Revista Minaspetro nº 73 - Maio-2015

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Revista

Nº 73

Maio 2015

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela Ect

a Veja ura ert cob eta do pl com gresso Con 15 20

Etanol em alta

Queda no preço estimula consumo, e revendedores apostam no crescimento da venda do combustível

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Mensagem do Presidente

Muito obrigado!

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issão cumprida. Este foi meu sentimento quando no dia 8 de maio de 2015, por volta das 19h, foi anunciada a última palestra do 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis do Minaspetro e IV Encontro dos Revendedores de Combustíveis da Região Sudeste.

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

O evento foi um sucesso. As palestras e os painéis foram um verdadeiro show, tanto de conteúdo quanto de envolvimento da plateia. O espaço da Feira do Revendedor estava deslumbrante, com pé direito alto, climatizado, estandes bem elaborados e muito bem representados. O espaço no qual foi realizado o Congresso ofereceu o conforto e a comodidade que haviam sido propostos. Mas, a minha maior satisfação foi constatar que a Revenda compareceu em peso no Actuall Convention Hotel. Ter o auditório cheio a cada palestra. Ouvir a participação da plateia nos painéis ter revendedores contando as suas histórias na mesa empreendedorismo, me fez ter a certeza de que o esforço dos últimos meses valeram a pena. Temos ciência de que alguns ajustes precisarão ser feitos nas próximas edições. Por isso, é importante a sua opinião, seja por meio do site do Minaspetro, por e-mail ou telefone. Estamos abertos a ouví-lo para que possamos progredir cada vez mais. Agradeço a você, revendedor, que se deslocou até a Região Metropolitana de Belo Horizonte para participar do evento; a você fornecedor que acreditou na oportunidade de negócios oferecida pelo Minaspetro e investiu em seu estande; aos nossos patrocinadores Ale, Ipiranga, Shell, Petrobras, Sindicom, LBC Sistemas e Siamig por mais uma vez acreditarem na nossa ideia e valorizar este evento que é tão importante para o nosso Estado. Agradeço à Fecombustíveis pelo apoio; e à diretoria e equipe do Sindicato pela dedicação e esforços dispensados para que o 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais fosse tão grandioso como foi. Concluir um evento deste porte, colocar na balança e constatar que o que pesou mais foram os pontos positivos, nos motiva a querer fazer cada vez melhor este encontro que autentica a credibilidade de mais de 50 anos do Minaspetro! Um forte abraço a todos, e mais uma vez, muito obrigado.

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior Primeiro Vice-Presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault Segundo Vice-Presidente: Paulo Miranda Soares Primeiro Secretário: Bráulio Baião Barbosa Chaves Segundo Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves Primeiro Tesoureiro: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Segundo Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Mauricio da Silva Vieira Diretor de Lojas de Conveniência: Felipe Campos Bretas Diretor de Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanueva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Márcio Croso Soares (Belo Horizonte) Carlos Roberto de Sá (Caratinga) Juvenal Cabral Nunes Junior Machado (Contagem) Roberto Rocha (Divinópolis) Vilmar Rios Dias Júnior (Governador Valadares) Marco Antônio Alves Magalhães (Ipatinga) Genilton Cícero Machado (João Monlevade) Carlos Alberto Lima Jacametti (Juiz de Fora) Marcos Abdo Samia (Lavras) Gildeon Gonçalves Durães (Montes Claros) José Rabelo de Souza Junior (Paracatu) Carlos Roberto da Silva Cavalcante (Passos) Moisés Elmo Pinheiro (Patos de Minas) Fábio Aguinaldo da Silva (Poços de Caldas) Luiz Anselmo Rigotti (Pouso Alegre) Wellington Luiz do Carmo (Sete Lagoas) Leandro Lorentz Lamego (Teófilo Otoni) Jairo Tavares Schiavon (Ubá) José Antonio Nascimento Cunha (Uberaba) Jairo José Barbosa (Uberlândia) Leandro Lobo Motteram (Varginha) Conselho Fiscal Membros Efetivos: Bernardo Farnezi Gontijo Humberto Carvalho Riegert Rogério Lott Pires

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Membros Suplentes: Cássia Barbosa Soares Leonardo Lemos Silveira Paulo Eduardo Rocha Machado Diretores Adjuntos: André Werneck Mendes Guimarães Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Gerente Administrativa-financeira Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Bia Pacheco Élcia Maria de Oliveira Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Raphaela Dutra Nascimento Rita de Cássia do Nascimento Silvério Andrade Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Alexandre Artiaga Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Júlio César Moraes Marco Antônio da Rocha José Francisco de Paiva Júnior Ricardo Donizetti Marcelo Rocha Silva Departamento de Comunicação Geisa Brito Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Kelly Gonçalves Primo Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães

Trabalhista Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Gustavo Fonseca Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Marcos Vinicius Amaral Ferreira Paracatu: Nelson Ivan Biulchi Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberlândia Varginha

expediente • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Editora e jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Redação: Guilherme Barbosa e Lilian Lobato • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 3224-2723 ou pelo e-mail minaspetro@minasmarca.com. • Sede Minaspetro: (31)2108-6500 e 0800-005-6500 (interior).

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SUMÁRIO

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Congresso 2015 reuniu cerca de 1.300 empresários

Mensagem do presidente

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Jurídico 6

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Tirando as dúvidas sobre a NR-20

Antenas para a Revenda

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Novidades no Sindisoluções

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Mercado 24

Gotas 25

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Etanol em alta Formação de preços 26

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Jurídico

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Kelly Gonçalves Primo, advogada do Minaspetro Cível/Comercial

O reequilíbrio econômicofinanceiro em contratos administrativos de fornecimento de combustíveis

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ecentemente, a majoração de tributos federais e estaduais incidentes sobre os combustíveis aumentou o preço de aquisição, justamente após vários postos revendedores terem celebrado contratos administrativos por meio de pregão eletrônico na modalidade menor preço. Nesses contratos, os preços são calculados pelo licitante considerando-se suas condições financeiras na data do certame. Assim, a equação econômico-financeira do contrato administrativo é formada quando há a aceitação da proposta do licitante e com a homologação do pregão. Justamente por isso, é importante que os postos que concorrem em licitações façam o cálculo preciso de seus custos com aquisição do combustível, tributação incidente, frete, descarga, outras despesas, custo final e margem de lucro para que possam justificar o preço ofertado na proposta e, se for o caso, havendo posterior álea econômica extraordinária e extracontratual, requerer o reequilíbrio de preços inicial do contrato administrativo com base na equação econômico-financeira formada. Não é qualquer aumento de custos que enseja o reajuste dos preços, pois a alteração dos encargos é um risco inerente à atividade empresarial. Assim, se qualquer aumento de custos pudesse implicar reajuste de preços, estar-se-ia estimulando licitantes a, de má-fé, ofertarem propostas com preço abaixo de sua realidade econômica para, posteriormente, requererem seu reajuste com base em majoração de custos – que já era de antemão conhecida quando da realização do certame, frustrando-se, assim, a lisura dos procedimentos licitatórios.

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Assim, para que a majoração de custos possa embasar um pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, deve se amoldar nas hipóteses previstas no art. 65 da Lei 8.666/1993 (fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, caso fortuito ou fato do príncipe que cause álea econômica extraordinária e extracontratual) e até mesmo nas eventuais disposições constantes no edital da licitação. Ademais, é indispensável que o posto comprove a alteração de seus custos, não bastando, por exemplo, simplesmente alegar que houve a majoração tributária, pois é possível que as distribuidoras absorvam, total ou parcialmente, o aumento dos tributos sem repassá-lo ao preço dos combustíveis. Dessa forma, o pedido de reajuste deve ser instruído com documentos que demonstrem o real aumento de custos, respeitando a margem de lucro constante na equação econômico-financeira inicial do contrato administrativo, não podendo o posto se valer do pedido de reajuste para aumentar seu lucro, mas apenas para reequilibrar as condições contratuais iniciais. Nos casos de indeferimento administrativo do pedido de reajuste, o revendedor deve estudar a viabilidade da adoção de medidas judiciais para obter a indenização pelo desequilíbrio econômico-financeiro e até mesmo para cessar a execução do contrato. O Departamento Cível/Comercial do Minaspetro se encontra à disposição dos associados para orientar e acompanhar tais casos de desnaturação da equação econômico-financeira em contratos administrativos de fornecimento de combustíveis.


Estratégia de distribuidora pode levar à autuação da ANP Os revendedores de combustíveis precisam ficar atentos ao efetuarem alguma mudança nos estabelecimentos. Conforme uma fonte que preferiu não se identificar, uma grande distribuidora, que está investindo pesado para elevar o número de postos com a sua bandeira, adota atualmente uma estratégia que pode prejudicar a Revenda e até ocasionar autuação em caso de fiscalização. “O problema é que essa companhia, antes de assinar o contrato com um posto de bandeira branca, providencia a pintura da testeira, bombas e demais equipamentos, sem instalar primeiramente sua logomarca – o que aconteceria somente após a assinatura do contrato. No entanto, o padrão visual é instalado, e o local fica pronto. A distribuidora, inclusive, vende combustível para esse posto, que permanece cadastrado na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) como bandeira branca”, explica a fonte.

A estratégia, segundo a fonte, pode estar sendo adotada para que a companhia tenha certeza do volume mensal vendido pelo estabelecimento ou para garantir o negócio enquanto analisa o contrato. Vale lembrar que o posto que estiver nessa situação, ao ser fiscalizado, poderá ser multado por descumprir a Resolução ANP 41. Segundo o art.25 da norma, caso conste no endereço eletrônico da Agência que o revendedor optou por não exibir a marca comercial de um distribuidor de combustíveis, o empresário não poderá exibir a logomarca e a identificação visual com a combinação de cores que caracterizam a distribuidora. Além disso, deverá identificar, de forma destacável e de fácil visualização, em cada bomba medidora, o nome fantasia, se houver, a razão social e o CNPJ do distribuidor fornecedor do combustível. Atualmente, já há casos de autuação pela ANP. Com relação ao valor da multa, pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 mil.

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serviços

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NR-20: hora de tirar as dúvidas

NR-20 garante a segurança em todos os procedimentos dos postos

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uando o revendedor pensa em segurança e saúde no trabalho, precisa estar por dentro da NR-20, a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que regula a manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Os postos de combustíveis são locais onde o risco de acidentes é elevado, e seguir as regras é fundamental para oferecer segurança aos funcionários e também à população. Vale ressaltar que acidentes podem ser evitados. Conforme a Cartilha NR-20, da Fecombustíveis, 80% dos casos ocorrem por atos inseguros ou comportamentos inadequados. Implantar uma gestão integrada de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais continua sendo o melhor caminho para o revendedor estar em dia com a NR-20. É o que possibilita ao trabalhador realizar suas atividades diárias com mais tranquilidade. Para isso, é preciso também capacitar os empregados para que eles tenham conhecimento dos riscos existentes na atividade realizada diariamente. Segundo a Cartilha, em postos de combustíveis podem ocorrer atropelamentos, quedas, choques elétricos e intoxicações, além de acidentes com fogo e explosões. Isso porque diversas atividades são realizadas ao mesmo tempo em um estabelecimento do setor, como recebimento, armazenagem, abastecimento, troca de óleo, lavagem de veículos e atendimento nas lojas de conveniência. Cada uma delas concentra riscos próprios. Os revendedores também devem ficar atentos para que os empregados que trabalham com com-

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bustíveis utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O contato de gasolina, diesel e etanol com a pele é outro risco à saúde. “Portanto, nem pensar em limpar as mãos com essas substâncias para remover graxa, tinta ou sujeira”, adverte a Cartilha. A NR-20 ainda determina que todas as instalações que manuseiam gases e líquidos combustíveis inflamáveis mantenham atualizado o “Prontuário de Instalação”, que inclui projeto da instalação; procedimentos operacionais; plano de inspeção e manutenção; Análise de Riscos; plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e identificação das fontes de emissões fugitivas; certificados de capacitação dos trabalhadores; análise de acidentes; e plano de resposta a emergências. No caso específico da Análise de Riscos, o revendedor deve documentar os perigos inerentes às atividades de armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de líquidos combustíveis inflamáveis. As análises de riscos devem ser coordenadas por um profissional habilitado e elaboradas por uma equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das metodologias, dos perigos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador que tenha experiência nesse último procedimento. NR-5 Para atender a NR-20, os revendedores também precisam cumprir as exigências de outras normas que envolvem a saúde e a segurança do trabalhador, como a NR-7 (PCMSO) e a NR-9 (PPRA). O Mapa de Riscos é uma dessas obrigações. Segundo Edward


“O ideal é que o Mapa de Risco seja feito em conjunto, mas em qualquer situação a Cipa deve assinar o documento” Edward Ameno Paes, engenheiro eletricista e de segurança no trabalho

Ameno Paes, engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, o documento, como o próprio nome indica, lista as ameaças presentes no ambiente de trabalho e contribui para determinar medidas de prevenção ou eliminação. A elaboração do Mapa de Risco, de acordo com ele, é de responsabilidade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). “O ideal é que o Mapa de Risco seja feito em conjunto, mas em qualquer situação a Cipa deve assinar o documento”, alerta Paes. A Portaria 25, de 29 de dezembro de 1994, expedida pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador, no seu art. 2, insere a alínea “o” na NR-5, item 5.16, tornando obrigatória a elaboração e a fixação do Mapa de Riscos nos locais de trabalho. Essa obrigatoriedade atinge todas as empresas, com exceção daquelas que, por lei, estão isentas da implantação e manutenção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, Cipas. Só é obrigada a fazer o Mapa de Riscos, portanto, a empresa que deve ter Cipa. Mesmo quando esse órgão for inoperante ou não tiver condições de realizar o Mapa de Risco, a empresa é que estará exposta à punição. A fiscalização e as penalidades a que estão sujeitas as empresas que deixarem de elaborar o mapa de riscos ou o fizerem incorretamente encontram-se previstas na NR-28 da Portaria 3.214/1978, com a redação dada pela Portaria 7, expedida pelo mesmo órgão em 5 de outubro de 1992. O Mapa de Risco pode englobar todos os setores da empresa ou ser feito por área. Nos casos em que não há Cipa ou Sesmt, o revendedor poderá contratar o serviço de um profissional capacitado ou de uma consultoria em segurança do trabalho para a elaboração. Não é permitido que uma empresa que apresente risco em sua atividade prescinda do documento. Caso isso ocorra, o estabelecimento estará sujeito a multa, que varia de acordo com o número de empregados.

passo a passo

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Atenção à fase de Análise de Riscos A Análise de Riscos faz parte do Prontuário de Instalação e merece atenção especial da Revenda

De olhos nos perigos inerentes à atividade No caso específico da Análise de Riscos, o revendedor deve documentar os perigos inerentes às atividades de armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de líquidos combustíveis inflamáveis.

A Análise de Riscos deve ser coordenada por profissional habilitado

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As Análises de Riscos devem ser coordenadas por um profissional habilitado e elaboradas por uma equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das metodologias, dos perigos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador que tenha experiência nesse último procedimento.

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meu negócio

Nº 73 – Maio 2015 Guilherme Barbosa

Antenas nos postos: mais um benefício para a Revenda Edson Braga, do escritório Faria Braga Advogados Associados, presta assessoria jurídica para o projeto

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ecentemente, o Minaspetro e a Fecombustíveis firmaram uma parceria com a Cell Sites Solutions (CSS) para oferecer aos revendedores de combustíveis em Minas Gerais a possibilidade de instalar uma antena de telefonia celular de pequeno porte nos estabelecimentos. Além do ganho mensal mínimo de R$ 950 pelo aluguel do espaço, o equipamento possibilita melhorar a qualidade do sinal telefônico e de internet nas proximidades dos postos. A antena ainda pode ser compartilhada, ou seja, mais de uma operadora tem opção de hospedar o sinal em uma mesma estrutura. Com isso, a cada operadora que utilizar a antena, o revendedor receberá 10% a mais no valor do aluguel. O equipamento é facilmente instalado em fachadas e coberturas dos postos, sem ônus para os re-

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vendedores, já que todo o procedimento é realizado pela CSS. A negociação com as operadoras também é de responsabilidade da empresa, assim como as despesas com a energia elétrica consumida pelo equipamento. Antônio Maya, diretor adjunto da Cell Sites Solutions (CSS), ressalta que a parceria com o Minaspetro surgiu em razão do relacionamento profissional existente entre representantes do Sindicato e da empresa. “O Minaspetro sempre buscou abrir novas portas e possibilidades de ganhos acessórios para seus associados. A CSS, por sua vez, entende que o futuro das telecomunicações em todo o país passa por prover mais pontos para instalação de pequenas células, a fim de melhorar a experiência dos usuários e ainda


possibilitar bons ganhos a todos os envolvidos”. Ele explica que as antenas são projetadas para abranger um raio de 200 a 500 metros de distância. Seleção Atualmente, a CSS se dedica a atualizar os dados cadastrais de todos os postos de combustíveis associados ao Minaspetro. Numa próxima etapa, essas informações serão repassadas às operadoras de telefonia celular, que farão uma seleção dos pontos. “A partir dessa definição, a empresa entrará em contato com os responsáveis de cada um dos postos selecionados para verificar o interesse e, se for o caso, providenciar a assinatura do contrato de locação, que permitirá a instalação das antenas”, informa. Maya lembra, entretanto, que vários fatores podem inviabilizar a instalação das antenas – alguns deles de ordem técnica, como, por exemplo, o posto de combustível não possuir estrutura física viável à instalação ou as antenas terem seu sinal bloqueado pela presença de árvores densas ou edifícios muito próximos. Outros impeditivos são de ordem legal, visto que alguns municípios criaram leis ambientais que impedem a instalação de antenas de qualquer espécie em postos de combustíveis. Até o momento, cem revendedores já se cadastraram para receber as antenas. Ana Cláudia Rossi, administradora de três postos de combustíveis em Betim, espera ser selecionada. “O objetivo é melhorar o sinal de telefonia e internet nos estabele-

cimentos, que atualmente é muito ruim. Caso seja possível, gostaria de receber as antenas nos três postos. Seria muito vantajoso, também, pela questão financeira”, avalia. Já Marco Antônio Lana, proprietário de um posto no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, gostaria de contar com a antena em razão do ganho econômico. “O sinal de telefonia nas redondezas é bom, e não temos problemas. A ideia é elevar a receita com a instalação do equipamento. No entanto, estamos próximo a edifícios muito altos, e não sei se será viável, mas temos interesse”, afirma. Instalação dentro da lei O escritório de assessoria jurídica de Meio Ambiente Faria Braga Advogados Associados também integra a parceria. Conforme o advogado Edson Braga, o objetivo é orientar a CSS para que os parâmetros urbanísticos e ambientais sejam atendidos no momento da instalação das antenas. Além disso, quando necessário, o escritório vai orientar a empresa com relação às licenças ambientais específicas exigidas. Segundo Maya, em princípio, a Lei Geral das Antenas, marco legal de abrangência nacional, desobriga os interessados a buscarem o licenciamento urbanístico para pequenos equipamentos. E, mesmo no caso dos mais robustos, a referida lei não cria barreiras intransponíveis para a instalação. “Com a sanção da nova lei, a esperança é que, quando houver necessidade de licenciamento, o processo seja concluído em 60 dias”, estima.

Engenheiro garante segurança A Revista do Minaspetro entrou em contato com Edward Ameno Paes, engenheiro eletricista e de telecomunicações com 20 anos de experiência na área, para falar sobre a segurança das antenas. Muito se diz sobre a nocividade à saúde humana da radiação emitida pelo aparelho e os possíveis riscos de o ter perto do posto, no entanto o engenheiro

refuta as afirmações. “A chance de ocorrer algum problema de incêndio por causa da antena é de 1 em 50 milhões.” Com relação a possíveis problemas de saúde, o profissional diz que o índice de radioatividade que o aparelho deve emitir para causar um dano teria que ser muito maior que o efetivamente emitido por ele.

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capa

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Usinas aceleram a produção para atender a forte demanda

Aumento da demanda pelo etanol já é realidade

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ouco mais de um mês após a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o etanol hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%, o setor já começa a registrar um aumento na demanda pelo produto. Com as seguidas altas de tributos sobre a gasolina, o etanol se tornou mais competitivo no mercado mineiro e mais atrativo para o consumidor, o que elevou a procura pelo biocombustível. Na avaliação do presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, a demanda tende a crescer ainda mais ao longo deste ano. “Em 2014, não tivemos esse incentivo e vendemos 60 milhões

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de litros mensais de etanol hidratado. Em fevereiro, esse número subiu para 83 milhões de litros, chegando a 100 milhões de litros em março. Já para abril, a expectativa é bater os 150 milhões de litros de etanol hidratado no mês”, estima. Para ele, a procura pelo produto aumentou em função do preço da gasolina, que teve alta em razão do aumento do PIS/Cofins e de medidas de ajuste das contas públicas anunciadas pelo governo federal no início deste ano. “Antes da redução do ICMS, ainda que não fosse compensador, muitas vezes o consumidor abastecia com o etanol porque achava o preço da gasolina abusivo. Agora, já vale a pena utilizar o etanol hidratado, o que eleva ainda mais a demanda”, avalia Campos.


Atualmente, segundo ele, Minas Gerais tem a segunda maior frota de veículos do país e se tornará, em breve, o segundo mercado consumidor de etanol do Brasil. “Até 2014, estávamos em quarto lugar no consumo, o que tende a mudar neste ano”. Carlos Eduardo Guimarães Jr., presidente do Minaspetro, confirma o aumento da demanda pelo etanol hidratado nos postos de combustíveis. “O consumidor tem procurado mais o etanol, já que, agora, vale a pena abastecer com o produto, pois há uma paridade entre os combustíveis, que é obtida a partir da divisão do preço do etanol hidratado pelo preço da gasolina. Se o resultado fica em até 70%, o consumo do etanol é economicamente mais viável em relação ao da gasolina. Para quem possui carro flex, não tenho dúvida de que a escolha hoje é o álcool”, diz. Ele acrescenta, entretanto, que, na cadeia produtiva do etanol, o usineiro foi quem mais se beneficiou com a queda do ICMS e, por essa razão, fará uma safra mais alcooleira, em detrimento da produção de açúcar. “Já o revendedor ganha em volume vendido do biocombustível, porque é um produto mais barato, e o aumento da receita virá com a quantidade.” O preço do etanol hidratado nas bombas tem variado em todo o Estado, assim como a sua oferta, o que interfere diretamente na demanda. É o que observa o economista Gelton Pinto. “Alguns postos conseguem vender o etanol com mais competitividade e vão ganhar em escala. Além disso, em Belo Horizonte, a oferta do produto é muito maior que no interior do Estado. Isso porque cidades que fazem divisa com São Paulo não conseguem competir com os preços cobrados lá”, explica. Ele também aposta em uma alta ainda maior na procura pelo biocombustível. “A redução do ICMS entrou em vigor há apenas um mês. Ainda há espaço, portanto, para o aumento do volume comercializado, sobretudo porque há clientes que ainda têm receio de usar o álcool e prejudicar o motor. Com mais conhecimento e informação, a demanda certamente vai aumentar.” É o que já acontece em um posto de combustíveis localizado em Belo Horizonte, onde a venda de etanol subiu 115% após a redução do ICMS. Segundo o gerente Cristiano Lopes, o preço nas bombas está mais competitivo, o que atrai o consumidor.

Especialista: etanol tem ficado competitivo e tem valido a pena para o consumidor

“Esse primeiro mês, após o reajuste do imposto, foi extremamente positivo. Percebemos o cliente mais bem informado e ciente de que abastecer com álcool está valendo a pena. Aqui, o preço caiu de R$ 2,49 para 2,29, o que faz toda a diferença”, ressalta. Ele, no entanto, não aposta em novo crescimento das vendas do etanol ao longo dos próximos meses. “Já ocorreu uma alta considerável, e, agora, acredito em uma estabilidade.” Já falta etanol Com sete postos no Estado, Rodrigo Zama já registrou aumento da demanda em alguns dos seus estabelecimentos. “Em Belo Horizonte, estamos vendendo cinco vezes mais desde que o ICMS foi reduzido. O susto do consumidor com o preço da gasolina na capital também foi um fator determinante para a alta. Já em alguns municípios do interior do Estado onde temos postos, estamos vendendo três vezes mais. No entanto, em alguns deles, a demanda não foi alterada, porque o con-

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Usinas preparadas para atender o mercado mineiro

sumidor já se acostumou com o valor da gasolina e prefere o combustível”, conta. A expectativa, de acordo com o empresário, é de aumento da procura pelo etanol hidratado durante este ano, sobretudo em Belo Horizonte, mas há dúvidas se o mercado será atendido. “O álcool já está em falta. Para se ter uma ideia, atualmente, a distribuidora está demorando dois dias para me entregar o produto. Claro que deve estar acontecendo uma adaptação, e talvez não esperassem um aumento tão rápido na demanda pelo biocombustível. Entretanto, ainda tenho receio se o produto de fato passará a ser entregue com maior frequência”. Carlos Roberto de Sá, proprietário de um posto em Caratinga, passa pela mesma situação. Segundo ele, o etanol está demorando uma semana para chegar ao estabelecimento. “Com isso, ainda não consegui registrar aumento nas vendas, porque não tenho o produto para vender. Como existe uma carência do álcool, o preço não fica competitivo, e a gasolina acaba compensando mais para o consumidor. A expectativa é que a distribuidora modifique esse cenário, para que tenhamos um produto mais competitivo”, estima.

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Segundo Campos, as usinas estão preparadas para atender o mercado mineiro e possuem combustível em estoque. “A distribuição precisa adequar a sua estrutura e logística para entregar o produto aos postos de combustíveis. A redução do ICMS e a possibilidade de aumento da demanda não eram novidade para as companhias, e esperava-se que já estivessem preparadas”, diz. Ele acredita, no entanto, que, nas próximas semanas, as distribuidoras de combustíveis já terão se adequado, e o processo de entrega irá se regularizar. Com boas perspectivas com relação à distribuição, a Siamig lançou, em abril, a campanha Eu Vou de Etanol no rádio e nas mídias sociais, com o intuito de elevar as vendas de etanol hidratado no Estado. O objetivo da campanha é reforçar a atual competitividade do etanol frente à gasolina, bem como evidenciar ao consumidor os pontos positivos do álcool, que emite na atmosfera 90% menos gás carbônico se comparado ao combustível fóssil, além de gerar mais de 80 mil empregos diretos no campo e contribuir para o desenvolvimento econômico regional do interior do Estado.


navegue

Sindisoluções: em constante aprimoramento

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iversos produtos e serviços de alto valor agregado para atender as diferentes demandas da Revenda. Tudo isso está no Sindisoluções, iniciativa da Fecombustíveis, em conjunto com o Minaspetro e os demais sindicatos do país, disponível na web (www.sindisolucoes.com. br). O site oferece aos empresários do setor um amplo portfólio para modernizar seus estabelecimentos, aperfeiçoar os processos de gestão e diminuir custos. Além disso, reúne informações que facilitam o atendimento às exigências da Receita Federal e da legislação ambiental e auxiliam na melhoria da segurança. Para ter acesso ao Sindisoluções, o caminho é simples – para os postos associados ao Minaspetro, basta preencher o cadastro e iniciar a busca. De acordo com Magno Xavier, gestor do portal, no último ano, o Sindisoluções se expandiu e passou a oferecer itens também às transportadoras de combustíveis, revendas de Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) e aos atacadistas de lubrificantes. “Independentemente de onde esteja, o revendedor tem acesso a produtos e serviços. Reunimos em um só lugar as melhores empresas do segmento, com as melhores condições disponíveis no mercado”, explica. Vale lembrar que o Sindisoluções apenas facilita o acesso entre o fornecedor e os postos de combustíveis. “Quem fatura é o fornecedor, que também se responsabiliza pela entrega do

Magno Xavier, gestor do Sindisoluções, destaca a importância do site para a Revenda e para os fornecedores

que foi adquirido. O site apenas administra as informações, para oferecer segurança à Revenda, que pode confiar no orçamento recebido das empresas”, destaca. No endereço eletrônico o visitante pode solicitar orçamento e há ainda a opção de compra coletiva, recentemente lançada. O revendedor não paga para utilizar o site, mas precisa ser associado. Para os fornecedores, atualmente, oferecer seus produtos e serviços também é gratuito.

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congresso

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Evento reuniu cerca de 1.300 inscritos

Para entrar na história Evento tem grande número de inscritos e expositores e surpreende público com inovação

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clima de ansiedade e expectativa tomava conta da plateia que esperava a principal palestra do 14º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais e IV Encontro de Revendedores de Combustíveis da Região Sudeste. E não era para menos. Afinal, Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, considerado um dos personagens mais importantes da história recente do país por sua atuação no julgamento do mensalão, era a atração. Ao entrar no anfiteatro do Actuall Convention Hotel, em Contagem, o jurista foi recebido de pé, sob efusivos aplausos, antes mesmo da abertura oficial do evento. A receptividade aos revendedores, os palestrantes de peso e a completa estrutura disponibilizada aos participantes do Congresso não deixam dúvi-

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das: o Minaspetro é hoje um dos maiores e mais representativos sindicatos do segmento do país, e seu evento bienal, realizado neste ano nos dias 7 e 8 de maio, correspondeu na medida exata à importância das revendas mineiras para o mercado nacional de combustíveis. “Este evento é feito para você, revendedor. É focado no seu negócio”, ressaltou Carlos Guimarães Jr., presidente do Minaspetro, na abertura do Congresso, que contou também com as presenças de Juvenal Júnior, diretor regional da entidade; Délio Malheiros, vice-prefeito de Belo Horizonte; Carlin Moura, prefeito de Contagem; Aurélio Amaral, superintendente adjunto de Fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP); e Paulo Miranda, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis).


“Não serei candidato”

O ex-ministro debateu sobre questões políticas e o sistema Judiciário brasileiro

Após a abertura oficial, Joaquim Barbosa subiu ao palco para proferir a palestra “Ética na política e nos negócios”. Durante uma hora e meia, o que se viu foi uma verdadeira aula sobre o sistema eleitoral brasileiro, que abordou a relação mantida atualmente entre empresas do setor privado e candidatos a cargos eletivos, além do papel do Judiciário na sociedade brasileira. Sob a mediação do jornalista Carlos Viana, o debate realizado logo após a palestra possibilitou que a plateia encaminhasse uma série de perguntas ao convidado. O ex-ministro foi direto ao responder àquela que mais suscitou a curiosi-

dade dos revendedores – e de nove em cada dez brasileiros. “Não serei candidato nem a vereador”, brincou Barbosa ao ser questionado sobre a possibilidade de ter seu nome lançado à Presidência em 2018. “Tenho falado a públicos variados Brasil afora, e isso tem me agradado muito porque tem sido uma descoberta. Tenho visto outras facetas do Brasil e da nossa economia, e tem sido muito enriquecedor dialogar com esse mundo empresarial. Aqui não foi diferente”, afirmou o ex-ministro com exclusividade à revista do Minaspetro e à reportagem da Fecombustíveis, que acompanharam todo o evento.

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Adversidades podem se transformar em oportunidades Em tempos de crise econômica e incertezas que desafiam o mercado, autoestima e confiança são fatores fundamentais para alavancar o negócio e motivar o quadro de funcionários. Foi exatamente esse o tema abordado com muito bom humor pela blogueira Cris Guerra, outra convidada do evento. “No ambiente empresarial, ter uma autoestima elevada determina como as pessoas se relacionam e a maneira como lidam com a equipe com que trabalham. É importante saber como as adversidades podem se transformar em oportunidades”, sugeriu. Embora os organizadores do evento tivessem a expectativa de que o conteúdo da palestra atrairia mais o público feminino, para surpresa da própria blogueira, muitos homens marcaram presença, entre eles Carlos Piazza das Neves, diretor do Posto Wilson Piazza, em Belo Horizonte. Para Neves, o conteúdo foi de extrema relevância para os revendedores. “O dono de posto vive em constante pressão, em razão da concorrência e dos altos tributos e custos operacionais, entre outros fatores. Nossa autoestima é colocada em xeque diariamente. Temos, portanto, que buscar alternativas para nos motivar e passar isso para nossos colaboradores”, comentou. A programação incluiu ainda um debate sobre empreendedorismo, que reservou uma grande surpresa ao público. Mestre de cerimônia do evento, a ex-Miss Brasil Natália Guimarães deu a deixa: “Quem é o empreendedor que arrecada mais de R$ 1,5 bilhão em impostos, gera milhares de empregos e comercializa um produto essencial para a economia nacional?” Instantaneamente imagens dos revendedores presentes no evento passaram a ser projetadas no telão instalado no anfiteatro. O presidente do Minaspetro subiu ao palco e respondeu ao questionamento. “Você é empreendedor! É você, empresário, dono de posto, quem sabe das dificuldades enfrentadas pelo nosso setor e precisa encontrar soluções criativas todos os dias.” Para compor a mesa, Carlos Guimarães Jr. convidou outros quatro revendedores. “A ideia aqui é batermos um papo, trocarmos experiências e contarmos histó-

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Cris Guerra: autoestima é fundamental para relação interpessoal

rias de sucesso que aconteceram em nossas revendas”, explicou aos presentes. Em pauta, assuntos como segurança do posto, fiscalização, contratos com distribuidoras, imbróglios jurídicos e lojas de conveniência. Cleber Figueiredo Lemos Queiroz, revendedor em Uberlândia, foi um dos empresários que subiram ao palco para contar sua experiência. Depois de ter apostado em diversas alternativas de comércio em seu posto, o empresário do Triângulo Mineiro disse ter chegado à conclusão de que uma padaria seria o mais interessante para sua região. “Pesquisei muito, busquei me aprimorar, fiz cursos e aprendi o segredo do pão. Hoje, atraio clientes para o meu posto em razão do produto diferenciado que ofereço”, disse Cléber.


Último convidado a se apresentar, Clóvis de Barros Filho, filósofo e professor universitário, emocionou a plateia com a palestra “A vida que vale a pena ser vivida”. Com muita energia e bom humor, ele definiu o amor, o desejo e a felicidade, “elementos que nos servem de motivação para o dia a dia”, lembrou. No encerramento, coube ao presidente do Minaspetro resumir as preocupações que cercaram a realização do Congresso: “Fizemos o evento em um formato diferente, trouxemos inovações e palestrantes de peso, que abordaram temas que interessam à vida e à rotina de trabalho do revendedor”, resumiu.

Clóvis de Barros ressaltou as atitudes de uma pessoa que vive a vida de forma harmoniosa

Discussão sobre elevada carga tributária mereceu destaque Se, na palestra inaugural, Barbosa procurou distanciar-se de assuntos polêmicos, como os mais recentes escândalos de corrupção, o cenário econômico atual e as decisões políticas tomadas pela presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato, no segundo dia do evento o que se viu foi um convidado disposto a defender seus pontos de vista sobre temas variados. Ex- ministro da Fazenda no governo José Sarney, o economista Maílson da Nóbrega, sócio da Tendência Consultoria Integrada, criticou as diretrizes econômicas do governo, traçou cenários futuros e apontou rumos para que o Brasil supere a crise e retome o crescimento. “Os erros cometidos pelo governo levaram à perda de confiança, queda do investimento e piora no ambiente de negócios. A questão agora é saber quanto tempo vai durar esta travessia. Provavelmente, veremos uma piora em curto prazo, mas a melhora não vai demorar, mesmo que pequena”, previu. Uma das principais queixas dos revendedores de combustíveis diz respeito à elevada carga tributária que pesa sobre o setor. Atualmente, somente em Minas Gerais, o segmento arrecada cerca de R$ 1,5 bilhão por ano em impostos estaduais. Para Maílson, “há uma tributação excessiva sobre o combustível” e o sistema de ICMS é “uma maluquice empregada pelos Estados”. “O ideal é adotar o que mais de 150 países já fazem, que é um imposto único nacional. Se não for possível, o interessante seria alguma medida de uniformidade, em que a alíquota seja estabelecida pelo Senado, e não individualmente, pelos governadores. Mas, infelizmente, creio que isso não deve ocorrer no atual governo, por requerer um mínimo de liderança política, característica que Dilma não tem.”

Maílson da Nóbrega traçou o atual cenário econômico vivido pelo país

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Painéis: ANP, Cade e Procon de frente com a Revenda

O Congresso 2015 foi também uma oportunidade para debater assuntos que interessam diretamente à Revenda. O evento contou com a participação de autoridades da ANP, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), órgãos responsáveis pela fiscalização dos postos de combustíveis. Foi esse o caso do painel “Defesa da concorrência e limites à atuação sindical”, que teve como debatedores Arthur Villamil, assessor jurídico do Minaspetro e da Fecombustíveis, e Isabel Vaz, ex-conselheira do Cade. Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis, foi o responsável pela mediação. O painel destacou um dos temas mais polêmicos que rondam a Revenda: a cartelização do setor. “Cartel não é só combinar preço. Por exemplo, a cidade não pode ter um maestro, que dá sinais ao mercado do sobe e desce de valores. Ele acaba criando um jogo corporativo que é ilegal”, esclareceu Villamil. Um dos painéis mais esperados pelo público – “Regulação no setor de combustíveis” – teve a participação de Carlos Orlando Silva, superintendente de Fiscalização de Abastecimento da ANP; Aurélio Amaral, superintendente de Abastecimento do mesmo órgão; Ricardo Augusto Amorim César, Assessor Jurídico do

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Procon-MG; Luiz Otávio Teixeira, Oficial do Ministério Público (especialidade em química) e das advogadas do Minaspetro Simone Marçoni e Flávia Amaral. Na abertura do debate, os representantes da ANP salientaram os importantes avanços registrados nos últimos anos pelo setor em Minas Gerais, como o índice quase zero de não conformidade e o percentual de apenas 2% de autuação sobre infração de bomba baixa. “Isso mostra que somos empresários sérios”, enfatizou o presidente do Minaspetro. Licenças de Operação, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, terceira casa decimal nos preços, papel do agente fiscalizador, fiscalização do Inmetro e, principalmente, a Resolução 41 da ANP – que transferiu a prerrogativa de emitir a Licença Ambiental às prefeituras – foram alguns dos temas abordados em seguida. Os revendedores tiveram a oportunidade de manifestar sua insatisfação aos órgãos responsáveis, e a boa notícia é que, em razão do grande número de questionamentos e da complexidade dos assuntos tratados, os representantes da ANP, Procon e Minaspetro se comprometeram a formar uma comissão permanente, que irá debater as situações levantadas e constituir uma força-tarefa para analisar as demandas da Revenda.


ESTRUTURA

Ampla área externa para exposição de maquinários e 5.200 m² de área. Os números por si só já mostram o tamanho da estrutura montada pelo Minaspetro. Revendedores de todo o Estado, por sua vez, destacaram o trabalho realizado pela equipe. Cerca de 1.300 empresários se credenciaram para o evento, que reuniu mais de 50 estandes – ambos os números bateram o recorde de todas as edições já realizadas. Leonardo Barbosa Castanheira, diretor-fundador da LBC Sistemas, participa desde a primeira edição e afirmou que esta certamente foi “uma das melhores e mais bem organizadas” até hoje. “É um grande gerador de negócios para todos nós, além de uma forma de o revendedor do interior estar mais próximo. Essa parceria é fundamental para o sucesso da empresa aqui, em Minas. E, neste ano, a estrutura proporcionou grande conforto a todos, o que é fundamental para o ambiente de negócios.” Bruno Cassini, diretor Comercial da RTI Sistemas, que participou do evento pela primeira vez, disse ter sido uma ótima oportunidade de apresentar a empresa para seu público-alvo. “O Congresso teve um bom movimento, e a ideia é fechar negócios posteriormente.” Uma das patrocinadoras do Congresso 2015, a Shell esteve novamente presente com um grande estande que trouxe novidades, principalmente para as lojas

de conveniência. “O Congresso é sempre uma ótima oportunidade para nos atualizar sobre as novidades do setor, encontrar a Revenda, a indústria e estreitar o relacionamento com os membros da diretoria do Sindicato. A estrutura montada neste ano se mostrou muito funcional e prática”, destacou Javier Alemandi, gerente regional de Varejo. A BR Distribuidora também elogiou a estrutura. Para Eustáquio Mascarenhas, gerente da rede de postos BR, é uma oportunidade de receber os antigos clientes e expor os novos produtos. “O espaço aqui ficou bem melhor, com boa circulação, digno do tamanho e da importância do Congresso.” Importante para o segmento, o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado de Minas Gerais (Siamig) – um dos patrocinadores do evento – destacou a importância dos revendedores para o crescimento das vendas do etanol. “Neste ano, o produto voltou a ser bem aceito pelo consumidor e estamos vendo uma grande parceria entre produtores, distribuidores e donos de postos para que o etanol chegue competitivo à bomba. É uma nova realidade. Nossa aproximação com esse público é importante para que o álcool chegue ao consumidor com qualidade e preço competitivo”, comentou Mário Campos, presidente do Siamig.

Novidades: aplicativo do Minaspetro e parceria Durante o Congresso 2015, os empresários tiveram contato ainda com grandes novidades que os ajudarão no dia a dia da Revenda. Uma delas foi o lançamento de um aplicativo do Minaspetro, que, inicialmente, foi utilizado para divulgar exclusivamente o evento ao disponibilizar informações como programação, palestrantes e empresas expositoras. Futuramente, o app será mais uma ferramenta de comunicação do Sindicato com o revendedor, que terá na palma da mão todos os serviços prestados pela entidade, além do acesso a notícias, circulares, portarias etc. O público que baixou o app Minaspetro pôde concorrer ao sorteio de um iPad. A ganhadora foi Ana Luiza, do Auto Posto Sol. Um dos expositores do evento, a empresa Ecopostos também promoveu um sorteio entre os congressitas que

visitaram o estande. O ganhador do prêmio, uma moto, foi o revendedor de Rio Paranaíba Neylton Ferando Rocha. Outra grande novidade que chamou a atenção do público participante foi apresentada no estande da Cell Site Solutions (CSS), empresa parceira do Sindicato, que oferece aos revendedores a oportunidade de ter uma antena de celular dentro de seus postos. De acordo com Mariana Oliveira, coordenadora do site Aquisition, cerca de 200 formulários de intenção foram preenchidos pelos empresários. Igor de Paula Marques, diretor do Posto Petro Ouro, em Ibirité, foi um dos que se interessaram pela possibilidade de ter a antena instalada na revenda. “É uma excelente ideia para termos um ganho extra no nosso imóvel. É um incremento na renda que vem em boa hora para nós.”

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mercado

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Grupo Ultra investe R$ 10 milhões em Montes Claros O Grupo Ultra, que concentra ativos em revenda de combustíveis – por meio da rede Ipiranga –, produtos químicos, gás de cozinha e logística, investe atualmente R$ 10 milhões em Montes Claros (MG) para ampliar sua base de distribuição no Norte do Estado. Esse montante,

no entanto, pode se estender a R$ 40 milhões, uma vez que o conglomerado ainda negocia com a prefeitura outras inversões na expansão de sua rede de postos e na implantação de unidades da drogaria Extrafarma, adquirida pela companhia em 2013.

ALE planeja investir cerca de R$ 125 milhões A ALE pretende faturar, neste ano, cerca de R$ 13,5 bilhões. O valor é 12,5% maior que o apurado em 2014, quando a companhia registrou faturamento de R$ 12 bilhões. Para atingir as metas, a empresa definiu, inicialmente, investimentos da ordem de R$ 125 milhões. Os investimentos serão destinados principalmente aos postos revendedores. “Entre renovações e novos contratos, teremos como alvo cerca de 300 revendas”, afirma o presidente da companhia, ALE: planos de continuar investindo na Revenda Marcelo Alecrim. Ele destaca em atendimento, limpeza do posto, atingimento de que, no ano passado, a empresa manteve seu ritmo de metas específicas, entre outros pontos. O programa expansão, com a inauguração de 209 novos negócios, foi criado com o objetivo de estreitar ainda mais o chegando ao final do ano com 2.044 postos em sua relacionamento com a rede de postos da companhia rede. As vendas cresceram 6%, ligeiramente acima do e auxiliar o revendedor na gestão do seu negócio, mercado ANP, o que resultou em um pequeno ganho tornando os postos mais preparados para atender os de market share: de 4,08% para 4,14%. anseios dos consumidores. Milton Alves Costa Junior, Em relação aos programas direcionados aos rediretor do posto Quatro Rodas, em Águas Formosas, vendedores, Marcelo Alecrim ressalta que o Clube participa do Clube e avalia positivamente a iniciativa. ALE e o Ônibus Escola são dois exemplos de ações “O pessoal realiza treinamento com a equipe e deixa criadas para apoiar os postos a entregar o que os o pessoal mais motivado. Estão também reformando consumidores esperam, de forma simples e eficieno posto para atender melhor os clientes.” te. O Clube ALE reconhece e premia boas práticas

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gotas

Apresente seu posto de combustíveis Sindicato abre espaço para anúncios O Minaspetro abriu espaço para que os revendedores de combustíveis associados anunciem produtos e serviços na revista e no site do Sindicato. A ideia é que o empresário que deseja vender, por exemplo, um caminhão, um tanque ou algum tipo de serviço tenha a oportunidade de ampliar a visibilidade da oferta.

Um novo espaço também foi inaugurado na revista para que os revendedores apresentem seus estabelecimentos ao setor. Para isso, basta enviar uma foto em alta resolução do posto de combustíveisl para que seja publicada. O critério adotado para a escolha será a ordem de recebimento e a qualidade da imagem.

Diretoria do Minaspetro visita a Shell O presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., juntamente com três diretores, Bruno Henrique Alves, Cássia Barbosa Soares, Márcio Crosso Soares, participaram da primeira visita à base da Shell em Betim no dia 15 de abril. A visita marcou o lançamento no Brasil do novo programa da Raízen 100% de Qualidade. Em Minas Gerais, a distribuidora pretende levar, a cada mês, 20 revendedores para conhecer a base em Betim e comprovar todo o processo de carregamento e monitoramento da qualidade dos combustíveis. A agenda será divulgada no início do mês de maio e quem tiver interesse já pode reservar a sua vaga com o seu assessor Raízen.

O presidente do Minaspetro parabenizou a Raízen pela iniciativa e salientou que o programa vem atender a demanda do Minaspetro para a melhoria do controle de qualidade por parte das distribuidoras. “Todas as distribuidoras devem buscar melhorar os seus controles. Em 2014 e já neste primeiro trimestre de 2015, tivemos relatos de revendedores que devolveram caminhões para as suas distribuidoras combustíveis recebidos não estavam dentro das especificações exigidas pela ANP. Esperamos que esta campanha atinja o seu objetivo de 100% na qualidade dos combustíveis”, comenta. Esperamos que essa campanha atinja o seu objetivo de 100% na qualidade dos combustíveis.

Sindisoluções em busca de menores taxas de cartão Para reduzir as elevadas taxas cobradas pelas operadoras, o Sindisoluções (leia mais na página 15) oferece atualmente aos postos de combustíveis, revendas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e atacadistas de lubrificantes cadastrados no Groupcard condições especiais nas operações com cartões de crédito e débito. O Groupcard escolheu como parceiro operador preferencial em sua atuação na revenda

de combustíveis e de lubrificantes a Global Payments. Os serviços oferecidos em terminais POS, TEF e WEB estão disponíveis para as bandeiras Visa e Mastercard. Vale ressaltar que a empresa não precisa assinar contrato de exclusividade para ter acesso ao benefício. Ao adquirir a oferta, o revendedor também tem acesso a condições diferenciadas em outros serviços disponibilizados pelo Groupcard.

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formação de preços Gasolina – Minas Gerais / março/abril 2015 R$ 2,90 R$ 2,7814

R$ 2,7547 R$ 2,7782

R$ 2,8007 R$ 2,8054

R$ 2,8344 R$ 2,8163

R$ 2,75

R$ 2,60

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

28/3 – 3/4

4/4 – 10/4

11/4 – 17/4

18/4 – 24/4

25/4 – 1/5

Carga Tributária – % 39,5% 39,5% 39,5% 39,8% 39,8% 39,3% 39,3% Carga Tributária – R$/L

R$ 1,3514

R$ 1,3514

R$ 1,3514

R$ 1,3611

R$ 1,3611

R$ 1,3738

R$ 1,3738

Etanol – Minas Gerais / março/abril 2015 R$ 1,75

R$ 1,7242 R$ 1,6994 R$ 1,6900 R$ 1,7106 R$ 1,7167 R$ 1,6925 R$ 1,6729

R$ 1,60

R$ 1,45

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

28/3 – 3/4

4/4 – 10/4

11/4 – 17/4

18/4 – 24/4

25/4 – 1/5

Carga Tributária – % 14% 14% 14% 14% 14% 14% 14% Carga Tributária – R$/L

R$ 0,4538

R$ 0,4311

R$ 0,4311

R$ 0,4538

R$ 0,4538

R$ 0,4538

R$ 0,4311

Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / março/abril 2015 R$ 2,60

R$ 2,3940 R$ 2,3940 R$ 2,3940 R$ 2,3940 R$ 2,3936 R$ 2,3936 R$ 2,3936 R$ 2,4968 R$ 2,4968 R$ 2,4968 R$ 2,4968 R$ 2,4983 R$ 2,4983 R$ 2,4983

R$ 2,45

R$ 2,30

14/3 – 20/3

21/3 – 27/3

28/3 – 3/4

4/4 – 10/4

11/4 – 17/4

18/4 – 24/4

25/4 – 1/5

Carga Tributária – % 24,7% 24,7% 24,7% 24,7% 24,7% 24,7% 24,7% Carga Tributária – R$/L

R$ 0,7071

R$ 0,7071

R$ 0,7071

R$ 0,7071

R$ 0,7071

R$ 0,7071

R$ 0,7071

S500 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora.

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço medio sudeste homologado no 35º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15.

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