Revista Minaspetro nº 63 - Junho-2014

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Revista

Nº 63

Junho 2014

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Você vê um cisco aqui? Se o laboratório detectar uma impureza, o posto será penalizado, e com a mesma rigidez aplicada a um criminoso que adiciona solvente ao combustível. É justo?

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SATISFAÇÃO CONTROLE SEGURANÇA CONFIANÇA

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Mensagem do Presidente

Por um sistema legal mais justo

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abertura do mercado de combustíveis em 1996 trouxe profundas mudanças para o nosso setor: aumento da competição, diminuição das margens e também o surgimento de “oportunistas”, para não dizer bandidos que, se aproveitando da fase de abertura, sonegaram impostos e adulteraram combustíveis. O Minaspetro, juntamente com os demais sindicatos do Brasil e com a Fecombustíveis, combateu fortemente essas irregularidades. Pedimos, imploramos por mais fiscalizações, por leis mais rigorosas; atuamos investigando, denunciando toda e qualquer conduta irregular, e saímos vitoriosos. Os índices de não conformidade nos combustíveis brasileiros despecaram de 14% em 2000 para 1,4% em 2013 (índices comparáveis aos dos países europeus). Entretanto, hoje o tiro saiu pela culatra. Estamos sofrendo com o excessivo e incomparável rigor da lei para com o nosso setor. Para exemplificar, a Anvisa publicou em março, uma nova portaria para os alimentos, permitindo até 10% de partículas, insetos, pelos de rato e até mesmo insetos inteiros em diversos alimentos que consumimos e

com os quais alimentamos nossos filhos! Mas, se o combustível analisado pela fiscalização possuir qualquer partícula, mesmo um micro fiapo da cana, o posto será multado em R$20.000,00 e o dono responderá criminalmente “por vender combustível fora da especificação”. E, para completar, na reincidência o posto será fechado pela ANP. Precisamos urgentemente de uma nova especificação para os combustíveis brasileiros e, principalmente, distinguir não conformidade de adulteração. Um posto que vende combustível adulterado deve ser fechado e o dono do posto, responder criminalmente pelo seu ato. Isto deve ser diferente do posto cujo combustível tinha um cisco proveniente do porão do navio que o transportou da Europa para o Brasil. Nesta edição, tratamos ainda da tecnologia LED, que promete trazer economia na conta de luz e menor manutenção. Contamos também como foi o Dia da Liberdade de Impostos, amplamente divulgado por toda a imprensa, que demonstrou para os consumidores quem é o verdadeiro vilão pelos altos preços dos combustíveis no Brasil.

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

Boa leitura!

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior Primeiro Vice-Presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault Segundo Vice-Presidente: Paulo Miranda Soares Primeiro Secretário: Bráulio Baião Barbosa Chaves Segundo Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves Primeiro Tesoureiro: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Segundo Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Mauricio da Silva Vieira Diretor de Lojas de Conveniência: Felipe Campos Bretas Diretor de Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanueva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Márcio Croso Soares (Belo Horizonte) Carlos Roberto de Sá (Caratinga) Juvenal Cabral Nunes Junior Machado (Contagem) Roberto Rocha (Divinópolis) Gilmar Rios Dias Júnior (Governador Valadares) Marco Antônio Alves Magalhães (Ipatinga) Genilton Cícero Machado (João Monlevade) Carlos Alberto Lima Jacametti (Juiz de Fora) Marcos Abdo Samia (Lavras) Gildeon Gonçalves Durães (Montes Claros) José Rabelo de Souza Junior (Paracatu) Carlos Roberto da Silva Cavalcante (Passos) Moisés Elmo Pinheiro (Patos de Minas) Fábio Aguinaldo da Silva (Poços de Caldas) Luiz Anselmo Rigotti (Pouso Alegre) Wellington Luiz do Carmo (Sete Lagoas) Leandro Lorentz Lamego (Teófilo Otoni) Jairo Tavares Schiavon (Ubá) José Antonio Nascimento Cunha (Uberaba) Jairo José Barbosa (Uberlândia) Leandro Lobo Motteram (Varginha) Conselho Fiscal Membros Efetivos: Bernardo Farnezi Gontijo Humberto Carvalho Riegert Rogério Lott Pires

Membros Suplentes: Cássia Barbosa Soares Leonardo Lemos Silveira Paulo Eduardo Rocha Machado Diretores Adjuntos: André Werneck Mendes Guimarães Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Gerente Administrativo Financeiro Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Érica Nascimento Leonardo Braga Lisboa Luciana Franca Poliana Gomides Rita de Cássia do Nascimento Silvério Andrade Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Darlete dos Reis Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Mário Caires Ribeiro Júnior Paulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira Ricardo Donizetti Wenderson Luiz Bicalho Departamento de Comunicação Geisa Brito Departamento Jurídico Cível-Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Kelly Gonçalves Primo

Trabalhista Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Gustavo Fonseca Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Giovana Gaspar Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberlândia Varginha

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

expediente • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Editoras e jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Lígia Chagas (MG 09247 JP) • Redação: Raíssa Maciel e Lilian Lobato • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Tércio Lemos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31)2108-6513 ou pelo e-mail minaspetro@minaspetro.com.br

www.minaspetro.com.br - minaspetro@minaspetro.com.br 4


SUMÁRIO

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Sob o rigor implacável da lei

Editorial

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Utilização indevida de máscaras na Revenda de combustíveis

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Palestras foram certeiras nos

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anseios do público Energia barata e sustentável

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Pelo bem do posto e do trabalhador

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Combustível sem imposto

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O sucesso das lojas próprias

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Viva a cultura do Norte de Minas!

de conveniência

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Gotas

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Circulares

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De olho nas placas

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Formação de preços

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Jurídico

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*Klaiston Soares D’ Miranda Assessor Jurídico Trabalhista do Minaspetro e da Fecombustíveis

Utilização indevida de máscaras na Revenda de combustíveis

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Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) vem, inadvertidamente, orientado os frentistas e revendedores no Estado de Minas Gerais quanto à necessidade da utilização de máscaras durante a atividade laboral nos postos revendedores de combustíveis e derivados, sob a frágil argumentação de proteção contra eventuais agentes nocivos à saúde. Trata-se de uma orientação absurda e sem qualquer amparo legal por parte da representação da categoria profissional, com completo desconhecimento dos riscos que a utilização dessa máscara pode provocar à saúde do trabalhador. A máscara 8500 somente é indicada para proteção do trabalhador contra poeiras incômodas, jamais durante o abastecimento de combustíveis e nas atividades laborais na Revenda. Essa máscara não

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possui o devido certificado de aprovação expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, portanto, está em desconformidade com a Portaria n. 3214/78 - Norma Regulamentadora 06, não sendo caracterizada como equipamento de proteção individual (EPI). O uso de máscara para boca e nariz não é recomendável para a atividade de Revenda de combustíveis e seus derivados, pois não se presta como um mecanismo de prevenção a eventual contaminação. Após 15 minutos de uso dessa máscara no posto, ela se torna úmida, agregando agentes às fibras e permitindo a passagem de grande quantidade de microrganismos. Além disso, torna-se extremamente perigosa e desconfortável, provocando prurido e ocasionando maior contaminação nas mãos, conforme explicam os agentes da Fundacentro, órgão federal diretamente ligado ao Ministé-

rio do Trabalho e Emprego. A Federação Nacional dos Frentistas deveria, antes de indevidamente orientar os trabalhadores, consultar os agentes da Fundacentro sobre a utilização de máscaras na atividade de Revenda de combustíveis e derivados de petróleo. Tudo com relação à segurança do trabalhador na Revenda de combustíveis e derivados de petróleo será regulado por uma nova norma regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego, que deverá ser editada e publicada até o fim deste ano ou princípio de 2015. A NR também irá tratar das questões de segurança em razão das ações do benzeno. Portanto, não é recomendável que os postos revendedores forneçam a seus empregados máscaras 8500 no ambiente de trabalho. Além de provocar riscos à saúde do trabalhador, elas não têm amparo na legislação trabalhista.


Jurídico

fique atento Resolução ANP n. 41/2013 Os revendedores de combustíveis precisam continuar atentos aos documentos obrigatórios exigidos pela Resolução ANP n. 41/2013, que detalha os mais diversos aspectos que compreendem o exercício da atividade. Nessa Resolução, são definidos os requisitos ne-

cessários à autorização para o exercício da Revenda de combustíveis e a sua regulamentação, visto que isso tem causado autuações e poderá acarretar, inclusive, interdição do estabelecimento. Acesse a íntegra da Resolução no site do Minaspetro (www.minaspetro.com.br).

Recipientes certificados A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou no Diário Oficial da União do dia 4 de abril a Resolução ANP n. 20/2014, alterando a Resolução n. 41/2013 referente à comercialização de combustível em recipiente não certificado pelo Inmetro. Com a nova resolução, o revendedor terá 90 dias – a contar da publicação da nova regra (4 de abril) – para se adequar. Essa é uma conquista para a Revenda que veio para amenizar o problema do acesso às embalagens certificadas, atualmente em falta no mercado. Portanto, a partir de 4 de julho, os

postos só poderão vender combustível em embalagens certificadas pelo Inmetro e fabricadas para o transporte de produtos perigosos. Além disso, a Resolução n. 20/2014 destaca como obrigatório o atendimento à Portaria do Inmetro n. 326/2006, sobre a atribuição do órgão de regulamentar e acompanhar os programas de avaliação da conformidade e fiscalização de embalagens, embalagens grandes, contentores intermediários para granéis (IBC) e tanques portáteis, utilizados no transporte terrestre de produtos perigosos.

Amostra-testemunha O distribuidor é obrigado a fornecer amostra-testemunha do produto comercializado, no caso de retirada do combustível pelo revendedor ou pelo transportador retalhista em base de distribuição. O revendedor ou representante deverá presenciar a coleta e assinar formulário impresso na parte externa do envelope de segurança da amostra-testemunha. Na hipótese de o produto ser en-

tregue diretamente nos postos, esses é que ficarão responsáveis pela coleta da amostra. Independentemente do local, a amostra terá que ser coletada na presença dos responsáveis. Caso a distribuidora não esteja disponibilizando a amostra-testemunha do produto, não deixe de denunciar à ANP. O contato pode ser feito por e-mail (amostra_sfiI@anp.gov.br), no prazo de até 72 horas.

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Encontros regionais

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Palestras foram certeiras nos anseios do público Os revendedores que estão vivenciando o momento de sucessão no posto e buscando conquistar novos clientes puderam se orientar durante o encontro

A abertura teve a presença do presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., do presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, do diretor da cidade de Ubá, Jairo Tavares Schiavon, do revendedor de Muriaé, Silvio Lima, e do deputado estadual Hélio Gomes

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echando a primeira etapa dos cinco eventos programados para o 10º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, foi realizado no dia 16 de maio, na Estação São Pedro, em Juiz de Fora, o terceiro encontro da Revenda mineira desta edição. O Congresso reuniu cerca de 150 empresários da Zona da

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Mata, e o destaque ficou para as palestras ministradas por Rogério Tsukamoto e Renato Meirelles. O palestrante, administrador e professor Rogério Tsukamoto levou aos revendedores orientações de como conduzir um processo sucessório em empresas familiares. Para tanto, ele abordou questões práticas

e que fazem parte da realidade de muitos revendedores. “Muitas empresas não chegam à terceira geração, porque as pessoas saem do comércio e se envolvem em outras atividades.” Ele também destacou a dificuldade que as gerações enfrentam no processo de sucessão do negócio e as etapas que são esquecidas.


A revendedora Maria Cláudia Rezende Cunha, do posto Unidas Auto Peças, de Bom Jardim, se identificou com o que foi exposto. “A questão da sucessão familiar é uma situação que eu e meu pai estamos vivendo neste momento. Então é muito bom vir ao evento e ouvir justamente o que estamos precisando”, declarou. A palestra A nova classe C e o impacto em seu negócio, ministrada pelo estudioso das classes sociais no Brasil, Renato Meirelles, detalhou os dados sobre a ascensão da nova classe média brasileira, com informações sobre esse consumidor que injeta trilhões de reais na economia do país. “O dinheiro mudou de mãos no Brasil, como poucos acreditaram que poderia acontecer.” Segundo ele, a classe C é um mercado diferente, com

anseios e necessidades distintas das demais camadas sociais. Para o revendedor Leonardo Assis Mascarenhas, do posto Auto Clima, em Juiz de Fora, conhecer esse público é fundamental. “A classe C é muito importante para nós. Está com dinheiro no bolso e querendo gastar. Então, os revendedores têm que estar cientes e conhecer essas tendências para se preparar e fornecer o serviço adequado”, afirmou. A feira de expositores contou com a presença das empresas Ecopostos, Engepostos, Linx, LBC Sistemas, Petrobel, Propostos Automação, Programa Jogue Limpo, Shell e Tecnopostos, que também avaliaram positivamente o encontro, destacando a necessidade de eventos como esse para mostrar ao público as novidades, fechar negócios e prospectar novos clientes.

O 10º Ciclo de Congressos dará uma pausa para a Copa do Mundo e volta no dia 22 de agosto, em Montes Claros. Em seguida, será realizado em Ipatinga, no dia 19 de setembro. As inscrições antecipadas já podem ser feitas com o Minaspetro pelo telefone (31) 2108-6500.

“Já participamos de outras edições, e foi nessas oportunidades, com a feira, que trocamos boa parte dos equipamentos do posto.” José Onofre e Elaine de Souza Pereira Auto Posto KTA, Cataguases

“A palestra do Renato Meirelles é importante não só para nós revendedores, mas para os comerciantes de todo o Brasil. Aquele que não avaliar e não tomar essa nova tendência como verdade vai ficar para trás.” Fernando José dos Santos Auto Posto Ressaquinha, Ressaquinha

“O conteúdo passado nos congressos ajuda muito na administração do nosso negócio. Aconselhamos todos os empresários a participar, assim o Sindicato se torna forte e mais edições podem acontecer.” Celso Carvalho Passos e Pérsio José de Carvalho Passos Posto Alvorada, Senhora dos Remédios

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Gestão de pessoas

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Laura Maria

Pelo bem do posto e do trabalhador

Loyde Maria de Jesus, chefe administrativa do posto Cleargel, ressalta que está sempre atenta ao cumprimento da NR20

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á dizia Albert Einstein que “uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne.” Implantar uma gestão integrada de prevenção em relação aos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais é o melhor caminho para o empresário ficar em dia com a Norma Regulamentadora n. 20 (NR20). Além de ser uma forma de valorizar o capital humano que atua no estabelecimento, o revendedor de combustíveis pode reduzir os custos decorrentes desses problemas. Para completar, uma boa gestão faz com que o trabalhador realize suas atividades diárias com mais tranquilidade e eleve sua produtividade. É nisso que aposta Adriano Jannuzzi Moreira, mestre em Direito Empresarial. “O acidente

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do trabalho gera inúmeros prejuízos – humanos, sociais e financeiros – para o empregador. Nesse último aspecto, cabe ressaltar os elevados gastos com indenizações por danos morais, materiais e estéticos, ações regressivas e multas aplicadas pela fiscalização do trabalho”, avalia. E completa: “As empresas, gradativamente, começam a adotar uma nova postura. A busca pelo lucro deve ser acompanhada da preocupação com um processo produtivo sustentável, com a preservação do meio ambiente e com a proteção do trabalhador.” Para Adriano Jannuzzi, é preciso prevenir os acidentes por meio de processos bem definidos e documentados, gerando um comportando seguro em toda a organização. “Com isso, a prevenção passa a ser um investimento, não um custo”, pondera.


Nos postos de combustíveis, os investimentos vão depender de cada estabelecimento. Primeiramente, é fundamental detectar os riscos que a atividade apresenta. Depois, o empresário estabelece procedimentos adequados para combatê-los ou minimizá-los. Por fim, garante a aplicação das mudanças e a reavaliação dos pontos críticos. Mudança de hábitos Além de traçar um plano de ação, Januzi destaca que “é necessária a conscientização dos trabalhadores acerca da importância da prevenção, pois esse sistema de gestão é primordialmente voltado para o comportamento, havendo, inclusive, pesquisas que indicam que 90% das causas básicas de incidentes são comportamentais, enquanto 10% referem-se às condições inseguras”, revela. No Posto Cleargel, localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, o trabalho para adequação à NR20 começou no início do ano passado e, atualmente, o estabelecimento já possui o prontuário, documento que contém todas as fases de instalações do posto e adequações referentes à segurança. “Estamos sempre atentos. Os funcionários utilizam os equipamentos de segurança, fazem vários treinamentos e estão mais conscientes”, avalia a chefe administrativa do posto, Loyde Maria de Jesus. Ela ressalta que, em 25 anos de atuação no estabelecimento, nunca presenciou um acidente de trabalho no local. “Mas somos preocupados em proteger o empregado e também o cliente, e sabemos que é um diferencial competitivo”, conclui.

Como se prevenir? • Reconheça que a prevenção de riscos faz parte da gestão da empresa; • Inclua o compromisso de alcançar um elevado nível de segurança e saúde no trabalho com, pelo menos, o cumprimento da legislação; • Ao invés de ações pontuais, introduza na dinâmica empresarial o compromisso de melhoria contínua; • Promova a consulta, participação e informação dos trabalhadores.

passo a passo

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Buscar informações para montar o prontuário. Consultar uma empresa especializada é uma boa alternativa.

Organizar a documentação de uma forma que permita a integração máxima de prevenção em todas as atividades e decisões da empresa.

Estruturar o prontuário hierarquicamente com os seguintes documentos: Projeto de Instalação, Procedimentos Operacionais, Plano de Manutenção e Inspeção, Análise de Risco, Plano de Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Identificação das Fontes de Emissão Fugitivas, Certificado de Capacitação dos Trabalhadores, Análise de Acidentes e Plano de Resposta a Emergências.

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mercado

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Uma fila imensa de carros marcou o Dia da Liberdade de Impostos

Alessandro Carvalho

Que tal um desconto de 36% no preço da gasolina? No dia 22 de maio, no Posto Pica Pau, em Belo Horizonte, o combustível foi comercializado sem a incidência dos impostos sobre o preço, em mais uma edição do Dia da Liberdade de Impostos. Na ocasião, o litro da gasolina foi comercializado no valor de R$ 1,842. Ao todo, foram 5 mil litros de gasolina, com limitação a 102 automóveis e 120 motocicletas, mediante ordem na fila e sequência de senhas. O Minaspetro, que participa da iniciativa desde a primeira edição, é patrocinador da ação, realizada em parceria com a CDL-BH e o Centro de Desenvolvimento Lojista Jovem (CDL Jovem), com o apoio da CDL Jovem Nacional. “Normalmente, as pessoas reclamam dos altos preços da gasolina, acreditando que a margem de lucro dos postos é alta, enquanto não chega a 10% do preço final dos combustíveis. Com a ação, mostramos a alta carga tributária que pagamos no Brasil e, consciente disso, a população pode começar a exigir uma maior contrapartida do governo em saúde, segurança, educação e bem-estar”, ressaltou Carlos Guimarães Jr., presidente do Minaspetro. Segundo Bruno Falci, presidente da CDL-BH, a proposta foi a de conscientizar a população, os consumidores e os políticos sobre o baixo retorno que a sociedade tem em serviços públicos. “Desde o início da ação, o Minaspetro está conosco. Isso é muito importante, pois, ao tratar dos combustíveis, conseguimos alcançar toda a população, já que esse é um produto-chave”, avaliou. Lucas Pitta, presidente da CDL Jovem, também mostrou empenho em mobilizar os jovens e criar essa consciência sustentável nas pessoas. O advogado Vinicios Leôncio, autor do livro Pátria amada, que pesa 7,5 toneladas e possui 41 mil páginas sobre a legislação tributária brasileira, também apoiou a ação. “Ao fazer o livro, que demorou 23 anos para ficar pronto, o intuito foi deixar visível o volume da legislação brasileira. Acredito que, lentamente, a população está acordando com relação a isso, e uma ação como essa ajuda a tomar conhecimento.” O Dia da Liberdade de Impostos também ocorreu em Brasília/DF, Manaus/AM, Vitória/ES, Caxias do Sul/RS, Brusque/SC, Chapecó/SC, Santa Rosa do Sul/SC, Lages/SC e Resende/RJ.

Alessandro Carvalho

Combustível sem impostos

O Minaspetro participa da ação desde sua criação


Para conscientizar a população sobre a alta carga tributária que incide sobre produtos e serviços, o Minaspetro calculou qual seria o preço da gasolina se não fossem tantas taxas: R$1,842.

TRIBUTAÇÃO GASOLINA - BELO HORIZONTE Em R$/L

CIDE 0,0000 PIS/COFINS 0,1960 ICMS 0,8300 TOTAL IMPOSTOS DIRETOS (35,8%) 1,0260 PREÇO MÉDIO NA BOMBA 2,8680 VALOR SEM IMPOSTOS 1,8420 Nota: Os dados acima são referentes ao período 20/4/2014 a 26/4/2014. Preço Médio de BH - Fonte: ANP/ Fecombustíveis

Você sabia que trabalhou até o dia 23 de maio somente para pagar impostos? Até essa data, o brasileiro pagou R$ 660 bilhões em tributos, conforme informações do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo.

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Sob o rigor implacável da lei

Ao contrário de outros segmentos, entre eles o alimentício, não há limites de tolerância para não conformidades em combustíveis

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ocê conhece pelo menos uma história de alguém que encontrou algo estranho em um alimento, certo? Esses relatos enchem a internet diariamente. Achar uma barata na comida não é normal, e a empresa responsável tem que ser punida por isso. Mas você sabia que é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que certos alimentos tenham pelos de ratos, restos de insetos, fungos e áca-

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ros? Sim, isso é permitido, desde que não prejudique a saúde humana. Fazendo um paralelo com o segmento de combustíveis, se um teste em laboratório verificar um cisco no etanol ou na gasolina que nem o posto nem o fiscal da ANP viram a olho nu, prepare-se. O consumidor não sairia prejudicado nem o dono do posto teria qualquer benefício, mas mesmo assim a legislação manda e os órgãos cumprem: um único cisco? Multa de R$20 mil a R$ 5 milhões

para o posto e processo criminal para o dono. Se houver reincidência, fecha-se o posto. “Um cereal que damos a uma criança pode conter partículas de insetos e ratos, mas um fiapo de cana no etanol é motivo para o posto ser incriminado. Onde está a razoabilidade? Não existe um setor que seja tão fiscalizado e com leis tão rigorosas quanto a Revenda de combustíveis”, afirma o presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr.


O que Guimarães cobra é uma adequação da legislação para que seja mais justo qualificar e punir os casos de não conformidade. “Atualmente, o criminoso que coloca solvente no combustível e o revendedor honesto cuja gasolina tinha um cisco são tratados da mesma forma. É preciso se perguntar se houve intenção de fraudar, se houve ganho para o posto, se houve prejuízo ao consumidor. Quando há, concordo que a punição tem que ser dura e exemplar. Mas quando não há intenção nem prejuízo, é preciso tratar de forma diferente”, analisa o presidente do Sindicato. Não há, porém, movimentação nos órgãos competentes, como a ANP, para que esse cenário seja modificado. A Agência afirma que segue padrões internacionais de qualidade (veja entrevista na página 17). A justificativa da Anvisa para liberar “sujeira” nos alimentos é que, em alguns casos, não há como desvencilhar essas impurezas do processo de colheita de frutas e outras questões de produção de alimentos. “Somente são toleradas matérias estranhas inevitáveis”, afirma a Resolução RDC n. 15, de março de 2014. No caso dos combustíveis, também há questões inerentes ao processo. É inevitável, por exemplo, que sobrem partículas num combustível que fez um longo caminho: a gasolina e/ou diesel atravessa o mundo no porão de um navio com capacidade para 30 milhões de litros, depois é descarregado no tanque de um caminhão, passa por vários procedimentos numa refinaria, entra novamente em um caminhão, chega às bases de distribuição, é colocado em outro caminhão, e só então, descarregado no tanque do posto de combustíveis. “Não é possível ser 100% isento”, ressalta Carlos Guimarães Jr. É importante ressaltar, também, que há várias inconformidades que não podem ser detectadas pelo posto de com-

bustíveis, como os teores de biodiesel e de enxofre, a condutividade elétrica e o ponto de fulgor. Essas medidas só são verificáveis em laboratório. Por isso, a advogada do setor metrológico do Minaspetro, Simone Marçoni, aconselha: “Enquanto a legislação não é adequada para prever um limite de tolerância, é essencial coletar e armazenar a amostra-testemunha. A lei manda guardar as amostras dos três últimos carregamentos, para cada tipo de produto, por compartimento do caminhão tanque. Ainda, se o fiscal da ANP foi ao posto, coletou amostra e enviou para teste em laboratório, é indispensável manter o combustível correspondente armazenado até que cheguem os resultados das análises, o que pode levar meses ou até mais de um ano.” Justiça Alguns postos de combustíveis já entraram com ações judiciais para questionar as penalidades que sofreram em virtude de não conformidades que acreditam ser de responsabilidade da distribuidora. “Dos casos que acompanho, apenas dois deles foram julgados, e os juizes indeferiram os pedidos, ou seja, negaram a solicitação dos postos de anulação da multa”, conta Simone. Em ambos os casos são postos bandeirados, que revendem combustível exclusivamente da sua distribuidora, e cuja amostra, coletada pelo fiscal, tinha uma impureza. Os fiscais da ANP não detectaram o problema nos postos, o que foi visualizado apenas no Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mesmo assim, como não havia amostra-testemunha para atestar se os combustíveis saíram desconformes da distribuidora, os postos arcaram com todas as penalidades até o momento, visto que decidiram por recorrer.

Na página www.anp.gov.br/?id=494 você encontra toda a legislação relacionada à qualidade dos combustíveis. A Resolução ANP n. 50/2013 trata da especificação dos óleos diesel rodoviários, a 40/2013 é sobre as gasolinas, e a 7/2011 trata do etanol anidro e do hidratado.

Não conformidade X adulteração Não conformidade refere-se ao combustível que está fora das especificações estabelecidas pela ANP, propositalmente ou não. A adulteração ocorre quando há a alteração proposital do combustível por algum agente da cadeia. Em resumo: toda adulteração pressupõe uma não conformidade, mas nem toda não conformidade é uma adulteração.

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O QUE VOCÊ ESTÁ COMENDO

Veja o que a Anvisa permite que seja encontrado em diferentes alimentos:

• Molhos, purês, polpas e extratos de tomate – 10 fragmentos de insetos em 100g e 40% de campos positivos (em testes) com fungos • Catchup – 40% de campos positivos (em testes) com fungos • Uva passa – 25 fragmentos de insetos 1 pelo de roedor em 225g • Doce em pasta e geleias de frutas – 25 fragmentos de insetos em 100g • Café – 60 fragmentos de insetos em 25g • Chocolate e achocolatados – 10 fragmentos de insetos e 1 pelo de roedor em 100g • Queijo inteiro ou ralado – 25 ácaros mortos em 225g

Índice de qualidade é semelhante ao europeu Os baixos índices de não conformidades verificados nos combustíveis vendidos ao consumidor brasileiro comprovam que é hora de estabelecer uma política mais adequada para a punição dos casos menos graves. Os números do Brasil são semelhantes aos encontrados em mercados desenvolvidos, como os dos Estados Unidos e de países europeus. É necessário contextualizar. Quando o mercado de combustíveis foi aberto, em 1996, pequenas distribuidoras e milhares de postos foram agregados a um setor antes dominado por poucas multinacionais. Isso e o controle ineficaz dos órgãos responsáveis fizeram disparar os índices de não conformidade e adulteração nos combustíveis. Em 2000,

52% 16

a ANP apontou problemas em 12,5% das amostras de gasolina coletadas. A partir de então, foi instaurada legislação mais rigorosa e aumentada a fiscalização. Com isso, o índice no caso da gasolina chegou a 1,9% de não conformidade em 2012. O etanol não fica para trás. Fechou 2012 em 2,1%, redução de 0,5 ponto percentual em relação a 2011, comprovando que o setor está seguindo parâmetros de qualidade adequados. As principais não conformidades detectadas pela ANP foram teor alcoólico (36% dos casos) e condutividade (25%). Já o diesel teve, em 2012, índice de não conformidade de 2,7%, bem abaixo do preocupante patamar de 3,6% verificado em 2010, auge das reclamações envolvendo o biodiesel.

Das não conformidades do diesel não poderiam ser verificadas por testes nos postos. O mesmo acontece com a gasolina e o etanol. Por isso a importância de coletar e armazenar a amostra-testemunha. Só ela pode comprovar se o problema veio da distribuidora e, assim, isentar o posto de culpa.


Justificativa Segundo a Anvisa, somente são toleradas as matérias estranhas inevitáveis, de acordo com os limites estabelecidos. Os critérios para o estabelecimento dos limites de tolerância foram cinco: risco à saúde; dados nacionais disponíveis; ocorrência de matérias estranhas, mesmo com a adoção das melhores práticas disponíveis; existência de referência internacional; composição dos alimentos, respeitando a proporção dos ingredientes. Fonte: Resolução da Anvisa RDC n. 15, de 28 março de 2014

entrevista A legislação é bastante rígida quanto aos parâmetros de qualidade dos combustíveis. Um cisco e a amostra é considerada inadequada para consumo. Até que ponto essa rigidez é essencial? A Anvisa, por exemplo, estabeleceu a Resolução n. 15, de março de 2014, que define parâmetros de “sujeiras” aceitáveis nos alimentos, desde que isso não prejudique a saúde humana. Para os combustíveis, a exigência parece ser maior, não há tolerância. Por quê? Um cisco microscópico, como um pelo, realmente prejudica o funcionamento do veículo? A ANP sempre trabalhou de forma a harmonizar suas especificações com as normas internacionais. Sendo assim, esclarecemos que a característica ASPECTO indica a uniformidade do combustível, bem como a isenção de impurezas grosseiras geradas no processo produtivo ou contaminação e/ou degradação quando estocado por longos períodos. A ANP, em suas resoluções, emprega normas técnicas brasileiras (ABNT) e internacionais (ASTM, CEN e ISO). Para essa característica, utilizamos as normas ABNT NBR 14954 e ASTM D4176, com o objetivo de garantir o controle e a avaliação do aspecto em combustíveis, em que a

não conformidade pode ocasionar entupimento de filtros, mau funcionamento de bicos injetores, formação de depósitos ricos em carbono na câmara de combustão e aumento das emissões. Existe na ANP algum movimento para que sejam estabelecidos limites mais razoáveis de tolerância com relação a pequenas não conformidades nos combustíveis? A ação da ANP para a definição da qualidade dos produtos é pilar fundamental para o desenvolvimento da indústria de combustíveis em benefício da sociedade e do meio ambiente. Dentro do conceito de qualidade de produto, a sua adequação ao uso torna-se alvo alcançado por meio das especificações, que definem um conjunto de características e respectivos limites, estabelecidos levando-se em conta, além da própria qualidade, outras questões envolvendo desde aspectos de produção e tecnologia, até aspectos econômicos, ambientais e de planejamento energético. Há, portanto, na ANP, a intenção de sempre se buscar uma especificação da qualidade que, agregando todos os aspectos acima indicados, permita garantir ao consumidor a oferta de um produto de qualidade.

Rosângela Moreira, superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da ANP

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Meu negócio

Nº 63 - Junho 2014

Energia barata e sustentável

Antes Depois

O

s níveis dos reservatórios de água no Brasil e a possibilidade de apagão se tornaram uma preocupação constante nos últimos meses. Diante desse cenário, pensar em alternativas para reduzir o consumo de energia elétrica, bem como os custos com a conta de luz, passou a ser uma prioridade. Boas alternativas já existem no mercado, como a energia fotovoltaica – energia elétrica obtida a partir da luz solar – e a iluminação LED. Com um estudo de viabilidade em mãos, é simples definir o que será melhor para o estabelecimento.

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Felipe Campos Bretas, um dos sócios de uma rede com três postos, fez uma boa avaliação de suas unidades antes de optar por trocar, na pista de abastecimento de um deles, todas as lâmpadas de vapor metálico pelas de LED. “Atualmente, as contas de energia elétrica variam de R$ 1.800 (em posto só com abastecimento), passando por R$ 8.000 (unidade com abastecimento e loja de conveniência) até chegar a R$ 17 mil (abastecimento, loja de conveniência e GNV). Era preciso reduzir os valores, e estamos fazendo um teste com a iluminação LED na unidade que oferece abastecimento e loja de conveniência”, explica. Os custos,


segundo ele, compensam o retorno positivo que terá com a troca. “Como o posto é 24 horas, espero pagar o investimento em dois anos.” A estimativa de economia é de 66% no total gasto somente com iluminação. É o que explica o assessor de Obras e Equipamentos da Ipiranga, Márcio Augusto Ribeiro Júnior. “Além do LED, ainda há a alternativa de aproveitar a luz natural por meio de um equipamento conhecido como domus. Ele reduz o gasto em cerca de 44%.” A Ipiranga oferece o projeto Posto Ecoeficiente, que reúne cerca de mil estabelecimentos em todo o Brasil. São postos com instalações adequadas para permitir a preservação dos recursos naturais, de forma economicamente viável, em todas as fases do negócio. O posto de Felipe Bretas que instalou as lâmpadas de LED já iniciou o processo para fazer parte desse projeto da companhia. Independentemente do tamanho do posto, o uso do LED pode gerar economia ao revendedor. “Além de economia na conta de luz, nossas luminárias em LED – com bons componentes e instalação adequada – tem vida útil de dez a 15 anos. No caso da lâmpada de vapor metálico, são apenas dois anos. O custo de manutenção também é baixo, e ainda deixa o ambiente bem iluminado, aconchegante e esteticamente melhor, além de proporcionar mais conforto visual”, avalia Valeria Harris, sócia-diretora da Glix Led. O revendedor, portanto, deve ter cuidado na hora de escolher a luminária em LED, porque existem muitas em oferta no mercado e nem todas têm os mesmos benefícios. Isso pode ser verificado com um pouco de pesquisa e orientação. Regra básica: desconfie se a luminária é barata e oferece muito”, completa. Energia solar fotovoltaica A utilização de energia solar fotovoltaica também é uma boa opção para o estabelecimento que busca redução da conta de energia elétrica. A Dínamo Participações, em parceria com a empresa norte-americana Sunedison, está trabalhando na elaboração de projetos voltados para a implantação dessa energia em postos de combustíveis. “Estamos em fase de negociação do primeiro projeto junto à rede de postos Mendonça. Atualmente, a rede conta com seis postos em atividade na região metropolitana de Belo Horizonte. Tomando como exemplo o Posto Camões, no bairro Itapoã, que tem uma conta de energia de R$ 1.214 mensais, temos a projeção conservadora de gastos com energia nos próximos 20 anos, levando-se em consideração apenas os reajustes anuais, de R$ 565,69. Como o custo do sistema fotovoltaico ficou em R$ 102.964, o ganho financeiro proporcionado pela economia de energia será de R$ 462.726. O projeto se paga em cinco anos e o sistema tem vida útil de 25 anos. Serão 20 anos de economia”, explica Vanderson Sena, diretor da Dínamo Participações. Vale ressaltar que o empresário do setor pode recorrer aos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que apoia projetos ecoeficientes.

passo a passo

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Estudo detalhado do consumo de luz É fundamental saber os custos que o seu posto ou rede de postos tem com energia elétrica para calcular se o investimento vale a pena.

Alternativas Já existem boas alternativas para reduzir o consumo de energia elétrica: LED, energia solar e equipamentos para aproveitamento da luz natural são algumas delas.

Projeto Após conhecer as opções, seus benefícios e a economia que cada uma delas pode trazer para o seu negócio, escolha a melhor alternativa para iniciar o projeto.

Valores e financiamento

Faça um levantamento dos custos, do valor do investimento e do prazo de retorno. Depois, identifique se são viáveis e qual a melhor maneira de financiar.

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na Revenda

O sucesso das lojas próprias de conveniência

D

iz a sabedoria popular que uma das melhores maneiras de conquistar é pela boca, seja oferecendo uma receita elaborada ou um lanche simples, desde que estejam deliciosos. No setor de postos de combustíveis, o investimento em lojas de conveniência independentes tem atraído muitos clientes, sobretudo pelas refeições que oferecem. Alguns vão ao estabelecimento para abastecer e acabam não resistindo ao pão de queijo quentinho. Outros procuram diretamente a loja para tomar um café e optam por encher o tanque do carro. Fato é que a conveniência se tornou uma forma de diversificar o negócio e, sendo própria, é customizada de acordo com as prioridades do empresário. Em Pouso Alegre, no sul de Minas, o Posto Árvore Grande é um exemplo de loja própria e rentável. Segundo o proprietário, Odair do Nascimento, a conveniência existe há sete anos e, atualmente, representa 5% do faturamento total. “Estamos a quatro quilômetros do centro da cidade, e as pessoas saem de lá para lanchar aqui”, ressalta. O pão

de queijo, produzido internamente, e a empada, já muito famosa entre os moradores e turistas, são os preferidos dos clientes. A aposta nos lanches está correta. Segundo o Relatório Anual da Revenda de Combustíveis 2013, da Fecombustíveis, o segmento de lanches e salgados, juntamente com uma boa cafeteria, é o que mais vai crescer em curto e médio prazos, em função do baixo investimento e das margens proporcionadas, que chegam a até 100%. É o caso, também, do Posto Alto da Cidade, da rede Décio, localizado em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, onde a movimentação de clientes é intensa. De acordo Dalnysson Ricardo Morais Rezende, gerente da loja, são oferecidos desde lanches a almoço, com prato executivo. O espaço já foi ampliado algumas vezes durante os 25 anos de operação. “A conveniência fomenta o posto e contribui para a receita mensal. Já fomos sondados para transformá-la em uma loja franqueada da distribuidora de combustíveis que abastece o posto, mas mantivemos a loja própria”, ressalta.

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gotas

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Assembleia-Geral Ordinária aprova orçamentos

No dia 28 de abril, o presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr. (ao centro), o coordenador do departamento Jurídico Trabalhista/Sindical, Klaiston D’Miranda (à direita), e o tesoureiro do Sindicato, Fernando de Azevedo Ramos, reuniram-se na sede do Minaspetro para Assembleia-Geral Ordinária. O objetivo foi aprovar o orçamento para o ano de 2014, bem como as contas da Diretoria relativas ao exercício de 2013. Todos os integrantes do setor de comércio varejista de derivados de petróleo, demais combustíveis automotivos e representantes, além de revendedores de lubrificantes do Estado de Minas Gerais, foram convocados para a reunião.

não se esqueça A partir do dia 4 de julho, os postos só poderão comercializar combustíveis fora dos tanques dos veículos em recipientes que atendam à norma ABNT NBR 15594 e que sejam certificados pelo Inmetro e fabricados para tal fim.

Petrobras devolve, pela primeira vez, área do pré-sal A Petrobras resolveu devolver a área em que realizou a primeira perfuração do pré-sal. O bloco BM-S-10, na Bacia de Santos, foi entregue à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) após a estatal não ter cumprido os prazos para declaração de comercialidade da área. É a primeira vez que a companhia devolve uma área de pré-sal. A decisão foi vista pelo mercado como um sinal de que a estatal está revendo suas prioridades de exploração para cumprir os investimentos previstos. A meta é dobrar sua produção até 2020, atingindo 4 bilhões de barris de óleo por dia.

Associados recebem orientações para o prontuário da NR20 Com esta edição da Revista Minaspetro, os associados também recebem um material contendo informações complementares para a composição do prontuário da Norma Regulamentadora n. 20 (NR20). O conteúdo foi enviado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), e o Sindicato reproduziu e providenciou a entrega das informações. O objetivo do material é auxiliar os postos a atender às exigências da Norma. As informações são apenas para referência, uma vez que cada estabelecimento possui suas particularidades. Vale ressaltar que as análises de riscos devem ser conduzidas por um profissional habilitado, que será o responsável técnico pelos registros. Fiquem atentos! 22

Parceria para a Copa No dia 26 de maio, a diretoria do Minaspetro se reuniu com o Coronel Bettoni, gestor Estratégico da Polícia Militar para a Copa 2014, na sede do Sindicato. Na ocasião, foi solicitada atenção especial com relação à segurança dos postos de combustíveis da capital, principalmente os localizados nas proximidades do Mineirão. A iniciativa se deu em função das manifestações ocorridas em 2013, quando postos foram depredados e houve tentativa de incêndio em um deles. Como resultado, a Polícia montou um esquema de segurança para as avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Carlos Luz (Catalão). No dia 3 de junho, o Minaspetro também se reuniu com os revendedores da região para apresentar-lhes as medidas acordadas e orientações a serem seguidas em caso de manifestações violentas.


navegue

Circulares

N

esta edição, explicaremos o melhor caminho para que o revendedor tenha acesso fácil e rápido às Circulares do Minaspetro. Essa é uma maneira de o associado também ter acesso às informações que são enviadas a ele via correio. Primeiramente, para buscar as informações é preciso entrar com login e senha no site do Sindicato. Na área de Serviços, você encontrará o link Circulares, em que terá acesso aos textos disponíveis no site. É possível baixar e salvar os arquivos, que reúnem todo tipo de informações de que o empresário do setor necessita. Vale a pena entrar e estar por dentro de assuntos como cursos disponíveis no Minaspetro, mudanças na lei e avisos importantes. O site do Minaspetro é um importante canal de comunicação para que o revendedor esteja sempre informado sobre o setor. No portal, o empresário encontra com rapidez os serviços que são importantes para o seu dia a dia. É possível consultar a agenda do auditório e dos eventos, conhecer os parceiros e fornecedores, obter informações detalhadas, cadastros dos postos de combustíveis, bem como atualizar seus dados. Tudo isso, 24 horas e sete dias por semana.

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Check list

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De olho nas placas

I

nformar o preço dos combustíveis ao consumidor, bem como utilizar a nomenclatura correta dos combustíveis nas placas existentes no estabelecimento é uma obrigação dos revendedores, já prevista em lei. Conforme a advogada do setor Metrológico do Minaspetro Simone Marçoni, o empresário precisa ficar atento a alguns detalhes para não incorrer em faltas e, consequentemente, ser multado. A Resolução ANP n. 41 exige a identificação do combustível comercializado em cada bomba abastecedora, no(s) painel(is) de preços e nas demais manifestações visuais, de forma destacada, visível e de fácil identificação para o consumidor. O revendedor varejista deverá exibir, ainda, os preços de todos os combustíveis automotivos comercializados no posto, para pagamento à vista, em painel de preços com dimensões adequadas. Esse painel deve ficar na entrada do estabelecimento, de modo destacado e de fácil visualização a distância, tanto durante o dia quanto à noite, conforme especificações disponibilizadas pela ANP (www.anp.gov. br). De acordo com Simone, quando houver opção de pagamento a prazo, todos os preços deverão estar indicados nos painéis. A advogada ressalta que, desde o dia 5 de maio, a ANP também exige novo quadro de aviso dos revendedores, o que também entra na modalidade de painel. É preciso, no mínimo, um quadro na área onde estão localizadas as bombas medidoras, de modo visível e destacado, com caracteres legíveis e de fácil visualização, nos moldes exatos publicados pela ANP. Tanto as informações sobre os painéis quanto as sobre o quadro de avisos estão abordadas no artigo 22 da Resolução ANP n. 41, disponível no site do Minaspetro (www.minaspetro.com.br).

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1 2

Consulte o artigo 22 da Resolução ANP n. 41 e veja como escrever corretamente os nomes dos combustíveis comercializados no estabelecimento.

Exiba os preços de todos os combustíveis comercializados no posto, para pagamento à vista e também a prazo.

3 Tenha na pista de abastecimento, em área visível para o cliente, o quadro de avisos, nos moldes estabelecidos pela ANP. Nele devem constar todas as informações exigidas pela Agência.


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lá fora

Viva a cultura do Norte de Minas!

F

undado em setembro de 1899, o Mercado Municipal Christo Raef diz muito da cidade de Montes Claros e também da região norte de Minas Gerais. Com cheiro de pequi e por entre bancas de temperos, legumes, verduras, frutas, queijos e

os mais diversos produtos, o local traz muito da cultura local e valoriza a produção regional. Artesanato também não falta, mas a essência do mercado está na agricultura familiar, e é difícil sair sem levar consigo um pouquinho de Montes Claros na bagagem.

O Mercado Municipal é um dos pontos turísticos mais visitados do norte de Minas, recebendo mais de 100 mil pessoas por mês. São cerca de 290 boxes e 633 comerciantes, entre os operadores dos boxes e os produtores que revendem seus produtos para serem comercializados no local.

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A história do Mercado Municipal se mistura a diversas outras do município. Com a emancipação da cidade no século XIX e o crescimento populacional, houve a necessidade de investimentos na infraestrutura urbana. O comércio destacou-se pela construção e pela criação do Mercado, situado inicialmente no largo de cima, hoje Praça Dr. Carlos Versiani. Montes Claros ainda revela outros pontos turísticos, como o Parque Municipal Milton Prates, com grande área verde e o zoológico da cidade; o Parque Sapucaia, ideal para a prática de esportes radicais; as grutas do Engenho e Lapa Grande, abertas para visitação; e a Lapa Encantada, com cachoeiras e rios subterrâneos. Três igrejas se destacam na cidade: a Catedral de Nossa Senhora Aparecida e seus 65 metros de altura, a Matriz e a Igrejinha dos Morrinhos, de 1886. E não deixe de visitar alguns dos 164 sítios arqueológicos da cidade. Há muita história por entre os montes.

Serviço

Mercado Municipal Christo Raef Localização: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 1.460, Centro Telefone: (38) 3229-3437

No dia 22 de agosto, Montes Claros receberá o 10° Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro. Será uma ótima oportunidade para fazer contatos, negócios, aprender sobre o setor de combustíveis e visitar a cidade. Aproveite! Se você vai participar do próximo encontro do 10º Ciclo de Congressos Regionais Minaspetro, que será realizado em Montes Claros, aproveite as dicas do Lá Fora. Para facilitar o acesso do revendedor aos hotéis da cidade, o Minaspetro providenciou um levantamento com três opções na região. Confira! Hotel: Dimas Lessa Hospedagem: R$ 176 (apartamento single), R$ 220 (apartamento duplo) e R$ 260 (apartamento triplo) Endereço: Rua Pires de Albuquerque, 291, Centro (38) 3222 2800 dimaslessa@hoteisnobre.com.br

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Hotel: IBIS Montes Claros Hospedagem: R$ 139 (apartamento single), R$ 139 (apartamento duplo) Endereço: Avenida Donato Quintino, 130, Cidade Nova (38) 2101-9050 (38) 2101-9062 h7840-re@accor.com.br

Hotel: Executivo Hotel Hospedagem: R$ 100 (Luxo - apartamento single), R$ 140 (Luxo - apartamento duplo) e R$ 180 (Luxo - apartamento triplo), R$ 130 (Super Luxo - apartamento single), R$ 190 (Super Luxo - apartamento duplo) e R$ 250 (Super Luxo - apartamento triplo) Endereço: Praça Pio XII nº 372Centro - (38) 3222-2267 executivohotel@yahoo.com.br


formação de preços Gasolina – Minas Gerais / MAIO 2014 R$ 3,00

R$ 2,4859

R$ 2,4569

R$ 2,4389

R$ 2,4401

R$ 2,00

R$ 1,00

26/04-02/05 03/05-09/05 10/05-16/05 17/05-23/05

Carga Tributaria - % Carga Tributaria - R$/L

32,9% R$ 1,0100

32,9% R$ 1,0100

32,9% R$ 1,0100

32,9% R$ 1,0100

Etanol – Minas Gerais / MAIO 2014 R$ 3,00

R$ 2,00

R$ 1,00

R$ 1,8123

R$ 1,7426

R$ 1,7472

R$ 1,7575

26/04-02/05 03/05-09/05 10/05-16/05 17/05-23/05

Carga Tributaria - % Carga Tributaria - R$/L

24,2% R$ 0,5555

24,2% R$ 0,5555

24,2% R$ 0,5555

24,2% R$ 0,5555

Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / MAIO 2014 R$ 3,00

R$ 2,1097 R$ 2,2145

R$ 2,1097 R$ 2,2145

R$ 2,1097 R$ 2,2145

R$ 2,1097 R$ 2,2145

R$ 2,00

R$ 1,00

26/04-02/05 03/05-09/05 10/05-16/05 17/05-23/05

Carga Tributaria - % Carga Tributaria - R$/L

20,5% R$ 0,5235

20,5% R$ 0,5235

20,5% R$ 0,5235

20,5% R$ 0,5235 S500

Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site - www.minaspetro.com.br -, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. *Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq. usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas, cujo valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. * Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. * Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio Sudeste homologado no 35º leilão realizado pela ANP. * Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Fonte: Minaspetro

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