Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Nº 52 - Junho 2013
Uma nova era para a Revenda Mais soluções, produtos e serviços para os postos de combustíveis. Esse é o foco do Sindisoluções, que entra para fomentar o mercado Página 12 1
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Fale com o Minaspetro! O que você acha da Revista Minaspetro? Esta publicação é feita para você, revendedor, e nós queremos saber qual é a sua opinião. Envie seus comentários e sugestões para minaspetro@minaspetro.com.br. Converse com o Sindicato! Ele é a sua voz, o seu representante perante os órgãos reguladores e a sociedade.
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mensagem ao revendedor
Transparência ainda que tardia
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azemos parte de um dos segmentos mais fiscalizados do mercado. Somos o único setor do comércio que fornece ao Estado todas as informações do que compramos e vendemos, por meio dos sistemas Sintegra e Sped Fiscal. Podemos afirmar, com toda convicção, que a nossa área de atuação é totalmente transparente. Mostramos isso para o governo o ano inteiro, por meio dos sistemas fiscais, e temos a oportunidade de mostrar para a população, uma vez no ano, no Dia da Liberdade de Impostos, como o preço da gasolina é influenciado pelos impostos diretos. Apenas nesta data conseguimos alertar o cidadão de que 35% do preço que ele paga pelo litro da gasolina em Belo Horizonte, por exemplo, são tributos. No entanto, nós revendedores nos tornamos verdadeiros bodes expiatórios. Somos responsabilizados pelos reajustes de combustíveis, pela não redução dos preços, entre outros fatores negativos. Em parte, é possível entender, e não temos como culpar a população por isso. Os postos são o elo mais visível da cadeia de abastecimento. É apenas na bomba que os consumidores vão se dar conta de todos os impactos no preço. Entrará em vigor a Lei da Transparência Tributária, apelido da Lei Federal 12.741/12, que exige o detalhamento dos impostos nos documentos fiscais ou por meio de painel ou de cartaz afixado em local visível dos estabelecimentos, de todo produto comercializado ou serviço prestado em território nacional.
Ainda que tardia, essa lei vem a calhar e traz um pouco de esperança. A partir do dia 8 de junho, donos de postos de combustíveis e de demais segmentos do comércio poderão mostrar diariamente à população qual é o real preço do combustível e qual a carga tributária dos produtos e serviços que ofertam. O revendedor deve ver essa lei como uma oportunidade de mostrar aos consumidores o quanto é alta a carga tributária que incide sobre os combustíveis, e de tirar dos ombros o peso de ser responsabilizado pelos preços, além de mudar a imagem negativa que a sociedade tem da Revenda. O empresário tem a liberdade de trabalhar da maneira que quiser as informações referentes à carga tributária. Pode ficar à vontade para realizar campanhas nos postos para mostrar ao consumidor que não tem culpa pelos tributos sobre os combustíveis. Postos do Paraná, por exemplo, estão realizando uma campanha na qual fizeram banners, cartilhas e folders com slogans e imagens divertidas, com informações adicionais referentes ao assunto, ampliando a divulgação da nova Lei. Por isso, sugiro ao revendedor que aproveite este momento e, além de atender à exigência da Lei n. 12.741/12 – divulgue em cartazes o percentual aproximado da Cide, do ICMS e da Contribuição Previdenciária – use-a a seu favor. Faça dela uma ferramenta de defesa da categoria. Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro
“O revendedor deve ver esta Lei como uma oportunidade de mostrar aos consumidores o quanto é alta a carga tributária.”
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sumário
Agência Petrobras
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Sindisoluções chega ao mercado apresentando vantagens competitivas aos revendedores
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NR-20: Fecombustíveis está em acordo com o Ministério do Trabalho para prorrogar o prazo de capacitação dos funcionários
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Devido à baixa demanda, revendedores estão optando pela não comercialização do etanol
Yara Brasil/Divulgação
sumário
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Jurídico O gerenciamento dos aspectos ambientais e Cnorp Participação nos resultados: quem tem direito?
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Gota a gota
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Evento Minaspetro no Dia sem Imposto
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História para contar Mil e uma atividades
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Giro diretoria
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Formação de preços
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Marcela Xavier/PBH
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Com a falsificação do Arla32, revendedores devem ficar atentos quanto à qualidade dos produtos comercializados
Mensagem ao revendedor Transparência ainda que tardia
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Junho é o mês de São João, e as cidades de Uberlândia e Belo Horizonte têm programação especial para quem gosta de se divertir nas festas juninas
expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Editoras e jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Pamella Berzoini (MG 15296) • Redação: Raíssa Maciel • Fotos: Jair Amaral • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos
• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br
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diretoria
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547
Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes
Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara
Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira
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Diretores Suplentes
Trabalhista
Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos
Jadson Veiga Morais Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão
Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal
Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento
Departamento Administrativo
Tributário Gustavo Fonseca
Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Poliana Gomides
Advogados Regionais
Darlete dos Reis João Márcio Cayres Mário Caires Ribeiro Júnior Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Ricardo Donizetti Wenderson Luiz Bicalho
Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza
Departamento de Comunicação
Sedes Regionais
Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Érica Nascimento Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Filipe Cardoso Silvério Andrade
Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor
Geisa Brito
Departamento Jurídico Cível-Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Kelly Gonçalves Primo
Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães
Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha
jurídico
O gerenciamento dos aspectos
ambientais e o Cnorp
Em 25 janeiro de 2013, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou a Instrução Normativa n. 01, que regulamentou o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (Cnorp). Essa instrução obriga os operadores e os geradores de resíduos perigosos a declarar suas informações relativas a resíduos nesse cadastro. A Instrução Normativa inova o conteúdo da Lei n. 12.305/2010, uma vez que, no artigo 38, afirma que apenas o operador deve ter a responsabilidade de contratar o responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos perigosos. Os postos revendedores não são operadores de resíduos, são geradores, conceito previsto na referida Lei. O conceito de operador, indicado no artigo 38, é distinto do de gerador, que se encontra radicado no artigo 3 (IX), ambos da Lei n. 12.305/2010. O fato de os postos possuírem resíduos perigosos em sua atividade os obriga a
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
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Novas regras a seguir
ntará mudanças NR-20, do Ministério do Trabalho, impleme na manipulação de líquidos inflamáveis
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implantar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, conforme determinação do artigo 20 (II, alínea “a”). Em momento algum a Lei n. 12.305/2010 obriga o gerador a possuir um responsável técnico. O artigo 38 cita apenas os geradores como subjugados a essa obrigação. O Minaspetro questionou o Ibama sobre esse ponto através de ofício. Em Minas Gerais, a maioria dos postos revendedores é regularizada ambientalmente por meio da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF). É condição, para a emissão da AAF, que haja um responsável técnico pelo gerenciamento dos aspectos ambientais do empreendimento. Este pode ser definido como “elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.” Resíduos são um dos vários aspectos ambientais que a atividade de Revenda de combustíveis gera. Nesse sentido, os postos que estão regularizados por meio de AAF já possuíam, bem antes da criação do Cnorp, o responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos gerados pela atividade de Revenda de combustíveis. O chamado gestor ambiental deve gerenciar os aspectos ambientais do empreendimento para o qual foi emitida a AAF, incluindo os resíduos. Todavia, o gerenciamento deve ser realizado com base nas diretrizes da Lei n. 12.305, em especial do artigo 21, que dispõe sobre o conteúdo mínimo do plano de gerenciamento de resíduos. Os postos que possuem AAF não terão dificuldades de declarar o responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos perigosos no Cnorp,
Bernardo Souto*
*Advogado ambientalista do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com
porque esse profissional já foi contratado pelo posto, quando da emissão da AAF. Em situação distinta estão os postos cuja regularização ambiental se deu por meio de licenças de operação (LO), pois, nesses casos, a emissão da LO não está vinculada a responsável técnico. Em caso de dúvidas, o Departamento Jurídico Ambiental do Minaspetro está à disposição para atendimento aos revendedores.
“Os postos revendedores não são operadores de resíduos. São geradores, conceito previsto na referida lei.” 7
jurídico
Participação nos resultados:
quem tem direito?
Todos os empregados que trabalharam no período de 1º de novembro a 30 de outubro do ano seguinte devem receber o benefício A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) define obrigações e direitos do empregador e do empregado que devem ser seguidos durante o seu período de vigência. Um dos itens previstos na CCT e assegurado pela Lei n. 10.101, de 19 de dezembro de 2000, é o pagamento da participação nos lucros e resultados da empresa (PR) a todos que mantiveram vínculo empregatício, independentemente do cargo. O pagamento desse benefício é obrigatório quando é definido em acordo ou convenção coletiva. No caso da Revenda, foi definido entre os donos de postos e os sindicatos dos empregados em estabelecimentos de serviços de combustíveis e derivados de petróleo que a PR deve ser paga anualmente. Sendo assim, os empregados dos postos, do frentista ao auxiliar administrativo, devem recebê-lo.
A PR funciona como um bônus para o empregado, adquirido ao longo dos 12 meses que antecedem a data-base da categoria (1º de novembro). Sendo assim, é justo que tenha direito a recebê-la quem atuou nesse período – quem trabalha todo o período recebe o valor integral definido em acordo coletivo, e quem não exerceu
suas atividades todos os meses recebe o valor proporcional ao período trabalhado. “A PR é igual ao pagamento do salário, trata da reposição de perdas dos empregados nos últimos 12 meses anteriores à data-base”, explica o coordenador jurídico trabalhista/ sindical do Minaspetro e da Fecombustíveis, Klaiston D’Miranda. Existem algumas exceções para o pagamento dos benefícios que acabam gerando dúvidas. Para Klaiston D’Miranda, o principal motivo disso é “o fato de o acordo da CCT ser definido muito tempo depois da data-base, o que confunde o revendedor.”
Para esclarecer as possíveis dúvidas do revendedor, o Minaspetro fez o resumo abaixo, que destaca quais funcionários têm ou não o direito ao recebimento da PR. Confira:
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Tem direito à PR quem:
Não tem direito quem:
• Trabalhou entre 1º de novembro e 31 de outubro do ano subsequente. Exemplo: empregado trabalhou de 20 de março de 2012 até 12 de dezembro de 2012, vai receber o valor proporcional ao definido na CCT vigente pelos sete meses trabalhados. • Esteve de licença médica por algum tempo nesse período de 12 meses. • Foi contratado antes do dia 1º de novembro, ou nessa data, e se desligou da empresa após um mês. Exemplo: empregado trabalhou de 30 de outubro a 30 de novembro.
• Não manteve vínculo empregatício no período de 1º de novembro a 31 de outubro do ano subsequente. • Foi contratado após o dia 1º novembro e se desligou do posto antes da data-base do ano seguinte. Exemplo: entrou no dia 12 de novembro de 2011 e foi demitido no dia 1º de outubro de 2012. • Esteve afastado do trabalho nesse período.
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Revendedores de Valadares e PM se reúnem Mislene Meiry
A prevenção de crimes contra os postos de combustíveis, como assaltos, roubos e furtos, foi o principal assunto de uma reunião entre a Companhia de Missões Especiais da Polícia Militar de Governador Valadares e os revendedores de combustíveis da cidade do Vale do Rio Doce. O encontro aconteceu no quartel da 5ª Companhia de
Missões Especiais da PM, a convite do tenente-coronel Wagner Fabiano dos Santos, e foi apoiado pela regional do Minaspetro no município. Os militares deram dicas e forneceram informações importantes para que os postos corram menos riscos e adotem medidas para evitar assaltos, além de saber como proceder caso a situação ocorra.
Iniciativa saudável e solidária Educar e divertir crianças carentes é um dos objetivos da Fundação CDL Pró-Criança, que desenvolve um projeto digno de elogios: o Brincadeira é Coisa Séria, responsável por implantar brinquedotecas em casas-lares, creches e hospitais de Belo Horizonte e região metropolitana. Para desenvolver a iniciativa, a Fundação promove, junto com outros patrocinadores e com o apoio institucional do Minaspetro, a primeira edição da Corrida na Ativa, uma oportunidade de praticar um esporte e ainda ajudar centenas de crianças. Toda a renda obtida será utiliza-
da para a construção de brinquedotecas. A corrida acontecerá no dia 30 de junho, na região da Savassi, em Belo Horizonte, e terá três modalidades: corridas de 6km e de 3km e caminhada de 2km. O ponto de largada será o shopping Pátio Savassi. Os participantes percorrerão as avenidas Nossa Senhora do Carmo e Contorno e as ruas Sagarana, Leopoldina e Major Lopes. Cada participante inscrito receberá um kit com uma camiseta e uma ecobag. Participe! Você cuida da sua saúde e do futuro de centenas de crianças!
Inscrições • Pela internet: www.corridanaativa.com.br. • Presencialmente, nas unidades da Faculdade Pitágoras (endereços no site). • A partir de 30 de maio: R$ 60 – enquanto houver vagas.
Alerta contra fraudes em sistemas de cartões: dicas de prevenção Existem muitos fraudadores agindo no mercado, aplicando golpes contra estabelecimentos comerciais. Essa prática é mais comum do que você imagina. Por isso, é essencial ficar atento a todo tipo de comportamento e situações suspeitas, seja em seu estabelecimento, pela internet ou por e-mail. Conheça algumas dessas modalidades de fraudes e saiba como evitá-las. Troca de terminal O fraudador retira o seu terminal e troca por um de outro estabelecimento. Dessa forma, todas as suas vendas feitas nesse terminal substituído indevidamente serão creditadas em outra conta bancária.
Como evitar? • Não deixe seu terminal em locais de fácil acesso sem a supervisão de uma pessoa de confiança. • Não deixe que pessoas sem autorização façam manutenção do(s) seu(s) terminal(is). • Diariamente, verifique o nome e o número do estabelecimento impressos nos comprovantes de venda. • Não perca seu terminal de vista nem deixe que seja levado para o interior de veículos. • Faça diariamente a conciliação entre as vendas realizadas e o seu extrato bancário. Fonte: Redecard 9
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Adoção do novo diesel é pequena em Minas A transição dos frotistas mineiros para o motor Euro V, com a substituição do diesel dos tipos S500 e S1800 pelo S10, deverá ser mais demorada do que nos Estados limítrofes. A principal explicação é o fato de a economia mineira ser pautada prioritariamente por produtos de baixo valor agregado, o que inviabiliza um aumento dos fretes para cobrir a elevação dos custos na utilização do transporte de carga. Com a pouca demanda, o preço médio do novo combustível em território mineiro é o mais baixo da região Sudeste, mesmo com a tributação incidente sendo a mais alta. “As empresas que já começaram a utilizar os caminhões com motores Euro V os usam para o transporte de produtos com alto valor agregado porque dá para cobrar um frete mais caro. Mas, no caso de Minas Gerais, a realidade é diferente da encontrada em São Paulo, por exemplo, porque nossa base de produtos é basicamente primária”, afirma o consultor da área de relações com o mercado do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Luciano Medrado.
Para ele, a renovação da frota mineira deverá demorar mais de 25 anos para ser efetivada por completo. Isso porque, assim que souberam que haveria uma alteração na legislação, com a obrigatoriedade do novo motor em todos os novos veículos vendidos a partir do início de 2012, os frotistas se anteciparam e ampliaram a frota, adquirindo caminhões com o motor antigo, compatível com o diesel dos tipos S500 e S1800. O principal empecilho para a utilização do novo combustível são os custos: os caminhões com o motor Euro V custam cerca de 15% mais do que os antigos. Aliado a isso, em Minas Gerais, o diesel S10 custa em média 3,4% mais do que o comum, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O movimento de baixa procura pelo novo combustível é um dos fatores para que Minas Gerais esteja neste mês com os preços mais baixos de diesel S10 em todo o Sudeste. Enquanto nos postos mineiros o combustível é comprado por uma mé-
dia de R$ 2,432 o litro, no Rio de Janeiro o valor passa a ser de R$ 2,475; em São Paulo, de R$ 2,448; e no Espírito Santo, de R$ 2,487. Porém, o combustível que é de fato muito usado entre os frotistas mineiros, o diesel comum, apresenta um quadro oposto ao S10. Também segundo dados da ANP, o combustível em Minas Gerais apresentou o maior preço médio do Sudeste e ficou na casa dos R$ 2,350. Já no Rio de Janeiro o valor é R$ 2,305; em São Paulo, R$ 2,280; e no Espírito Santo, R$ 2,320. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), Paulo Miranda, o preço mais alto do diesel normal no Estado é resultante, principalmente, dos impostos embutidos. Ele explica que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre o diesel mineiro é de 15%, enquanto nos demais Estados da mesma região é de 12%. Fonte: Diário do Comércio
Todos contra a exploração de crianças e adolescentes Postos do interior de Minas têm ajudado a divulgar informações importantes para enfrentar um grande problema que atinge, principalmente, as beiras de estrada Brasil afora: a exploração e prostituição de crianças e adolescentes. As rodovias federais brasileiras têm 1.819 pontos vulneráveis à exploração sexual, segundo a Campanha Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. São locais como hotéis,
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boates, restaurantes e postos de combustíveis, por isso a importância do en-
volvimento da Revenda nessa campanha. A ação, desenvolvida pela Confederação Nacional do Transporte (CNC), pelo Serviço Social do Transporte (Sest) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) tem apoio do Minaspetro. Em maio, postos da cidade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, ajudaram a divulgar a campanha distribuindo panfletos para conscientizar a população.
gota a gota Jair Amaral
O senador Aécio Neves, entre o ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso e Paulo Miranda, no XIII Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais
Diesel S10 é reajustado A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que postos de todo o país estão recebendo diesel S10 com reajuste médio de R$ 0,025 no preço do litro. Segundo comunicado pelas companhias distribuidoras, que fornecem os combustíveis aos postos, a alta seria decorrente de uma elevação aplicada pela Petrobras nas refinarias. O S10 é o diesel com baixíssimo teor de enxofre – apenas 10 partes por milhão (ppm) –, que é comercializado em todo o país desde janeiro de 2013. Apesar de poder ser utilizado em qualquer veículo a diesel, seu abastecimento é obrigatório para aqueles com motor Euro 5. Antes desse último reajuste, a
diferença entre o diesel S10 e o S1800 (utilizado em regiões interioranas) chegava a até R$ 0,20. Vale destacar que a decisão de repassar ou não o reajuste (e em qual percentual) irá depender da política de cada posto, de acordo com sua estrutura de custos e margens, bem como do percentual de elevação que será aplica-
do por cada companhia distribuidora. A Fecombustíveis, entretanto, entende ser imprescindível manter a sociedade informada sobre as variações de preço ocorridas nas etapas anteriores da cadeia de abastecimento, especialmente quando elas não contam com a devida divulgação, já que se trata de um produto com impacto em toda a rede de transporte de cargas e pessoas no país. Dessa forma, esperamos que a Revenda varejista, face mais visível do mercado e que lida diretamente com o consumidor, não seja injustamente responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas de comercialização. Fonte: Fecombustíveis
Ruff inaugura base em Careaçu (MG) A base de Careaçu foi inaugurada em 9 de maio de 2013. Essa é a terceira base da Ruff, que agora poderá atender cada vez melhor os clientes do sul de Minas Gerais. No entanto, ela ainda não está em operação devido aos trâmites de aprovação dos órgãos competentes. Ainda não temos previsão de uma data exata, pois essas decisões dependem de órgãos como a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Porém, tudo ocorre de acordo com o planejado e esperamos entrar logo em funcionamento! Fonte: Ruff
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Revenda fortalecida Sindisoluções visa a competitividade e o lucro para os postos; primeira oferta é redução das taxas dos cartões de crédito e débito O Minaspetro tem como objetivo ser “um referencial estratégico para as empresas associadas, exercer uma política inovadora junto ao setor, medir e planejar resultados futuros”. O Sindicato tem trabalhado, há 53 anos, para que a Revenda de combustíveis se modernize, ganhe espaço, cresça. Assim também o faz a Federação que representa os postos, a Fecombustíveis. A prova mais recente do engajamento da entidade é o Sindisoluções, um projeto recém-lançado e que promete inaugurar uma nova era para os revendedores de combustíveis associados aos sindicatos. Os benefícios são lucratividade, modernização, aperfeiçoamento da gestão, diminuição de custos, revistaminaspetro
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facilitação do atendimento às exigências legais e segurança. Com o Sindisoluções, os postos embandeirados poderão complementar os programas já oferecidos pelas companhias, enquanto os bandeira branca terão acesso a produtos e serviços semelhantes aos oferecidos pelas distribuidoras, sempre com condições diferenciadas, tendo em vista que o objetivo é o fortalecimento da Revenda. “A tendência é que os postos se tornem centros comerciais. As pessoas querem resolver tudo num lugar só. O objetivo do Sindisoluções é ajudar o posto a adotar tudo o que é de interesse do consumidor, agregando valor, modernizando a gestão e focando a sustentabilidade – econômica e
ambiental – do negócio”, explica o responsável pelo desenvolvimento e pela gestão do Sindisoluções, Magno Xavier.
Os cartões Um dos grandes entraves ao negócio de Revenda de combustíveis são as altas taxas de serviço dos cartões de crédito e débito. Para um segmento cuja margem de lucro é pequena, taxas de até 2,68%, além do custo das máquinas e dos juros em caso de antecipação do pagamento, prejudicam os revendedores. Por isso, o Sindisoluções traz como primeira oferta uma parceria com o Groupcard que oferece redução nas taxas dos cartões de crédito e débito, além de prazos de reembolso
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variáveis e atendimento diferenciado, com mensalidade de R$ 80 por CNPJ. “É importante ressaltar que não há contrato de fidelidade. Afinal, a intenção do Sindisoluções não é prender o posto a determinado contrato, pelo contrário. Com essa liberdade, o revendedor ganha argumentos para negociar melhor com as demais empresas que o atendem”, ressalta Magno Xavier. A negociação das taxas dos cartões é individual. Cada posto interessado deve acessar o site do Minaspetro (www.minaspetro.com.br), clicar no banner do Sindisoluções e efetura o cadastro. Mediante a obtenção do login e da senha, basta clicar em Groupcard (veja mais!) e navegar para adquirir a oferta. “Oferecemos a redução das taxas pagas atualmente pelo posto, tanto no crédito quanto no débito. De quanto será essa redução depende de análise. Afinal, alguns postos já têm boa negociação, enquanto outros pagam taxas altas”, explica o diretor do Groupcard, Fernando Monteiro. O negócio é, portanto, vantajoso para todos os postos, mas costuma ser ainda mais atrativo para os pequenos empresários, que, geralmente, não costumam ter uma boa margem de negociação com as empresas operadoras e pagam taxas maiores. Para aderir, é necessário ser associa-
do ao Minaspetro. Então, o revendedor pagará mensalidade de R$ 80 por CNPJ ao Groupcard e poderá usufruir das novas vantagens comerciais negociadas. Segundo a empresa, mais de cem postos de combustíveis aderiram ao Sindisoluções por meio da parceria com a Groupcard apenas nos primeiros 30 dias em que a oferta foi disponibilizada aos associados dos três primeiros sindicatos a aderir ao programa (Minaspetro – Minas Gerais, Recap – Campinas e região, e Resan – Santos e região). O revendedor Rodrigo José Pereira Bueno, que é diretor regional do Minaspetro em Pouso Alegre e dono de um posto de combustíveis na cidade do Sul de Minas, já está em negociação com o Group-
“O objetivo do Sindisoluções é ajudar o posto a adotar tudo o que é de interesse do consumidor.”
card e pretende aderir ao Sindisoluções. “Me pareceu muito vantajoso. Afinal, reduzir as taxas dos cartões é um impulso e tanto para o posto. Gostei bastante do projeto. Até porque, não é só a questão dos cartões, haverá muitas outras ofertas futuras”, resume.
Outras ofertas A parceria com o Groupcard é apenas a primeira oferta do Sindisoluções. Ainda na primeira fase do projeto, loja de conveniência, troca de óleo, empresa de remediação ambiental, de publicidade e de desenvolvimento de sites e sistemas de gestão estarão no programa. Ainda está prevista a oferta de compras coletivas pelo site do programa (www.sindisolucoes. com.br). Produtos comumente comprados pelos postos, como tanques e bombas, serão ofertados na página na internet, e por preços menores do que os normalmente praticados no mercado, tendo em vista que a compra em maior quantidade possibilita uma melhor negociação. Já para a segunda fase do Sindisoluções, há a previsão de lançamento de um cartão de crédito com a bandeira da Fecombustíveis, voltado para o segmento, e, ainda, oferta de treinamentos online para os funcionários de postos.
A primeira fase do Sindisoluções
Magno Xavier é responsável pelo desenvolvimento e pela gestão do Sindisoluções
• Loja de conveniência (Aghora Conveniência: contratos flexíveis, sem pagamento de royalties, projetos personalizados); • Troca de óleo (Aghora Lub: mesmas vantagens da conveniência); • Produtos financeiros (GroupCard: diminuição das taxas, flexibilidade no prazo de recebimento, entre outras vantagens); • Sistema de gestão (Rezende Sistemas); • Remediação ambiental (Tratch Mundi); • Promoções e publicidade (aproveitamento do espaço dos postos para mídia); • Compras coletivas (no site do Sindisoluções).
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Saiba mais
Economize com cartões
O Sindisoluções é um conjunto de soluções, produtos e serviços com condições diferenciadas, por meio de parcerias firmadas entre a Fecombustíveis e as mais reconhecidas empresas, fornecedoras e prestadoras de serviços do segmento. Os produtos e serviços podem ser adquiridos pelos revendedores de combustíveis associados aos sindicatos, como é o caso do Minaspetro.
A primeira oferta do Sindisoluções, em parceria com o Groupcard, traz vantagens exclusivas para associados ao Minaspetro: • Tarifas diferenciadas; • Inexigibilidade de contrato de fidelidade; • Prazos de reembolso variáveis, com taxas também diferenciadas; • Liberdade de escolha do banco; • Atendimento telefônico prioritário; • Informações comerciais mais completas; • Mensalidade: R$ 80 por CNPJ.
Passo a passo para adquirir
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Entre no site do Minaspetro e clique no banner do Sindisoluções; Ao entrar no portal, efetue o cadastro e crie o seu login e senha. Coloque seu login e senha e, automaticamente, o sistema mostrará a validação do carrinho e é só finalizar a compra. Após a análise do formulário, o Groupcard entra em contato com o usuário e oferta as novas taxas.
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Volte ao ambiente de compras (página inicial) e clique em Groupcard (veja mais); Visualize a descrição da oferta e clique em adquirir.
O usuário receberá no e-mail cadastrado uma mensagem de confirmação de compra e instruções para preenchimento de um formulário para informações ao Groupcard.
Se o usuário aceitar a oferta, será assinado um contrato com o Groupcard (sem fidelização) que irá orientá-lo sobre a documentação necessária no processo e quais os procedimentos de instalações.
Importante: Lembre-se de que as condições diferenciadas ofertadas pelo Groupcard (assim como todas as que virão a ser oferecidas por meio do Sindisoluções) são possíveis devido a uma parceria com a Fecombustíveis e, por consequência, com o Minaspetro. Portanto, é preciso ser associado ao Sindicato para aderir ao Sindisoluções. Informe-se pelo www.minaspetro.com.br, pelo telefone (31) 2108-6500 ou com o assessor comercial de sua região.
Lucros* Em simulação realizada pelo Groupcard, um posto pequeno, que vende cerca de 180 mil litros de combustíveis por mês, obterá de R$ 6 mil a R$ 22 mil de lucro por ano apenas com a redução das taxas dos cartões. Para um posto maior, que vende cerca de 600 mil litros por mês, o lucro seria de R$ 20 mil a R$ 74 mil por ano. * Valores hipotéticos. Situação varia caso a caso.
revistaminaspetro 14
nr-20
NR-20: Federação busca
facilitar treinamentos
Fecombustíveis tenta, junto ao Ministério do Trabalho, prorrogar o tempo para capacitação dos funcionários, e está desenvolvendo kit para cursos
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a preços especiais para revendedores de combustíveis de Belo Horizonte e região metropolitana. Quando são abertas novas turmas, o Minaspetro informa a Revenda por meio de seu site, do clipping (notícias enviadas por e-mail diariamente) e de contato telefônico. Para os revendedores do interior, o Sindicato indica empresas aptas a oferecer o serviço. A multa pelo não cumprimento da exigência de treinamento é de R$ 1.700 por funcionário. É importante estar atento a todas as exigências da NR-20, que também incluem projetos de instalação, procedimentos que contemplem aspectos de segurança e saúde no trabalho, entre outras questões.
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Como já é de conhecimento da maioria dos revendedores de combustíveis, é grande o desafio de se adequar à Norma Regulamentadora n. 20, a NR-20, chamada também de Segurança e Saúde no Trabalho com Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, válida desde março de 2012. O treinamento dos empregados dos postos é uma das principais exigências da norma e também de cumprimento difícil, tendo em vista a alta rotatividade de funcionários vivenciada pelos postos, o número de pessoas a serem treinadas e também os valores que os estabelecimentos pagam pela adequação. Considerando que os cerca de 40 mil postos brasileiros possuem, aproximadamente, 500 mil trabalhadores, a Fecombustíveis está buscando, junto ao Ministério do Trabalho, a prorrogação dos prazos para os treinamentos. A princípio, o prazo para 100% dos funcionários estarem capacitados termina no início de julho deste ano. Para facilitar o processo de treina-
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mento, a Federação, em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), está providenciando um Kit de Treinamento para disponibilizar aos sindicatos. O treinamento adequado já é ofertado desde o ano passado, pelo Minaspetro, que contratou um engenheiro de segurança do trabalho capacitado e credenciado e abriu turmas para as diferentes capacitações exigidas pela NR-20
Para mais informações, entre em contato com o Minaspetro pelo site (www.minaspetro.com.br) ou pelo telefone (31) 2108-6500.
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especial
Etanol tem sido
negócio inconstante Revendedores estão optando por deixar de vender o combustível devido à baixa demanda; produtores consideram decisão precipitada O preço do etanol, cada vez menos competitivo, está afastando os consumidores. E a baixa demanda tem levado alguns revendedores a uma decisão radical: parar de vender o combustível. “A procura estava tão pequena que optamos por parar de oferecer o etanol. Quando o preço era compatível com a gasolina, vendíamos cerca de 50% de cada combustível. Nos últimos meses em que ofertamos o etanol, ele representava menos de 10% da venda mensal. Caiu de cerca de 7 mil litros para 500 litros diários”, conta João Batista Inácio, proprietário do posto Via A Liberdade, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O estabelecimento parou de vender etanol há quase um ano. João Batista conta que deixar de oferecer o combustível não foi uma decisão repentina. “Calculei tudo, inclusive os custos dos equipamentos, como tanque e bomba exclusivos. Fiz uma pesquisa com os meus clientes, averiguei tudo o que pude. Quando decidi encerrar as vendas, tomei todas as providências necessárias, como contratar uma empresa responsável para limpar o tanque, trocar adesivos, bico, comunicar à ANP etc.”, lembra. E ele diz que só conseguiu bons resultados. Atualmente, a bomba que era só para etanol contém gasolina aditivada. “Passei a vender quase meio a meio de comum e aditivada. E ainda aumentei meu lucro e a galonagem total do posto”, considera. Segundo João Batista, o posto Via A Liberdade nunca passou pela situação de ver um cliente de veículo bicombusrevistaminaspetro
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Agência Petrobras
Usina de etanol – Vertente – em Guaraci, São Paulo
especial
tível ir embora por não encontrar etanol. A opção desse e de outros postos é vista como precipitada pelo secretário executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. “É claro que os revendedores têm o direito de fazer o que acharem melhor para o seu negócio, mas o descrédito em que o etanol se encontra é fruto da pouca competitividade que apresenta hoje. Isso tende a melhorar muito nos próximos meses”, afirma. Para ele, a situação atual é um contrassenso, tendo em vista que o etanol “é uma alternativa sustentável, com boa logística de distribuição
e presente na quase totalidade dos postos de combustíveis brasileiros.” Segundo Campos, que também é proprietário de postos de combustíveis, as recentes medidas do governo já estão fazendo os preços caírem. “Foram três principais iniciativas: financiamento de estoques, o que reduz a volatilidade dos preços; redução dos juros do programa Pró-Renova, tornando os canaviais mais produtivos (medida ainda não regulamentada); e crédito presumido de PIS/ Cofins”, enumera. Essas medidas, segundo o Siamig, já provocaram uma diminuição significativa no preço do litro do etanol no produtor entre meados de abril
e meados de maio. “Em breve, isso chegará aos postos e ao consumidor.” Outra importante mudança partida do governo que altera a competitividade do etanol começou a valer no dia 1° de maio: o aumento, para 25%, da porcentagem de anidro na gasolina.
Safra De acordo com os produtores, a safra de cana-de-açúcar deste ano será 10% maior do que a de 2012, e toda a produção excedente será transformada em etanol. Isso provavelmente fará com que mais de 50% da cana produzida vire etanol e não volte para a produção de açúcar.
Evolução da relação etanol/gasolina em Minas em 2013* Para ser vantajoso para o consumidor, o etanol deve custar, em média, 70% ou menos do preço da gasolina. 4
Gasolina (R$) Etanol (R$) Relação Etanol/ Gasolina
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2,824
2,923
2,916
2,912
2,907
2,095
2,125
2,165
2,189
2,197
74,18%
72,69%
74,24%
75,17%
75,57%
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
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Maio
(até o dia 18)
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* Preço médio segundo levantamento da ANP
Concorrência também desmotiva revendedores No interior do Estado, a situação dos revendedores com relação ao etanol parece ser ainda mais complicada. O Minaspetro tem tomado conhecimento de postos localizados, principalmente, no Norte de Minas, que estão diminuindo a oferta do combustível ou deixando de vendê-lo. As principais razões são a pequena pro-
cura por parte dos consumidores e até a concorrência desleal. Na Zona da Mata não é diferente. O posto Prata, em Piraúba, deixou de vender etanol. “A procura estava minúscula. Vendia de 30 a 40 litros por dia. Isso era causado, principalmente, pelo fato de a distribuidora vender o combustível mais
caro para mim, que sou embandeirado, do que para o meu concorrente da esquina, que é bandeira branca”, conta o proprietário, José Cláudio Prata. “É um absurdo. Eu penso seriamente em transformar o posto em bandeira branca. O concorrente consegue vender etanol mais barato, enquanto eu comprava por um preço maior”, revela.
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evento
Minaspetro no
Dia sem impostos Objetivo é cobrar uma política tributária mais justa e informar os consumidores sobre o alto valor que eles pagam
Lucas Pitta, presidente da CDL Jovem, Bruno Falci, presidente da CDL-BH e João Victor Renault, vice-presidente do Minaspetro, estiveram presentes nessa importante data
O técnico em instalação de aparelho de Telecomunicações, Ronaldo Luciano Coelho, chegou ao Posto Urbano Ferraz, na Avenida Álvares Cabral, às 21 horas do dia 22 de maio. Tudo isso para, no dia seguinte, abastecer o carro com a gasolina no valor de R$ 1,83. Questionado se valeu o esforço, ele é enfático. “Uma oportunidade dessa não pode ser desperdiçada. É uma forma de economizarmos um pouco no bolso.” O consumidor afirma que gasta, em média, R$ 500,00 por mês com combustível. Se ele abastecesse o carro sempre com esse preço, o valor mensal cairia para R$ 300,00. revistaminaspetro
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Ronaldo Coelho foi um dos consumidores presentes na 7ª edição do Dia da Liberdade de Impostos, evento com o objetivo de alertar à população sobre a alta carga de impostos que incide sobre combustíveis e demais produtos. A data é celebrada sempre no mês de maio e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), esse é o dia em que os brasileiros trabalham para eles mesmos, já que nos demais eles gastam seus salários para o pagamento de tributos. Diante disso, a gasolina, que é vendida a um preço médio de R$ 2,835 (dado da
ANP/Fecombustíveis, na semana de 5 a 11 de maio em MG) no Posto Urbano Ferras, foi comercializada sem a incidência de impostos, o que resultou na queda de cerca de 35% do preço. Para isso, foram distribuídas senhas para cem automóveis e 120 motociclistas, mediante ordem de chegada. Foram vendidos 5 mil litros de gasolina, com limite de 35,4 litros por veículo. A ação foi patrocinada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) e realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e Centro
evento
No dia 23 de maio, cem motoristas e 120 motociclistas aproveitaram a oportunidade para abastecer os veículos com uma queda de 35% do valor de combustível
de Desenvolvimento Lojista Jovem (CDL Jovem). Também apoiaram a iniciativa a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Fórum Mineiro de Jovens Lideranças e o Instituto de Formação de Líderes. O vice-presidente do Minaspetro, João Victor Renault, comenta que é fundamental as pessoas saberem como é o fluxo tributário no Brasil e defende a realização de uma reforma tributária. “Os impostos são geridos pelo Governo e, no caso da gasolina, a cada R$ 100,00 que são recolhidos, nós repassamos R$ 35,00 para o Poder Público. As pessoas não sabem disso, e uma transformação nesse aspecto poderá trazer avanços”. Entretanto, Renault ressalta que a Lei Federal 12.741/2012, que entrará em vigor no dia 8 de junho, que determina o detalhamento dos impostos no documento fiscal ou por meio de cartaz afixado no estabelecimento, será um mecanismo importante que proporcionará aos cidadãos,
informações sobre os tributos pagos por eles. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, disse que, além de conscientizar a população, é fundamental que o Poder Público reduza o percentual da carga tributária do país. “Hoje, as empresas devem ter mais de 10 profissionais apenas para dar suporte à arrecadação. Além disso, temos de comprar software e demais equipamentos para satisfazer às necessidades do governo, e isso é muito oneroso para o empreendedor”.
iniciativa aprovada Quem passava pelo local via uma enorme fila de carros que começava na Avenida Álvares Cabral e chegava quase à Rua Espírito Santo. Os motociclistas estavam concentrados na rua Aimorés. O operador do posto e diretor do Minaspetro, Flávio Lara, fez um balanço positivo da ação. “É um evento de grande visibilidade e que
mostra para as pessoas a alta carga tributária cobrada no país.” O empresário Igor Andrade levou a moto e os dois carros. “Estou com meu pai e outro irmão. É a primeira vez que venho e já aprovei a iniciativa. Com certeza estarei na próxima”. Quem também esteve em família foi o gerente comercial Cleverson de Holanda Gonzaga. Ele estava com os irmãos Everton de Holanda Gonzaga e Heverson de Holanda Gonzaga. “Acho interessante que essas atividades sejam promovidas para a população. É uma oportunidade de economizar e ficar mais atento para os tributos que pagamos.” Já o analista de banco de dados Jorge Pereira participa em todas as edições. Ele acordou às 5h20 para estar no local. “Acho importante alertar as pessoas para o alto valor de impostos que elas pagam. Além disso, é uma forma de economizarmos um pouco, nem que seja só por um dia.” 19
mercado
Motoristas falsificam
Arla 32
Uma estratégia irresponsável que pode custar caro ao dono do veículo. Para economizar minimamente, alguns motoristas, especialmente frotistas, estão tentando produzir, de forma caseira, uma solução de ureia que se assemelhe ao Arla 32, reagente de uso obrigatório para veículos com a tecnologia SCR (Redutor Catalítico Seletivo), produzidos para a fase P-7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e que utilizam o diesel S10. Obviamente, o produto falsificado não atinge as mesmas especificações do Arla 32, que é aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A utilização equivocada pode causar danos irreversíveis a um dos componentes mais caros desses veículos: o catalisador, que é justamente a peça que mais contribui para a baixa emissão de poluentes. Um catalisador para veículo com motor Euro V e tecnologia SCR pode custar até R$ 20 mil. Produzir Arla 32 de forma caseira pode parecer fácil. É possível comprar ureia com facilidade no mercado de fertilizantes. O problema é misturá-la na dosagem correta e com água desmineralizada. Além disso, as impurezas que resultam de um processo inadequado são muitas. “O que será produzido será apenas uma solução de ureia. Para
Yara Brasil/Divulgação
Solução de ureia não é adequada; postos devem se assegurar de vender produtos de qualidade para evitar dor de cabeça
ser chamado de Arla 32, tem que atender às especificações da norma ABNT NBR ISO 22241, o que dificilmente se conseguirá numa fabricação caseira”, explica o diretor da Divisão de Arla 32 da Yara Brasil, produtora do reagente, Achille Junior. Para os postos de combustíveis, a maior preocupação deve ser a qualidade dos produtos que revendem. “Se houver algum problema com o veículo em função do mau uso do componente, o motorista pode querer atribuir o defeito ao posto, acusando-o de vender produtos adulterados. Mas isso não tem nada a ver. O caminho para o posto é se resguardar vendendo diesel e Arla 32 de qualidade”,
HC-LNC, um possível substituto A empresa norte-americana Tenneco, representada no Brasil pela Monroe, anunciou recentemente um novo produto que surge como alternativa para o Arla 32. Conhecida como HC-LNC, sigla de Hydrocarbon Lean NOx Catalyst, a solução consiste em etanol hidratado como reagente para reduzir quimicamente as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) nos gases de escape de veículos a diesel.
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ressalta o diretor de Postos de Rodovia da Fecombustíveis, Ricardo Hashimoto. Portanto, conforme também orienta a advogada Flávia Lobato Amaral, do departamento Cível-Comercial do Minaspetro, o revendedor deve se resguardar quanto à qualidade dos produtos que oferta (confira box na página ao lado).
Frotistas Segundo percepção de revendedores, os consumidores que tentam criar um substituto para o Arla 32 são, principalmente, frotistas, que utilizam o produto em grande quantidade. O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Vieira Lobato, alerta para os riscos. “É uma economia infundada, uma falta de conhecimento. Tenho conversado com colegas e orientado os motoristas da minha transportadora. O caminho, para os frotistas, é educar os motoristas; para os postos, vender produtos dentro das especificações”, afirma o empresário, que também é revendedor de combustíveis.
mercado
Perguntas e respostas Confira o que diz o diretor da Divisão de Arla 32 da Yara Brasil, Achille Junior, que falou em nome da empresa, sediada no Rio Grande do Sul.
22241, o que dificilmente se conseguirá numa fabricação caseira.
Que tipo de defeitos mecânicos o produto adulterado pode acarretar ao Qual é a constituição básica do Arla 32 veículo? Como o Arla é injetado diretamente (que produtos estão em sua fórmula)? No Brasil, a especificação do Arla no cano de escapamento, após a comfoi definida pela Portaria 29/2008 do bustão do diesel, qualquer impureza irá Ibama. Fabricação, especificação, arma- diretamente ao catalisador SCR, que é zenagem e transporte seguem especifi- muito sensível a contaminantes e pode cação da ABNT NBR ISO 22241, que ser danificado de forma irreversível. Ousegue os padrões internacionais para o tras partes, como bombas e bicos injeproduto. O Arla 32 contém ureia de alta tores, podem ser afetados por produtos pureza e água desmineralizada. A ureia fora de especificação. normalmente encontrada no mercado (grau fertilizante ou grau técnico) não Que tipo de problemas o veículo pode atende às especificações mínimas. Para ter se não utilizar o componente? Os veículos P-7 (fase 7 do Proconve) ser comercializado no território nacional, o produto precisa, obrigatoriamente, ser sem o componente de pós-tratamento de gases (SRC) funcionando corretamente certificado pelo Inmetro. seriam um desastre ambiental. Seria como É possível produzir Arla 32, ainda que se voltássemos 25 anos do ponto de vista com qualidade incomparável, de forma de emissões. Os motores P-7 produzem uma quantidade muito elevada de NOx caseira? Não. O que será produzido será ape- se comparados aos veículos da fase annas uma solução de ureia. Para poder ser terior, porém, com o sistema SCR, essas chamado de Arla 32, tem que atender às emissões são reduzidas a níveis muito especificações da norma ABNT NBR ISO baixos. Em função disso, as montadoras
foram obrigadas a instalar o sistema OBD, que verifica, em tempo real, o funcionamento do sistema SCR. Sem o Arla, o veículo não funcionará. Com o catalisador danificado, ou qualquer outro problema no sistema SCR, o motorista será informado no painel através de uma luz indicativa e, após 48h de mau funcionamento, o OBD cortará a potência do motor. A Yara Brasil já teve notícias de falsificação, adulteração ou produção caseira do Arla 32? Infelizmente, sim. O Ibama publicou um alerta sobre o tema. O que a empresa orienta que os revendedores do Arla 32 (postos de combustíveis) façam com relação ao problema? De que forma orientar os consumidores? Adquirir o produto de fornecedor idôneo e que tenha o certificado do Inmetro. Em caso de dúvida, entrar em contato com o Instituto para verificar se o fornecedor é certificado. É importante salientar que o Inmetro proíbe a venda fracionada de embalagens com menos de 3 mil litros.
Dicas dos advogados Certifique-se quanto à qualidade dos produtos que revende: • Faça os testes de qualidade no ato do recebimento do produto. • Colete a amostra-testemunha. • Pegue o boletim de conformidade emitido pela distribuidora. • Cuide para evitar a contaminação do produto. • Proteja o Arla 32 da luz solar e de temperaturas extremas. • Verifique a regularidade e a idoneidade do fornecedor. • Armazene o Arla 32 em embalagem selada e em local bem ventilado. • Não permita que materiais estranhos entrem em contato com a solução.
Informe corretamente o consumidor, dizendo a ele que: • O Arla 32 é obrigatório para veículos a diesel com a tecnologia SCR. • Ao utilizar produtos corretos, os veículos atingirão os níveis de emissões de gases exigidos por lei. • A falta do Arla 32 poderá causar danos aos catalisadores e redução de até 40% no torque dos veículos.
Fonte: Flávia Lobato Amaral, advogada do departamento Cível-Comercial do Minaspetro
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muita história para contar
Mil e uma atividades Gustavo Souza, de Ipatinga, é um bom exemplo de como conciliar trabalho e família Multitarefa. Assim é o revendedor Gustavo Augusto de Ataíde Souza, de Ipatinga, no Vale do Aço. O advogado gerencia 11 postos de combustíveis, três emissoras de rádio, um jornal, uma transportadora e uma imobiliária, além da presidência da Associação Comercial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga, cargo que ocupará até julho. E ele tinha outras atividades, que já abandonou: era professor universitário e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas Gerais (OAB-MG). A Rede Souza, de postos de combustíveis, é o negócio principal e que demanda mais tempo do empresário. “É uma sociedade com o meu irmão. São seis postos em Ipatinga, dois em Coronel Fabriciano, dois em Santana do Paraíso e um em Inhapim”, conta. Além disso, cuida de perto do jornal Vale do Aço, um diário que só não circula às segundas-feiras. A transportadora serve, principalmente, para dar subsídio aos postos, já que carrega combustíveis. A imobiliária também auxilia os negócios da
“É preciso estabelecer prioridades, objetivos, ser sintético e sair de casa com o dia programado, para que sobre tempo para a família.” revistaminaspetro
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Gustavo Augusto, além de gerenciar 11 postos, também administra veículos de comunicação e de demais negócios
família, gerenciando a locação dos imóveis onde ficam as empresas e também atendendo a inquilinos externos. A formação em Direito deu a Gustavo a chance de se tornar professor. “Tinha um escritório de advocacia e dava aulas na faculdade. Depois que meu pai morreu, em 2002, ficou mais difícil conciliar tudo, porque precisei ajudar meu irmão, e assumimos os negócios da família. Deixei a carreira acadêmica em 2008, quando meu filho nasceu e eu assumi a Associação”, lembra. De fato, conciliar tantas atividades não é fácil. Gustavo Souza dá a receita para conseguir: “É preciso estabelecer prioridades, objetivos, ser sintético e sair de casa com o dia programado, para que sobre tempo para a família.” Este, aliás, é
assunto certo em conversa com o revendedor. Casado há oito anos, ele tem dois filhos, de 4 e 2 anos. “Consigo ‘desligar’ do trabalho no fim de semana. Meus filhos exigem. Nos dias de trabalho, eu preciso delegar as tarefas e controlar isso”, explica. Uma das questões que mais auxiliam Gustavo a conseguir cumprir tantas tarefas e dar atenção à família e a si próprio é morar no interior. “Isso é fundamental. Não teria essa dinâmica se morasse em Belo Horizonte, apesar de ter nascido lá. Não teria a qualidade de vida da qual desfruto hoje. Consigo almoçar em casa, levo entre cinco a dez minutos para chegar. E todas as nossas empresas, exceto uma das rádios, estão em um único imóvel, o que também facilita”, conta o empresário.
giro diretoria
O controle na ponta do dedo!
Atividades de maio
9/5 – Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíves em Cuiabá (MT); 9 e 10/5 – 2º Encontro de Revendedores do Centro-Oeste em Cuiabá (MT); 13/5 – Reunião do Paulo Miranda com revendedor na sede do Minaspetro 13 e 14/5 – Participação na VIII Reunião da Subcomissão Postos Revendedores, da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, realizada em Campinas (SP); 14/5 – Participação na Conferência de Emissões de Diesel & ARLA 32 Fórum Brasil, realizado pela Integer Research em São Paulo; 17/5 – Reunião para eleição do novo diretor da Regional de Divinópolis. Na ocasião, foram escolhidos, por meio de votação com cédula, como diretor e suplente, os revendedores Roberto Rocha (proprietário do Auto Posto Marreco) e Antônio Nunes das Neves Neto (proprietário do Auto Posto Esquinão), respectivamente.
22 a 24/5 – 44ª Reunião da Comissão Latino-Americana de Empresários de Combustíveis em Foz do Iguaçu (PR); 23/5 – 10ª Reunião da Revisão da Norma ABNT NBR 13787 em São Paulo (SP); 24/5 – Presença do vice-presidente do Minaspetro, João Victor Renault, e do diretor Flávio Lara na ação do Dia da Liberdade de impostos; 27 a 29/5 – Audiência Pública na ANP para discutir a minuta que estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos e a sua regulamentação; a minuta que determina os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos; e sobre o uso de lacre numerado sequencialmente nos caminhões-tanque de transporte de combustíveis e a coleta da amostra-testemunha.
Fique atento às circulares do Sindicato enviadas pelos Correios em maio
LBC Biometria - SEGURANÇA NA IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES. - ELIMINAÇÃO DE FRAUDES NOS RECEBIMENTOS A PRAZO.
E MAIS:
SPED FISCAL SPED PIS COFINS NF ELETRÔNICA REDE DE POSTOS CARTÃO FIDELIDADE MEDIÇÃO DE TANQUES LOJA DE CONVENIÊNCIA
Software, Automação e Gestão
• Convite – Reunião para eleição do novo diretor da Regional Divinópolis. • Alerta sobre fraude ligada a terminais de cartão de crédito e débito. • Alerta quanto ao valor das multas aplicadas pelo Ipem/Inmetro.
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sabor mineiro
Eita festança boa! Junho é época de muita quadrilha, música caipira e comes e bebes característicos e saborosíssimos São Pedro e São João ganham festas de arromba Brasil afora pelos seus dias. Junto com um friozinho, junho traz pipoca, quentão, milho verde, paçoca, maçã do amor, canjica, pé de moleque e muitas outras delícias. Tem pra todo gosto. Especialmente no Nordeste, onde as festas juninas são tradicionais, mas também em Minas, que não deixa a desejar, o mês é de comemoração. Várias cidades mineiras se enfeitam de bandeirinhas e muita cor para fazer festas para os mais chegados ou para multidões. Em Uberlândia, por exemplo, as barraquinhas trazem o clima de festa junina para vários locais da cidade. E são vários os eventos festivos. Na Paróquia São Judas Tadeu, por exemplo, a festa tem início no dia 15 e término do dia 30 de junho. Música ao vivo, bingos e leilões fazem parte das noites de festança. Mas um dos eventos mais aguardados é o Festival de Quadrilhas, que é realizado em todos os fins de semana de junho na Praça Sérgio Pacheco e, neste ano, deve receber 80 mil pessoas. Com o tema Minas e Uberlândia de Portas Abertas, o evento vai homenagear o poeta e compositor Vinícius de Moraes pelo seu centenário. O Festival premia os três primeiros colocados com dinheiro, sendo o campeão com R$ 3 mil, o segundo colocado com R$ 1.500 e o terceiro com R$ 500. Um já famoso concurso de quadrilha também anima Belo Horizonte em junho. revistaminaspetro
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Marcela Xavier /PBH
Em 2013, o Arraial de Belô acontecerá entre os dias 27 e 30 de junho, na Praça da Estação, no centro da capital. As melhores quadrilhas da cidade se apre-
sentam e encantam os espectadores com coreografias difíceis e muito bem ensaiadas, além de belas roupas típicas. O clima é de festa, mas a competição é acirrada.
sabor mineiro
UBERLÂNDIA
Mineiro do Sertão
Festa de São Pedro 31 de maio, 1°, 2, 6, 7, 8 e 9 de junho Praça da Igreja São Pedro, no Bairro Saraiva, a partir das 19h Barraquinhas, brincadeiras infantis, música e prêmios Entrada gratuita Barraquinha do Umuarama 31 de maio, 1°, 7, 8, 14 e 15 de junho Praça da Paróquia São Francisco de Assis e Santa Clara, a partir das 20h Música ao vivo, comidas típicas e bingo Entrada: R$ 5 Festa Junina Ação Moradia (concurso de quadrilha) 1°, 2, 8, 9, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de junho Praça Sérgio Pacheco, a partir das 19h Quadrilhas, shows, concurso de forró, barraquinhas e atrações culturais Entrada gratuita Barraquinhas da Paróquia São Judas Tadeu 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de junho Paróquia São Judas Tadeu, a partir das 19h30 Música ao vivo, comidas típicas, bingo e leilões Entrada gratuita
BELO HORIZONTE Arraial de Belô 2013 27 a 30 de junho Praça Rui Barbosa (Praça da Estação) Quadrilhas, música e comidas típicas Entrada gratuita
uberlândia
BH
Ingredientes: • 60g de pasta de amendoim (com açúcar) • 50ml de café • 100ml de leite quente • 50ml de cachaça • 1 colher de sobremesa de doce de leite • Calda de caramelo para decorar modo de Preparo Bata todos os ingredientes utilizando um liquidificador ou um mixer e sirva em uma taça hot drink (240ml) decorada com calda de caramelo. *Kleverthon Christian Mendes Silva Orientador do curso Gerência de Gastronomia e Hotelaria do Senac
Postos entre BH e Uberlândia • Posto Terras Altas Ltda. – Rodovia BR 262 Km 644, S/N – Ibiá • Posto do Engenho Ltda. – Rodovia MG 431 Km 22, S/N – Itaúna • Décio Auto Posto Ltda. – Rodovia Anel Viário Ayrton Senna – Estaca, 241 – Uberlândia • Cerrado Combustíveis Ltda. – Rodovia BR 452 Km 128,5, S/N – Uberlândia
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formação de preços Gasolina – Minas Gerais Maio
27/4 - 3/5
4/5 - 10/5
11/5 - 17/5
18/5 - 24/5
25/5 - 31/5
75% Gasolina A 75% Cide 75% Pis/Cofins 25% Etanol Anidro 25% Pis/Cofins 27% ICMS Total Carga Tributária
R$ 1,0372 - R$ 0,1725 R$ 0,3319 R$ 0,0075 R$ 0,7858 R$ 2,3349 33%
R$ 1,0364 - R$ 0,1725 R$ 0,3441 R$ 0,0075 R$ 0,7858 R$ 2,3462 33%
R$ 1,0382 - R$ 0,1725 R$ 0,3385 R$ 0,0075 R$ 0,8031 R$ 2,3599 33%
R$ 1,0382 - R$ 0,1725 R$ 0,3276 R$ 0,0075 R$ 0,8031 R$ 2,3489 33%
R$ 1,0382 R$ 0,1725 R$ 0,3232 R$ 0,0075 R$ 0,8031 R$ 2,3446 33%
18/5 - 24/5
25/5 - 31/5
Etanol – Minas Gerais Maio
27/4 - 3/5
4/5 - 10/5
11/5 - 17/5
Preço Produtor R$ 1,1255 R$ 1,1461 R$ 1,1357 R$ 1,0876 R$ 1,0922 Pis/Cofins R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 19% ICMS R$ 0,4125 R$ 0,4125 R$ 0,4125 R$ 0,4125 R$ 0,4125 Total R$ 1,6580 R$ 1,6786 R$ 1,6682 R$ 1,6201 R$ 1,6247 Carga Tributária 25% 25% 25% 25% 25%
Diesel – Minas Gerais Maio
27/4 - 3/5
4/5 - 10/5
11/5 - 17/5
18/5 - 24/5
25/5 - 31/5
95% Diesel S10 R$ 1,4658 R$ 1,4688 R$ 1,4671 R$ 1,4671 R$ 1,4671 95% Diesel S500 R$ 1,3700 R$ 1,3665 R$ 1,3713 R$ 1,3713 R$ 1,3713 5% Biodiesel R$ 0,1081 R$ 0,1081 R$ 0,1081 R$ 0,1081 R$ 0,1081 95% Cide - - - - 95% Pis/Cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 15% ICMS R$ 0,3492 R$ 0,3492 R$ 0,3492 R$ 0,3492 R$ 0,3492 Total S500 R$ 1,9683 R$ 1,9648 R$ 1,9696 R$ 1,9696 R$ 1,9696 Total S10 R$ 2,0641 R$ 2,0671 R$ 2,0654 R$ 2,0654 R$ 2,0654 Carga Tributária 21% 21% 21% 21% 21%
Os preços do etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, e seus valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços da gasolina e do diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio Sudeste, homologado no 30º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço da pauta do ato Cotepe da respectiva semana. Fonte: Minaspetro
revistaminaspetro
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levantamento de preços por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** dppi potencial Royal fic ZEMA
etanol Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** royal fic petrozara zema
diesel Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell Distribuidora ** royal fic potencial
21/4 - 27/4
28/4 - 4/5
5/5 - 11/5
12/5 - 18/5
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
2,586 2,6 2,605 2,582 2,584
2,514 2,515 2,479 2,485 2,5
2,546 2,546 2,599 2,582 2,547
2,491 2,476 2,49 2,468 2,51
2,547 2,574 2,622 2,589 2,6
2,514 2,476 2,479 2,483 2,507
2,546 2,546 2,624 2,589 2,563
2,491 2,496 2,49 2,484 2,51
21/4 - 27/4 2,491 2,454 2,461 21/4 - 27/4
28/4 - 4/5 2,466 28/4 - 4/5
5/5 - 11/5 2,46 5/5 - 11/5
12/5 - 18/5 2,466 12/5 - 18/5
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
1,963 1,983 2,053 1,977 1,96
1,929 1,907 1,893 1,884 1,899
1,954 2,001 2,053 2,001 1,989
1,934 1,886 1,942 1,877 1,919
1,992 2,001 2,053 2,025 2,02
1,934 1,886 1,893 1,926 1,915
1,954 2,001 2,088 2,025 1,989
1,934 1,882 1,942 1,828 1,946
21/4 - 27/4 1,897 1,695 21/4 - 27/4
28/4 - 4/5 1,79 28/4 - 4/5
5/5 - 11/5 1,897 1,695 5/5 - 11/5
12/5 - 18/5 1,879 1,841 12/5 - 18/5
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
2,141 2,222 2,241 2,204 2,278
2,141 2,126 2,118 2,14 2,278
2,159 2,14 2,217 2,169 2,157
2,159 2,14 2,139 2,108 2,14
2,159 2,126 2,271 2,204 2,277
2,159 2,126 2,118 2,135 2,277
2,159 2,114 2,271 2,169 2,157
2,159 2,114 2,139 2,108 2,143
21/4 - 27/4 2,061 2,047
28/4 - 4/5 -
5/5 - 11/5 -
12/5 - 18/5 -
A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da ANP * Preços das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco) ** Preços das distribuidoras que não são filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras.
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O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO • ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE. • TREINAMENTO AMBIENTAL. • EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES. • INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL. • VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO. • AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.
MISSÃO DEFENDER E ORIENTAR A CATEGORIA, LIDERANDO A COMUNIDADE EMPRESARIAL COM INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO.
VISÃO SER UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA AS EMPRESAS ASSOCIADAS, EXERCER UMA POLÍTICA INOVADORA JUNTO AO SETOR, MEDIR E PLANEJAR RESULTADOS FUTUROS.
VALORES RESPEITO, HONESTIDADE, ÉTICA, TRANSPARÊNCIA, TRABALHO EM EQUIPE, CLAREZA, AGILIDADE E AUTOSSUSTENTABILIDADE.
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