Plantando ideias A partir de 2013, a Horta, que faz parte do projeto “Plantando Ideias”, tornou-se um projeto permanente da escola. O projeto em questão iniciou em 2011, desde então os alunos até o 5º ano cultivam, plantam, regam, cuidam e, muitas vezes, fazem lanches com os alimentos que eles mesmos plantam e colhem. A Horta se encontra na pracinha da escola e possui o formato de uma Mandala. Formato escolhido, pois ajuda na economia de água, trabalha com a diversidade das plantas e ainda ocupa
Festa Junina
Espaço de Integração Na Escola Educar-se, anualmente, ocorre a celebração da festa junina. Normalmente, esse evento é sediado no Pavilhão da Oktoberfest, onde a organização e decoração são feitas pelos alunos da escola. Cada turma se responsabiliza pela produção e venda de determinado produto, em que 90% do lucro obtido é da turma responsável, e os outros 10% são de direito do Grêmio Estudantil GEJOCAM. Além disso, o GEJOCAM também se responsabiliza pela venda de bebidas. A integração gerada entre os alunos é muito significante. Percebese que a união é bastante válida para que tudo seja preparado da melhor forma. O auxílio dos professores está presente, assim, os alunos se sentem mais seguros para se dispor a trabalhar durante a festa caipira. Para os pais, essa integração é motivo de orgulho, pois faz com que os alunos se preparem para assumir responsabilidades que envolvem um todo.
menos espaço e deixa o ambiente mais alegre com a diversidade de cores e sabores. Este projeto desenvolve no estudante a consciência ecológica a partir da construção e o cultivo da Horta, incentivando uma aprendizagem interdisciplinar, em que todos se
sintam responsáveis pelo cultivo e cuidado das plantas que englobam o meio ambiente, tornando a vida sustentável.
Família Educar-se
Confusão de sentimentos Acho que, lá na frente, quando quiser lembrar como foi esse ano na minha vida, não lembrarei muita coisa. Eu não lembro nem do meu almoço de hoje, porque já fiz tanta coisa de lá para cá, e nem se passou muito tempo... É isso que esse ano está sendo para mim: um atropelamento de coisas a fazer, uma confusão. De sentimentos, de prioridades, de compromissos... Mas, principalmente, de escolhas. Acredito que todos nós já ouvimos dizer que precisamos fazer o terceiro ano (nosso último ano na escola) valer a pena, que temos que aproveitar muito a companhia das pessoas de quem tanto gostamos... E eu concordo. Porém, e depois? Quais serão os rumos da vida de cada um de nós? Como fazer uma escolha que definirá nossos caminhos daqui para frente, em meio a tudo isso? As pessoas, com a intenção de ajudar, geralmente dizem para pensarmos no que gostaríamos de estar fazendo daqui a 10 anos. Onde queremos morar, que rotina queremos ter... Contudo, sinceramente, eu não sei nem o que eu gostaria de fazer amanhã. Posso até decidir hoje. Mas, caso mude de ideia, como vai ser? Escolha profissional não é como roupa, que dá para trocar toda hora até decidir qual é a que fica melhor. Por outro lado, quem escolhe não se preocupar, também ganha uma preocupação – a preocupação de não se preocupar. Parece confuso? E é. Tudo nesse ano é. Não que não se possa trocar de escolha, caso a primeira opção não seja o esperado – longe disso. Entretanto, acredito que nós, jovens, temos a mania e o desejo de querer as coisas imediatamente. Que o que imaginamos dê resultado logo, que nossos planos aconteçam o mais rápido possível, que estudemos um pouquinho e já sejamos aprovados em um vestibular concorrido... No entanto, ao longo desse ano, descobri que as coisas não são tão imediatas como eu gostaria, mas que posso tirar o melhor disso se encarar a escolha profissional como uma oportunidade, o oposto de obrigação. E sobre o fim da escola e o convívio diário com meus amigos da vida inteira, ah... sobre isso, eu ainda não consegui encontrar o lado bom... Porém, espero que estejam todos sentados na primeira fila da minha formatura de faculdade – resultado da escolha deste ano. por Isadora Aires
Esta publicação é produção dos alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Educar-se, sob a orientação de Martiele Jung, professora de Língua Portuguesa.
Equipe diretiva: Cristiane Iserhard Machado e Valderez Kern. Criação e Diagramação: Marina Hoeltz de Mello Colaboradores: Mirela Hoeltz e Fabiana Pfaffenseller
No próximo ano, a Escola de Educação Básica Educar-se estará completando 30 anos de educação e ensino. Fundada no dia 14 de março de 1984, a Escola teve como lema a seguinte frase: “Ninguém educa ninguém, porém, todos procuram aperfeiçoar-se como indivíduo.”. Após várias necessárias mudanças na forma de apresentar os métodos de ensino, por conta do rápido crescimento da “Família Educar-se”, a Escola foi criando o jeito de ensinar que podemos observar hoje. Dentre as principais preocupações da Escola, destaca-se o anseio em dar liberdade aos alunos no seu modo se expressão, opinião e características próprias. Nossa Escola preza para que não existam competições dentro das salas de aula, e, sim, a união entre os alunos, a fim de que um auxilie o outro. Há várias organizações que envolvem alunos e pais nas decisões da escola, um exemplo disso é o Fórum de Alunos, em que líderes de turmas, Grêmio Estudantil, Vice-direção e Orientação Educacional participam de reuniões para decidir melhorias aos alunos e Escola em geral; nesse momento, os alunos são livres para expor a sua opinião e a ajudar a criar soluções aos problemas encontrados, pois não são somente os professores e Direção que organizam a Escola Educar-se. Alguns projetos também estão em andamento, todos com o objetivo de mobilizar as crianças, desde cedo, a cuidar do ambiente, da saúde, da educação e do bem estar humano. Desse modo, então, que a Família Educar-se foi crescendo e ocupando seu espaço.
ENTREVISTA
Nosso meio, nossa opção O jornal, assim como a revista, o rádio e a televisão, é um meio de comunicação de extrema importância para as pessoas que procuram se manter bem informadas. Através da leitura de um jornal, podemos nos inteirar sobre o que ocorre em nosso bairro, nossa cidade, nosso país. Enfim, temos acesso a acontecimentos do mundo todo. Analisando as qualidades deste portador textual, optou-se em eleger o jornal como meio de motivar a autonomia e a criatividade dos alunos no que diz respeito à leitura, à produção textual e ao senso crítico.
com a professora Drª Onici Claro Flôres sobre a aquisição do hábito da leitura info - Como levar um adulto a adquirir o hábito da leitura?
Para atrair o interesse do público adulto, o professor necessita conhecê-lo. É preciso estar ciente sobre o interesse deste leitor. Saber sobre os livros que lê, mostrar interesse pelas leituras realizadas por ele e compartilhar experiências de leitura.
info - Transformar crianças em leitores é mais fácil?
Acredito que seja mais fácil, porque os pequenos são curiosos. Toda criança quer descobrir coisas novas no mundo. Questionam a todo o momento. Então quando nos valemos da brincadeira, é possível despertar o interesse das crianças pela leitura.
info - Como a senhora foi cativada pelo mundo das letras?
Embora meus pais tenham frequentado apenas até a 5ª série, não tivessem uma vasta cultura, eles assinavam a Revista Cruzeiro, a qual eu lia muito. Existiam, em minha casa, também, a Enciclopédia Delta La Russe e o dicionário Caldas Aulete e eu, diferente do que acontecia em outras casas, podia utilizar este material de forma livre. Porque, naquela época, nem todos podiam mexer nos livros. Muitas vezes, eles existiam nas casas apenas como acessório de decoração. Eu adorava “O amigo da onça”, charge escrita pelo Péricles, mas não entendia tudo o que lia, logo isso se tornou um grande desafio, pois eu queria buscar as respostas para essas lacunas. Assim, eu fui construindo minha história de leitura.
info - A senhora acredita que sempre é tempo de incentivar a leitura?
Onici com alunos do 2º Ano do E.M.
“O mundo de Sofia”, do escritor norueguês Jostein Gaarder, instiga a ver o mundo sob outra perspectiva. A personagem principal é uma adolescente, que começa a receber bilhetes anônimos e cartões-postais de um desconhecido. A partir deste enigma, o leitor é convidado a viajar pela história da Filosofia ocidental.
Sim. O incentivo à leitura é muito importante. É preciso ler para entender melhor o mundo, entender a cabeça das outras pessoas, os sentimentos. Ler é um modo de aprender sobre coisas que não sentimos, ou um meio de nos depararmos com a nossa realidade. Muitas vezes, conseguimos nos identificar com as personagens, percebemos que alguns sentimentos não são somente nossos. Através da leitura, educamos a nossa sensibilidade.
info - Qual obra a senhora indicaria para quem quer se iniciar nos prazeres da leitura? Para indicar uma obra, precisamos conhecer o leitor, pois não é porque eu gosto de tal livro, que as outras pessoas irão gostar também. Cada leitor tem o seu estilo, os seus interesses. Para os iniciantes, podemos citar a obra “O Barão de Munchausen”, livro que descobri com alunos da 6ª série. Ou, também, as obras do escritor Machado de Assis. Lembro-me que comecei a ler Machado de Assis na 5ª série, como forma de protesto, porque, na minha época, os livros ficavam em estantes distintas e nós não podíamos retirar os livros que não eram para a nossa faixa etária. A linguagem era diferente, claro. Eu não compreendia tudo, mas aquilo foi uma motivação.
Jogos de Integração Com o intuito de proporcionar jogos de integração, desenvolvendo o trabalho em equipe e a ajuda ao próximo, no período de 10 a 12 de julho de 2013, ocorreram os jogos na Escola Educar-se. Os jogos tiveram como participantes alunos, professores e funcionários. Durante o período das atividades, os alunos tiveram várias provas, dentre elas, handball, futsal, vôlei, corrida e, até mesmo, dança. As equipes receberam as seguintes nomenclaturas: África, América do Sul, América do Norte e Central, Ásia e Europa. Vale lembrar que as mesmas foram compostas por três alunos de cada série. Ao final do período de integração, os resultados obtidos pelas equipes foram: 1º Lugar – Ásia | 2º Lugar – África | 3º Lugar – América do Norte e Central | 4º Lugar – América do Sul | 5º Lugar – Europa É necessário ressaltar que todas as equipes foram campeãs no quesito trabalho em equipe.
Dança criativa Durante o ano letivo de 2013, o segundo ano do ensino médio realizou um projeto de aulas de dança nos períodos de educação física. Com o auxilio dos professores Cristiane Schneider e Elizeu Kniphoff da Cruz, usufruíram de cinco estilos de danças diversas. No decorrer das atividades, ocorreu uma rotação entre os parceiros e isso serviu para a integração da turma e para a diversificação dos estilos entre os integrantes. Além disso, houve uma grande aceitação por parte dos alunos em relação à dança e seus diversos estilos. No fim, a maioria estava empolgada e ansiosa para as próximas aulas. Foi uma experiência que marcou positivamente o grupo discente e que rendeu boas risadas.
Cergs O Campeonato Estudantil do Rio Grande do Sul - (Cergs) promove o esporte escolar nas instituições de ensino básico da rede pública e privada, sendo realizado nas fases regional e estadual e nas categorias de 12 a 14 anos e 15 a 17 anos. A Escola Educar-se esteve presente neste campeonato no dia 14 de agosto, em Santa Maria.
Disciplinas facultativas A aluna Valentina Martin da Rocha, de oito anos, estudante do 3º ano do ensino fundamental, afirma que adora os clubes dos quais participa. Valentina participa das aulas de Dança, Natação e Alfabetizando para pesquisa, “são divertidos e ensinam muita coisa”, diz ela.
A torcida gremista supera a colorada na Escola Educar-se
Segundo uma pesquisa realizada por um grupo de alunos do 2º ano da Escola Educar-se, a torcida gremista tem maior presença na escola, com uma diferença de 10% sobre a torcida rival. Cerca de 49,6% dos participantes disseram-se torcedores do Grêmio e 38,9% dos participantes A torcida do Grêmio supera a disseram-se torcedores do do Internacional por uma Internacional.
diferença maior que 10%.