Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Nº 59 - Fevereiro 2014
O que 2014 nos reserva Segundo as distribuidoras e os especialistas, o ano promete ser difícil para o mercado de combustíveis no Brasil
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mensagem ao revendedor
Eleição resulta em renovação
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ois mil e quatorze é ano eleitoral. Não apenas no país, quando iremos eleger um novo presidente e novos senadores, governadores e deputados estaduais e federais. É ano de eleição também no Minaspetro, para a escolha da nova presidência e diretoria. Eleição, na minha concepção, reflete-se em renovação. Com relação ao país não tenho como afirmar que esse significado será colocado em prática, mas quanto ao Minaspetro, tenho certeza de que esse conceito se enquadra muito bem. Sou a favor da renovação. Acredito que em determinado momento o fôlego de quem está à frente de uma instituição já não é mais o mesmo. É com o pensamento de que é preciso renovar para obter mais resultados, por meio de novas estratégias e novas ideias, que estamos realizando a eleição para a gestão 2014/2018 do Minaspetro. Nosso processo eleitoral, como sempre, prima pela transparência. Todas as etapas são conduzidas de maneira clara e acessível aos associados, desde a formação das chapas até a contagem dos votos. No mês de outubro de 2013, enviamos aos associados uma circular informando sobre o período para formação de chapas para quem quisesse se candidatar para a eleição. Em seguida, no mês de novembro, enviamos as informações sobre o processo eleitoral e o material necessário para a votação por correspondência, para os revendedores do interior. A eleição terá chapa única. Contudo, para chegarmos a um resultado é essencial a participação do revendedor, seja pelo voto por correspondência, que é facultado aos associados do interior, seja pelo voto presencial, obrigatório aos associados da capital. Lembrando que os revendedores
com mais de 6 meses de filiação e 2 anos de exercício da atividade de Revenda de combustíveis têm a obrigação de participar. Votar é uma maneira de o revendedor ficar mais próximo do Sindicato e das ações que ele realiza. Afinal, trata-se da escolha dos representantes que darão continuidade à luta por melhorias para a categoria no Estado. Sendo assim, o meu pedido aos associados é que participem da eleição do Minaspetro. Enviem os votos o quanto antes, via Correios, e estejam presentes, no dia 11 de março, na sede do Minaspetro, para votar e acompanhar o processo eleitoral. Afinal, é por meio do envolvimento e da partipação, tanto na eleição do Minaspetro quanto nas eleições presidenciais, que podemos buscar dias melhores! Paulo Miranda Soares Presidente do Minaspetro
“Votar é uma maneira de o revendedor ficar mais próximo do Sindicato e das ações que ele realiza. Afinal, trata-se da escolha dos representantes que darão continuidade à luta por melhorias para a categoria...”
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sumário
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Veja as expectativas dos diretores para o 10º Ciclo de Congressos Regionais.
Usar a criatividade pode ajudar a driblar a concorrência e aumentar os lucros. Veja alguns exemplos.
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2014 já começou, mas as previsões para o mercado de combustíveis não são as melhores. Descubra o que preveem os especialistas.
sumário
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Os carros híbridos/elétricos já chegaram ao mercado brasileiro, mas será que eles vieram para ficar?
Durante o carnaval, as cidades mineiras atraem milhares de pessoas com suas festas à moda antiga. Seja pela história ou pela folia, a diversão é garantida!
Mensagem ao revendedor Eleição resulta em renovação
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Jurídico Esquizofrenia jurídico-tributária
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Gota a gota
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Revendedor Diversificar é o melhor caminho
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Evento Começa em março o Ciclo de Congessos Regionais
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Capa Ano promete ser difícil para o setor
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Especial Carros híbridos: um grande desafio para o mercado
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Sindicato em atuação Eleição da Diretoria 2014/2018
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Muita história para contar Conciliando trabalho e prazer
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Giro diretoria
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Sabor mineiro Carnaval à moda antiga
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Formação de preços
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Levantamento de preços por distribuidora
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expediente • Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Editoras e jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Paula Völker (14272/MG) • Redação: Raíssa Maciel, Lilian Lobato • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos
• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br
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diretoria
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547
Diretoria Minaspetro Presidente: Paulo Miranda Soares 1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro 1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves 2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes
Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Cássia Barbosa Soares Lojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanuêva Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara
Diretores Regionais Belo Horizonte: Bruno Henrique L. A. Alves Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Leopoldo Marques Pinto Governador Valadares: Rogério Coelho Ipatinga: Marco Antônio Alves Magalhães João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Márcio Hamilton Lima Paracatu: José Rabelo Junior Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Jairo Tavares Schiavon Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira
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Diretores Suplentes
Trabalhista
Konstantinos Haralambos Antypas Rogério Lott Pires Sergio de Mattos
Jadson Veiga Morais Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Bruno Abras Rajão
Conselho Fiscal Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Humberto Carvalho Riegert Membros Suplentes Clóvis Pinto Gontijo Leonardo Lemos Silveira Pedro Enrique Zawaal
Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento
Departamento Administrativo
Tributário Gustavo Fonseca
Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Luciana Franca Poliana Gomides
Advogados Regionais
Darlete dos Reis João Márcio Cayres Mário Caires Ribeiro Júnior Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Ricardo Donizetti Wenderson Luiz Bicalho
Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Giovana Gaspar Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza
Departamento de Comunicação
Sedes Regionais
Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Érica Nascimento Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Leonardo Braga Lisboa Silvério Andrade
Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor
Geisa Brito
Departamento Jurídico Cível-Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Kelly Gonçalves Primo
Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães
Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha
jurídico
Esquizofrenia jurídico-tributária Gustavo Fonseca* Em maio de 2013, entrou em vigor a norma constante da Portaria Mapa de n. 105, publicada na imprensa oficial em 28/2/2013, que fixou, em 25%, o porcentual obrigatório de “adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina.” Essa medida, como alardeado pelo Governo Federal à época, teria duas funções: incentivar a produção alcooleira e combater a inflação mediante redução dos preços da gasolina nas bombas. Essa norma foi bem recebida pela indústria e pela Revenda varejista, mas também pelo próprio mercado – segmentos que estavam temerosos em função da ameaça crescente de rompimento das metas inflacionárias fixadas pelo Banco Central. Todavia, na contramão dos intentos declarados pelos Ministérios da Agricultura e da Fazenda quando da edição da medida citada, e de forma absolutamente sorrateira, o Planalto fez publicar, recentemente, duas novas normas – uma medida provisória e um decreto –, que, sob o plano iminentemente jurídico, poderão acarretar – pasmem – o aumento dos preços da gasolina. De fato, a Medida Provisória de n. 634, publicada em 27 de dezembro de 2013, reduziu a zero as alíquotas da contribuição para o PIS e da Cofins sobre a importação de álcool para adição à gasolina; através dessa medida, o Governo Federal tentou reduzir um acúmulo de crédito presumido por parte dos importadores, tornando-os menos competitivos em relação ao mercado interno. Isto é, a citada medida visaria à proteção da indústria nacional pela criação de uma barreira fiscal à venda do produto importado no mercado interno (com a supressão do crédito presumido, a despeito da redução da alíquota das contribuições, haveria, objetivamente, um aumento da carga tributária total das
empresas que buscassem o álcool de fornecedores estrangeiros). No entanto, no mesmo mês de dezembro (dia 23), o Governo Federal já havia editado o decreto de n. 8.164 que reduziu a zero os créditos presumidos a que faziam jus tanto os importadores como os distribuidores para a venda de álcool anidro para adição à gasolina... ainda que tais créditos não pudessem ser utilizados diretamente para abatimento dos valores devidos pelas distribuidoras na venda da gasolina (já que o recolhimento do PIS e da Cofins, no caso, era feito diretamente pelas refinarias), o acúmulo desse crédito resultava, ainda assim, numa redução da carga tributária total suportada por essas empresas; a medida, nesse caso, é no mínimo contraditória, porque, se a MP 634 visava a dar um tratamento isonômico e protetivo à indústria nacional, o Decreto 8.164 eliminou, justamente, essa “vantagem” alegadamente concedida quando da redução das alíquotas das contribuições sobre as operações de importação. Mais que isso, ela, potencialmente, tornou neutra a medida descrita na Portaria Mapa, noticiada no início deste artigo. Economicamente, ou melhor, do ponto de vista fático, não me é dado afirmar se, efetivamente, tais medidas importarão ou não no aumento do preço da gasolina; sob a lógica exclusivamente jurídica das regras modificadas pelo Governo, contudo, as medidas acima mencionadas poderão, sim, aumentar, ao menos indiretamente, a carga tributária suportada pela Distribuição e, por isso mesmo, poderá ocasionar, ao fim, o aumento dos preços do álcool anidro, e consequentemente, da gasolina. Temos que esperar para ver o que, efetivamente, ocorrerá nos próximos meses.
*Advogado tributarista do Minaspetro gustavo.fonseca@limanetto.adv.br
“...de forma absolutamente sorrateira, o Planalto fez publicar, recentemente, duas novas normas (...) que, sob o plano iminentemente jurídico, poderão acarretar – pasmem – o aumento dos preços da gasolina.”
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gota a gota
ANP aprova fim do diesel S50 e S1800
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, em dezembro, a resolução que estabelece as especificações do óleo diesel com baixo teor de enxofre S10 e S500 (10 partículas por milhão – ppm/500 ppm) para a frota de caminhões, ônibus e veículos comerciais leves movidos somente a esse tipo de combustível. Com isso, ficou determinada a comercialização somente desses dois tipos de óleo diesel no país, após o prazo determinado. Serão retirados do mercado o diesel S50 (cujas vendas iniciaram em 2012, com a entrada da nova legislação de emissões Proconve P7) e o S1800, conforme informou a ANP em comunicado. A nova resolução estabelece prazos e regras para a transição da venda do diesel S50 e S1800: distribuidores e revendedores varejistas de municípios em que ocorre a mudança terão de 60 a 90 dias, respectivamente, para escoar os estoques adquiridos até 31 de dezembro de 2013. A lista dos municípios onde o diesel S10 passará a ser vendido será divulgada na página da ANP na internet. Já o S500 é vendido em todo o território nacional, desde 1º de janeiro de 2014, com exceção de Recife, Fortaleza e Belém e suas regiões metropolitanas, nas quais há obrigatoriedade de venda exclusiva do óleo diesel de baixo teor de enxofre S10. Diferentemente do óleo diesel S500, o S10 está disponível apenas nos postos de revenda listados no portal da Agência. Atualmente, são 4.173 postos obrigatórios e 8.244 voluntários, totalizando 12.400 postos de revenda em todo o país. O Minaspetro alerta que para receber o novo diesel, é preciso limpar o tanque. Fiquem atentos.
Errata: Na matéria Fazendo o bem, da edição Nº58 da revista Minaspetro, a ação solidária promovida pelo diretor-geral do posto Lopes e Lopes, é realizada em um triciclo (e não quadriciclo) na cidade de Elói Mendes, e não em Varginha, conforme foi dito. Após distribuir balas para crianças carentes do município é que o voluntário segue para as cidades de Varginha, Campanha, São Gonçalo, Três Corações, Perdões, Cana Verde, Santana do Jacaré, entre outras da região.
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gota a gota
Unidos contra a dengue O Minaspetro se uniu à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no combate à dengue. O sindicato disponibilizou cerca de 600 cavaletes com a identidade da nova campanha da dengue, que ficarão expostos em postos de gasolina de 20 cidades diferentes. Presente no lançamento oficial da campanha de contenção da doença, no dia 17 de dezembro, a entidade deu sequência a uma ação iniciada há dois anos. Por meio da divulgação de informações sobre a dengue, os clientes dos postos de combustíveis, enquanto abastecem seus carros, são alertados sobre os perigos da doença. Ao longo do mês de janeiro, todos os postos receberam os cavaletes. Em Belo Horizonte, foram distribuídos 197 cavaletes; em Uberlândia, 70; Contagem, 55; Montes Claros, 31; Divinópolis, 30; Patos de Minas, 28; Juiz de Fora, 25; Sete Lagoas, 22; em Betim e Sabará, 21 em cada; Uberaba, 19; em Governador Valadares e Ipatinga, 18 em cada; Ubá, 10; Santa Luzia e Ribeirão das Neves, 7 em cada; Teófilo Otoni e Coronel Fabriciano receberam 6; Ibirité, 4 e Vespasiano, 3, totalizando 598 postos participantes. Segundo Joney Fonseca, coordenador de Mobilização Social
da SES-MG, os postos de combustíveis são pontos estratégicos na difusão de informações preventivas para a população. “São locais de grande circulação de pessoas que reforçam os cuidados necessários com a doença. Enquanto o cliente espera pelo abastecimento do carro, ele pode ler os alertas contra a dengue nos cavaletes. Esse envolvimento da sociedade e da iniciativa privada é decisivo para que tenhamos resultados positivos, afinal, a eliminação dos focos de proliferação do mosquito é uma responsabilidade de todos”, disse. O presidente do Minaspetro, Paulo Miranda Soares, ressalta a satisfação do sindicato em poder contribuir com a campanha: “Honrando o compromisso social que o Minaspetro tem com os mineiros, estamos apoiando mais uma edição da campanha de prevenção à dengue no Estado. Desde 2011, somos parceiros nessa luta. Como representantes dos mais de quatro mil postos de Minas Gerais, estamos colocando a nossa estrutura à disposição para a divulgação das informações de alerta sobre essa doença e nos comprometemos a envolver nossos associados, fornecedores e parceiros nessa iniciativa. Para nós, é um prazer poder contribuir.”
Total e sócios da Ale firmam contrato de exclusividade
Um contrato de exclusividade assinado em dezembro colocou a petroleira francesa Total a um passo da compra da distribuidora de combustíveis Ale (Alesat Combustíveis). A exclusividade é válida até o começo de 2014. A Ale já esteve em negociações, no passado, tanto com
grupos estrangeiros quanto com fundos de participações. Além disso, estudou de perto listar suas ações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). A operação é conduzida pelo empresário e fundador da Ale, Marcelo Alecrim, dono de 32% do capital da empresa. Procurados, Alecrim e Sérgio Cavalieri, presidente do conselho da Ale, não comentaram as informações. A rede tem cerca de 1,8 mil postos de combustíveis, sendo a quarta maior do setor no país, atrás dos grupos Ipiranga (Ultra), Shell (Raízen) e BR Distribuidora. Em 2012, ela faturou R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido de R$ 30 milhões. Já suas dívidas totalizavam R$ 560 milhões. A francesa Total, que ficou com 20% no consórcio vencedor do campo de Libra, é representada pela Estáter, e os sócios da Ale, pelo JP Morgan.
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Venda de combustível em recipientes irregulares já é motivo de multas Os postos de combustíveis de Minas Gerais precisam ficar atentos para não serem autuados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre as questões que a nova Resolução ANP 41/2013 regulamenta, está a comercialização de combustível em recipientes impróprios para o transporte, como galões, sacos plásticos, garrafas pet, entre outros. A venda deve ser feita somente em recipiente devidamente certificado pelo Inmetro, conforme o Minaspetro tem alertado, desde 2008, com base nas regras previstas na norma ABNT: NBR 15594-1. A novidade é que, com a implantação da Resolução, as fiscalizações passaram a ser executadas também pela Agência e, na capital, alguns postos já foram multados por esse motivo. As penalidades para o desrespeito às regras de comercialização incluem multa inicial de R$20 mil. Por isso, o departamento Jurídico Metrológico do Sindicato reforça que o revendedor deve estar atento e evitar autuações, não somente quanto à comer-
cialização em recipientes impróprios, mas também no que se refere a todas as demais obrigações constantes na nova resolução ANP 41/2013, que se encontra disponível no site www.minaspetro.com.br. Para mais informações, entre em contato com o Minaspetro: (31) 2108-6500.
volume e materiais Volumes até 50 litros: os recipientes para acondicionar o combustível devem ser não metálicos, atendendo os regulamentos municipais, estaduais ou federais, quando existam. Os recipientes devem conter até 95% de sua capacidade, para evitar transbordamento e deve ser mantido o contato entre o bico e o bocal para permitir o escoamento da eletricidade estática. Para volumes superiores a 50 litros: o abastecimento deve ser feito em recipientes metálicos certificados pelo Inmetro. O abastecimento pode ser feito sobre a carroceria do automóvel, desde que haja continuidade elétrica do aterramento por meio do mínimo contato do bico com a entrada do recipiente.
Minaspetro orienta os associados sobre a contratação de profissionais de segurança De acordo com o departamento Jurídico Trabalhista do Minaspetro, é crescente o número de reclamações trabalhistas movidas por policiais militares que fazem serviços de vigia ou vigilância para postos revendedores de combustíveis no estado de Minas Gerais. Por isso, sempre que o associado precisar destes serviços profissionais, é importante que faça a contratação através de empresas idôneas, especializadas na área de vigilância e segurança, e com pagamentos através da emissão de notas fiscais. Caso a contratação seja feita diretamente com o policial, a empresa deverá realizar o registro da carteira de trabalho, com revistaminaspetro
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vínculo de emprego, nos termos legais. O policial militar que for contratado como agente de segurança do estabelecimento, prestando trabalho em regime de subordinação jurídica, cumprindo escala de horários e mediante retribuição salarial, terá reconhecida a relação de emprego nos termos do artigo 3º da C.L.T., não obstante sua condição de militar, conforme entendimento pacificado pela Súmula nº 386 do Colendo T.S.T. O departamento Jurídico Trabalhista do Minaspetro está à disposição para quaisquer outras informações a respeito do assunto. O contato pode ser feito através do telefone: (31)2108-6500.
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Diversificar
é o melhor caminho Empresários do setor apostam em novos serviços nos postos para atrair clientes e elevar o faturamento
O Auto Posto Diogo e Silva construiu uma quadra de futebol society após realizar um estudo na cidade
Em um setor cada vez mais competitivo como o de postos de combustíveis, ficar atento às necessidades do mercado, bem como saber se adaptar, faz toda a diferença. Para driblar a concorrência e aumentar os lucros, muitos empresários apostam na diversificação do negócio. O antigo posto de gasolina se transformou em um posto de serviços e o consumidor já consegue encontrar tudo de que precisa, desde um bom pãozinho a uma loja de presentes. Usar a criatividade é um dos aspectos primordiais para fazer a mudança. No caso do Auto Posto Diogo e Silva, em Poços de Caldas, a diversificação partiu da visão empreendedora do proprietário, Fábio Aguinaldo da Silva. O local, que existe há quase dez anos, já não tinha o rendimento esperado e era preciso avançar. “Tínhamos um amplo espaço que era utilizado somente como estacionamento para os
caminhões, o que não nos dava nenhum retorno financeiro”, lembra. Fábio decidiu, então, realizar um estudo de viabilidade e avaliar a demanda na cidade para construir o campo de futebol society que desejava. O investimento foi realizado e o retorno superou as expectativas. De segunda-feira a sexta-feira, sobretudo das 18 às 23 horas, a quadra está sempre alugada. Com o espaço criado, surgiu a necessidade de ampliar a loja de conveniência que já existia no posto e, assim, nasceu a minipadaria. “É um local onde o cliente encontra os produtos de conveniência, mas também consegue comprar salgados e pãezinhos. Valeu a pena investir, porque sempre há demanda no local”, ressalta o empresário. Para completar o negócio, Fábio decidiu criar no espaço que havia sobrado um salão de festas. Com isso, muitas vezes, as pessoas fazem o aluguel do espaço, juntamente com
o da quadra society, para um churrasco ou comemoração. “Nos fins de semana, principalmente, a procura é maior”, destaca. Ele acrescenta: “O empresário que possui espaço deve, sim, investir na diversificação do seu negócio. Agrega valor e atrai novos clientes.”
Investindo na alimentação fora do lar Na correria do dia a dia, muitas vezes é mais prático almoçar, jantar ou lanchar fora de casa. Pensando nessa demanda, o Posto Mineirão, também em Poços de Caldas, apostou em uma churrascaria e em uma padaria para atrair os clientes. Segundo a gerente, Elaine Aparecida Silva Falango, a churrascaria sempre existiu, mas era arrendada. Há um ano, ela voltou para as mãos do proprietário do posto, que decidiu investir no local. “O estabelecimento foi completamen11
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te reformado e se tornou um ambiente agradável para comer um bom churrasco. Muitas vezes, a pessoa entra no posto para abastecer e acaba ficando na churrascaria. Para completar, a padaria – que também já existia – passou a ser franquia da BR Mania e se transformou completamente. Todas essas mudanças refletiram no rendimento do negócio”, ressalta. O fato de o posto estar localizado em uma rodovia também contribui para o sucesso. “Estamos instalados próximo a um grande condomínio, o que eleva a demanda na churrascaria e na padaria. Para completar, também estamos perto de algumas empresas. Com isso, não precisamos concorrer com os estabelecimentos localizados no Centro da cidade e sempre temos novos clientes no posto.”
Unindo o útil ao agradável Já no Posto Central, no município de São João Evangelista, a proprietária Car-
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O Auto Posto Diogo e Silva ampliou sua loja de conveniência para atrair mais clientes
la Barroso decidiu aliar a necessidade a um prazer: o das compras. Ela investiu na criação de uma loja de variedades, onde é possível encontrar itens como perfumes, brinquedos e presentes em geral. “Anteriormente, tínhamos uma lanchonete. Como sou muito exigente e não gostava de oferecer o salgado se não estivesse quentinho, decidi que era melhor investir
em outro negócio. Foi quando surgiu a ideia de criar a loja”, lembra. Para a empresária, o investimento em diversificação faz toda a diferença no rendimento do posto de combustível, tendo em vista que o setor sofre muito com a rígida legislação, altos impostos e custos elevados, capazes de reduzir consideravelmente o faturamento.
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Começa em março o
Ciclo de Congressos Regionais Evento é oportunidade para revendedores sanarem dúvidas, obterem conhecimento e trocarem experiências Foi dada a largada e, em março, tem início o Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro. O evento é uma oportunidade de atualização para os revendedores de combustíveis. Pouso Alegre, no Sul de Minas, será a primeira cidade a receber o Congresso, que, como aponta o futuro diretor Luiz Anselmo Rigotti, é também uma oportunidade de aproximação do sindicato com os associados. “Esse relacionamento contribui para que o revendedor saiba mais sobre as estratégias do Minaspetro; estreita os laços e mostra o valor do sindicato”, avalia. Rigotti ressalta a diversidade da programação, com a presença de palestrantes de renome. “Além disso, é uma oportunidade de encontro dos revendedores, para troca de informações e fortalecimento da Revenda.” Já em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Congresso acontece em abril. Para o diretor Jairo Barbosa, além de levar conhecimento, será importante para apresentar
aos revendedores as inovações do setor. Ele também é enfático ao destacar que atividades dessa natureza reforçam o vínculo do sindicato com os associados. As palestras também foram destacadas por Barbosa: “Sempre são abordados temas de relevância para a Revenda, como questões relacionadas à legislação ambiental e trabalhista, as portarias da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e as mudanças que merecem atenção. O conteúdo é amplo e o evento sempre supera as expectativas.”
Feira será atrativo à parte Em maio, o Congresso passará por Juiz de Fora, na Zona da Mata, com um amplo leque de atrativos para os revendedores. O diretor Carlos Alberto Jacometti destaca, entre eles, a abordagem dos temas de suporte jurídico, área que sempre gera dúvidas entre os empresários, em sua avaliação. Ele chama a atenção, ainda, para
a feira de produtos do setor, realizada em paralelo. “A Revenda tem acesso às novidades e pode passar a oferecer os itens aos seus clientes. Agrega muito valor.” Em agosto, o Congresso chega a Montes Claros, Norte de Minas. Segundo o futuro diretor Gildeon Gonçalves Durães, a expectativa para o Congresso deste ano é a melhor possível, principalmente por este já ser um evento tradicional na região. “É um momento de encontro entre os empresários, que podem trocar experiências”, considera, relatando que, ao término do Congresso, os participantes já esperam pelo do próximo ano. O Ciclo de Congressos Regionais se encerra em setembro, em Ipatinga, no Vale do Aço, onde, conforme o diretor Marco Antônio Alves de Magalhães, sempre é registrado um grande público, sobretudo para assistir às palestras. Segundo ele, na região, todos os associados esperam a ocasião para ter acesso a informações atualizadas do setor.
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Ano promete ser difícil
para o setor
Força-tarefa na fiscalização de distribuidoras e postos, novos reajustes de preços e refinarias operando no limite são algumas das dificuldades a serem enfrentadas em 2014 pelo mercado de combustíveis
Ano novo, vida nova? Não para o mercado de combustíveis. As tendências percebidas em 2013 devem se concretizar este ano, que promete não dar trégua para toda a cadeia do setor. Se a fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi forte, nos últimos meses, era apenas o início de um trabalho que será aperfeiçoado e intensificado em 2014, conforme informações da própria ANP. Gasolina e diesel devem sofrer novos aumentos por parte da Petrobras, enquanto a sazonalidade e a consequente variação de preços do etanol continuarão dificultando a vida do produtor, do revendedor e do consumidor. Para saber o que o ano reserva para o mercado de combustíveis, a Revista Minaspetro consultou a ANP, a Petrobras e o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig) e conversou com um economista especializado em petróleo. Veja nas próximas páginas as previsões de cada órgão e a entrevista com o economista.
ANP – fiscalização será intensificada A Agência decidiu intensificar e ampliar em todo o país, em 2014, a
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atuação da força-tarefa de combate às irregularidades no mercado de combustíveis. “A união de diversos órgãos públicos na fiscalização permite combater, ao mesmo tempo, diferentes tipos de irregularidades, como problemas fiscais, de qualidade, de aferição de bombas e de transporte”, explica a assessoria de imprensa da ANP. A Agência vai se unir a órgãos como Secretaria de Fazenda, Ministério Público, Inmetro, ANTT e Polícia Rodoviária Federal para atuar nos postos de combustíveis e fiscalizar todos os detalhes pertinentes ao negócio. Com isso, a possibilidade de autuações, multas e até cassação de licenças aumenta muito. Os revendedores devem ficar atentos a isso. Quanto ao diesel, que desde o dia 1° de janeiro é comercializado apenas nas versões S10 e S500, a ANP vai seguir o previsto nos artigos 15 e 16 da Resolução 50/2013 quanto aos prazos de transição. Para postos que venderam o diesel S1800 até 31 de dezembro de 2013 e agora vendem o S500, a fiscalização punitiva começa na Revenda em 31 de março. Com relação ao diesel S10, quando se tratar da inclusão de novos municípios, as
autuações só poderão ocorrer a partir da mesma data, sendo que os prazos para a fiscalização na produção e na distribuição são diferentes: 30 de janeiro e 1° de março, respectivamente. Depois desses prazos, quem comercializar combustíveis fora das especificações estará sujeito às penalidades previstas em lei. A gasolina C também teve sua especificação alterada e, desde 1° de janeiro, é vendida com 50mg/kg de enxofre (em substituição aos 800 mg/kg anteriores). O prazo para escoamento dos estoques antigos é até 30 de março. A partir do dia 31, a Agência está autorizada a autuar quem vender combustível fora da conformidade. Por isso, torna-se cada vez mais importante o recolhimento e a conservação das amostras-testemunha.
Petrobras – sem mudanças na distribuição e mistério quanto aos preços Em 2013, problemas na distribuição de combustíveis causaram greves de tanqueiros e desabastecimento de postos em Minas Gerais. Mas, segundo a Petrobras, esses foram problemas
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pontuais, solucionados pela empresa em curto prazo. “A Petrobras dispõe de infraestrutura para atender ao mercado nacional de combustíveis derivados de petróleo de produção nacional e importada”, comunica a estatal. Os problemas de distribuição têm origem na produção aquém da demanda, o que tem feito a empresa importar combustível. Por sua vez, as refinarias estão operando no limite, sendo que, em 2013, foram produzidos 7,2% mais barris de petróleo do que em 2012. “O crescimento foi possível com a entrada em operação de novas unidades de qualidade e conversão nas refinarias existentes, além da otimização dos processos de refino e da remoção de gargalos na infraestrutura de movimentação de petróleo e derivados”, informa a empresa. Os planos da Petrobras são de continuar aumentando a produção e, para isso, expandiu nove plataformas, das quais cinco já estão produzindo e as demais estão em fase de preparativos. Segundo a ANP, a operação de refinarias em elevado nível não é um risco ou preocupação, desde que se dê com manutenção e treinamento adequados. A Agência deve publicar, em breve, resolução com diretrizes de segurança operacional para refinarias. Quanto a reajustes dos combustíveis, a Petrobras ressalta que a política de preços para a gasolina e o diesel visa a assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 em até 24 meses, considerando o crescimento da produção de petróleo. “Procura, também, em prazo compatível, alcançar a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais, sem repassar a volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico, no curto prazo.”
Siamig – etanol tem produtores no gargalo e sazonalidade Assim como as refinarias da Petrobras, as indústrias de fabricação de etanol es-
Produção
barris/dia petróleo (milhões)
2034
Aumento de
7,2%
1897
anos
2012
2013
Previsão do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras
barris/dia petróleo (milhões)
4,2 2,75
+ 1 milhão de barris/dia de óleo equivalente para produção de gás natural
2,5
anos
2014 2015
tão no limite de produção. “Começamos 2013 com certa ociosidade, mas nos recuperamos. O consumo do etanol hidratado teve aumento médio de 30% no país e 40% em Minas”, explica o secretário executivo do Siamig, Mário Campos. A previsão é de que 2014 não traga grandes mudanças quanto à produção. Por sua vez, os preços vão variar conforme a safra do produto. “Se a Petrobras fizer novos reajustes nos preços da gasolina,
2016
2017
2020
a tendência é de que a competitividade do etanol melhore ainda mais”, afirma o representante dos produtores. Atualmente, segundo o Siamig, as vendas de etanol são, proporcionalmente, bem menores que as da gasolina C do que há alguns anos. São 15 litros de etanol hidratado para cada 100 litros de gasolina C vendidos. Em 2009, essa relação chegou a 40 litros de etanol para cada 100 de gasolina. 15
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Novas Refinarias MARANHÃO Premium I Fase de projeto Operação: sem previsão Capacidade: 600 mil barris/dia
CEARÁ Premium II Fase de projeto Operação: sem previsão Capacidade: 300 mil barris/dia
PERNAMBUCO Refinaria Abreu e Lima (Renest) Em construção Operação: 1ª fase 2014 (115 mil barris/dia) 2ª fase 2015 (115 mil barris/dia)
RIO DE JANEIRO Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) Em construção Operação: 1ª fase – 2015 (165 mil barris/dia) 2ª fase – 2016 (165 mil barris/dia)
Capacidade total das quatro refinarias:
1,46
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milhão de barris/dia
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FGV/Divulgação
E daqui para frente? Em 2014, mesmo devendo haver novos reajustes de combustíveis, o governo poderá manter a política de controle dos preços, a fim de evitar grandes impactos nos índices da inflação. A defasagem poderá levar à redução de investimentos pela Petrobras, com reflexos negativos para a indústria nacional de bens e serviços e, é claro, para o setor de Revenda de combustíveis. Queda das atividades e demissões são possíveis consequências desse cenário. As previsões são do coordenador do curso MBA Executivo em Gestão de Negócios em Petróleo e Gás, da Fundação Getulio Vargas e IBS Business School, Alberto Machado. Fechamos 2013 com reajustes nos combustíveis. O que isso muda para o setor e para o país? A prática que o governo adota para o aumento de combustíveis é de não transferir a volatilidade de preços do mercado externo para o mercado interno. Desse modo, como nos últimos anos o mercado externo tem apresentado grande volatilidade de preços, em determinados momentos, o preço interno é superior ao internacional e, em outros, é inferior. Teoricamente, deveria haver um equilíbrio, em que a Petrobras ganhasse em certos momentos e perdesse em outros. Entretanto, atualmente, a defasagem está se alongando além do esperado, causando problemas no fluxo de caixa da empresa. Por outro lado, com o aumento do consumo e a diminuição da produção interna de petróleo, a necessidade de importação tem crescido, elevando também a exposição ao mercado externo. E, por questões relativas à política econômica do governo, o repasse dos reajustes, agravado pela desvalorização do real frente ao dólar, não tem sido feito na mesma proporção, pois teria forte impacto na inflação, já com sinais de elevação. Como o programa de investimentos da Petrobras envolve grandes quantias, muito acima de sua capacidade de geração de caixa, com o aumento da defasagem dos preços, maior é a necessidade de endividamento. E isso eleva a necessidade de alavancagem da empresa, o que, em consequência, piora as condições dos financiamentos. Tudo indica que o aumento concedido ainda não foi suficiente.
Quais serão os impactos disso ao longo de 2014? A dificuldade de fluxo de caixa implica a redução do ritmo de investimentos. Como é necessário priorizar os projetos relativos à exploração e à produção, ocorre uma postergação nos investimentos em outras áreas como, por exemplo, nas novas refinarias. A redução na demanda de bens e serviços decorrente disso tem um forte impacto na indústria nacional desse segmento. O que esperar de 2014 para o mercado de petróleo e gás? Embora os valores previstos para aplicação em 2014 sejam bastante significativos, alguns segmentos da economia terão suas encomendas bastante reduzidas, acarretando em queda nas atividades e, provavelmente, redução em seus quadros.
“A redução na demanda de bens e serviços decorrente disso tem um forte impacto na indústria nacional desse segmento.”
Você acredita que a Petrobras continuará tentando reajustar os preços dos combustíveis? Sem dúvida, entretanto, como já foi citado, os impactos do reajuste de preços dos derivados na inflação podem impedir que o governo conceda os aumentos na proporção pleiteada pela Petrobras. O ambiente eleitoral será hostil a esses aumentos, não? Os atuais indicadores econômicos, tais como fraco crescimento e aumento da inflação, acabam por prejudicar o candidato da situação. Entretanto, como a grande massa de eleitores está sendo beneficiada pela política social do governo, não acredito em hostilidade significativa por uma boa parte da população. Com a turbulência vivida pelo setor de petróleo e gás em 2013, você acredita que a confiança de investidores em empresas como a OGX (atual OGP) e a HRT, além de outras do setor, cairá? O que isso acarreta? O mercado de capitais não tem esse tipo de memória. Basta um simples sinal de regularização das citadas empresas para que os investidores do mercado retornem seus investimentos para esse tipo de papel. Entretanto, o principal resultado da perda temporária de confiança é que as empresas ficam sem essa alternativa para captar recursos via capital de risco para seus investimentos, restando apenas o mercado financeiro, que, como se sabe, pratica uma das maiores taxas de juros do mundo. 17
especial
Carros híbridos:
um grande desafio para o mercado
Apesar de novos veículos estarem surgindo no Brasil e no mundo, popularizar esse tipo de automóvel ainda vai demandar tempo, pesquisas e muito trabalho Menos emissão de gases de efeito estufa e poluição, mais desempenho do motor, assim como mais saúde para a população. Muitos são os benefícios do carro híbrido/ elétrico – que funciona à base de gasolina e eletricidade –, antes um sonho de consumo que, agora, talvez, se transforme em realidade. Isso porque, atualmente, muito se fala a respeito do veículo, e algumas fábricas de automóveis em todo o mundo já investem pesado no seu desenvolvimento. Especialistas garantem que o carro é o futuro e exaltam suas qualidades. No entanto, para popularizá-lo e deixar o seu preço mais acessível ao consumidor, bastante trabalho ainda é necessário. É o que afirma o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Pietro Eber. Ele explica que muitos avanços já foram registrados, sobretudo no que diz respeito ao carro elétrico – movido a bateria, que precisa ser recarregada após determinada quilometragem – e hoje já existem equipamentos que oferecem maior autonomia para o veículo. “Entretanto, esse tipo de automóvel somente ganhará participação no mercado na medida em que surgirem baterias mais baratas, que tornem o preço do carro mais baixo e proporcionem o uso em uma maior distância”, ressalta. Para o dirigente, o surgimento de novos veículos híbridos/elétricos ou apenas elétricos no mercado nacional e mundial está atrelado a uma junção de fatores. Primeiramente, existe uma pressão internacional para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “Países da Europa revistaminaspetro
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e a própria China estão preocupados em diminuir o uso de derivados de petróleo. Em segundo lugar está a preocupação com a preservação do meio ambiente e, também, porque a poluição local causada pelos combustíveis, nos centros urbanos, é nociva à saúde da população.” Atualmente, em todo o mundo, as vendas de carros híbridos/elétricos e elétricos representam 2% do total de veículos vendidos. Nos Estados Unidos já chegam a 4%. No Brasil, a frota reúne cerca de 300 automóveis – híbridos/elétricos na sua maioria. Para Pietro, os altos impostos pagos pelos brasileiros elevam o preço do carro e dificultam a compra.
Eletropostos Com a chegada dos carros híbridos/ elétricos e elétricos, muda o abasteci-
mento nos postos de combustíveis, que também passam a ter a demanda por energia elétrica. Segundo Pietro Eber, muitas mudanças precisarão ser feitas para atender aos novos veículos. Além disso, o cliente que gasta de cinco a dez minutos para abastecer poderá ficar no posto por 30 minutos para recarregar a bateria do seu carro. “Mas tudo isso precisa ser muito bem planejado e conversado com a empresa que fornece energia em Minas Gerais, até porque não é permitida a revenda de energia elétrica. Outra coisa, eletropostos exigem espaço para atender aos tantos veículos que podem surgir para abastecer ao longo do dia. Como isso será feito? É algo a ser pensado e planejado pelo governo e pelo mercado”, pondera.
especial
Entenda como funciona O veículo híbrido/elétrico, conforme a ABVE, é acionado por um motor elétrico cuja energia é suprida por um gerador e uma bateria instalados a bordo. O termo “híbrido” se deve ao fato de que, no seu acionamento, ele conta com um motor de combustão interna (m.c.i.), usado nos veículos convencionais, alimentado por combustível líquido (gasolina, etanol, diesel etc.) e/ou gasoso (gás natural veicular etc.) e também motor(es) elétrico(s) que aciona(m) a(s) roda(s). O conjunto m.c.i. + gerador de eletricidade alimenta o(s) motor(es) elétrico(s) e recarrega a(s) bateria(s). A frenagem regenerativa, acionada quando o freio é pressionado para reduzir a velocidade, transforma a energia cinética
do veículo em energia elétrica, que é armazenada na bateria. O veículo elétrico híbrido é uma solução que se encontra comercialmente disponível e permite uma economia de combustível entre 10% e 50%, quando comparado com o seu equivalente convencional com motor de combustão interna. As emissões de dióxido de carbono (CO2) são reduzidas em até 50%, e as emissões de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx) são reduzidas em até 90%.
SATISFAÇÃO CONTROLE SEGURANÇA CONFIANÇA
Toyota começa as vendas do Prius no Brasil A Toyota oficializou o início das vendas no Brasil do modelo híbrido Prius. O veículo chega ao país por R$ 120.830,00. Lançado mundialmente em 1997, ele já está em sua terceira geração. O híbrido é importado do Japão e tem três anos de garantia. Os primeiros modelos já começaram a chegar às lojas, mas como muitas concessionárias vão trabalhar apenas com encomendas, as entregas devem começar em março. A montadora pretende vender mil unidades do Prius ao ano e tem como foco o público “jovem”. O Ford Fusion Hybrid, vendido desde 2010 no Brasil, não chega a ter 5% desse montante e custa R$ 133.900,00. Segundo a Toyota, cerca de 3,5 milhões de unidades já foram adquiridas por consumidores, principalmente em mercados como os dos Estados Unidos, da Europa e do Japão.
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revistaminaspetro
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sindicato em atuação
Eleição da Diretoria 2014/2018 Caro associado, No dia 11 de março de 2014, será realizada a eleição para composição da nova Presidência, Diretoria, Conselho Fiscal, Diretorias Regionais e de Áreas Específicas do Minaspetro, na gestão que gerenciará a entidade de 21 de março de 2014 a 20 de março de 2018. A eleição acontecerá na sede do Sindicato (Rua Amoroso Costa, n. 144, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte), das 8h às 18h. Na ocasião, ocorrerá o voto direto dos associados da capital e serão abertos e apurados todos os votos, inclusive os dos associados do interior do Estado. O voto é obrigatório para todos os associados com mais de seis meses de filiação e dois anos de exercício da atividade de Revenda de combustíveis. No caso dos revendedores do interior do Estado, é permitido o voto por correspondência. Para isso, todo o material necessário para a votação já foi enviado pelos Correios. Veja na ilustração abaixo, como proceder:
Alguns detalhes são importantes para que você cumpra corretamente o seu direito de voto: • Coloque imediatamente nos Correios o envelope-retorno, branco, contendo a Ficha de Identificação e o envelope pequeno (amarelo) com a cédula. O seu voto somente será válido se chegar ao Sindicato e à Mesa Receptora da eleição até as 18 horas do dia 11 de março de 2014. • Apesar de apenas uma chapa concorrer à eleição, o seu voto é muito importante, pois, se não for atingido o quórum mínimo de votantes (2/3 dos associados em condições de voto), tudo o que foi realizado até agora deverá ser refeito. O Minaspetro precisará promover uma segunda chamada para a conclusão dos trabalhos eleitorais, com novos custos para o segundo pleito e, ainda, perderá um precioso tempo no trabalho de luta e defesa dos interesses da categoria. Faça a sua parte. Cumpra seu dever de associado e fortaleça o seu sindicato para que ele tenha maiores e melhores condições de contribuir para o seu negócio.
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muita história para contar
Conciliando
trabalho e prazer
Doutorando e professor universitário, Aluer também atua no setor jurídico do posto de seu pai Para atuar em postos de combustíveis, é preciso dedicação e muita atenção às leis que regem o setor. Da área tributária à ambiental, sempre há novidades, manter-se informado pode evitar futuros problemas. No Posto Bavel Bandeira de Veículos, em Manhumirim, os proprietários Aluer Baptista Freire e Manoel Fock Neto contam com uma ajuda de peso. Aluer Baptista Freire Júnior – filho de um dos sócios – acompanha tudo de perto. Ele, que cresceu no posto, vendo o trabalho do pai, decidiu cursar Direito e, hoje, além de atuar na administração do estabelecimento, ainda contribui juridicamente para o negócio. Para completar, é professor universitário. “Há mais de 30 anos, temos o posto no município e desde os 15 ia para o trabalho com meu pai. Quando chegou o momento, decidi fazer Direito, pelo interesse que sempre tive na área. O conhecimento jurídico é importante para os negó-
“A vontade de contribuir com os alunos, assim como aprender com eles, é mais gratificante do que a renda que a profissão me proporciona.”
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Arquivo pessoal
Aluer Júnior concilia o trabalho no posto com a vida acadêmica
cios, pois temos muitas legislações a seguir, que estão sempre sendo atualizadas, bem como para um melhor atendimento ao consumidor frente aos seus direitos”, avalia Aluer Júnior. Desde que se formou, ele nunca deixou de estudar, o que contribuiu para o negócio e também para seu ingresso na vida acadêmica. Após a graduação, o advogado começou a fazer duas pós-graduações nas áreas de Direito Público e Penal, ambas em Minas Gerais, e mais uma no Rio de Janeiro, de Direito Privado. “Foi quando comecei a pensar na possibilidade de lecionar. Com essa ideia em mente, busquei me especializar melhor. Terminados os três cursos, procurei um MBA na área de Direito Empresarial. Nesse meio tempo, consegui ingressar no mestrado do programa de pós-graduação em Direito da PUC Minas e comecei a dar aula na área de Direito Empresarial”, lembra. Terminado o mestrado, Aluer Júnior não
parou e iniciou o doutorado na mesma universidade, onde é aluno regular. Para completar, em conjunto com o professor da PUC, Rodrigo Almeida Magalhães, que também é seu orientador de doutorado, publicou livros e artigos na área jurídica. Atualmente, o advogado também é professor de graduação e pós-graduação da Faculdade de Direito e Ciências Sociais do Leste de Minas (Fadileste). Questionado sobre a dificuldade de realizar tantas atividades ao mesmo tempo, ele garantiu: “É possível conciliar o trabalho no posto, as atividades como professor universitário e o doutorado.” Ainda com relação à atuação como professor, o advogado explica que lecionar é um prazer. “A vontade de contribuir com os alunos, assim como aprender com eles, é mais gratificante do que a renda que a profissão me proporciona”, afirma. A dificuldade nessa área, segundo ele, é a falta de valorização que existe em todo o magistério. Para Aluer Júnior, o setor de postos de combustíveis também tem seus problemas, sobretudo os altos custos e a concorrência desleal. Entretanto, ele ressalta que faz todas as atividades com prazer e nem conseguiria mensurar qual trabalho prefere. Em um futuro próximo, o advogado espera terminar o doutorado e continuar se especializando e escrevendo na área jurídica. Seu pai e o sócio agradecem.
giro diretoria
2/12 – Audiência pública da ANP sobre a regulamentação das especificações do óleo diesel de uso rodoviário e as obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos diversos agentes econômicos que comercializam o produto em todo o Estado. 8/12 – Reunião com a Superintendência de Abastecimento da ANP sobre regulamentação de nova placa de identificação nos postos revendedores. 11/12 – Reunião com o Ministério do Trabalho e Emprego para apresentação dos produtos desenvolvidos pela Fecombustíveis sobre a NR-20 (vídeo institucional, Guia de Referência para Implementação da NR-20 em Postos Revendedores e kit de treinamento para capacitação dos trabalhadores). 16 e 17/12 – 10ª reunião da Subcomissão Postos Revendedores da Comissão Nacional Permanente do Benzeno. 17/12 – Participação do diretor/tesoureiro do Minaspetro, Bráulio Chaves, no lançamento da Campanha de Prevenção à Dengue 2014. 19/12 – Coletiva do Sindicom sobre divulgação de dados de vendas de 2013, balanço do mercado de combustíveis
e de lubrificantes e estimativas de fechamento do ano, no Rio de Janeiro. 16/1 – Paulo Miranda concedeu entrevista para o jornal Estado de Minas sobre etanol. 16/1 – Jairo Barbosa, diretor de Uberlândia, concedeu entrevista para a TV Globo sobre assaltos. 20/1 – Paulo Miranda concedeu entrevista para a Rede Minas sobre etanol. 21/1 – Reunião para negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2014, na Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego de Belo Horizonte.
Circulares enviadas em dezembro e janeiro: • Relação dos feriados federais e de Belo Horizonte para o ano de 2014. • Eleição do Minaspetro (2014/2018) – Voto presencial. • Ação Judicial – Gasmig/segunda e última convocação de reunião.
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sabor mineiro
Carnaval
à moda antiga Ao som de marchinhas, com blocos caricatos e escolas de samba, a festa atrai foliões de todo o país para as cidades mineiras “Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô, mas que calor, ô ô ô ô ô ô. Atravessamos o deserto do Saara, o sol estava quente, queimou a nossa cara... Allah! Allah! Allah, meu bom Allah! Mande água pra ioiô ...”. A marchinha de Haroldo Lobo-Nássara, de 1940, pode ser antiga, mas ainda embala muitas festas de Carnaval em Minas Gerais. Independentemente da idade, as melodias estão na boca do povo e fazem sucesso em muitas cidades mineiras. Carnaval em Minas Gerais, na verdade, já é sinônimo de diversão garantida. Opções não faltam para quem quer curtir 24 horas por dia, ao som de trios elétricos e bandas, assim como para os adeptos da festa à moda antiga, ouvindo marchinhas e assistindo aos desfiles e concursos. revistaminaspetro
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Em 2014, a farra começa no dia 28 de fevereiro e vai até 4 de março. Mesmo as cidades que apostam em trios elétricos e grandes shows não abrem mão de uma boa marchinha. Ouro Preto, por exemplo, é famosa pela festa e sempre faz jus ao título de cidade histórica, até no Carnaval. Com blocos caricatos, entoando antigas marchinhas e velhos sambas-enredo, os foliões tomam as ladeiras e arrastam até os moradores que estão dentro de casa, tamanha a animação. Já em Tiradentes, nada de axé, funk ou sertanejo. O que anima muitos foliões são canções como Cabeleira do Zezé, Mamãe eu quero e Jardineira. Diversos grupos carnavalescos da cidade se reúnem e desfilam pelas ruas, garantindo a diversão até o sol raiar.
No caso de Uberlândia, as marchinhas sempre empolgam os foliões, faça chuva ou faça sol. O município também é famoso pelo desfile das escolas de samba, que sempre preparam surpresas para o público. Minas reserva, ainda, vários outros bons destinos para quem não abre mão das marchinhas e dos desfiles: Uberaba, Ubá, Caxambu, Cambuquira e Cláudio são algumas das opções. Já para quem está em busca de agitação, as opções são tradicionais e famosas no Brasil e entre os estrangeiros: Diamantina, Ouro Preto, Pompéu e Abaeté já estão com programação adiantada, com grandes atrações confirmadas. O importante é não deixar de se divertir.
sabor mineiro
GRELHADO AÇAIZEIRO COM CROCANTE DE BANANA DA TERRA Ingredientes • 300g filé de peito de frango • 100g palmito de açaizeiro • 200g creme de açaí • 20g gengibre fresco repicado • 50g manteiga sem sal • 2 bananas da terra • 40g castanha-do-pará triturada grosseiramente • 200g açúcar cristal • 100ml água • Açafrão da terra a gosto • Sal a gosto • Pimenta-do-reino moída a gosto
rquivo
:a Fotos Senac
Modo de preparo 1. Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo médio para derreter. Depois de derretido o açúcar por completo, adicione a água e deixe reduzir até formar um caramelo em ponto de fio. 2. Corte as bananas no sentido do comprimento (aproximadamente 3 mm), passe no caramelo, adicione as
castanhas-do-pará sobre as bananas e disponha no prato que irá servir. 3. Corte os palmitos na diagonal e coloque-os em uma frigideira com metade da manteiga. Trabalhe em fogo baixo, grelhe até que obtenha uma cor bem amarelada. Cuidado para não queimá-los. Disponha no prato que irá servir junto com as bananas. 4. Coloque o creme de açaí e o gengibre repicado no liquidificador e processe. Transfira para uma panela e aqueça. 5. Corte os filés de frango em escalopes de tamanho 8cm x 8cm, tempere com sal, pimenta-do-reino e açafrão. Em uma frigideira, grelhe os filés com a outra metade da manteiga em fogo baixo. Disponha os filés de frango juntamente com as bananas e o palmito, finalizando com uma concha de creme de açaí sobre os filés de frango. Tempo médio de preparo: 45 minutos. Rendimento: 2 porções.
Chef Leonardo Matias, orientador de cursos do Senac
BH
BH – Ouro Preto Auto Posto Ponto Forte Ltda. – Rodovia BR 356, S/N – Itabirito BH – Tiradentes Posto Esperança Ltda. – Rua Major João Rocha, 271 – Carandaí BH – Uberlândia N L D Comércio de Combustíveis Ltda. – Avenida Bartolomeu Ribeiro de Paiva, 1.050 – Ibiá BH – Ubá Auto Posto Tocantins Ltda. – Avenida Dr. João Cataldo Pinto, 500 – Tocantins BH – Caxambu Luciano Belato Teixeira EPP – Avenida João de Brito Pimenta, 238 – Cambuquira BH – Uberaba Auto Posto Nippon Ltda. – Rua do Comércio, 569 – Uberaba
BH – Cambuquira Auto Posto Campanha Ltda. – Matriz, Praça Cel. Zoroastro de Oliveira, 17 – Campanha BH – Cláudio Auto Posto Lavapés Ltda. – Avenida Coronel Egomer de Barros, 1.399 – Cláudio BH – Diamantina Posto Carga Pesada Ltda. – Praça Pedro Lessa, 9 – Serro BH – Pompéu Posto Santo Antônio Ltda. – Avenida Dona Joaquina do Pompéu, 164 – Papagaios BH – Abaeté Skalla Auto Posto Ltda. – Matriz, Rodovia BR 352 Km 29, S/N – Martinho Campos
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formação de preços Gasolina – Minas Gerais Janeiro/14
28/12 - 3/1
4/1 - 10/1
11/1 - 17/1
18/1 - 24/1
75% Gasolina A 75% Cide 75% Pis/Cofins 25% Etanol Anidro 25% Pis/Cofins Etanol 27% ICMS Total Carga Tributária Carga Tributária/L
R$ 1,0820 - R$ 0,1725 R$ 0,3606 R$ 0,0075 R$ 0,8300 R$ 2,4526 34,1% R$1,0100
R$ 1,0820 - R$ 0,1725 R$ 0,3646 R$ 0,0075 R$ 0,8300 R$ 2,4566 33,9% R$1,0100
R$ 1,0820 - R$ 0,1725 R$ 0,3652 R$ 0,0075 R$ 0,8300 R$ 2,4572 33,9% R$1,0100
R$ 1,0820 R$ 0,1725 R$ 0,3668 R$ 0,0075 R$ 0,8300 R$ 2,4588 33,9% R$1,0100
Etanol – Minas Gerais Janeiro/14
28/12 - 3/1
4/1 - 10/1
11/1 - 17/1
18/1 - 24/1
Preço Produtor Pis/Cofins 19% ICMS Total Carga Tributária Carga Tributária/L
R$ 1,2758 R$ 0,1200 R$ 0,4011 R$ 1,7969 24,9% R$0,5211
R$ 1,2835 R$ 0,1200 R$ 0,4011 R$ 1,8046 24,4% R$0,5211
R$ 1,2844 R$ 0,1200 R$ 0,4011 R$ 1,8055 24,4% R$0,5211
R$ 1,2837 R$ 0,1200 R$ 0,4011 R$ 1,8048 24,4% R$0,5211
11/1 - 17/1
18/1 - 24/1
Diesel S500 e S10 – Minas Gerais Janeiro/14
28/12 - 3/1
4/1 - 10/1
95% Diesel S10 95% Diesel S500 5% Biodiesel 95% Cide 95% Pis/Cofins 15% ICMS Total S500 Total S10 Carga Tributária Carga Tributária/L
R$ 1,5928 R$ 1,5928 R$ 1,5928 R$ 1,5928 R$ 1,4776 R$ 1,4776 R$ 1,4776 R$ 1,4776 R$ 0,0971 R$ 0,0971 R$ 0,0971 R$ 0,0971 - - - R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,3825 R$ 0,3825 R$ 0,3825 R$ 0,3825 R$ 2,0982 R$ 2,0982 R$ 2,0982 R$ 2,0982 R$ 2,2134 R$ 2,2134 R$ 2,2134 R$ 2,2134 21,1% 20,9% 20,9% 20,9% R$ 0,5235 R$ 0,5235 R$ 0,5235 R$ 0,5235
*Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. * Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preços de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. * Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio do Sudeste, homologado no 34º leilão realizado pela ANP. * Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Fonte: Minaspetro
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levantamento de preços por distribuidora (em Belo Horizonte) Gasolina Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell
12/1/14 - 18/1/14
19/1/14 - 25/1/14
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
2,611 2,666 2,661 2,59 2,625
2,549 2,569 2,546 2,536 2,573
2,597 2,65 2,661 2,589 2,646
2,58 2,583 2,557 2,539 2,583
2,597 2,65 2,679 2,599 2,629
2,581 2,588 2,567 2,548 2,588
2,605 2,655 2,671 2,599 2,663
2,577 2,588 2,567 2,548 2,588
29/12/13 - 4/1/14
Distribuidora ** RIO BRANCO ROYAL FIC ZEMA
29/12/13 - 4/1/14
ETANOL
29/12/13 - 4/1/14
Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell
2,577 2.455
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
5/1/14 - 11/1/14
5/1/14 - 11/1/14
12/1/14 - 18/1/14
19/1/14 - 25/1/14
2,55 2,551
2,55 2,551
12/1/14 - 18/1/14
19/1/14 - 25/1/14
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
1,844 1,905 1,985 1,942 1,899
1,844 1,835 1,859 1,808 1,886
1,905 1,985 1,932 1,899
1,878 1,859 1,808 1,886
2,577 2.455
5/1/14 - 11/1/14 Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
preço não foi divulgado
preço não foi divulgado
Distribuidora ** ZEMA MAGNUM
29/12/13 - 4/1/14 -
5/1/14 - 11/1/14 -
12/1/14 - 18/1/14 1,834 1,84
19/1/14 - 25/1/14 1,834 1,84
DIESEL
29/12/13 - 4/1/14
5/1/14 - 11/1/14
12/1/14 - 18/1/14
19/1/14 - 25/1/14
Distribuidora * ALE cosan IPIRANGA PETROBRAS shell
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
Maior preço r$/l
Menor preço r$/l
2,371 2,293 2,437 2,319 2,331
2,371 2,285 2,292 2,204 2,288
2,371 2,308 2,327 2,36 2,299
2,371 2,308 2,241 2,247 2,299
2,381 2,319 2,382 2,289 2,301
2,381 2,304 2,305 2,253 2,301
2,381 2,319 2,365 2,341 2,301
2,381 2,304 2,305 2,253 2,229
A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da ANP. Mesmo com a joint venture da Cosan com a Shell, formando a Raizen, a ANP ainda continua divulgando os dados em separado. Os dados das distribuidoras que não estão na tabela não constam na pesquisa da ANP. * Preços das distribuidoras filiadas ao Sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da ANP (www.anp.gov.br/preco). ** Preços das distribuidoras que não são filiadas ao Sindicom foram baseados na pesquisa que consta na coleta de preços da ANP.
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prefácio
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