista

“Se isso se tornar algo obrigatório, eu pago para calibrar. Mas, enquanto tiver a opção de fazer isso gratuitamente, vou procurar estabelecimentos que ainda não cobram.” Alex Barbosa Rodrigues, contabilista

“Eu não aceitaria essa cobrança de jeito nenhum. Até porque, em alguns casos, tenho receio de eles cobrarem mais caro para mulher, por exemplo, assim como acontece em oficinas.” Ana Carolina, consultora de TI

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capa

Estreitando laços Mais do que atualizar os empresários com informações, os eventos do interior são uma forma de aproximar o Sindicato da sua classe Raíssa Maciel

gações do setor. Para isso, foram realizados bate-papos com os profissionais da área de assessoria jurídica do Minaspetro e com o presidente Paulo Miranda, uma aula de economia com os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Denise Campos de Toledo e uma palestra sobre trabalho em equipe, superação e motivação, ministrada pelo astronauta Marcos Pontes. O presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda, pontua que os encontros regionais são a peça-chave para o crescimento do Minaspetro. “Por

Mais de 1.200 pessoas compareceram aos cinco eventos

meio desses eventos, conseguimos levar, Mais de 60 horas de conhecimento e

tiveram presentes nos encontros e tiveram

para todas as regiões do Estado, informa-

informação para a Revenda. Esse foi o saldo

a oportunidade de estreitar, ainda mais, sua

ções sobre o setor e a estrutura que temos

dos cinco eventos da nona edição do Ciclo

relação com o Minaspetro. Entre os desta-

e de que o revendedor precisa.” Ele acres-

de Congressos Regionais Minaspetro, reali-

ques, as palestras com a equipe de advoga-

centa que não há como conseguir uma en-

zado nas cidades de Pouso Alegre, Juiz de

dos do Sindicato, com os renomados con-

tidade forte sem a participação da classe.

Fora, Uberlândia, Montes Claros e Ipatinga

vidados, a feira de exposição com produtos

“A luta é de todos nós, e precisamos dessa

entre os meses de março a julho. No total,

e serviços e as festas de confraternização.

união que vivenciamos durante essas ati-

mais de 1.200 donos de postos de com-

O assunto em pauta em cada um dos

bustíveis e representantes da categoria es-

municípios foi a atualização sobre as obri-

vidades para defender os legítimos interesses da categoria.”

Geisa Brito

Participantes se atualizaram através da feira de exposição

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Geisa Brito

Equipe de advogados do Minaspetro levou informação à classe


capa

Os diretores aprovaram Para que o evento nas regiões fosse um sucesso, o apoio dos di-

como essa são de suma importância para as regiões e permitem que

retores regionais foi crucial na realização do Ciclo, além de reforçar o

os revendedores se sintam mais próximos do Minaspetro. Confira o

quesito união em prol da categoria. Eles comentaram que atividades

depoimento dos diretores que receberam o evento em suas cidades.

Geisa Brito

“Os revendedores esperam o ano todo por esse evento e ficam muito ansiosos pela vinda do Sindicato, por isso o público de mais de 340 participantes. É um momento que eles têm para sanar suas dúvidas e se atualizar. Para mim, o destaque foi o bate-papo com os capacitados advogados do Minaspetro.” Rodrigo José Pereira Bueno – diretor da Regional Pouso Alegre Geisa Brito

Arquivo pessoal

“O Ciclo de Congresso é sempre válido para a nossa região e é uma forma de os revendedores daqui adquirirem conhecimentos. Os retornos são sempre positivos. O que mais se destacou neste ano foram as palestras específicas de cada advogado do Sindicato.” Carlos Alberto Lima Jacometti – diretor da Regional Juiz de Fora Geisa Brito

“Foi muito importante termos recebido o evento deste ano em Uberlândia, que é referência para o Triângulo Mineiro. É uma forma de mostrar às autoridades a importância do nosso segmento e, ao mesmo tempo, passar informações relevantes aos revendedores.” Jairo Barbosa – diretor da Regional Uberlândia

“O evento em Montes Claros só foi um sucesso por causa da presença de mais de 300 revendedores. O Ciclo trouxe informação à nossa região e permitiu a nossa atualização em relação a diversos assuntos.” Márcio Hamilton Lima – diretor da Regional Montes Claros

Geisa Brito

“O evento no interior é uma forma de os revendedores estreitarem sua relação com o Minaspetro. Eles se sentem em casa quando acontece aqui. O retorno que tive foi muito positivo, e muitos elogiaram a palestra do Marcos Pontes.” Marco Antônio Alves de Magalhães – diretor da Regional Ipatinga

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capa

O Ciclo em números Simbolicamente, o Minaspetro percorreu 2.282km em Minas Gerais durante a realização do 9º Ciclo de Congressos Regionais.

1.200 participantes

Montes Claros

+ de 10

512km

produtos e serviços

628km Ipatinga

Uberlândia

797km

Juiz de Fora

5 meses

(Um encontro por mês)

Pouso Alegre

345km

+ de 60

horas de duração

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contabilidade

Preparação para o Sped Folha Empresas devem começar a se adequar para a implantação do novo sistema Adequação

A previsão é para 2014, mas a dica é que, desde já, as empresas comecem a se adequar para a Escrituração Fiscal Digital Social (EFD-Social), ou Sped Folha. Esse documento irá unificar as informações sobre a folha de pagamento das instituições, hoje enviadas, separadamente, para cada entidade. Além disso, vai detalhar todos os dados da folha de pagamento e do Livro de Registro dos Empregados. De acordo com o diretor da Advocacia & Contabilidade Bessa, Lucas Bessa, essa mudança facilitará o dia a dia das instituições. “Como os órgãos não se comunicam, os interessados nas informações fornecidas possuem softwares e metodologia próprios para recebê-las, o que causa, atualmente, grande confusão para as empresas, uma vez que são vários programas e prazos distintos a serem cumpridos mensal ou anualmente.” Com a

implantação do EFD-Social, as informações relacionadas à folha de pagamento se unificarão e serão enviadas para a Receita Federal, o INSS, a Caixa Econômica Federal, o Ministério do Trabalho e a Justiça do Trabalho. Apesar da vantagem de unificação oferecida pelo Sped Folha, há também algumas desvantagens para as empresas. O diretor explica que esse documento não substituirá outras obrigações de imediato, sendo mais uma a ser realizada. Além disso, outra questão que merece destaque - e que Lucas Bessa considera ser o mais importante ponto de atenção – é o valor da multa: R$ 5 mil por mês de atraso na entrega da declaração. “Trata-se de um valor sem precedentes entre as obrigações acessórias no Brasil. As empresas devem ficar atentas à entrega do Sped, já que o atraso, dependendo do tempo, pode levá-las à falência”, ressalta.

Para a implantação do Sped Folha, as empresas devem investir em softwares confiáveis e preparados e também em um profissional contábil qualificado. “Vale lembrar que ainda existem muitos escritórios de contabilidade que não se prepararam para as mudanças e expõem seus clientes a grande risco fiscal”, analisa Lucas Bessa. Ele acrescenta que a economia para a realização dessas demandas pode gerar custos altos com multas por atraso na entrega da EFD ou com a responsabilização cível e penal pelo envio de informações incorretas. O especialista orienta que, para que tudo ocorra dentro do estipulado, é interessante que o administrador verifique se o software utilizado pelo contador está apto para a EFD-Social. “Além disso, deve-se realizar testes exaustivos antes da obrigatoriedade, pois o arquivo gerado pelo sistema raramente é validado na primeira tentativa, seja por erro de lançamento de informações ou imprecisão no layout do sistema de folha”, explica.

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expopostos

Inovação e informação Daniel Cruz

ExpoPostos comemorou uma década levando aos revendedores o que há de mais atual no segmento

A ExpoPostos foi uma realização da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos e Serviços (Abieps), do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) e da Fecombustíveis, com organização da Fagga/GL Exhibitions e patrocínio da Souza Cruz

De energético a equipamento que analisa a qualidade do combustível e contribui para a sustentabilidade do planeta. Esses e outros produtos ficaram à disposição do público que esteve, entre os dias 21 e 23 de agosto, na ExpoPostos e Conveniência – feira e fórum internacional de postos e serviços, equipamentos, loja de conveniência e food service, no Riocentro, no Rio de Janeiro. Com cerca de 11 mil visitantes e mais de 100 estandes de empresas de serviços e produtos direcionados a postos de combustíveis e lojas de conveniência, o evento, que completou sua décima edição, marcou com excelência a comemoração dos 100 anos da Revenda e os 25 anos da Conveniência. O presidente da Fecombustíveis e do revistaminaspetro

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Minaspetro, Paulo Miranda Soares, abriu a ExpoPostos destacando que a feira já faz parte do calendário dos revendedores brasileiros e reforçando o envolvimento dos revendedores com a sustentabilidade. “Nosso setor já gastou cerca de R$ 8 bilhões só com a questão ambiental, e ainda temos de investir pelo menos mais R$ 8 bilhões para adequar 100% das empresas. Isso mostra que o segmento tem um respeito enorme pelo meio ambiente”, destacou.

Fóruns O fórum começou com a palestra da jornalista Míriam Leitão, que traçou um panorama da evolução da economia brasileira. “Apesar de alguns percalços, as perspectivas devem seguir de forma positiva”, ressaltou.

Os postos de rodovia foram assuntos de várias palestras. Sergio Cintra, da Metalsinter, destacou as particularidades do diesel S10 e sugeriu alternativas para evitar transtornos aos revendedores. “Vocês terão de alterar a logística do posto com relação ao descarregamento e à limpeza dos tanques, por exemplo.” Achille Liambes, da empresa Yara, esclareceu sobre o Arla 32, agente redutor líquido automotivo usado nos veículos com tecnologia Euro 5. Já o editor do portal Estradas, Rodolfo Risoto, comentou a nova legislação dos motoristas. Paralelamente ao evento, aconteceu uma reunião com alguns revendedores de postos de rodovia a respeito das dificuldades que eles vêm enfrentando.


Fotos: Daniel Cruz

expopostos

Teve também Outros assuntos abordados em palestras na ExpoPostos: • Marketing de Frequência (métodos de fidelização de clientes) – Flávio Vargas, diretor do Programa de Relacionameto Smiles/Gol. • Car Wash – Lavagem automotiva, um negócio lucrativo – Volnei Wilson Pereira, presidente da Abieps. • Os desafios do mercado de diesel no Brasil com a entrada do S-10 – Alísio Vaz, presidente do Sindicom. • O novo consumidor e a sinergia entre posto e loja de conveniência – Luiz Goes, gestor de inteligência da Gouvêa de Souza & MD. • Nem todos os lubrificantes são iguais – Everton Muoio Gonçalles, engenheiro mecânico membro da Comissão Técnica de Lubrificantes e Fluidos da AEA.

Além de Paulo Miranda, discursaram no evento Alísio Vaz, presidente do Sindicom, Volnei Pereira, presidente da Abieps e Allan Kardec, diretor da ANP

Papo de jornalista

A jornalista Míriam Leitão foi uma das palestrantes do evento

Paralelamente à feira, a Fecombustíveis promoveu um encontro entre os jornalistas de alguns dos 35 sindicatos afiliados. O evento promoveu a interação entre os profissionais responsáveis pela comunicação com a imprensa e os associados. “Este momento é importante para preparar os jornalistas para que falem a mesma língua ao atender o revendedor e a imprensa, mesmo estando em Estados diferentes”, comentou Paulo Miranda, presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, que fez a abertura da reunião. Um dos assuntos que teve atenção especial no encontro, e que está mais presente no dia a dia das assessorias de imprensa

dos sindicatos, foi o diesel S10, que chegará em 2013. O tema foi abordado pelo secretário executivo da Fecombustíveis, José Antônio Rocha, que também forneceu orientações gerais sobre a Federação e o segmento. Outros assuntos discutidos foram a situação do etanol, os assaltos em postos e a venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos. Também estiveram presentes no encontro a advogada da Federação, Deborah Amaral dos Anjos, que falou sobre aspectos legais de divulgações pelas assessorias de imprensa, e a economista Isalice Galvão Marinho, esclarecendo a respeito dos dados que a Fecombustíveis concede aos sindicatos.

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entrevista

De acordo

com as exigências Mário Parreira, auditor fiscal do trabalho, apresenta aos revendedores dicas para estar em dia com a fiscalização

“O Ministério do Trabalho não recebe muitas reclamações de colaboradores dos postos de combustíveis.” A afirmação do auditor fiscal do trabalho, Mário Parreira, é um tanto quanto positiva para o setor e demonstra que o trabalho de conscientização do Minaspetro, principalmente por meio dos assessores comerciais, junto aos seus associados, e a dedicação deles para estar de acordo com as exigências do órgão estão sendo priorizadas. Em entrevista concedida à Revista Minaspetro, Mário Parreira esclarece quais os pontos de atenção do órgão na hora de fiscalizar, informa quais as normas regulamentadoras que merecem a devida atenção e alerta quanto às novidades que estão por vir. Quando os auditores fiscais do trarevistaminaspetro

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balho vão a postos de combustíveis, quais os pontos de maior atenção? O nosso foco está sempre em questões como segurança, saúde, condições sanitárias de trabalho e jornada de trabalho. Avaliamos se o posto está cumprindo as exigências das Normas Regulamentadoras do setor, se os colaboradores realizam o horário de trabalho estipulado pela classe, se não ultrapassam o limite de horas extras (duas horas por dia), se utilizam os equipamentos obrigatórios de acordo com a atividade exercida, para garantir sua integridade física, entre demais fatores. Diante dos itens da avaliação citados, quais deles devem ser melhorados pelos revendedores? As reclamações mais constantes

dos colaboradores dos postos de combustíveis dizem respeito ao local destinado para refeição ou disponibilização de dinheiro, para troca de roupa e ao pagamento dos adicionais aos quais eles têm direito. Os revendedores devem disponibilizar um local limpo e adequado para os colaboradores fazerem suas refeições ou, se isso não for possível, disponibilizar a eles dinheiro ou vale-refeição. Há várias alternativas, cabe aos empresários optar pela de sua preferência. A respeito do local para guardar a roupa, o ideal é que o posto tenha pequenos armários individuais, que separe a roupa suja da limpa, por exemplo. Outra questão que eles devem observar refere-se aos adicionais destinados aos funcionários que ficam dentro da área de risco.


entrevista

O senhor falou a respeito das Normas Regulamentadoras (NR). Quais são as principais? Antes de falar sobre as três NRs que tratam de trabalhos em postos de combustíveis, quero ressaltar que é imprescindível que todos os empresários estejam cientes de cada uma delas e cumpram as exigências de acordo com o estipulado. A primeira é a NR-13, que estabelece regras de manutenção de inspeção periódica e emissão de laudo para a operação de compressores de ar. A documentação deve estar sempre à disposição para consulta dos órgãos competentes. Em relação à área de risco, temos a NR-20, que trata da segurança e da saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, bem como questões de segurança. Por último, temos a NR-24, que trata das condições sanitárias e de conforto nos ambientes de trabalho. Esta última merece uma maior atenção por parte dos donos de postos, já que esse assunto conta com algumas reclamações. Em relação à NR-24, a que pontos da norma os revendedores devem ficar atentos e melhorar? Tudo o que estiver relacionado aos preceitos de higiene e de conforto deve ser observado nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a banheiros, vestiários, refeitórios, alo-

jamentos, entre outros itens, visando à higiene e à proteção da saúde dos trabalhadores. O bem-estar deles é primordial. No que diz respeito à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em quais itens os revendedores devem focar? Eles devem estar sempre atentos a tudo o que diz respeito à jornada de trabalho, de preferência ao que está prescrito entre os artigos 59 e 71. Entre os itens, têm-se o de no máximo duas horas extras, intervalo para repouso ou alimentação em jornadas de trabalho de mais de seis horas, indistinção entre empregados e interessados, o salário-hora normal baseado na duração do trabalho, descanso semanal de 24 horas etc. Há algum estudo ou novidade que poderá ser cobrado pelo Ministério do Trabalho futuramente? Está sendo realizado um estudo sobre a exposição dos trabalhadores ao benzeno, analisando o quanto a pouca quantidade desse gás na gasolina pode ser prejudicial à saúde. Essa substância pode gerar doenças crônicas, já que é responsável pela diminuição dos glóbulos brancos do nosso corpo e pode provocar até o câncer. Uma nova NR poderá ser publicada para tratar apenas dessa situação.

“O nosso foco está sempre em questões como segurança, saúde, condições sanitárias de trabalho e jornada de trabalho.”

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Um paraíso de

belezas naturais Entre montanhas e cachoeiras se localiza um dos pontos turísticos mais atrativos da Zona da Mata mineira: o Parque Estadual do Ibitipoca

A Serra da Mantiqueira abriga uma das mais belas reservas naturais do país: o Parque Estadual do Ibitipoca, localizado no rústico povoado de Conceição do Ibitipoca, na Zona da Mata. O local é o destino certo para os amantes da natureza e conta com inusitados penhascos, grutas, paredões, mirantes, riachos de águas avermelhadas, muitas cachoeiras e grande diversidade da fauna e da flora nacional. O Parque é um grande atrativo para turistas de diferentes localidades e conta com uma área de 1.488 hectares e uma altitude média de 1.500m. Uma ótima pedida para os adeptos de longas caminhadas, Ibitipoca conta com diversas trilhas, que

revistaminaspetro

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são percorridas sempre na companhia de belas paisagens. A de mais destaque é a Janela do Céu, uma corredeira que segue por um cânion e acaba em uma cachoeira de 20m de altura, que despenca de um paredão. São horas de caminhada até chegar ao local. Entre outras opções de lazer, têm-se o Circuito Pico do Pião, uma caminhada até o segundo ponto mais alto do Parque, com 1.722m de altitude, e o Circuito das Águas, um trajeto curto com atrativos como grutas, poços, cachoeiras, praias e formações rochosas surpreendentes.

Eventos Além de atrair os turistas pelas suas paisagens naturais, o parque também

é palco de renomados festivais locais. Para os amantes de jazz, tem o Ibitipoca Jazz Festival, que acontece no mês de julho e é um ótimo atrativo para quem gosta de programas em regiões de baixas temperaturas no inverno. Quem aprecia blues também não fica de fora: em agosto, acontece o Festival Ibitipoca Blues, que conta com renomados artistas nacionais e internacionais do estilo. No mesmo mês, a Serra recebe o Ibitipoca Rock, relembrando o bom e velho rock and roll de décadas passadas. O Parque não conta só com eventos musicais. Em abril, tem o tradicional Encontro de Jipes da região e, em agosto, acontece o Ibitipoca Offroad, para quem gosta de se aventurar em veículos de quatro e duas rodas e fazer ralis.

Fotos: Flávia Britto Fotografias/Divulgação

turismo, lazer e negócios


turismo, lazer e negócios

HOSPEDAGEM Ibitipoca conta com opções de hospedagem para todos os gostos, de locais para acampamento a chalés para os que apreciam a privacidade. O Parque tem um número-limite de visitantes por dia, e a dica é reservar a data e garantir a estadia, principalmente em épocas de férias, feriados ou quando há eventos no local. Fonte: www.ibitipoca.tur.br

Como chegar

Ibitipoca

BH

Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR-040 no sentido Juiz de Fora e seguir por cerca de 260 km, passando pela fábrica da Mercedes-Benz. Ao avistar a placa que indica Lima Duarte, Caxambu e São Lourenço, virar à direita na BR-267 e andar 50km até chegar a Lima Duarte. Dentro do município, há indicações para a chegada ao Parque. São cerca de 30 km, parte deles percorrida em estrada de terra. Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho* • Posto Profetas de Congonhas Ltda. – BR-040, km 610 - Congonhas • Auto Posto RoseLanche Ltda. – BR-040, km 693 - Barbacena • GNV Cabana Ltda. – BR-040, km 699 - Barbacena • Chamomix Ltda. – BR-267, km 87 - Juiz de Fora • Posto Pena Branca – BR-267, km 138 - Juiz de Fora *Selecionados entre os mais antigos associados

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formação de preço Gasolina – Minas Gerais Agosto 2012 80% Gasolina A 80% Cide 80% PIS/Cofins 20% Etanol Anidro 20% PIS/Cofins 27% ICMS Total

4/8 - 10/8

11/8 - 17/8

R$ 1,0180 - R$ 0,2093 R$ 0,2488 R$ 0,0060 R$ 0,7805 R$ 2,2625

R$ 1,0180 - R$ 0,2093 R$ 0,2454 R$ 0,0060 R$ 0,7805 R$ 2,2592

18/8 - 24/8 R$ 1,0180 R$ 0,2093 R$ 0,2445 R$ 0,0060 R$ 0,7858 R$ 2,2635

Etanol – Minas Gerais Agosto 2012

4/8 - 10/8

11/8 - 17/8

18/8 - 24/8

Preço Produtor PIS/Cofins 19% ICMS Total

R$ 1,0332 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,5860

R$ 1,0331 R$ 0,1200 R$ 0,4328 R$ 1,5859

R$ 1,0381 R$ 0,1200 R$ 0,4224 R$ 1,5805

Diesel S500 – Minas Gerais Agosto 2012

4/8 - 10/8

11/8 - 17/8

18/8 - 24/8

95% Diesel 5% Biodiesel 95% Cide 95% PIS/Cofins 15% ICMS Total

R$ 1,2380 R$ 0,1246 - R$ 0,1410 R$ 0,3086 R$ 1,8121

R$ 1,2380 R$ 0,1246 - R$ 0,1410 R$ 0,3086 R$ 1,8121

R$ 1,2380 R$ 0,1246 R$ 0,1410 R$ 0,3149 R$ 1,8184

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujo os valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º leilão realizado pela ANP (preço médio FAL lotes 3 e 4 - Sudeste). As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço. Fonte: Minaspetro

Empresa licenciada pelos órgão ambientais Fazemos limpeza técnica industrial de:

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levantamento de preços por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell

5/8 - 11/8 Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

2,406 2,407 2,393 2,356 2,423

2,404 2,389 2,45 2,41 2,4

2,525 2,475 2,514 2,441 2,472

2,386 2,389 2,394 2,39 2,407

2,406 2,475 2,508 2,434 2,44

2,406 2,389 2,427 2,38 2,414

5/8 - 11/8 2,349 2,352 -

Distribuidora ** dppi ruff zema

etanol Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell

5/8 - 11/8

19/8 - 25/8

12/8 - 18/8

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

1,868 1,794 1,91 1,826 1,83

1,844 1,745 1,779 1,761 1,755

1,946 1,837 1,937 1,805 1,894

1,749 1,768 1,774 1,761 1,81

1,868 1,832 1,936 1,826 1,81

1,868 1,788 1,779 1,756 1,789

5/8 - 11/8 1,49 1,64 -

diesel ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell

19/8 - 25/8 2,349 2,352 -

12/8 - 18/8 -

Maior preço r$/l

Distribuidora ** continental dppi magnum royal fic

Distribuidora *

19/8 - 25/8

12/8 - 18/8

5/8 - 11/8

19/8 - 25/8 1,49 1,6 -

12/8 - 18/8 1,64 -

19/8 - 25/8

12/8 - 18/8

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

Maior preço r$/l

Menor preço r$/l

2,028 2,045 1,95 2,055

2,028 1,907 1,892 1,975

1,981 2,024 2,067 1,999 2,074

1,943 1,892 1,953 1,94 2,074

2,028 2,067 1,95 2,055

1,878 1,907 1,931 1,975

A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da ANP. * Os preços das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco). ** Os preços das distribuidoras que não são filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras.

Observação: Até o fechamento desta edição os dados das semanas de 26/8 a 1/9 e 2/9 a 8/9 não foram atualizados pela ANP.

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giro diretoria

Atividades de agosto 1, 2 e 3/8 – Treinamento dos assessores. 2/8 – Reunião do presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, com o diretor da ANP, Allan Kardec, e Procurador Federal da Agência para tratar da exigência de apresentação da Licença de Operação para novos registros de postos revendedores. 6/8 – Reunião no Comando da Polícia Militar com participação de João Henrique Romañach sobre assaltos a postos de combustíveis. 8/8 – Participação do Paulo Miranda Soares, em reunião em Brasília, com a presença de diversos políticos e presidentes sindicais, para discutir a representação do setor no Congresso. 13/8 – Reunião Grupo de Trabalho com Conselho Fiscal. 15/8 – Participação da Fecombustíveis na Comissão de Combustíveis do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, no Rio de Janeiro (RJ). 20/8 – Participação da Fecombustíveis na Audiência Pública ANP 10/2012 cujo objetivo foi o de Revisar a Resolução ANP 53/2011 e definir novas situações, para infrações leves, em que os agentes econômicos poderão adotar medidas reparadoras de forma a ajustar sua conduta ao disposto na legislação aplicável e evitar a aplicação das penalidades. 21/8 a 23/8 – ExpoPostos & Conveniência

Geisa Brito

2012, no Rio de Janeiro (RJ). 22/8 – Realização da reunião técnica entre os profissionais de comunicação dos Sindicatos Filiados e da Fecombustíveis. 30/8 – Participação da Fecombustíveis em reunião do Plano de Implementação do óleo diesel S10, coordenado pela ANP, com diversos agentes do mercado, no Rio de Janeiro (RJ). 30/8 e 31/8 – Reunião dos profissionais administrativos dos Sindicatos Filiados à Fecombustíveis e participantes do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS), na sede da Fecombustíveis, no Rio de Janeiro (RJ).

Fique atento às circulares do Sindicato enviadas pelos Correios em agosto • Adendo à CCT de classe vigente em razão da criação e registro do novo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Lava-Rápido e Troca de Óleo de Belo Horizonte e Região – Sinpospetro/BH • Afixação de cartazes informativos alertando motoristas sobre os riscos de dirigirem sob efeito de álcool, drogas ou medicamentos – Lei Estadual n. 20.358, de 6 de agosto de 2012 • Teste de estanqueidade e VOC – Regional Varginha • Apoio à candidatura a vereador do diretor adjunto da Regional Uberlândia.

revistaminaspetro

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