Revista
Nº 121
Setembro 2019
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Bruno Assis
Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT
BR privatizada A maior distribuidora do país passou às mãos do capital privado; como os revendedores serão tratados a partir de agora?
Página 14
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Matriz
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Nº 121 – Setembro 2019
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Nova BR para o Brasil e para os revendedores
P
rivatizar é um debate antigo, travado entre governos e sociedade. Uma ala prefere que as empresas se mantenham estatais, com a justificativa de que geram riqueza para a nação. Já outra defende que a iniciativa privada comande as empresas, para libertá-las da ingerência de governos e partidos políticos, que impedem o gerenciamento adequado. No passado, o governo brasileiro interferiu bastante no mercado de combustíveis, seja por meio da manutenção de preços artificialmente baixos pela Petrobras S.A., ou ao gerenciar a BR Distribuidora sem critérios comerciais objetivos. Particularmente, sou a favor das privatizações, pois acredito que o governo deve focar seus esforços na oferta de saúde, segurança e educação de qualidade, deixando para a iniciativa privada a gestão de empresas complexas como aeroportos, rodovias e, no caso do nosso setor, distribuidoras de combustíveis e refinarias de petróleo, por exemplo. A BR Distribuidora foi privatizada em duas etapas: a primeira, em 2017, quando deixou de ser 100% estatal ao comercializar 30% de suas ações na bolsa por meio da Oferta Pública de Ações (IPO); já a segunda aconteceu em julho deste ano, quan-
do a Petrobras S.A realizou nova oferta de papéis da BR (follow on), oferecendo ao mercado mais 30% de sua fatia na distribuidora. Com isso, o governo deixou de ser majoritário e deter o controle decisório. Agora, as decisões da companhia serão tomadas por um conselho de administração que, certamente, buscará a profissionalização da empresa e também melhores resultados para os seus acionistas. Mas você, revendedor, pode estar se perguntando: “o que temos a ver com isso”? Assim como vimos no passado, se uma distribuidora focar apenas no seu resultado de curto prazo, ou seja, promovendo o aumento de suas margens de lucro em detrimento ao relacionamento com seus postos bandeirados, poderá se valorizar no primeiro momento, mas logo em seguida verá seus revendedores mudando de bandeira e não mais renovando seus contratos. Sendo sincero, acredito que a BR Distribuidora não cometerá esse erro, até porque, hoje, a companhia possui no seu mais alto escalão um executivo vindo da Ipiranga, que acompanhou todo o processo de desvalorização da empresa e perda do market share devido a políticas comerciais que simplesmente nos ignoravam.
Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br
Ficaremos atentos a esse novo movimento do segmento de distribuição. Acredito em uma BR mais enxuta, eficiente e competitiva daqui para frente, ao mesmo tempo em que desejo que os revendedores sejam valorizados, pois somos estratégicos e fundamentais para garantir a rentabilidade dos acionistas por meio de um mercado competitivo para todos os envolvidos. Um abraço!
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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Caratinga: Carlos Roberto de Sá Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Juiz de Fora: Renata Corrêa Camargo Lavras: Marcos Abdo Sâmi Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Uberaba: José Antônio Nascimento Cunha Uberlândia: Janier César Gasparoto Varginha: Leandro Lobo Motteran
Top Five no Troféu Jatobá Prêmio Excelência e Inovação em PR 2018 Mídia Corporativa | PR Internacional
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Conselho Fiscal Membros Efetivos: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Bernardo Farnezi Gontijo Rogério Lott Pires Membros Suplentes: José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Evandro Lúcio de Faria Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Francesca Luciana Neves Gislaine Carvalho Larissa Miranda Eliote Lorena de Paula Ferreira Poliana Gomides Francielle Tamares Rodrigues (estagiária) Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Priciane Nobre Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Thales Oliveira Pereira
Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Beatriz Ornelas Miranda (estagiária) Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário BMM Advocacia Empresarial Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Lucas Chaves Carneiro (estagiário) Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Dra. Natécia Pereira Barroso Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza
Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Lucas Jacovini Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mariana Cerizze Lucas Sá
EXPEDIENTE
• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Guilherme Barbosa • Coordenação: Cristina Mota • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Taynná Pizarro • Revisão: Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)
SUMÁRIO
Alexandre Brum
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Novos rumos para a BR
Comunicação Minaspetro
Marcos Corrêa/PR
MP da Liberdade Econômica pelo viés trabalhista
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Notificações Coletivas um ano e meio depois
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Expopostos: foco na conveniência
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Comunicação Minaspetro digital
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Atendendo seu cliente com qualidade
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Alteração das NRs
Projeto social se expande
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Hoana Gonçalves / ME
JURÍDICO
O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, é um dos defensores da MP
Poucas mudanças MP da Liberdade Econômica altera pontos da legislação trabalhista, mas, na prática, Revenda quase não é afetada
A
Medida Provisória da Liberdade Econômica (881) é um dos trunfos do governo Bolsonaro para desburocratizar o Estado brasileiro. Seu conteúdo impacta diversos setores da economia e inclui algumas alterações na legislação sobre o trabalho e, por isso, especialistas inclusive apelidaram-na de“minirreforma trabalhista”. O texto-base foi aprovado em meados de agosto pela Câmara dos Deputados, e um dos pontos que geraram maior polêmica dizia respeito ao repouso semanal remunerado aos domingos, que interessava diretamente à Revenda. A Câmara chegou a autorizar o trabalho aos domingos, independentemente de a regra estar prevista em acordo ou convenção coletiva. Quando a matéria chegou ao Senado, contudo, a permissão foi retirada do texto, e o governo preferiu acatar a decisão para que a MP fosse aprovada a tempo.
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SIMPLIFICAÇÃO Para a advogada trabalhista Daniela Zapata, a MP atinge seu objetivo central, que é a desburocratização, principalmente no que tange aos registros em carteira. A partir de agora, o empregador deverá anotar apenas as horas extras realizadas em decorrência do registro de ponto por exceção – até então, tanto a jornada quanto os intervalos deviam ser anotados. Um importante item alterado é a utilização do ponto. Apenas empresas com mais de 20 funcionários serão obrigadas a manter o registro do controle de jornada. No entanto, Klaiston Soares D’Miranda, advogado trabalhista do Minaspetro, desaconselha o revendedor a abolir o ponto. “Ele é a única prova de que o empresário dispõe caso venha a ser acionado na Justiça.” Ou seja, sem o ponto em mãos, apenas o depoimento testemunhal passa a ser considerado em uma eventual ação trabalhista.
Novidades trazidas pela MP O ponto passa a ser obrigatório apenas para empresas que possuem mais de 20 colaboradores, mas o Minaspetro recomenda que o revendedor não deixe de utilizá-lo. Não será mais necessário que o trabalhador bata cartão ao autorizar o chamado “ponto de exceção” – neste caso, somente as horas-extras serão registradas. Outra novidade é a Carteira de Trabalho Digital, com os registros realizados no sistema informatizado do documento. Bastará ao trabalhador fornecer seu CPF para o empregador realizar os registros devidos, com acesso do empregado às informações em 48 horas. Ainda foi retirada do texto a exigência de afixação do quadro de horários dos trabalhadores em local visível. Macrovector/Freepik
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JURÍDICO
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Alterações
bem-vindas Pacote de desburocratização inclui modernização de Normas Regulamentadoras (NRs) para facilitar a vida de empresas brasileiras e estimular investimentos Marcos Corrêa/PR
Novas NRs foram apresentadas ao público no mês de julho, em Brasília
O
plano de desburocratizar o Estado brasileiro prometido por Jair Bolsonaro tem avançado no primeiro ano de mandato. Extinto, o eSocial se desdobrará em dois sistemas mais simples; já as Normas Regulamentadoras (NRs), o foco da vez, estão sendo revisadas com o objetivo de facilitar a vida de quem planeja investir. Durante o anúncio das modificações, em Brasília, Rogério Marinho, secretário especial da Previdência e Trabalho, foi enfático. “Não podemos continuar a ser uma fábrica de obstáculos burocráticos para quem quer empreender” – opinião compar-
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tilhada por dez entre dez empresários brasileiros. De fato, os entraves burocráticos e os pesados investimentos em adequação de processos e maquinários vinham desestimulando os empreendedores interessados em ampliar seus negócios. Essa realidade, no entanto, está prestes a mudar, conforme explica Klaiston Soares D’Miranda, advogado do Departamento Jurídico Trabalhista do Minaspetro, que acompanhou o anúncio das Portarias 915 e 916, em Brasília. “Trata-se de uma modernização importante, pois eliminará itens que se repetem e revogará outros que nada acrescentam à legislação”, opina.
Numa primeira etapa, duas NRs foram alteradas, e uma foi extinta de imediato – a NR-2, que condicionava a abertura de um estabelecimento, independentemente do porte, a uma inspeção prévia feita por fiscal do trabalho. Na avaliação do governo, a regra tem minado a competitividade tanto na indústria quanto no comércio por, na maior parte dos casos, resultar em multa. As mudanças entram em vigor em setembro. O QUE MUDA PARA OS POSTOS? Ao todo, 36 NRs atualmente em vigor serão modernizadas, de acordo com Klaiston, mas uma das modificações mais relevantes é a que trata da NR-1, para que treinamentos online realizados por trabalhadores possam ser aproveitados em caso de mudança de emprego. Fica autorizada ainda a modalidade de treinamento a distância e misto (semipresencial). Uma alteração substancial diz respeito à NR-12, que regulamenta o emprego de máquinas e equipamentos. Desde fevereiro, uma Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida por um representante do Ministério da Economia, tem debatido a necessidade de mudança, para alinhar os procedimentos do Brasil com aqueles adotados internacionalmente. Em muitos casos, empresários que adquirem equipamentos caros, fabricados de acordo com as regras observadas em outros países, precisam adequá-los para que as normas brasileiras sejam respeitadas – o que custa caro. Entre outras alterações, a nova NR-12 incorpora itens que oferecem mais segurança jurídica aos empresários, diferencia as exigências para a operação de máquinas novas e usadas – respeitadas suas características construtivas – e adapta os negócios à indústria 4.0, já uma realidade nas grandes empresas do Brasil e do mundo.
AS NORMAS REGULAMENTADORAS Ano de criação
1978
Número
37
Legislação
Obrigatórias para todas as empresas regidas pela CLT Elaboração
Por comissões tripartites (governo, empregadores e trabalhadores)
O QUE MUDOU NR-1 (modificada) Dispensa elaboração de PPRA e PCMSO para empresas de menor porte e com baixo grau de risco e autoriza aproveitamento de capacitações anteriores, inclusive as oferecidas a distância. NR-2 (revogada) Revoga a necessidade de inspeção prévia para funcionamento de empreendimentos. NR-12 (modificada) Autoriza o funcionamento de máquinas e equipamentos no Brasil desde que estes estejam alinhados às normas internacionais.
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JURÍDICO
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Era pelo trabalhador
mesmo?
Apesar do investimento maciço dos postos, menos de 1/3 da Revenda foi fiscalizada; agora fiscais retornam até três vezes no mesmo estabelecimento com o intuito de multar, segundo revendedores ouvidos Comunicação Minaspetro
Minaspetro organizou uma série de palestras com representantes do STR-MG, para informar os revendedores sobre as especificidades de cada exigência
J
aneiro de 2018 foi uma data marcante para os donos de postos de combustíveis de Minas Gerais. Naquele mês, os revendedores foram surpreendidos pela Notificação Coletiva do então Ministério do Trabalho, que previa uma série de adequações que impactariam o dia a dia do negócio por demandarem investimentos inesperados, principalmente relacionados a obras de infraestrutura. O Minaspetro percebeu que alguns dos itens eram descontextualizados do dia a dia da Revenda, como a exigência de contratação de lavanderia industrial para limpeza dos uniformes dos frentistas, construção de vestiário com tamanho mínimo de 1,5 m² por funcionário, medição eletrônica de estoque – que requereria a compra de um equipamento caro e, portanto, inacessível a pequenos postos do interior –, dentre outros. Após muito diálogo com representantes da Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MG), o Minaspetro conseguiu sensibilizar e provar aos re-
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presentantes do órgão que alguns pontos – dos 26 exigidos – se encontravam descontextualizados e não poderiam ser cumpridos, principalmente no prazo inicialmente estabelecido. Paralelamente, o Sindicato investiu em estratégias de comunicação, afinal, os revendedores haviam sido pegos de surpresa, e inúmeras dúvidas surgiram com relação às exigências e prazos. Uma palestra com representantes da SRT-MG lotou a sede do Minaspetro, e a auditora-fiscal Julie Santos foi convidada a participar do Ciclo de Congressos Regionais no ano passado, quando teve a oportunidade de esclarecer os itens mais polêmicos. Passado um ano e meio desde que os postos receberam a notificação, o sentimento dos empresários é que todo o investimento realizado nas adequações foi em vão. Um caso interessante, que ilustra bem a situação, é o de um revendedor do interior, que prefere manter sua identidade em sigilo. Ele conta que recebeu uma dupla de fiscais em sua Revenda, mas os
servidores pareciam discordar entre si em relação aos pontos a serem auditados. “Em várias situações durante a fiscalização eles não entravam em consenso. A cadeira de descanso do frentista, por exemplo – um dizia que tinha que ficar na pista, o outro discordava e afirmava que deveria ser colocada atrás do posto. Estavam perdidos.” O empresário ainda conta ter percebido por parte dos fiscais uma vontade evidente de multar o estabelecimento, embora a própria SRT-MG afirmasse, na época, que as exigências não visavam à lavratura de autos de infração, mas à conscientização dos revendedores. Outros problemas ainda têm surgido. O Minaspetro está recebendo informações de que, apesar de nem um terço dos estabelecimentos ter sido visitado pelos auditores, há postos que já foram fiscalizados mais de uma vez desde que as regras entraram em vigor. Fica clara a preferência pelo comodismo, enquanto trabalhadores em locais remotos ficam desassistidos.
O QUE DIZ A SRT-MG A equipe responsável pelo Projeto de Intervenções Coletivas admite falta de servidores para visitação, embora o objetivo não seja fiscalizar todos os postos, uma vez que a vistoria se dá por amostragem. Até o momento, segundo Julie Santos, auditora-fiscal da SRT-MG, 1.073 dos mais de 4 mil estabelecimentos mineiros foram visitados. Com relação à dupla visita, a coordenadora do projeto explica que isso ocorre porque os servidores têm atribuições diferentes – alguns dão ênfase maior à saúde e à segurança, enquanto outros se dedicam a verificar se a legislação relativa a outras questões está sendo cumprida; ou seja, uma visita complementaria a outra. Ela informa que, até agosto, os postos foram o principal alvo da fiscalização e, a partir de agora, o trabalho se estenderá às transportadoras.
AS MAIORES AUTUAÇÕES DE 2019 5,08%
Deixar de higienizar, semanalmente, os uniformes dos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição ocupacional ao benzeno.
3,73%
Deixar de realizar, nos trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno, com frequência mínima semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos, independentemente de outros exames previstos no PCMSO.
3,17%
Manter as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas e/ou os equipamentos de controle de descargas atmosféricas em desconformidade com a Norma Regulamentadora 10.
2,89%
Deixar de executar ou interpretar os exames médicos complementares com base nos critérios constantes nos Quadros I e II da NR-7 ou deixar de observar a periodicidade semestral para avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I da NR-7.
2,61%
Deixar de conceder ao empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas.
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MERCADO
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Comunicação Minaspetro
Evento realizado pelo Clubpetro em parceria com o Minaspetro levou cases de sucesso do setor para serem expostos
Eventos especializados movimentam o setor Expopostos e 1ª edição do Revendedor para Revendedor, do Clubpetro, apresentaram uma certeza: uma nova conveniência veio para ficar
A
maior feira do setor do Brasil, a Expopostos, realizada em agosto, foi excelente oportunidade para a Revenda nacional deixar clara sua insatisfação com as propostas da ANP: verticalização e venda direta de etanol das usinas para os postos. Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis, participou da abertura e deixou o seu recado para os milhares de congressistas, empresas fornecedoras do setor e representantes das distribuidoras e dos órgãos que regulam o mercado de combustíveis. “Sou revendedor há 41 anos. Em todo esse tempo, nunca passamos por um momento tão complicado no segmento. As propostas pretendidas pela ANP seriam muito danosas para o nosso setor.”
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Além de ter debatido questões importantes para o setor, a 14ª edição da Expopostos de 2019 se destacou também por ser a maior já realizada. O evento movimentou cerca de R$ 180 milhões em negócios, resultado direto da atenção dos empresários às tendências para os estabelecimentos. “O presente e o futuro estão nas lojas de conveniência. É o novo conceito de postos de serviços”, disse Michael Davis, vice-presidente da NACS, a maior feira do setor no mundo. Entre as mais de 200 marcas que expuseram suas novidades, estava a Aghora Conveniência, da qual o Minaspetro é um dos sócios. O modelo de negócio da loja, que tem parcerias com importantes marcas e taxa fixa mensal, atraiu muitos interessados. O estande teve 1.500 visitas, e mais de 900
empresários devem receber proposta comercial da marca. “Foi a primeira vez que participamos com a estrutura física, e o resultado surpreendeu muito. A Aghora chamou a atenção também de representantes da indústria, e novas parcerias com marcas de peso estão nascendo”, conta Charles Monteiro, do setor Comercial da Aghora. CLUBPETRO Outro evento especializado movimentou o mês de agosto: o Revendedor para Revendedor, realizado pela Clubpetro – empresa mineira que oferece soluções para melhorar a venda em postos –, que teve o apoio do Minaspetro. O Sindicato subsidiou 60% do valor dos ingressos dos associados que tiveram o interesse de ir ao evento. Mais uma vez, as tendências do mercado de combustíveis foram debatidas, e se chegou à mesma conclusão: é preciso que o revendedor inove para sobreviver e crescer. “Percebi que minha rede de postos não iria evoluir vendendo mais combustível. Era preciso fidelizar o meu cliente. Colocar um programa de fidelidade no posto dá poder ao revendedor”, explicou em sua palestra Ricardo Pires, CEO do Clubpetro. Realizado no Cubo do Itaú, em São Paulo, o evento abriu espaço para que revendedores contassem suas experiências. Três empresários mineiros participa-
Estande da Aghora atraiu interessados em adotar o modelo da loja
ram: o presidente do Minaspetro e proprietário da Rede Pica-pau, Carlos Guimarães, que falou sobre sua trajetória e a importância da capacitação na vida do empresário dono de posto; Jordana Machado, dona da Rede Longana, que abordou as estratégias aplicáveis à sucessão familiar; e Leandro Motteran, dono do Posto Líder, em Varginha, que ministrou palestra sobre motivação da equipe e como isso pode impactar positivamente os resultados.
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Alexandre Brum
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BR nas mãos
de quem sabe
Que tratamento o futuro reserva aos revendedores da marca? – é a dúvida que tem incomodado os donos de postos
Sede da BR Distribuidora, no Rio de Janeiro
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V
ale a pena privatizar uma estatal? A polêmica reaparece a cada eleição, acirra o debate entre especialistas e divide o país. É quase uma regra: quem se denomina “de esquerda” defende maior controle do Estado sobre setores da economia considerados “estratégicos”; e quem se diz “de direita” prefere que as empresas públicas passem às mãos do capital privado, alegando aparelhamento, ineficiência e possibilidade de melhoria do desempenho. “Essa discussão não pode ter cunho ideológico, deveria ser técnica. Importante é avaliar se a intervenção do governo em determinada empresa é interessante ou não, ou se ela daria melhores resultados nas mãos do capital privado”, avalia o professor de Finanças da UFMG Juliano Pinheiro. Criada em 1971, a BR Distribuidora deixou de ser controlada pela Petrobras em julho deste ano. A estatal era a controladora majoritária da BR, detinha 71,25% das ações da empresa e se desfez de 30%, tendo arrecadado R$ 8,6 bilhões. Precisando fazer caixa, especialmente após ter sido assaltada pela corrupção, a Petrobras precisou se modernizar, por meio da adoção de metas mais agressivas, de melhorias na gestão e de governança sólida. A mudança de estratégia já começa a dar resultado – a distância para as duas principais concorrentes (Raízen e Ipiranga) diminuiu (veja infográfico na página 18), fruto de uma movimentação interna implementada aos poucos. De acordo com Rogério Fuchs, gerente executivo de Automotivos da BR, no total, serão dez iniciativas que vão trazer “um novo nível de rentabilidade para os negócios”, entre as quais um sistema de precificação mais eficiente. “Elas resultarão em ganhos de eficiência em todos os processos que envolvem a atividade de distribuição de combustíveis. A privatização gerou inúmeras possibilidades de potencializar a agenda de criação de valor, com maior agilidade, flexibilidade e foco. Como exemplo, a empresa privatizada terá mais agilidade para contratações, uma vez que não precisará mais seguir a Lei das Estatais”, explica Fuchs. Essa nova forma de gerenciamento é bem vista pelos investidores. Desde que abriu seu capital, em dezembro de 2017, a BR alcançou R$ 30,6 bilhões em valor de mercado – valorização de 75%. Para o professor da UFMG, a concentração no setor petroquímico faz com que a distribuidora seja objeto de desejo, e com poucos ajustes gerenciais a ex-subsidiária se tornará mais rentável e eficiente. “O Estado não tem expertise para ser gestor de empresas, isso está provado.” É importante saber quais estratégias serão postas em prática e como o revendedor será tratado nesse novo cenário. A Ipiranga já deu uma aula ao setor do que não deve ser feito. O Grupo Ultra, que controla a empresa, vinha apresentando bons resultados em seus balanços financeiros, mas à custa de planos de
“A grande maioria dos revendedores BR é parceira de muitos anos, e as nossas equipes de vendas, agora contando com processos mais ágeis após a privatização, terão condições de estreitar ainda mais o relacionamento” ROGÉRIO FUCHS, gerente Executivo de Automotivos da BR
marketing e de precificação agressivos, que renderam ganhos expressivos aos acionistas, ao mesmo tempo em que os revendedores eram expostos a uma forte pressão, minando a competitividade de seus negócios. Com o passar dos anos, a conduta se revelou um tanto quanto equivocada: teve início um processo de desbandeiramento que fez com que as vendas despencassem e e que a companhia perdesse a segunda posição de market share para sua rival Raízen/Shell. O exemplo mostra que de nada adianta uma boa gestão, que transmita credibilidade e confiança ao mercado, se a Revenda não constitui parte central da estratégia administrativa, afinal, a venda de combustível no varejo compõe grande parte da fatia dos lucros das distribuidoras. E os investidores já perceberam isso. Não à toa, recentemente, o presidente do Minaspetro foi convidado pela XP Investimentos para relatar aos principais fundos de investimento, sediados em Nova York, como se dá a relação das distribuidoras com os postos de combustíveis atualmente. A BR será uma nova Ipiranga, que remunera bem seus acionistas e se esquece dos revendedores? Só o tempo dirá. Os empresários estão ansiosos por descobrir e atentos às futuras movimentações da companhia. REVENDA JÁ SENTE EFEITOS Antes mesmo que a venda da companhia se efetivasse, os revendedores percebiam que a BR vinha mudando, sobretudo a partir de 2014, ano em que a operação Lava Jato lançou luz sobre os escândalos de corrupção que minaram a competitividade da companhia. Já naquela época, era possível perceber um esforço por parte da BR para alcançar as concorrentes e fazer caixa. E os revendedores, principalmente da capital mineira e da Região Metropolitana, já sentem a diferença nos preços.
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Hoana Gonçalves
O empresário mineiro Salim Mattar é o homem forte do plano de desestatização do governo
Bráulio Chaves, proprietário do Posto Chaves, em Belo Horizonte, de bandeira BR, confirma que a precificação mudou nos últimos anos. “Está mais agressiva já há algum tempo. Nós, que estamos em BH, vínhamos percebendo uma mudança de gestão, diferentemente dos colegas do interior, já submetidos a um preço mais apertado.” Mesmo “pagando a conta”, ele vê com bons olhos as alterações de rumo, uma vez que a BR “vai se igualar à Shell e à Ipiranga, que nunca estiveram sujeitas às mesmas interferências políticas”. Rumores internos dão conta agora de que antigos funcionários de carreira estão sendo convidados a aderir a um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e têm sido substituídos por pessoas mais jovens – várias delas, inclusive, com experiência adquirida nas concorrentes –, com ímpeto de melhorar os resultados. A assessoria comercial também não é a mesma de dez anos atrás. Rogério Fuchs não admite a mudança na estratégia de precificação. Ele observa que a companhia sempre adotou uma política de preços correta e competitiva, para atender o máximo de consumidores e possibilitar que os postos atinjam toda a sua potencialidade de venda. E acrescenta: “Agora, contando com processos mais ágeis, teremos condições de estreitar ainda mais o relacionamento com a rede”. No interior, de fato, a tese de que os preços já estavam mais elevados se sustenta. Uma proprietária de dez postos BR, que prefere não se identificar, diz não ter sentido diferença após a privatização. “No que diz respeito à compra de combustível nada mudou”, conta ela, que aprova a venda da distribuidora, sobretudo para que a empresa acompanhe as mudanças do mercado.
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Privatização: uma tendência Jair Bolsonaro disputou a eleição para presidente afirmando que a ideia era privatizar o máximo de empresas públicas, para reduzir o aparelhamento partidário e garantir mais eficiência a elas. As urnas mostraram que a maior parte da população apoiou a estratégia, e o governo convidou a liderar as privatizações um nome de peso do setor privado em Minas Gerais. Salim Mattar, fundador da Localiza, maior empresa de aluguel de carros da América Latina, foi o escolhido. “Paulo Guedes deu um recado claro: a definição sobre quais empresas permanecerão com o Estado e quais serão vendidas caberá a profissionais”, destaca Juliano Pinheiro. Mattar se intitula um liberal, favorável, portanto, à redução do tamanho do Estado. Ele próprio afirmou que uma de suas missões é desonerar o contribuinte, e, assim, estatais deficitárias serão vendidas para que a meta seja atingida. A BR está somente “puxando a fila” das empresas que deverão se tornar privadas. No fim de agosto, o ministro da Economia divulgou uma lista de 17 estatais que serão vendidas.
“O Estado não tem expertise para ser gestor de empresas, isso está provado” JULIANO PINHEIRO, professor de Finanças da UFMG
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Gap de rentabilidade (em EBITDA ajustado em R$/m³)
1º trimestre de 2019
2018
111
107 R$ 45 / m³
87
R$ 25 / m³
86
87
62
Petrobras
Raízen
Ipiranga
Petrobras
Raízen
Ipiranga
Evolução da BR
Volume de vendas (mil m³)
Margem bruta ajustada (R$/m³)
EBITDA ajustado
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RESULTADO REDE DE POSTOS
RESULTADO GERAL BR
4º trimestre 2017
1º trimestre 2018
2º trimestre 2018
BR privatizada em números
IPO
R$ 5 bilhões
Participação atual da Petrobras nas ações
37,5%
Venda de 30% das ações
R$ 8,6 bilhões
Macrovector/Fre
k epi
A Revista Minaspetro segmentou os resultados da BR alcançados após a abertura de capital para que o revendedor observe como a privatização impactou os ganhos financeiros trimestrais da empresa, especificamente para a rede de postos. Destacamos o volume de vendas, a margem bruta ajustada da empresa e o EBITDA (lucro menos depreciação, amortizações e juros), principal indicador da saúde financeira das empresas de capital aberto.
3º trimestre 2018
4º trimestre 2018
1º trimestre 2019
2º trimestre 2019
Comparativo com o mesmo período do ano anterior
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MINASPETRO
Nº 121 – Setembro 2019
A tempo e a hora Sindicato tem investido em uma comunicação cada dia mais digital para manter o empresário informado dos assuntos que impactam seu negócio
A
velocidade com que as informações transitam nos dias de hoje, principalmente nas redes sociais, tem obrigado os setores de Comunicação de empresas e instituições a atualizar constantemente seus veículos. Em um mercado tão dinâmico como o da Revenda de combustíveis, essa adequação é ainda mais necessária. É preciso fazer com que as novidades cheguem ao revendedor o mais rápido possível, desde, é claro, que a credibilidade do que está sendo difundido seja assegurada. É impossível negar a importância do WhatsApp nesse contexto. Por meio do aplicativo, as pessoas
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recebem informativos, prints de matérias e fotos. O Minaspetro não poderia se manter alheio a essa realidade. Stenyo Fonseca, assessor de Comunicação, explica que no início do ano o Sindicato criou uma lista de transmissão no app para difundir informações consideradas “urgentes”, ou seja, aquelas de que o empresário precisa ficar sabendo imediatamente. Como exemplo: se há uma nova exigência da ANP, a rapidez na comunicação possibilita que ele tome providências antes da possível visita de um fiscal. Atualmente, o Sindicato possui seis listas de transmissão, com 256 pessoas cadastradas em cada uma delas. “A agilidade que o meio digital proporcio-
na nos levou a acompanhar essa tendência. Sabemos da praticidade proporcionada pelo celular e temos que usar isso em nosso favor”, comenta Stenyo.
WhatsApp Minaspetro
ik Freep
UM NOVO APP VEM AÍ! Os aplicativos institucionais são ferramentas que também caíram no gosto dos usuários de smartphones. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram registrados 194 bilhões de downloads em todo o mundo. O Sindicato já havia lançado seu app em 2015, e, depois de estudos, ele passa agora por uma reformulação. Estão sendo adicionadas novas funcionalidades, e, de acordo com o assessor de Comunicação, a ideia é que a plataforma funcione como uma central de serviços para o associado. Em breve, o sindicato vai divulgar a data de lançamento e quando o revendedor poderá fazer o download em sua loja virtual.
Quer receber informações úteis no smartphone? Cadastre o número do Sindicato em sua agenda – caso contrário, as notícias não chegam até você. Anote o número: (31) 98459-0356.
Comunicação Minaspetro O Sindicato acredita que munir o revendedor de informações é fundamental para que ele possa traçar estratégias que garantam a rentabilidade do negócio. Fique atento aos meios de de comunicação oficiais e esteja permanentemente bem-informado. WhatsApp Por meio de listas de transmissão, o Departamento de Comunicação e Marketing emite alertas e informações que precisam chegar ao revendedor de forma mais ágil.
YouTube Reproduz palestras, treinamentos e eventos realizados na sede do Sindicato para revendedores que estão no interior, via canal exclusivo.
Clipping Concentra informações que interessam diretamente ao setor de combustíveis, coletadas junto aos principais veículos de comunicação do Brasil. Todos os dias, uma lista de notícias chega por e-mail.
Instagram/Facebook Trazem cobertura fotográfica e posts rápidos (via Stories) sobre o dia a dia do Sindicato.
Circular Enviada por e-mail, é geralmente redigida por um advogado, para elucidar alguma portaria, resolução ou norma que regula o funcionamento da Revenda.
Site Portal em que o revendedor encontra todas as notícias divulgadas pelo Minaspetro, além de todo o rol de serviços ofertados pela entidade.
SMS Usado em casos mais extremos, para fazer circular informações cuja transmissão demanda maior urgência.
Blog Aborda assuntos não factuais que interessam à Revenda, com leveza, mas sem perder a profundidade.
Revista Publicação traz matérias exclusivas, com abordagens aprofundadas e análises de especialistas.
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NA REVENDA
Nº 121 – Setembro 2019
A hora mais valiosa Guilherme Barbosa
Minaspetro elabora treinamento de vendas dirigido a frentistas, para que Revenda potencialize o negócio
O atendimento adequado e cortês do frentista pode gerar novas vendas
Q
uando o cliente entra no posto, ele é rei. Isso mesmo! Diante da concorrência acirrada, característica da Revenda de combustíveis, receber um veículo na pista é momento de ir além do simples abastecimento do tanque. Cada vez mais, é necessário que os estabelecimentos se tornem postos de serviços. Mas, para isso, a equipe de frentistas deve estar pronta a oferecer outras opções ao consumidor, como troca de óleo, acessórios veiculares e até mesmo os produtos disponíveis nas lojas de conveniência, para ficar apenas nesses três exemplos.
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Atento a isso, o Minaspetro elaborou uma capacitação voltada exclusivamente para frentistas, para que eles compreendam a importância de diversificar as vendas. Marcela Mota Vias é gerente Administrativa do Posto Elefantinho, em Juiz de Fora, e mostrou interesse em capacitar uma equipe de 12 frentistas. A aula, que tem duração de duas horas, é ministrada por um dos assessores comerciais do Minaspetro, e, no Elefantinho, os resultados foram sentidos já na primeira semana pós-treinamento. “Por estar muito próximo da realidade dos postos, o profissional do Sindicato fala a língua da equipe, que recebeu muito bem o conteúdo”, diz a revendedora.
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Mensalidades diferenciadas para associados Minaspetro!
Ela conta que tem apostado na venda de serviços, e os frentistas cumprem papel importante na divulgação do que o posto tem a oferecer aos clientes.
respira e pensa se o veículo requer um aditivo ou se a loja de conveniência pode suprir uma necessidade momentânea. Se o frentista está capacitado a apresentar os produtos e serviços disponíveis no posto, a chance de concretizar uma venda aumenta. Esdras Reis, chefe da Assessoria Comercial do Minaspetro, explica ser importante que o revendedor avalie também a possibilidade de oferecer uma comissão para a equipe, o que geralmente resulta em um retorno expressivo nas vendas em curto prazo.
PAUSA CRIA OPORTUNIDADE O revendedor precisa entender que o frentista é a “cara” do posto. No momento em que o consumidor entra na pista, diversas oportunidades de venda se mostram. É o momento em que ele abandona o trânsito – caótico, sobretudo nas grandes cidades –,
O conteúdo do treinamento de vendas Minaspetro
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PRIMEIRA IMPRESSÃO É muito importante que o frentista mantenha boa aparência para realizar o atendimento. A primeira impressão despertada no cliente é fator importante para que uma venda se concretize. Barba bem-feita, cabelos penteados e uniforme limpo são detalhes que podem fazer a diferença.
CONHECIMENTO Dominar as informações sobre o que se está vendendo é um diferencial importante para seduzir o cliente. Por isso, é preciso que o revendedor tenha uma equipe alinhada ao que é ofertado pelo posto.
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2
SEGURANÇA Além de repassar as técnicas de vendas, o treinamento oferecido pelo Sindicato instrui o frentista a lembrar o cliente sobre as normas de segurança, como a proibição de usar o celular ou manter cigarro aceso.
SOLICITE O TREINAMENTO Gratuita para os associados do Minaspetro, a capacitação é oferecida no próprio posto pelos assessores comerciais que atendem a sua região ou na sede do Sindicato, em Belo Horizonte. Fale diretamente com o seu assessor ou entre em contato com o Minaspetro pelo telefone (31) 2108-6500 para agendar o treinamento de seus frentistas. Macrovector/Freepik
RANKING DE BANDEIRAS 2019 IPIRANGA
BR
RAÍZEN
ALE
BRANCA
OUTRAS BANDEIRAS
TOTAL
AGOSTO
473
918
504
278
2.033
246
4.452
SETEMBRO
477
922
504
283
2.027
245
4.458
BALANÇO
4
4
0
5
-6
-1
6
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MINASPETRO
Nº 121 – Setembro 2019
Troco solidário
dá segundo passo Projeto social do Minaspetro segue em fase piloto, e ação será realizada em mais um posto
E
m pouco mais de dois meses funcionando como projeto piloto, o Troco Solidário já está expandindo suas ações. A fase de testes realizada no Posto Barão, no Estoril, em BH, foi considerada um sucesso, com arrecadação satisfatória, frentistas treinados e ação bem divulgada para os clientes da região, por meio de cartazes e banners na pista de abastecimento. A ação social do Minaspetro em parceria com o Hospital São Francisco está indo agora para a segunda etapa e passa a funcionar também no Posto Oceano, na capital. O Minaspetro já se movimenta para possibilitar que as doações do troco sejam feitas também com cartão, além da modalidade em dinheiro. Para isso, no fim de agosto, o Sindicato convocou reunião com as principais empresas fabricantes de sistemas para postos com o intuito de identificar as alterações necessárias para que a opção seja incorporada. Os responsáveis pelo projeto já se reuniram com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG), e o órgão está ciente de todos os processos necessários à realização da ação.
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Leandro Perez
Unidade do hospital no bairro Concórdia será um dos beneficiados com as doações
PARCERIA SOLIDÁRIA Carlos Guimarães, presidente do Minaspetro, formalizou a parceria com o Hospital São Francisco em maio, durante o 16º Congresso Estadual. Desde então, uma equipe específica do Sindicato tem trabalhado para concretizar o projeto, dada a importância social da iniciativa. “Hospitais filantrópicos como o São Francisco são responsáveis por mais da metade dos atendimentos do SUS no Brasil,
mas têm um financiamento insuficiente frente aos gastos com os pacientes. Ações como essa são um grande exemplo de solidariedade e fundamentais para conseguirmos dar continuidade e melhorar ainda mais a assistência e acolhimento aos nossos pacientes. É realmente uma atitude solidária que beneficia milhares de pessoas”, ressalta Dr. Helder Yankous, superintendente geral da Fundação Hospitalar São Francisco de Assis.
ANÚNCIO PÁGINA INTEIRA –TOTAL
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FORMAÇÃO FORMAÇÃODE DEPREÇOS PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / JUL - AGO/2019 R$ 4,10
R$ 3,9535 R$ 3,95
R$ 3,80
13/7 - 19/7
R$ 3,9816
R$ 4,0019
R$ 3,9744
R$ 3,9391
20/7 - 26/7
R$ 3,9285 R$ 3,9220
27/7 - 2/8
3/8 - 9/8
10/8 - 16/8
17/8 - 23/8
24/8 - 30/8
Etanol – Minas Gerais / JUL - AGO/2019 R$ 2,40
R$ 2,3083
R$ 2,3179
R$ 2,3367
R$ 2,3378 R$ 2,3143 R$ 2,2833
R$ 2,30 R$ 2,2580
R$ 2,20
13/7 - 19/7
20/7 - 26/7
27/7 - 2/8
3/8 - 9/8
10/8 - 16/8
17/8 - 23/8
24/8 - 30/8
Diesel S10 e S500 – Minas Gerais / JUL - AGO/2019 R$ 3,10 R$ 3,0231 R$ 2,9695 R$ 3,00
R$ 2,90
13/7 - 19/7
R$ 3,0462 R$ 2,9920
R$ 3,0622 R$ 3,0662 R$ 3,0138 R$ 3,0120
R$ 3,0694 R$ 3,0694 R$ 3,0178 R$ 3,0178
R$ 3,0007 R$ 2,9481
20/7 - 26/7
27/7 - 2/8
3/8 - 9/8
10/8 - 16/8
17/8 - 23/8
24/8 - 30/8
S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora.
Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq. usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio sudeste homologado no 67º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais (PMPF/Ato Cotepe) do respectivo mês, o mesmo usado para base de cálculo do ICMS. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15.
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S500
FDC MINAS PETRO
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PEG MINASPETRO A FDC dentro da sua empresa! Início em agosto de 2019
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FDC, Campus Aloysio Faria – Nova Lima/MG
ETAPA INTERNACIONAL 07 a 11 de outubro de 2019
Vale do Silício, San Francisco, Califórnia/EUA