revista #20 magazine MiratecArts

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revista #20 magazine

WORLD MUSIC FESTIVAL


Publicação #20 Agosto - Novembro 2019

WORLD MUSIC FESTIVAL

Associação MiratecArts tem por finalidade realçar o indivíduo, a equipa e a produtividade organizacional no mundo da cultura artística. MiratecArts organiza festivais, residências artísticas, roteiros e exposições na ilha do Pico. MiratecArts Galeria Costa é a sede ao ar-livre na propriedade de mais de 24 mil m2. O Governo Regional dos Açores declarou a MiratecArts como utilidade pública.

MiratecArts is an association created to enhance individual, team and organizational productivity in the artistic cultural world. MiratecArts organizes festivals, artist in residency programs, public art routes and exhibitions in Pico island. MiratecArts Galeria Costa is the open-air headquarters on the property of more than 24000sqm. The Regional Government of the Azores declared MiratecArts an entity of public utility.

@miratecarts #miratecarts

www.mirateca.com info@mirateca.com (+351) 963 639 996


Canecas MiratecArts são de bambu. Os eventos MiratecArts estão a ficar cada vez mais amigos da Mãe Terra. Faz o mesmo em tua casa, ou ainda melhor que nós. MiratecArts mugs are made from bamboo. MiratecArts events are becoming more and more friendly with Mother Earth. Do the same at home, or even go one step further.

Chordophones were my first experience in the arts. At the age of 4, I started to learn music with my teacher Francisco de Matos and at 6 I was already part of the Candelaria Strings Group playing the mandolin - this is how I remember my childhood on Pico Island. At 14, when I returned to the country that I was born in, it was the fine arts and theatre that captivated me the most. In the first edition of Cordas World Music Festival, I returned to research these instruments that say so much about the culture of each region of the world. While preparing this edition of the festival, I had the opportunity to visit the Orlando Trindade workshop in Caldas da Rainha and meet a musician and luthier who, through drawings and sculptures, has been building a collection of instruments that represent civilizations and eras of the past, inspiring this magazine's cover. I hope one day we can introduce this great man and his work at a future edition of the festival. In this fourth edition of Cordas World Music Festival, we're presenting even more music and new instruments, played by musicians from around the globe. Come join us, and don't forget that every event at Cordas is a learning experience for all of us - and I for one love learning!

diretor artístico Terry Costa artistic director MiratecArts / Cordas World Music Festival

Terry Costa por Helder Gonçalves

MiratecArts está a trabalhar com parceiros para melhorar a pegada ambiental. As nossas revistas têm um papel diferente, sabem porquê? Porque é papel reciclado. MiratecArts is working with partners to improve its environmental footprint. Our magazines have a different feel, do you know why? Because it's recycled paper.

Cordofones foram a minha primeira experiência nas artes. Com apenas 4 anos de idade, comecei a solfejar com o professor Francisco de Matos e aos 6 anos já fazia parte dos ranchos da tuna da Candelária com o bandolim - assim lembro a minha infância na ilha do Pico. Aos 14 anos, quando voltei ao país que me viu nascer, foram as artes plásticas e o teatro que mais me cativaram. Na primeira edição do Festival Cordas, comecei novamente à pesquisa destes instrumentos que dizem tanto sobre a cultura de cada região do mundo. A preparar esta edição do festival, tive a oportunidade de visitar a oficina de Orlando Trindade, nas Caldas da Rainha, um músico e luthier que através de desenhos e esculturas tem vindo a construir uma coleção de instrumentos que representa civilizações e eras passadas - daí a minha foto de capa nesta revista, especial por tudo o que representa. Espero, um dia, podermos apresentar este grande homem e o seu trabalho no Festival Cordas. Nesta quarta edição do Festival Cordas temos mais música e novos instrumentos a serem apresentados. Aventurem-se e não se esqueçam que cada experiência no Cordas é uma aprendizagem para todos nós - eu adoro aprender!


ASSOCIADOS/MEMBERSHIP

ORGANIZAÇÃO WORLD MUSIC FESTIVAL

PARCEIROS FINANCEIROS

PARCEIROS PUBLICITÁRIOS

PARCEIROS DE APRESENTAÇÃO BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA MADALENA

PARCEIROS PROMOCIONAIS

DESIGN JOSÉ MIGUEL SILVA

Os projetos da MiratecArts são possíveis com o apoio, parcerias e ofertas dos nossos amigos... MiratecArts projects are possible with the support, partnerships and gifts from our friends...


calendário de eventos 11 - 15 SETEMBRO

WORLD MUSIC FESTIVAL

quarta 11 SET: 18h00 - Abertura da Exposição, Atlântico Teahouse 21h30 - Concerto de Abertura, Auditório da Madalena quinta 12 SET: 10h00 - Apresentação Escolar 12h30 - Museu do Vinho 18h00 - Gruta das Torres 21h30 - Auditório da Madalena sexta 13 SET: 10h00 - Apresentação Escolar 12h30 - Museu do Vinho 18h00 - Gruta das Torres 21h30 - Auditório da Madalena sábado 14 SET: 11h00 - Lagoa do Capitão 14h30 - Hora de Chá / Tea Talk, Atlântico Teahouse 17h30 - Gare da Madalena 21h30 - Auditório da Madalena domingo 15 SET: 14h30 - Masterclass 18h00 - Inauguração da obra de arte (Candelária) 18h30 - Encerramento na MiratecArts Galeria Costa

OUTROS EVENTOS ainda pode visitar: até 8 SET: Exposição de Pintura J.B., Atlântico Teahouse, Madalena até 16 SET: Triângulo por Amílcar Goulart, Casa das Tisanas, São Roque do Pico quinta 19 SET 19h00: abertura da Exposição de Pintura por Amílcar Goulart, Casa das Tisanas, São Roque do Pico segunda 30 SET 20h30: início da nova temporada do Projeto Tricô, Bombeiros da Madalena 2 OUT: Dia da Viola da Terra www.diadavioladaterra.com OUT: Funchal, Madeira é a próxima cidade portuguesa a receber os programas da MiratecArts através de conferência e workshops. OUT: MiratecArts continua o programa Além Fronteiras por Helsínquia e Tampere, Finlândia NOV: Arquipélago de Escritores em Ponta Delgada, São Miguel NOV: Além Fronteiras chega a várias cidades do Canadá.


Rafael Carvalho por José Feliciano Photography

A Viola é o mais importante instrumento da expressão musical ligada à Cultura Popular Açoriana Designada por “Viola de Arame”, “Viola da Terra”, “Viola dos Dois Corações”, “Viola Regional” ou “Viola Açoriana”, tem sido companheira dos Açorianos ao longo dos séculos, animando “Chamarritas”, “Bailes Regionais”, “Cantorias”, “Desgarradas”, “Grupos de Reis”, “Folias do Espírito Santo”, “Danças de Carnaval” em muitas Festas e Serões após longos dias de trabalho. De 12 ou 15 cordas, divididas em 5 ou 6 ordens de cordas. Ponteada com o polegar ou com o indicador, ou Rasgada com aprumo e destreza. Com afinações diferentes, de acordo com a realidade de cada Ilha. Com medidas e embutidos ricos e diversos que revelam o talento e imaginação dos nossos Construtores. É um instrumento singular que une o Coração dos Açorianos: quer nas 9 Ilhas dos Açores quer seja em qualquer Comunidade Açoriana espalhada pelo mundo. Quando da Viola sai um “Pezinho” ou um “Fado Corrido” não se consegue parar de bater o pé, o coração bate mais forte na pulsação da música, as rodas formam-se, os balhos duram noite adentro. Quando se ouve uma “Saudade”, uma “Doce Esperança” ou uns “Olhos Castanhos”, o coração chora pela distância, pela emigração, pelo bonito som, lento e choroso, extraído com singeleza das cordas da Viola. A Alegria e a Tristeza são os sentimentos que a nossa Viola bem expressa, parte real da nossa vida e da nossa identidade arquipelágica. www.diadavioladaterra.com


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No Mundo da Lula, 2015 Verónica Melo (S. Miguel, Açores) Nascentes de Lava, 2014 Djervy (Pico, Açores)

Música nos Corações, 2015 Ana Paxeco (Lisboa, Portugal) A cor do talento, 2013 Djervy (Pico, Açores)

The Last Atlantean, 2015 Guilherme Gamito (Alentejo, Portugal) Quem me dera, 2015 Colectivo Nora (Águeda, Portugal) Paths, 2015 Paulo Ávila Sousa (Terceira, Açores) La Muse Bleu... l’amuse bleu, 2013 Carlos Farinha (França-Portugal) Guardião da Montanha, 2015 Rocio Matosas (Uruguai) Flora Azorica, 2015 Rocio Matosas (Uruguai)

A Picarota, 2014 Carlos Farinha (França-Portugal) Sorrisos de Pedra, 2015 Helena Amaral (Pico, Açores) Waiting for Camille, 2014 Luís Brum (Terceira, Açores) Portugal 2, 2015 Duarte Neves (Pico, Açores) A Travessia do Canal, 2013 Inês Ribeiro (Leiria) e C.A.O. (Pico)

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“Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria”, 2013 Ruben Ferreira (Pico, Açores) Baco, 2014 Rocio Matosas (Uruguai) Titans do Mar, 2014 Luís Brum (Terceira, Açores) Ária de Fogo, 2015 Zara Diniz (Toronto, Canadá) Coletivo, 2015 Encontro de Ilustradores (vários) uma memória de som e mar, 2015 Sérgio Sequeira (Lisboa, Portugal) Choose your plate, 2015 Daniela Melo (São Miguel, Açores) Paisagem no Mar, 2015 Inês Ribeiro (Leiria-Açores) Vento Diatónico, 2015 Elena Valsecchi (Itália) e Laurent Geoffroy (França) Dea Della Montagna, 2015 Enea Mangili (Itália-Suíça) Pico Poseidonis, 2015 Mercé de Rande (Galicia) Polvo Tricrochet, 2015 50 mulheres participantes (Pico a Paris) Os Picarotos, 2015 Teresa Rego (Porto, Portugal)

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Encontro, 2015 Paulo Neves (Porto, Portugal) The Farm, 2015 Sancho C (Pico, Açores) Projeto CiênciArte, 2016 Alunos da E. C. C. N. (Pico, Açores)

Nature Drops, 2016 Martim Cymbron (São Miguel, Açores) Adventure Time, 2016 NAVI (São Miguel, Açores) Pescando com Coração, 2016 Kas Art (Bélgica/Portugal) The Wave, 2016 Tse (Bulgária) Rabo de Baleia, 2016 Djervy (Pico, Açores) a long time ago..., 2017 Filipe Gomes (Pico, Açores) A Dream, 2017 Tse (Bulgária) Mãe Terra, 2017 Rocio Matosas (Uruguai) Stay Humble Human, 2017 NAVI (São Miguel, Açores) Gilberto Mariano, 2017 Rui Goulart (Pico, Açores)


mapa não à escala | map not to scale

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Quinta das Rosas (~3km)

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20-26 CellaBar Rádio Pico

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Museu do Vinho Adega das Artes

Miratecarts (Estádio Municipal)

Bombeiros Voluntários

Auditório e Biblioteca

Centro de Formação Artística

Câmara Municipal da Madalena Casa do Povo

Fotopico

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AREIA LARGA

Jornal Ilha Maior Caffe Cinq

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PIX Apartments

Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico

Jardim dos Maroiços Escola Cardeal Costa Nunes Ancoradouro

Centro de Saúde O Petisca Atlântico Teahouse


artista em residência Andreia Sousa é natural de São Miguel, onde desenvolve as suas criações artísticas. Auto-didata, dedica a sua vida à criação artística, procurando testar e desenvolver novas técnicas, suportes e materiais. Licenciou-se em Psicologia em 2016, tendo desde então tido como foco principal do seu trabalho o ser humano e as emoções, exprimindo-se maioritariamente através da pintura. AndreiaSousaArts apresentação final domingo 15 SET 18h Estrada Regional - Biscoitos, Candelária

Com (Cordas) por Andreia Sousa em exposição na Biblioteca Municipal da Madalena WORLD MUSIC FESTIVAL


Pequeno é Bonito VIOLAS E PORTUGAL INTEMPORAL Fátima Madruga abertura quarta 11 SET 18h Atlântico Teahouse - Areia Larga exposição patente até dezembro

www.festivalcordas.com

EXPOSIÇÃO


11 quarta

AÇORES CANTA Marcos Fernandez Sara Miguel João Neves Deolinda Ortins Laurindo Cardoso José Fontes

CONCERTO Remígio Pereira

quarta 11 SET 21h30 Auditório da Madalena


12 quinta

MÚSICA NO MUSEU

FILME

Pieter Adriaans quinta 12 SET 12h30 Museu do Vinho

Onde está você, João Gilberto quinta 12 SET 21h30 Auditório da Madalena Onde Está Você, João Gilberto? refaz as pegadas do escritor alemão Marc Fischer que procurou obsessivamente o legendário fundador da Bossa Nova, o músico brasileiro João Gilberto.

Pieter Adriaans Viola da Terra, Resonator Guitar, 10 string

ACÚSTICO NA GRUTA

Realizador: Georges Gachot DOC | 1h47| 2018 | Suíça/Alemanha/França

Viola Brasileira estreia no Cordas Estudiosos concordam que a viola brasileira é de origem portuguesa, que também pode ser identificada como viola caipira, viola de dez cordas, viola sertaneja, viola cabocla, viola nordestina, viola de feira, viola de mão, viola de arame, entre outras denominações. Pela primeira vez no Cordas, Afonso Villasanti apresenta esta viola, irmã da Viola da Terra, às audiências do festival.

Afonso Villasanti quinta 12 SET 18h00 Gruta das Torres

Afonso Villasanti Viola Caipira

Viola Brasileira debuts at Cordas Scholars agree that the Brazilian Viola is of Portuguese origin, and can also be identified as the country guitar, ten-string guitar, cabocla guitar, northeastern guitar, fair guitar, hand guitar, wire guitar, among other denominations. For the first time at Cordas, Afonso Villasanti presents this viola, sister of Viola da Terra of Azores, to the festival audience.


Victor Castro sexta 13 SET 18h00 Gruta das Torres

CONCERTO Braima Galissá | Michel William sexta 13 SET 21h30 Auditório da Madalena Sonny Santos Guitarra

Michel William Guitarra

sexta

Braima Galissá Korá - Guiné-Bissau

KORÁ / KORA O Korá na língua mandiga quer dizer "o instrumento que abrange tudo". As histórias, canções e danças nas línguas Mandiga, Crioulo e Português, são apresentadas pelo Mestre na arte do Korá, o instrumento de 21 cordas que se aprende nas famílias de Guiné, Mali e Senegal na África Ocidental. Kora in the Mandiga language means "the all-embracing instrument". The stories, songs, and dances in the Mandiga, Creole, and Portuguese languages are presented by the Master in the Art of Kora, the 21-string Mandinka Harp learned in the families of Guinea, Mali, and Senegal in West Africa.

sexta 13 SET 00h00 Cella Bar

Sonny Santos sexta 13 SET 12h30 Museu do Vinho

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MIDNIGHT SESSIONS SESSÕES DA MEIA NOITE

ACÚSTICO NA GRUTA

Victor Castro Guitarra Clássica

MÚSICA NO MUSEU


14 sábado

HORA DE CHÁ / COFFEE TALK

SURPRESA NAS RUAS

CONCERTO

Ricardo Melo sábado 14 SET 14h30 Atlântico Teahouse

vários artistas sábado 14 SET 17h30 Gare Marítima da Madalena

Ricardo Melo|Ana Medeiros sábado 14 SET 21h30 Auditório da Madalena

Ricardo melo Viola da Terra

Filipe Gomes Viola Partida

Ana Medeiros Guitarra Clássica


Andrew Cronshaw presents two types of zither at Cordas Cordas World Music Festival audiences will experience the 74-string chord zither, with two chromatic octaves of 25 pairs of melody strings, plus 24 strings grouped as six chords, played by Andrew Cronshaw.

CONCERTO Andrew Cronshaw sábado 14 SET 22h30 Auditório da Madalena

A variety of such instruments was manufactured and sold a century or more ago in Europe and America, mostly by German makers, intended in pre-electric-keyboard days as instruments for domestic amusement. An even wider variety were handmade, and some are still played, in the Baltic States and elsewhere. Andrew’s was made in Germany between the 1930s - 40s, and a special pickup was made for it by Phil Taylor in 1968.

Andrew Cronshaw Zither / Cítara

A new and unique form of zither was designed by Andrew and Finnish luthier Kimmo Sarja. It’s a cross between a Finnish kantele and a Madagascan marovany, a rectangular box-zither evolved from the valiha (the Malagasy bamboo tube-zither), and so named the “marovantele”. Inspired by Andrew’s involvement with music in both regions, it’s made and shaped like a kantele but, like a marovany, it’s double-sided. The unique instrument has 11 pairs of strings on each side, with stereo pickups made by Sarja.

Andrew Cronshaw apresenta dois tipos de cítara no Cordas O público do Festival Cordas vai ficar a conhecer a cítara de 74 acordes, com duas oitavas cromáticas de 25 pares de cordas de melodia, mais 24 cordas agrupadas em seis acordes, interpretadas por Andrew Cronshaw. Estes instrumentos fabricados e vendidos há um século ou mais na Europa e na América, principalmente por fabricantes alemães, em dias de teclado pré-elétrico eram apresentados como instrumentos para diversão doméstica. Uma variedade ainda maior foi feita à mão, e algumas ainda são tocadas, nos Estados Bálticos entre outros lugares. O instrumento do Andrew foi construido na Alemanha entre os anos 1930 e 40, com efeito especial construido por Phil Taylor em 1968. Uma forma nova e única de cítara foi imaginada por Andrew e pelo luthier finlandês Kimmo Sarja. É um cruzamento entre um kantele finlandês e um marovany de Madagascar, uma cítara retangular de caixa desenvolvida a partir da valiha (a cúpula de bambu malgaxe), e assim chamada de "marovantele". Inspirada pela pesquisa e participação do artista com a música nas duas regiões. O instrumento exclusivo tem 11 pares de cordas de cada lado, com captadores construídos por Sarja.

João da Ilha Guitarra

MIDNIGHT SESSIONS SESSÕES DA MEIA NOITE sábado 14 SET 00h00 Cella Bar


15 domingo

FESTA DA NÊVEDA

ENCERRAMENTO

domingo 15 SET 19h00 MiratecArts Galeria Costa

Música na Rua artistas participantes e locais são bem vindos domingo 15 SET 18h30- 20h00 MiratecArts Galeria Costa Candelária

10€ Caneca MiratecArts

Tocadores de instrumentos de corda são bem vindos a se juntar à celebração do encerramento do Festival Cordas. É só aparecer com teu instrumento e fazer parte das desgarradas, chamarrita e outros momentos improvisados.


We are in Pico island, Azores. Between the center of Candelária and Mirateca localities, one can find MiratecArts Galeria Costa. A kilometre of art between the vinyards, bush and local forest: instalations, murals, sculpture and some points of interest with the objective to develop art in nature. It´s an experimentation field, and an experience you do not want to miss. pode visitar quando deseja - visit as you wish por favor respeite a propriedade - please respect the property visitas guiadas podem ser marcadas - 963 639 996 - to book guided tours www.mirateca.com

Wanted por Isabelle Clerc, Azulejos da Ponta da Ilha

Estamos na ilha do Pico, Açores. Entre o centro da Freguesia da Candelária e o local da Mirateca, encontra-se a MiratecArts Galeria Costa. Um quilómetro de arte entre a paisagem da cultura da vinha, arbustos e floresta: instalações, pinturas, esculturas e locais de interesse com o objetivo de desenvolvimento de arte na natureza. É um campo de experimentação, e uma experiência que não queres perder.


Paisagem da Ilha: Pico Whales on Ladders

A Luz da Montanha

Wanted

MADALENA

Rocha Roxa

A Quinta The Farm Find a piece for You

PICO

eu hei-de amar uma pedra negra Mundo das Tillandsias Tillandsias World

Vista das Janelas Windows View Caminho do Girassol Sunflower Route

LAJES

N

Vimeiro Willow Field

Clayjelly

Arte para Todos, Todos pela Arte MADALENA Candelária

Cemitério de Recordações Palco LUX Stage meninas do José

Da Pedra Nasceu o Vinho

Mirror Wall The Green Forest

A Gruta do Cagarro Cory’s Shearwater Cave

please do not sit

Santuário Urze Sanctuary

O Altar Projeto Fábrica de Ideias Gigante Adormecido Sleeping Giant & Jardim do Chá Tea Garden

Mirateca LAJES

Utopia Pessoal

OCEANO ATLÂNTICO ATLANTIC OCEAN

Exotic Plastic Animals

Pink Tree

Laje The Rocky Beach

Floresta Musical Forest

+/-500m Trilho ao Mar Trail to the Sea

Forget me not in the Tub

Reflections O Pescador Pensativo Tás có olho

Entrada | Entrance House

Infinite Blessings

38°27'32.0"N 28°30'41.3"W

Roteiro de Instalações Artísticas - Artistic Instalations Route Locais de Interesse - Points of Interest

Cantinho das Suculentas Sucullents Corner

To Nest Magia da Montanha Palco Cabaça Stage

A Saia da Barrica Barrel’s Skirt

Sentar dos sonhos My Own Private Blue Wall Together Anfiteatro Lucky 7

Wishing Wall Os Barris Telhado Diversidade


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ROTEIRO DOS SORRISOS DE PEDRA SMILING STONES ROUTE Pico, Açores www.mirateca.com

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1 Casa da Montanha & Piquinho 2 Quinta das Rosas 3 Bombeiros Voluntários da Madalena 4 Alma do Pico 5 Museu do Vinho 6 Gare Marítima da Madalena 7 Câmara Municipal da Madalena 8 Jardim dos Maroiços 9 Quatro Patas 10 Centro de Saúde da Madalena 11 Escola Cardeal Costa Nunes 12 CVIP - Picowines 13 Gruta das Torres 14 Vinhas do Calhau

15 Casa do Missionário 16 MiratecArts Galeria Costa 17 Parque Padre Joaquim Vieira da Rosa 18 Picoartes Artesanato 19 Café Galeão 20 Parque Florestal de São João 21 Aldeia da Fonte 22 Espaço Talassa 23 Vigia da Queimada 24 Miradouro das Ribeiras 25 Matos Souto 26 Cavalariça 27 Barro & Barro 28 Miradouro da Terra Alta

29 Magma - Lava Homes 30 Escola Regional de Artesanato 31 Parque Florestal da Prainha 32 Rotunda de SRP 33 Corre Água 34 Casa Preta de Fátima Madruga 35 Paim Bookhouse Gallery 36 Alto da Bonança 37 Sede do Parque Natural do Pico 38 Cachorro 39 Aeroporto do Pico 40 Oficina D´artes Manoel Costa

Atelier Helena Amaral (+351) 918 320 036

Governo dos Açores

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ROTEIRO DOS SORRISOS DE PEDRA SMILING STONES ROUTE Pico, Açores

"É no rosto, no olhar, no sorriso de cada um de nós que as emoções explodem, desenham e gravam as rugas das alegrias e tristezas da vida. Sorrir é comunicar sentimentos íntimos e privados, é partilhar silêncios e olhares que só o rosto pode divulgar. SORRISOS DE PEDRA pretende oferecer o enorme potencial que é o sorriso nos rostos das crianças, dos adultos e dos mais velhos..."

"It is in the face, in the eyes, in each of our smiles that emotions explode, draw and record the wrinkles of the joys and sorrows of life. Smiling is a way to communicate intimate and private feelings, a way to share silence and expressions that only the face can disclose. SMILING STONES hopes to convey the enormous potential that is the smile on the faces of children, adults and seniors..."

Helena Amaral www.mirateca.com Fotografia by Pedro Silva


MÚSICA NA ESCOLA

IMPROV NA NATUREZA

vários músicos quinta e sexta 12-13 SET 10h00

vários músicos sábado 14 SET 11h00 Lagoa do Capitão

Escolas interessadas por favor inscrevam-se para ter um músico a visitar sua turma ou auditório. info@mirateca.com (+351) 963639996.

WORLD MUSIC FESTIVAL

CONFERÊNCIA


WORLD MUSIC FESTIVAL

CONFERÊNCIA

MASTERCLASS

Guitarra Clássica com Victor Castro

LANÇAMENTO CD

Ricardo Melo Viola da Terra Entre primas, segundas e toeiras. sábado 14 SET 14h30 Atlântico Teahouse

domingo 15 setembro 14h30 às 17h30 Centro de Formação Artística da Madalena A técnica do guitarrista, formas de estudo, interpretação de música e outros assuntos serão abordados. Participantes interessados inscrevam-se através de info@mirateca.com ou 963639996. Espaço limitado. Custo: 25€ para guitarristas participantes - providenciam sua guitarra; 18€ para participantes sem guitarra.


FAMÍLIA MIRATECARTS Picowines corre mundo com MiratecArts, sendo a última aventura, captada em "tc collage" pelo diretor artístico Terry Costa, onde a mini garrafa do vinho Lajido Reserva 2004 foi da montanha do Pico, Açores, até à montanha Fuji, Japão, passando por cidades como Amesterdão, Paris e Kyoto. O projeto foi divulgado nas redes sociais da associação, chegando a milhares de intervenientes que, pela primeira vez, ficaram a conhecer a conexão entre o maior produtor de vinhos certificados nos Açores e as artes. Apoia MiratecArts, junta-te à família de empresas, produtos e serviços que apoiam o desenvolvimento das artes dos Açores para o mundo. www.mirateca.com info@mirateca.com

GOFUNDME

MiratecArts Galeria Costa é a propriedade da associação cultural, sem-fins-lucrativos, gerida voluntariamente na ilha do Pico, Açores. A casa de pedra na entrada necessita de obras para podermos abrir suas portas e todos desfrutarem de um centro de acolhimento, galeria, e sala de estar com informação sobre a propriedade, os artistas e suas obras, as plantas e árvores e muito mais de arte na natureza. Ajude-nos a angariar os fundos para arrancarmos com as obras! www.gofundme.com/miratecarts-galeria-costa-entrance-home Obrigado aos primeiros apoiantes: Adelina Ferreira, Ana Maria Fortuna, Manuel Azevedo, Steven Vieira.


“Trastos, pontos, espelhos e vaidades” A Viola tem a caixa em forma de “8”, tampo, ilhargas, costas, braço e pá (cabeça). Na pá temos as cravelhas (afinadores). Antigamente, eram cravelhas de madeira, utilizadas ainda hoje, mas com menor expressão. As cravelhas de madeira foram sendo substituídas por cravelhas metálicas, pela facilidade de afinação. Hoje em dia já se começam a utilizar outras cravelhas, de outros materiais, a imitar o cravelhal antigo, e com outras garantias de afinação, tornando, desta forma, o instrumento e o peso do braço mais leve. Também há Ilhas em que o cravelhal é em forma de leque. Para quem desconhece, é o mesmo esquema de afinação das Guitarras Portuguesas. Na pá temos, ainda, o espelho. Muitos instrumentos mais antigos não tinham espelho. Aliás, em algumas Ilhas, essa situação quase não ocorre, mas o espelho acabou por ser colocado, dizem os Velhos Mestres, para o Tocador se aprimorar antes de se apresentar em palco, penteando o cabelo e desfazendo a barba. Vaidades de quem pretendia tocar a Viola sempre bem-apresentado e mantendo uma reputação de elegância. No braço temos a escala e os trastos. A escala é rasa com o tampo em determinados modelos, mas também aparece sobreposta a este em outras Ilhas.

Os trastos são as peças metálicas que dividem a escala. Ao espaço entre cada trasto chamamos de pontos. A escala da Viola de 5 ordens (12 cordas), tem 12 pontos no braço e 9 pontos sobre o tampo, podendo haver oscilações do número de pontos sobre o tampo. No caso da Viola de 6 ordens (15 cordas) que, como já referido em artigos anteriores, é característica, principalmente, da Ilha Terceira, esta Viola tem 10 pontos sobre o braço e 6 a 9 sobre o tampo (podendo também variar de um construtor para outro). Quanto à Viola de 12 cordas da Ilha Terceira, conhecem-se exemplares com 12 pontos sobre o braço, mas, também, com 10 pontos. Sendo um instrumento do qual há poucos exemplares, não parece haver uma posição em que se possa aferir de uma predominância de um modelo sobre o outro. Em relação às Violas com 12 pontos sobre o braço e mais 9 sobre o tampo, temos uma Viola com uma escala de 21 pontos. Esta situação é única no contexto das Violas em Portugal. Da família de Violas de Arame a que pertence a Viola da Terra e que já antes referi: Amarantina, Beiroa, Braguesa, Campaniça, Madeirense e Toeira, o caso Açoriano é o único onde a Viola ocorre com 12 pontos sobre o braço. Esta situação, bastante particular, merece destaque e merecia um estudo mais aprofundado por parte dos investigadores das nossas Violas.


Uma Viola, ao possuir 12 pontos sobre o braço, permite obter uma oitava musical, avaliando a distância da corda tocada solta até à corda tocada/pressionada no 12.º ponto. Quer isto dizer que temos um maior número de notas que podem ser tocadas sobre o braço, onde a execução é mais facilitada do que nos pontos por cima do tampo. As Violas da Terra mais antigas que conhecemos, de registos fotográficos, dos nossos museus ou mesmo na posse de colecionadores, apresentam esta característica. Actualmente, no caso do Arquipélago da Madeira, por exemplo, mas também em outras Violas Portuguesas, começaram-se a construir Violas com os 12 pontos no braço, sendo algo afirmado como uma “evolução” para uma maior exploração do instrumento. No caso da Viola Brasileira (Caipira), descendente das Violas Portuguesas, essa evolução dos 10 para os 12 pontos também ocorreu há décadas, como uma necessidade de exploração maior do instrumento. Como podemos explicar que, nos Açores, a Viola tenha essas características há pelo menos século e meio? Será que é daí que resulta termos a Viola com mais repertório tradicional instrumental de todas no nosso País? São questões que, normalmente, não parecem fascinar os investigadores, mas que reflectem uma evolução, no caso da Viola Açoriana, séculos antes das suas congéneres Continentais e Madeirense.


“A Viola e o Carnaval” A nossa Viola sempre teve um papel activo no quotidiano dos Açorianos, acompanhando o Povo nas Festividades e ajuntamentos, ao longo de todo o ano. Normalmente, só pela Quaresma é que a Viola era arrumada, em sinal de respeito, durante todo o período de preparação para a Celebração da Páscoa. Do Natal aos “Reis” ou no “Cantar às Estrelas”, a Viola estava e está presente, com maior ou menor presença do que no passado, consoante a realidade de cada local. Algumas tradições vão perdurando, em certas freguesias, mantendo a essência do passado, e outras foram-se actualizando. Umas desapareceram e outras ganharam mais projecção ou uma organização diferente. Estas tradições têm a particularidade de promoverem o convívio entre as pessoas: nos ensaios, arranjos de letras e músicas, elaboração das vestimentas, nas deslocações, no frenesim dos bastidores, nos momentos de apresentação (em palco ou pelas ruas) e, depois, na confraternização final, depois de um trabalho bem feito. Há, certamente, a vontade e o objectivo de apresentar um resultado artístico de qualidade, mas, a motivação do trabalho conjunto e da celebração de amizades é, provavelmente, o maior catalisador por detrás de cada grupo.

Fig. 1 - Dança de Carnaval em Água Retorta, Ilha de São Miguel, década de 50. Fotografia de Silvério Machado.

A Viola aparece, no seio destas tradições, fazendo e mantendo o seu papel, graças ao esforço e dedicação dos que a ela se dedicam. O Carnaval não é excepção e, nestas Festas, a Viola marca a sua presença. Uma das grandes tradições da Ilha Graciosa, no Carnaval, são os Serões com “Modas de Viola”. As “Modas Novas” e as “Modas Velhas” dão o mote para grandes bailes de roda onde o Tocador aparece, tocando e cantando, mas, também, integrando a roda e fazendo parte do Baile. Esta tradição passou das casas particulares para os grandes Salões e é comum a vários espaços recreativos da Ilha. Mesmo havendo as Bandas que animam os Bailes de Carnaval estas interrompem a sua actuação, a meio da noite, para dar espaço aos acordes e solos das Violas, e aos Bailes com “Modas de Viola”. Uma convivência musical que a Graciosa tem sabido perpetuar, com jovens e velhos Tocadores.


Fig. 2 – Dança de Carnaval na Guadalupe, Ilha Graciosa, década de 50. Fotografia do Sr. Nascio.

Outra tradição é a das “Danças de Carnaval”. Em várias Ilhas dos Açores estas Danças ocorrem, cada qual com características próprias. A Viola, mais uma vez, assume a sua presença, dando um contributo que já remonta a muitas décadas. A Viola pode aparecer acompanhada de outras Violas, ao lado do Violino, Bandolim, Acordeão e, até, pontualmente, de instrumentos de sopro. Em alguns locais as “Danças de Carnaval” eram e são interpretadas só por homens (fig. 1). No caso de Água Retorta esta Dança, da década de 50 do século passado, era bailada só por homens. Metade deles vestia-se, assim, de mulher. A Dança aparece acompanhada por dois Tocadores de Viola. Esta tradição repete-se, anualmente, na “Dança de Carnaval” da Vila da Povoação. Noutras Ilhas, temos exemplos de “Danças de Carnaval” com homens e mulheres.

Veja-se o caso da Ilha Graciosa, num registo, também, nos anos 50 do século passado (fig. 2), o que deve ter representado, certamente, um grande “avanço” para a época. Na Ilha Terceira temos os “Bailinhos de Carnaval”. Sem dúvida que, no nosso Arquipélago, é a tradição que mais pessoas movimenta em torno desta temática. São momentos de grande entusiamo, com Salões cheios para assistirem às apresentações dos vários grupos, que trazem a sátira popular, envolvida em momentos musicais e com representações teatrais de elevada qualidade. A presença da Viola da Terra, nestes Bailinhos, tornou-se mínima. Ainda subsiste, numa ou outra “Dança de Espada”, mas em número muito reduzido. A realidade é que, as nossas Violas, são instrumentos de pouca “potência acústica” (projecção de som). Se tentarmos compreender o contexto musical actual dos Bailinhos, os mesmos incluem muitos instrumentos de sopro, o acordeão, o bandolim, o violão e o violino. No meio de tudo isto a Viola não se faz ouvir. O Tocador de Viola prefere integrar o Bailinho tocando outro instrumento, pois, mesmo dando o melhor de si, a Viola fica “abafada” pelos restantes. Estes vários exemplos tiveram o intuito de documentar a presença da Viola nestas manifestações populares, que decorrem, um pouco, por todas as Ilhas dos Açores. Retratando o passado, valorizando as tradições, e revelando a presença que a Viola ainda tem no presente, principalmente, num mundo em mudança vertiginosa, mas que a Viola e seus intervenientes teimam em acompanhar.


The Viola is the most important instrument of musical expression linked to Azorean popular culture.

Comprised of 12 or 15 strings, divided into 5 or 6 string orders. Dotted with thumb or forefinger, or torn with neatness and dexterity. With different tunings, according to the realism of the island. With rich and diverse measures and inlays that reveal the talent and imagination of its luthiers. It is a unique instrument that unites the Heart of Azoreans, either in the nine Azores Islands or in any Azorean Community around the world. When the Viola comes out, a "Pezinho" or a "Fado Corrido" often begins, the heart beats faster to the beat of the music, circle dances are formed, and balls last into the night. When you hear "Saudade”, "Sweet Hope” or "Brown Eyes”, the heart cries for the distance, the emigration. The beautiful sound, slow and tearful, is extracted with simplicity from the strings of the Viola. Joy and sadness are feelings that our Viola expresses well, a true part of our life and our archipelago's identity.

www.diadavioladaterra.com

Rafael Carvalho por José Feliciano Photography

Called the “Viola de Arame”, “Viola da Terra”, “Viola dos Dois Corações”, “Viola Regional” or “Viola Açoriana”, she has been a companion of the Azoreans for centuries, animating “Chamarritas”, “Cantorias”, “Desgarradas”, King's Day Groups, celebrations of the Holy Spirit, regional and Carnaval dances, in many festivals, and evenings after long days of work.


ALÉM FRONTEIRAS - BEYOND BORDERS

Este ano participamos na conferência "Cuidar do futuro é uma arte" onde o ambiente e a arte andam de mãos dadas (Amesterdão 2019); apresentamos os programas MiratecArts a Paris-França no Centre Pompidou, incluindo uma visita à Catedral de Notre-Dame, e em Madrid e na Galiza, inclusive entrevista na Galícia por diante, o programa de rádio mais ouvido da província. A MiratecArts também esteve presente no Iberian Festival Awards no Teatro Afundacion e fez uma apresentação especial no Camões - Centro Cultural Português de Vigo. Pela segunda vez, participamos no World Bodypainting Festival em Klagenfurt e também fizemos pesquisas em Viena, na Áustria.

This year MiratecArts headed to Amsterdam for the conference "Taking Care of the Future is an Art", where environment and art go hand in hand; we presented our organization to Paris, France, at Centre Pompidou, and visited Notre-Dame Cathedral; we went to Madrid and Galícia, chatting with "Galicia por Diante", the most listened-to radio talk show in the province; MiratecArts was also present at the Iberian Festival Awards at Teatro Afundacion in Vigo, and took part in a special presentation at the city's Camões - Portuguese Cultural Centre; and, for the second year in a row, we participated in the World Bodypainting Festival in Klagenfurt, Austria, taking the opportunity to do some research in the city of Vienna.


GALERIAS

AIR

MiratecArts gere espaços galerias em empreendimentos locais na ilha do Pico: Casa das Tisanas (São Roque do Pico), Atlântico Teahouse (Madalena), e ainda a MiratecArts Foto_Galeria no edifício dos Bombeiros Voluntários da Madalena e uma sala no Estádio Municipal da Madalena como ponto de encontro para artistas nos festivais da associação e local de armazenamento. MiratecArts Galeria Costa é a propriedade principal, que foi doada à associação para o desenvolvimento de arte na natureza.

Um programa de residência artística dedicada à exploração das pedras basálticas vulcânicas da ilha do Pico. Escultura, instalações, land-art e muito mais... PedrArte is an artistic residency program based on the vulcanic basaltic rocks in Pico island, Azores. Sculpture, installations, land-art and much more...

MiratecArts manages various spaces as gallery exhibition hot spots. Our main property, a donation that was made to the organization for development of art in nature, is MiratecArts Galeria Costa. Proposals welcome.

(Casa das Tisanas)

ROTEIROS Para além da MiratecArts Galeria Costa, que é visitável 24 horas, a associação desenvolve e construiu 3 roteiros para apoiar os visitantes e residentes à ilha: Sorrisos de Pedra de Helena Amaral na ilha do Pico, Madalena Roteiro de Arte Pública e Moinhos do Pico.

Inspire-se na montanha / pirâmide mais alta do Atlântico Norte, montes de rochas "maroiços", marcas na natureza que não têm explicações concretas e deixe a sua imaginação ir além fronteiras neste programa de residência. Comece com um fim de semana de programação para preparar suas próprias conclusões através da arte sobre as histórias ou mito da Atlântida. Conferência, viagens a grutas e outras referências atlantidas serão apresentadas. Be inspired by the highest mountain/pyramid in the mid-Atlantic and rock structures known as "maroiços", carvings that have no concrete explanation, and let your imagination run wild in this residency program. Get set to build your own conclusions on the stories and myths of the land through art during one-weekend of programming. Conferences, trips to caves and other Atlantis-related activities will be provided.

In addition to MiratecArts Galeria Costa, which boasts its own art route throughout the 24,000-square metre property that can be visited 24 hours a day, MiratecArts has built three distinct public art routes: Smiling Stones by Helena Amaral and Pico Windmills Route around Pico island, and Madalena Public Art Route.

ROTEIRO DE ARTE PÚBLICA PUBLIC ART ROUTE

www.mirateca.com


PROJETOS Apresenta Triângulo As ilhas do Faial, São Jorge e Pico são conhecidas como o Triângulo dos Açores; este projeto pretende apresentar artistas e grupos em intercâmbio entre as três ilhas. A cultural exchange program between artists and groups of the three islands in Azores known as the Triangle: Faial, São Jorge and Pico. BAM! Madalena é a temporada de eventos que acontecem na Biblioteca Auditório Municipal da Madalena, ilha do Pico. Artistic Season of events at the Madalena Library & Auditorium. O projeto Climb Every Mountain pretende incentivar os jovens a pensarem "out-of-the-box", fora da sua "capelinha", onde o limite é o horizonte, ou a mais alta montanha. Através de ideias de marketing e promoção, start-ups, eventos e criação, jovens açorianos são convidados a se inscreverem para participar neste encontro na ilha do Pico, apresentando a sua ideia. Festa do Vime Desde a colheita do vime à plantação das estacas, passando pela cozedura e pelo descascar até à aprendizagem de como construir peças com os próprios vimes. Do tradicional à arte contemporânea, MiratecArts também lançou um vimeiro com quiosque na Galeria Costa. From picking wicker and planting cuttings, to cooking, peeling and learning how to build pieces with wicker. From traditional to contemporary art, MiratecArts has also launched the Willow Sanctuary with a kiosk at Galeria Costa.

www.mirateca.com Projeto Tricô: A criação de trabalhos artísticos através da arte do tricô acolhe pessoas de todas as idades interessadas em ensinar, aprender, partilhar e conviver. The creation of artistic projects through the art of knitting. Zape - Dia do Burro, tem o objetivo de celebrar a 8 de Maio a população asinina nos Açores, incluindo a reconhecida raça autóctone do burro anão da ilha Graciosa. World Donkey Day on May 8 celebrates the donkey population in the Azores, including the recognized autochthonous breed of the dwarf donkey of Graciosa island. Proud to be Portuguese Canadian & Clube de Amizade Oakville-Madalena Friendship Club Estes projetos incentivam o intercâmbio entre o Canadá e os Açores e vice-versa. These projects incentivate exchanges between Canada-Azores and Azores-Canada. Encontro Pedras Negras é o projeto dedicado à escrita, escritores, autores, jornalistas, bloguistas e quem tem interesse nas letras. Writers Festival dedicated to everything and anyone interested in literature and words. Jardim Saudade inspira criatividade através da planta florífera scabiosa. Saudade Garden inspires creativity with scabiosa flowering plants.


FESTIVAIS DRACONTOS é um ciclo de contadores de histórias da diversidade cultural, um conceito que MiratecArts desenvolve com RJ Anima. This project presents a cycle of culturally diverse storytellers.

Montanha Pico Festival O mês de janeiro acolhe o festival de artes de inverno a celebrar a temática de montanha. Por toda a ilha, haverá mostra de arte, de cinema, encontros de artistas e o Chá na Casa da Montanha do Pico onde se acolhe o público de todas as idades. Propostas de arte e aventura na temática de cultura montanhosa são bem vindas. The festival welcomes proposals for art and adventure in the mountain culture theme.

Azores Fringe Festival O festival internacional de artes acontece durante o mês de junho por todo o arquipélago. Artistas fazem proposta de desenvolvimento, pesquisa, apresentação ou criação. Tudo relacionado com a cultura artística é bem vindo. Esta é uma grande oportunidade para experimentar algo novo ou mesmo arriscar mais com a sua arte. Vamos ao Fringe nas 9 ilhas dos Açores. All artistic proposals welcome through the application available online. Let´s Fringe in all 9 islands in the Azores.

Azores Birdwatching O objetivo do festival é promover a prática da observação de aves e fomentá-la, de forma educativa, através de uma dinâmica criada por intermédio das artes. Propostas de participação que enquadre na temática são bem vindas. The purpose of the festival is to promote the practice of bird watching and to foster it, in an educational way, through a dynamic created through the arts. Participation proposals that fit within the theme are most welcome.

CORPO Body ArtFest É para pinturas corporais, faciais, criaturas SFX, piercings, tatuagens e toda a arte onde o nosso corpo é a tela. Bodypainting, facepainting, SFX creatures, piercings, tattoos and everything else where our body is the canvas.

AnimaPIX O festival de animação do Pico aceita propostas de filmes de animação para todas as idades. AnimaPIX acontece em dezembro nas escolas da ilha e em salas para público em geral. Animation festival welcomes proposals for programming that caters to school children and general audiences.

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Cordas World Music Festival A ilha do Pico, no meio do Oceano Atlântico, recebe instrumentos musicais de cordas e artistas de todo o mundo em locais que vão desde o jardim, gruta, cratera vulcânica, piscinas naturais, santuário de dragoeiros, um palco central e o novo auditório contemporâneo na vila da Madalena. Propostas de artistas são bem-vindas a solo, duos, trios e bandas que são 100% instrumentos de cordas. Pico island in the middle of the Atlantic Ocean welcomes string-music instruments and artists from around the world in venues that range from a garden, a cave, a volcanic crater, natural pools, dragon tree sanctuary, centre square stage and the new contemporary auditorium in the town of Madalena. Artist proposals are welcome, from solo, duos, trios and bands that are 100% string instruments

o festival de artes em casas rurais

VISITARTE O festival de artes em casas rurais. The arts festival in rural homes.


ruínas

www.mirateca.com Governo dos Açores

Encontramos mais de 30 moinhos, re-construídos ou em ruínas, a dar a volta à ilha do Pico. Cada vez mais é necessário dar o valor e vida a estas obras de arte que deliciam o olhar de quem as encontra. There are more than 30 windmills, reconstructed or in ruins, around the island of Pico. Nowadays, it´s important and necessary to give more value to these pieces of art that enchant anyone who sees them.

Photographia by Davide Sousa | design ciberpico

moinho


ComunicarAtitude , Lda.®

RNAVT: 4313

www.fontetravel.com +351 292 679 505 info@fontetravel.com

Destiny Management Company (DMC) specialized in the Triangle, The Azores, a cluster of three islands: Fayal, Pico and São Jorge. Agência local especializada na oferta turística do Triângulo: Faial, Pico e São Jorge.




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