10anos
revista #30 magazine
Publicação #30 • Março - Maio 2022
... promovendo os Açores com arte e artistas desde 2012 WORLD MUSIC FESTIVAL
Estrada Regional 29, Mirateca-Candelária, 9950-153 Madalena • Pico-Açores • Portugal Associação MiratecArts tem por finalidade realçar o indivíduo, a equipa e a produtividade organizacional no mundo da cultura artística. MiratecArts organiza festivais, residências artísticas, roteiros e exposições na ilha do Pico. MiratecArts Galeria Costa é a sede ao ar-livre na propriedade de mais de 26 mil m2. O Governo Regional dos Açores declarou a MiratecArts como utilidade pública.
MiratecArts is an association created to enhance individual, team and organizational productivity in the artistic cultural world. MiratecArts organizes festivals, artist in residency programs, public art routes and exhibitions in Pico island. MiratecArts Galeria Costa is the open-air headquarters on the property of more than 26000sqm. The Regional Government of the Azores declared MiratecArts an entity of public utility.
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www.mirateca.com info@mirateca.com (+351) 963 639 996
Associação MiratecArts
Uma vida sem luta é o quê?
What is life without struggle?
Ainda ontem me avisaram que devia abrandar com o ativismo cultural. “As pessoas não gostam,” dizia a senhora. Se não lutamos por aquilo em que acreditamos, pela nossa sociedade, pelas nossas paixões, por nós próprios, quem o irá fazer? Não chegamos aqui porque nos sentamos, todes, no sofá a comer pipocas enquanto alguém infringia os nossos direitos, sejam pessoais ou profissionais. Então, porque deveria ser diferente para as novas gerações? Muites antes de nós lutaram para o que temos hoje. Porém, a verdade é que se não continuar-mos a lutar, lentamente vamos perdendo o que temos. Parece-me, isso sim, que só nos consciencializamos do que temos quando já não o temos, mas aí já é tarde demais para lutar. Eu sei o que tenho e o que desejo proteger. No entanto, mais importante ainda, sei o que desejo construir. Por isso, luto todos os dias pela cultura, pela cultura artística. Porque se nós não lutarmos, quem o irá fazer? A arte vale!
Just yesterday I was warned to slow down with cultural activism. "People don't like it," a woman told me. If we don't fight for what we believe in, for our society, for our passions, for ourselves, who will? We didn't get here because we sat around on the sofa eating popcorn while someone infringed on our rights, whether personal or professional. So why should it be any different for the new generations?
Orgãos Sociais: Álvaro Nunes Cardoso David da Costa Jorge Dália Cardoso Faith Muthoni Kinge Gracinda Maria da Costa Jorge José Nunes da Costa José da Silva Fontes Garcia Sancho Manuel Nunes Cardoso Terry Costa Diretor Artístico: Terry Costa Editora PT: Carolina Cordeiro ENG Editor: Nancy Matos Magazine Design: José Miguel Silva Logotipos: Anja Schmid, José Miguel Silva, Nelson Lopes, Rúben Quadros Ramos Projetos Fotográficos: Davide Sousa, Pedro Silva
Many before us fought for what we have today. But the truth is, if we don't continue to fight, we will slowly lose what we have. It seems to me that we only become aware of what we have when we no longer have it, but, by then, it’s already too late to fight.
Fotografia by Pedro Silva
I know what I have and what I want to protect. However, more importantly, I know what I wish to build. So I fight every day for culture, for artistic culture. Because if we don't fight, who will? Art Matters!
diretor artístico Terry Costa artistic director associação miratecarts
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Parcerias Artísticas: Adriano Reis, RJ Anima - Portugal / Cabo Verde Dulce Resendes, Salvaterra Mariense Nelson Ponta-Garça, NPG Productions Nina Soulimant, Reinventar Ilhas Pieter Adriaans, Atelier de Kaasfabriek Rafael Carvalho, AJ Viola da Terra Lia Marchi, Olaria Projetos de Arte e Educação do Brasil Aporfest - Associação Portuguesa Festivais de Música Tiago Pereira, AMPAGDP Suzana Barbosa, Mess Hub - Dinamarca Estela Rojo, I Support Street Art - Espanha Fringe Sisters: San Diego International Fringe Festival (Estados Unidos da América) Fringe Sisters: Ludlow Fringe Festival (UK) Holly Payton-Lombardo, World Fringe - UK Mountain Partnership, Nações Unidas Res Artis, worldwide network of artistic residencies Bibliotecas e Museus Regionais Colaboradores Açorian@s: +770 (fevereiro 2022) www.discoverazores.eu
COMUNIDADE MUNDIAL / WORLD COMMUNITY
ORGANIZAÇÃO
MIRATECARTS PARCEIROS FINANCEIROS
PARCEIROS PUBLICITÁRIOS
MIRATECARTS PARCEIROS DE APRESENTAÇÃO
MEIOS-DE-COMUNICAÇÃO EM PARCERIA
CAPA MiratecArts Galeria Costa
Os projetos da MiratecArts são possíveis com o apoio, parcerias e ofertas dos nossos amigos... MiratecArts projects are possible with the support, partnerships and gifts from our friends...
DESIGN JOSÉ MIGUEL SILVA
PICO
AGENDA
VISITE: MiratecArts Galeria Costa, 1Km de arte na natureza - Candelária INSTALAÇÃO: Sorrisos de Pedra de Helena Amaral - por toda a ilha EXPOSIÇÃO: Máscaras (materiais diversos) - Bar da Gare da Madalena, até 28 de Maio EXPOSIÇÃO: A Ponta do Pico, pintura por Margarida Madruga Atlântico Teahouse, Areia Larga, até 28 de Maio 28 ABRIL 11h: Dia dos Sorrisos de Pedra de Helena Amaral, Forte Santa Catarina 28 ABRIL 19h: Lançamento do livro "Sorrisos de Pedra", Biblioteca da Madalena 1-30 JUNHO: Azores Fringe Festival
TERCEIRA
EXPOSIÇÃO: Saudade por Martim Cymbron - Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, até 30 de Abril 22 ABRIL 21h30: SOLO9VIOLA concerto - Auditório do Ramo Grande
SÃO MIGUEL
18 MARÇO 16h: Hora dos livros - Livraria Letras Lavadas
ONLINE
/miratecarts
19 MARÇO - Dia do Artesão 21 MARÇO - Dia Mundial da Poesia 27 MARÇO - Dia Mundial do Teatro 02 ABRIL - Dia Internacional do Livro infantil 15 ABRIL - Dia Mundial da Arte 18 ABRIL - Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 23 ABRIL - Dia Mundial do Livro 27 ABRIL - Dia Mundial do Design Gráfico 28 ABRIL - Dia do Sorriso 29 ABRIL - Dia Internacional da Dança 30 ABRIL - Dia Internacional do Jazz 08 MAIO - Dia Internacional do Burro 25 MAIO - Apresentação da décima edição do Azores Fringe Festival
CORVO
13 MAIO: Concerto SOLO9VIOLA, Igreja de Nossa Senhora dos Milagres 14-15 MAIO: Exposição de pintura, Saudade por Martim Cymbron 14 MAIO: Workshop de pintura 15 MAIO: Apresentação dos trabalhos de pintura, Centro de Dia
LISBOA
20 MARÇO: Néveda nos Açores - BTL Bolsa de Turismo de Lisboa 26 MARÇO: Talkfest - Iberian Festival Awards 27 MARÇO: Néveda nos Açores - Livraria Ler Devagar
Trabalho dos alunos dos programas específicos do regime educativo especial: Programa Despiste e Orientação Vocacional e Programa Pré -Profissionalizante, Escola Cardeal Costa Nunes com base no aproveitamento de materiais resultantes do desperdício de madeira, incluindo paletes, e alguns metais.
ITÁLIA
24 MARÇO: Néveda nos Açores, O menino que queria ver a baleia-azul a passar nos Açores Bologna Children´s Book Fair
www.miratecarts.com visite para detalhes de última da hora
A TERRA E AS VIOLAS Francisco Maduro-Dias “O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo é não mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.” Alguns, os mais velhos, conhecerão este poema de Fernando Pessoa, que foi declamado por António Carlos Jobim, no contexto daquela fantástica coisa que foi a Bossa Nova. É muito interessante o modo como ele compara o Tejo e o rio da sua aldeia, sem sequer lhe dar nome, o que transforma todas as ribeiras e rios, de todas as aldeias e povoados de Portugal, em potenciais concorrentes do Tejo, na pluralidade dos seus lugares. Comecei por aqui, para falar de duas coisas: Aquele grupo de instrumentos que estamos a chamar Viola da Terra, por um lado, e o interessantíssimo espectáculo onde um conterrâneo meu – patrício lhe chamaria Nemésio – de nome Evandro Meneses, se apresenta, chamado SOLO9VIOLA.
Não sendo músico, nem sequer melómano que se preze, o meu interesse pela chamada Viola da Terra começou por uma coisa simples. A viola da terra, na minha terra, a Terceira, tem 15 cordas, uma boca redonda e um braço grande e longo. Quando era miúdo, havia, ainda, na ilha, a memória de um indivíduo, Sá e Silva, que, ao mesmo tempo que era fotógrafo, fizera umas quantas violas de 15 cordas, muito usadas em grupos tradicionais, e entendidas como melhores que as outras, por quem tocava. Mais tarde, perante o celebérrimo quadro “Os Emigrantes” de Domingos Rebelo, voltaram a falar-me da viola da terra. Porém, a que está ali representada tem 12 cordas e dois corações e é, sem dúvida, a viola da terra de São Miguel. Sendo da terra, era doutra terra. Chegando a São Jorge, dei com outra, igualmente dita da terra, que também tinha 12 cordas, mas a boca era redonda… Em resumo, várias terras, várias violas, embora todas herdeiras de um outro instrumento, a viola de arame, conforme me têm dito. Todas chamadas Violas da Terra. Recordando o excelente trabalho de recolha e
estruturação, levado a cabo por Rui Sousa Martins, percebe-se a beleza complexa que tudo isto esconde. Agora, por mão da MiratecArts, eis que o Terry Costa, resolve desafiar o meu amigo Evandro - que adora a viola da terra de 15 cordas - para compor e produzir uma obra e um espectáculo, a solo, tendo este instrumento como tema. Mas qual? A minha surpresa foi grande, ao ver o instrumento que ele toca. Tem as 15 cordas da minha terra e os dois corações de outra terra. Será bom que seja assim? Será esse o caminho? Penso que a ideia procurada é a reunião de modelos, bem como uma melhor sonoridade. Gostaria que fosse assim e espero que seja assim, mas estas ilhas são terras espalhadas pelo mar em volta, que une e separa, conforme os ventos e as marés. Por alguma razão, do mesmo modo que o nosso folclore é uno e diverso, as violas da terra são várias, coisa que, aliás, foi recentemente mostrada e conversada no Museu da Graciosa. O trabalho do Evandro é lindo e é difícil. Demonstrar que temos instrumento para
maiores e melhores voos, é o que importa mais. Garantir e espelhar as raízes, será a cereja.
NOTA: O espetáculo SOLO9VIOLA apresenta-se a 22 de abril, 2022, no Auditório do Ramo Grande, Praia da Vitória - Terceira.
A Viola da Terra, viola dos dois corações, é o instrumento mais único do arquipélago dos Açores. SOLO9VIOLA em três andamentos, pelas mãos do jovem virtuoso Evandro Meneses, apresenta a viola no seu presente, transporta-nos pelo passado visitando as 9 ilhas dos Açores e, finalmente, mostra um rumo do potencial futuro onde o instrumento nos pode levar. O concerto estreou, ao vivo, no Auditório da Madalena no Festival Cordas, em setembro de 2021, e agora está disponível para viajar pelo mundo. Uma campanha de promoção levou o artista até à cidade do Porto para o WOMEX - Feira Internacional de Músicas do Mundo. "O concerto foi tão interessante que o ouvinte fica durante a execução de toda a obra preso ao imprevisível. Ficamos sempre à espera do motivo seguinte em suspensão sem saber quando acaba e não querendo que acabe. Foi deveras surpreendente pela sua imprevisibilidade. A execução foi excelente, cheia de agilidade, mestria, musicalidade e simplicidade." José Sousa, Professor de Música, Conservatório Regional de Angra. "Um concerto em 3 andamentos que pode e deve percorrer os palcos da nossa região, do nosso país e deve pisar palcos internacionais, pois retrata o passado, presente e futuro da nossa Viola." . Rafael Carvalho, músico, compositor e professor "Um concerto e uma obra que são maiores do que a margem da ilha, que a desafiam e se transformam numa ponte que permitirá levar a viola ao mundo, correndo as suas 15 partidas, uma por cada corda, trazendo de volta o mundo que completa a unicidade da matriz de cada um de nós." - Bruno Bettencourt, músico (Myrica Faya) /SOLO9VIOLA
www.evandromeneses.com
MARÇO /MiratecArts 21 - DIA MUNDIAL DA POESIA
NOVALIS NADA
No dia 19 de março, comemora-se o Dia Mundial do Artesão em vários países, incluindo Portugal. A efeméride tem a sua origem na celebração do Dia de São José, padroeiro dos artesãos, e que se assinala neste dia.
O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março. Criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999, o propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo. Acompanhe a MiratecArts online com programação para comemorar vários dias internacionais, mundiais e nacionais das artes.
Deixemos o misterioso de lado e contentemo-nos com o mundano. Ao infinito retiro-lhe o in e rapidamente ficamos diminuídos à nossa quotidiana e finda monotonia.
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O artesanato é património e herança cultural do “saber-fazer” português. Transporta consigo a identidade e cultura de um povo, contribuindo para a coesão social e para o desenvolvimento económico do país.
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19 - DIA MUNDIAL DO ARTESÃO
Novalis quando estiveres perto da imensidão da alta montanha, chama-me! e rapidamente atirar-te-ei ao abismo e contigo toda a nostalgia da noite! que culpa tenho eu das tuas paranoias depressivas e do teu amor pelo infinito? deixemos ao valor do Nada a tua impertinente presença. E a poesia seria muito mais Humana.
Aida Bairos (Santa Maria) apresenta PACIÊNCIA para MiratecArts Galeria Costa.
MARÇO /MiratecArts 21 - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE
PIX GUIDE MAG - EM BREVE não percas a oportunidade de fazer parte desta publicação especial info@mirateca.com
Em Portugal, o dia da árvore comemora-se no dia 21 de março. Na cidade de Seixal, houve a primeira Festa da Árvore em Portugal no dia 21 de março de 1907. MiratecArts junta-se à Néveda para marcar esta data com o cartaz "Néveda e a Árvore Mundo". PLANTAR. APRENDER.
27 - DIA MUNDIAL DO TEATRO MiratecArts lançou a campanha “VAMOS AO TEATRO!” para revitalizar a arte do teatro na ilha do Pico. Desde pesquisa, coletar histórias do que se fez no passado e incentivar novas produções através de workshops e eventos, vamos voltar ao teatro. Se tens interesse em participar, uma história para contar, contacta info@mirateca.com para fazer parte do projeto.
ABRIL 2 - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL /MiratecArts
TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A UM LIVRO Esta campanha da MiratecArts procura parceiros: associações, juntas, câmaras municipais, e até empresas que queiram distribuir livros pelos seus colaboradores. O objectivo é fazer chegar livros ao maior número de crianças possível.
ABRIL /MiratecArts 8 - DIAS DE MELO (1925-2008) 15 - DIA MUNDIAL DA ARTE 18 - DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS 23 - DIA MUNDIAL DO LIVRO 27 - DIA MUNDIAL DO DESIGN GRÁFICO 28 - DIA DO SORRISO pico - açores - portugal
29 - DIA INTERNACIONAL DA DANÇA 30 - #JAZZDAY - DIA INTERNACIONAL DO JAZZ
Desde 2014, a MiratecArts organiza o Encontro Pedras Negras - festival de letras e livros; é uma oportunidade anual para escritores e individualidades das letras, se encontrarem, discutirem assuntos de interesse, partilharem os seus trabalhos e conhecerem outras pessoas, com os mesmos interesses, durante o Azores Fringe Festival. Este ano de 2022 estamos a planear acontecer de 24 a 26 de junho. Através de workshops, conferência, painéis, partilhas de leituras e momentos de escrita na natureza, este fim-de-semana de desenvolvimento e inspiração é aberto a qualquer indivíduo que tenha interesse na escrita. Desde professores a autores ou participantes em jornais e revistas como cronista, jornalista ou bloggista. Não esperes por convite, são todes bem vindes. Se tens disponibilidade e interesse no convívio e partilha este evento é para ti. Regista-te, através do documento providenciado em www.azoresfringe.com, até 1 de maio.
Daniel Pena #jazzday 2019
#jazzday
ABRIL 28 - DIA DO SORRISO
SORRISOS DE PEDRA DE HELENA AMARAL 11h Forte de Santa Catarina, Lajes do Pico 15h Moinho do Monte, Candelária 19h Biblioteca Municipal da Madalena Vamos celebrar o sétimo aniversário dos Sorrisos de Pedra de Helena Amaral com vários apontamentos pela ilha. Venha conhecer a artista, o projeto e as novas esculturas no Roteiro, que inclui mais de 200 peças a dar a volta à ilha do Pico.
Participantes aprendem e partilham os seus conhecimentos, desenvolvem as suas próprias peças que usam para ofertas, ou mesmo para si próprias. O grupo tem construído várias peças de arte pública: O Polvo Tricrochê, A Saia da Barrica, Suculentas Tricô, Manta do Biombo, Linha Vermelha e uma colcha que já chegou a várias escolas e jardins da ilha são algumas das obras conseguidas em conjunto. A equipa já trabalhou com a lã virgem de Santa Maria, com o famoso Knitted by Macho Men, e já tiveram mensagem das ilhas Faroé, onde uma das atrações daquele arquipélago é o Festival de Tricô, que deseja incentivar a colaboração entre os arquipélagos.
foto: Lina Madeira
Os interessados/as a participar devem contactar alguém do grupo ou comunicar com MiratecArts através de info@mirateca.com ou telefone 963639996 para mais informações.
www.martimcymbron.com
Saudade por Martim Cymbron é uma série de 10 obras realizada exclusivamente para a MiratecArts com o intuito de celebrar o Jardim Saudade, na MiratecArts Galeria Costa, ilha do Pico. Depois de visitar o Jardim Saudade, repleto de variedades da planta florífera scabiosa, endémica dos Açores, localizado na MiratecArts Galeria Costa, o artista micaelense ficou inspirado para construir este projeto “Saudade por Martim Cymbron”. Pintado num fundo acrílico, a flor destaca-se num realismo trabalhado a óleo, tendo a preocupação do artista conjugar o fundo com o elemento principal em termos cromáticos. O artista propõe um olhar diferente à majestosa scabiosa em várias fases e variedades. Saudade por Martim Cymbron estreou em 2017, numa exposição inédita, no Ancoradouro, na Madalena do Pico, antes de seguir para a sala galeria no Museu dos Baleeiros. A Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, na ilha do Faial, o Atelier de Kaasfabriek, na ilha de São Jorge, e o Museu das Lajes das Flores, o ponto mais ocidental da Europa, também já acolheram a exposição. Em 2021, foi a vez da exposição passar pelo Museu da Graciosa e este ano encontra-se na Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo, Terceira, antes de seguir para o Corvo. Martim Cymbron expôs em Nova Iorque, em Mónaco e recebeu Menção Honrosa na XII Exposição da Academia de Marinha. Estudou na Academia de Artes em Maastricht, na Holanda, e as suas obras estão representadas em coleções privadas e em espaços públicos desde a Universidade dos Açores ao Parlamento Europeu. Participa com MiratecArts desde 2015.
SAUDADE
#FotografiaByPedroSilva
ROTEIRO DOS SORRISOS DE PEDRA SMILING STONES ROUTE Pico, Açores
"É no rosto, no olhar, no sorriso de cada um de nós que as emoções explodem, desenham e gravam as rugas das alegrias e tristezas da vida. Sorrir é comunicar sentimentos íntimos e privados, é partilhar silêncios e olhares que só o rosto pode divulgar. SORRISOS DE PEDRA pretende oferecer o enorme potencial que é o sorriso nos rostos das crianças, dos adultos e dos mais velhos..."
Helena Amaral www.mirateca.com
"It is in the face, in the eyes, in each of our smiles that emotions explode, draw and record the wrinkles of the joys and sorrows of life. Smiling is a way to communicate intimate and private feelings, a way to share silence and expressions that only the face can disclose. SMILING STONES hopes to convey the enormous potential that is the smile on the faces of children, adults and seniors..."
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ROTEIRO DOS SORRISOS DE PEDRA SMILING STONES ROUTE Pico, Açores www.mirateca.com 36
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1 Casa da Montanha & Piquinho 2 Quinta das Rosas 3 Bombeiros Voluntários da Madalena 4 Alma do Pico 5 Museu do Vinho 6 Gare Marítima da Madalena 7 Praça da Madalena 8 Jardim dos Maroiços 9 Quatro Patas 10 Escola Cardeal Costa Nunes 11 Centro de Saúde da Madalena 12 CVIP - Picowines 13 Gruta das Torres 14 Moinho do Monte 15 Vinhas do Calhau
16 Casa do Missionário 17 MiratecArts Galeria Costa 18 Adega A Rodilha 19 Parque Padre Joaquim Vieira da Rosa 20 Picoartes Artesanato 21 Café Galeão 22 Parque Florestal de São João 23 Aldeia da Fonte 24 Espaço Talassa 25 Vigia da Queimada 26 Miradouro das Ribeiras 27 Matos Souto 28 Cavalariça 29 Barro & Barro 30 Miradouro da Terra Alta
31 Magma - Lava Homes 32 Escola Regional de Artesanato 33 Parque Florestal da Prainha 34 Rotunda de SRP 35 Corre Água 36 Furna de Santo António 37 Casa Preta de Fátima Madruga 38 Paim Bookhouse Gallery 39 Alto da Bonança 40 Casa dos Vulcões 41 Sede do Parque Natural do Pico 42 Cachorro 43 Aeroporto do Pico
Atelier Helena Amaral (+351) 918 320 036
Governo dos Açores
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Paisagem da Ilha: Pico Whales on Ladders
A Luz da Montanha
Wanted
MADALENA
Rocha Roxa
A Quinta The Farm
PICO
Find a piece for You Mural dos Sorrisos de Pedra
LAJES
eu hei-de amar uma pedra negra Mundo das Tillandsias Tillandsias World
Vista das Janelas Windows View Caminho do Girassol Sunflower Route (IN)side Arte para Todos, Todos pela Arte Cemitério de Recordações Palco LUX Stage
Gigante Adormecido Sleeping Giant & Jardim do Chá Tea Garden +/-500m Trilho ao Mar Trail to the Sea
N
Vimeiro Willow Field
Clayjelly
MADALENA Candelária
meninas do José Mirror Wall
Da Pedra Nasceu o Vinho
please do not sit The Green Forest Monstrinhos O Altar
Travessa Volcanic Wines A Gruta do Cagarro Cory’s Shearwater Cave Santuário Urze Sanctuary
Projeto Fábrica de Ideias
Projeto Life Vidália
Cachalote Origami
Mirateca LAJES
Utopia Pessoal Floresta Musical Forest
OCEANO ATLÂNTICO ATLANTIC OCEAN
Hors-Champ
Exotic Plastic Animals
Pink Tree
Laje The Rocky Beach
Forget me not in the Tub
O Pescador Pensativo Tás có olho
Entrada | Entrance House
Infinite Blessings
38°27'32.0"N 28°30'41.3"W
Roteiro de Instalações Artísticas - Artistic Instalations Route Locais de Interesse - Points of Interest
Cantinho das Suculentas Sucullents Corner
To Nest
Reflections
Magia da Montanha
Azulejo Suculentas & Aldeia Barro Barro
Palco Cabaça Stage My Own Private Blue Wall Together Language Theatron Lucky 7
A Saia da Barrica Barrel’s Skirt Wishing Wall Os Barris Montanha Telhado Diversidade
O Pescador Pensativo por Fábio Vieira
Estamos na ilha do Pico, Açores. Entre o centro da Freguesia da Candelária e o local da Mirateca, encontra-se a MiratecArts Galeria Costa. Um quilómetro de arte entre a paisagem da cultura da vinha, arbustos e floresta: instalações, pinturas, esculturas e locais de interesse com o objetivo de desenvolvimento de arte na natureza. É um campo de experimentação, e uma experiência que não queres perder. We are on Pico island, Azores. Between the center of Candelária and Mirateca localities, one can find MiratecArts Galeria Costa. A kilometre of art between the vineyards, bush and local forest: installations, murals, sculptures and points of interest with the objective of developing art in nature. It's an experimentation field, and an experience you don't want to miss.
pode visitar quando deseja - visit as you wish por favor respeite a propriedade - please respect the property marcar visitas guiadas - 963 639 996 - to book guided tours www.mirateca.com
CRÓNICA DA BEM-AVENTURANÇA DA MONTANHA Maria das Mercês Pacheco A convite do Montanha Pico Festival, da Associação MiratecArts, viajei para o Pico em Janeiro, na companhia (e por causa de) «Viajantes nos Açores – O Olhar Estrangeiro sobre as Ilhas desde o séc. XVI». Não foi a minha primeira vez. Ou a segunda. Nem sequer a última que sucumbo ao encanto da montanha. Nestes quase três dias de partilha com o Terry Costa e o Edgar Valente (colega de eventos naquele final de semana), conhecemos e reconhecemos locais, sabores, emoções. Estar no Pico fora dos meses de céu veranil e Atlântico temperado revelou-se, nesse sortudo fim-de-semana sem nuvens grossas e com vento fresco, uma descoberta emocionante: desde os muretes de lava onde nos sentámos a ouvir (e ouvirmo-nos) o Edgar no assombroso espaço da MiratecArts Galeria Costa, até ao atum braseado do Café Cinco; da pictórica “Ponta do Pico” de Margarida Madruga, na galeria da Atlântico Teahouse, até ao bife em papelote de O Petisca; e, no embalo de um pôr-de-sol absolutamente cinematográfico, o brinde à vida e às artes no Cella Bar.
No domingo, o dia de «Os Viajantes», antes de subirmos meia-montanha, fomos experimentar (estreia minha!) o fabuloso polvo grelhado da Casa Âncora. A caminho da Casa da Montanha — e sempre que estou no grupo central — invade-me a sensação de pluralidade; nunca me deixa, mas nunca é tão forte como aqui. Acredito que se todos os açorianos vivessem, na pele e no coração, essa forte presença plural das ilhas, teríamos um desenrolar social e político bem mais suave e produtivo. Vírus à parte, o evento de «Os Viajantes» na Casa da Montanha, com chá da Gorreana, biscoitos do Pico e Faial e queijo Ilha dos Mistérios, e uma audiência aconchegada e interessada, viveu do encanto de sentir o Pico ao longo de séculos nas palavras e sensações de viajantes internacionais — seja visto do mar pelo navegador e cosmógrafo espanhol Vicente Tofino em 1789, ou pelo escritor norte-americano Mark Twain em 1862 (que a descreveu como uma «majestosa pirâmide verde que se erguia de um pulo escorreito desde o solo»); seja conquistada em terra pelos famosos irmãos Bullar em 1841,
havendo na beleza do texto justiça à beleza da montanha/ilha, cujo «silêncio profundo e sagrado» sem «rasto de homem, nem zumbido de insecto, nem murmúrio de água corrente, nem sussurro do vento entre os penedos, nem o canto de ave madrugadora (…) Nada, senão o perpassar da sombra de uma nuvem»; e até na fabulosa ilustração existente no artigo dos cientistas alemães Moritz Seubert & Christian Hochstetter, de 1843. Que esta ilha impressiona e atrai sem escusa nem explicação é indubitável, não só por ser uma montanha adjectivada de “grandiosa”, “imponente”, “assombrosa” pelos visitantes, como pelas experiências de navegação interior e exterior que proporciona. Quando «Viajantes» estava a ser construído, e a decisão de temas a incluir se estava a formar, “A Montanha” primeiro esteve mansamente sob a alçada do capítulo “No Centro”, mas depressa se percebeu que teria de ter o seu próprio espaço. “Apenas os que viram os Açores do convés de um barco podem perceber a beleza desta imagem no meio do oceano” diz
Joshua Slocum em 1900, ao visitar o grupo central; uma noção vincada mais tarde por Raúl Brandão em 1926 e Guilherme de Morais em 1932, quando conheceram os Açores por mar e em terra, em viagens memoráveis. “Subindo-a, tem-se a ilusão de conquista” — nós, os conquistados, concordamos.
VIVER O MONTANHA PICO FESTIVAL Rodrigo Dias Abro os olhos e cerca-me a escuridão da gruta. Estou sentado no chão sobre o biscoito — o rasto negro que a lava deixou — ao meu redor, escuto apenas as gotas de água que não cessam de cair na rocha. O sopro do saxofone surge como o vento que fustiga a montanha e então a música improvisada do Luís Senra transporta-me para outro tempo. Estamos dentro da Gruta do Soldado e juro que sou capaz de ouvir um lamento, parecem-me as vozes de todos aqueles que utilizaram as profundezas da terra para sobreviver. Sinto-me pequeno e humilde. O som das gotas funde-se com a melodia. Lembra-me as lágrimas que não choro, aquelas que me atravessam a alma e que guardo em lugares secretos. O saxofone cala-se e aparecem as palavras da Filipa Gomes: volto a recolher-me nas minhas entranhas… volto a recolher-me e a encontrar dentro de mim a viagem. Estou no ventre da ilha e não há como não contemplar a minha própria viagem. Tenho quarenta e um anos, uma família, casa, trabalho e amigos — uma vida abençoada e feliz — e ainda assim parece que falta algo. Falta-me a Natureza. Visitei, várias vezes, o Pico durante os últimos vinte anos. Fiz tudo o que o típico turista faz: vi caudas de baleia a emergir das ondas do oceano, subi a
montanha durante a noite para contemplar o nascer-do-sol e provei o verdelho com nuances a maresia. Aos poucos a ilha dos mistérios foi ganhando um lugar especial no meu coração, mas foi com a descoberta em 2020 do Montanha Pico Festival organizado pela MiratecArts que se instalou definitivamente o sonho de me vir a tornar picaroto. Este ano voltei, pelo terceiro ano consecutivo, a participar e a experiência tornou a ser especial. O festival começou com o documentário“A Vaguear pelo Oceano”do realizador croata Toma Zidic. Lembro-me de encontrar o Toma há dois anos atrás. É impossível esquecer o seu olhar curioso de quem vê para lá do que é obvio. Na altura, Toma vogava pelas ilhas açorianas filmando, buscando a essência das coisas. Sentado no auditório da Madalena, ao ver surgir no grande ecrã as imagens e os sons que ele tinha captado, percebi que estava perante um filme singular. Mais do que uma narrativa, “A Vaguear pelo Oceano” é um olhar que se sente, se escuta e saboreia. À medida que o filme avançava, eu sentia-me a ter acesso a um lugar secreto — gentilmente, espreitava o coração dos Açores. Não posso deixar de expressar a minha tristeza por
o auditório estar tão vazio. Éramos umas vinte almas deslumbradas. Percebo que a pandemia e todas as suas regulações (muitas vezes kafkianas) não ajudaram. Mas aquele filme merecia uma sala cheia de picarotos orgulhosos na sua incrível terra. Fez-me lembrar como também eu, às vezes, tenho dificuldade em sair do conforto da minha casa para ir ver o que a minha cidade tem de melhor. Quantas vezes não dei por mim a mostrar Lisboa a amigos de fora, só para me surpreender com aquilo que eu dou por adquirido na minha própria terra. No dia seguinte fomos presenteados por duas performances do projeto Abaixo da Superfície com a dupla Luís Senra (saxofone) e Filipa Gomes (poesia). A primeira aconteceu na Furna Nova perto do Aeroporto e a segunda na Gruta do Soldado em São João. É difícil descrever a experiência de contemplar a arte dentro de grutas naturais. Há um certo mistério que se revela no encontro entre a arte humana e a arte da Natureza. Sempre que conto a alguém sobre o projeto Abaixo da Superfície, os seus olhos arregalam-se. Não sei se de incredulidade, se de inveja. A nossa participação terminou com uma tarde de chá na casa da montanha. Protegidos do mau tempo que se tinha instalado nas terras altas e
aquecidos por chá açoriano, conversámos sobre Turismo Sustentável. Enquanto turista no Pico, que é o que fui durante tantos anos, refleti sobre uma questão essencial: como é que, enquanto comunidade, podemos garantir que a essência dos Açores (captada pela lente do Toma) ainda poderá existir daqui a trezentos anos? Quando somo turistas, temos a tendência para querermos ter a melhor experiência no menor curto espaço de tempo possível. Tratamos os lugares que visitamos como se fossem descartáveis. É um comportamento egoísta e irresponsável. Durante a tertúlia, dei por mim a desejar que os meus bisnetos, e os seus bisnetos, ainda venham a ter acesso à natureza pouco editada que existe na ilha do Pico. Concretizar esse desejo é responsabilidade de todos nós, especialmente daqueles que definem a estratégia que querem para o turismo nesta ilha. Não posso terminar este texto sem expressar um profundo agradecimento ao Terry Costa. Um dia ouvi alguém dizer que há um Pico antes do Terry e um Pico depois do Terry. É fácil perceber porque é assim. Tem uma mente a fervilhar de ideias e o coração generoso dos picarotos.
IX Concurso Internacional de Fotografia Montanha PAISAGEM MONTANHOSA Memória descritiva e mensagem de inscrição no concurso deverá incluir: - O título da fotografia/s; - A identificação do local onde foi obtida a imagem; - Nome e contacto do/a fotografo/a.
MiratecArts apresenta o Concurso Internacional de Fotografia Montanha, em que qualquer fotógrafo no mundo pode participar, mandando o máximo de três imagens para concurso no tema do ano sendo PAISAGEM MONTANHOSA.
As fotos dos finalistas são imprimidas para a exposição, e não para venda. As fotos dos vencedores também serão usadas no nosso site e promoção do festival, sempre com crédito ao artista.
O trabalho dos finalistas vai fazer parte de uma exposição na ilha montanha do Pico, Açores, durante o Montanha Pico Festival em janeiro 2023. Os vencedores vão receber uma futura exposição a solo (se pretenderem) de retrospectiva dos seus trabalhos e um convite a participarem com MiratecArts e seus programas. Condições de participação: - A participação está aberta a qualquer pessoa maior de 18 anos de idade. - Trabalhos devem ser entregues até o dia 30 de setembro, 2022, via montanhapicofestival@gmail.com com o documento oficial de inscrição completo que pode obter na www.picofestival.com; pode utilizar wetransfer para as fotos, indicando a informação de contacto;
- As fotografias apresentadas, num número máximo de três por participante, poderão ser a cores, a preto-e-branco ou sépia. Deverão ser originais não manipulados, excepto para transformação de cor para P&B ou sépia, ajustes de contraste, luminosidade e reenquadramento. - Os trabalhos deverão ser apresentados em
formato digital JPG ou JPEG, com dimensão de pelo menos 2000 pixéis na maior dimensão. - As fotografias deverão ser acompanhadas de uma memória descritiva até máximo de 1200 caracteres (sem espaços), de acordo com o tema do concurso.
MiratecArts criou este projeto para dar visibilidade à ilha do Pico através da montanha e assuntos globais ambientais devido à cultura de regiões montanhosas. Ao dialogar sobre a riqueza e diversidade montanhosa no mundo, o Festival pretende estimular iniciativas concretas em todos os níveis para enfrentar as ameaças, melhorar a qualidade de vida e sustentar ambientes saudáveis nas regiões de montanha do mundo, mais especificamente a nossa ilha montanha. Incentivamos propostas de qualquer estilo de arte para participação. A temática é o mais importante. www.picofestival.com
MiratecArts providência sessões de curtas (filmes e vídeo) para entidades nos Açores apresentarem durante o mês de junho, o mês do Fringe. Associações, Juntas, Câmaras, Bibliotecas, Museus, Casas do Povo, qualquer sala ou centro que tenha a disponibilidade e interesse pode contactar via info@mirateca.com ou 963639996 até 1 de Maio para ficar na lista e receber uma ou mais sessões: - sessão para crianças - animação - é só português - silêncio e movimento - films around the world (non-portuguese language) Tu também podes estar no Fringe! É só comunicar. Vamos ao Fringe!
Durante os últimos anos, 20 projetos musicais açorianos foram promovidos pela MiratecArts através do programa HOJE AÇORES TODAY. O valor desta promoção não tem medida, incluindo visibilidade do nome na WOMEX (Santiago de Compostela, Las Palmas e Katowice), Kyoto Art Centre (Japão), rádios, agências, produtores, meios de comunicação locais, regionais e nacionais. No Azores Fringe Festival, programa online é dedicado à partilha dos trabalhos destes projetos musicais, assim como ao vivo no epicentro do festival. No Festival Cordas o programa Juventude Açoriana destaca jovens do HOJE AÇORES TODAY. Uma nova edição está a ser planeada. Se ainda não fazes parte e tens interesse no teu projeto musical ser promovido, contacta info@mirateca.com para mais informação. Requisitos iniciais de participação: - Produção de álbum (físico ou online) nos últimos 5 anos com originais ou nova roupagem de clássicos e música tradicional; - Apresentação/concertos fora da ilha de residência; - Interesse em ser promovido além fronteiras; - Inscrito na rede www.discoverazores.eu
#açoresoceanoarte A MiratecArts arrancou em 2021 com programação para acompanhar a Década do Oceano (Nações Unidas) com: - Concurso de Fotografia Montanhas no Oceano; - Prémio de Escrita na temática; - Campanha 9 ilhas anos temporadas com 9 modelos no nosso mar dos Açores. - Viagem ao Centro do Oceano (conferência/workshop); - Seascapes, exposição de pintura por Martim Cymbron; - Poisson solubles, exposição de pintura por Pieter Adriaans; - Mar, uma série de pirogravuras por Adriana Gonçalves - Encontro de artistas açorianos interessados na temática do oceano - Lançamento do livro "Um Mar Cheio de Vida: Visões dos Açores" por Alison Neilson; - Desenvolvimento, edição e apresentação do livro ilustrado "O menino que queria ver a baleia-azul a passar nos Açores" por Isabel Mateus e Filipe Gomes Propostas bem vindas: A MiratecArts incentiva artistas açorianos a fazerem propostas de trabalhos que enquadrem na temática. Manda as tuas ideias e planos para info@mirateca.com para iniciar o seu desenvolvimento e apresentação num dos festivais do ano ou projetos únicos. www.mirateca.com
"Não queremos opressão cultural. Também não queremos dirigismo cultural. A política, sempre que quer dirigir a cultura, engana-se. Pois o dirigismo é uma forma de anticultura e toda a anticultura é reacionária.” - Sophia de Mello Breyner, Assembleia Constituinte de 1975-1976
O que é que este número / ano diz para ti? MiratecArts aceita propostas artísticas para desenvolver nos próximos anos... solte sua mente!
Fotografia by Pedro Silva
EM BREVE BOAS NOTÍCIAS
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A Travessia do Canal, 2013 Inês Ribeiro (Leiria) e C.A.O. (Pico)
mapa não à escala | map not to scale algumas peças só há vestígios | some works are only traces
A cor do talento, 2013 Djervy (Pico, Açores) A Picarota, 2014 Carlos Farinha (França - Portugal)
BVM
Waiting for Camille, 2014 Luís Brum (Terceira, Açores)
FOTO_GALERIA
Quinta das Rosas (~3km)
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AL
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Titans do Mar, 2014 Luís Brum (Terceira, Açores)
CASA DOS
BARCA
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Baco, 2014 Rocio Matosas (Uruguai)
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03 09 04
(~1km)
Ária de Fogo, 2015 Zara Diniz (Toronto, Canadá) Encontro, 2015 Paulo Neves (Porto, Portugal)
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Sorrisos de Pedra, 2015-2022 (cont.) Helena Amaral (Pico, Açores)
minibela
No Mundo da Lula, 2015 Verónica Melo (S. Miguel, Açores)
Av. Machado Serpa
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20
(~10km)
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Pescando com Coração, 2016 Kas Art (Bélgica/Portugal)
10 15
The Wave, 2016 Tse (Bulgária)
14
Rabo de Baleia, 2016 Djervy (Pico, Açores)
AREIA LARGA
A long time ago..., 2017 Filipe Gomes (Pico, Açores)
www.miratecarts.com CellaBar Rádio Pico Miratecarts (Patinódromo)
Museu do Vinho Adega das Artes
Biblioteca Auditório da Madalena
AL
Basalto
Bombeiros Voluntários da Madalena
O Cinco
Centro de Formação Artística
Jornal Ilha Maior Fotopico
Nature Drops, 2016 Martim Cymbron (S. Miguel, Açores)
Câmara Municipal da Madalena Casa do Povo
Porto Velho
Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico
Jardim dos Maroiços
Centro de Saúde
Escola Cardeal Costa Nunes Ancoradouro
O Petisca Atlântico Teahouse
A Dream, 2017 Tse (Bulgária) Mãe Terra, 2017 Rocio Matosas (Uruguai) Stay Humble Human, 2017 NAVI (S. Miguel, Açores) Gilberto Mariano, 2017 Rui Goulart (Pico, Açores)
Música nos Corações, 2021 Ana Paxeco (Barreiro, Portugal)
Photographia by Davide Sousa | design ciberpico
moinho ruínas
www.mirateca.com Governo dos Açores
Encontramos mais de 30 moinhos, re-construídos ou em ruínas, a dar a volta à ilha do Pico. Cada vez mais é necessário dar o valor e vida a estas obras de arte que deliciam o olhar de quem as encontra. There are more than 30 windmills, reconstructed or in ruins, around the island of Pico. Nowadays, it´s important and necessary to give more value to these pieces of art that enchant anyone who sees them.
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