Outubro e Novembro/2018 - nยบ 185 - ano XVI
A Comunhรฃo
Na Palavra
O Movimento Eclesial Aliança de Misericórdia é uma Associação Privada de Fiéis, com sede na Arquidiocese de São Paulo, cuja identidade se encontra em sua Palavra de Vida “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu, enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres...” (Is 61, 1-2 e Lc 4, 18-19). O Movimento está presente em mais de 60 cidades do Brasil e outros 7 países (Bélgica, Itália, Polônia, Venezuela, Portugal, República Dominicana e Moçambique), através da adesão dos membros a um dos Elos de pertença.
Oceano de Misericórdia
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Voz da Igreja
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Toque de Misericórdia
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Revolução da Ternura
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Evangelizar para Transformar
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No âmbito religioso a Aliança de Misericórdia acolhe e une as forças de homens e mulheres, celibatários e casados, leigos e clérigos, que, de várias formas e níveis, chamados por Deus, tornam-se “filhos da misericórdia” para evangelizar as ovelhas perdidas (cf. Lc 15, 4-7), confiantes na potência do Espírito Santo, realizando todas as obras de Misericórdia que as próprias forças permitirem. Unido aos trabalhos de evangelização, o Movimento realiza diversas obras sociais junto à população carente das periferias e r u a s , c onju ga ndo h a r mon io s a ment e evangelização e caridade como faces de uma só moeda, e sendo reconhecida juridicamente como entidade de utilidade pública em âmbito municipal, estadual e federal.
Notícias
Caná - Famílas para Deus
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Espaço Jovem - Geração Acordi
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Palavra do Mês
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Saiba mais em nosso site: www.misericordia.com.br Mensagem
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ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIA CONTRIBUA AJUDANDO-NOS A RESGATAR VIDAS!
Associação Aliança de Misericórdia CNPJ: 04.186.468/0001-73 AG. 0036 | C/C 64921-8 AG. 3137-2 | C/C 40596-5 AG. 3372 | C/C 130007013 AG. 2815-0 | C/C 16013-X PROJETO MORADA NOVA LUZ
Fundadores: Pe. Antonello Cadeddu e Pe. João Henrique Presidência: Pe. Custódio, Mary de Calcutá e Pe. Evandro Coordenação de Comunicação: Guilherme Augusto e Bruno Martins Editora: Jaqueline Sampaio Diagramação: Aline Araujo, Bianca Sousa, Edson Coelho, Fabiana Peixoto Fotolito e Impressão: Lumengraf Tiragem: 7.000 exemplares - Periodicidade Bimestral Endereço: Rua Avanhandava, 616 - Bela Vista - 01306 - 000 São Paulo/SP Tel./fax: (11) 3120-9191 E-mail: revista@misericordia.com.br
Oceano de Misericórdia
Vítimas DA
Tamiris Prado de Souza Missionária da Comunida de Vida
Vítimas da Misericórdia são irmãos e irmãs portadores de doenças ou de alguma deficiência, que livremente escolhem oferecer seus sofrimentos para completar na carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pela redenção do mundo, pela conversão dos pecadores e intercessão contínua por toda a obra. Estes irmãos, através do vínculo de expiação, tornam-se membros missionários da Aliança de Misericórdia, evangelizadores e também canais de evangelização. Característica muito comum das Vítimas é a aceitação da doença e do sofrimento sem perder a alegria. Como dizia nosso querido Paulo Roberto:
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“Enquanto eu puder, quero consumir minhas forças pelos jovens, ainda mais para os que têm saúde e não a usam para a glória de Deus”. “As Vítimas estão presentes na origem do Carisma. Deus nos deu a intuição do Arco-íris para expressar o amor com toda a criatividade e manifestar a misericórdia para o mundo. Já nas cores deste Arco-íris, aparecem as Vítimas de Misericórdia, representadas pela cor roxa que remete ao sofrimento e a penitência salvífica” (Pe. João Henrique). Clélia, portadora de lepra desde a infância, e Paulo Roberto, com câncer de pele, foram nossas primeiras Vítimas consagradas.
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Com a oferta de amor destes dois, esta expressão do Carisma foi ganhando corpo e crescendo sempre mais. “As Vítimas são as pérolas mais preciosas que Deus oferece ao Movimento e à toda a Igreja para a fecundidade do trabalho apostólico” (Estatuto Aliança de Misericórdia n.161).
Hoje as Vítimas da Misericórdia estão espalhadas por todo o Brasil e exterior. E com fidelidade têm sustentado toda a obra, na oração e intercessão por todos os missionários e toda a Igreja. Com seus familiares, que juntos escolhem pela consagração, são
exemplo de fidelidade e amor à Igreja, pois doam sua vida sem receber nada em troca, na certeza de que “vossa vida está escondida em Deus” (Cl 3,3). Meu primeiro contato com as Vítimas foi no início da minha vida missionária. Passava dificuldades com a vida de privações e reclamava de tudo: da comida que era servida, do frio, do banho gelado e até do trabalho. Estava pensando em desistir quando me chamaram para visitar o José Raul, carinhosamente chamado de Raulzinho, falecido em 2015. Providencialmente pude ficar o dia todo como acompanhante no hospital. Depois de alguns minutos com ele, percebi que já não estava num leito, mas num santuário, pois o quarto exalava a presença de Deus. Fiquei horas chorando e olhando para o Raulzinho, que mesmo sem falar nem se mover, me dizia muito, sorria
e me olhava com amor e pureza que penetravam minha alma. Naquele dia entendi que sua vida era muito preciosa e fecunda, e que eu devia valorizar mais minha própria vida e a vida ao meu redor. O Raul não podia escolher o que comer, não podia escolher por onde ir, nem mesmo podia escolher seus amigos. E mesmo assim era feliz e me falava de Deus. Ainda hoje, como a vida de muitos outros, o Raul me inspira e motiva a seguir em frente. Com ele, aprendi a agradecer a Deus por tudo. E sempre que percebo que estou me esquecendo de ser grata, penso no Raul e peço sua intercessão.
sacrifício pascal de Cristo, se torna fonte de vida. Por isso, se você ou alguém que conhece, carrega algum sofrimento ou enfermidade que deseja ofertar a Deus em sacrifício na Aliança de Misericórdia, entre em contato conosco, pois uma dor será sempre uma dor, mas se ofertada se torna um canal fecundo da graça de Deus. Entre em contato com: vitimas@misericordia.com.br
Saiba mais em :
Diante disso, quero motivá-lo a este olhar que permite compreender o valor redentor do sofrimento que, unido ao
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Voz da Igreja
A Carta Encíclica Dives in Misericórdia e Santa Faustina O Papa João Paulo II e um documento voltado à Misericórdia Divina
A Irmã Maria Faustina Kowalska e a mensagem da Misericórdia Divina
“Deus rico em misericórdia”. Assim começa a segunda Carta Encíclica publicada pelo Papa João Paulo II, hoje São João Paulo II, em seu pontificado, aos 30 de novembro de 1980. Essa afirmação expressa o título da carta: “Dives in Misericórdia”.
Muito jovem ainda, Faustina foi para o Convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em Varsóvia, Polônia. Pela profundidade de sua vida espiritual e mística, toda sua vida se concentrou em um efetivo desejo de união plena com Deus e na sua colaboração com Jesus na obra de salvar almas.
Mas quem é esse Deus? O Papa toma por base a passagem do Evangelho de João, em que Filipe dirigindo-se a Cristo lhe pede:
“Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”. E Jesus responde-lhe: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheces? Quem me vê, vê o Pai” (Cf. Jo 14, 9). Assim como Filipe, muitas vezes nós, em nossa vida, mesmo aqueles que já tiveram seu encontro pessoal e transformador com Jesus, não tomam consciência da ação de Deus sobre cada momento, cada fato de nossas vidas. É a Misericórdia Divina, manifestada Aquele que se deu a conhecer, nos deu o exemplo de como sermos misericordiosos, relevando a própria vida em favor do outro mais necessitado. Jesus Cristo, a encarnação da Misericórdia de Deus. Quem a vê n’Ele e n’Ele a encontra, vê o Pai rico em misericórdia.
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Essa profundidade de sua vida espiritual se revela em um diário deixado por ela, com seus apontamentos e mensagens atribuídas ao próprio Senhor Jesus Cristo dirigidas à ela. Sua missão pode ser sintetizada na recordação de uma verdade de fé muito conhecida, porém, muito esquecida e não praticada. O amor misericordioso de Deus para com cada um de nós e como transmitir novas formas do culto da Misericórdia Divina. Fruto dessa dedicação e intimidade com Jesus Cristo através da oração, contemplação, jejuns, adoração a Jesus sacramentado, obras de misericórdia, Nosso Senhor concedeu-lhe grandes graças e os dons do Espírito Santo.
Mas sobre isto, escreveu em seu diário: “Nem graças, nem aparições, nem êxtases, ou qualquer outro dom que lhe seja concedido torna a alma perfeita, mas sim a união íntima com Deus(...) A minha santidade e perfeição consistem na união estreita da minha vontade com a vontade de Deus” (Diário 1107).
Mas, o que há de comum entre estes dois Apóstolos e testemunhas da Misericórdia Divina? Desde muito jovem, Karol Wojtyla, empregado em uma fábrica durante a segunda guerra mundial, visitava a Capela das Irmãs da Divina Misericórdia, onde se conservava a imagem de Jesus Misericordioso, pintura encomendada por Irmã Faustina a pedido do próprio Senhor Jesus Cristo. Já como Arcebispo de Cracóvia, deu início ao processo de beatificação de Madre Faustina, tornando assim, maior o conhecimento da mensagem, transmitida por ela ao mundo. O então Papa João Paulo II tomou tamanha afeição por essa mensagem que levou consigo, para o ministério papal, a mensagem recebida por Santa Faustina:
“A humanidade inteira não encontrará a paz, enquanto não se voltar, com confiança à Minha Misericórdia” (Diário 300).
pois somente assim conseguiremos mudar os rumos da sociedade de hoje, para formar a sociedade de amanhã.
Daí compreende-se o esforço do Papa em levar o mundo à aproximar-se do mistério da Misericórdia Divina com sua Carta Encíclica Dives in Misericórdia, com a beatificação da Irmã Faustina, com sua canonização e com a instituição da celebração do Domingo da Divina Misericórdia.
Que tenhamos em nossas mentes e corações, os exemplos de São João Paulo II, Santa Faustina Kowalska e a mensagem da Misericórdia Divina. Mensagem essa que nosso querido Papa Francisco colocou também como guia de seu papado, publicando a Bula “Misericordiae vultus” e decretando o ano de “Jubileu da Misericórdia” (2015-2016).
Papa Francisco, em um discurso aos membros da Fundação João Paulo II, em 22 de outubro de 2016, exortou a todos a seguirem os exemplos de São João Paulo II e de Santa Faustina Kowalska, aos quais se referiu como “luminosas testemunhas” da Divina Misericórdia. Nos tempos atuais, quando o mundo nos oferece e quer nos convencer com suas ilusões, seus prazeres, que se transformam em injustiça, disputas, esquecimentos de tantas vidas humanas, é urgente que voltemos nossos corações para o coração misericordioso de Deus. Que seguindo o exemplo de Jesus Cristo, tenhamos uma entranhada misericórdia em nosso coração,
Assim, peçamos a Deus, a exemplo de Santa Faustina Kowalska: “Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornar-me o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor! Que a Vossa misericórdia, que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma sobre o meu próximo” (Diário 163). Diác. Márcio Cesena Diácono permanente da Arquidiocese de São Paulo Amigo da Aliança de Misericórdia
PAPA JOÃO PAULO II. Carta Encíclica Dives in Misericórdia, em: http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp -ii_enc_30111980_dives-in-misericordia.html
SANTA M. FAUSTINA KOWALSKA. Diário: A Misericórdia Divina em minha alma. Curitiba: Congregação dos Padres Marianos.1995.
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Toque de Misericórdia
Um ano da minha
vida para DeuS Eveline Pio
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Escola de Evangelização Nossa Senhora de Guadalupe é um projeto iniciado no ano de 2008 pela Aliança de Misericórdia, com o desejo de formar evangelizadores, autênticas testemunhas do Evangelho para nossos dias, compreendendo que “evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade”. Este projeto é destinado aos jovens que se colocam à disposição de Jesus e de sua Igreja, doando (01) um ano de sua vida para formarem-se como evangelizadores, partindo da missão que Jesus confiou aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (cf. Mc 16,15). Gerados na simplicidade da Escola de Maria, dos pequeninos, os novos evangelizadores serão pequenos sinais do Amor Misericordioso do Pai.
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Missionária na Comunidade de Vida
Respondendo ao Senhor que convida os seus a seguí-Lo: “Sejamos para todos, uma expressão da bondade do coração da nossa Mãe querida”. A Escola de Evangelização oferece um espaço de vida comunitária, formação, trabalho voluntário e experiência de evangelização querigmática e carismática. Após o término do ano, o evangelizador poderá voltar para sua cidade e diocese de origem, enriquecidos pela experiência comunitária e evangelizadora que realizou ao longo desse período. Este ano de Escola de Evangelização, possibilitará um tempo de discernimento vocacional, ajudando o jovem a dar passos no caminho do Senhor. Uma resposta inicial de quem o escutou com admiração, acreditou n’Ele e decidiu segui-Lo como discípulo missionário.
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1.Vida de OraÇÀo O formando é convidado a viver os compromissos de oração das 05 pedrinhas (Palavra de Deus: Lectio Divina; jejum; Eucaristia: Adoração Eucarística e Missa quotidiana; oração do terço e confissão), onde poderá, passo a passo, viver a fidelidade ao projeto de Deus que se propôs a viver durante este ano.
2. Pilares da FormaÇÀo Espiritual, Humana-Moral e Evangelização (Pastoral Missionária).
3. Onde Belo Horizonte (MG) | Barbalha (CE) Rio de Janeiro (RJ)
“Ter feito Escola de Evangelização foi sa ir de mim em busca de compree nder a vontade de D eus para a minha vida, de expe rimentar o novo qu e Ele sonha para mim a cada di a! Nessa experiência pu de me aprofundar na intimidade com Cristo, me conh ecer melhor, conhec er os meus limites - e tentar venc ê-los -, e me sentir ai nda mais abraçada pela Sua misericórdia. Aprendi a ressignifi car cada acontecim ento do diaa-dia, cada minut o de trabalho ou de descanso, de convívio fratern o, nas evangelizaçõe s. Entendi melhor a importân cia do irmão na m inha vida, onde ele é também instrumento e rosto de Deus! Me permite ser poda da pela obediência ! Hoje estou de volta no ambiente fam iliar, no ambiente universitár io, e colocar em prát ica sozinha, sem os irmãos de fraternidade, tudo que vivi na Escola de Evangeliz ação se torna um de safio, mas não é impossível pe la graça de Deus. E sou chamada a te stemunhar esse Am or, que vivi de perto, no mundo que é sedento dEle! ”. Érika Maciel, 24 an os, Juazeiro do Nor te, Ceará
Os campos de atuação das suas atividades são:
1. EvangelizaÇÀo Dos Jovens Escolas e universidades, praças, shoppings, baladas noturnas, entre outros. (Jovens evangelizando Jovens)
2. EvangelizaÇÀo dos pobres Ruas, favelas, praças, cortiços, presídios, hospitais, crianças. As atividades de evangelização acontecem de forma dinâmica nos seguintes períodos:
Semanal: Missa ou Grupo de Oração / Evangelização
nas escolas/ Evangelização com os pobres: evangelização de rua, cadeias, hospitais etc.
ei da Escola de 26 anos, e particip o nh te , da an rn luntária. “Sou Fe 12, e 2013 como vo 20 a 11 20 de ão Evangelizaç por toda minha a que vou levar ci ên ri pe ex a já valeria a É um e fosse na Escola qu a di 1 e qu or na o vida. Dig como escola de am o sã is m a ve te a teiro a pena, pois el me doar por in a i nd re ap de minha vida, on o. Deus e ao próxim o aplicar da Aliança, poss ra fo o nd ve vi e e tornei uma Hoje em casa meu dia a dia. M no i nd re ap e qu religiosa, tudo o só teve formação o nã e qu r, ho el quem pessoa m e fez reconhecer m e qu ão aç rm her, mas uma fo rmou como mul fo e M u. so eu correria do verdadeiramente oa que mesmo na ss pe a um e l, na eiro lugar. profissio r Deus em prim ca lo co ue eg ns tornar dia a dia, co ação passos para liz ge an Ev de la Aprendi na Esco m amor. r, um mundo co o mundo melho dos que e aconselho a to a at gr to ui m u E por isso so periência. de, a viver esta ex da ni tu or op m tivere Vale a pena!”. him/MG da, 26 anos, Pui Fernanda Geral
Fins de Semana: Evangelizações diversas:
evangelização de rua, encontros querigmáticos, atividades com jovens e crianças, mini missões e outros. Sendo de forma integral, de acordo com a realidade local da escola.
Mensal: JAM, Vigília MMAE (Adoração Noturna). Os jovens da Escola de Evangelização participam das atividades da Aliança, sendo suporte para as pregações nestes encontros, que acontecem em várias cidades.
Anual: Motivados pelo apelo da Igreja à missão de Jesus Cristo, no decorrer do ano são realizadas (03) três missões.
Quer saber mais sobre a Escola de Evangelização? Entre em contato com: escoladeevangelizacao@misericordia.com.br (31) 3658-0371 / (31) 99950-9715 As inscrições para 2019 estão abertas até 12/12
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Revolução da Ternura
A PRIMAVERA DE
EM NOSS A S VIDA S “Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi. Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem” (Cânticos 2, 11-13)
Eliane Cristina Martins Missionária na Comunidade de Vida
A primavera nas Sagradas Escrituras nos motiva à ideia de esperança. O Papa São João Paulo II, ao dirigirse aos membros dos Movimentos eclesiais e das Novas Comunidades, numa homilia proferida no Domingo de Pentecostes de 1998, disse que estas são “expressões providenciais da nova primavera suscitada pelo Espírito com o Concílio Vaticano II”. Este contexto nos ajuda a refletir sobre a primavera como tempo conveniente para as surpresas e, poderíamos até mesmo dizer, favorável para experienciar o novo de Deus.
Gosto de pensar nela como um momento onde cansados de lutar com as nossas próprias forças, nos abandonamos sem medo nas mãos de Deus e Ele, com uma voz doce, nos diz com aquela voz que só Ele tem: “recalculando a rota”!
Compreendemos que cada estação tem suas características agradáveis e desagradáveis. Ah, mas a primavera... É belíssima com suas flores que preparam o surgimento dos frutos, sua beleza nos surpreende e nos impulsiona para o desejo de vida nova, para o desejo de sermos novas criaturas.
“Quando acabou de falar, disse a Simão: ‘Avança para águas profundas e lançai vossas redes para a pesca’. Simão respondeu-lhe: ‘Mestre, nós nos cansamos a noite toda e nada apanhamos, mas, em atenção a Tua Palavra, lançarei as redes’. Feito isso, apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes se rompiam” (Lucas 5, 4-6).
Este é um momento em que um frio na espinha nos invade, mas sabemos que Deus é amor e que tudo o que fará será simplesmente o melhor. Como constatamos na passagem da pesca milagrosa:
Lancemo-nos nessas belas surpresas que Deus tem reservado para nós. Desabrochemos como as flores que na primavera se abrem com toda potencialidade, com todas as possibilidades de deixar surgir tudo o que possuem de melhor e de mais belo. Permitamos que o Espírito suscite tais realidades em nós! O Espírito Santo nos move e quer ter um relacionamento íntimo e pessoal conosco, nos inspira, não nos deixando parados no inverno. No inverno Ele está conosco, mas abrasados pelo fogo de Sua Presença, somos provocados a encontrar em nós mesmos o nosso melhor, para assim vivermos a passagem do inverno para primavera também em nossa vida e sermos quem fomos criados para sermos e assim chegarmos à verdadeira felicidade.
Evangelizar para Transformar
CORTIÇOS E FAVELAS Marina Helena Missionária na Comunidade de Vida
A evangelização dos cortiços e favelas acontece nos lugares mais pobres e somos chamados a mergulhar nessas realidades e ser presença de Deus para os que ali vivem. A cada dia é preciso entrar na vida das pessoas, sejam elas crianças, jovens ou famílias, ganhando a confiança delas sem um olhar de julgamento ou de dono da verdade e sim de uma pessoa que deseja estar com eles. E assim, a cada encontro, podemos dar passos para apresentar Jesus Cristo e leválos a uma experiência de um amor profundo. Um dos pontos principais dessa evangelização é o amor e um grande sorriso no rosto, pois hoje vivemos em um mundo em que o amor tem preço. E quando vamos a eles por aquilo que eles são, filhos de Deus, e sem olhar para onde moram e como vivem, ganhamos o coração deles e assim e se abrem a cada encontro. Nosso maior desafio é que eles se tornem pobres de Deus, pois foram conquistados por esse Amor. Após
essa conquista, vamos juntos com eles por todas as coisas que eles têm direito, como vida, família e a liberdade dos filhos com dignidade, sem serem escravos do crime. Cada favela e cortiço tem suas realidades. É preciso estudar o lugar e entender que não há uma receita pronta para fazer aevangelização. Precisamos ser livres à ação do Espíritoem cima de cada realidade que encontramos. Certa vez, realizamos em nossa casa em Senador Camará, no Rio de Janeiro, um cinema para as crianças do nosso bairro, com o filme "Meu Malvado Favorito". As crianças começaram a chegar e um pai veio trazer suas filhas, mas elas não queriam ficar sozinhas e começaram a chorar, então o pai não conseguiu ir embora, pois as meninas queriam ver o filme com ele. Quando acabou o filme, ele procurou um missionário e agradeceu, pois se identificou com o personagem e disse que a partirdaquele momento ele ia ser um pai diferente com suas filhas.
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É importante ser um com eles, mesmo nas atividades mais simples como a exibição de um filme. Queremos apenas ser pontes de misericórdia para que sejam alcançados pelo imenso amor que Deus tem por eles.
Quer saber mais sobre esta evangelização? Entre em contato com: servos@misericordia.com.br
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Notícias
Nasce a Vila Cuore
No dia 16 de agosto, cerca de 100 pessoas participaram da Missa em Ação de Graças pela inauguração do primeiro prédio da Vila Cuore, fruto do Projeto Mãos à Obra. Estavam presentes colaboradores, missionários e voluntários da Aliança que compartilhavam com alegria e gratidão este momento inicial.
Missão Thalita Kum em Capela do Alto Durante os meses de junho e julho aconteceu a Missão Thalita Kum, com o tema “Sal da terra e luz do mundo”, na cidade de Capela do Alto, à 145 km de São Paulo. Para que a Missão Thalita Kum pudesse acontecer com sucesso, o grupo contou com o apoio do pároco, Pe. Carlos Eduardo de Oliveira, que incentivou e colaborou intensamente para que a estrutura estivesse parecida com o que acontece em outros lugares, como louvor
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O Projeto Mãos à Obra nasceu depois que a antiga casa de acolhida para crianças, Casa Naim, foi desativada e o desejo dos padres fundadores era de oferecer para os jovens e adultos da região um espaço cultural onde pudessem ter acesso à formação profissional e qualificação para enfrentarem o mercado de trabalho. O prédio inaugurado abrigará os cursos da área de gastronomia e conta com cozinha industrial e todos utensílios necessários para as aulas. O projeto almeja atender 1.950 crianças e adolescentes, das comunidades Jd. Botuquara, Jd. Rincão e Parque Taipas, na Zona Noroeste de São Paulo a partir de 2021 (previsão da conclusão). Será um lugar de educação, formação profissional, apoio, proteção e prevenção,
na praça e tenda de adoração com Jesus Eucarístico exposto. A Missão alcançou bairros carentes, como Praça Nova Capela, Bairro do Porto, Bairro do Higino, Bairro do Iperozinho. Cerca de 70 missionários participaram das ações que incluíram visitas porta a porta, intercessão na tenda de oração, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades com as crianças. A Missão também é uma oportunidade de conhecer novas pessoas e descobrir novas habilidades,superando assim dificuldades; o missionário é embaixador de Jesus, e prepara o caminho dos corações para a Boa Nova.
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oferecendo um espaço atrativo e humanizado de educação, convivência, esporte, cultura e artes. Durante a Missa, na homilia, Pe. Antonello Cadeddu, através da passagem do Bom Samaritano, levou todos a refletirem sobre a identificação de Jesus com o homem que caiu nas mãos de assaltantes, e que muitas vezes nós podemos assumir atitudes diferentes diante daqueles que sofrem. (Lc 10,2537) Aqueles que ajudaram na construção da Vila Cuore são como o samaritano que passou ao lado de quem sofre e tomou uma atitude para ajudá-lo, pois boa parte dos recursos vieram da dedicação de um grupo de voluntárias que há dois anos vêm trabalhando por meio de eventos, chás e bingos beneficentes.
Desde junho de 2013 existe um grupo de missionários de Aliança na cidade que realiza trabalhos de evangelização nos bairros mais carentes, junto às famílias. Louvamos a Deus por tanto amor, pela comunhão da Santa Igreja. Continuemos a interceder pelo mundo, pelos que sofrem pois não sabemos até onde chegará a nossa oração.
Pé na estrada Missão itinerante chega ao Paraguai
Anualmente, alguns membros da Aliança, seguindo o mandato evangélico, tomam a estrada e partem para onde o Espírito Santo os guia. E assim eles saem pedindo carona, até encontrarem um lugar onde possam anunciar a Palavra de Deus. Vivem daquilo
que é doado; pedem, assim como os pobres, o pão de cada dia. Este ano, três jovens saíram de São Paulo e passaram por Curitiba, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Ciudad del Este (Paraguai), Assunção (Paraguai), e Cascavel novamente, até chegar em Florianópolis, permanecendo por lá nos últimos três dias de missão. Assunção é a capital do Paraguai com pouco mais 500 mil habitantes e pode-se dizer que ela é reflexo da situação geral do país; altos índices de desemprego, pobreza extrema e um grande número de pessoas subnutridas e mortalidade infantil. Foi o que os nossos missionários encontraram. Junto com a Fraternidade O Caminho, visitaram um local chamado Cateura, um lixão onde centenas de famílias vivem daquilo que encontram; lá o sofrimento estava estampado nos rostos.
De volta ao Brasil, Rafaela, Hiakson e Carol, quiseram partilhar com todos as experiências de encontro com Jesus Sofredor no rosto de cada pobre que cruzou com eles nesta missão: “Demos um pãozinho a uma criança e ela comia como se nunca tivesse visto aquilo. Foram dias onde pudemos experimentar de fato o que é ser expressão viva da Misericórdia de Deus! Trouxemos o Paraguai, ou melhor, o grito do povo em nossos corações. Aquele país grita por MISERICÓRDIA! Deus nos surpreendeu com a Sua providência a todo instante. De fato, quando somos livres das coisas, de tudo que pode nos prender, a vontade de Deus se torna clara e viva. Hoje podemos dizer que tocamos Deus através dessa experiência de Abandono!”.
Aliança marca presença no Encontro Mundial das Famílias na Irlanda Aconteceu entre os dias 21 e 26 de agosto o Encontro Mundial das Famílias em Dublin, na Irlanda, e contou com a presença do Papa Francisco. O tema desta edição foi “O Evangelho da família, alegria para o mundo”. Famílias de vários países estiveram presente, participando de programação variada com espaço para os jovens e as crianças. Haviam muitos representantes brasileiros no encontro, como por exemplo, o presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, o assessor nacional da
Comissão, Pe. Jorge Alves Filho, e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Katia Rodrigues Stolf. À convite da ACN na Irlanda, Pe. Rodrigo Custódio, da Aliança de Misericórdia e mais 11 brasileiros estiveram em Dublin para dar testemunho. Dentre eles, o casal Fabiana e William da Comunidade de Vida, e o casal Wellington e Patrícia, Filhos da Aliança, que é como chamamos quem passa por nossas Casas de Acolhida.
não imaginaria que Ele faria um padre. Então, todos os dias eu peço a Jesus para ser um padre bom ". O Papa Francisco esteve presente no final de semana e celebrou a Missa de encerramento, em ação de Graças à Santíssima Trindade pelo dom da família e por sua santificação.
Pe. Custódio também teve a oportunidade de contar sua experiência de conversão e chamado vocacional. “Um dia eu pedi a Jesus que me fizesse um homem bom, mas
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Caná - Famílias para Deus
Dia das
crianças, Dia de Nossa Senhora Aparecida
Talita e Jeferson Casal Missionário da Comunidade de Aliança Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, uma feliz coincidência no Brasil! Quando pequenos, aguardamos ansiosamente este dia, data na qual a maioria das crianças do nosso país recebem presentes. Mas afinal, como cristãos católicos como devemos guardar este dia? O Dia das Crianças na verdade é anterior às comemorações do dia da Padroeira. Ele começou a ser comemorado graças ao deputado Galdino do Valle Filho, na década de 1920, e foi oficializado em 1924 por Arthur Bernardes. Já a comemoração de Nossa Senhora Aparecida acontecia em 8 de setembro. Somente em 1980, com a visita do Santo Papa João Paulo II, que passou a ser celebrada em 12 de outubro. Enquanto católicos, desde cedo devemos ensinar os nossos filhos e filhas o valor que esta data possui, fazê-los conhecer a
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história da Padroeira, o porquê dela ser tão importante para nossa Igreja e para as nossas vidas. O que não significa que devemos deixar de lado a comemoração das crianças, afinal, no Evangelho vemos Jesus ensinando o valor que os pequeninos têm. Seja em Mateus 19,14 onde Jesus diz: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais. Porque o Reino dos Céus é para aqueles que a elas se assemelham”, ou como em Marcos 10,15, onde fala: “em verdade vos digo, todo aquele que não receber o Reino de Deus com mentalidade de uma criança, nele não entrará”.
Leão em um de seus diálogos com São Francisco. Devemos ser como os pequeninos de Jesus para que sejamos dignos do seu Reino.
Nesta data temos uma grande chance de meditar sobre esses trechos evangélicos. Por que devemos ser como crianças? Devemos ser como crianças no sentido da pureza, no modo como agimos e reagimos ao mundo. A pureza nada mais é que a ausência de motivos para nos acusar, como disse Frei
O maior presente que podemos oferecer às crianças que fazem parte da nossa vida é justamente consagrá-las à Nossa Senhora Aparecida e viver este dia em família: participando da Celebração Eucarística, fazendo uma refeição juntos, brincando, dedicando tempo e presença.
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E quem melhor para nos ensinar a ser puros, senão a criatura que em sua pureza virginal gerou o filho de Deus, aquela que foi concebida sem pecado, e que foi exemplo de esperança e santidade. Quão abençoados por termos esta data em nossas vidas. Devemos zelar por estas duas comemorações que se completam neste dia, de um lado a mãe de Deus, a maternidade e do outro a vida, a fecundidade!
Entre Aspas
Amizade além das diferenças!
Pra mim, falar de amizade é sempre uma grande alegria. Meus textos preferidos nas Sagradas Escrituras falam dessa realidade tão presente em nossas vidas e por tantas vezes tão mal vivida.
Bom, isso já nos ajuda a darmos passos, visto que muitas vezes acabamos com amizades por não pensarmos da mesma maneira que o amigo que talvez o próprio Deus tenha enxertado em nossas vidas.
Gosto de lembrar, por exemplo, da comoção de Jesus pela morte do amigo Lázaro de Betânia. “E Jesus chorou”, diz um dos menores versículos da Bíblia (cf. João 11, 35), lembrando a atitude de Jesus ao chegar e já encontrar seu bom amigo morto. E ainda a fala de Jesus próximo à Sua Paixão e Morte:
Já pensou acabar com algo apenas por conta das diferenças? Eu já quase fiz isso. Nos relacionamentos de amizade, seja no trabalho ou na comunidade, sempre me vejo tendo que fazer escolhas: luto pela amizade mesmo com as diferenças todas (de credo, de convicções políticas, de estilos musicais...) ou desisto e vou à procura de quem se pareça comigo e concorde com tudo?
“Ninguém tem maior amor que aquele que dá a vida por seus amigos” (cf. João 15, 13).
Cresço ao ter que “me podar” para estar com um amigo ou até mesmo colega de trabalho ou irmão de comunidade. Cresço porque entendo que nem tudo é do meu jeito e nem por isso o outro está errado ao pensar de maneira diferente.
Mas e quando vem a divergência de pensamentos? A gente senta e chora? Continuamos dispostos a darmos a vida por aqueles que chamamos de AMIGOS? Padre Francisco Ugarte, sacerdote mexicano, nos ajuda a refletir sobre isso em seu livro “A Arte da Amizade” (Ed. Quadrante).
Escolher permanecer numa amizade apesar das diferenças é um passo de maturidade, pois só quem tem certeza do grande presente que é amizade, saberá persistir.
Em determinado momento, nos fala o autor: “Compreender o modo de pensar de uma pessoa não é o mesmo que estar de acordo com ele. Pôr-se no lugar de alguém para ver o mundo como ele vê não significa aderir à sua visão, que algumas vezes poderá estar errada, incompleta, enviesada, etc” (pág. 38).
Encerro com um ensinamento de São Josemaria Escrivá, santo do cotidiano: “a verdadeira amizade implica também um esforço cordial por compreender as convicções dos nossos amigos, mesmo que não cheguemos a compartilhá-las nem a aceita-las”. Robson Landim Colaborador da Aliança de Misericórdia
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Toda criança tem direito à proteção da vida, à liberdade, ao respeito e dignidade do ser humano que está em processo de desenvolvimento. De acordo com o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é “dever de todos velar pela dignidade da criança”. Assim como Jesus acolhe aos pequeninos e espera que da simplicidade das crianças os adultos também possam aprender com elas, Ele diz: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham” (Mt 19, 14). Caminhando para seguir os passos de Jesus, acreditamos que a criança precisa de amparo e apoio para o seu desenvolvimento, ela tem direito à educação, a uma formação humana que a prepare para o exercício da cidadania e também para o futuro.
Por isso desenvolvemos projetos sociais em comunidades carentes, para assegurar que, mesmo em situações desfavoráveis, os pequeninos e suas famílias tenham suporte e assitência. Para suprir essas necessidades, surgiram os Centros de Educação
CEI’S
Infantil que oferecem acesso à educação de forma gratuita
Creches
em período integral. Os Centros para Crianças e Adolescentes (CCA´S) com atividades em contraturno escolar, oficinas e rodas de conversa, o Serviço de Atendimento às Famílias (SASF) com
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visitas, palestras e cursos, e o Núcleo Educacional que também
crianças atendidas de 0 a 6 anos
oferece atividades de reforço escolar e atividades desportivas e lúdicas no período do contraturno escolar.
CCA’S
Todos esses trabalhos conseguimos manter graças à colaboração de empresas com responsabilidade social e pessoas que
Centro para Crianças e Adolescentes
acreditam no mesmo propósito, que desejam transformar vidas.
290
atendidos de 6 a 14 anos
SASF
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Serviço de Atendimento às Familias
1182
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Núcleo Educacional
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famílias atendidas
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Você também pode fazer sua doação esporádica em uma de nossas contas:
Associação Aliança de Misericórdia | CNPJ: 04.186.468/0001-73
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crianças
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acolhidos (Casa Lar)
Palavra do Mês
A Comunhão Na Palavra “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32). Estas são as palavras que os discípulos de Emaús dizem quando, fugindo de Jerusalém, se encontram com Jesus. Por trás desta expressão há uma verdade que transforma a vida das pessoas que a entendem, como aconteceu com os discípulos. De fato, podemos perceber que muitos cristãos escutam a Palavra de Deus, mas não a entendem. A Palavra de Jesus pode ser compreendida somente se vivemos determinadas condições. Hoje analisaremos uma destas condições que abre o caminho para as outras. A Palavra de Deus se entende somente se Jesus está no meio de dois ou mais! Somente se estamos em comunhão e no amor. Olhemos o trecho que estamos analisando, pois Ele nos abrirá os olhos para compreender esta condição. Os discípulos, fugindo de Jerusalém, estavam discutindo entre eles. O vocabulário da língua portuguesa sobre o verbo discutir explica o sentido: “manifestar as próprias ideias em contraste com aquilo que os outros afirmam”. Esta é a realidade que nós vivemos habitualmente.
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Quando duas pessoas ser relacionam, sempre se colocam numa atitude de reserva, defesa, oposição. Muitas vezes não é evidente, mas, de fato, sempre nos colocamos em atitude de defesa. É suficiente olhar ao nosso redor e dentro de nós: guerras, muros para separar nações, inúmeras almas que se vendem pelo poder e fama; dentro das famílias, separações, divórcios, homicídios; na política se faz de tudo, e ainda mais, para destruir, sem nada edificar para o bem da sociedade. Eu devo, de todo jeito, fazer prevalecer a minha ideia, porque no fundo, em nível psicológico e inconsciente, tenho medo de que, me abrindo ao outro, possa ser usado pelos seus interesses... que pensa o mesmo sobre mim. É a ruptura de qualquer relacionamento: eu vivo em estado de defesa e lutando para prevalecer sobre os outros. É interessante sublinhar que, entre eles, os discípulos não se entendem, nem percebem e reconhecem Jesus, o mesmo Jesus que viveu com eles três anos. Os olhos deles estão cegos e não podem reconhecer Aquele que eternamente vive em comunhão com o Pai e o Espírito Santo. Muitos cristãos, infelizmente, vivem nesta cegueira, discutem, brigam, são causa de divisão, calúnias. Eles não encontram na Palavra de Deus, a vida, usando dela para criar leis e normativas que amarram e, ainda mais, infelizmente, afastam aqueles que gostariam de encontrar neles a vida que o Evangelho transmite.
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Não podemos nunca esquecer que o homem foi feito à imagem da Trindade: imagem e semelhança de Deus. Significa Amor que se concretiza numa comunhão recíproca. Perdendo o sentido disso, não vivendo a Palavra-Jesus, nos tornamos escândalo para os pagãos.
“Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32). Os discípulos, fugindo de Jerusalém, eram tristes, se sentiam traídos, tinham medo, viviam na escuridão, não aceitavam a morte de Jesus, o coração deles estava fechado, queriam voltar a uma vida sem sentido, vivendo na solidão, longe dos outros discípulos. E o mais triste é que conheciam as palavras e a vida de Jesus! Tinham experimentado o poder de Deus, o Seu Amor. Tinham visto os milagres, as curas, eles mesmos foram tocados pelo amor de Deus, mas não compreendiam, estavam sozinhos, a mente deles estava confusa, estavam cegos. Podemos ressaltar que a mesma coisa acontece em nós. Sabemos tudo, ou quase, da Palavra de Deus, quantos estudos ou leituras fizemos em dicionários bíblicos...Quantas figuras de santos ou mártires que deram a
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vida para ser fieis à Palavra de Jesus. Por que isso? Por que não entendemos, embora conhecendo a Palavra?
É suficiente viver unidos, se amar, se escutar reciprocamente, também quando estamos na frente da Palavra.
Por que nos sentimos longe da presença do Espírito? Por que continuamos a nossa vida vivendo como zumbis, sem acreditar em nada? Por que a Missa não tem amor? Por que tudo se torna sem esperança?
É suficiente acreditar que sempre, através do outro, Jesus fala. Tristezas, discussões, cegueira, divisões, medo, passarão. Vivendo isso, a consequência será absolutamente e exclusivamente uma: Ele mesmo, Jesus, explicará para nós as Suas palavras dando para cada pessoa a vida sobrenatural.
A chave de leitura é uma só: não vivendo em comunhão entre nós, Jesus não pode realizar aquilo que Ele quer. Devemos voltar às raízes da nossa essência, vivendo como Ele vive com o Pai e o Espírito: a vida de comunhão. Jesus é a Palavra viva, o Logos, Verbo de Deus. Ele diz que a sua única existência era fazer e viver na Vontade do Pai. Ele disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30) , e ainda: “mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará tudo” (Jo 14,26). Isso se realizou também nos momentos mais difíceis da vida dEle quando diz: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não a minha vontade, mas a Tua seja feita!” (Lc 22,42). Como é maravilhoso compreender que para poder ser Palavra é preciso viver a Palavra do Pai. Deus nos deixa livres também de nos perder, de continuar a nossa vidinha de nada, brigando entre nós, ficando tristes e de mente cega. A escolha é nossa! Mas, Ele sempre está pronto. É tão simples!
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No trecho dos discípulos de Emaús se lê: “E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a Ele” (Lc 24,27). Queremos mesmo descobrir os segredos de Deus? A sua sabedoria? Queremos experimentar aquilo que os discípulos disseram depois que Ele desapareceu? Queremos? Basta vivermos em comunhão entre nós, amando-nos, assim Jesus nos falará e será luz plena e felicidade contínua, tanto nas alegrias como nos sofrimentos.
Pe. Antonello Cadeddu Fundador da Aliança de Misericórdia
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DE MISERICÓRDIA ‘‘Uma experiência que gera vida!’’ O Natal se aproxima, e o que fifi até aqui? Impossível chegar próximo a esta data sem fazer uma ref exão da vida e de tudo que a norteia, ainda que com seus altos e baixos seguimos em frente com nossos planos para esta grande festa natalina. Mas, e o outro? Aquele menos favorecido que não tem a oportunidade de vivenciar a ternura e amor desta festa? Que tal fazer algo diferente este ano? Junte-se a nós! Nos meses de novembro e dezembro viveremos a Campanha Natal de Misericórdia, e a sua participação é muito importante para que muito mais vidas tenham a experiência da ternura e Amor neste Natal! Um pequeno gesto de Amor pode gerar uma nova experiência! Entre em contato conosco e saiba como participar!
Rede pelo Bem
CHEGOU A HORA Vote com a consciência de que sua escolha mudará o Brasil. Paulo Raphael Oliveira Andrade Professor PUC - SP Chegamos mais uma vez ao ano das eleições, no qual devemos, como cidadãos, e, antes disso, como batizados, exercer a nossa cidadania. Quando escrevo, batizado, significa que todo o nosso ser foi consagrado a Deus e, assim, todas as nossas ações devem ser guiadas pela finalidade deste sacramento. A nossa vida, como diz o salmista, “é como um sopro”, passa rápido, e, por isso, devemos deixar nessa terra a nossa marca de cristãos. Dadas essas ideias iniciais, podemos pensar em princípios para guiar nossas escolhas nas urnas: Direito à Vida: Esse é o primeiro e mais importante valor. Não votar, de forma alguma, num candidato, ou candidato de um partido, que apoie o aborto, pois tratase de um grande perigo, sendo que todos os anos há um grande incentivo financeiro internacional para implantar essa prática. Proteção à Família e educação dos filhos: A família, fundada no matrimônio entre homem e mulher, tem o direito da educação dos filhos, o Estado, por sua vez, deve servir a família nessa obrigação, não contrariando o tipo de educação que os pais desejam dar aos seus filhos.
Ou seja, atenção aos candidatos que querem destruir o cristianismo e, sob a bandeira do estado laico, almejam fazer da escola um laboratório de engenharia social, transformando nossos filhos em militantes das causas anti-cristãs. O bem comum: Votar em candidatos não preocupados com o seu benefício próprio, mas com comprovada responsabilidade de cuidar para que o dinheiro público seja gasto para benefício da população, auxiliando os mais pobres, sem usar deles como forma de populismo e manipulação de votos. É de extrema importância que votemos em candidatos que sejam pessoas com compromisso real de proteger a fé cristã dos ataques cotidianos.
Votamos em quem está compromissado com os valores do cristianismo, da propriedade privada sem incentivo ao individualismo, da tradição cultural recebida pela moral judaico-cristã. Em outras palavras, em pessoas que compreendam que a nossa sociedade bimilenar só está ainda de pé graças às instituições que surgiram devido ao fermento do Evangelho que foi plantando e cultivado durante séculos e, que agora, está sendo colocado em risco não só para essa cultura, mas para o futuro da humanidade.
Ter cuidado em não votar nos candidatos e partidos que apoiem a cultura de morte, como por exemplo, a liberação das drogas, da ideologia de gênero e do casamento homossexual. Votamos em quem está atento aos mais sofridos, que necessitam de ajuda para conseguir o mínimo necessário para obter uma vida digna, capaz de exercer a virtude essencial para a salvação da sua alma.
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Espaço Jovem - Geração Acordi
o projeto
Reino Deus de
é para os
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O nosso CD está chegando! LANÇAMOS UM FINANCIAMENTO COLETIVO E CONTAMOS COM VOCÊ NESSA CAMPANHA.
Você pode nos ajudar nesse projeto? No site do Kickante é só digitar
Projeto CD Acordi e ver como pode contribuir; Ou acesse nossas redes sociais. Saiba mais e compartilhe com seus amigos!
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Sabem por que ela é negra? Ela apareceu para os pescadores, e a Mãe ama tanto seus filhos que aparece para cada um como eles são, para que sintam seu amor verdadeiro! Ela apareceu no Rio Paraíba, em Aparecida/São Paulo, no Brasil, para 3 pescadores. Imaginem que eles estavam pescando, pois deviam conseguir peixe para o banquete que a Vila iria oferecer a Dom Pedro, o Conde, que na época também era o Governador da
Província de São Paulo e Minas Gerais, e estava visitando a região. Mas não conseguiram pescar peixes, e sim a imagem de Maria!, colocando-a dentro do barco. E os pescadores, que antes não tinham pescado nada, agora lançaram as redes novamente e as encheram de muitos peixes! A Mãe intercedeu a Jesus para que seus filhos tivessem o alimento necessário para a visita daquele dia. Assim ela sempre
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faz conosco! Não nos deixa faltar nada, sempre providencia o necessário, se temos fé! Maria tem um grande amor pelas crianças, ela sabe que a singeleza e pureza de uma criança são o reflexo do coração de Deus, e que no seu olhar podemos ver refletido o Céu. Por isso, você criança precisa sempre cultivar o amor por Jesus e Maria que te amam muito!
AGO / SET 2018
Mensagem
A Praça de São Pedro em Roma presenciou, no dia 30 de abril de 2000, o encontro de três arautos da Divina Misericórdia: Santa Faustina, o Papa João Paulo II (hoje São João Paulo II) e a pequenina Aliança de Misericórdia (que havia acabado de nascer na virada daquele mesmo ano), representada ali por Maria Paola e os Padres João Henrique e Antonello. Celebrava-se a canonização de Santa Faustina, primeira santa do Ano Santo e, naquela ocasião, o Papa consagrou o terceiro milênio à Divina Misericórdia. Nossos padres partilham conosco que encontraram nas palavras proferidas pelo Santo Padre naquele dia, em síntese, toda a espiritualidade do nosso Carisma e uma maravilhosa confirmação da Igreja ao nosso chamado, pois o Papa invocou de Deus a graça que muitos cristãos pudessem consagrar a própria vida à Divina Misericórdia a fim de levarem este anúncio ao mundo¹. Em sua homilia, o Papa levou os presentes a se questionarem: “O que nos trarão os anos que estão diante de nós? Como será o futuro do homem sobre a terra?” ², dando logo em seguida a resposta: “A nós não é dado sabê-lo. Contudo, é certo que ao lado de novos progressos não faltarão, infelizmente, experiências dolorosas. Mas a luz da misericórdia divina, que o Senhor quis como que entregar de novo ao mundo através do carisma da Irmã Faustina, iluminará o caminho dos homens do terceiro milênio”. Apoiados nesta certeza, é que os membros da Aliança têm procurado, através das inúmeras atividades de evangelização e obras de promoção humana, ser um pequeno candeeiro³ em meio às trevas da humanidade, profetas da esperança que apontam aos homens o caminho para o Coração Misericordioso de Jesus. Ainda neste discurso, o Papa ressaltou que a misericórdia “reconstrói a relação de cada um com Deus” e “suscita também entre os homens novas relações de solidariedade fraterna”, pois Cristo nos ensinou que “o homem não só recebe e experimenta a misericórdia de Deus, mas também é chamado a ter misericórdia para com os demais”. Nossos corações rejubilam de alegria quando percebemos a sintonia que existe entre essas palavras e o que se encontra escrito no Estatuto da Família Aliança de Misericórdia que lembra a cada membro do Movimento a sua vocação de “ser ponte de misericórdia”⁴, sobretudo entre Deus e os seus filhos e, ao mesmo tempo, nos impulsiona a “evangelizar para transformar o evangelizado em evangelizador e testemunha da Misericórdia”⁵ ou, em outras palavras, “evangelizar para transformar” a miséria do homem pela misericórdia do Senhor, transformando o “misericordiado” em “misericordiador”⁶.
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¹ COMUNIDADE ALIANÇA DE MISERICÓRDIA. Um Sonho de Deus. São Paulo: Palavra & Prece; Canção Nova. 2009. p. 67. ² JOÃO PAULO II, Papa. Homilia por ocasião da Canonização da Beata Maria Faustina Kowalska. Domingo, 30 de abril de 2000. Disponível em: <goo.gl/9EiBz6>. Acesso em 18 de jun. 2018. ³ Cf. Mt 5,15. ⁴ ESTATUTO DA FAMÍLIA ALIANÇA DE MISERICÓRDIA. n. 17. p. 25. ⁵ Idem. n. 10. p. 22. ⁶ Cf. FRANCISCO, Papa. Carta Apostólica Misericordia et Miseria. Solenidade de Cristo Rei do Universo, 20 de novembro de 2017. Disponível em: <https://goo.gl/Kb8UxK>. Acesso em 18 de jun. 2018. ⁷ Cf. Ex 3,33 e Fl 2,6-11. ⁸ PORCU, Henrique. No oceano da Misericórdia Infinita. São Paulo: Palavra & Prece, 2014. p. 17. ⁹ ESTATUTO DA FAMÍLIA ALIANÇA DE MISERICÓRDIA. n. 3. p. 19. ¹⁰ Cantarei eternamente as Misericórdias do Senhor (cf.Sl 88/89).
Em seguida, o Santo Padre afirma que Jesus nos indica “as múltiplas vias da misericórdia, que não só perdoa os pecados, mas vai também ao encontro de todas as necessidades dos homens”. Prossegue dizendo que “Jesus inclinou-se sobre toda a miséria humana, material e espiritual”. De fato, cada membro da Aliança é chamado a reproduzir em sua própria vida o mistério da Kenosis⁷ de Jesus, que esvaziou-se de si mesmo e inclinouse sobre as misérias humanas, sejam elas espirituais ou materiais. Em nosso apostolado não nos restringimos a um grupo específico apenas; o TODOS é a nossa vocação, pois não existe homem algum, seja ele rico ou pobre, santo ou pecador, que não seja necessitado da Misericórdia do Senhor. Sim! “Nós devemos aprender com todos. Cada homem tem a sua história para nos contar, o seu mistério para nos revelar, o seu dom para partilhar. Nós devemos
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nos abrir a todos. Cada homem tem o seu pecado para confiar, a sua solidão para doar, a sua dor para partilhar, a sua sede para saciar. Cada homem tem uma ferida para ser curada, uma vergonha para ser abraçada, uma dignidade para ser resgatada, uma miséria que invoca misericórdia”⁸. Além disso, recordemos que nossa missão consiste exatamente em tornar-se “uma expressão viva do amor misericordioso, que brota do coração do nosso Deus por meio da sua Igreja, para com os mais pobres material e espiritualmente”⁹. Em vias de conclusão, o Papa diz que a mensagem consoladora da Divina Misericórdia “dirige-se sobretudo a quem, afligido por uma provação particularmente dura ou esmagado pelo peso dos pecados cometidos, perdeu toda a confiança na vida e se sente tentado a ceder ao desespero. Apresenta-se-lhe o rosto suave de
OUT / NOV 2018
Cristo, chegando-lhe aqueles raios que partem do seu Coração e iluminam, aquecem e indicam o caminho, e infundem esperança. Quantas almas já foram consoladas pela invocação “Jesus, confio em Ti”, que a Providência sugeriu através da Irmã Faustina! Este simples ato de abandono a Jesus dissipa as nuvens mais densas e faz chegar um raio de luz à vida de cada um”. Essa não é, afinal, a experiência que todos nós vivemos um dia? Seja de maneira pessoal (somos todos náufragos resgatados por Jesus, filhos diletos regenerados pela Misericórdia do Senhor!), como nos inúmeros testemunhos vividos em nossas casas de acolhida, nos projetos sociais, evangelizações de rua, nas cadeias, nas periferias e nos encontros kerigmáticos, podemos sempre mais testemunhar que não existem trevas tão densas que não podem ser dissipadas
pelos raios que saem deste Sagrado Coração, transpassado de dor e amor por cada um de nós. Na alegria da comunhão dos santos, repitamos com São João Paulo II a mesma oração rezada por ele ao final de sua homilia: “E tu, Faustina, dom de Deus ao nosso tempo, dádiva da terra da Polônia à Igreja inteira, obtém-nos a graça de perceber a profundidade da misericórdia divina, ajuda-nos a tornála experiência viva e a testemunhá-la aos irmãos! A tua mensagem de luz e de esperança se difunda no mundo inteiro, leve à conversão os pecadores, amenize as rivalidades e os ódios, abra os homens e as nações à prática da fraternidade. Hoje, ao fixarmos contigo o olhar no rosto de Cristo ressuscitado, fazemos nossa a tua súplica de confiante abandono e dizemos com firme esperança: Jesus Cristo, confio em Ti!”.
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Que ao fazer memória deste grande acontecimento, nos sintamos todos revigorados pelas confirmações que recebemos ao longo de nossa história e possamos tomar posse de todas as promessas que o Senhor fez para nós. Nada é coincidência, tudo é providência! Se é verdade que cada carisma é a resposta de Deus para uma necessidade concreta de um tempo da história, podemos observar neste discurso uma bela descrição do que o Senhor espera de nós. Contemplemos ainda uma vez as chagas do Ressuscitado, pensemos um pouco mais a que ponto chegou este Amor e deixemo-nos inflamar por ele. Só assim, à luz do testemunho de Santa Faustina e São João Paulo II, poderemos consumir nossas vidas por este ideal, fazendo da nossa vocação um cântico à misericórdia do Senhor: “Miserciordias Domini in aeternum cantabo”¹⁰.
Pe. João Fernando Padre da Aliança de Miséricordia
INFORMAÇÕES
12 a 14
JAM Primeiro Domingo do mês | 09h Em todas as cidades onde a Aliança está presente
Congresso das Famílias São Paulo/SP – (11) 3120-9191
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Cristoteca Quedas do Iguaçu/PR (46) 99976-3790 José Carlos (46) 99912-1048 Rodrigo
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Missa dos Amigos São Paulo - (11) 3120-9191
29 a 30
Congresso de Artes São Paulo - (11)
Lançamento CD Acordi São Paulo/SP (11) 97271-2970 / (11) 99735-2983 TK Replay Quedas do Iguaçu/PR (46) 99976-3790 José Carlos (46) 99912-1048 Rodrigo Missa dos Amigos São Paulo - (11) 3120-9191
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NOVEMBRO
OUTUBRO
AGENDA
Vigília MMAE Primeira Sexta-feira do mês | 22h-05h Em todas as cidades onde a Aliança está presente
Missa da Misericórdia na Fraternidade Davi Toda Quarta-feira | 19h30 Rua Padre Bruno Ricco, 272 - Pq. São Lucas São Paulo/SP Mais informações: (11) 97449-9926 Missa da Misericórdia na Casa IES Toda Terça-Feira | 20h Rua Nilo Bruzzi, 31 - Botuquara - São Paulo/SP Mais informações: (11) 3943.3725 Missa da Misericórdia em Belo Horizonte Toda Terça-Feira | 19h30 Rua Madre Gertrudes Comensoli Belo Horizonte/MG Mais informações: (31) 3658-0371 Igreja Nsa. Sra. da Boa Morte Missas: Segunda a Sexta às 18h 6ª às 12h | Sáb. às 15h Dom. às 10h e 18h Segunda: Grupo Pe. Pio às 19h30 Quinta: Missa da Misericórdia às 19h30 Sexta: Atendimento de Oração das 14h30 às 17h30 Missa da Misericórdia no Ceará Quarta às 19h Sítio Venha Ver, 420 - Bulandeira - Barbalha/CE Dom. às 10h Sítio Riacho do Meio S/N, Dist.Caldas Barbalha/CE
Saiba mais: /iesmisericordia @iesmisericordia @aliancademisericordia /aliancamisericordia www.misericordia.com.br