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Falta de chuvas prejudica safra de cana-de-açúcar
Seca frustra safra de cana-de-açúcar em Minas Gerais
SIAMIG
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Aseca do segundo semestre do ano passado e a pouca chuva no verão deste ano frustraram as expectativas dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade de Minas Gerais para a nova safra, que se iniciou em abril. A previsão era de mais um ano de safra recorde, com investimentos no aumento de 2% da área de moagem, mas a falta de chuvas prejudicou a rebrota e o crescimento da cana. Com isso, a previsão de colheita este ano é de 65,5 milhões de toneladas, 7% de queda frente à safra passada, que bateu um recorde de 70,8 milhões de toneladas. A produtividade da cana deverá, também, ter um recuo de 9%.
A redução na colheita impacta diretamente a produção de açúcar, estimada em 4,4 milhões de toneladas, queda de 5% frente aos 4,7 milhões de toneladas da safra 20/21, e a fabricação de etanol total (anidro+hidratado), com previsão de 2,6 bilhões de litros, 13% a menos que os 3,06 bilhões de litros da safra passada. Isso levará os produtores a fazerem ajustes para cumprir os contratos já assumidos do adoçante e os de etanol anidro. O etanol hidratado poderá ser o mais afetado, porém, devido à pandemia da Covid-19 e das idas e vindas do isolamento social, o consumo do biocombustível também poderá ser impactado.
De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, nos primeiros meses de início da safra, o etanol se manterá competitivo frente à gasolina, como em abril, quando a paridade fi cou próxima de 68%. “Mas é provável que mais para o fi nal da safra, setembro/outubro, a relação de preço do etanol possa fi car acima dos 70%”, afi rma.
“A expectativa é que as usinas usem toda a fl exibilidade da fábrica, a fi m de se ter uma oferta de etanol condizente com o tamanho do mercado interno, e consigam atender os contratos de açúcar e anidro já fi rmados”, destaca Mário Campos. Ele espera que o regime de chuvas retorne ao normal este ano e também em 2022, para que a produção de cana possa se recuperar para a próxima safra.
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Por dentro do CIOT
Vigência do novo mecanismo foi suspensa em razão da pandemia, mas vale manter-se atento
Com a Resolução 5.862, de 17 de dezembro de 2019, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estendeu a abrangência do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) a todas as operações envolvendo contratação de frete rodoviário, o que gerou o CIOT Para Todos. Essa modalidade, que impactaria de imediato revendedores de combustíveis que mantêm transporte próprio, entraria em vigor em 2020. No entanto, em razão da pandemia, a vigência foi suspensa por meio da Resolução 5.879 da ANTT, de 13 de outubro de 2020. Com isso, a medida foi adiada por tempo indeterminado e ainda não há uma nova previsão de entrada em vigor.
Antes da criação do CIOT para Todos, a geração desse código era obrigatória apenas quando o transportador ou o embarcador contratava um motorista autônomo de carga ou uma transportadora/cooperativa, com até três veículos em sua frota, cadastrados na ANTT.
A criação do CIOT para Todos mudaria o panorama. Com isso, de acordo com Reinaldo Lage, assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), toda e qualquer contratação de transporte rodoviário de carga passaria a exigir o CIOT.
Ele explica que, quando implementado, o CIOT extinguirá a carta-frete e fará com que os contratados para prestar o serviço tenham a garantia de cumprimento do piso mínimo de fretes. “O documento vai informar que a transportadora está contratando um autônomo e qual o valor da operação. Até então, porém, tudo permanece como antes, ou seja, ainda não há impacto para a Revenda de combustíveis.”
O que é o CIOT?
É o Código Identificador da Operação de Transporte obtido com o cadastro da operação no sistema eletrônico da ANTT. Seu objetivo é regulamentar e fiscalizar o pagamento do valor do frete referente à prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas.
Segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras (Anef), as compras à vista de caminhões e ônibus registraram um incremento de 29% no primeiro trimestre deste ano – no mesmo período do ano passado, o aumento foi de 19%. A associação tem a expectativa de que sejam disponibilizados mais recursos para o financiamento de veículos, assim como de expansão de prazos e valores das concessões. Tudo para atender à demanda reprimida de 2020.
Embora o mercado de caminhões comece a dar sinais de recuperação, o volume de combustíveis vendidos no Brasil só deverá voltar a crescer em 2022. É o que estima a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cujas previsões apontam para 139 bilhões de litros no próximo ano. Para este ano, segundo o estudo “Perspectivas para o mercado brasileiro de combustíveis no curto prazo”, o consumo não deve ultrapassar 135 bilhões de litros – volume 2,9% maior que o registrado em 2020, mas 3,5% inferior ao apurado em 2019. O levantamento contempla as vendas de diesel, gasolina, etanol hidratado, querosene de aviação (QAV) e de GLP.
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Curso de Gestão e Gerenciamento de Lojas tem desconto para associado Minaspetro
Os associados do Minaspetro poderão se inscrever no curso Gestão e Gerenciamento de Lojas de Conveniência com desconto de até R$ 400. A capacitação será realizada entre 7 e 17 de junho e conduzida pelo consultor de treinamentos Marcelo Borja. O curso é voltado para revendedores, gerentes e atendentes de loja, com apresentação de perspectivas e estratégias para o gerenciamento de equipe e motivação de funcionários da Revenda. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio. Participe!