Revista Minaspetro nº 72 - Abril-2015

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Revista

Nº 72

Abril 2015

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela Ect

Palestrantes

de peso

Programação do Congresso 2015 é definida com a presença de personalidades de destaque nacional

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Nº 72 – Abril 2015

Mensagem do Presidente

Tudo pronto. Agora, é com você!

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preparação começou ainda em 2014 para chegar agora com tudo pronto para receber à altura os revendedores de combustíveis de Minas Gerais. E conseguimos!

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

O 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais está prestes a acontecer e nos resta uma única certeza: Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para oferecer a você o que há de melhor em conteúdo, estrutura e oportunidades, tanto de conhecimento quanto de negócios. Agora, só depende de você. De nada adianta termos em nossa grade de palestras personalidades como Joaquim Barbosa, Mailson da Nóbrega, Clóvis de Barros Filho, Cris Guerra e profissionais do segmento que nos prestigiarão , além de uma feira com mais de 30 empresas de produtos e serviços para posto de combustíveis, se você não estiver presente.

Sei da dificuldade em deixar o seu negócio, mesmo que por apenas dois dias. Sou revendedor como você e entendo que o nosso tempo é precioso e que, principalmente no nosso negócio, a máxima “o olho do dono é que engorda o gado” ainda é fundamental. Mas sei também que dispensar um pouco do nosso tempo para nos informar, adquirir conhecimento, trocar experiências e encontrar os colegas da revenda e fornecedores do nosso setor é muito enriquecedor. Ao participar do Congresso do Minaspetro somos recompensados pelo que aprendemos, relembramos, esclarecemos e também pelos momentos de descontração que vivemos. Afinal, muitos bons negócios são construídos nestes encontros. Depois do sucesso da edição realizada em 2013, temos a expectativa e o desafio de bater o recorde de público este ano. Por isso, faço um convite especial a você, para que se surpreenda com as novidades que preparamos. Prestigie este momento, que será uma oportunidade de se reunir com grande parte da revenda mineira em torno de interesses comuns. Conto com a sua participação!

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior Primeiro Vice-Presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault Segundo Vice-Presidente: Paulo Miranda Soares Primeiro Secretário: Bráulio Baião Barbosa Chaves Segundo Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves Primeiro Tesoureiro: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Segundo Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Mauricio da Silva Vieira Diretor de Lojas de Conveniência: Felipe Campos Bretas Diretor de Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanueva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Márcio Croso Soares (Belo Horizonte) Carlos Roberto de Sá (Caratinga) Juvenal Cabral Nunes Junior Machado (Contagem) Roberto Rocha (Divinópolis) Vilmar Rios Dias Júnior (Governador Valadares) Marco Antônio Alves Magalhães (Ipatinga) Genilton Cícero Machado (João Monlevade) Carlos Alberto Lima Jacametti (Juiz de Fora) Marcos Abdo Samia (Lavras) José Rabelo de Souza Junior (Paracatu) Carlos Roberto da Silva Cavalcante (Passos) Moisés Elmo Pinheiro (Patos de Minas) Fábio Aguinaldo da Silva (Poços de Caldas) Luiz Anselmo Rigotti (Pouso Alegre) Wellington Luiz do Carmo (Sete Lagoas) Leandro Lorentz Lamego (Teófilo Otoni) Jairo Tavares Schiavon (Ubá) José Antonio Nascimento Cunha (Uberaba) Jairo José Barbosa (Uberlândia) Leandro Lobo Motteram (Varginha) Conselho Fiscal Membros Efetivos: Bernardo Farnezi Gontijo Humberto Carvalho Riegert Rogério Lott Pires Membros Suplentes:

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Cássia Barbosa Soares Leonardo Lemos Silveira Paulo Eduardo Rocha Machado Diretores Adjuntos: André Werneck Mendes Guimarães Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Gerente Administrativo-financeira Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Raphaela Dutra Nascimento Rita de Cássia do Nascimento Silvério Andrade Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Alexandre Artiaga Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Júlio César Moraes Marco Antônio da Rocha José Francisco de Paiva Júnior Ricardo Donizetti Marcelo Rocha Silva Departamento de Comunicação Geisa Brito Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Kelly Gonçalves Primo Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Trabalhista

Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Gustavo Fonseca Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Marcos Vinicius Amaral Ferreira Paracatu: Nelson Ivan Biulchi Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberlândia Varginha

expediente • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Editora e jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Redação: Guilherme Barbosa e Lilian Lobato • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 3224-2723 ou pelo e-mail minaspetro@minasmarca.com. • Sede Minaspetro: (31)2108-6500 e 0800-005-6500 (interior).

www.minaspetro.com.br – minaspetro@minaspetro.com.br


SUMÁRIO

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Programação de destaque no Congresso Minaspetro

Editorial 3

Artigo

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Defesa em ações de pequenas causas 8

Gestão de pessoas Gotas

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Meu negócio

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Entrevista 23

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Regionais 24

Inovações da conveniência Tabela

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Jurídico

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ANP prorroga prazo para pagamento de multas até 13 de abril

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Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou, em 26 de fevereiro, a Resolução 12/2015, que prorrogou para 13 de abril o prazo para pagamento integral das multas pendentes pelos postos revendedores. A data inicial (27 de fevereiro) estava prevista na Resolução 64/2014. Aqueles que optarem pela quitação até a nova data terão eventuais reincidências desconsideradas pela ANP. A ANP considera reincidentes os postos cujas autuações originaram processos administrativos anteriores, o que pode levar à aplicação de penalidades mais graves, como, por exemplo, suspensão das atividades, cancelamento ou revogação do registro. Vale ressaltar que o cancelamento dos registros de reincidência mantém-se para os estabelecimentos que tiveram seu parcelamento homologado até 27 de fevereiro e para aqueles que já pagaram integralmente suas multas à ANP. Para os casos de parcelamento homologado até 27 de fevereiro, é importante observar que a reincidência só será desconsiderada se o posto estiver com as parcelas em dia. Mais informações podem ser obtidas no Departamento Jurídico Metrológico do Minaspetro, por meio dos telefones: (31) 21086500 e 0800-005-6500 (interior do Estado).

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Racionamento hídrico vai impactar Revendas O Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) aprovou, em 16 de março, as principais medidas que serão adotadas para enfrentar a crise hídrica em Minas Gerais. As ações foram detalhadas em deliberação normativa a ser publicada no Diário Oficial de Minas Gerais em até dez dias. O documento lista um conjunto de critérios utilizados para caracterizar a escassez de água no Estado, já considerada crítica pelas autoridades. Entre as providências a serem tomadas inclui-se uma redução de 20% do volume diário outorgado a concessionárias como a Copasa, que têm como finalidade o consumo humano. Para a agricultura, o corte será de 25% e, para a indústria, 30%. Na prática, o documento visa aprovar e dar início ao racionamento de água e à cobrança de uma sobretaxa pelo consumo que exceder o prestabelecido. No entanto, a regra só será aplicada nas cidades onde for oficialmente constatado o Estado de Restrição de Uso. Pelos critérios definidos pelo CERH, alguns municípios se encontram em “estado de alerta”, o que não implicará a adoção de medidas tão severas. Segundo Bernardo Souto, advogado especialista em Meio Ambiente do Minaspetro, a medida impacta toda a Revenda mineira, e é preciso criar alternativas para reduzir o consumo de água na atividade.



serviços

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Minaspetro oferece cobertura jurídica para ações de pequenas causas Arthur Villamil é o advogado responsável pelas ações de pequenas causas

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esde fevereiro, o Minaspetro disponibiliza aos associados um novo serviço: a cobertura jurídica integral, gratuita, para todas as ações movidas por consumidores nos chamados Juizados Especiais Cíveis. A novidade amplia a cobertura jurídica já prestada pelo Sindicato, ao tornar acessível aos revendedores, sem a cobrança de honorários, uma equipe de advogados especializada em pequenas causas. “Com mais esse serviço, ampliamos a proteção jurídica da categoria, por meio de advogados especializados no assunto, sem custo para os associados”, observa Arthur Villamil, responsável por ações cíveis/comerciais movidas pelo Departamento Jurídico do Minaspetro. Pequenas causas, segundo ele,

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são as de menor complexidade, cujo valor não ultrapassa 40 salários mínimos. “Em geral, são ações propostas por consumidores contra empresas fornecedoras de bens e serviços. No segmento da Revenda de combustíveis essas ações geralmente dizem respeito a questões do dia a dia do posto, como abastecimento com combustível errado, problemas com troco e com o funcionamento de maquinetas de cartão, questionamentos sobre a qualidade dos combustíveis, falhas no atendimento dos frentistas, danos em veículos e pequenos acidentes, entre outras ocorrências que usualmente envolvem o direito do consumidor”, explica. O atendimento compreende a defesa judicial em todas as instâncias (inclusive recursos), nos processos em que o associado for

demandado em Juizado Especial Cível/Juizado de Pequenas Causas. As defesas escritas e orais, petições e todos os recursos serão elaborados pelos advogados da área cível/ comercial do Sindicato, em parceria com o escritório Neves & Villamil Advogados. Villamil ressalta que a vantagem de encontrar esse serviço no Minaspetro está no fato de o corpo jurídico da entidade ser composto por advogados com especialização, mestrado e até doutorado, que possuem larga e longa experiência em assuntos relacionados à Revenda de combustíveis, o que facilita a elaboração de defesas que melhor atendam os associados. Para a elaboração das defesas, o associado deverá enviar, por e-mail, uma cópia da carta de citação e do


contrato social atualizado do posto, uma procuração e um breve resumo do caso. Os advogados responsáveis entrarão em contato para solicitar mais detalhes sobre o caso, assumindo de imediato a defesa. Um dos casos já atendidos por Villamil se deu em um posto de combustíveis em Belo Horizonte. “Vários rapazes estavam na loja de conveniência comprando bebida alcoólica, e com eles estava um jovem menor de 18 anos. Acreditamos que uma denúncia feita por outro cliente, que notou o menor alcoolizado, gerou uma ação de venda direta de bebida ao menor, que, no entanto, apenas acompanhava os demais rapazes. Ou seja,

a situação real foi mal interpretada. Houve, então, uma negociação com o Poder Judiciário, e estamos pagando uma multa pelo ocorrido”, explica o diretor comercial do estabelecimento, que preferiu não se identificar. Ele acrescenta que foi muito bem atendido e representado pela equipe de advogados do Minaspetro. Os interessados em utilizar o serviço devem procurar o departamento Jurídico do Minaspetro, que, além de Villamil, conta, na área cível/comercial, com as advogadas Flávia Lobato Amaral e Kelly Gonçalves Primo. O contato pode ser feito nos seguintes telefones: 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior do Estado).

Nova parceria beneficia Revenda O Minaspetro e a Fecombustíveis firmaram, recentemente, uma parceria com a Cell Site Solutions (CSS) que possibilitará ao revendedor ter uma antena de telefonia celular – de pequeno porte, facilmente harmonizada em fachadas e coberturas – instalada no seu posto de combustíveis. O benefício de abrigar o equipamento está em ter melhor sinal telefônico e de internet e, ainda, em receber um valor mensal mínimo de R$ 950 pelo aluguel do espaço. A antena pode ser compartilhada, ou seja, mais de uma operadora tem opção de hospedar o sinal em uma mesma estrutura. Com isso, a cada operadora que utilizar a antena, o revendedor receberá 10% a mais no valor do aluguel. Toda a negociação com as operadoras é de responsabilidade da CSS, assim como as despesas com a energia elétrica consumida pelo equipamento. Vale ressaltar que, antes de ter a antena instalada no posto, o local precisará passar por análise de via-

bilidade, visto que pode não haver interesse por parte da operadora na localização do posto ou, até mesmo, pode não ser um local ideal para comportar o equipamento. Caso o estabelecimento seja escolhido, o revendedor deverá assinar o contrato, que exige exclusividade de 12 meses. A parceria será entre o revendedor, o Minaspetro, a Fecombustíveis e o escritório Faria Braga Advogados Associados (FB) – responsável pela consultoria jurídica para o licenciamento urbanístico e ambiental das soluções de telecomunicações instaladas pela CSS. O contrato tem o valor total de R$ 1.250 mensais, divididos entre o revendedor – R$ 950, se associado, e R$ 750, se não associado – o Minaspetro (R$ 50), a Fecombustíveis (R$ 50) e o escritório FB (R$ 200). A empresa CSS terá um estande no 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis do Minaspetro e poderá esclarecer dúvidas sobre o assunto.

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gestão de pessoas

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Guilherme Barbosa

Experiência contra absenteísmo e rotatividade

Adil é um dos funcionários mais experientes do Posto Brunata, em BH

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esponsabilidade, seriedade, gentileza, compromisso. É o que procuram os revendedores de combustíveis quando planejam contratar. No entanto, em um mercado competitivo, que sofre com a carência de mão de obra,

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encontrar empregados com esse perfil está cada vez mais difícil. Nesse cenário, muitos empresários passaram a optar por admitir pessoas com idade superior a 40 anos, o que tem contribuído para reduzir a alta rotatividade ainda registrada no segmento.


Especialista em RH acredita que o aumento da população idosa tem influenciado o mercado

É o que constata Vera Lúcia de Fátima Freitas, proprietária do Posto Brunata, em Belo Horizonte. “Sempre contratamos pessoas mais maduras, mas, nos últimos dois anos, passamos a dar prioridade a esse perfil de profissional. Hoje, 95% dos nossos empregados são pessoas mais experientes, que estão na faixa etária de 35 a 67 anos. Todos são comprometidos com o trabalho e demonstram seriedade no atendimento ao cliente”. Ela acrescenta que seu empregado de 67 anos é um exemplo de profissional. “É frentista no posto há um ano e nunca faltou, mesmo tendo dois empregos”. Vera Lúcia conta que durante algum tempo insistiu na contrata-

ção de pessoas entre 18 e 25 anos. Entretanto, a experiência não foi positiva. “O último que contratei era jovem e ficou apenas 30 dias no posto. Não tinha compromisso com o trabalho, faltava muito, o que prejudicava a rotina”. A especialista em Recursos Humanos Luciana Gelape observa que a perspectiva de aumento da população idosa tem influenciado o mercado de trabalho e feito aumentar o número de contratações de pessoas mais experientes. Hoje, segundo ela, esse perfil é mais valorizado. “Pesquisas recentes demonstram que trabalhadores com idade superior a 60 anos que procuram emprego têm encontrado vagas com certa facilidade. O Brasil tem quase 46 milhões de pessoas com mais de 50 anos, o que representa 23% da nossa população. Segundo o IBGE, nos últimos dez anos, houve uma redução de 62% no número de profissionais acima de 50 anos desempregados”. Para ela, há muitas vantagens na contratação de pessoas dessa faixa etária, mas os principais benefícios para as empresas, sem dúvida, são a experiência e a maturidade. Já as desvantagens são poucas. “Os mais jovens, sobretudo aqueles que se enquadram na geração Y, que costumam enxergar os mais velhos como ultrapassados e resistentes às mudanças e à tecnologia, nem sempre têm razão em sua avaliação”, avalia. Luciana ainda acrescenta que, atualmente, é comum as pessoas chegarem à terceira idade com mais saúde e disposição. “Os idosos sentem a necessidade de trabalhar. Com o aumento da

qualidade de vida da população, esses profissionais ainda estão em forma tanto física quanto intelectual, o que faz com que queiram colocar em prática aquilo que aprenderam ao longo da vida profissional e pessoal”. Em relação às tarefas que podem desempenhar, a especialista acredita que, em princípio, não existem restrições, exceto ocupações que exijam maior sobrecarga física. No caso dos postos de combustíveis, a atuação como frentista, o atendimento na loja de conveniência e até a troca de óleo são possibilidades a serem consideradas. Exemplos a serem seguidos Profissionais mais experientes já são uma realidade na rede de postos Nagib. De acordo com o proprietário Hussein Fonseca Abi-Habib, esses profissionais contribuem para a redução da rotatividade, visto que, em geral, planejam permanecer na empresa. “São pessoas mais responsáveis, comprometidas, que não faltam sem motivo, verdadeiros exemplos para os demais funcionários”, diz. Ele, que conta em sua rede com pessoas entre 18 e 60 anos, diz já estar tendo dificuldade para contratar pessoas mais experientes. “Muitos são aposentados e querem descansar”. José Antônio Rocha tem 60 anos e trabalha no posto de Hussein há 36 anos. “Eu me aposentei há três anos e continuo trabalhando. Gosto muito de estar aqui, me faz bem. Atuo na parte administrativa e não penso em parar”, afirma.

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capa

O ex-ministro Joaquim Barbosa abre os trabalhos no dia 7 de maio

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Cris Guerra abordará os temas autoestima e inspiração

Maílson da Nóbrega falará sobre o atual cenário econômico do país

Clóvis de Barros Filho fará palestra motivacional e abordará questões éticas e filosóficas da vida

Programação de destaque no Congresso Minaspetro

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lém da infraestrutura ampla e moderna oferecida aos participantes, a 14ª edição do Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais, que será promovido pelo Minaspetro, nos dias 7 e 8 de maio, no Hotel Actuall, em Contagem (MG), trará uma programação de peso, com destaque para os palestrantes e painelistas convidados. O ex-ministro Joaquim Barbosa

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já é presença confirmada. Para abordar o cenário econômico vivido pelo país e as expectativas para o decorrer do ano, foi convidado o economista Maílson da Nóbrega. O professor, jornalista e advogado Clóvis de Barros Filho também é um dos palestrantes. Para o público feminino, está reservada uma apresentação da publicitária, blogueira e escritora Cris Guerra, que vai falar sobre autoestima e inspiração.


Maílson é um nome conhecido, sobretudo em razão da experiência acumulada na análise dos problemas econômicos brasileiros. Ele, que foi ministro da Fazenda de 1988 a 1990, no governo José Sarney, e hoje é um dos sócios da Tendências Consultoria Integrada, fará uma apresentação focada no ambiente econômico, político e institucional de curto, médio e longo prazos. “A ideia é levar aos participantes uma análise que permita entender as razões da difícil conjuntura econômica e política, assinalando as projeções dos principais indicadores para 2015 (PIB, inflação, juros, câmbio). Ao mesmo tempo, quero transmitir uma mensagem de conforto, chamando a atenção para os sólidos fundamentos institucionais do país, que limitam os riscos de um colapso na economia ou um cenário do tipo que se vê atualmente na Argentina, Venezuela ou Rússia. Há razões para manter certo otimismo com o futuro do Brasil”, avalia o economista. Para Maílson, 2015 será um ano difícil para todos os segmentos da economia. “O PIB deve cair 1,2%, mas o tombo pode ir a 2% ou mais se houver racionamento de energia. A inflação, medida pelo IPCA, ficará nas redondezas dos 8%. Haverá queda de renda e do emprego. O déficit externo continuará elevado, em torno de 4% do PIB. Como é natural, o setor não ficará imune a essa mediocridade. A queda de atividade, particularmente na indústria, afetará as vendas de diesel, enquanto o desemprego e a queda de renda das famílias trarão impactos negativos para a comercialização de gasolina e álcool. Os empresários do setor precisam preparar-se para essa dura realidade. Ao menos, estamos longe de ter de enfrentar crises como as do passado”, afirma. A palestra do professor, jornalista e advogado Clóvis de Barros Filho também promete surpreender os participantes. Coautor de diversas obras nas áreas de comunicação, ética e filosofia, ele fará uma apresentação com o tema “A vida que vale a pena ser vivida”. O professor possui vasta experiência em teoria e ética do jornalismo, bem como em publicidade e tem sido um dos palestrantes mais requisitados do momento. O Congresso tem o objetivo de disseminar conhecimentos e, segundo o presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., é um dos principais benefícios oferecidos atualmente pelo Sindicato a seus associados. “O evento já é tradicional em todo o país e se consolidou como referência nacional. É o momento em que a Revenda se encontra para debater temas de interesse e discutir os desafios e as oportunidades. Neste ano, estamos contando com nomes de destaque no mercado, que muito

irão acrescentar na rotina de trabalho dos revendedores”, prevê. Ele acrescenta que uma das novidades se refere ao local onde será realizado o Congresso. “Vamos oferecer aos participantes mais conforto, espaço e um maior número de estandes em nossa feira comercial”. Quem acompanha de perto os eventos realizados pelo Minaspetro também guarda boas expectativas com relação ao Congresso. É o caso de Celso Guilherme Figueiredo Borges, gerente de Relações Públicas da Fecombustíveis. “Trabalhei 15 anos no Minaspetro e tenho grande carinho pelo Congresso, que é referência em todo o país. O evento é uma verdadeira oportunidade de buscar conhecimento sobre o setor”, destaca. Inspirando pessoas A palestra da publicitária, blogueira e escritora Cris Guerra será outro grande destaque do evento. Segundo ela, que vai abordar os temas autoestima e inspiração, a expectativa é contar sua história de maneira descontraída e despertar nas pessoas, sobretudo no público feminino, um novo olhar sobre a vida e as oportunidades. “A ideia é trabalhar o conceito de que a vida não é o que nos acontece, e sim o que fazemos do que nos acontece”, adianta. Em janeiro de 2007, aos sete meses de gravidez do único filho, Cris Guerra perdeu o marido subitamente. “Para dar conta disso, comecei a escrever. Mas somente quatro meses depois do nascimento do Francisco é que entendi que eu precisava escrever para ele, e não para o meu falecido marido, de forma a construir para meu filho uma memória do pai que ele não pôde

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conhecer e também um inventário da nossa história de amor. Mas eu precisava fazer isso para fora, precisava desabafar também, por isso escolhi depositar todos os textos num blog aberto ao público. Não foi tudo pensado assim, mas feito no susto, no impulso. Hoje, faço um retrospecto e tenho a análise das coisas dessa forma. O blog Para Francisco surgiu em julho de 2007 e foi a minha salvação, pois eu estava vivendo, ao mesmo tempo, dois sentimentos antagônicos: a maior dor pela perda do meu amor e a maior alegria pela chegada do meu filho”, lembra. Depois de já familiarizada com o blog como ferramenta, ela teve a ideia de fazer algo ligado à moda e criou o “Hoje Vou Assim”, primeiro blog de looks do dia a dia do Brasil. O objetivo, segundo ela, era simplesmente registrar diariamente as roupas com que ela ia trabalhar, de forma a eternizar as combinações. “Os dois blogs ficaram muito conhecidos em todo o Brasil, e o paradoxo entre eles, de certa forma, criou um interesse ainda maior no público. Depois desses blogs, a minha

vida mudou completamente, inclusive determinando novos rumos para a minha profissão”. A partir daí, Cris Guerra se transformou em formadora de opinião em moda e comportamento. Em junho de 2013, lançou o livro “Moda Intuitiva”, pela editora Lafonte, que figurou na lista dos mais vendidos da revista “Veja”. Hoje, ela assina uma coluna de moda diária na Rádio BandNews FM de Belo Horizonte e escreve crônicas quinzenais para a revista “Veja BH”. “É muito bom lidar com o fato de que sou uma formadora de opinião, mas também bastante arriscado. A responsabilidade é grande, e o fato de ter visibilidade me torna muito vulnerável. Mas é maravilhoso saber que tenho espaços em meios de comunicação para expressar o que penso. Encaro isso sempre como uma oportunidade de fazer alguma coisa boa, útil e positiva, de forma a semear pensamentos e atitudes que ajudem o mundo a ser melhor. Procuro ajudar outras pessoas a trabalharem sua autoestima e reconhecer adversidades como chances de aprendizado e crescimento”, conclui.

Mestre de cerimônia: Natália Guimarães • 7 de maio (quinta-feira) 16h – Abertura da feira 17h – Abertura Oficial Autoridades – Hino Nacional 18h – Palestra Magna “Ética na política e nos negócios” Joaquim Barbosa 19h30 – Coquetel de boas-vindas • 8 de maio (sexta-feira) 9h – Palestra “Perspectivas da economia brasileira” Maílson da Nóbrega

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12h – Almoço livre 14h – Simultâneos Painel regulação no setor de combustíveis Carlos Orlando da Silva (superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP), representantes do Procon, Simone Marçoni (advogada da área Metrológica do Minaspetro), Flávia Amaral (advogada da área Cível/Comercial do Minaspetro). Mediador: Carlos Guimarães Jr. (Presidente do Minaspetro) Palestra “Autoestima e inspiração” Cris Guerra 16h - Coffee break

11h – Painel Defesa da concorrência e limites à atuação sindical Arthur Villamil (advogado, mestre em Direito Econômico e doutor em Direito Público pela UFMG, professor e assessor jurídico do Minaspetro e da Fecombustíveis) e representantes do Cade.

17h – Palestra Empreendedorismo

Mediador: Paulo Miranda Soares (Presidente da Fecombustíveis)

21h – Festa do Revendedor show com a Banda Chevette Hatch

18h – Palestra “A vida que vale a pena ser vivida” Clóvis de Barros Filho 19h30 - Visita à feira


Garanta sua presença no 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais. As inscrições são limitadas e ainda estão abertas no site www.minaspetro.com.br. Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações, entre em contato pelo telefone (31) 2108-6500 ou 0800-005-6500.

Serviço

14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais Data: 7 e 8 de maio Local: Hotel Actuall (Rodovia Fernão Dias, 3.443 – Jardim Riacho/Contagem - MG - próximo ao Carrefour Contagem)

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Patrocinadores: Ale, Ipiranga, BR, Shell, Sindicom, LBC e Siamig

Apoio: Fecombustíveis

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gotas

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Governo resiste a isentar óleo diesel de PIS/Cofins O deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), juntamente com os deputados Mauro Pereira (PMDB/RS), Alceu Moreira (PMDB/RS), Darcísio Perondi (PMDB/RS) e Osmar Terra (PMDB/RS), apresentou ao Congresso Nacional uma moção de apoio ao movimento realizado em março pelos profissionais dos setores de transporte de cargas e passageiros e da agricultura, que protestaram contra o reajuste do óleo diesel. O governo federal, entretanto, tem resistido a conceder isenção de PIS e Cofins ao combustível, um dos itens reivindicados pelos caminhoneiros durante o protesto. Deputados integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, que participaram de uma audiência no mês de março com o ministro da Fazenda, afirmam que o posicionamento do governo foi mantido por Joaquim Levy na ocasião.

Ministério Público pede suspensão de mais etanol na gasolina O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) encaminhou uma recomendação à Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia para que o aumento – de 25% para 27% – da mistura de etanol anidro à gasolina seja suspenso onde já esteja sendo aplicado. O órgão sugere que a medida seja interrompida até que os testes que estão sendo realizados a pedido da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sejam encerrados e provem, “de forma cabal”, que o novo percentual na mistura não causará danos aos automóveis movidos a gasolina e, em consequência, ônus aos seus proprietários. A recomendação, feita pelo procurador Fernando de Almeida Martins e

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datada do dia 16 de março, cita declarações da Anfavea de que mais etanol na gasolina poderia afetar veículos, principalmente os modelos mais antigos, e não traria grandes benefícios ambientais. Também inclui afirmações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) de que seria necessário realizar testes para detectar eventual desgaste de peças e componentes das motos. Segundo o MPF, a recomendação pode implicar a adoção de providências administrativas e judiciais cabíveis. Cabe agora à Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia informar se irá ou não acatar a recomendação.


Petrobras vai pôr à venda fatia de distribuidora, postos e termelétricas A Petrobras já deu o pontapé inicial no plano para vender parte do seu patrimônio, ao definir o que será oferecido ao mercado e iniciar o processo de contratação dos primeiros bancos encarregados de buscar compradores no Brasil e no exterior. O pacote inclui usinas termelétricas, participações em distribuidoras de gás e em campos de petróleo, postos de gasolina no exterior e uma fatia da Petrobras Distribuidora, dona da marca BR, a maior rede de postos do país. Acuada pela operação Lava Jato e diante da desconfiança provocada por sua situação financeira, a

Petrobras precisa de dinheiro para reduzir sua dívida e preservar o caixa. A estatal já comunicou ao mercado que espera arrecadar US$ 13,7 bilhões com a venda de ativos. O momento, no entanto, não é o ideal: com a queda no preço do petróleo, caiu o valor de ativos de óleo e gás. A oferta de parte da Petrobras Distribuidora, rede com cerca de 7.500 postos no país, é considerada a mais interessante do bloco e foi entregue ao Bradesco BBI. O tamanho da fatia não foi definido.

Cai ICMS do etanol em Minas A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o etanol hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%, a partir de 18 de março, pode elevar a competitividade do álcool em relação à gasolina. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de

Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, o preço do etanol pode ficar R$ 0,26 mais baixo na bomba. Segundo dados do Siamig, o etanol custa, em média, R$ 2,27 nos postos do Estado. Com a redução, o valor pode passar a R$ 2,01.

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Meu negócio

Nº 72 – Abril 2015

Mais atenção no transporte de combustíveis uando se trata de transporte de produtos perigosos, a segurança está em primeiro lugar. Diante disso, os revendedores que possuem caminhão para transporte de combustíveis precisam ficar atentos à legislação vigente e cumprir o que é exigido para não serem multados e terem o caminhão retirado de circulação. A Resolução 3.665/2011, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), regulamenta o

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transporte rodoviário de produtos perigosos. A fiscalização, por sua vez, também é realizada pela ANTT ou por qualquer órgão estadual que tenha essa atribuição. Conforme a assessoria de imprensa da ANTT, “a Polícia Rodoviária Federal é uma das instituições que fiscalizam o cumprimento das normas nas rodovias federais”. Com isso, está apta a prezar pelo cumprimento da lei. Entre outras atribuições, “a Resolução


3.665 estabelece ainda que, durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos devem estar devidamente sinalizados”, informa o órgão. É também de suma importância que o condutor do caminhão que transporta produtos perigosos tenha em mãos alguns documentos. São eles: Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) – somente para a carga a granel, que é o caso do combustível; Certificado de Inspeção Veicular (CIV) – mesma situação do item anteior; Ficha de Emergência; Envelope para Transporte; Documento Fiscal; autorização ou licença da autoridade competente para expedição de produtos perigosos; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e comprovação de conclusão do treinamento específico e atualizado para condutores transportadores de produtos perigosos. Ainda conforme a resolução da ANTT, os veículos e equipamentos de transporte de combustí-

vel, quando acidentados ou avariados, devem ser retirados de circulação para os devidos reparos e posterior inspeção, nos termos dos regulamentos técnicos do Inmetro, sendo que o CIPP e o CIV, nesses casos, devem ser recolhidos. Isso, mesmo que o tanque não tenha sido danificado diretamente. Vale ressaltar que a regulamentação prevê que, caso a fiscalização rodoviária verifique no veículo ou no equipamento irregularidades que comprometam a segurança no transporte, o CIPP e/ou CIV também podem ser recolhidos e encaminhados ao Inmetro. Alguns revendedores reclamam de arbitrariedade da Polícia Rodoviária Federal no momento da fiscalização do veículo de transporte de combustível. Um proprietário de um caminhão relatou que teve seu veículo retirado de circulação em função de uma batida e quebra de lanterna, sendo que o tanque se manteve intacto. O Minaspetro entende a situação e buscou explicação da ANTT, que reforçou que age conforme prevê a Resolução 3.665, mas orienta que os revendedores cumpram a lei para evitar problemas.

O CIPP ou o CIV serão recolhidos pela fiscalização e encaminhados ao Inmetro quando o veículo ou equipamento de transporte: apresentar características alteradas; não comprovar aprovação em vistoria ou inspeção ou, se acidentado, não comprovar a realização de reparo acompanhado por organismo de inspeção e de nova vistoria após sua recuperação.

Transporte de amostra-testemunha Em setembro do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou a Resolução 50/2014, que, determinou que o transporte de amostras-testemunha, desde a base de distribuição até o posto revendedor, deve ser feito na caixa de ferramentas do caminhão-tanque; deve ser dada a destinação correta para os recipientes das amostras-testemunha; deve ser feito o descarte correto do combustível utilizado nas análises de qualidade; e deve ser feito o descarte correto do combustível da amostra-testemunha, quando não precisar mais ser guardada. Com relação ao transporte das amostras-

-testemunha, a norma atende mais uma solicitação da Revenda, além de solucionar uma questão que deixava os revendedores inseguros sobre como proceder para não deixar de realizar a coleta na base de distribuição e, ao mesmo tempo, não ter problemas com a ANTT em relação ao transporte de produto inflamável. Cumprindo essa exigência, o posto poderá coletar, tranquilamente, as amostras-testemunha na base de distribuição, sem risco de questionamentos dos órgãos que fiscalizam o trânsito e o transporte de mercadorias, visto que o transporte na caixa de ferramentas cumpre os requisitos de segurança.

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mercado

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Eduardo estruturou uma adega dentro da conveniência para ampliar a oferta de produtos aos clientes

Inovações e criatividade para a conveniência Lojas apostam em novidades de marketing para alavancar vendas, mas visão empreendedora do revendedor é importante para o sucesso do negócio

O

cliente entra na loja de conveniência para comprar uma cerveja e se depara com uma surpresa. No Posto São Bento, em Belo Horizonte, que já conta com a novidade, o consumidor entra em um freezer, literalmente, e vê ao seu redor as mais diversas marcas disponíveis no mercado. A estratégia de marketing vem dando certo para a loja, que registrou alta de 30% nas vendas da bebida, segundo Eduardo Assis, sócio-diretor do posto. E essa é apenas uma das inovações que ele adotou em sua Revenda. Além da Beer Cave, como foi batizado o chamativo freezer, a conveniência do posto tem aumentado seu mix de produtos. Utilizando-se de criatividade e atento à demanda da região em que o posto está instalado, Eduardo começou a oferecer ao público creme de açaí, sanduíches naturais, sucos e almoço

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(prato feito de macarrão e estrogonofe). “Comida é o passado, o presente e o futuro do comércio. Alimentos prontos e naturais estão na moda, e temos que aproveitar o momento”, recomenda. A Revenda também é uma das primeiras da capital a montarem uma adega. A estratégia ousada de oferecer variados rótulos de vinhos nacionais e importados vem dando resultado – as vendas já chegam a 100 garrafas/mês. “Nosso desafio agora é ocupar o tempo ocioso da loja em um determinado período do dia. Já temos um esboço de uma ideia e em breve vamos executá-la”. Mobilidade Falta de espaço para ter uma loja de conveniência na Revenda não é mais desculpa. Uma das novidades já encontradas em BH e Região Metropolitana é a conveniência/contêiner. Compacto, mas


eficiente, o espaço de 6 m x 3 m é ideal para aquele posto que não dispõe de grande área para construir uma loja. Ricardo Guimarães, diretor da Aghora Conveniência, empresa que possui o direito de licenciamento do negócio, diz que o contêiner oferece tudo o que uma grande loja possui. O modelo de contrato com a empresa pode ser realizado como locação ou mediante pagamento de uma taxa fixa de licenciamento, independentemente do faturamento mensal. Carlos Frederico Aquino, sócio-diretor do Posto Serra das Mansões, em Nova Lima, confirma que a conveniência/contêiner é um bom negócio, mesmo com pouco mais de um mês de implantação em sua Revenda. “Temos atendido o cliente com mais qualidade, oferecendo uma estrutura adequada, com ar-condicionado e boa exposição dos produtos, com resultados satisfatórios do ponto de vista comercial”. Criatividade Se o cliente não vai até a loja de conveniência, os produtos em promoção vão até ele. Foi com esse pensamento que Jane Ribeiro, gerente da conveniência do Posto Pica-Pau II, em BH, alavancou a venda de muitos itens. Há três anos, a Revenda adota a estratégia de levar até o motorista, na pista, as promoções que são destaque no mês. “Como o pagamento é feito na área externa e diante da rotina corrida das pessoas, muitos consumidores não têm tempo de conhecer a loja. Essa é uma maneira de divulgarmos os produtos e oferecermos boas oportunidades aos clientes”, comenta a gerente. A ideia deu resultado. Segundo ela, 5% das vendas de alguns produtos são feitas na pista e vários deles são sucesso. Uma promoção realizada com um determinado chiclete chegou a vender em um único mês cerca de 6.000 unidades, com uma margem de lucro de 30%. “Contratamos funcionários que são comissionados para vender esses produtos na pista. Vale muito a pena investir, porque dá certo”, recomenda Jane.

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passo a passo Estude o mercado em que seu posto está inserido. Veja quem é seu público-alvo, para que a oferta de produtos atenda adequadamente a demanda da região.

Treine seus colaboradores para que eles sempre ofereçam outros produtos além daqueles procurados pelos clientes. Lembre-se de que a conveniência é uma loja completa e o consumidor pode precisar de muito mais itens do que imagina.

Verifique com a distribuidora a possibilidade de parceria com as marcas. Atualmente, grandes inovações de gôndolas e freezers estão no mercado para encher os olhos dos clientes.

Otimize a área total da loja. Se há espaço para ampliação e criação de uma área para cozinha, por exemplo, vale a pena o investimento. O setor de alimentos processados nunca entra em crise.

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mercado

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A Beer Cave é uma das novidades criadas para atrair consumidores

Compacta, a conveniência em forma de contêiner tem capacidade para oferecer grande variedade de produtos

Novidades De olho nessas oportunidades de mercado, as bandeiras se movimentam para mostrar suas novidades. A ALE, por exemplo, promete seguir a tendência do food service em 2015 e incentivar o revendedor a investir na diversificação das opções de alimentação, com oferta de café da manhã, lanche rápido, almoço executivo e padarias nas lojas Entrepostos. “Nossos consultores avaliam o ponto de venda, e são propostas ações efetivas de incremento do mix de produtos e reciclagem da equipe de vendas”, comen-

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ta Ana Carolina Castro, gerente de Conveniência e Parcerias ALE. Na Shell, não tem sido diferente. A empresa está preparando promoções exclusivas para marcas de refrigerante e programa de ações de marketing em datas comemorativas na área food. Natalia Cid, diretora de Negócios de Conveniência da Raízen, diz que um dos destaques é a linha de café gourmet exclusiva, em que os atendentes recebem treinamento especial para se tornarem experts nas funções de preparar e servir a bebida.


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entrevista

Confiança no mercado Ajustes para aumentar a arrecadação, crise hídrica e energética. O ano de 2015 não começou fácil. No entanto, mesmo neste cenário, há oportunidades para o setor de combustíveis. É no que aposta Paulo Miranda Soares, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e segundo vice-presidente do Minaspetro. Segundo ele, a frota brasileira extensa, de cerca de 40 milhões de veículos, favorece o segmento. “Continuo otimista com relação à venda de combustíveis. Acredito que o setor continuará evoluindo”, afirma.

Com relação ao preço dos combustíveis, ele observa que a a elevação é reflexo do reajuste das alíquotas do PIS/Cofins autorizado a partir de 1º de fevereiro, que fez com que a gasolina ficasse 6,68% mais cara. O consumidor também já paga mais caro pelo litro do diesel (4,05%) e do etanol (5,32%). Paulo Miranda diz que as incertezas persistem, mas é preciso ter confiança e apostar nas oportunidades que o mercado oferece. “Neste momento, é fundamental buscar oferecer um produto de qualidade ao cliente e um bom atendimento”, afirma.

Quais as suas perspectivas para o ano, tendo em vista os ajustes feitos pelo governo federal para elevar a arrecadação? Estamos diante de um ano difícil, mas não estou tão pessimista como está o mercado. Já temos mais de 40 milhões de veículos circulando pelo Brasil e temos uma frota para abastecer. Mesmo que as expectativas sejam de retração, nosso setor tende a ser o menos afetado. Nos últimos seis ou sete anos registramos crescimento do setor automotivo, o que refletiu e continuará refletindo no setor de combustíveis.

preço, mas o que podemos fazer é acompanhar a legislação tributária. A alíquota do ICMS da gasolina chegou a 29% em Minas Gerais, por exemplo. A carga é alta, e o preço subiu. Precisamos vigiar a legislação e acompanhar o mercado internacional para ver os abusos.

Quais são os desafios a serem enfrentados ao longo do ano? Os desafios para o setor são constantes. Entra ano e sai ano, precisamos ficar sempre atentos, porque mudam as regras e precisamos manter a qualidade do produto. Existe, hoje, uma estrutura de fiscalização, com órgãos atuantes, e não pode haver excessos locais. As novas leis tornaram as penalidades mais rigorosas, e é preciso trabalhar para termos um mercado bem regulamentado. Temos uma gasolina de qualidade, de primeiro mundo, e devemos usar isso a nosso favor. No entanto, temos que ficar de olho nos projetos de lei que serão votados para que não se aprovem normas infundadas, que prejudiquem o setor. Qual o papel da Fecombustíveis nesse cenário de reajustes de tributos? Não entramos na questão do preço, porque os postos de combustíveis devem cumprir a legislação tributária. O nosso setor é a faixa mais competitiva quando você olha o mercado atacadista e o varejo, mais pulverizado, com 40 mil empresários na ponta. Não entramos no

Como é a representatividade de Minas Gerais na Federação? O Minaspetro é o sindicato mais importante na Fecombustíveis, o mais representativo. Para se ter uma ideia, é formado por 853 municípios e possui o maior número de associados. Mas a sua importância vai além do tamanho do Estado. Para alcançar todos os revendedores o Sindicato precisou “ir a campo”, criou 20 regionais para estar ainda mais próximo dos revendedores que estão longe da capital, realiza congressos itinerantes, palestras, treinamentos, entre outras atividades. Ainda tem a melhor sede, um competente corpo jurídico, uma infraestrutura adequada para atender o revendedor no que ele precisa. Conheço todos os sindicatos do país, e o Minaspetro é o mais completo. O senhor estará à frente da Fecombustíveis na gestão 2014-2018. Quais as suas expectativas? Estarei sempre em movimento. Já fui a Brasília neste ano e estou acompanhando de perto tudo, o que envolve o setor. Neste momento, mais de 200 projetos de lei querem regular a nossa atividade. Acompanhamos tudo e, dentro deste mercado, existe uma preocupação com a Agência Nacional que regulamenta as atividades do setor. Este ano, conseguimos que a ANP prorrogasse, por exemplo, o prazo de pagamento de multas. A ideia é continuar fazendo um bom trabalho e participar das decisões junto com a Agência. Acompanhamos os projetos de lei e batalhamos pela reforma tributária.

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regionais

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Falta segurança em Divinópolis

Posto Marreco, em Divinópolis, foi assaltado 38 vezes no ano passado

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A

falta de segurança é um problema enfrentado por revendedores de todo o país. Mesmo com todo o aparato de segurança, como câmeras de vigilância, cofres boca de lobo, contratação de carro-forte e treinamento dirigido aos empregados, a situação é desanimadora em alguns municípios. É o caso de Divinópolis, na região Central de Minas Gerais. Segundo Roberto Rocha, diretor regional do Minaspetro, para se ter uma ideia, somente o seu posto foi assaltado 38 vezes no ano passado. Em 2015, já foram três ocorrências. “A segurança tem deixado a desejar. No interior não era assim. Há 15 anos, atuo no ramo com meu posto operando 24 horas por dia, e os assaltos aconteciam de duas a três vezes ao ano. Nos últimos tempos, porém, piorou muito”, revela.

Ele ressalta que medidas preventivas, como a instalação de câmeras de segurança, não funcionam mais nos postos de combustíveis. “Hoje, as filmagens não inibem mais os criminosos. Eles não se importam se estão sendo monitorados”, avalia. Ele acrescenta que seu estabelecimento possui todos os equipamentos necessários, mas, ainda assim, os assaltos acontecem com frequência. Outros proprietários de postos de combustíveis da região, de acordo com o diretor do Minaspetro, também reclamam muito da falta de segurança. Ele ressalta que os revendedores estão bastante preocupados com o cenário. “No ano passado, tivemos uma reunião com a polícia, mas não ocorreu nenhuma mudança”, relata. Rocha explica que a ação é sempre a mesma. “Na maioria das vezes, os cri-

minosos chegam de moto, não retiram o capacete e iniciam o assalto”, diz. Procurado, o 23º Batalhão da Polícia Militar de Divinópolis afirmou que, “em 2014 e 2015, foram identificados autores e efetuadas prisões de diversas pessoas que cometeram crimes contra o patrimônio que agiam em postos de combustíveis”. Além disso, estão sendo realizadas operações preventivas para modificar esse cenário, inclusive, com a participação dos revendedores, por meio de reuniões, oportunidades em que são propostas e discutidas novas modalidades para o combate ao crime. Com relação à segurança pública do município e nos estabelecimentos do setor, a Polícia Militar informou que “está atenta e pronta para implementar medidas eficientes no combate ao crime de roubos a postos de combustíveis”.

Dicas de prevenção • Não divida informações sobre o posto de combustíveis com os clientes, sobretudo horários de fechamento do caixa, recolhimento de dinheiro, número de empregados ou sistemas de segurança; • Oriente os frentistas para que, antes de se aproximarem do veículo para fazer o abastecimento, observem, se possível, as atitudes, a movimentação e gestos das pessoas que se encontram no interior dos automóveis ou nas motocicletas; • Fique alerta com pessoas ou veículos parados nas ruas próximas ao seu estabelecimento; • Oriente os frentistas a jamais manusearem cédulas na presença dos clientes e a não permanecerem com grande quantidade de dinheiro. Providencie para que fique apenas o necessário para ser usado como troco;

• Faça um exame cuidadoso do aspecto físico do seu imóvel e procure melhorar a segurança dos pontos vulneráveis; • Verifique a identidade e a credencial de toda pessoa que for executar qualquer serviço em seu estabelecimento. Também confira as informações sobre a empresa que enviou o funcionário; • Se você for vítima de um assalto, fique calmo, não tente reagir (a vida é o bem mais precioso a ser preservado) e procure gravar as características do assaltante. Chame a Polícia Militar assim que possível. Sempre faça o Boletim de Ocorrência. • Caso seja procurado pela imprensa para conceder entrevista sobre o ocorrido, nunca informe o montante roubado do posto. Fonte: Cartilha da Polícia Militar de Governador Valadares

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formação de preços Gasolina – Minas Gerais / fevereiro/março 2015 R$ 2,90

R$ 2,75

R$ 2,60

R$ 2,7422 R$ 2,7384 R$ 2,7326 R$ 2,7293

R$ 2,7931 R$ 2,7612

R$ 2,6805

7/2 – 13/2

14/2 – 20/2

21/2 – 27/2

28/2 – 6/3

7/3 – 13/3

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

Carga Tributária – % 38,9% 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 39,5% 39,5% Carga Tributária – R$/L

R$ 1,2054

R$ 1,2764

R$ 1,2764

R$ 1,2764

R$ 1,3514

R$ 1,3514

R$ 1,3514

Etanol – Minas Gerais / fevereiro/março 2015 R$ 2,00

R$ 1,9348 R$ 1,9586 R$ 1,8904

R$ 1,8557 R$ 1,8475

R$ 1,80

R$ 1,60

R$ 1,6729 R$ 1,6994

7/2 – 13/2

14/2 – 20/2

21/2 – 27/2

28/2 – 6/3

7/3 – 13/3

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

Carga Tributária – % 24,4% 24,0% 24,0% 24,0% 24,0% 19,0% 19,4% Carga Tributária – R$/L

R$ 0,5423

R$ 0,5730

R$ 0,5730

R$ 0,5730

R$ 0,5730

R$ 0,4538

R$ 0,4311

Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / fevereiro/março 2015 R$ 2,60

R$ 2,3597 R$ 2,3919 R$ 2,3900 R$ 2,3900 R$ 2,3900 R$ 2,3940 R$ 2,3940 R$ 2,4633 R$ 2,4948 R$ 2,4929 R$ 2,4929 R$ 2,4929 R$ 2,4968 R$ 2,4968

R$ 2,45

R$ 2,30

7/2 – 13/2

14/2 – 20/2

21/2 – 27/2

28/2 – 6/3

7/3 – 13/3

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

Carga Tributária – % 25,4% 24,8% 24,8% 24,8% 24,8% 24,7% 24,7% Carga Tributária – R$/L

R$ 0,6755

R$ 0,7032

R$ 0,7032

R$ 0,7032

R$ 0,7032

R$ 0,7071

R$ 0,7071

S500 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora.

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio do Sudeste homologado no 35º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. As alíquotas da contribuição para o PIS e para a Cofins, incidentes sobre o álcool hidratado, poderão ser reduzidas para “zero” caso as distribuidoras optem, ou tenham optado, pelo regime especial descrito no § 4º do art. 5º da Lei 9.718/1998. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo Decreto 8.395 de 28/01/2015. Fonte: Minaspetro

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