Manual dos Ministérios da Criança

Page 1

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA Guia Passo a Passo para Líderes de Crianças ao Redor do Mundo

Departamento dos Ministérios da Criança Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia Tradução, Adaptação e Complementação Divisão Sul-Americana da IASD Diagramação: Victor Diego Trivelato



ÍNDICE Agradecimentos .............................................................................................5 Introdução ......................................................................................................6 CAPÍTULO 1 - FILOSOFIA E MISSÃO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA .............................7 Nossa Filosofia ..............................................................................................7

Nossa Missão

...............................................................................................8

CAPÍTULO 2 - MINISTÉRIO DE JESUS ÀS CRIANÇAS

..............................................9

CAPÍTULO 3 - CONSELHOS DE ELLEN WHITE AO MINISTÉRIOS DA CRIANÇA.

.........10

CAPÍTULO 4 - HISTÓRIA RESUMIDA DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA ......................12 CAPÍTULO 5 - DESCRIÇÕES DE TRABALHO DOS DIRETORES DOS MIN. DA CRIANÇA ........14 Diretor dos Ministérios da Criança da Associação Geral ........................................................14 Diretor dos Ministérios da Criança da Divisão .......................................................................15 Diretor dos Ministérios da Criança da União .........................................................................16 Diretor dos Ministérios da Criança da Associação/Missão ......................................................17 Diretores de Diversos Ministérios ......................................................................................18 CAPÍTULO 6 - HABILIDADES DE LIDERANÇA ....................................................................19 Compreender a Estrutura e Organização da Igreja ...............................................................19 Trabalho em Cooperação com Outros Ministérios .................................................................20 Recrutamento e Treinamento de Voluntários ........................................................................21 Salvaguarda dos Ministérios da Criança ...............................................................................27 Informações do Voluntário para os Ministérios da Criança ....................................................30 Modelo de Formulário do Serviço Voluntário ........................................................................33 Modelo de Formulário de Referência ................................................................................34 Orçamento .......................................................................................................................35 Comissão ......................................................................................................................37 Agenda ............................................................................................................................40 Espírito de Equipe .............................................................................................................42 Pesquisa do Membro de Equipe ............................................................................................43 Relatório ..........................................................................................................................48 Formulário Estatístico Anual dos Ministérios da Criança da AG ............................................49 Formulário Estatístico Anual dos Ministérios da Criança da DSA ..........................................50 CAPÍTULO 7 - CURSO DE LIDERANÇA DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA ........................51 Curso 1 - Conhecer o Elo da Graça......................................................................................................... 52 Curso 2 - Aprendizagem Ativa ................................................................................................................ 54 Curso 3 - Desenvolvimento da Fé das Crianças..................................................................................... 57 Curso 4 - Disciplina Positiva na Classe.................................................................................................. 59 Curso 5 - Educar as Crianças para Adorarem a Deus............................................................................. 64 Curso 6 - Proteger as Crianças Contra o Abuso – Seleção de Voluntários............................ (capítulo 6) Curso 7 - Procedimentos de Segurança para as Crianças e Casos de Emergência .................. (capítulo 6) Curso 8 - Compreender o Desenvolvimento da Criança................................................................. 67 - 70 Curso 9 - Compreender como as Crianças Aprendem.............................................................. (capítulo 8) CAPÍTULO 8 - PROGRAMAS E ATIVIDADES PARA AS CRIANÇAS

Para crianças adeventistas:

1. 2. 3.

Escola Sabatina dos Departamentos Infantis ....................................................................... 71 Ano Bíblico Ilustrado ...................................................................................................................... 72 Adoração Infantil............................................................................................................................. 72


4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

Sermão para Criança e Adolescente ............................................................................................. 73 Reunião de Oração para Crianças................................................................................................. 74 Classe Batismal para Crianças e Adolescentes............................................................................. 74 Coral de Crianças e Adolescentes................................................................................................. 74 Sábado das Crianças..................................................................................................................... 74 Retiro Espiritual para Crianças....................................................................................................... 75 Reuniões de Evangelização para Crianças e Adolescentes........................................................... 75 Clube de Pregadores Infantis......................................................................................................... 76 Festival Infantil de Música.............................................................................................................. 76 Acampamento para Crianças........................................................................................................ 76 “Eu Conheço Minha História”......................................................................................................... 76

Para crianças NÃO adventistas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Escola Cristã de Férias................................................................................................................... 77 Clube Bíblico na Vizinhança........................................................................................................... 78 Carteiros Missionários com os Vizinhos ........................................................................................ 78 Grupos de Brincadeiras................................................................................................................. 78 Artesanato nos Fins de Semana.................................................................................................... 79 Boas Vindas ao Bebê.................................................................................................................... 79 Pequenos Grupos para Mães com Recém-Nascidos.................................................................... 79 Ministério da Biblioteca Móvel........................................................................................................ 80

CAPÍTULO 9

- DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES PARA O BATISMO DE CRIANÇAS ..... 81

Confirmação da Fé .......................................................................................................... 81

Estudo Bíblico Com Vistas ao Batismo ............................................................................... 81

Votos Batismais .............................................................................................................. 82

Modelo de Cerimônia de Confirmação da Fé ....................................................................... 82

Votos Batismais Simplificados ........................................................................................... 83

CAPÍTULO 10 - DECLARAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO GERAL SOBRE AS CRIANÇAS ............ 84 CAPÍTULO 11 - WEBSITES RECOMENDADOS .................................................................. 88 CAPÍTULO 12 - CURRÍCULO DO ELO DA GRAÇA ............................................................. 90 Alvos e Missão ................................................................................................................ 90 Filosofia .......................................................................................................................... 91 Ciclos das Divisões Infantis ............................................................................................... 91 Formato da Escola Sabatina ............................................................................................. 91 Hora Total de Aprendizado e Seqüência Natural do Aprendizado ........................................... 92 CAPÍTULO 13 - LOGO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA .................................................. 93 Ministérios da Criança .....................................................................................................93 Ensinar para Salvar ...........................................................................................................94 Diga ao Mundo .................................................................................................................95 Eu Conheço Minha História ................................................................................................96


AGRADECIMENTOS Desenvolver um manual é difícil tarefa para ser executada por uma única pessoa. Este é um trabalho em equipe. A Força Tarefa do Manual dos Ministérios da Criança reuniu-se na Cidade do Cabo, em fevereiro de 2004, para dar início ao processo da composição do livro. A paixão pelas crianças somada à vasta experiência e conhecimento nos Ministérios da Criança contribuíram para a produção do material altamente benéfico aos líderes das crianças ao redor do mundo. À Força Tarefa do Manual dos Ministérios da Criança, ao redor do mundo, nossa imensa gratidão por sua disposição de servir a essa comissão. Suas inestimáveis contribuições e sugestões ajudaram a dar forma a este importante e muito necessário manual. Agradecemos a cada membro da Força Tarefa: Armando Miranda Linda Mei LinK oh Anne-May Wollan Eugene Fransch Evelyn Omaña Janet Rieger Lynn Rossouw Noelene Johnsson

Vice-presidente - AG Diretora dos Ministérios da Criança - AG Diretora dos Ministérios da Criança - DTE Diretora dos Ministérios da Criança - DSOI Diretora dos Ministérios da Criança - DIA Diretora dos Ministérios da Criança (jubilada) - DSP Palestrante, University of Western Cape - DSOI Diretora dos Ministérios da Criança - DNA

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

5


INTRODUÇÃO Muitos de nós acreditamos que as crianças são nosso futuro. Elas são o futuro da igreja. Por conseguinte, a igreja, os pais e os professores têm a responsabilidade de nutrir e treiná-las para que se tornem membros e líderes expressivos no futuro. Será que devemos aguardar meramente pelo futuro? E quanto ao presente? Não deveríamos iniciar o treinamento agora ao invés de pressionar o botão Pause nas crianças? Na verdade, a pesquisa revela a urgência de investirmos nosso tempo, esforços e dinheiro nas crianças agora e não em algum tempo futuro. A pesquisa recente do Barna Research Group1 informa que 32% daqueles que tomam a decisão de aceitar a Jesus o fazem entre os 5 e 12 anos; 4%, dentre os que estão na faixa etária dos 13 aos 18 anos; e 6% dos 19 anos para cima. Em outras palavras, se as pessoas não aceitam a Jesus como seu Salvador antes de atingirem os anos da adolescência, a possibilidade de que venham a aceitá-Lo posteriormente é bem pequena. A importância de engajar as crianças nesse processo de tomada de decisão em seus anos formativos é crucial para o estabelecimento de uma igreja forte hoje. Cremos que o estabelecimento da igreja do amanhã começa com as crianças hoje! Portanto, este manual se destina a ser um veículo de treinamento para os Diretores e líderes dos Ministérios da Criança na Divisão, União, Associação e Missão da Igreja, em seu ministério em favor das crianças. Ele contém sugestões, dicas e materiais para o desenvolvimento e fortalecimento da fé das crianças e para torná-las em discípulos campeões da fé. Porém, de forma alguma, este material é restrito aos Diretores visto ser uma ferramenta muito útil para todos que têm paixão pelas crianças e que estão unidos a Deus no moldar o destino espiritual das crianças.

“Deixai vir a Mim os pequeninos...”

6

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 1 FILOSOFIA E MISSÃO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

Nossa Filosofia Os Ministérios da Criança buscam desenvolver a fé das crianças até aos 14 anos. Enquanto a Escola Sabatina provê educação religiosa uma vez por semana, os Ministérios da Criança vêem a criança como um todo e buscam prover múltiplos ministérios que conduzam as crianças a Jesus e façam delas discípulos em sua jornada diária com Ele. A Bíblia deixa muito claro que as crianças são muito especiais para Deus. Se você examinar o que a Bíblia diz a respeito das crianças notará um grande número de perspectivas: As crianças são uns presentes de Deus. Ele dá as crianças aos pais como um sinal especial de amor e de realização pessoal (Deuteronômio 7:13; Salmo 127:3). As crianças são desejadas. Desde a criação, Deus nos instruiu a ter filhos (Gênesis 9:7; Deuteronômio 6:3). As crianças trazem alegria e bênçãos aos adultos. Deus provê muitos benefícios aos pais por meio da paternidade (Números 5:28; Deuteronômio 28:4, 11). As crianças necessitam ser ensinadas a como desenvolverem relacionamento com Deus. Um de nossos maiores desafios é transmitir nossas crenças e conhecimento de Deus às crianças (Êxodo 12:26, 37; Deuteronômio 6:1-7; Provérbios 22:6). As crianças são tão preciosas a Deus que Ele ordena que as protejamos. Os pais devem assumir a segurança física e espiritual dos filhos (I Samuel 20:42; Esdras 8:21). Deus ama suficientemente as crianças a ponto de assegurar que sejam disciplinadas. (Provérbios 3:11, 12; 13:24; 19:18; Efésios 6:4). Deus aprecia a natureza e a personalidade das crianças e pede aos adultos que aprendam delas. A Escritura identifica os atributos da sinceridade, humildade, simplicidade e confiança como qualidades vistas nas crianças, as quais são por Deus entesouradas (Mateus 18:3; 19:14; Filipenses 2:15). Se as crianças são de tal forma importantes para Deus, então também o deveriam ser para nós. É vital que consideremos as crianças com seriedade, como herança do Senhor, a nós confiadas para a instrução e a disciplina a fim de que possam liderar a igreja no futuro. A grande comissão de Jesus é: “’Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em* nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos’” (Mateus 28:19-20, NVI). Certamente, isto inclui fazer discípulos das crianças e conduzi-las a fim de que façam um compromisso pessoal com Jesus.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

7


Nossa Missão A missão do Departamento dos Ministérios da Criança é nutrir as crianças em um relacionamento de amor e serviço com Jesus. Buscamos cumprir essa missão ao desenvolver: Ministérios com enfoque na graça, nos quais todas as crianças experimentem o amor incondicional de Jesus, encontrem a certeza da aceitação e do perdão e façam um compromisso com Ele. Ministérios inclusivos nos quais os voluntários que ministram e as crianças a quem ministram sejam valorizados e envolvidos independentemente da raça, cor, língua, sexo, idade, habilidades ou circunstâncias socioeconômicas. Ministérios da liderança nos quais os voluntários são capacitados, treinados e equipados para ministrarem com eficiência às crianças. Ministérios voltados para o serviço onde as crianças têm a oportunidade de prestar serviço às pessoas em sua vizinhança ou cidade estabelecendo, desta forma, uma sociedade com total desprendimento em favor dos outros que poderá perdurar por toda a vida. Ministérios cooperativos nos quais o Departamento trabalha com outros ministérios, tais como Ministérios da Família, da Escola Sabatina, da Mordomia e outros a fim de favorecer ou partilhar os alvos. Ministérios da segurança com vistas a que nossas igrejas: a) escolham voluntários com elevados antecedentes morais e espirituais; e b) adotem medidas preventivas a fim de proteger as crianças contra o abuso físico, emocional e espiritual, como também proteger a igreja em ações de responsabilidade. Ministérios evangelísticos nos quais as crianças que não estejam envolvidas na igreja sejam apresentadas ao amor de Jesus por intermédio de programas de cunho missionário como: Escola Cristã de Férias, Filial da Escola Sabatina para Crianças, Pequenos Grupos com os vizinhos, Classes Bíblicas e Adoração Infantil.

8

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO DE JESUS ÀS CRIANÇAS Através de seu ministério terrestre, Jesus dedicou-Se a ministrar às crianças. Tanto a Escritura como Ellen White indicam claramente o valor que Ele deu às crianças. O ministério de Jesus a elas incluiu: 1. Ele abençoou e orou pelas crianças. Quando as mães levaram seus filhos até Jesus, os discípulos tentaram afastá-los. Porém, Jesus os censurou. Então colocou Suas mãos sobre as crianças e orou por elas (Mateus 19:14). 2. Ele animou as crianças. Jesus declarou afirmativamente que o reino dos céus pertence às crianças também. Na verdade, todo aquele que não recebe o reino de Deus como uma criança pequena, nunca entrará ali (Marcos 10:15). Aqui Ele identifica um critério importante para entrar no reino de Deus – ser confiável e humilde como uma criança. Em outra ocasião, quando os discípulos perguntaram a Jesus quem seria o maior no reino do céu, Ele colocou uma criança pequena no meio deles e disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus (Mateus 18:3, NVI). Aqui, novamente, Jesus revela a importância de aprender de uma criança. Ele menciona uma das características em Mateus 18:4, NVI: “Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus”. 3. Ele fazia amizade com as crianças. Jesus apreciava as pequenas coisas que elas faziam e até mesmo as flores que Lhe traziam. Ellen G. White escreve: “Quando as crianças reuniam as flores silvestres, que cresciam tão abundantemente ao redor, e juntando-as presenteavam-Lhe seus pequenos buquês, ele os recebia alegremente, sorrindo para elas, e expressava Seu contentamento em ver tantas variedades de flores” – Olhando para o Alto, p. 51. 4. Ele participava com as crianças. Jesus não apenas observava as crianças brincando, Ele Se envolvia com elas em suas atividades. Novamente, E. G. White escreve: “Cristo observava as crianças nos folguedos e, muitas vezes, expressava Sua aprovação quando obtinham uma inocente vitória sobre algo que se determinavam a fazer. Ele cantava para as crianças em doces e benditas palavras. Elas sabiam que Ele as amava. Ele nunca franzia as sobrancelhas para elas. Compartilhava de suas infantis alegrias e tristezas. Muitas vezes reunia flores e, após assinalar a beleza delas às crianças, deixava-as com elas como um presente. Ele havia formado as flores e deleitava-Se em salientar sua beleza” – Olhando para o Alto, p. 51.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

9


CAPÍTULO 3 CONSELHOS DE ELLEN G. WHITE AOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA Ellen G. White recebeu muita inspiração de Deus com respeito à importância das crianças e de instruí-las desde cedo para aceitarem a Jesus como Seu Salvador. Ela advoga um ministério às crianças. Estes são alguns dos seus conselhos “Nunca será demais acentuar a importância da educação ministrada à criança em seus primeiros anos. As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida têm mais que ver com a formação do seu caráter que tudo que ela aprenda em anos posteriores” – Orientação da Criança, p. 193. “É ainda verdade que as crianças são as pessoas mais susceptíveis aos ensinos do evangelho; seu coração acha-se aberto às influências divinas, e forte para reter as lições recebidas. Os pequeninos podem ser cristãos, tendo uma experiência em harmonia com seus anos. Precisam ser educados nas coisas espirituais, e os pais devem proporcionar-lhes todas as vantagens, para que formem caráter segundo a semelhança do de Cristo” – O Desejado de Todas as Nações, p. 515. “Os pais devem expor e simplificar o plano da salvação a seus filhos, de modo que o tenro espírito dos mesmos o possa apreender. As crianças de oito, dez, ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se arrependerem e crerem na verdade” – Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 150. “Nas crianças que foram postas em contato com Ele, Jesus viu os homens e as mulheres que deviam ser herdeiros de Sua graça, e súditos de Seu reino, e alguns dos quais se tornariam mártires por amor dEle. Sabia que essas crianças haviam de Lhe dar ouvidos e aceitá-Lo como Seu Redentor muito mais prontamente do que o fariam os adultos, alguns dos quais eram sábios segundo o mundo e endurecidos de coração. Ensinando, Ele descia ao seu nível. Ele, a Majestade do Céu, respondia-lhes às perguntas, e simplificava Suas importantes lições para alcançar-lhes o infantil entendimento” – Evangelismo, p. 579. “Nas cenas finais da história deste mundo, muitas destas crianças e jovens encherão de admiração o povo pelo seu testemunho em favor da verdade, o qual será dado de modo simples, no entanto com espírito e poder. Foi-lhes ensinado o temor do Senhor, e o coração se lhes abrandou por um estudo da Bíblia cuidadoso e acompanhado de oração. No próximo futuro, muitas crianças serão revestidas do Espírito Santo, e farão na proclamação da verdade ao mundo uma obra que, naquela ocasião, não pode bem ser feita pelos membros mais idosos das igrejas” – Conselhos aos Pais Professores e Estudantes, pp. 166, 167. “Os que amam a Deus devem sentir profundo interesse nas crianças e jovens. A eles Deus pode revelar Sua verdade e salvação. Jesus chama os

10

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


pequeninos que nEle crêem, “cordeiros de Seu rebanho”. Ele tem amor especial e interesse pelas crianças. ... A mais preciosa dádiva que as crianças podem oferecer a Jesus é o vigor de sua infância” – Refletindo a Cristo, p. 373. “Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir ter com Ele, falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos - aos oficiais da igreja, aos ministros, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e ordena-nos: ‘Deixai vir a Mim os pequeninos’ (Luc. 18:16), como se quisesse dizer: Eles virão, se os não impedirdes’” – O Desejado de Todas as Nações, p. 517.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

11


CAPÍTULO 4 HISTÓRIA RESUMIDA DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA Trabalho em 1800 Embora seja verdade que os Ministérios da Criança não se tornaram um Departamento plenamente desenvolvido da Associação Geral até 1995, na Igreja Adventista do Sétimo Dia há muito que se reconhece a importância de ministrar às crianças, já desde 1800. O trabalho com as crianças iniciou em 1863 quando Adélia Patten escreveu uma série de dois anos de lições para as crianças. De 1864 a 1888 as lições das crianças foram publicadas no Youth’s Instructor, concentradas em grande parte nas histórias e narrativas bíblicas. Em 1869, G. H. Bell escreveu uma série de lições para as crianças. Trabalho no Início de 1900 Em 1890 iniciaram as lições da Escola Sabatina Our Little Friend, para os Primários e Jardim da Infância, as quais duraram por 67 anos. Em 1957, foram incluídas as lições para o Rol do Berço. Também nesse ano, as lições dos Primários apareceram em uma nova publicação Primary Treasure. As lições trimestrais da Escola Sabatina para os Primários e Juvenis iniciaram na Austrália, em 1911 – 1913, e logo outras lições trimestrais foram produzidas para as crianças dos demais países, cujo idioma era o inglês. De 1933 a 1936, foi publicada uma série de cinco volumes chamada Bible Stories para o Rol do Berço. Periodicamente foram preparados outros materiais para o currículo, produzidos pelo Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral, por professores entusiásticos e ativos e por pessoas das Escolas Sabatinas locais ao redor do mundo. Na década de 1970, Howard Rampton, Tom Ashlock e Curtis Barger desenvolveram materiais da Escola Sabatina para as crianças. Nas décadas de 1960 a 1980, várias mulheres do Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral, que tinham paixão pelo trabalho com crianças, também desenvolveram materiais para elas. Estas foram Louise Myers, Alice Lowe, Maureen Luxton e Helen Craig. O Departamento da Escola Sabatina produziu livros com programas para o Rol do Berço e para o Jardim da Infância. Foram desenvolvidas novas lições bíblicas para o currículo do Rol do Berço, Jardim da Infância e Primários. Também foi desenvolvido um novo programa para a Escola Cristã de Férias, com atividades escritas, sendo incluídas nas lições Our Little Friend e Primary Treasure. Trabalho com as Crianças sob os Ministérios da Igreja Em 1985, na Assembléia da Associação Geral, em Nova Orleans, foi criado o Departamento dos Ministérios da Igreja, formado com a fusão de quatro Departamentos: Escola Sabatina, Atividades Leigas, Mordomia, Jovens e Serviço do Lar e Família. O Departamento dos Ministérios da Igreja, em cooperação com a Review and Herald e com a Pacific Press Publishing Association, produziram as lições da Escola Sabatina, os Auxiliares dos professores e recursos de ensino

12

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


para o Rol do Berço, Jardim da Infância, Primários, Juvenis e Adolescentes. Foi preparado também o Informativo Missionário para os Departamentos Infantis. De 1985 a 1990, os Ministérios da Criança receberam seu ímpeto da visão e ação de Helen Craig, ex-Diretora associada da Escola Sabatina, dirigida a crianças, Escola Cristã de Férias e evangelismo infantil. De 1990 a 1995, Virgina Smith conduziu o trabalho dos Ministérios da Criança, como um dos vários ministérios de apoio do Departamento dos Ministérios da Igreja. Emergência do Departamento A Assembléia da Associação Geral de 1995, em Ultrecht, foi um divisor de águas nos Ministérios da Criança. No dia 4 de julho de 1995, A. H. Tolhurst propôs que o Departamento dos Ministérios da Criança fosse estabelecido como um ministério separado, como um Departamento da Igreja. A proposta foi apresentada e votada tornando assim os Ministérios da Criança o mais novo Departamento da igreja, o único Departamento na história da Igreja a ser proposto da tribuna, por um delegado, durante a Assembléia. Em 2000 foi preparado um novo currículo para as crianças da Igreja mundial. Este currículo foi o produto do pensamento criativo e da avaliação de muitas pessoas de todas as Divisões. Conhecido como Elo da Graça, este novo currículo enfatiza quatro aspectos fundamentais da fé cristã: 1) Graça, a parte de Deus no plano da salvação; 2) Adoração, nossa resposta à iniciativa de Deus de nos salvar; 3) Comunidade, como a graça de Deus nos compele a vivermos juntos em harmonia como família de Deus; e 4) Serviço, nossa resposta ao amor de Deus quando nos dispormos a ganhar almas e servir aos outros. Hoje, os Ministérios da Criança se tornaram um ministério mundial, onde cada Divisão Mundial tem um Diretor para conduzir a obra do fortalecimento espiritual e da instrução das crianças.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

13


CAPÍTULO 5 DESCRIÇÃO DE TRABALHO DOS DIRETORES DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DIRETOR DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DA ASSOCIAÇÃO GERAL Resumo da Função: O Diretor atua como conselheiro em todas as áreas do programa dos Ministérios da Criança no campo mundial. O Diretor coordena as atividades do Departamento dos Ministérios da Criança com as atividades totais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Autoridade e Prestação de Contas: De acordo com a autoridade que lhe foi delegada pelo Regulamento de Trabalho da Associação Geral, o Diretor é responsável por conduzir as atividades administrativas dos Ministérios da Criança em harmonia com os regulamentos e objetivos da Associação Geral. O Diretor é responsável por cooperar com o organismo da Igreja, quanto à administração dos regulamentos da Igreja e em conformidade com as crenças da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Diretor é responsável por recomendar, escolher, transferir e/ou demitir o pessoal do Departamento, mediante aprovação do administrador de supervisão designado e da devida comissão administrativa ou dos recursos humanos. Atribuições Essenciais do Trabalho: Prover liderança e atuar como consultor dos Ministérios da Criança para todas as Divisões Mundiais. Promover cooperação e formar uma rede com as várias entidades da Igreja que trabalham com as crianças. Atuar como membro das comissões, conforme determinado. Conduzir seminários relacionados às crianças, introduzir métodos eficientes de ensino para as diferentes faixas etárias, com base na Bíblia, no Espírito de Profecia e nas pesquisas educacionais atuais. Aconselhar, monitorar e avaliar os aspectos dos Ministérios da Criança nas Divisões mundiais. Realizar pesquisas, avaliações e analisar a informação a fim de identificar as necessidades e planos para novos materiais, programas na mídia e recursos. Isto inclui instituições e organizações envolvidas nos Ministérios da Criança. Atuar como editor de novos materiais, programas e recursos. Selecionar escritores e trabalhar com secretárias, editores de cópia, publicadores e Diretores desses projetos. Desenvolver e atualizar recursos visuais para os Ministérios da Criança, contando com a contribuição de produtores de recursos visuais. Prover artigos sobre os Ministérios da Criança para as publicações da Igreja. Avaliar, monitorar e coordenar os materiais produzidos pelas Divisões para os Ministérios da Criança e facilitar seu uso nas Divisões e entre elas e nos programas de treinamento. Prover treinamento para as Divisões quanto ao uso do material da Escola Sabatina, Elo da Graça. Planejar e supervisar todos os programas das crianças nas Assembléias da Associação Geral.

14

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Prestar consultoria à Associação Geral e aos administradores das Divisões Mundiais, quanto ao Departamento dos Ministérios da Criança. Coordenar o trabalho do Departamento dos Ministérios da Criança com outros Departamentos, serviços e administração da Associação Geral. Orientar o preparo de materiais para uso do Departamento dos Ministérios da Criança no campo mundial. Prover orientação e treinamento para o pessoal do Departamento dos Ministérios da Criança, no campo mundial. Conduzir e coordenar as atividades dos Diretores Associados/Assistentes e outro pessoal engajado em conduzir as responsabilidades do Departamento dos Ministérios da Criança, de acordo com os propósitos, procedimentos e regulamentos da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Rever a carga horária de trabalho, os horários, itinerários e status dos projetos contínuos a fim de planejar as atividades futuras. Desenvolver, motivar e avaliar o desempenho dos Diretores Associados e dos assistentes. Assegurar que a produtividade e interesse do staff sejam mantidos elevados. Resolver conflitos surgidos entre o staff. Assegurar-se de que o Departamento dos Ministérios da Criança permaneça dentro do orçamento anual atribuído ao Departamento. Obter a colaboração do vice-presidente na supervisão de quaisquer projetos de levantamento de fundos. Obter a colaboração do vice-presidente na supervisão de quaisquer contratos iniciados pelo Departamento (estipêndio, contratação, independente). DIRETOR DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DA DIVISÃO Resumo da Função: O Diretor dos Ministérios da Criança, nas Divisões, atua como especialista no desenvolvimento espiritual das crianças e como advogado das crianças. O Diretor coordena as atividades do Departamento com os Diretores das Uniões no território da Divisão. Prestação de Contas: O Diretor do Departamento dos Ministérios da Criança da Divisão presta contas à sua administração, através do devido conselho ou Comissão Diretiva; deve enaltecer as crenças e os regulamentos da igreja a fim de cumprir a missão da Igreja. Atribuições Essenciais do Trabalho: Prover liderança e atuar como consultor dos Ministérios da Criança para todas as Uniões em seu território. Promover cooperação e formar uma rede entre os ministérios que trabalham em favor das crianças e com elas. Atuar como membro das comissões, conforme determinado. Planejar um orçamento para a implementação de planos estratégicos do Departamento. Conduzir seminários relacionados às crianças, introduzir métodos eficientes de ensino para as diferentes faixas etárias, com base na Bíblia, no Espírito de Profecia e nas pesquisas educacionais atuais. Avaliar e analisar a informação para identificar as necessidades de materiais, de programas e treinamento nas Uniões. Prover materiais para os Diretores dos Ministérios da Criança das Uniões.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

15


Prover treinamento para os líderes e professores, quanto ao uso do material Elo da Graça, da Escola Sabatina. Convocar um conselho dos Diretores dos Ministérios da Criança, uma vez a cada qüinqüênio, para consultoria e planejamento. Desenvolver e editar novos materiais. Selecionar escritores e trabalhos com os publicadores. Prover artigos sobre os Ministérios da Criança para os Informativos da Divisão e para as publicações da igreja. Interagir com as redes dos Ministérios da Criança na igreja e com outros grupos de cristãos. Providenciar a tradução e contextualização dos materiais para grupos específicos. Conduzir avaliações dos projetos, eventos e programas, pelo menos, uma vez por ano. DIRETOR DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DA UNIÃO Resumo da Função: O Diretor dos Ministérios da Criança, nas Uniões, atua como especialista no desenvolvimento espiritual das crianças e como advogado das crianças. O Diretor coordena as atividades do Departamento com os Diretores das Associações e Missões, no território da União. Prestação de Contas: O Diretor do Departamento dos Ministérios da Criança da União presta contas à sua administração através do devido conselho ou Comissão Diretiva; deve enaltecer as crenças e os regulamentos da igreja a fim de cumprir a missão da Igreja. Atribuições Essenciais do Trabalho: Prover liderança e atuar como consultor dos Ministérios da Criança para todas as Associações, Missões em seu território. Promover cooperação e formar uma rede entre os ministérios que trabalham em favor das crianças e com elas. Atuar como membro das comissões, conforme determinado. Planejar um orçamento para a implementação de planos estratégicos do Departamento. Conduzir seminários relacionados às crianças, introduzir métodos eficientes de ensino para as diferentes faixas etárias, com base na Bíblia, no Espírito de Profecia e nas pesquisas educacionais atuais. Avaliar e analisar a informação para identificar as necessidades de materiais, de programas e treinamento. Prover materiais para os Diretores dos Ministérios da Criança das Uniões. Prover treinamento para os líderes e professores quanto ao uso do material Elo da Graça, da Escola Sabatina. Organizar um conselho anual para trabalhar nos planos e estratégias do Departamento. Prover materiais para os Diretores dos Ministérios da Criança das Associações e Missões. Prover treinamento para os líderes e professores quanto ao uso das lições do Elo da Graça da Escola Sabatina. Escrever e editar novos materiais. Prover artigos sobre os Ministérios da Criança para os Informativos da União e para as publicações da igreja. 16

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Interagir com as redes dos Ministérios da Criança na igreja e com outros grupos de cristãos. Providenciar a tradução e contextualização dos materiais para grupos específicos. Conduzir avaliações dos projetos, eventos e programas, pelo menos, uma vez por ano. DIRETOR DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DA ASSOCIAÇÃO E MISSÃO Resumo da Função: O Diretor dos Ministérios da Criança, nas Associações e Missões, atua como especialista no desenvolvimento espiritual das crianças e como advogado das crianças. O Diretor coordena as atividades do Departamento com os coordenadores dos Ministérios da Criança da igreja local no território da Associação ou Missão. Prestação de Contas: O Diretor do Departamento dos Ministérios da Criança da Associação/Missão presta contas à sua administração, através do devido conselho ou Comissão Diretiva; deve enaltecer as crenças e os regulamentos da igreja a fim de cumprir a missão da Igreja. Atribuições Essenciais do Trabalho: Prover liderança e atuar como consultor dos Ministérios da Criança para todas as igrejas locais em seu território. Promover cooperação e formar uma rede entre os ministérios que trabalham em favor das crianças e com elas. Atuar como membro das comissões, conforme determinado. Planejar um orçamento para a implementação de planos estratégicos do Departamento. Conduzir seminários relacionados com as crianças, introduzir métodos eficientes de ensino para as diferentes faixas etárias com base na Bíblia, no Espírito de Profecia e nas pesquisas educacionais atuais. Avaliar e analisar a informação para identificar as necessidades de materiais, de programas e de treinamento. Prover materiais para os Diretores dos Ministérios da Criança da Associação/Missão. Prover treinamento para os líderes e professores, quanto ao uso do material Elo da Graça, da Escola Sabatina. Prover artigos sobre os Ministérios da Criança para os informativos da União e para as publicações da igreja. Interagir com as redes dos Ministérios da Criança na igreja e com outros grupos de cristãos. Trabalhar intimamente com os Coordenadores dos Ministérios da Criança nas igrejas locais e incentiválos a planejarem os programas para as crianças. Providenciar a tradução e contextualização dos materiais para grupos específicos. Conduzir avaliações dos projetos,

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

17


eventos e programas, pelo menos, uma vez por ano. Dar a conhecer ao Diretor dos Ministérios da Criança da União os programas e atividades dos programas das crianças na Associação/Missão. DIRETORES DE DIVERSOS MINISTÉRIOS A maioria dos Diretores dos Ministérios da Criança nas Divisões, Uniões, Associações ou Missão ocupam também responsabilidades em vários Departamentos. Isto representa um grande desafio para o Diretor que tem de distribuir seu tempo proporcionalmente entre cada ministério. Há uma possibilidade de que o Diretor concentre tudo ou grande parte de sua energia em uma área favorita, deixando assim de atender às necessidades dos outros ministérios. Estas são algumas diretrizes que visam a aumentar a eficiência do Diretor. 1. Assuma uma abordagem integrada. É importante adotar uma abordagem equilibrada a fim de assegurar que a missão de cada ministério seja realizada. 2. Planeje os eventos de treinamento a fim de que incluam todos seus ministérios. Realize, no mínimo, um evento de treinamento por ano e por ministério. Os temas comuns a mais de um ministério podem ser ensinados em uma única oportunidade. Tente usar a abordagem cruzada para todos os ministérios sob sua responsabilidade (veja o diagrama 1, abaixo). 3. Prepare um orçamento equilibrado para os diversos ministérios. a. Avalie as necessidades de cada Departamento no início de cada ano fiscal. b. Faça provisões eficientes, com base nas necessidades. c. Escreva propostas e aplique os fundos anuais nos projetos especiais. d. No final do ano, avalie a eficiência de cada Departamento sob sua responsabilidade.

Diagrama 1 Ministérios da Mulher

Ministérios da Criança

Ministérios da Família

Seminário Sobre os Temperamentos Culto Familiar Criativo

18

Sugestões para Pais e Mães Ocupados

Desenvolvimento da Fé das Crianças

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 6 HABILIADES DE LIDERANÇA COMPREENDER A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA “... há quatro níveis organizacionais desde o crente individual até à Organização mundial do trabalho da Igreja”: 1. A igreja local, que é um corpo organizado e unido, de crentes individuais. 2. A Associação ou Missão Local, que é um corpo organizado e unido, de igrejas em um Estado, Província ou território. 3. A União-Associação ou União-Missão, que é um corpo unido de Associações, Missões ou Campos, dentro de um território maior. 4. A Associação Geral, a maior unidade da organização, que abrange todas as Uniões em todas as partes do mundo. As Divisões são seções da Associação Geral, com responsabilidade administrativa a elas atribuída em determinadas áreas geográficas” (Manual da Igreja, p. 26, negrito acrescentado). Níveis Constituintes da Organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia Associação Geral

Divisão da Associação Geral

Divisão da Associação Geral

Associação Geral Nível dos Constituintes União das Associação União das Associações das Igrejas Associações

Nível de Constituintes da União Associação das Igrejas

Associação das Igrejas

Associação das Igrejas

Nível de Constituintes da União da Associação/Campo/Seção Associação das Igrejas

Associação das Igrejas

Associação das Igrejas

Associação das Igrejas

Nota: A estrutura organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia consiste dos seguintes níveis: (1) Igreja Local; (2) Associação/Missão/Campos, (3) Uniões/Campos que são formados por várias Associações/Missões/Campos; (4) Associação Geral que é formada de Divisões que supervisionam as Uniões/ Campos em áreas geográficas específicas.


TRABALHO EM COOPERAÇÃO COM OUTROS MINISTÉRIOS Introdução: Há grande valor em os Ministérios da Criança trabalharem cooperativamente com outros Departamentos devido aos muitos benefícios oferecidos. Os líderes podem aprender um do outro aos indivíduos diferentes proverem suas amplas perspectivas sobres questões e idéias. Há também o aspecto do custo benefício, quando vários ministérios podem partilhar os custos na condução de um programa. Trabalhar junto com outros colegas também permite ao grupo modelar uma abordagem de equipe em áreas como apoiar o compromisso uns dos outros, trabalhar com o mesmo fundamento bíblico, etc. Escola Sabatina e Ministérios da Criança Organizar eventos de treinamento em conjunto a fim de que haja mais pessoas para ajudar, mais energia e custos menores. Promover os programas da Escola Sabatina das crianças ao usar abordagem unificada. Usar a abordagem de equipe de ensino visto que há mais poder, mais vida e um apelo muito maior. Publicar materiais em conjunto, devido ao custo benefício e para prover maior possibilidade de barganha. Ministérios da Família e Ministérios da Criança Organizar seminários para pais com filhos pequenos ou com filhos mais velhos. Providenciar diretrizes e normas para a Proteger as Crianças. Prover um ambiente na igreja que seja propício às famílias ao envolvêlas no culto. Organizar seminários a respeito do Desenvolvimento da Fé das Crianças. Envolver os pais no Fazer Discípulos dos Filhos. Prover seminários a respeito de como Ensinar as Crianças Sobre a Sexualidade. Ministérios da Educação e Ministérios da Criança Organizar Semanas de Oração e ajudar as crianças a tomarem a decisão de aceitarem a Jesus. Planejar cultos semanais. Estabelecer centros para Fazer Discípulos das Crianças em escolas específicas. Ver que os alunos do curso superior estejam envolvidos na orientação das crianças. Ministérios da Saúde e Ministérios da Criança Prover instrução e aconselhamento a respeito do HIV/AIDS para líderes e crianças. Organizar seminários a respeito das questões do estilo de vida, especialmente quanto a crianças obesas. Organizar instrução a respeito do consumo de drogas. Instruir as crianças para que compreendam sua sexualidade. Ajudar as crianças a sentirem seu valor pessoal.

20

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Mordomia e Ministérios da Criança Imprimir envelopes de dízimos para uso das crianças. Envolver as crianças nos programas de investimento. Organizar seminários sobre mordomia. Jovens e Ministérios da Criança Organizar o programa dos Aventureiros. Organizar o programa de discipulado para crianças e jovens. Planejar programas de acompanhamento para orientar as crianças. Prover programas de treinamento para jovens envolvidos com os Ministérios da Criança. Ministérios Pessoais e Ministérios da Criança Organizar programas evangelísticos para as crianças. Prover programas de treinamento para as crianças a fim de que desenvolvam habilidades para fazer o trabalho missionário de porta em porta. Ministérios da Mulher e Ministérios da Criança Organizar seminários a respeito da maternidade. Organizar seminário para jovens com o título “O Verdadeiro Amor Espera”. Missão Global/ADRA e Ministérios da Criança Plano de projetos de serviço para a participação das crianças na comunidade. Lançamento de um projeto que envolva as crianças no levantamento de fundos para programas contra o HIV/AIDS. Centro de Pesquisas Ellen G. White e Ministérios da Criança Planejar programas anuais com ênfase na vida de Ellen White e na herança adventista para as crianças da igreja. Desenvolver materiais e recursos para crianças, a fim e serem usados em retiros, acampamentos bíblicos, fins de semana e semanas de oração. RECRUTAMENTO E TREINAMENTO DE VOLUNTÁRIOS A principal frustração de muitos líderes dos Ministérios da Criança é encontrar, treinar e motivar voluntários. Encontrar as pessoas certas pode ser difícil. Aqueles que estão dispostos nem sempre têm habilidades. Além do mais, os que são mais dotados, muitas vezes, não desejam participar. ......... Porém, não se desanime. Continue em sua busca por voluntários o tempo todo. QUEM É O VOLUNTÁRIO? Alguém que não é obrigado a fazer algo, mas que mesmo assim se envolve!Você não pode demiti-lo. Porém, eles podem renunciar ao trabalho no momento que considerem oportuno.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

21


MODELO DE ALTO IMPACTO PARA O TREINAMENTO DE VOLUNTÁRIOS Este modelo é composto de quatro tarefas: 1. Recrutamento. 2. Triagem. 3. Equipamento. 4. Liderança.

MODELO DE ALTO IMPACTO 1. Recrutamento 4. Liderança

Múltiplos Ministérios

2. Triagem

3. Equipamento MODELOS DE TREINAMENTO DO VOLUNTÁRIO Usamos abordagens diferentes no treinamento de voluntários. Contudo, o uso do modelo da abordagem de alto impacto no treinamento dos voluntários é mais eficiente para o sucesso dos Ministérios da Criança a fim de que tenhamos líderes bem formados no futuro. Consideremos os cinco modelos de treinamento mostrados no diagrama abaixo. A linha vertical na grade representa os benefícios ao voluntário e as linhas horizontais os benefícios à igreja. Se necesita profesores para todas las edades

Abordagem de Realização

10

Benefícios do Voluntário

5 0

22

Modelo de Alto Impacto

Abordagem Assistente 5 Abordagem de Empobrecimento 5

Abordagem Ajudador 10

Benefícios da Igreja ou Organização

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Tipos de Modelos: 1. Abordagem de Empobrecimento 2. Abordagem Ajudador 3. Abordagem de Realização 4. Abordagem de Assistente

5. Abordagem de Alto Impacto

Pontuação: O pastor faz tudo;

Voluntário = 0

Não há voluntários envolvidos.

Igreja = 0

Solicitação de voluntários para ajudar; são usados e abusados.

Voluntário = 0

Os voluntários dizem por que Decidem servir por motivação própria.

Voluntário = 10

Distinção de classe entre o líder e o voluntário; nenhum esforço no que diz respeito a acompanhamento e treinamento para a liderança. Amplo compromisso na igreja para escolher e instruir os voluntários; estabelecimento da equipe para alcançar os alvos do reino.

Voluntário = 5

Igreja = 10 Igreja = 0 Igreja = 5 Voluntário = 10 Igreja = 10

1. Recrutamento de Voluntários O recrutador hoje: Está constantemente em busca de voluntários. Mantém um arquivo atual dos possíveis voluntários. Tem uma descrição de cada trabalho. Mantêm em estoque formulários para recrutamento de voluntários.

2. Triagem dos Voluntários “Como um flecheiro que a todos fere, assim é o que assalaria os insensatos e os transgressores” – Provérbios 26:10 Por que fazer a triagem dos voluntários: Para descobrir a quem Deus chamou para o ministério. Para colocar a pessoa de acordo com seus dons no ministério. Para determinar seus interesses. Para proteger as crianças. Para proteger a igreja de responsabilidade. Para estabelecer a harmonia da agenda. Quem realiza a triagem: O Coordenador dos Ministérios da Criança. O Líder do ministério. A comissão de triagem da igreja.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

23


Funções de quem faz a triagem: Coordenador dos Ministérios da Criança. Recebe os formulários dos voluntários. Faz a consulta com o Líder do ministério. Líder do Ministério Apresenta a visão. Partilha a missão Aplica os 7 Cs. Comissão de Triagem Checa os antecedentes e faz entrevistas. Os 7 Cs: Chamado ao ministério. Caráter – triagem de Deus. Conduta – atitude, disposição. Competência – treinamento, experiência. Consistência e congruência. Compromisso. Condição – mental, física e espiritual. Os voluntários realmente comprometidos dizem como Davi:

“Porque não oferecerei ao SENHOR, meu Deus, holocaustos que não me custem nada” – II Samuel 24:24. “O melhor prognosticador para o desempenho futuro é o desempenho passado.” “Quando os voluntários falham, a culpa é do recrutador e de quem faz a triagem, não do voluntário.”

3. Equipar os Voluntários Equipamos os voluntários ao prover: Descrição do ministério. Equipamento essencial. Recursos: humano, financeiro, artigos. Treinamento: seminários, demonstração, papel modelo/mentor. Apoio, avaliação, afirmação. Descrição de Trabalho: Título da função/ministério. Relação das funções essenciais/ideais. Relação do treinamento essencial requerido. Habilidades adicionais essenciais ao trabalho. Treinamento adicional ao ministério. Deus fará por SEU intermédio, se puder obter de VOCÊ! Por que falha o treinamento? Deixamos de prover um formulário de inscrição e de obter o compromisso daquele que faz o treinamento.

24

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


O treinamento não é feito de forma profissional. Somente informações. Falta de comunicação. Falta de resposta – de ambas as partes. (não feedback) Irrelevância. Palestrante sem projeção. Como tornar o treinamento relacional? Chamar a cada um pelo nome; prover um bom ambiente com momentos agradáveis. Tomar interesse uns pelos outros; partilhar as alegrias e as preocupações. Ser grupo de apoio; orar juntos. Sair para comer, de vez em quando e conversar. Usar o humor; planejar surpresas. Atrair pessoas ao treinamento: Definir como reunião da equipe de liderança. Requer a presença. Levantar questões. Ouvir experiências relacionadas com os voluntários. Permitir que todos dêem sua contribuição. Reforçar e dá contribuições. Não falar muito. Não perder tempo. Treinamento de Josafá: Considera atentamente o que você faz. Seu trabalho é para Deus. Deus está com você. O temor do Senhor está sobre sua pessoa. Não há injustiça, favoritismo, suborno. Serve fiel e sinceramente.

4. Voluntários Para Liderar Requerimentos básicos: Lançar uma visão. Definir a missão. Fazer acompanhamento (supervisar e aconselhar pessoalmente). Fazer discípulo (oferecer liderança espiritual). Os líderes eficientes: Aplicam o evangelho – derramam amor. Ouvem a voz de Deus. Acatam a Bíblia como autoridade. Dependem da oração. Mantêm equilíbrio na vida.

5. Ministério Multiplicador Ser o mentor dos líderes. Aumentar as responsabilidades de desenvolvimento. Instruir alguém para assumir seu lugar. Encorajar o crescimento espiritual.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

25


Pedir à pessoa para formar equipe com você. Gradualmente, transferir as responsabilidades.

PRINCÍPIOS DO ALTO IMPACTO O voluntário é filho de Deus. A liderança da igreja também necessita praticar a mordomia humana. Reconhece o valor acrescentado do voluntário. Servir é um privilégio. Os voluntários são associados capazes. As funções essenciais do líder são: recrutar, fazer a triagem, treinar e fazer discípulos. Departamento de Seguros da Igreja Adventista Mundial do Sétimo Dia.

*As crianças devem ser supervisadas por adultos. A programação das crianças será conduzida, tendo-se o máximo cuidado para que não haja episódios de abuso ou assédio sexual contra a criança, visto que, de forma alguma, isto será tolerado.

*Barna, George. Transforming Children Into Spiritual Champions. Ventura, California: Regal Books, 2003. 26

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


SALVAGUARDA DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

Treinamento dos Voluntários – Melhores Práticas

Mantenha o Foco na Missão Mantenha sempre o foco na MISSÃO. A orientação dos voluntários deve estar voltada para a MISSÃO. As práticas e regulamentos devem estar centrados na MISSÃO. O privilégio do voluntário é apoiar a MISSÃO. Consolidando os Ministérios da Criança na Igreja Local “A igreja local deve tomar medidas razoáveis para salvaguardar as crianças engajadas em atividades patrocinadas pela igreja, escolhendo pessoas com elevada formação espiritual e moral como dirigentes e participantes nos programas para crianças.” – Manual da Igreja, revisado em 2000, p. 121. As Igrejas São Vulneráveis Pessoas de confiança. Ignorância dos fatos referentes ao abuso contra a criança. Falta de salvaguarda para proteger as crianças. Diversas oportunidades para trabalhar com crianças. Fácil acesso às crianças sem a exigência de triagem. Necessidade constante de voluntários para trabalhar nos Ministérios da Criança e dos Jovens. Responsabilidades da Organização Dever de proteger todas as crianças contra danos. Participação segura nas atividades da igreja e da escola. Todas as atividades devem ser devidamente supervisadas por obreiros ou voluntários treinados. Devida manutenção das instalações para restringir as possibilidades de danos. Dever de exercer cuidado razoável quanto ao staff, que inclui: Seleção cuidadosa do pessoal de apoio e voluntários efetuados pelo líder do Departamento dos Ministérios da Criança. Treinamento apropriado do pessoal de apoio e dos voluntários. Supervisão apropriada do pessoal de apoio e dos voluntários. Executar ações apropriadas, quando for necessário para remover membros e pessoal de apoio. Deve reportar todos os incidentes suspeitosos de abusos contra as crianças, de acordo a determinações legais.

Níveis de Triagem para o Serviço Voluntário Básico – Todos os Voluntários. Entrevista pessoal do voluntário. Preenchimento completo e assinatura do Formulário de Informação ..... do Serviço Voluntário. Avaliação da referência pessoal pela comissão de triagem. Intermediário – Voluntários com alto grau de interação com crianças, incluí . do o envolvimento de atividades locais. Todos os requisitos de nível básico.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

27


Visita ao lar e observações. Histórico de Antecedentes Criminais e pesquisa de denúncia de abuso sexual – isto pode requerer o uso de digitais e permissão escrita do voluntário, para que se tenha acesso a essas informações, juntos aos órgãos competentes. Abrangente – Voluntários que terão interação pessoal com crianças. .. Ex.: Excursões sem a presença dos pais, etc. Todos os requisitos do nível básico e intermediário. Histórico Policial. Pesquisa a respeito de abuso sexual contra criança. Avaliação psicológica. A triagem eficiente dos requisitos exigidos dos voluntários, levando em conta a missão da organização e as atividades dos voluntários, necessárias para o cumprimento da missão. Aqueles que fazem a triagem devem considerar também a disposição dos voluntários em abrir mão de parte de sua privacidade pelo bem maior. A triagem deve ser suficientemente completa a fim de impedir o abuso contra a criança, mas não deve invadir a privacidade dos voluntários, além do exigido para fins de segurança das crianças com quem eles irão trabalhar. Todo jovem que serve à organização deve compreender que, mesmo os voluntários que passam por uma boa triagem, podem ainda representar ameaça às crianças com quem trabalham. Fonte: The National Assembly of National Volunteer Health & Social Welfare Organizations – National Collaboration for Youth – Screening Guide for Volunteers. Ferramentas para o Serviço Voluntário Informação do Serviço Voluntário para os Ministérios da Criança (Modelo na Igreja). Regulamento de Proteção à Criança & Diretrizes para Procedimentos (Idem). Formulário de Informações do Serviço Voluntário do Pessoal dos Ministérios da Criança – Divisão Norte-Americana - Departamento dos Ministérios da Criança. Ministério de Amor – Minimizar a Resistência para Alcançar a Cooperação Sempre mantenha o FOCO na sua missão. Convide os adultos para ajudarem no programa dos Ministérios da Criança e conduza um programa de orientação para familiarizar os interessados em seu ministério. Jesus deu grande valor à proteção às crianças (Mateus 18:1-6), e assim sendo, a proteção à criança é elemento essencial nos Ministérios da Criança e os adultos devem se conduzir, o tempo todo, de acordo com os princípios bíblicos no trato com as crianças em sua igreja. Dê o exemplo e veja que todos os líderes dos Ministérios da Criança participem no programa de triagem, ainda que atuem como voluntários na igreja por muitos anos.

28

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Não se envolva em discussões prolongadas sobre o porquê a triagem dos voluntários é um requisito obrigatório na igreja. Trate desses tipos de questões pessoalmente com o indivíduo que levanta objeção a esse processo. Analise, cuidadosamente, todos os Formulários de Informação do Serviço Voluntário e assegure-se de que estejam devidamente preenchidos e assinados. Pessoalmente, peça a algum voluntário que complete algum dado faltante no formulário e apresente-o novamente à comissão para consideração. Quaisquer objeções a perguntas específicas no formulário devem ser tratadas e o voluntário deve ser incentivado a participar no processo de triagem a fim de manter a integridade de seu programa. Mantenha o FOCO na sua missão. Não elimine o processo de triagem. Todos os voluntários devem passar pelo nível básico de triagem. Elementos-chave para o Treinamento de Voluntários Orientação e instrução na missão de seu programa dos Ministérios da Criança. Compreensão das expectativas, do código de conduta e das normas a serem seguidas em seu programa no relacionamento e interação com crianças. Tomar conhecimento do que implica o abuso contra a criança (físico e sexual) e que passos sua igreja tem tomado para prevenir a ocorrência dos incidentes de abuso contra a criança em seu programa. Toques apropriados e impróprios – instruir e treinar como dar afirmação às crianças, mas de forma apropriada. O tempo todo, instruir a respeito de como determinar o nível apropriado de supervisão da conduta de seu programa de forma segura. Deixar claro que o não cumprimento das normas e do código de conduta estabelecidos pode resultar em que o voluntário seja convidado a não mais participar em seu programa. Peça aos profissionais de sua igreja (professores, médicos, advogados, assistentes sociais, etc.) para ajudá-lo a conduzir o treinamento de voluntários a fim de prover credibilidade e apoio a seus esforços de proteção às crianças. O Adventist Risk Management provê essas diretrizes e formulários com o objetivo de ajudar no estabelecimento de programas de segurança e controle de risco. O Adventist Risk Management não assume responsabilidade pela administração ou controle das atividades de segurança para as quais há Seguro. A responsabilidade da parte do Adventist Risk Management, Inc. é desta forma negada.

Adventist Risk Management, Inc. Provendo Soluções … para Minimizar os Riscos

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

29


IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

INFORMAÇÕES DO VOLUNTÁRIO PARA OS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA (Modelo da Melhor Prática)

Boas-vindas & Introdução ao Serviço Voluntário Muito obrigado por responder ao chamado de Deus para trabalhar com nossas crianças e adolescentes. Seu ministério de amor e instruções é de fundamental importância para a família da igreja de _______________________. Manifestamos gratidão pela dedicação de seu tempo, energia, criatividade, cuidado e emprego de talentos com vistas ao crescimento espiritual de nossas crianças. O pastorado e a comissão da Igreja Adventistas do Sétimo Dia de __________________ estão comprometidos a ajudá-lo em seu ministério de todas as formas possíveis. Uma área na qual desejamos ajudar envolve a atenção quanto a um ambiente seguro para nossas crianças e para nossos voluntários. Assim sendo, votamos um regulamento para o ministério voluntário com crianças e uma declaração que se destinam a criar uma atmosfera de proteção a elas. Nosso desejo é que tal regulamento ajude a proteger nossas crianças de quaisquer tipos de abuso e também proteger os voluntários de qualquer tipo de acusações falsas. Assim sendo, por favor, leia atentamente a Declaração de Regulamento e Propósito do Voluntário nos Ministérios da Criança, neste manual e trabalhe dentro desses limites. Além de proteger nossas crianças do abuso, desejamos também capacitar nossos voluntários para ajudá-las a crescerem em sua experiência e compreensão de Jesus e de sua graça salvadora. Portanto, incentivamo-lo a caminhar com Deus diariamente, permitindo que Seu amor preencha a sua vida e que este seja abundantemente derramado sobre as crianças de quem você cuida. Se pudermos ajudá-lo de alguma forma em sua jornada espiritual, por favor, contate um membro do staff pastoral e teremos prazer em ajudálo. Que Deus o abençoe em sua contínua disposição de responder a Seu chamado no ministério. No serviço do Senhor, Staff Pastoral e Comissão da Igreja Adventista do Sétimo Dia de _______________________ . A igreja local deve tomar medidas razoáveis para salvaguardar as crianças engajadas em atividades patrocinadas pela igreja, escolhendo pessoas com elevada formação espiritual e moral, como dirigentes e participantes nos programas para crianças. Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia – Revisão – 2000

Declaração do Regulamento e Propósito do Voluntário dos Ministérios da Criança

(Declaração de Propósito) A congregação e o staff da Igreja Adventista do Sétimo Dia de _________________________estão comprometidos em prover ambiente seguro para ajudar as crianças a aprenderem a amar e a seguir a Jesus Cristo. Nesta época de reconhecimento dos distúrbios e traumas causados pelo 30

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


abuso físico e sexual contra as crianças, foi despertada a atenção de nosso país, sociedade e igreja nesse sentido. As igrejas com programação específica para as crianças não estão imunes ao abuso praticado contra crianças. Assim sendo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia de ___________________ crê ser de vital importância a tomada de passos decisivos para assegurar que a igreja e seus programas, no melhor de seu conhecimento, sejam protegidos e provejam uma alegre experiência para as crianças e adolescentes. As seguintes práticas foram estabelecidas e refletem nosso compromisso em prover atenção para que todas as crianças sejam protegidas, enquanto participam nos programas ou atividades patrocinados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia de __________________________. (Declaração do Regulamento) I. O voluntário que trabalha com crianças e jovens deve: a) Ser membro ativo desta congregação por um mínimo de seis meses (6), salvo alguma exceção feita pela Comissão de Revisão do Serviço Voluntário e aprovada pela Comissão da Igreja. b) Deve preencher e assinar o Formulário de Informação do Serviço Voluntário e entregá-lo à Comissão de Revisão do Serviço Voluntário para triagem e aprovação. c) Todos aqueles que se dispõem ao serviço voluntário proverão referências pessoais que serão revisadas pela Comissão de Serviço Voluntário. d) Todos os voluntários devem apoiar e estar em conformidade com as normas de conduta estabelecidas para o serviço voluntário na Igreja Adventista do Sétimo Dia de _________________________________. II. Todos aqueles que trabalham com crianças devem observar a norma de duas pessoas, ou seja, que evitem estar sozinhos com a criança o tempo todo. III. Todas os programas para crianças devem prover não menos de dois adultos para supervisar as atividades das crianças e dos adolescentes. IV. Os sobreviventes adultos que sofreram abuso sexual e físico necessitam do amor e da aceitação de sua família na igreja. Indivíduos com essa história devem conversar a respeito de seu desejo de trabalhar com crianças e jovens com um dos membros do staff pastoral, em uma entrevista confidencial, antes de obterem aprovação para trabalharem nessas áreas. V. Os indivíduos que cometeram abuso físico ou sexual e que estão sob investigação, culpados ou não, não podem trabalhar em qualquer atividade ou programa patrocinado pela igreja e que envolva pré-escolares, crianças ou adolescentes. VI. Os diversos ministérios na igreja deverão prover oportunidades de treinamento na prevenção e reconhecimento de abuso contra crianças. As pessoas que trabalham com crianças devem participar nesse treinamento.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

31


VII. Os voluntários devem informar imediatamente ao pastor ou à administração da igreja quaisquer comportamentos ou outros incidentes que sejam considerados como abusivos ou impróprios. Mediante notificação, serão tomadas as devidas medidas. Essas medidas podem incluir seguir as diretrizes e regulamentos da Associação/Missão ______________, dos protocolos estabelecidos pela igreja e a conformidade com as leis estaduais e federais. VIII. Serão providas diretrizes escritas para os voluntários que trabalham com crianças e com os adolescentes.

Votado pela Comissão da Igreja Adventista _______________________. Data: _____________________________.

do

Sétimo

Dia

de

Extraído de: Azure Hills Seventh-day Adventist Church e da Associação do Sul da Califórnia. Adventist Risk Management, Inc. Provendo Soluções … para Minimizar os Riscos Junho de 2001

32

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


MODELO DO FORMULÁRIO DE CANDIDATO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO Nome: Endereço: Telefone: Documento de Identidade: Data de Nascimento: Profissão: Empregador: Estado Civil: Nome do Cônjuge: Nome dos Filhos: Idade: Função que deseja ocupar:

Sexo: Endereço de E-mail:

Programa das Crianças : Faixa Etária: Experiência anterior no ministério (programa, faixa etária, função): Há quanto tempo você é membro da igreja?: Endereço da igreja que você freqüenta: Há quanto tempo freqüenta esta igreja: Faça um resumo de suas crenças cristãs: Por favor, forneça duas referências pessoais que não sejam familiares (essas pessoas devem ser de fora da igreja): Nome: Telefone: Endereço: Nome: Telefone: Endereço: Você já foi preso, condenado ou acusado de um ato criminoso? Em caso afirmativo, explique:

Declaro que a informação prestada neste formulário é verdadeira. Autorizo as pessoas que deram referências de minha pessoa como também a igreja constante neste formulário a prestarem quaisquer informações adicionais quanto a meu caráter e adequação para trabalhar com crianças. Assim sendo, isento de responsabilidade qualquer organização ou indivíduo por quaisquer danos que eu possa provocar. Assinatura: Data:

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

33


MODELO DE FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Nome do candidato a voluntário: Endereço: Há quanto tempo você conhece esta pessoa e em que tipo de relacionamento? Qual é seu nível de conhecimento dessa pessoa? Comente algo a respeito dos antecedentes familiares. Fale a respeito da personalidade e do caráter dele. Comente a respeito da caminhada espiritual dessa pessoa. Em seu parecer, esta pessoa é adequada para trabalhar com crianças? Sua recomendação a respeito da pessoa acima é:

Sem reservas: ____________ Com alguma restrição: _________________ Não recomendo: Seu nome: Endereço: Igreja: Profissão:

Assinatura:

34

Data:

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


ORÇAMENTO O orçamento é a visão de seu ministério expressa em dinheiro. No melhor, o orçamento é simplesmente uma estimativa do montante de dinheiro que você imagina gastará durante um período específico. É melhor que a estimativa seja para mais do que para menos. 1. Considere as necessidades. Ver os alvos do Departamento. O que funcionou ou não no ano passado? Veja as condições financeiras do Departamento. Há possibilidade para “novas idéias”? Quando possível, estabeleça valores maiores. 2. Identifique suas categorias. Livros e outros materiais. Impressão e xerox. Custos com tradução Equipamento. Pagamento para artigos escritos. Presentes. Reuniões e seminários. 3. Avalie o orçamento anterior do Departamento. Os planos foram todos realizados de acordo com o orçamento? Há áreas que exigem adiantamento no novo ano? 4. Determine os valores. Dê prioridade às necessidades e programas do Departamento e determine os custos envolvidos na realização dos mesmos. Seja visionário e estabeleça orçamentos maiores para seus programas. 5. Faça uma relação dos itens justificando os valores. 6. Discuta o orçamento com a devida pessoa/comissão. Caso o tesoureiro da igreja devolva o orçamento com a recomendação para diminuir o total, então você deverá conferir cada categoria e valor rigorosamente. Para cada valor, faça as seguintes perguntas: Poderemos passar este ano sem fazer esta compra? Poderemos alcançar o mesmo alvo gastando menos? Esta compra é vital para a visão de nosso ministério? Agora é o momento de fazer esta compra ou despesa? A experiência dá respaldo para essa compra? Estamos dispostos a arcar com as despesas desta compra? Como poderíamos arrecadar fundos necessários de outras fontes para cumprir nossa visão?

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

35


7. Avalie e ajuste seu orçamento com regularidade.

Orçamento do Departamento dos Ministérios da Criança Compra de Materiais Livros, fitas, etc. para o Departamento Materiais para os Diretores das Divisões Materiais em feltro, ilustrações, etc. Desenvolvimento de Materiais Manual do Departamento Informativo mensal/trimestral ou Publicações Especiais Crenças Fundamentais para as Crianças – ênfase Ellen White Manual para Pastores e Anciãos para os Ministérios da Criança Folhetos para eventos especiais: Prevenção do Abuso Contra a Criança O que é a Igreja das Crianças? Trabalho com Crianças Portadoras de Necessidades Especiais Custos com tradução Eventos de Treinamento Encontro Anual Seminário de treinamento para líderes Website

Materiais

Taxas com desenvolvimento e instalação Taxas de Manutenção Materiais de escritório Tinta para impressão Canetas, lápis e outros suprimentos

Equipamentos Impressora Câmara digital Diversos Total do Orçamento:

36

R$ ________________

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


COMISSÃO Como Atuar na Comissão As comissões provêem o processo de tomar a decisão em grupo, ao partilhar informação e organizar a força de trabalho. Isto envolve mais pessoas no processo, o que provê sugestões e idéias de várias fontes. Estas são algumas sugestões, quanto a como atuar em uma comissão: Chegue no horário. Esteja informado. Leia a agenda com antecedência. Ouça os argumentos. Siga o arrazoado de ambos os lados. Conheça os regulamentos. Faça perguntas a membros experientes, antes de participar da comissão. Conheça os regulamentos de ordem da IASD. Seja breve e direto. Mantenha a calma. Zangar-se faz com que as pessoas se voltem contra você. Seja cortês. Aceite a derrota com elegância. Escolha as questões que você está disposto defender; você não pode lutar em nome de cada causa. Mantenha uma atitude de oração. Propostas A proposta é uma sugestão de que a assembléia se posicione a respeito de alguma questão ou que tome um voto. Os membros podem: Apresentar propostas. Apoiar a proposta (manifestar apoio para a discussão da proposta apresentada por outro membro). Debater as propostas (dar opinião a respeito delas). Votar a proposta (tomar a decisão). Para apresentar uma proposta, diga: “Proponho que ...” Sempre é melhor escrever sua proposta antes de apresentá-la. Quatro tipos gerais de propostas: Propostas Principais – apresentam temas para a consideração da assembléia. Não poderão ser apresentadas outras propostas, enquanto a anterior ainda estiver sendo discutida pela assembléia. Propostas Subsidiárias - altera ou afeta a forma como a proposta principal está sendo tratada (elas são votadas antes da proposta principal). Propostas Privilegiadas – são as mais urgentes. Envolvem questões especiais ou importantes, não relacionadas com os temas em pauta. Propostas Circunstanciais – trata-se de questões de procedimento surgidas de outras propostas. Somente os delegados ou membros com direito a voto podem apresentar propostas ou dar seu parecer a respeito delas. Quando você apresentar uma proposta, lembre-se de que ela deve estar relacionada com a discussão em pauta. Normalmente, necessitará ser aprovada, o que significa, que outros membros irão considerar sua proposta. O procedimento parlamentar se reserva o direito do debate livre e completo, no caso da maioria das propostas. Se houver emenda, esta deve estar relacionada ao tema apresentado na tribuna principal. Na maior parte dos casos, as propostas requerem apenas a maioria dos votos. Porém, uma proposta referente aos direitos da assembléia ou de seus membros necessita de 2/3 dos votos para ser adotada.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

37


Embora uma proposta possa surgir de um relatório ou discussão, a comissão não deveria discutir um assunto salvo se tiver sido proposto e aprovado, indicando que o grupo deseja tratar desse tema.

Cinco métodos para votar uma proposta:

Por voz. (Aqueles a favor digam: “sim”, os contrários digam: “não”. Isto se destina apenas a votos pela maioria. Um membro pode propor a contagem exata dos votos.) Pelo levantar da mão. (Os membros levantam a mão para verificação ou como uma alternativa à voz de voto.) Por chamada. (Se for necessário registrar o voto de cada pessoa, quando chamado pelo nome o membro diz: “sim”, “não” ou “presente” (neste caso indicando que preferiu abster-se).) Por cédula. (Os membros escrevem seu voto em uma folha de papel. Isto ocorre quando se pretende que o voto seja secreto.) Por consentimento geral. (Quando é quase certo que a proposta será aprovada, o presidente diz: “Se não houver objeção ...”. Os membros demonstram aprovação por permanecerem em silêncio. Se alguém disser: “Eu objeto”, a questão deverá ser votada.) Apresentar proposta em uma comissão formal: Obtenha atenção: Aguarde até que o último orador tenha terminado. Dirija-se ao presidente e diga: “Sr. ou Sra. Presidente ou Presidenta”. Dê seu nome. Aquele que estiver presidindo irá reconhecê-lo, ao você repetir o nome. Apresente a proposta. Fale de forma clara e concisa. Apresente a proposta afirmativamente. Evite ataques pessoais e atenha-se ao assunto. Aguarde, para que alguém aprove a proposta. Outro membro dirá: “Aprovo a proposta”. Ou aquele que preside irá pedir a aprovação. Se ninguém aprovar, a proposta não será considerada e não haverá discussão, salvo se outra pessoa apresentar uma proposta diferente para que seja então aprovada. O presidente apresenta a proposta. O presidente deve dizer: “Foi proposto e aprovado que ...”. Depois disso, ocorrem o debate e a votação. A proposta é agora “propriedade da assembléia” e ninguém pode mudála sem o consentimento dos membros. Discussão da proposta. Aquele que a apresentou tem permissão de ser o primeiro a falar. Dirigir todos os comentários ao presidente. Manter-se dentro do tempo estipulado para falar, caso o presidente o tenha definido. 38

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Aquele que apresentou a proposta poderá falar novamente, depois que todos os demais tenham se pronunciado. O que apresentou a proposta pode falar uma terceira vez sobre a proposta para suspender a norma dos 2/3 dos votos. Preparando-se para votar. Um membro pode dizer que não há mais dúvidas. O presidente pergunta: “Vocês estão prontos para votar?” ou “Há ainda alguma dúvida?”. Caso não haja mais discussão, ou se for adotada a proposta pondo fim ao debate, é tomado o voto. O presidente anuncia os resultados. Presidir a Comissão Muito do sucesso da comissão depende de seu presidente. Quando você convoca a reunião da comissão, assegure-se de que seja para um propósito específico. As comissões podem tomar o tempo de todos, caso sejam convocadas desnecessariamente. Estas são algumas sugestões para presidir uma comissão. Defina a agenda. Conheça-a e siga-a corretamente. Assegure-se de que os membros da comissão recebam uma cópia da agenda com antecedência, a fim de que saibam o que será discutido e venham preparados. Conheça as normas. Converse com o pastor da igreja ou com outra pessoa experiente para conhecer as normas da comissão. Seja justo. Seja imparcial. Agradeça a cada orador da mesma forma, sem indícios de sua posição na questão. Nomeie um secretário e alguém para controlar o tempo. Peça ao secretário para fazer o registro para o preparo das atas a fim de que você possa se concentrar nas questões discutidas. Estabeleça o horário para o término da reunião. No início da reunião, entrem em acordo quanto à hora para encerrá-la e atenha-se a ela. Mantenha o processo seguindo avante. Lembre aos oradores do enfoque de suas afirmações, para que não se desviem do tema. Incentive a participação de todos. Seja um bom comunicador. Esforce-se para transmitir suas idéias, alvos da organização e o rumo no qual a reunião deve seguir. Recomenda-se que o presidente não seja o Diretor do Departamento visto que o primeiro, normalmente, não fala contra ou a favor de uma questão. Assim sendo, o Diretor do Departamento está livre para falar a respeito das questões.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

39


AGENDA A agenda inclui os temas que serão tratados durante a reunião. Ela deve ser distribuída, pelo menos, com 24 horas de antecedência. Este é um modelo típico de agenda: Comissão dos Ministérios da Criança AGENDA 1. 2. 3. 4.

Aprovação das Atas. Relatórios das Comissões. Assuntos não concluídos. Itens da Agenda: a) Tradução do material do Sábado das Crianças, para o Português. b) Revisão do Logo dos MC. c) Impressão do folheto de Ellen G. White para as crianças. d) Organização do acampamento bíblico para as crianças dos Primários. e) Lançamento do Discipulado das Crianças na Igreja de ... 5. Outros assuntos. 6. Encerramento.

Procedimentos na Reunião

Chamado à ordem. O presidente diz: “A reunião terá início”. Quórum. (O número de membros que deve estar presente na reunião para que ela tenha legalidade. Este número, normalmente, consta dos estatutos.) O presidente se certifica se há quórum. Atas. O secretário lê a ata dos votos tomados na última reunião. Relatório dos oficiais. Muitas vezes restrito apenas ao relatório do tesoureiro, mas outros membros podem apresentar relatórios. Relatórios da comissão. Primeiro, os relatórios das comissões permanentes, seguido pelo relatório da comissão especial. Determinações especiais. Assuntos importantes previamente designados para consideração desta comissão. Assuntos inconclusos. Itens deixados para a reunião seguinte. Novos itens. Apresentação dos novos assuntos. Anúncios. Informam à assembléia a respeito de outros temas e eventos. Dia e horário da próxima reunião. Encerramento. A reunião finda por voto ou por consenso geral, ou por determinação do presidente, caso o horário para o encerramento tenha sido previamente acertado.

Preparo da Sala da Comissão

A disposição física da sala requer cuidadoso preparo. Estes são alguns itens a serem considerados. Reservar uma sala. Verificar se o tamanho é adequado (de acordo com o número de membros). Que equipamentos serão necessários? Eles estão funcionando bem? Há alguém responsável pelo funcionamento? Será necessário material impresso? Serão necessários lápis e canetas? Será necessário prover água? (Garrafão, copos, etc.) 40

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Serão necessárias mesas e cadeiras, tribuna? Elas estão dispostas a fim de promover um bom contato visual para discussão? Há sinalização indicando o lugar da reunião? A temperatura da sala é adequada, bem como a ventilação? Lembre-se, se estiver muito quente as pessoas ficarão sonolentas e se estiver muito frio, elas desejarão deixar a reunião, o mais prontamente possível.

Atas: Manutenção dos Registros

As Atas das comissões são uma forma eficiente de manter registros acurados. Nomeie um secretário para fazer o registro exato da discussão na comissão e dos votos tomados. Não há necessidade de registrar cada detalhe insignificante. Antes, o secretário deve focalizar-se nos vários aspectoschave: Quem está presente e que membros estão ausentes? Para quais decisões houve acordo, quer por consenso ou voto? Que atribuições foram feitas durante o curso da reunião? A quem foram feitas? Isto é muito importante a fim de que se possa fazer acompanhamento por carta, depois da comissão, confirmando a atribuição de cada pessoa envolvida. Quando será realizada a próxima reunião?

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

41


ESPÍRITO DE EQUIPE Primeiro, Deus criou um indivíduo, depois um par. Este par formou um grupo, juntos, iniciaram outros grupos e assim o grupo cresceu. Infelizmente, o trabalho em grupo criou atrito e o grupo se desintegrou devido ao conflito e Caim se estabeleceu na terra de Node. Desde aquela época houve problemas entre os grupos. Quando as pessoas trabalham, coisas acontecem. Quando as pessoas trabalham em grupo, coisas ainda melhores acontecem. Quando as pessoas se associam a Deus no trabalho, coisas eternas acontecem! Os gansos canadenses são excelente exemplo do bom trabalho em equipe. Podemos aprender dessas aves como seguir o líder. Eles demonstram preocupação uns pelos outros ao pousarem, quando uma das aves no bando esta ferida ou doente e permanecem junto dele até que seja novamente capaz de voar ou morra. Quando o ganso que está na frente se cansa, outro ganso ocupa a liderança com um senso renovado de direção e enérgica resistência. Se alguma vez você teve o privilégio de vê-los voando, ouviu-os grasnando. De acordo com um naturalista, os gansos grasnam a fim de assegurar ao líder que tudo está bem nas fileiras e que todo o bando o está seguindo entusiasticamente.

Definição de Equipe

Equipe é um grupo de pessoas trabalhando por alcançar um alvo comum.

Definição de Espírito de Equipe

A formação do espírito da equipe é o processo de capacitação das pessoas que leva a um espírito de cooperação, coordenação e a procedimentos de compreensão universal a fim de se alcançar o alvo da equipe.

Características da Equipe

Deve haver uma conscientização de unidade por parte dos membros. Deve haver relacionamento interpessoal. Os membros têm a oportunidade de contribuir, de aprender e de trabalhar uns com e pelos outros. O membro deve ter a capacidade de agir em conjunto com vista ao alvo que têm em comum.

Diretrizes para a Eficiência Entre os Membros da Equipe

Contribui com idéias e soluções. Reconhece e respeita as diferenças dos outros. Valoriza as idéias e contribuições dos demais membros. Respeita e afirma um ao outro, incluindo o líder. Ouve e partilha informação. Faz perguntas e obtém esclarecimentos. Participa plenamente e mantém os compromissos. É flexível e respeita a Associação na equipe. Mantém ambiente agradável e atento a respeito da equipe e das respostas.

42

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


PESQUISA DO MEMBRO DA EQUIPE Desenvolva as Habilidades para Formar o Espírito de Equipe O primeiro passo para desenvolver as habilidades para formar o espírito de equipe é identificar o estilo pessoal como membro na equipe. Sem o conhecimento do estilo de sua equipe é difícil formar uma equipe eficiente que complemente os pontos fortes e fracos. Uma vez que você obteve conhecimento de seu próprio estilo é importante identificar os estilos (por conseguinte os pontos fortes e fracos) dos demais membros... ou seja, seus empregados. Identifique o Estilo de Cada Membro de Sua Equipe Propósito: A Pesquisa do Membro da Equipe irá ajudar a identificar seu estilo como membro na equipe. O resultado irá levá-lo a avaliar seus pontos fortes atuais e a prover um fundamento para planejar o aumento de sua eficiência como membro da equipe. As equipes podem usar a pesquisa para desenvolver um perfil dos pontos fortes da equipe e discutir estratégias para aumentar a eficiência. Orientações: Trata-se de uma pesquisa e, portanto, não há respostas certas ou erradas. Por favor, responda a cada item de acordo como sua opinião honesta a respeito de sua atuação atual como membro da equipe e não como costumava atuar ou pretende atuar. Cada sentença tem quatro possibilidades de resposta, indo de 4 a 1. O número 4 significa que está mais próximo da forma como você atua, e o número 1 é o que menos o representa. TODAS as questões devem ser respondidas, a fim de que haja maior acuidade no teste. A. Durante as reuniões da equipe, normalmente, eu:

Forneço informação ou dados técnicos para a equipe.

 4

 3

 2

 1

Mantenho a equipe focalizada em nossa missão ou alvos.

 4

 3

 2

 1

Asseguro-me de que todos estejam envolvidos na discussão.

 4

 3

 2

 1

Apresento perguntas quanto aos alvos e aos métodos.

 4

 3

 2

 1

Sugiro que nosso trabalho seja direcionado para o alvo.

 4

 3

 2

 1

Tento ajudá-lo a estabelecer um clima positivo na equipe.

 4

 3

 2

 1

Estou disposto a divergir dele, quando necessário.

 4

 3

 2

 1

Presto aconselhamento com base na minha área de conhecimento. Apresento motivos pelos quais um ou outro lado está certo.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

B. Com relação ao líder da equipe, eu:

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

43


Vejo as diferenças como base para uma possível mudança na direção da equipe. Tento diminuir a tensão com afirmações positivas ou humorísticas

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Abuso do humor ou de outros esquemas para reduzir a tensão.

 4

 3

 2

 1

Sou muito direto na comunicação com os demais membros da equipe. Perco a paciência devido à necessidade de ter todos envolvidos na discussão. Desabafo com pessoas de fora a respeito dos problemas enfrentados na equipe.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Pressiono para que haja uma discussão honesta das diferenças.

 4

 3

 2

 1

Apresento motivos porque um ou outro lado está certo.

 4

 3

 2

 1

Vejo as diferenças como a base para uma possível mudança no rumo da equipe. Tento aliviar a tensão com uma afirmação de apoio ou humorística.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Eficiente.

 4

 3

 2

 1

Flexível.

 4

 3

 2

 1

Incentivador.

 4

 3

 2

 1

Sincero.

 4

 3

 2

 1

Sou demasiadamente voltado para os resultados.

 4

 3

 2

 1

Fico muito na defensiva.

 4

 3

 2

 1

Sou falso e hipócrita.

 4

 3

 2

 1

Demonstro falta de visão.

 4

 3

 2

 1

C. Sob pressão, às vezes eu:

D. Quando surgem conflitos na equipe, normalmente, eu:

E. Outros membros da equipe normalmente me vêem como:

F. Às vezes:

44

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


G. Quando algo vai mal na equipe, normalmente:

Abro caminho para o aumento na ênfase no ouvir, responder e participar. Pressiono para que haja uma discussão franca dos problemas.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Empenho-me por prover mais e melhores informações.

 4

 3

 2

 1

Sugiro que consideremos novamente nossa missão básica.

 4

 3

 2

 1

Duvidar de algum aspecto do trabalho da equipe.

 4

 3

 2

 1

Pressionar a equipe a estabelecer padrões de desempenho muito elevados. Trabalhar fora de minha função ou área de trabalho definida.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Perfeccionistas.

 4

 3

 2

 1

Pouco dispostos a reavaliar a missão ou alvos da equipe.

 4

 3

 2

 1

Pouco dispostos a ver que o trabalho seja feito.

 4

 3

 2

 1

Detalhistas.

 4

 3

 2

 1

Cooperação da parte de todos os membros da equipe.

 4

 3

 2

 1

Mais capacidade para ouvir com atenção.

 4

 3

 2

 1

Desenvoltura para fazer perguntas difíceis.

 4

 3

 2

 1

Dados bons e sólidos.

 4

 3

 2

 1

H. Minha contribuição perigosa para a equipe, poderia ser:

Falar aos demais membros da equipe a respeito de seu procedimento como membros da equipe. I. Algumas vezes, os outros membros da equipe me parecem:

J. Creio que a resolução do problema da equipe requer:

K. Quando uma nova equipe está se formando, normalmente eu:

Busco conhecer e estar com os membros.

 4

 3

 2

 1

Faço perguntas diretas a respeito de nossos alvos e métodos.

 4

 3

 2

 1

Desejo saber o que se espera de mim.

 4

 3

 2

 1

Busco conhecer claramente os fundamentos de nossa missão.

 4

 3

 2

 1

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

45


L. Às vezes, faço com que as outras pessoas se sintam:

Desonestas, porque não são capazes de confrontar minha forma de atuar. Culpadas, porque não estão à altura de meus padrões.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Pouco inteligentes, porque não pensam a longo prazo.

 4

 3

 2

 1

Insensíveis, porque não se importam com a forma como as pessoas se relacionam umas com as outras.

 4

 3

 2

 1

Assegurar uma solução efetiva para os problemas.

 4

 3

 2

 1

Ajudar a equipe a estabelecer alvos com objetivos de longo e curto prazo. Estabelecer algumas decisões de forma participativa, para melhorar o clima. Apresentar várias idéias e desafiar as suposições.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

Na missão e nos alvos da equipe.

 4

 3

 2

 1

No consenso entre os membros da equipe.

 4

 3

 2

 1

Na avaliação aberta e honesta das questões.

 4

 3

 2

 1

No peso da evidência.

 4

 3

 2

 1

Considero o clima na equipe como um fim em si mesmo.

 4

 3

 2

 1

Defendo o indefensável.

 4

 3

 2

 1

Deixo de ver a importância do processo eficiente da equipe.

 4

 3

 2

 1

Dou demasiada ênfase a questões estratégicas e minimizo as realizações das tarefas de curto prazo.

 4

 3

 2

 1

Independente.

 4

 3

 2

 1

Confiável.

 4

 3

 2

 1

Criativo.

 4

 3

 2

 1

Participativo.

 4

 3

 2

 1

M. Creio que o papel do líder da equipe é:

N. Creio que as decisões da equipe deveriam estar baseadas:

O. Algumas vezes, eu:

P. Com freqüência, as pessoas me descrevem como:

46

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Q. Na maior parte do tempo eu sou:

Responsável e trabalho arduamente.

 4

 3

 2

 1

Comprometido e flexível.

 4

 3

 2

 1

Entusiástico e bem-humorado.

 4

 3

 2

 1

Honesto e autêntico.

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

 4

 3

 2

 1

R. No relacionamento com os outros membros da equipe, às vezes, fico aborrecido porque eles:

Não reavaliam os alvos da equipe para conferir o progresso feito. Não vêem a importância de trabalharem em harmonia.

Não fazem objeções às ações da equipe com as quais discordam. Não concluem suas responsabilidades no prazo estabelecido pela equipe. Some sua pontuação! Para maiores informações ou comentários, por favor, contate owbo@sba.gov ou answerdesk@sba.gov

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

47


RELATÓRIO Nos negócios, na área educacional e nos círculos religiosos, as estatísticas desempenham uma parte importante na identificação e fortalecimento dos programas e projetos dos Departamentos ou de uma organização. Elas são usadas para prover uma opinião, para obter cooperação como também para conseguir apoio financeiro e materiais para os projetos. Que melhor maneira para lançar sua visão e obter maior apoio nos Ministérios da Criança do que preparar estatística a cada ano e apresentar os resultados emocionantes das crianças que tomaram a decisão de seguir a Jesus? Ou apresentar relatórios a respeito da participação das crianças no evangelismo e no alcançar os não cristãos? Há apenas um Relatório Estatístico Anual dos Ministérios da Criança, que deve ser entregue até o dia 15 de fevereiro. É importante que seja preenchido e prontamente devolvido ao Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral. Responsabilidades do Diretor dos Ministérios da Criança da Divisão: Distribui o Formulário do Relatório Estatístico para os Diretores nas Uniões, Associações e Missões com quatro meses de antecedência da data final para devolução. As estatísticas devem ser reunidas nas Associações/Missões e Uniões a cada trimestre ou semestre, conforme determinado pela Divisão. Isto permite ao Diretor avaliar a eficácia com que os programas estão sendo conduzidos e como fazer ajustes quando há problemas na implementação. Preencher o Formulário Estatístico da AG com informações obtidas das Uniões, Associações e Missões no território da Divisão e enviar o formulário preenchido ao Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral, até 15 de fevereiro de cada ano. É importante que o relatório seja o mais exato e consistente possível. (Ver formulário anexo).

48

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


FORMULÁRIO ANUAL ESTATÍSTICO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA DA ASSOCIAÇÃO GERAL Por favor, preencha este formulário e devolva-o ao Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral, até o dia 15 de fevereiro. 1.

Número de igrejas e grupos que têm Coordenador ou Diretor dos Ministérios da Criança.

2.

Número de Escolas Cristãs de Férias que foram realizadas.

3.

Número de Crianças que freqüentaram a Escola Cristã de Férias a) Adventistas do Sétimo Dia. b) Não adventistas do Sétimo Dia

4.

Número de Escolas Sabatinas missionárias e outros programas evangelísticos.

5.

Número de eventos de capacitação realizados para líderes e professores.

6.

Número de crianças com menos de 15 anos que foram batizadas neste ano.

7.

Número de igrejas e grupos que realizam classes batismais.

8.

Número de oportunidades missionárias e serviços, nas quais as crianças participaram.

9.

Total de crianças–adolescentes menores de 15 anos nas igrejas e grupos.

Nas linhas abaixo, informe os pontos sobressalentes deste Relatório ou apresente inquietudes que o preocupam. Gostaríamos de ouvir o que você tem a dizer:

Divisão: ________________________________________________ Ano:

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

49


DEPARTAMENTO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA RELATÓRIO ANUAL DA UNIÃO: _________ ANO: 200_ Por favor, complete este formulário e devolva para a Divisão Sul-Americana até dia: 8 de Fevereiro 200__ 1. Número de igrejas que possuem Diretor (a) /Coordenador (a) dos MC: a. Número total de igrejas e grupos. b. Porcentagem de igrejas e grupos que têm Diretor (a) /Coordenador (a) dos MC. 2. Número de Escolas Cristãs de Férias realizadas: a. Porcentagem de ECF realizadas em relação às igrejas existentes. 3. Número de crianças que freqüentaram a Escola Cristã de Férias: a. Adventistas do Sétimo-Dia. b. Não Adventistas do Sétimo-Dia. 4. Número de Escolas Sabatinas Missionárias (ex filiais) 5. Número de treinamentos realizados para líderes e professores. (*) 6. Número de crianças abaixo de 15 anos que foram batizadas durante o ano. a. Total de crianças abaixo dos 15 anos nas igrejas e congregações 7. Número de igrejas que realizam classes batismais para menores de 15 anos. 8. Número de igrejas que realizaram o Programa do “Sábado Mundial da Criança Adventista”. 9. Número de programas evangelísticos realizados: a. Semana Santa b. Semana de Oração c. Semana de Mordomia d. “Eu Conheço a Minha História” (para Juvenis e Adolescentes). 10. Número de programas incentivando o serviço e a participação das crianças: a. Pequenos Grupos b. Programas Comunitários (visitas a hospitais, asilos, creches...) 11. Número de Igrejas que realizaram Adoração Infantil. a. Porcentagem de Igrejas que realizam “Adoração Infantil” em relação às igrejas e grupos existentes.

12. Número de Igrejas que realizaram “A Voz Juvenil”. a. Porcentagem de Igrejas que realizam “A Voz Juvenil”. em relação às igrejas e grupos existentes

13. Número de eventos realizados com crianças (encontros, congressos, retiros, acampamentos e etc.). 14. Número de Igrejas que possuem os Manuais para os professores da Escola Sabatina.

(*) As reuniões de treinamento podem ter a duração de uma hora ou de um fim de semana. Cada evento conta como um.

50

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 7 CURSO DE LIDERANÇA DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA A Coordenação dos Ministérios da Criança na igreja local envolve liderança e treinamento dos professores e dos líderes. Portanto, o programa do Curso de Liderança dos Ministérios da Criança pode ser usado para tais treinamentos de forma regular. Um total de nove cursos constitui o nível básico do treinamento. Estes cursos podem ser ministrados como seminários durante os encontros de professores, de treinamento da liderança ou em fins de semana. Poderão ser necessários vários meses durante o ano para a conclusão dos nove cursos, depois dos quais será conferido a cada participante o Certificado de conclusão de curso pelo Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral. Os professores que concluíram o treinamento básico poderão optar por prosseguir o treinamento fazendo o nível avançado do Curso de Liderança do Departamento dos Ministérios da Criança da Divisão Norte-Americana. Os requisitos para o nível avançado podem ser baixados do website da DNA: www.childmin.com. As anotações do seminário para os Cursos 1 a 5 e 9 estão aqui incluídas. Para as anotações referentes aos cursos 6 e 7, ver no Capítulo 6: Diretrizes do Adventist Risk Management.

Nível Básico 1. Conhecer o Elo da Graça. Caminhada pelo currículo do Elo da Graça. Compreender como as qua tro dinâmicas da graça, adoração, comunidade e serviço estão incorporadas nas lições bíblicas, e compreender a nova abordagem de ensino. 2. Aprendizagem Ativa. Descobrir o melhor e mais interessante método de ensino para criançasde todas as idades ao envolvê-las nas atividades, em vez de apenas fazer preleção. 3. Desenvolvimento da Fé das Crianças. Descobrir como as crianças desenvolvem sua fé e aprender como con duzi-las, através dos estágios do desenvolvimento da fé a fim de manterem um relacionamento de entrega a Jesus Cristo. 4. Disciplina Positiva na Classe. Aprender algumas sugestões para conduzir a classe com bondade e firmeza ao promover ensino ativo em suas lições. 5. Educar as Crianças para Adorarem a Deus. Ajudar os pais a aprenderem as formas mais eficientes de educarem os filhos para adorarem a Deus, tornado o culto um estilo de vida. 6.Proteger as Crianças Contra o Abuso (Escolher Criteriosamente os Voluntários). Proteger as crianças na igreja ao implementar procedimento eficiente MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

51


na escolha dos voluntários. Saber como apresentar o formulário derequeri mentos dos voluntários, sem que aqueles que estão há muito tempo na lide rança, se sintam ofendidos. 7. Procedimentos de Segurança para as Crianças e Casos de Emergência. Prover segurança para as crianças em atividades patrocinadas pela igreja ao implementar procedimentos que as protejam de danos, perigos e acidentes físicos e outros riscos imprevistos. 8. Compreender o Desenvolvimento da Criança: Do Nascimento à Adolescência. Descobrir as características do desenvolvimento das crianças de 0 a 14 anos – como elas aprendem e como melhor ensiná-las. Compreender as necessidades, os pontos fortes e os desafios dos pré-adolescentes. Aprender as sugestões práticas para mantê-las conectadas com o grupo e com Jesus. 9. Compreender Como as Crianças Aprendem. Compreender como as crianças aprendem por meio de diferentes estilos de aprendizagem e tentar satisfazer as necessidades de cada tipo de aprendiz. Descobrir os segredos para o desenvolvimento bem-sucedido do plano para o ensino da lição.

CONHECER O ELO DA GRAÇA (Anotações do Curso nº 1)

Por que Necessitamos de um Novo Currículo? As crianças não compreendiam a graça de Deus. Mais de 50% dos jovens deixam a igreja. Atualmente, conhecemos mais a respeito de como as crianças aprendem e de como ensiná-las. As crianças estão vivendo em um mundo diferente e com muitas distrações.

Quatro Dinâmicas do Elo da Graça 1. Graça – Jesus me ama (Romanos 3:20). Graça é aquilo que Deus faz por nós, mesmo quando não merecemos. Deus nos amou, ainda sendo pecadores. Não há nada que possamos fazer para sermos merecedores desse favor. A graça de Deus é suficiente para suprir todas as nossas necessidades. 2. Adoração – Eu amo Jesus (Efésios 3:20) A adoração é tudo o que fazemos em resposta à maravilhosa dádiva de Deus. É o nosso sistema de crenças, valores e comportamento. É nosso louvor, oração e estudo da Bíblia. É nossa decisão a respeito das escolhas do estilo de vida – amigos, música, entretenimento, hobbies, lar, escola, igreja, esportes e mais. 3. Comunidade – Amamos uns aos outros (Filipenses 3:20). Comunidade é a família da igreja onde aprendemos a partilhar a fé, a

52

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


prestar culto, a desenvolvermos a amizade, a aceitação, a confiança, o envolvimento e onde nos dispormos aos outros. Os membros da igreja ajudam no processo de crescimento da fé das crianças. Envolve as crianças nas atividades religiosas no lar e na igreja. Incentiva as crianças a explorarem sua fé e crescimento espiritual. 4. Serviço – Jesus ama a você (Apocalipse 3:20). Serviço é como tratamos as pessoas que não pertencem à igreja. Podemos modelar o serviço ao sermos hospitaleiros e ao darmos ânimo aos outros. Provê oportunidades para as crianças servirem a seus semelhantes.

Hora Total da Escola Sabatina O tempo da lição é dividido em quatro segmentos, aproximadamente iguais (normalmente de 15 minutos cada). 1. Atividades Preparatórias (1º segmento) Prepara a mente das crianças para a história ou conceito. Experiência do conceito. Avaliação de como se estão saindo em determinada área da vida. Conexão com algo que já sabem a respeito do conceito. Sentir-se bem entre os amigos. Passam a conversar uns com os outros. (Sintoniza aos Aprendizes IMAGINATIVOS) 2. Lição Bíblica (2º segmento) Ouve/vê a história da Bíblia. Usa sua Bíblia para aprender a lição bíblica principal. Aprende o verso para decorar. Ouve a voz de Deus. (Sintoniza os Aprendizes ANALÍTICOS) 3.Aplicação (3º segmento). Cenários – situações do quotidiano. Resolução de problema. Teste do conceito. Decidir o que Deus lhes está tentando dizer. (Sintoniza os Aprendizes SENSO COMUM) 4. Partilhando (4º segmento) Orienta quanto ao que devem fazer em resposta à lição aprendida. Planejamento de resposta ou projeto em grupo. Ensinar o que aprenderam a outra pessoa. Fazer algo para decorar o verso/mensagem. Dar início a um projeto de serviço. (Sintoniza os Aprendizes DINÂMICOS) 5. Oração, louvor e missão – em que parte do programa realizá-los? Dedique 15 a 20 minutos a mais para a oração, louvor e missão. Insira esse segmento em qualquer parte dentro da hora total; o melhor é de-

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

53


pois das atividades preparatórias. Pare e ore/louve em qualquer ponto do programa, especialmente quando expressada alguma preocupação.

Mudanças nas Divisões da Escola Sabatina

Rol do Berço (ciclo de 2 anos) – do nascimento aos 2 anos de idade. . (Anteriormente, o ciclo era de 1 ano, do nascimento até os 4 anos.) Jardim da Infância (ciclo de 2 anos) – dos 3 aos 5 anos. (Anteriormente, o ciclo era de 3 anos, dos 4 aos 6 anos.) Primários (ciclo de 4 anos) – dos 6 aos 9 anos. (Anteriormente, o ciclo era de 3 anos, dos 7 aos 9 anos.) Juvenis (ciclo de 4 anos) – dos 10 aos 13 anos. (Anteriormente, o ciclo era de 4 anos, dos 10 aos 14 anos.) Adolescentes - 14 em diante.

DESENVOLVE UMA LIÇÃO MODELO DE ESCOLA SABATINA (DEPARTAMENTO DE TEMA DE SUA PREFERÊNCIA), SEGUINDO PASSO A PASSO O GUIA DO MATERIAL AUXILIAR PARA O PROFESSOR. APRENDIZAGEM ATIVA (Anotações do Curso nº 2) O que é Aprendizagem Ativa? A aprendizagem ativa ocorre quando há envolvimento em atividades, em vez de apenas ouvir (emprego de todos os sentidos). As Crianças Lembram Aquilo que Fazem

Comunicação Falada ou Escrita

Audiovisual

Encenação

Experiências na Vida Real

5 – 10%

25%

40 – 60%

80 – 90%

Características da Aprendizagem Ativa É uma aventura. Aprende-se mais, pois a aprendizagem é mais interessante. Recorda-se mais e por mais tempo. Envolvem-se mais os sentidos durante a aprendizagem. Divertida e cativante. Envolve a todos; não há expectadores passivos. Centraliza-se no aluno. Há maior variedade de métodos. Abre janelas de sucesso para crianças com problemas de aprendizado. Pode ser usado em todas as idades.

54

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Para que servem a seção “analisando”? As atividades geralmente produzem emoções e sentimentos e é bom discutir esses sentimentos e vivências, produzidos por essas atividades. Como são válidos todos os sentimentos, não há respostas equivocadas. Este processo é o início da aprendizagem significativa, pois as coisas que mais lembramos têm que ver com emoções e sentimentos. Ao encaminhar este processo de diálogo, o faremos mediante três perguntas. Três perguntas guias no processo de análise: 1- Reflexão – “Que sentiram?” “Como te sentistes?” (Frente a diferentes momentos de experiências). 2- Interpretação – “Que significou para ti?” “Que aprendeste?” “Em que se parece o que fizemos a ... “ Este é o momento em que começamos a relacionar a atividade com o tema que desejamos desenvolver. O objetivo é que aluno identifique uma mensagem ou um princípio. 3- Aplicação – “Que tu vais fazer com isto?” “Em que aspectos esta mensagem te desafia a mudar?” Este é o momento do compromisso, que pode manifestar-se de forma oral, escrita ou através da oração. Como Fazer com que o Aprendizado Ativo seja efetivo: Dar Orientações Tornar claro e simples. Mencionar os passos a fim de que sejam seguidos. Escrevê-lo em folha de papel e colá-los na parede, ou apresentá-los oralmente. Prover os Materiais Necessários Manter estoque dos materiais mais usados para tê-los em mãos na sala de aula. Manter um grande suprimento de canetas, lápis, gizes de cera, papel cartão, tesouras, jornais, barbantes, fios de lã, etc. Permitir que Todos Participem na Atividade Não fazer a atividade no lugar das crianças. Permitir flexibilidade à criança (há mais de uma forma de realizar uma atividade). Elogiar a criança por sua criatividade e singularidade dos produtos finais. Fazer perguntas Permitir que todos participem das atividades de perguntas e respostas. Atividades de Aprendizado da Bíblia As atividades de aprendizado foram designadas, tendo em mente um texto bíblico ou uma história bíblica específica. O alvo da atividade é ajudar as crianças a terem melhor compreensão do texto. Quando a atividade for concluída, peça às crianças para lerem o texto. As crianças explicam como a atividade ajudou-as a compreender o texto.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

55


Atividades Preparatórias Preparam a mente. Precedem o estudo da Bíblia. Conectam a criança com algo que já sabem. Atividades de Aplicação São importantes para ajudar as crianças a aplicarem as verdades bíblicas à sua vida. Dá a elas tempo para sugerir aplicações depois da lição. Outros Tipos de Atividades de Aprendizado Atividades artísticas. Atividades de redação criativa. Atividades de dramatização. Atividades de pesquisa. Quebra-cabeças e jogos. Lições objetivas. Atividades experimentais. Centros de Aprendizagem da Bíblia Os centros de aprendizagem são situações de aprendizagem estabelecidas para grupos pequenos de crianças, onde elas aprendem através de atividades de conhecimento da Bíblia conduzidas por elas mesmas. Como Funcionam os Centros de Trabalho? Prepare 3 a 4 centros de atividades, com orientações claras para cada um. Divida as crianças em grupos pequenos. As crianças passam de 7 a 10 minutos em cada centro de aprendizagem, então passam para o próximo. Em cada centro, realizam atividades apropriadas para sua faixa etária. Depois de 30 minutos, elas devem se reunir e trocar idéias com perguntas e respostas e passar para o culto. Materiais: Cornforth, Fred e Kelly. Creative Bible Learning Activities. Lincoln, Nebraska: AdventSource. Robinson, Rob. 52 Easy Program Ideas for Sabbath School – Kindergarten Year. Lincoln, Nebraska: AdventSource, 2002.

56

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


DESENVOLVIMENTO DA FÉ DAS CRIANÇAS (Anotações do Curso nº 3) Lucas 2:52 “Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.” Quatro Áreas de Desenvolvimento Mental – “sabedoria”. Física – “estatura”. Espiritual – “graça diante de Deus”. Social – “e dos homens”. O que é Fé? “Fé é o relacionamento vivo e crescente com Deus, que se desenvolve e cresce ao longo da vida.” Leia cada um desses textos e veja se estão de acordo com sua experiência: Hebreus 11:1; 12:2 Tiago 2:14-26 Romanos 10:17 Tiago 1:3 Efésios 3:17 “Crescer na fé e crescer em confiante dependência em Jesus”. “Tenhamos mais confiança em nosso Redentor. ... Tende fé em Deus. A implícita confiança em Jesus torna a vitória não só possível, mas mesmo certa” – Nos Lugares Celestiais, p. 17 (Ellen G. White). Níveis para o Desenvolvimento da Fé 1.Experiência da Fé A chave de uma experiência de fé cedo na infância está na observação e na reação. As crianças que observam amor e fé nos adultos reagem ante o que experimentam. Se bem que não abstraem o conceito de fé, elas demonstram ter uma fé firme. Necessidades: experimentar a graça, confiança, amor e aceitação incondicional. Como fortalecer a experiência da fé. Sorrisos, abraços e sentir-se aceito; Ouvir e ver o amor modelado; Disciplina amorosa. 2. Fé com sentido de pertinência. A chave: especialmente na idade de Primários e Juvenis, sentir que pertencem. Necessidades: Reconhecimento de autoridade; Ouvir constantemente a história da igreja a que pertencem.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

57


Experiência de respeito e admiração. Percepção clara de que sua igreja ama as crianças, que as aceita e que sente a falta delas quando estão ausentes. Como fortalecer o sentimento de fé, através de relatos, representações e experiências criativas no culto, em uma atmosfera envolvente e de aceitação. 3. Fé que Busca A chave da busca da fé por parte do adolescente é o juízo crítico. Ele quer examinar por si mesmo, toda a informação que lhe é oferecida. Necessidades: Estabelecer a identidade. A religião intelectual é contrabalançada pela religião do coração. Sentir que formam parte da igreja. Fortalecimento da fé: Estudo sério (profundo e amplo). Experiência de viagens curtas. Experiências missionárias e oportunidades de serviço comunitário. Estabelecimento da Identidade: Durante a adolescência, os adolescentes são obcecados por se encontrarem consigo mesmos. Os pais podem ajudar ao: Reforçar os pontos fortes. Ajudar os filhos Adolescentes a identificarem seus dons espirituais. Mostrar-lhes amor e aceitação incondicionais. Ajudá-los a ver Jesus como real. Os professores podem ajudar ao: Assegurarem-se de que Jesus e Sua graça sejam o âmago de cada classe. Conhecerem os Adolescentes individualmente. Levarem os Adolescentes a aceitarem a Jesus. Aceitar o questionamento dos Adolescentes a respeito de Deus e da fé: Ajudá-los a encontrar respostas. Há a possibilidade de não saber todas as respostas. Desafiá-los a pensar: Fazer perguntas hipotéticas. Estudar a Bíblia de forma aberta e contínua, fazendo uso da Bíblia e de uma concordância, mapa. Organize uma excursão de ônibus. Permita-lhes tempo para observar. Chame-lhes a atenção para os moradores de rua – veja que eles imaginem meios pelos quais podem ajudar e demonstrar amor. Visitem algum asilo.

58

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


4. Propriedade da Fé Chave: conversão, discipulado e testemunho; Idade: crianças, adolescentes, jovens e adultos. Necessidades: Ser exemplo. Ajudar outros a pôr a fé em ação. Como fortalecer a própria fé. Ensinando aos outros. Sendo socialmente responsável. Envolver a todos na Missão Ao ensinar – como conselheiro dos Desbravadores, professor da Escola Sabatina. Dando testemunho. Interagindo com os pares – dando estudos bíblicos, prestando aconselhamento a outros jovens. Envolvendo-se na responsabilidade social. No serviço. Ajude sua Igreja a Promover o Crescimento da Fé Tenha em mente o quadro total do crescimento da fé. Lance bons fundamentos Veja que as crianças ingressem na sua própria jornada de fé. Ajude sua igreja a entender o que podem fazer como comunidade, para incentivar o crescimento da fé. Oriente os jovens e adolescentes que ensinam as crianças. Materiais: Calkins, Ann M. ed. Children’s Ministries; Ideas and Techniques that Work – Lincoln, Nebraska: AventSource, 1997.

DISCIPLINA POSITIVA NA CLASSE (Anotações do Curso nº 4) I. Definição de disciplina. Que palavras você associa com a disciplina? Para você, a disciplina é positiva ou negativa para você? Hebreus 12:7 – descreve a disciplina como __________________. “Suportem as dificuldades como disciplina; Deus os trata como a filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?” Hebreus 12:5 – associa a disciplina com o _____________________. “Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: ‘Filho meu, não despreze a disciplina do Senhor e não se desanime quando ele o repreender”. Hebreus 12:15 – sugere que devemos temperar a disciplina com a _______________ de Deus”. “Cuidem para que ninguém se exclua da graça de Deus, nem alguma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos”. EGW diz: O caráter é formado em obediência, simplicidade e submissão

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

59


à Sua vontade. “O objetivo da disciplina é ensinar à criança o governo de si mesma. Devem ensinar-se-lhe a confiança e direção próprias..”. (Educação, p. 287.)

MEDIDAS PREVENTIVAS “A Prevenção é a Melhor Cura.” Alvo 1. Conquistando -os Completamente.

Método Criar um clima afetivo.

Benefícios

Falar com termos afetuosos. Mostrar aprovação e reconhecimento. Fomentar a unidade do grupo, sem preferência. Jamais humilhar, comparar ou agredir. Proporcionar segurança, afirmação e alegria. Ouvi-los com atenção, quando falam.

2. Comunicação

Decoração da sala com bom gosto. Trabalhar em equipe, sem exceção. Comunicação de mão dupla. Olhar nos olhos o seu interlocutor. Ser amável. (por favor, obrigado) Receber as crianças à porta favorece o início de classe amigável. Ter bom humor e entusiasmo. Desafiar as equipes – sem competição. Respeitar os sentimentos. Fomentar a aprendizagem e conduta adequada. Estabelecer normas e expectativas claras.

60

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


3. Inclusão

Realizar atividades baseadas num modelo de ensino – aprendizagem eficaz. Ensinar conforme os estilos de aprendizagem. Aprendizagem cooperativa; não competitiva. Grupos unidos e liderados com sabedoria. Valorizar as diferenças & culturas. Incluir a todos. Explicar razões e escutar opiniões.

4. Ambiente seguro

Vencer juntos os obstáculos. Planejar para obter sucesso. Aprendizagem ativa e interativa (uns com os outros) Clima emocional positivo. Ninguém deve ficar de fora. Ensiná-las a respeitarem umas às outras. Ninguém deve ser indicado ou discriminado. Linguagem e tom da voz suave. Mostrar respeito pelas crianças. Estabelecer normas e rotinas. Promover o respeito mútuo.

Dar Orientações Claras As orientações claras incluem? Por quê? Quando? Quem? Como? O que fazer?

(Porque é o momento de iniciarmos a próxima atividade.) (Quando eu der o sinal – opcional.) (A pessoa nº 3 em cada grupo.) (Em silêncio.) (Ir até a mesa e trazer [tesouras] para seu grupo.)

Como Fazer a Transição de uma Atividade para a Outra Quando as crianças passam de uma atividade para outra ou mudam de um lugar para outro, dê orientações claras, como as acima, e Dê o sinal para começar: Agradecer pela ação realizada:

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

“Vão ...” “Muchas gracias” 61


Disciplina Contínua do Professor Professor Reativo Professor Proativo Disciplina Visível Disciplina Invisível Presume a indisciplina Presume que às vezes ocorre indisciplina Ordena, manda _________________________ Anima, arrazoar e decidir por sua própria conta. Contínuo do Mau Comportamento do Estudante “Simplesmente porque um estudante se comporta mal, não significa que seu alvo seja o mal comportamento.” “Cada nível crescente de agressão impulsiona o anterior” – Bennett e Smilanich.

Por isso: Pense, detecte e faça uma lista com as indisciplinas que mais lhe incomodam. CAUSAS DOS PROBLEMAS DE INDISCIPLINA: Razões: Emocionais (chamar a atenção, poder dominar, vingança.) Físicas/Saúde Ambiente Família Sociais Educacionais

COMO PREVENIR PROBLEMAS DE INTERRUPÇÃO DO ENSINO ATIVO Quebra Mola (1) Respostas mínimas ou “Não respostas” (Lida com o problema e não com o aluno). 1. Proximidade 2. Toque (suave, breve). 3. Nome do aluno (rápido, discreto). 4. Gestos (Dedo ou boca). 5. Olhar (contato com os olhos, rápido). 6. Pausa (pausa ativa – examina a classe, espera por conformidade). 7. Ignora (dá as costas para o aluno). 8. Sinal (para começar) Quebra Mola (2) Solicitação mínima (quando o aluno não responde ao choque 1 e perturba novamente) 1. Faça uma pausa. 2. Vire-se para o aluno (prepare-se para o assalto). 3. Faça uma pergunta verbal mínima (Já terminou? Você está pronto?) 4. Agradeça de forma educada e prossiga com a lição. Quebra Mola (3) Escolha uma técnica para apresentar diversas opções. 1. Pare de ensinar, vire-se para o aluno (ou aproxime-se em particular).

62

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


2. Ofereça uma alternativa adequada. 3. Espere pela resposta, verbal ou não verbal. 4. Agradeça. Quebra Mola (4) Faça acompanhamento – Esta fase tem duas dimensões: 1. Fazer acompanhamento da opção que você deu anteriormente. 2. Escolha subentendida – A escolha que você deu a um estudante se aplica a todos, caso tenham ouvido a opção. Medidas de Emergência (para todo o grupo). Em um caso, quando está perdendo o controle da classe, tome medidas imediatamente, dependo do grupo e da situação. 1. Detenha a lição ou o programa (insista em obter a atenção de todos e espere até consegui-los). 2. Agradeça-lhe e elogie-os, quando responderem rapidamente. 3. Mude de atividade, dando instruções claras. 4. Siga estes simples passos (em particular): Pergunte o que aconteceu. Pergunte o que acontecerá, se continuar com essa atitude. Espere uma decisão de mudança por parte da criança – adolescente. Trate bondosamente a quem se comportou mal. Proveja segurança emocional. Exemplo de Cristo “O divino Mestre suporta os que erram... Seu amor não arrefece; não cessam Seus esforços para ganhá-los. Com os braços estendidos Ele espera para, repetidas vezes, dar as boas-vindas aos errantes, rebeldes, e mesmo aos apóstatas. Seu coração se sensibiliza com o desamparo da criancinha sujeita a um tratamento severo... Se bem que todos sejam preciosos a Sua vista, as disposições incultas, intratáveis, obstinadas, atraem mais intensamente Sua simpatia e amor; pois Ele avalia os efeitos pelas causas. Aquele que mais facilmente é tentado e mais propenso é a errar, constitui o objeto especial de Sua solicitude“. “Todo pai e professor deve acariciar os atributos dAquele que faz da causa dos aflitos, sofredores e tentados,... Jesus nos trata muito melhor do que merecemos; e assim como nos tem tratado devemos tratar aos outros.” (Educação, págs. 294 e 295) Materiais: Bennett, Barrie e Peter Smilanich, Classroom Management: A Thinking & Caring Approach, Toronto, Canadá; Bookation, 1994. White, Ellen G., True Education (A Verdadeira Educação).

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

63


EDUCAR AS CRIANÇAS PARA ADORAREM A DEUS (Anotações Curso nº 5) O que é Culto? Culto é muito mais do ir à igreja, cantar, orar, ler a Bíblia, memorizar alguns versos, depositar algumas moedas na salva ou executar rituais externos. Trata-se de formar e de nutrir um relacionamento interno com Deus. O culto é a adoração individual a Deus. “A única forma de prover o devido lar para seus filhos é colocar o Senhor acima deles e instruí-los plenamente nos caminhos do Senhor. Vocês são responsáveis diante de Deus pelo lar que lhes provêem”. -- Billy Grahm Duas áreas são importantes para cada crente: Realizar o culto pessoal. Prestar culto como um estilo de vida. O princípio do modelo: “Não podemos esperar que nossos filhos sejam mais dedicados a Cristo do que nós mesmos”. Tipos de autoridade Autoridade da Posição – quer os adultos sejam bons pais ou não, o filho lhes irá obedecer. Autoridade da Experiência – o adulto tem mais conhecimento, portanto tem mais peso. Autoridade do Reconhecimento – o adulto tem autoridade, conhecimento & sucesso. Conquistar o respeito dos filhos Conquistar o respeito de seus filhos, especialmente dos adolescentes irá capacitá-los a respeitarem também o conjunto de crenças de seus pais. Como seremos exemplos? Mediante as boas ações e as atitudes como ser bondoso, humilde, paciente e compassivo. Pelos hábitos cristãos como ler & estudar a Bíblia, orar, prestar culto a Jesus. Ao falarmos a respeito do culto. Ao prestarmos louvores a Deus. Ao manifestarmos apreciação pelo aprendizado – “Todo aquele que deixa de aprender é velho, quer isso ocorra aos vinte ou aos oito anos” – escritor Harvey Ullman. Quando modelamos os atributos de Deus: Justiça, amor incondicional e perdão.

64

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Conheça Seus Filhos “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos” – Provérbios 27:23 Saiba que cada criança é única. Conheça o temperamento das crianças. Saiba como demonstrar respeito igual por cada criança. Conheça os sentimentos da criança. Saiba o que as crianças pensam a respeito de Deus.

Princípios da Vida Familiar que Incentivam o Culto 1. Manifestar gratidão pelos filhos. Deixe seus filhos saberem que você está muito feliz com o nascimento deles. As crianças necessitam ouvir afirmações como: “Ficamos muito felizes com o seu nascimento” e “O melhor presente que Deus já me concedeu foi o nascimento de vocês”. Ame-os incondicionalmente. 2. Seja humilde e peça perdão. Os pais que sinceramente pedem desculpas e perdão quando perdem a paciência, demonstram aos filhos que há uma autoridade superior, um Mestre no céu. Nossa submissão pública ao Mestre e à Sua lei é outra prova de que O consideramos merecedor de nosso culto. 3.O pai, e não apenas a mãe deve liderar as questões espirituais. Para os filhos, quando apenas a mãe se preocupa, está demonstrando que o cristianismo é apenas para mulheres e que a vida religiosa não é para os homens. Para as filhas, isso prejudica o importante retrato do coração de Deus como Pai, o que posteriormente pode levar à insegurança quanto ao amor de Deus por elas. 4.Realize regularmente o culto em família. Hora – cada família decide o melhor momento, porém a palavra-chave é a consistência. “O segredo do sucesso é a consistência de propósito.” – Benjamin Disraeli. Local – escolha um local onde as distrações sejam mínimas. Duração – geralmente de 10 a 15 minutos. Programa e Métodos de apresentá-los - tão variado como as nuvens do céu. Ingredientes básicos do culto familiar: Louvor Leitura da Bíblia “A Palavra de Deus deve ser colhida da mesma maneira como o maná”. Memorização de Textos Oração: breve, significativa, e não a utilize para realçar falhas de outros. Criatividade: Use dramatizações. Adivinhe a identidade (de personagens bíblicos). Permita perguntas sobre o tema. Memorize Livros da Bíblia

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

65


e aplique-o para busca rápida, leia em forma de prosa a letra de um hino preferido, relacione hinos com versículos de memória. Atitudes positivas – “Jamais algo grande foi realizado sem entusiasmo”. Ralph Waldo Emerson. 5.Aprenda a lidar com as divergências. Domínio próprio – os pais devem conter seus sentimentos de ira e morder a língua para não fazer ataques severos. Privacidade – resolver as contendas em seu quarto, e falar baixo. Resolução – os problemas e as divergências devem ser resolvidos o quanto antes (Efésios 4:26). 6.Elevar outras autoridades diante dos filhos. Ter consideração pelas demais autoridades na vida dos filhos: professores, treinadores, líder de juvenis, policiais, políticos, etc. Ajudar as crianças a entenderem que as verdadeiras autoridades são seus amigos, não inimigos, e que foram postos nessas funções pelo próprio Deus. Não criticar o professor de seu filho durante as refeições. 7.Esteja atento à forma pela qual você fala a respeito de sua infância. Não lances em rosto as lembranças negativas de seus filhos. Use de discrição quando desejar falar-lhes a respeito de um “testemunho” horrível. As boas recordações devem ser contadas e contadas novamente. 8.Mantenha as normas pessoais. Dê a seus filhos um exemplo de “mãos limpas” e de “coração puro” (Salmo 24:4). Esteja atento ao que você lê ou assiste na televisão. Seu linguajar deve ser coerente com suas crenças cristãs. Livre-se da hipocrisia. “Enquanto apenas um homem lê a Bíblia, centenas estão lendo a você e a mim.” Dwight Moody 9. Leve seus filhos a sentirem-se orgulhosos de você. Tenha interesse sincero e cordial pelos amigos de seus filhos. Aja com prudência na frente de seus filhos. Sorria e cumprimente seus amigos. Pergunte a respeito de seus familiares. Evite dizer qualquer coisa que possa embaraçar seu filho. 10. Ame a seu cônjuge mais do que a seus filhos. Este princípio é muito importante em termos de inspirar a criança a adorar a Deus. Resolva as divergências na privacidade de seu quarto. Demonstrem abertamente a afeição. Ame a seu cônjuge assim como Cristo ama a igreja. Materiais: Kavanaugh, Patrick. Raising Children to Adore God. Grand Rapids, Michigan: Chosen Books, 2003.

66

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


COMPREENDA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA A fim de trabalhar eficientemente com as crianças, é importante conhecer a respeito do crescimento e do desenvolvimento delas. Será de ajuda notar as características de seu crescimento nas diferentes faixas etárias.

Rol do Berço (0 – 3 anos)

Físico Variam grandemente em seu desenvolvimento físico. Estão crescendo rapidamente e se cansam com facilidade. Muito ativas e aprendendo a usarem e controlarem seu corpo. Ainda não conseguem ficar sentadas por muito tempo.

Mental Distraem-se com facilidade e têm um período de atenção muito curto. Aprendem pela repetição, pela rotina e imitação. Aprendem através de seus sentidos e da atividade muscular. Aprendem por ordens específicas de faça ou não faça.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

Emocional São extremamente egocêntricas – centralizadas em si mesmas. Temem a separação de seus pais. Choram com facilidade; quando uma criança chora, as outras também começam a chorar. Sentem as criaturas por seu sensível sistema nervoso. Apegam-se a adultos que demonstram amor e aceitação por elas.

Social Necessitam da atenção de adultos. Tímidas e medrosas diante de estranhos. Desenvolvem a personalidade mediante contato com as pessoas. Aprendem a amar e a confiar.

Espiritual Sentem atitudes de respeito, de alegria e de antecipação relacionadas com a igreja, com a Bíblia e com Jesus. Conseguem identificar figuras de Jesus e balbuciar Seu nome. Unirão as mãos (por pouco tempo) para orar antes das refeições e irão se ajoelhar, também por pouco tempo no momento da oração.

67


Jardim da Infância (3 – 5 anos) Físico

Mental

Emocional

Social/Relacional

Aprendem a usar os músculos grandes e pequenos. Ativas e cheias de energia; porém se cansam facilmente. Curiosas e tendem a explorar seu ambiente. Tendências a acidentes e a enfermidades da infância. Aprendem pela exploração.

Falantes, com amplo vocabulário. Aprendem mediante princípios específicos e não gerais. Aprendem através de seus sentidos, pela repetição e pelo que lhes é familiar. Lembram-se prontamente, mas podem se esquecer com facilidade. Curiosas e entusiasmadas com seu mundo.

Impulsivas, explosivas e facilmente entusiasmadas. Temem muitas coisas. Muitas vezes são tímidas e necessitam de reafirmação e segurança. Ávidas por ser o centro de tudo; podem ter ciúmes das outras crianças. Naturalmente empáticas e começam a pensar nos outros.

Centradas em si mesmas – o mundo gira em torno delas. Brincam sozinhas na presença de seus amigos em vez de brincar com eles. Gosta de fazer amizades e de estar com os amigos.

Necessidade Espirituais Necessitam saber: Que Deus as ama e que cuida delas. Como demonstrar respeito por Deus. Como respeitarem a si mesmas; isto decorre do conhecimento de que Deus as fez, de que as conhece e as valoriza. A diferença entre o certo e o errado. Como escolher o certo com a ajuda de Deus.

Primários (6 - 9 anos) Físico Demonstram boa coordenação muscular e equilíbrio. Comportam-se de forma impetuosa e ativa. Aprendem a coordenar os olhos e mãos nas habilidades dos músculos finos. Têm muita disposição para praticar a fim de aprender novas habilidades. Até os oito anos são um pouco hipermetropes. Gostam de cantar.

68

Mental Apreciam demonstrar suas habilidades de leitura recém adquiridas; contudo, muitos até os 9 anos necessitam de ajuda para encontrarem os textos bíblicos que serão lidos. Pensam de forma literal; necessitam de objetos e de figuras para ajudálas a compreender. Estão aprendendo a distinguir entre o fato e a fantasia. São curiosas e observadoras, fazem muitas perguntas. Aprendem melhor quando experimentam com as próprias mãos os objetos concretos. São capazes de se envolver com interesses prolongados e que exigem concentração. Aplicam pensamento lógico e simples para situações práticas. Têm facilidade para memorizar. Demonstram interesse por fatos remotos e distantes no passado. Têm compreensão limitada a respeito da seqüência histórica e do tempo. Estão fortemente comprometidas com a justiça; desejam que sejam punidos aqueles que quebram as normas. Apreciam discutir experiências e novas idéias. Gostam de ouvir histórias. Apreciam usar palavras novas.

Emocional Apreciam a variedade dentro de uma rotina razoavelmente estável; uma mudança total no programa pode desnortear os mais novos. Estão aprendendo a controlar as emoções negativas, expressandoas de formas socialmente aceitáveis. Necessitam de adultos para modelar o domínio próprio. Temem a morte e o divórcio. São motivadas pelo reconhecimento.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Social/Relacional: Apreciam jogos, projetos, perguntas/respostas e atividades em grupo. São naturalmente impetuosas e ativas. Gostam dos adultos e buscam relacionar-se com eles; têm o desejo de agradá-los. Desejam fazer amigos, especialmente ter os melhores amigos entre seus pares. Podem ser “um tanto legalistas”, desejam conhecer as normas e aplicá-las aos outros. Têm o desejo de pertencer a clubes e a grupos; a família e a igreja são importantes para eles.

Espirituais: Compreendem alguns simbolismos religiosos simples. Têm interesse em Deus. Estão dispostos a crer naquilo que a igreja ensina. Desejam que se lhes diga no que crer. Têm compreensão suficiente do pecado e da salvação para escolherem a Jesus como seu Salvador e melhor Amigo. Desejam agradar a Deus. Fazem da oração parte da vida diária se incentivados a tal. Aceitam com disposição sua responsabilidade como mordomos se tiverem oportunidade. Imitam os modelos do viver cristão.

Necessidades Espirituais: Conhecer o amor e cuidado de Deus por eles. Desenvolver relacionamento pessoal com Jesus e vê-Lo como seu Amigo. Ter acesso imediato a Deus através da oração. Experimentar o perdão e a misericórdia. Ter a certeza de que Deus os aceita – sem isso, sua experiência é de temor e de culpa. Conhecer a Lei de Deus; eles irão aplicá-la como o padrão para a vida. Ajuda para serem capazes de oferecer misericórdia e perdão àqueles que agiram de forma errada com eles.

Juvenis Pré-Adolescentes (10 – 14 anos) Físico Fortes, saudáveis, ávidos por colocar em prática e mostrar suas habilidades físicas. Ativos, cheios de energia, barulhentos, falantes e imaginativos. Crescimento rápido devido à explosão dos hormônios.

Espiritual

Mental Aprendem a raciocinar da causa para o efeito. Muito realistas mas também imaginativos e criativos. Apreciam estar ativamente envolvidos, pois do contrário sentem-se enfadados. Têm interesse em história, geografia, em estudar mapas e usar livros de referências. Começam a questionar a autoridade. São capazes de pensar e de discutir.

Emocional Baixa auto-estima, e portanto, lutam para aceitar a si mesmos como são. Estão sujeitos às mudanças de humor. Ficam enfadados, salvo se virem propósito naquilo que estão fazendo. Anelam o sucesso e a afirmação. Estão adquirindo valores. Estão em busca de relacionamentos íntimos com adultos que confiam neles.

Necessidades Desenvolvimentistas Desejam que o ensino da Os Juvenis têm as Bíblia seja prático, necessidades básicas da relacionado à sua vida. infância mais a necessidade Estão prontos a tomar de: decisões para a salvação. Serem responsáveis. Estão desenvolvendo sua Atingirem a competência. consciência. Aumentarem sua auto-estima. Sentem responsabilidade Dominarem as habilidades por seus pecados. sociais, acadêmicas e físicas. São pautados pelas MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA Obterem CRIANÇAdos pais uma medida normas. maior de liberdade pessoal. Estão em busca de adultos que lhes sirvam de modelo.

Social/Relacional Estão atentos para agradarem seus colegas. Cultuam os heróis. São voltados para a ação. Começam a desenvolver os papéis próprios de seu sexo.

Necessidades Espirituais Os Juvenis necessitam: Saber que Deus os ama e também os compreende. De um Salvador que lhes possa dar a vitória sobre o pecado. De certeza de que Deus responde às orações e de que os incentiva a confiarem nEle. Conhecer o que Deus fez por outras pessoas e o que podem pessoalmente esperar dEle. Saber como Deus afeta seu

69


questionar a autoridade. São capazes de pensar e de discutir.

Espiritual Desejam que o ensino da Bíblia seja prático, relacionado à sua vida. Estão prontos a tomar decisões para a salvação. Estão desenvolvendo sua consciência. Sentem responsabilidade por seus pecados. São pautados pelas normas. Estão em busca de adultos que lhes sirvam de modelo.

que confiam neles.

Necessidades Desenvolvimentistas Os Juvenis têm as necessidades básicas da infância mais a necessidade de: Serem responsáveis. Atingirem a competência. Aumentarem sua auto-estima. Dominarem as habilidades sociais, acadêmicas e físicas. Obterem dos pais uma medida maior de liberdade pessoal.

Necessidades Espirituais Os Juvenis necessitam: Saber que Deus os ama e também os compreende. De um Salvador que lhes possa dar a vitória sobre o pecado. De certeza de que Deus responde às orações e de que os incentiva a confiarem nEle. Conhecer o que Deus fez por outras pessoas e o que podem pessoalmente esperar dEle. Saber como Deus afeta seu viver diário. Experimentar o perdão e o livramento do sentimento de culpa.

Materiais: Betz, Charles H. How to Teach the Bible with Power. Hagerstown, Maryland: Review and Herald, 1995. Constance, Kamii e Janet Ewing. “Basing Teaching on Piaget’s Constructivism”. Childhood Education annual Theme Issue 1996, patinas 260 – 262. Habenicht, Donna e Anne Bell. How to Teach Children in Sabbath School. Hagerstown, Maryland: Review and Herald, 1983. Habenicht, Donna. How to Help Your Child Really Love Jesus. Hagerstown, Maryland: Review and Herald, 1994. Holt, Pat e Grace Ketterman. Choices Are Not Child’s Play. Harold Shaw Publisher, 1990. Louv, Richard. Childhood’s Future. Anchor Books, 1990.

70

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


COMO AS CRIANÇAS APRENDEM (Anotações do Curso nº 9)

CAPÍTULO 8 PROGRAMAS E ATIVIDADES PARA AS CRIANÇAS É essencial que planejemos programas eficientes para as crianças. Porém, necessitamos lembrar que programas são ferramentas para edificar o corpo de Cristo. Nunca devemos perder de vista nossa missão nos Ministérios da Criança: nutrir as crianças para desfrutarem de um relacionamento de amor e serviço com Jesus. Cada programa que oferecemos necessita conduzir as crianças ao longo da jornada da fé. Não faça planejamentos em excesso! Comece lenta e significativamente em vez de com muitos programas medíocres. É melhor fortalecer os programas existentes e ir acrescentando novos, à medida que aparecem e tendo em mente a disponibilidade de fundos e a colaboração da equipe. É muito importante fazer um cronograma (votado pela comissão da igreja) dos programas que se realizarão ao longo do ano. Isto permitirá fazer previsão, planejamento e também sábio uso dos recursos econômicos, não excluindo nenhum dos programas que são “tradicionais” do Departamento. Uma programação variada, bem projetada e promovida dos Ministérios da Criança na sua igreja local, atrairá famílias, porque “detrás de cada criança, sempre vem uma família”, que aumentará sua congregação. Este capítulo examina apenas alguns programas para alcançar as crianças. Eles provêm sugestões e incentivos para ministérios específicos. PROGRAMAS PARA ALCANÇAR AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1- Escola Sabatina dos Departamentos Infantis Propósito: Prover educação religiosa para as crianças e ajudá-las a estabelecer um relacionamento com Jesus. Este é o período quando as crianças estudam as Escrituras, desenvolvem amizades e estão envolvidas no serviço para se tornarem fiéis seguidoras de Jesus Cristo. Descrição: O programa da Escola Sabatina tem a duração de uma hora semanal e fundamenta-se em lições da Bíblia. As crianças são envolvidas em um aprendizado ativo e participam de diversas atividades que satisfazem a seus estilos de aprendizagem. Característica Singular: Este é o único ministério que atinge a todas as crianças adventistas. Ele provê grande oportunidade de estudo da Bíblia com as crianças e as ajudam a relacionar com essas verdades em seu viver diário. Os Diretores dos Ministérios da Criança necessitam assegurar-se de que em todas

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

71


as igrejas onde há crianças na Escola Sabatina sejam providos estes programas, de acordo com a faixa etária da criança. Materiais: Manual dos Ministérios da Criança. Material do Currículo Elo da Graça para Professores. Segunda Milha, Terceira Milha e Quarta Milha. Manual do Coordenador dos Ministérios da Criança. Manual de Capacitação para Líderes de Adolescentes. Ensinando com o Coração. 2- Ano Bíblico Ilustrado Propósito: Prover um material colorido e bonito, para que as crianças, juvenis e adolescentes realizem uma leitura amena de sua Bíblia a cada dia do ano. Descrição: A leitura selecionada está adaptada para as faixas etárias de 9 a 14 anos. Depois de ler a porção correspondente a esse dia, poderá colar a imagem mais próxima da história, a figura correspondente. O kit completo tem 365 figuras de aproximadamente 3cm por 4cm. Uma Bíblia ilustrada por eles mesmos será mui agradável de olhar, evocará as histórias lidas e também ajudará aos menores a agilizar a busca de diferentes histórias e versos. Características Singulares: É recomendável que se leia a porção de cada dia sem adiantá-la nem atrasá-la, pois são sugeridas várias atividades que podem ser realizadas com o material lido. Se alguém começar o Ano Bíblico Ilustrado em março, (quando se iniciam as aulas) deverá concluí-lo em março do ano seguinte e começará a leitura cronológica, a partir do mês de março e não em janeiro. Indicações Adicionais Para Sua Implementação 1. Deve ser realizado de 10 anos para cima, porque nessa idade a criança passa do pensamento concreto ao hipotético dedutivo, o qual permite abstrair mais as verdades bíblicas contidas na leitura da Bíblia. 2. A motricidade fina desenvolvida permite um bom recorte e colagem da figura na Bíblia ou na margem da mesma. 3. Colocar a figura à altura do quadro bíblico narrado que descreva essa cena. Alguns pais perguntam: Por que não fazer o Ano Bíblico Ilustrado com seus filhos com a idade de 6 ou 7 anos, por exemplo, lendo eles a Bíblia e as crianças colando as figuras? Resposta: Porque queremos arraigar desde os primeiros anos o hábito de que a criança leia a Bíblia nas primeiras horas da manhã, e desta maneira tão atrativa isto se obterá plenamente. 3- Adoração Infantil Propósito: Prover dentro do Culto Divino um espaço, onde os pequenos são reconhecidos e valorizados como parte da família de Deus, proporcionando para eles, o adequado alimento espiritual. Descrição: Este espaço deve durar, não mais de cinco minutos, pois a atenção dos menores é breve. Adoração Infantil não se limita a contar histórias. Podem ser incluídas outras atividades, tais como: O testemunho de uma criança, a apresentação de uma criança, uma apresentação musical preparada por eles, pode realizar uma curta, porém significativa dramatização com a

72

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


ajuda de um narrador. Sempre começar ou terminar a história, lendo um texto bíblico. Concluir fazendo um apelo. Características Singulares: Observar a alegria que manifestam os pequenos nesses momentos de adoração deveria motivar-nos a fazer essa programação a cada sábado. Materiais: A cada ano, a Divisão Sul-Americana elabora um livro com 52 histórias para a Adoração Infantil, que inclui motivação, elementos concretos para mostrar e como fazer o apelo. 2005 – “52 Histórias Bíblicas para Adoração Infantil” 2006 – “Histórias Bíblicas Criativas” 2007 – “Histórias da Bíblia Pouco Contadas” 2008 – “Cenas da Bíblia que Emociona” 2009 – “Animais da Bíblia” 2010 – “Histórias de Crianças como Eu e Você que Amam ao Senhor” 4- Sermão para Criança e Adolescente Propósito: Prover oportunidades às crianças e adolescentes para realizar o culto em um ambiente apropriado para sua idade, aprendendo de acordo com seu nível de compreensão e participação no Culto Divino. Descrição: É um Culto Divino só para crianças e/ou adolescentes. Inicia-se no mesmo horário do culto dos adultos. Organizado de acordo com as necessidades de cada igreja, recomendamos uma ou duas vezes por trimestre, já nossa Divisão propicia a adoração em família. Isto é recomendável para menores entre 4 e 13 anos, já que podem permanecer sozinhos. Seria ótimo também que se organize um Culto Divino especialmente para Juvenis, uma ou duas vezes por trimestre, com algum convidado especial que aborde temas que satisfaçam inquietudes de ordem teológica, que possa surgir nessa idade. Esta maravilhosa programação incorpora todos os elementos do culto regular, como: espaço para cânticos, oração, testemunhos, partes especiais, ofertas e sermão. Características Singulares: As crianças têm a oportunidade de participar no culto e de compreender os elementos do culto.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

73


5- Reunião de Oração para Crianças Propósito: Envolver as crianças em uma experiência significativa de oração. Descrição: Dar uma breve explicação, com base nas Sagradas Escrituras, para fortalecer a crença e o conhecimento das crianças e adolescentes, quanto à oração. Incluímos orações e atividades ou trabalhos manuais. Eis uma excelente oportunidade para envolver as crianças em uma experiência de oração intercessória. O projeto 1 por 3 para os menores, ou seja, um orando por três pessoas; 1 por 5 para os Primários e 1 por 10 para Juvenis e Adolescentes, conduze-os a orar e trabalhar por essas pessoas, para que aceitem a Jesus como seu Salvador. Características Singulares: Oferecer às crianças a oportunidade individual de crescimento espiritual e desenvolvimento de amizade com seus companheiros. 6- Classe Batismal para Crianças e Adolescentes Propósito: Preparar as crianças que manifestam o desejo de serem batizadas. Descrição: As crianças devem estudar as 28 crenças fundamentais do cristianismo e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a fim de compreender sua relação e responsabilidades para com Deus e para com seu grupo de crentes. Características Singulares: As lições das Classes Batismais são preparadas, conforme o nível de compreensão das crianças. Elas podem durar o tempo que for necessário, a fim de que as crianças estejam preparadas para o batismo. Materiais: - 28 Maneiras Como Deus Me Ama. - Eu Creio - Descobrindo a Jesus - Viva Conhecendo Jesus 7- Coral de Crianças e Adolescentes Propósito: Propiciar às crianças e adolescentes, a experiência de adorar, através da música e instruí-los na compreensão de que a música é um ministério missionário. Descrição: Grupo musical formado por crianças, para se apresentar à igreja e à comunidade. Pode ser um projeto de longo ou curto prazo (apresentação do Natal ou no Sábado da Criança). As crianças da comunidade podem ser convidadas para se unirem ao grupo do coral e seus pais serem convidados para assistirem às apresentações. A mensagem espiritual apresentada na reunião ou ensaio, a música em si, a apresentação e a relação que se estabelece, podem ser em conjunto um grande testemunho. Características Singulares: Este ministério pode envolver as crianças da escola, da igreja, da escola pública e da comunidade. Isto provê grandes oportunidades para se ensinar às crianças a cantar boa música e influenciar seu gosto musical. 8- Sábado das Crianças: Propósito: Prover oportunidades às crianças de usar seus dons para participarem no serviço do culto. 74

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Descrição: Este é um programa anual, especial no mês destinado ao Dia da Criança, com vistas a promover a conscientização das necessidades da criança e de nossa responsabilidade como igreja de satisfazer às nossas necessidades. As crianças participam no culto, assumindo funções como a oração, a leitura bíblica, direção no espaço do canto, pregação, recolhimento de ofertas e música especial. Características Singulares: Este é um programa especial que proporciona grandes oportunidades para treinar as crianças como líderes de igreja. As crianças se sentem incluídos como membros da igreja ao estarem envolvidas. Materiais: 2004 – “Corações Abertos, Mãos Abertas” 2005 – “Levanta-te e Resplandece” 2006 – “Ao Encontro de Jesus” 2007 – “Minha Casa é Tua Casa, Senhor” 9- Retiro Espiritual para Crianças Propósito: Realizar evangelismo e fortalecer a vida espiritual e missionária da criança em um ambiente de acampamento. Descrição: As crianças se reúnem por dois ou três dias (começando na sexta à noite e terminando domingo ao meio-dia.) no acampamento ou retiro espiritual, para atividades que incentivam o crescimento espiritual, físico, social, mental e missionário. É escolhido um tema específico e então o programa é planejado com base nesse tema. Os programas podem incluir mordomia, herança adventista, experiência dos tempos bíblicos, heróis da Bíblia ou exemplos missionários. Características Singulares: Oferecer uma programação por uma semana ou só aos sábados. As crianças também têm a oportunidade de desenvolver sua liderança, como também suas habilidades espirituais, físicas e sociais. 10- Reuniões de Evangelização para Crianças e Adolescentes Propósito: Ajudar as crianças a fazer um compromisso com Jesus a compreender o plano de salvação e as crenças fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia. Descrição: Série de reuniões apropriadas para um determinado grupo de crianças, enquanto os pais participam em reuniões de evangelização para adultos. Os programas incluem histórias bíblicas e doutrinas, versículo para memorizar, música, oração, atividades físicas e manuais. Características Singulares: Apresenta um estudo concentrado do plano de salvação e das crenças particulares dos Adventistas do Sétimo Dia, de acordo com o nível de compreensão da criança. Um exemplo é Semana Santa: Este é um programa tradicional; netamente evangelístico. Promover o funcionamento de Centros de Pregação para crianças e adolescentes, também liderado por crianças e adolescentes em cada igreja local e nos respectivos lares, é um alvo a alcançar. Materiais: A cada ano, a Divisão Sul-Americana elabora novos materiais com este fim. Os mesmos são enviados gratuitamente a cada igreja e congregação dos 8 países que compõe nosso território. 2005 – “Viajando com Jesus” 2006 – “Vem e Vê” 2007 – “Escalando a Montanha”

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

75


2008 – “O Mais Maravilhoso de João 3:16” 2009 – “Jesus, Mostra-me Tuas Mãos” 2010 – “Vamos a Jerusalém!” 11- Clube de Pregadores Infantis Propósito: Treinar as crianças que têm o dom da pregação, a fim de apresentarem a Palavra de Deus. Descrição: As crianças que têm interesse na pregação unem-se a esse clube, cujas reuniões são uma ou duas vezes por semana. Elas recebem o treinamento, a preparação do sermão, a dissertação e outras habilidades da oratória pública. Depois de vários meses de treinamento, os pregadores infantis passam a praticar essas habilidades em ambientes reais como: Pequenos Grupos, Culto Divino, A Voz Juvenil, Adoração Infantil e outros. Características Singulares: As crianças que manifestam interesse em desenvolver este dom são capacitadas como pregadores. É também uma oportunidade para que se encontrem e trabalhem com seus companheiros, tornando assim uma grande experiência. 12- Festival Infantil de Música Propósito: Dar às crianças a oportunidade de usar seus talentos musicais na arte do canto, executar instrumentos musicais, grupos de dramatização, etc. Descrição: As crianças se reúnem para um festival de música com: Corais, músicas instrumentais, solistas, dramatizações, etc. As crianças da comunidade podem ser convidadas a participarem do festival. Características Singulares: Este ministério reúne crianças com vários talentos e habilidades musicais, para utilizarem tais dons em louvor a Deus e benefício dos ouvintes. Provê grande oportunidade para que as crianças aprendam boa música e a possibilidade de fazer contato missionário através da música. Materiais: Cantata de Natal, música dos CDs de Escola Cristã de Férias, etc. 13- Acampamento para Crianças Propósito: Inspirar e conduzir as crianças, para que apreciem com toda intensidade, o mundo natural e seu Criador. Descrição: Uma possibilidade de estar em contato com a natureza, por alguns dias, participando de atividades que os elevem, motivem e inspirem a apreciar o Deus Criador. Características Singulares: As crianças têm a oportunidade de explorar o mundo natural, por meio de atividades divertidas, jogos, apresentações de vídeos e estudo da Natureza. Esta é uma excelente ocasião para as dinâmicas de grupo e fortalecimento dos laços de amizade, além de fazer contato missionário, através da música. Materiais: Cantata de Natal, música dos CDs de Escola Cristã de Férias, etc. 14- “Eu Conheço Minha História” Propósito: Este é um programa de confirmação dos Juvenis e Adolescentes. 76

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Descrição: O Projeto “Eu Conheço Minha História” chega cheio de cor e criatividade para suprir uma área transcendental dos Ministérios da Criança e do Adolescente: Confirmação e Conservação de nossos adolescentes na fé adventista. A maneira de como o povo de Israel procedia antigamente, os 12 anos são fundamentais na tomada de decisão pelo Senhor. Por isso, a existência deste Projeto tão enriquecedor, preparado para ser desenvolvido em 9 aulas uma vez por semana. O único requisito é que seja uma igreja amorosa que pense em “investir“ nesse período tão especial da vida como é o da pré-adolescência. Através de líderes consagrados e entusiastas que podem arraigar certezas neste caminho da fé de nossos menores, renovar votos missionários sendo inspirados pela vida dos personagens bíblicos e pioneiros, farão com que a nossa igreja possa herdar uma geração mais comprometida com a pregação da Segunda Vinda de Cristo. “Eu conheço minha história, as raízes de como surgiu minha igreja”, não será apenas uma frase que nossos jovenzinhos possam repetir, mas uma vivência diária que marcará suas vidas para sempre, reavivando neles a chama da fé. É uma realidade que muitas famílias se unem a cada ano às fileiras da igreja, e mesmo abraçando a fé adventista, conhecem muito pouco sobre a nossa história denominacional. Assim, cada adolescente poderá compartilhar em seu lar o que aprendeu de forma (repito) suave e muito, muito significativa com sua família. O encerramento da programação é também muito emocionante; o momento em que os pioneiros de antigamente passam a tocha da fé aos líderes e estes, por sua vez à nova geração, nossos menores, é para levar para sempre isto no coração. Alguns dos temas deste maravilhoso Projeto são: Aventuras do Povo de Deus I e II, Caçadores da Verdade, Aventurando-se em Outras Terras, Mulheres Inspiradas por Deus, Assim Nasceu Minha Igreja. PROGRAMAS PARA ALCANÇAR CRIANÇAS NÃO ADVENTISTAS 1- Escola Cristã de Férias Propósito: Alcançar as crianças na comunidade e levá-las a Jesus. Descrição: A Escola Cristã de Férias é o programa missionário mais popular na comunidade. Normalmente, ela é realizada no período de férias e tem a duração de 5 a 10 dias. Pode iniciar na parte da manhã, das 9h00 às 12h00 ou em qualquer outro horário adequado às necessidades da comunidade. O programa envolve uma reunião geral, histórias bíblicas, trabalhos manuais e jogos. Os adolescentes podem ser de grande ajuda neste programa netamente missionário. É esperável que cada criança adventista convide, pelo menos, um amigo não adventista. Características Singulares: As crianças na igreja têm a oportunidade de conhecer outras crianças na comunidade e podem aprender a fazer amizade com quem chega pela primeira vez à igreja e esperamos que fiquem para sempre conosco. Alguns materiais: 2003 – “Crianças na Cozinha”

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

77


2004 – “O Mundo dos Insetos” 2005 – “Vulcões, Um Passeio pelas Ilhas” 2006 – “Vida Selvagem” 2007 – “Um Passeio pela Aldeia de Belém” 2008 – “Pelo Mar da Galiléia” 2009 – “Castelos e Coroas” 2- Clube Bíblico na Vizinhança Propósito: Dar continuidade diretamente à Escola Cristã de Férias. Descrição: Programa com uma ou duas horas de duração, onde são apresentados histórias bíblicas, músicas, trabalhos manuais e jogos que podem ser realizados em casa. A família da igreja pode se oferecer para receber os membros do Clube da Bíblia e convidar crianças que assistiram ou não à Escola Cristã de Férias. Características Singulares: Este é um projeto missionário maravilhoso para crianças que estão assistindo à Escola Cristã de Férias. Convide-as a participarem do Clube da Bíblia em sua casa e incentive-as a convidarem também seus amigos. 3- Carteiros Missionários com os Vizinhos Propósito: Alcançar as crianças e adolescentes da comunidade e levá-los a Jesus. Dar continuidade à atividade realizada na Escola Cristã de Férias. Descrição: Este projeto consta de 2 séries para diferentes idades. As crianças da igreja terão a oportunidade de oferecer estas lições aos seus amiguinhos e vizinhos não adventistas, para que eles a realizem em seus lares, a sós ou com ajuda. Características Singulares: Cada criança–adolescente se converterá em um “Carteiro Missionário”, levando as “boas novas de salvação” a cada semana. Nesses contatos missionários, eles levarão as novas lições e trarão as lições já respondidas para corrigir em seus lares. Assim, as crianças poderão criar novas amizades e até orar com seus novos amigos e seus familiares ao visitá-los. Muitas vezes, não será necessário entrar na casa, porém outras vezes, sim, no entanto, deverão ser visitas breves. Em se tratando de crianças pequenas, estas devem ser acompanhadas por um adulto. Materiais: - “Tenho Um Super Amigo”/ “Tengo un Super Amigo” - “Dicas Para Uma Vida Feliz”/ “Con la Vida por Delante” Para a correção deste material, podem ser usados diferentes carimbos que digam: “GENIAL”, “SUPER”, “FANTÁSTICO” ou simplesmente o adesivo de uma carinha feliz. Nota: Não se deve corrigir a ortografia; não é este o propósito. As próprias crianças e adolescentes podem fazer tais correções (a princípio, guiados por um adulto) e nas futuras entrevistas, conversar sobre as respostas dadas pelos amigos não adventistas. 4- Grupos de Brincadeiras Propósito: Alcançar as jovens mães na comunidade e levá-las a conhecerem a Deus.

78

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Descrição: Mães, com filhos pequenos, são convidadas a trazerem seus filhos para a igreja, a fim de que se divirtam, brinquem e se sociabilizem. Elas terão a oportunidade de conhecer outras mães e assim formar amizade com mulheres da igreja e organizar uma rede de contato. Este programa pode ser realizado duas vezes por semana em um ambiente grande onde haja espaço para as crianças brincarem, andarem de bicicleta, etc. Prover sucos para as mães e as crianças. Depois de algum tempo, as mães podem ser convidadas a participarem dos cursos para pais, dos Pequenos Grupos, etc. Características Singulares: Permite às jovens mães a possibilidade de saírem um pouco de casa e de se reunirem com outras mães na comunidade. Assim, elas terão tempo para trocar receitas, para darem dicas a respeito da maternidade e de falar a respeito de outros assuntos. 5- Artesanato nos Fins de Semana Propósito: Envolver as crianças em atividades divertidas, enquanto aprendem e fazem diversos trabalhos manuais. Descrição: As crianças na comunidade são convidadas a participarem de atividades artesanais criativas. Este programa pode ser realizado nos domingos pela manhã ou no horário mais conveniente para os pais. Conhecer as crianças e os pais é essencial para o estabelecimento de melhores relacionamentos. Características Singulares: As crianças têm a oportunidade de aprender novos trabalhos manuais e de fazer novas amizades. Esta é outra oportunidade para conhecer os pais da comunidade. 6- Boas-Vindas ao Bebê Propósito: Conhecer as mães na vizinhança e ajudá-las nos primeiros meses do nascimento do bebê. Descrição: As mulheres da igreja se reúnem para visitar as mães que deram à luz. Estas podem ser amigas, parentes ou vizinhas das mulheres da igreja. Para ajudar, podem ser preparadas refeições, organizar um chá de bebê, ou entregar materiais com orientações para a mãe. Características Singulares: Este é um excelente programa de ação missionária para as mães que deram à luz e que necessitam de incentivo e de apoio nos primeiros meses de vida do bebê. A boa amizade estabelecida pode dar a oportunidades de futuros de testemunhos. 7- Pequenos Grupos para Mães com Recém-Nascidos Propósito: No caso dos pequeninos na idade do Rol de Berço e suas mães, que fazer quando parece que não se pode fazer muito? Descrição: Uma mãe pode sentir o desafio de uma vez por semana convidar seus vizinhos com as crianças da mesma idade que seu filhinho, para fazer o mesmo que ela faz com seu pequenino no culto familiar, de forma didática, utilizando luvas, corinhos, figuras ou as mesmas ilustrações da lição para narrar histórias bíblicas. Esta será muito atrativa para as mães novatas, que não conhecem como ensinar aos seus pequeninos sobre a Bíblia e você estará dirigindo um pequeno grupo muito especial! Materiais: Lições da Escola Sabatina.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

79


8- Ministério da Biblioteca Móvel Propósito: Alcançar as crianças na comunidade e levá-las ao conhecimento de Jesus através de livros e de histórias. Descrição: A cada semana a equipe móvel da biblioteca move-se em diferentes regiões designadas, para prover às crianças livros ou outros materiais bíblicos. Cada criança pode tomar emprestado um ou dois livros por semana e logo devolvê-los, para receber outros na semana seguinte. A equipe móvel também pode oferecer apresentações de marionetes, histórias bíblicas e músicas, no lugar onde está durante 45 minutos aproximadamente. Características Singulares: Este é um programa missionário para as crianças, cujos pais têm menor poder aquisitivo de livros e outros materiais. Isto abre avenidas para satisfazer às necessidades das crianças, como também para lhes dar a oportunidade de aprender a respeito da Bíblia e do evangelho. Em muitos casos, os pais também são atraídos a essas bibliotecas móveis. Materiais: Publicações da Igreja, especialmente aquelas dirigidas ao público infantil.

80

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 9 DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES PARA O BATISMO DE CRIANÇAS Que respostas damos às crianças quando pedem para ser batizadas? Como podemos prepará-las para aceitarem a graça de Deus e caminharem plenamente à Sua luz ? Que materiais usamos para prepararmos os Primários e os Juvenis para o batismo? O que eles precisam saber antes do batismo? Qual é a melhor idade para serem batizados? Não deveríamos hesitar por muito tempo visto que a decisão da criança poderá esmorecer. Se não respondermos à sua emocionante decisão de seguirem a Jesus e de serem batizadas, poderemos perder essa oportunidade áurea e chegarmos tarde demais. Tomar a decisão de seguir a Jesus é um passo sério na direção do crescimento espiritual. O Manual da Igreja, na página 29, diz: “Esta [o batismo] é uma relação espiritual. Só os que estão convertidos podem entrar nessa relação. Unicamente assim podem ser preservadas a pureza e a posição espiritual da Igreja. É o dever de cada pastor instruir os que aceitam os princípios da verdade, para que ingressem na Igreja numa sólida base espiritual. Conquanto não seja estabelecida uma idade para o batismo, recomenda-se que crianças muito novas, as quais expressem o desejo de ser batizadas, sejam incentivadas e admitidas num programa de instrução que conduza ao batismo”. Ellen G. White também reconhece que as crianças realmente tomam a decisão séria pelo batismo. Ela aconselha a Igreja no livro Testemunhos Seletos, vol. 1, pp. 150-151: “As crianças de oito, dez, ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se arrependerem e crerem na verdade. Caso sejam devidamente instruídas, crianças bem tenras podem ter idéias corretas quanto a seu estado de pecadores, e ao caminho da salvação por meio de Cristo”. Confirmação da Fé Quando a criança toma a decisão de seguir a Cristo, o Coordenador dos Ministérios da Criança deveria incentivar a liderança da igreja a prover um culto de Confirmação da Fé para a criança. Essa cerimônia ajuda a confirmar a decisão da criança e a ajuda, a saber, que a congregação está muito feliz com o compromisso que ela está fazendo. Estudo Bíblico Com Vistas ao Batismo Selecione e utilize o estudo bíblico ou qualquer outro estudo apropriado da Bíblia que seja aprovado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os seguintes guias de estudo são recomendados para serem usados na instrução às crianças: 28 Maneiras Como Deus Me Ama Eu Creio Descobrindo a Jesus

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

81


Votos Batismais Depois da criança haver concluído o estudo bíblico e estiver pronta para se tornar membro da igreja, apresente o pedido de batismo à comissão da igreja. No dia do batismo, quando a criança for examinada publicamente, peça ao pastor para usar os “Votos Batismais Simplificados”, de Steve Case. Ele facilita à criança compreender os votos e fazer seu compromisso. CONFIRMAÇÃO DA FÉ (Modelo de Cerimônia) Hino: * Permita que a criança escolha um hino que seja significativo para ela. * Necessariamente não precisa ser um hino do hinário; pode ser algum hino que cantam na Escola Sabatina. Apresentação: * No início da cerimônia a criança deverá estar sentada no primeiro banco. * O pastor, ou amigo de fé, que conhece melhor a criança pode apresentá-la à congregação. * Apresentar um breve resumo de quem, como e o quê levou a criança a tomar essa decisão. * Centralize suas palavras na criança. Algo mais ou menos assim: “Neste momento, apresento-lhes o/a .......... Muitos de vocês o/a vêem sempre aqui na igreja. No mês passado depois de participar (mencionar evento ou outra situação) ele ou ela tomou a decisão de ser batizado/a. Ele ou ela tomou a decisão de fazer de Jesus o seu Amigo e deseja ser um ou uma de Seus ou Suas filhos/as.” Confirmação: * Deve ser lido ou recitado pela criança para a congregação. Exemplo: “Porque eu tenho certeza de que Deus me ama, decidi viver minha vida como um de Seus filhos. Porque Jesus morreu por mim, desejo agradá-Lo, através da forma como vivo a minha vida.” Apresentação feita pelo amigo de fé: * Explicar seu papel. Exemplo: Ter um amigo para ajudá-lo pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. A Bíblia diz que: “Se um cair o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!” (Eclesiastes 4:10). O/a ........ escolheu seu ou sua professor/a da Escola Sabatina para ser seu ou sua amigo/a de fé. O amigo de fé é aquele que irá incentivá-lo em todos os aspectos de sua vida, porém, o mais importante, irá ajudá-lo em sua caminhada com Jesus. * O amigo de fé profere o compromisso para a criança. Exemplo: “Como seu amigo de fé, prometo ajudá-lo/a e cuidar de você. Assim como você, posso cometer erros, mas sei que Deus me perdoa. Desejo que

82

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


você saiba que poderá contar comigo a qualquer hora. Desejo ser seu amigo de fé.” Congregação: * A congregação deverá participar na cerimônia. Resposta: Levantar as mãos ou colocar-se em pé como sinal de apoio. Exemplo: “(nome da criança), há muitas pessoas aqui que sei que também gostariam de ser seus amigos de fé. Há pessoas nesta congregação que desejam ser amigos de fé do/a ..............? Vocês estão dispostos a animar e a apoiar o/a ........... com seu amor? Desejam assumir o compromisso de serem positivos e de não criticarem ou condenarem, mas de serem amigos do/a ............ Então, os que tomaram essa decisão, por favor, coloquem-se em pé.” Oração: * Proferida pelo pastor. Comunhão da Igreja: * Estendam a Comunhão da Igreja à criança. Cortesia dos Ministérios da Criança da Divisão do Sul do Pacífico VOTOS BATISMAIS SIMPLIFICADOS Votos Batismais 1.

Creio em Deus Pai; Deus Filho, Jesus Cristo; e no Espírito Santo.

2.

Aceito que a morte de Jesus pagou meus pecados.

3.

Aceito o novo coração que Jesus me dá no lugar de meu coração pecaminoso.

4.

Creio que Jesus está no céu como meu melhor Amigo e que me concede o Espírito Santo a fim de que eu possa obedecer.

5.

Creio que Deus me deu a Bíblia como o guia mais importante para a minha vida.

6.

Porque Deus vive em mim, desejo obedecer aos Dez Mandamentos, o que inclui a observância do sábado, o sétimo dia da semana.

7.

Desejo ajudar o maior número possível de pessoas a estarem prontas para a breve volta de Jesus.

8.

Creio que Deus concede capacidades especiais a Seu povo e que o Espírito de Profecia foi dado a Seu povo escolhido.

9.

Desejo ajudar a igreja de Deus com minha influência, esforço e dinheiro.

10.

Desejo cuidar bem de meu corpo, porque o Espírito Santo vive em mim agora.

11.

Mediante o poder de Deus, desejo obedecer aos princípios fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

12.

Desejo ser batizado para mostrar às pessoas que sou cristão.

13.

Desejo ser membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Creio que esta Igreja tem uma mensagem especial para ser dada ao mundo.

Extraído de: A Decisão é Minha.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

83


CAPÍTULO 10 DECLARAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO GERAL SOBRE AS CRIANÇAS A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma o direito de toda criança à felicidade e a um ambiente estável no lar, à liberdade e apoio para crescer e ser a pessoa que Deus pretende que seja. Em 1989, a Assembléia Geral das Nações Unidas reconheceu a importância das crianças ao adotar a “Convenção Sobre os Direitos da Criança”. Em harmonia com muitos desses princípios e considerando o valor que Jesus deu às crianças quando disse: “‘Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas’” (Mateus 19:14, NVI), buscamos ajudar crianças que sofrem em decorrência das seguintes influências destrutivas: Pobreza – A pobreza exerce impacto no desenvolvimento das crianças, roubando-lhes o alimento, vestuário e abrigo necessários e afetando-lhes adversamente a saúde e instrução acadêmica. Analfabetismo – O analfabetismo dificulta aos pais obterem um salário e cuidarem da família ou a permitir que a criança atinja seu potencial. Problemas de Saúde – Milhões de crianças não têm acesso à saúde por não terem plano de saúde ou por viverem em regiões onde não há atendimento médico. Exploração e vulnerabilidade – As crianças são corrompidas e exploradas, quando usadas em trabalho escravo e em empreendimentos que utilizam a mão-de-obra infantil, quando envolvidas no conflito armado e pedofilia e quando são expostas a materiais explicitamente sexuais na mídia e na Internet. Violência – A cada ano, muitas crianças morrem de forma violenta. A grande maioria dos que sofrem em conflitos armados são as mulheres e as crianças. As profundas cicatrizes físicas e psicológicas permanecem com elas, mesmo depois de findo o conflito. Em resposta às questões e necessidades acima, os Adventistas do Sétimo Dia são a favor dos seguintes direitos da criança: 1. O direito a um lar amoroso e estável, onde haja segurança e ausência de abuso. 2. O direito a alimento, vestuário e abrigo adequados. 3. O direito ao devido atendimento médico e cuidado da saúde. 4.O direito à instrução acadêmica, que as prepare para um papel positivo na sociedade, ao desenvolverem seu potencial pessoal e dar-lhes a capacidade de se sustentarem. 5. O direito à educação religiosa e moral no lar e na igreja. 6. O direito a não serem discriminadas e exploradas. 7. O direito ao desenvolvimento da personalidade, do respeito e da autoestima positiva. Declaração sobre o abuso de menores: O abuso sexual infantil ocorre quando uma pessoa maior ou mais forte do que uma criança usa seu poder, autoridade ou posição de confiança para envolvê-la em atividade ou comportamento sexual. O incesto, uma forma específica de abuso sexual infantil, é definido como qualquer atividade sexual 84

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


entre uma criança e um pai, irmão, membro da família ou padrasto. Os abusadores sexuais podem ser homens ou mulheres de qualquer idade, nacionalidade ou posição sócio-econômica. Geralmente são homens casados e com filhos, têm empregos respeitáveis e podem ser freqüentadores regulares de igreja. É comum o infrator negar seu comportamento abusivo, recusar a ver suas ações como um problema, racionalizar seu comportamento ou pôr a culpa em alguém ou em algo. É verdade que muitos abusadores têm raízes profundas de insegurança e baixa auto-estima; no entanto, esses problemas nunca deveriam ser aceitos como desculpa para abusar sexualmente de uma criança. A maioria das autoridades no assunto concorda que o verdadeiro motivo do abuso sexual infantil está mais relacionado com o desejo de poder e controle do que com o sexo. Quando Deus criou a família humana, Ele começou com a união entre um homem e uma mulher. Esse relacionamento, baseado no amor e confiança mútuos, ainda é designado para prover o fundamento para uma família estável e feliz, na qual a dignidade, o valor e a integridade de cada membro estejam protegidos e assegurados. Cada criança, quer menino ou menina, é um presente de Deus. Os pais têm o privilégio e a responsabilidade de prover educação, proteção e cuidado físico para a criança confiada a eles por Deus. As crianças devem poder honrar, respeitar e confiar nos seus pais e em outros membros da família, sem o risco de abuso. A Bíblia condena o abuso sexual infantil com os termos mais fortes. Ela considera um ato de traição e uma violação total da personalidade qualquer tentativa de confundir, manchar ou denegrir os limites pessoais, generativos ou sexuais pelo comportamento sexual abusivo. Condena abuso de poder, autoridade e responsabilidade, porque isso tem impacto nos sentimentos mais profundos da vítima sobre si própria, os outros e Deus, e porque enfraquece sua capacidade de amar e confiar. Jesus usou uma linguagem forte para condenar as ações de pessoas que, por palavras ou atos, levassem uma criança a tropeçar. A comunidade cristã adventista não está imune ao abuso sexual infantil. Cremos que os princípios da fé adventista requerem que estejamos ativamente envolvidos na sua preservação. Estamos também comprometidos em ajudar espiritualmente as pessoas que sofreram ou cometeram abuso sexual e suas famílias no processo de cura e recuperação. E estamos comprometidos em assegurar que os obreiros ou líderes voluntários sejam responsáveis por manter um comportamento apropriado a pessoas em posição de liderança e confiança espiritual.

Cremos que, como igreja, temos a responsabilidade de:

1. Manter os princípios de Cristo para as relações familiares, nas quais o respeito próprio, a dignidade e a pureza da criança são reconhecidos como direitos conferidos por Deus. 2. Prover uma atmosfera onde crianças que sofreram abuso sexual possam sentir-se seguras ao falarem sobre o abuso e sentir que alguém as ouvirá. MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

85


3. Estar informados sobre o abuso sexual e seu impacto sobre nossa própria comunidade. 4. Ajudar ministros e líderes leigos a reconhecer os sinais de aviso de abuso sexual infantil e saber como reagir de maneira apropriada, quando suspeitarem de abuso ou quando uma criança contar que está sofrendo abuso sexual. 5. Estabelecer pontes com conselheiros profissionais e entidades protetoras contra a agressão sexual que possam, com suas habilidades profissionais, ajudar as vítimas do abuso e seus familiares. 6. Criar diretrizes nos níveis apropriados para ajudar líderes de igreja a: a. Esforçar-se para tratar, com justiça, pessoas acusadas de abusar sexualmente de crianças; e b. Responsabilizar os agressores por suas ações e administrar a disciplina

86

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


apropriada. 7. Apoiar a educação e o enriquecimento das famílias e seus membros. Isso pode ser feito por meio dos seguintes passos: a. Modificando as crenças religiosas e culturais que possam ser usadas para justificar ou encobrir o abuso sexual infantil. b. Construindo um senso saudável de valor pessoal em cada criança que a capacite a respeitar a si mesma e a outros. c. Incentivando relacionamentos cristãos entre homens e mulheres no lar e na igreja. 8. Desenvolver um ministério redentor de apoio dentro da comunidade da igreja para as vítimas de abuso e os agressores, ajudando-os a acessar a rede disponível de recursos profissionais na comunidade. 9. Encorajar o treinamento de mais profissionais na área familiar, para facilitar a cura e o processo de recuperação das vítimas de abuso e dos agressores. Este documento está baseado em princípios expressos nas seguintes passagens bíblicas: Gên. 1:26-28; 2:18-25; Lev. 18:20; II Sam. 13:1-22; Mat. 18:6-9; I Cor. 5:1-5; Efés. 6:1-4; Col. 3:18-21; I Tim. 5:5-8. Esta declaração foi votada em 1º de abril de 1997, durante o Concílio da Primavera da Comissão Executiva da Associação Geral, realizado em Loma Linda, Califórnia. [Extraído de: Declarações da Igreja, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2003, pp. 82-84.]

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

87


CAPÍTULO 11 WEBSITES RECOMENDADOS www.childrensministries.gc.adventist.org: Este é o website do Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral. Seu alvo é servir àqueles que trabalham com crianças ao prover sugestões, materiais e informações úteis para os líderes e professores que trabalham com crianças. www.portaladventista.org/ministeriosdacrianca: Este é o website do Departamento dos Ministérios da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana, cujo propósito é motivar e prover idéias e materiais aos lideres que trabalham com crianças e adolescentes para a realização dos programas das igrejas locais, ao longo do calendário eclesiástico anual. www.KidsBibleinfo.com: Este website é especificamente dirigido a crianças entre 6 a 12 anos a fim de que possam aprender as maravilhosas verdades bíblicas, mediante uma leitura fácil e atraente. Os componentes deste site são: Assuntos Bíblicos, Histórias, Jogos e Série de Lições Bíblicas. www.childmin.com: Site do Departamento dos Ministérios da Criança da Divisão Norte-Americana. Sua missão é incentivar e apoiar aqueles que trabalham com as crianças na congregação. www.childrensministries.org: Este é um website dos Ministérios da Criança da América, formado por um grupo de educadores cristãos, em Chicago. Esta organização não lucrativa tem por objetivo capacitar pastores e educadores para transformar as igrejas por meio de ambientes de aprendizagem criativos (para a escola dominical) que faça com que pessoas de todas as idades amadureçam sua fé cristã. www.hikidz.org: Website fascinante para crianças de 6 a 12 anos. Contém histórias, pesquisa bíblica, natureza, jogos, conhecimento de Deus e muito mais. Seu alvo é prover um mundo seguro para crianças onde possam divertir-se, descobrirem muitas informações novas e interessantes a respeito do mundo, da vida, de valores importantes, etc., e também como cristãs. O site também tem por objetivo ser dinâmico, contemporâneo, ter acuidade bíblica, não ser específico a uma denominação, ser culturalmente acessível e apropriado, independentemente dos antecedentes da criança. www.fema.gov/kids: Federal Emergency Management Agency, do governo americano. Ensina as crianças a como estarem preparadas para catástrofes e a como impedir danos no caso de catástrofes. Também ajuda as crianças a conhecerem o 88

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


que provoca catástrofes, a brincarem com jogos, ler histórias e a se tornarem ativos no caso de catástrofes. www.4kids.ag.org: Agência Nacional dos Ministérios da Criança. Existe para servir à igreja local, seus pastores e leigos na busca da excelência no ministério às crianças da igreja e da comunidade. Empenha-se por unir as muitas facetas do ministério das crianças da igreja local, bem como ajudar a igreja a se tornar mais atrativa, mais aberta e mais pronta a fazer discípulos das crianças e de seus familiares. www.childrensministry.net: De propriedade e operado pela IWAS Internet, Culpepper, VA, EUA. Seu objetivo é prover links com os melhores materiais para pastores, líderes, pais e voluntários que lidam com crianças. www.kidology.org: Tem por objetivo equipar e incentivar aqueles que ministram às crianças ao prover treinamento prático, materiais criativos de ensino e consulta pessoal. www.netministries.org: Possui um link para crianças dedicado a conectá-lo com sites cristãos e outros com excelência voltados para as crianças. Ali você encontra materiais devocionais, educacionais ou simplesmente divertimento. Excelente para crianças! www.rainbows.com: Provê materiais, sugestões, artigos e idéias excelentes para ajudar as crianças a lidarem com o luto e com as mágoas.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

89


CAPÍTULO 12 CURRÍCULO DO ELO DA GRAÇA O novo currículo da Escola Sabatina para criança é o resultado da cuidadosa pesquisa realizada entre líderes de crianças nos Estados Unidos e Canadá (1995), que foi por fim confirmada por pesquisas realizadas em outras partes do mundo. Esses líderes nos disseram que desejavam ter um currículo “adventista”, fundamentado na Bíblia e doutrinariamente específico. Quando os administradores da Igreja tomaram conhecimento de que a educação religiosa de um número crescente de crianças adventistas estava sendo confiada a materiais de publicadores não adventistas, tomaram um voto de encontrar os recursos necessários para desenvolver algo novo. Em 1996, a Comissão Mundial de Currículo da AG aceitou a proposta para o estabelecimento de um novo currículo. O currículo para doze anos destinado a crianças do nascimento até os 14 anos, inclui 624 lições. Foram contratados os serviços do John Hancock Center for Youth Ministry, da La Sierra University, chefiados pelo Dr. Bailey Gillespie e Stuart Tyner, para o desenvolvimento do cerne do currículo e das dinâmicas. O Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral, sob a direção do Dra. Patricia Habada, identificou e supervisou especialistas representando cada Divisão mundial para redigirem as novas lições e atividades do programa. Tanto a Review and Herald quanto a Pacific Press Publishing Association comprometeram-se plenamente com recursos para a produção deste material em quatro cores, voltado para cada faixa etária a fim de que fosse disponibilizado para todas as Divisões mundiais, sem ônus. Agora, uma nova geração de adventistas tem a oportunidade de focalizar quatro aspectos da experiência do crescimento cristão – Graça, Adoração, Comunidade e Serviço. As crianças serão constantemente desafiadas a aplicar os ensinos bíblicos a seu viver diário. Os professores e os pais podem ter certeza de que as crianças celebração esses ensinos adventistas distintivos de forma positiva, em um ambiente de aprendizado positivo que incentiva seu papel ativo como membros de sua igreja e como cidadãos responsáveis em seu mundo. ALVOS E MISSÃO A missão do currículo do Elo da Graça é: Ajudar as crianças a alegremente experimentarem a graça de Deus e responderem ao: Mostrar amor a Deus (adoração). Mostrar amor à família e aos amigos (comunidade). Servir aos outros em seu mundo (serviço), como membros produtivos da família de Deus hoje e sempre. Os alvos do Elo da Graça são: Incentivar o relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Instilar a orientação do pensamento para a graça. Firmar as crianças na Palavra de Deus. Instilar responsabilidades morais. Acatar de bom grado a diversidade. Envolver as crianças no serviço altruísta. Estimular o testemunho espontâneo e cativante. Incentivar o elevado respeito próprio como filhos e filhas de Deus. 90

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


FILOSOFIA São quatro dinâmicas que provêem a estrutura do Elo da Graça, para uma experiência cristã crescente. Estas dinâmicas são: Graça: Jesus Me Ama. Ele toma a iniciativa de pagar o preço por meus pecados e me oferece a vida eterna como Seu filho, plenamente capacitado a crescer à Sua semelhança. Adoração: Eu amo Jesus. Devoto toda a minha vida a Ele em gratidão por aquilo que fez por mim. Não apenas eu oro e presto culto a Ele, mas também obedeço a Seus mandamentos, porque sei que deseja o que é melhor para mim. Comunidade: Amamo-nos uns aos outros. Deus nos concita a amar e a honrar nossa família biológica, como também a família da igreja. Aceitamos nosso lugar entre eles e respeitamos a inclusão de todas as demais pessoas e seus papéis. Serviço: Jesus Ama a Você também. Há verdadeira alegria no servir aos semelhantes e no levar as boas novas do amor de Jesus ao mundo inteiro. CÍCLOS DAS DIVISÕES INFANTIS Escopo & Seqüência Rol do Berço: O currículo do Rol do Berço consiste de um ciclo de dois anos de lições recomendadas para uso desde o nascimento até os dois anos. Isto permite a possibilidade de certa repetição. No entanto, devido às mudanças no desenvolvimento e cognitivas, a lição significará algo totalmente diferente aos 22 meses do que aos 2 meses. Em vez de estudar uma história nova a cada semana, o Rol do Berço estuda uma história por mês. Jardim da Infância: As lições para as crianças do jardim da infância também têm um ciclo de dois anos e destinam-se a serem usadas com crianças de 3 a 5 anos. Novamente, as crianças com 5 anos não se importarão de ouvir novamente a história que estudaram quando tinham 3 anos. Primários: As lições da Divisão dos Primários têm um ciclo de quatro anos e destinam-se a crianças de 6 a 10 anos. Espera-se que os pais estudem a lição com seus filhos. Algumas das perguntas do estudo diário serão muito difíceis para crianças pequenas e podem ser omitidas pelos pais. Visto que o período destinado à Escola Sabatina está baseado em atividades, todos na classe devem estar envolvidos. Juvenis: As lições da Divisão dos Juvenis também têm um ciclo de quatro anos. Recomenda-se que as igrejas cumpram o ciclo de quatro anos completos – quer a Divisão dos Juvenis seja dividida em dois grupos – Juvenis e pré-adolescentes* - quer se reúnam como um só grupo. FORMATO DA ESCOLA SABATINA A. Introduz a lição no sábado. As crianças revêem e aplicam os princípios estudados com a ajuda dos pais e da lição da Escola Sabatina, durante a semana. Desta forma, as lições aprendidas, tornam-se parte vital do crescimento da fé da criança. O verso para memorizar, que também é aprendido na classe, é revisado e reforçado no decorrer da semana seguinte, o qual é associado na mente da criança, com as atividades interessantes de aprendizagem que já foram vivenciadas. B. O enfoque da Escola Sabatina é posto em uma mensagem. Cada mensagem está relacionada com uma das quatro dinâmicas da experiência para o crescimento da fé: graça (Deus me ama); adoração (Eu amo a

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

91


Deus); comunidade (Amamo-nos uns aos outros); serviço (Deus ama você também). C. Alcança cada criança da forma pela qual melhor aprende. Cada plano de ensino baseia-se na seqüência natural de aprendizagem. Ao seguir esta seqüência, os alunos estarão conectados com a mensagem para a semana, de forma que possam captar a atenção e imaginação de cada um. D. Propicia experiência de aprendizagem ativa aos estudantes a fim de que possam mais prontamente internalizar a verdade apresentada. Essas experiências devem ser seguidas por seções de perguntas e respostas (analisando) onde são feitas perguntas que levam as crianças a refletirem no que vivenciaram, em como interpretaram a experiência e a aplicarem a informação à sua própria vida. E. Envolve o staff adulto da Escola Sabatina de forma nova e flexível: Cada adulto pode conduzir uma classe pequena da Escola Sabatina. Onde houver mais alunos, a classe pode ser conduzida pelo líder/professor contando com a ajuda de voluntários para facilitar a interação do grupo pequeno. HORA TOTAL DE APRENDIZADO E SEQÜÊNCIA NATURAL DE APRENDIZADO Com o Elo da Graça, toda uma hora na Escola Sabatina é dedicada à lição. Os quatro segmentos incluem: 1. Atividades Preparatórias; 2. Lição Bíblica; 3. Aplicação da Lição; e 4. Partilhando a Lição. Atividades de Preparatórias. Essas atividades se destinam a propiciar às crianças envolvimento pessoal na experiência. Elas introduzem o objetivo da lição de forma criativa e divertida, ajudando-as a associar seus pensamentos e emoções com o objetivo da lição. Pelo menos, duas a três atividades são sugeridas para cada lição. Análise: Depois de cada atividade as crianças têm a oportunidade de dizer que sentimentos lhes foram despertados com a atividade, e então traçar o significado espiritual da atividade, bem como da história bíblica à qual está associada. Os líderes e professores devem fazer três tipos importantes de perguntas para análise: Reflexão – como você se sentiu em decorrência do que acabamos de fazer: Interpretação – o que isso significou para você? Aplicação – o que você fará com o que aprendeu? Lição Bíblica. Neste momento, as crianças são envolvidas na experiência da história da Bíblia. A Bíblia é usada para ajudar as crianças a aprenderem a lição principal, para memorizarem o verso, para decorar e para ouvirem a Palavra de Deus. Aplicação da Lição. Esta é a oportunidade para as crianças considerarem a lição e examiná-la, para ver o que Deus lhes está tentando dizer. Elas, então aprendem a aplicar a lição a seu viver diário. Partilhando a Lição. Este é o momento quando as crianças respondem à lição aprendida. Elas podem planejar um projeto de resposta em grupo, ensinar a outra pessoa o que aprenderam ou fazerem algo para partilhar o verso para decorar.

92

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


CAPÍTULO 13 LOGOTIPO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE O Departamento dos Ministérios da Criança da Associação Geral desenvolveu um logotipo, pouco depois do estabelecimento do Departamento, em 1995. Com pequenas mudanças, o novo logotipo revisado descreve Jesus estendendo as mãos para tocar as crianças, Juvenis e pré-adolescentes que vêm a Ele. Jesus aceita igualmente os meninos, quanto às meninas. A frase Ministérios da Criança pode ser traduzida para a respectiva língua onde o logotipo estiver sendo usado. Na América do Sul usamos este logo em Português e Espanhol.

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

93


Este LOGO motiva a tríplice filosofia que caracteriza o Departamento dos Ministérios da Criança e do Adolescente: “Ensinar para Salvar e Salvar para Servir”.

94

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA


Os LOGOS que motivam a missão às nossas crianças e líderes de MC foram feitos em quatro idiomas. São eles: * Inglês: TELL A CHILD, TELL THE WORLD * Francês: DIS-LE À AU ENFANT, DIS-LE À AU MONDE * Espanhol: DILO A UN NIÑO, DILO AL MUNDO * Português: DIGA À CRIANÇA, DIGA AO MUNDO

Português

Espanhol

Inglês

Francês

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA

95


LOGO para investidura dos Juvenis e Adolescentes do programa: “Eu Conheço Minha História” feitos em português e espanhol.

Português

Espanhol

96

MANUAL DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇA





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.