CULTURA SURDA
Falar sobre Cultura implica falar sobre costumes, valores, ideias e comportamentos, adotados por uma sociedade ou um grupo específico.
Dessa forma, podemos entender o porquê dos Surdos lutarem para manterem sua Cultura.
Falar sobre Cultura implica falar sobre costumes, valores, ideias e comportamentos, adotados por uma sociedade ou um grupo específico.
Dessa forma, podemos entender o porquê dos Surdos lutarem para manterem sua Cultura.
SEMELHANÇAS
MACEDO, Lino. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: como construir uma escola para todos?/ Porto Alegre:
Artmed, 2005.
Inicia o capítulo relatando sobre semelhança.
Função cognitiva de possibilitar-nos a organização do conhecido e define o termo semelhança como:
encaixar, classificar o que quer que seja em termos de algo conhecido (ponto de vista ou sentimento)... diante de algo particular, diferente ou novo.
Buscamos classificar, conceituar, colocar o particular em um geral, e, portanto, já conhecido, pelo menos como classe.
O que não serve é excluído, fica sem lugar, fica entregue à própria sorte.
DIFERENÇA
A classificação opera em função das semelhanças, já as diferenças, pelo que podemos concluir a partir de informações parciais, incompletas, pelo que nossos olhos insistem em não ver, perceber e enfrentar como algo desconhecido. O diferente é o que está entre nós, naquilo que é além de nós, naquilo que somos nós e não somos nós ao mesmo tempo.
As letras do alfabeto e os números naturais, são sempre os mesmos, mas com eles podemos formar diferentes palavras e números. Quem sou eu? Em um repertório de seres em que eu me defino por aquilo em que o outro me complementa nesta relação, naquilo que está entre nós.
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A maneira de cuidar, integrar, reconhecer, relacionarse com crianças e pessoas com necessidades especiais, diferenciam-se ou utilizam recursos diferentes dos normalmente conhecidos ou utilizados sempre foi um problema social e institucional.
Antigamente esta tarefa era restrita à família ou pessoa que assumisse esse papel (hospitais, asilos, escolasespeciais).Classificarénecessárioe,porisso, bom. O problema, então, reside em agrupar as coisas por classe, o problema reside no uso político, nas visões educacionais decorrentes de um raciocínio que cria preconceitos, separa, aliena.
Exclusão:
Se considerarmos como excluídos não só pessoas com alguma deficiências, mas também os pobres, analfabetos, famintos, os que não têm onde morar; os doentes sem atendimento, então a maioria de nosso população estará nessa categoria. Então, se os excluídos são a maioria, a educação inclusiva é uma posposta tardia de colocar essa maioria junto aos que têm acesso às boas condições de aprendizagem e de ensino e podem receber uma educação em sua versão ordinária, comum, não-especial ou excepcional.
Porque os incluídos não vale apenas para as pessoas com deficiência os incluídos somos nós, porque, caso contrário, estaremos novamente raciocinando pela classe, não pela relação. Conviver com as deficiências significa viver com aquilo quenosrelaciona.
Incluir significa aprender a nos relacionarmos com a deficiência queestáemnósenãonooutro.
Quem olhar para um deficiente e tiver pena dele estará em relação de co-dependência, significando que nossa pretensão é dequesomosmelhoresdoqueelesnumarelação.
Uma relação estrutrura-se pela propriedade da interdependência, cujas características são: indissociabilidade, complementaridade e irredutibilidade. Significa que não há dualidade, separável. Ainda que a classe seja uma pessoa alcoolista e a outra normal, na relação predomina a indissociabilidade pelo qual compartilhamos o mesmo todo, aindaqueemposiçõesdiferentes.
As línguas que as comunidades surdas do mundo desenvolveram, passam por processos de denominação um pouco diferentes, embora comparáveis em alguns pontos aos das outras línguas orais.
Quando falamos sobre os articuladores da língua de sinais, certamente podemos pensar em mãos. Mas na realidade, são usados como articuladores, além de mãos, outras partes do corpo, como a cabeça, face e tronco.
Nesse artigo, vamos nos concentrar nos cinco parâmetros formativos das Libras, sendo eles, componentes manuais do sinal e também não manuais. Confira!
1 - A configuração da mão:
A configuração adotada pela mão, tem como resultado a posição dos dedos. Embora seja verdade que cada idioma tem seu próprio repertório de configurações, existem algumas que são as mais comuns porque são as mais simples.
2 - Ponto ou local de articulação
Este parâmetro indica onde o sinal pode ser tocado no corpo ou no espaço sígnico, que é o espaço encontrado em frente do assinante. Ele é delimitado pela extensão máxima dos braços e ocorre acima da cabeça ou para frente. Deve-se dizer que no discurso normal as extremidades são articuladas em um espaço mais limitado que a extensão máxima que mencionamos e que, portanto, o tamanho do sinal pode ser comparado à intensidade da voz.
3 - Orientação/direcionalidade:
É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto de articulação e o mesmo movimento, e diferem apenas na orientação da mão. É importante perceber como a modificação de um único parâmetro pode alterar completamente o significado do sinal.
4 - O movimento:
Os sinais geralmente não são estáticos em um local, mas, ao contrário, contêm algum movimento. Dessa forma, podemos entender que o parâmetro de movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam (movimento linear, em movimento da forma de sete arqueada, circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde estão movimentando (para a frente, em direção a direita, esquerda, etc.).
5 - Expressão facial e/ou corporal
Também chamados de componentes não manuais: as expressões faciais e corporais, vocalizações parciais de palavras ou padrões labiais e movimentos dos olhos, cabeça e corpo. Eles têm um papel importante na produção de sinais, para que possam assumir que o sinal adquire um significado ou outro.