Revista Aliança de Misericórdia - Abril 2014

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revista

aliança de misericórdia www.misericordia.com.br

ENTREVISTA DO MÊS

José Correa - AIS

ESPIRITUALIDADE

João Paulo II

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ABR/2014 - Nº 142 - ano XIII

Aliança em ação

REVESTIDOS DA

Acolhida de Idosos

FORÇA do alto

EVANGELIZAR PAR A TR ANSFOR MAR

Músicos da Misericórdia

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N

Quem Somos

Caríssimos Leitores

este mês encerramos o tempo da Quaresma, período de reflexão e recolhimento, e chegamos à Páscoa, ponto alto de nossa liturgia. A Palavra do mês aprofunda a temática do ano que é dedicado ao Espírito e também nos prepara para o Pentecostes, nos convidando a sermos “revestirmos da força do alto”. Um dos inspiradores do carisma da Aliança será canonizado dia 27, vamos conhecer um pouco mais sobre a espiritualidade e inspiração que o papa João Paulo II nos trouxe. Saberemos um pouco mais sobre a evangelização através da música, sobre nossas casas de acolhida para idosos e, neste ano de eleição, um pouco também sobre evangelização e política, as duas coisas podem caminhar juntas? Páscoa é a passagem, por isso na campanha deste mês somos convidados a sairmos de nossos lugares e levar um pouco mais de doçura à vida de nossos irmãos! Desejamos a todos uma ótima leitura e uma profunda experiência pascal! Cristo ressuscitou! Aleluia! Equipe da Revista

Sumário

Eles São Aliança!

Entrevista do mês

3

Evangelzar para Transformar

4

Sócio da Aliança

6

Panorama

7

Fé e Atualidade

8

Espiritualidade

9

Palavra do Mês

10

Voz da Igreja

12

Especial Aliança

13

Aliança em Ação

14

Aliança em Notícias

16

Aliança em Campanha

18

Mensagem e Oração

19

Eventos

20

PEDRO e VIRGINIA Voluntários Barbalha - CE

Samila e kahuan

Jovens da Escola de Evangelização Belo Horizonte - MG

COLABORE COM A ALIANÇA DE MISERICÓRDIA E AJUDE-NOS A RESGATAR VIDAS! Banco Itaú Ag. 0036 C/c 64921-8

Banco do Brasil Ag. 2815-0 C/c 16013-X

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O

Movimento Eclesial Aliança de Misericórdia é uma Associação Privada de Fiéis, com sede na Arquidiocese de São Paulo, capital. Sua missão é se tornar expressão viva do amor misericordioso que brota do coração de nosso Deus por meio de sua Igreja, para os mais pobres material e espiritualmente. A família Aliança de Misericórdia acolhe e une forças de homens e mulheres, celibatários e casados, leigos e clérigos, que chamados por Deus de várias formas diferentes, tornam-se: “filhos da Misericórdia” a evangelizar “as ovelhas perdidas” (cf. Lc 15, 4-7) e, confiantes na potência do Espírito Santo, realizar todas as Obras de Misericórdia que as próprias forças permitirem. Conscientes da relação inseparável entre o Anúncio e o Testemunho da Caridade (cf. Tg 2,14-19; IJo 3,14-17), a Aliança de Misericórdia compromete-se a conjugar harmoniosamente evangelização e caridade, como duas faces de uma só moeda. Chamados a “Evangelizar para Transformar”, desejam que todo evangelizado torne-se um evangelizador, desejando assim, ser ponte entre pobres e ricos, centro e periferia, pequenos e grandes, ação evangelizadora e promoção humana, vida de oração e de ação, porque “ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar e nem tão rico que não tenha algo para receber”. Os trabalhos sociais e de evangelização estão direcionados à restauração integral do ser humano, de forma especial os mais sofridos: famílias que moram em favelas, pessoas em situação de rua, presidiários, dependentes químicos, garotas de programa, bem como aqueles que ainda não encontraram em Cristo o verdadeiro sentido de suas vidas.

CONTA DA COMUNICAÇÃO Banco Bradesco Ag. 3137-2 - C/c 40602-3

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ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIA

Responsáveis: Pe. Antonello Cadeddu / Pe. João Henrique Coordenação: Carlos Nunez Editora: Paula Leme Redatora: Gisele Frauches Diagramação: Alex Suliano Fotolito e Impressão: Leograf Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 10.100 exemplares Periodicidade mensal - Endereço: Rua Avanhandava, 520 Bela Vista 01306-000 São Paulo / SP Tel./fax: (11) 3257 8805 E-mail: revista@misericordia.com.br

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JOSÉ CORREIA Diretor da AIS (Ajuda a Igreja que Sofre)

Aliança de Misericórdia: A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) beneficia entidades e grupos em situações específicas no mundo inteiro. Quais os quesitos de escolha? José Correia: A AIS é uma entidade

católica pertencente ao Vaticano, à Congregação para o Clero. Por isso, o critério básico para ajudarmos é que a entidade seja católica reconhecida pela Igreja, e que trabalhe na evangelização dos mais necessitados ou oprimidos, ou na formação do clero, das irmãs ou de leigos em regiões prioritárias. Ajudamos muito a Igreja em países onde há perseguição religiosa, e situação de miséria. Atualmente temos escritórios de coleta de donativos em 18 países, e a nossa ajuda alcança o mundo inteiro. Como é a atuação da AIS no Brasil? Alguma característica marcante?

No Brasil ajudamos cerca de 500 projetos por ano. São projetos de evangelização, e de ajuda material aos mais carentes. A maioria desses projetos são de dioceses e congregações religiosas, mas também ajudamos movimentos de leigos. Todos os projetos precisam ser aprovados pelo bispo local ou pelo superior. A nossa ajuda pode ser de qualquer tipo. Por exemplo, na Amazônia, onde há poucas estradas, os missionários precisam se deslocar de barcos. Por isso, já doamos barcos a missionários em várias partes da Amazônia. Estes barcos também exercem um papel social, pois transportam doentes até cidades próximas, levam médicos, etc. No sertão do Nordeste, demos um grande número de bicicletas para catequistas que serviam em vilas e

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povoados distantes. No ano passado imprimimos e distribuímos no Brasil mais de um milhão do catecismo para jovens o YouCat. A AIS ajuda a Aliança de Misericórdia desde 2006 na casa de formação de seus missionários. O que os levou a auxiliar este trabalho?

Temos muito carinho para com a Aliança de Misericórdia, e o magnífico trabalho que ela realiza. Este trabalho se encaixa perfeitamente nos critérios da AIS: é um trabalho de evangelização, e de ajuda os mais carentes e excluídos de nossa sociedade. Sentimos uma alegria imensa de podermos ser úteis à Aliança neste trabalho tão necessário.

Como vê o trabalho realizado pela Aliança hoje?

Hoje, em pleno pontificado do Papa Francisco, os trabalhos da Aliança se inserem de cheio nos objetivos do Papa. Nossa sociedade, cada vez mais descristianizada, precisa voltar aos ideais do Evangelho. É precisamente isso que prega a Aliança, através do testemunho de vida dos missionários.

aos refugiados cristãos. Em algumas regiões da Síria a situação é desesperadora. Temos tentado fazer a ajuda chegar através dos bispos e sacerdotes, mas é muito dificil. Em alguns países comunistas, nossa ajuda não é bem vinda, pois estes regimes ditatoriais comunistas são ateus. Temos de usar muita criatividade para fazer chegar nossa ajuda nessas regiões, como é o caso de Cuba. A AIS considera importante a união entre poderes públicos e organizações mundiais para a promoção da vida?

Sim, essa união é essencial, mas poucas vezes se concretiza. Vários organismos internacionais, como a UNESCO ou a Organização Mundial da Saúde são promotoras ativas do aborto, e gastam milhões de dólares para fazer lobby a fim de mudar a legislação dos países que não aceitam a matança de bebês através do aborto. Nós ajudamos várias organizações pró-vida no Brasil e em outros países.

A AIS ajuda a Igreja que, em alguns casos, está em zonas de conflito ou locais que esbarram em discussões diplomáticas e políticas. Qual o maior desafio deste trabalho?

Em vários países nosso trabalho é muito difícil. A maior dificuldade é que nessas áreas de conflito os governos locais, ou os rebeldes, não querem que nossa ajuda chegue aos necessitados por eles serem cristãos. Um exemplo atual é a Síria. Nem o governo, nem os rebeldes muçulmanos radicais, querem que nossa ajuda chegue

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músicos da misericórdia A música está em todas as atividades do Movimento Aliança de Misericórdia, desde quando foi fundada. Na comunidade a música é uma extensão natural da oração, é como uma “arma” de batalha por vidas, pois aqui todos se compõem com Adoração Eucarística, Palavra de Deus, santo terço e pelo menos um violão (mesmo que lhe falte uma corda!) para anunciar cantando a Misericórdia do Senhor!

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s músicos da misericórdia tem consciência de que seu primeiro comprometimento é com o carisma da comunidade, ser expressão viva do amor misericordioso do Pai para a humanidade e a partir daí colocar seu dom à serviço de Deus, para que os use através da arte da música. Estão certos de que muito antes de músicos, são filhos! Filhos e alvos da Misericórdia que os atingiu para que, diante da profunda experiência de miséria que cada um viveu, tenham consciência de que sua vivência ministerial também deve estar embebida desta Misericórdia. Todos sonharam e lutaram por 14 anos para estruturar o ministério de música e neste ano estão saboreando os frutos desta batalha! Iniciou-se a “a fraternidade dos músicos”, a Fraternidade Davi, que será um espaço onde

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poderão se dedicar ao trabalho musical na Comunidade, desde o material fonográfico até o acompanhamento e formação relacionada à música no Movimento Aliança de Misericórdia. O nome da fraternidade foi discernido durante um momento de oração e também por características da história bíblica do Rei Davi que coincidem com a história de vida dos músicos da Misericórdia. Davi foi um músico que fez fortes experiências com a Misericórdia do Senhor e o ministério também vivencia a cada dia a graça da misericórdia de Deus, por isso ele é a inspiração, o patrono! Compreendemos a vontade de Deus a partir dos sinais concretos de confirmação que Ele nos envia. A partir do início da Fraternidade Davi o Senhor surpreendeu com sinais claros que até constrangeu os missionários

com tanto amor! Um exemplo é a casa onde hoje mora a Fraternidade, no Brás em São Paulo, que foi colocada à disposição pelo cônego Celso Pedro. Em fevereiro a Aliança fechou contrato com a Produtora PAX para elaboração do novo CD do Ministério, com previsão para ser lançado em Outubro deste ano. Pedimos a oração de todos para que permitamos que o Senhor nos guie para discernir quais canções Ele deseja que gravemos, e de que forma elas devem ser preparadas para expressar melhor este carisma. O primeiro CD do ministério, “Digo Sim à Vida”, foi lançado em 2010. Desde então se iniciou um novo tempo na música da Comunidade, unindo todos os músicos da Aliança em um só ministério.

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O Ministério busca viver, não somente como escolha, mas como gesto profético, de dar de graça o que recebemos, como nos indica o Evangelho (Cf. Mt 10,8). Portanto, não cobram cachê em suas apresentações! Ficam livres para receber a ajuda ministerial que lhes forem oferecidas, para a manutenção do trabalho de evangelização.

Como Funciona a Evangelização da Música? É membro do Ministério Aliança de Misericórdia todos os que cantam ou tocam nas evangelizações da Comunidade. Temos diversos músicos que tocam nos encontros e nas mais diversas evangelizações. Embora ainda esteja sendo estruturada a evangelização da música na comunidade, graças a Deus, muitos passos já foram dados! Quando alguém se apresenta aos missionários com este desejo, passa a ser acompanhado e vão discernindo as possibilidades para que cada um possa exercer seu ministério através de um caminho de conhecimento. Contudo, é preciso deixar claro que o compromisso prioritário é com a comunidade e não com a música. Um sonho que já começa a se tornar realidade é de montarmos uma Escola de Música em São Paulo para formação técnica de novos ministros de música.

Hoje o ministério de música é dividido em três realidades: Ministério Base, Ministério Estrutural e Ministério Vocacional O ministério base é responsável pela demanda de evangelização da comunidade a nível missionário e da responsabilidade de organização da música nos grandes eventos. Fazem parte dele os músicos que já caminham há algum tempo com a comunidade e têm maior experiência comunitária, espiritual e técnica; O ministério estrutural são todos os músicos que caminham com a comunidade em qualquer cidade. Estes atendem a demanda geral da comunidade como missas, encontros, retiros, etc. Aqueles que atingem uma experiência comunitária profunda, assumem algumas atividades com o ministério base; O ministério vocacional são todos os músicos que se aproximam da comunidade desejando servir a Deus pela música. Eles passam a ser acompanhados pelos músicos do ministério base e estrutural, e aos poucos assumem compromissos de acordo com a disponibilidade e vão conhecendo mais do carisma.

Deseja servir através da música na Comunidade e não sabem como fazer? Gostaria de ajudar a missão dos músicos com doações? Entre em contato com a Fraternidade Davi! E-mail: musica@misericordia.combr Telefone: (11) 2291-2335 ou 98731-1221

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Missa pelas intenções dos sócios da Misericórdia A partir deste mês, em agradecimento a todos que contribuem generosamente para que esta obra de Misericórdia continue se propagando a tantos corações, será celebrada mensalmente uma missa pelas intenções dos Sócios da Misericórdia. A celebração será realizada na cidade de São Paulo, no Encontro de Cura que ocorre todo primeiro domingo de cada mês, a partir das 9h00. A equipe da Central de Relacionamento também estará todos os meses no evento para atender aos sócios. Convidamos todos os que puderem estar presentes para celebrarmos este momento especial de ação de graças!

sócio do mÊs

marlene M. Freitas Silva Caieiras- SP

testemunho

Ajude-nos a conseguir novos sócios

*Gláucia Monticelli com sua família

Temos dois filhos, Pedro de 4 anos e Bernardo de 1 ano e meio. Durante a gravidez de Bernardo uma grande angústia começou a tomar conta de meu coração, sentia uma sensação de morte constante, chorava todos os dias. Chegando ao final da gestação tive uma vontade inexplicável de que o parto fosse antecipado. Conversei com minha médica, mas ela não entendia minha posição e obviamente não aceitava, por colocar o bebê em risco. Fiz ultrassom e o bebê estava pronto para nascer, mas ainda assim a médica se sentia desconfortável com minha insistência em antecipar o parto. Telefonei para a Aliança de Misericórdia, falei com a missionária Cleidiane e, mesmo sem a confirmação da médica, disse que meu parto seria no final de semana e que queria muito uma oração. Tivemos um maravilhoso encontro, lhe expliquei tudo que estava sen-

tindo. Saí bem mais leve e confiante. Na mesma semana fui pra sala de parto e com a graça de Deus tudo correu super bem! No parto descobrimos que meu útero estava tão fino que a médica o rompeu com uma pinça. Ela me disse que da forma que meu útero estava ele não agüentaria até a próxima semana, se romperia, e que provavelmente o bebê e eu não teríamos sobrevivido. Acredito que todas as sensações inexplicáveis que tive eram o Espírito Santo soprando em meu ouvido. Também entendi quão importante foi a oração, para permitir a ação de Deus no coração e pensamentos da doutora, permitindo a antecipação do parto! Creio que vivenciei uma grande Graça! Agradeço a Deus e aos missionários da Aliança, especialmente meu anjo Cleidiane que aceitou me receber! Gláucia Monticelli - São Paulo/SP

SUA CONTRIBUIÇÃO É ESSÊNCIAL A partir de R$ 20,00 mensais você ajuda a manter nossas casas de acolhida, creches e demais obras sociais, e também recebe em sua casa a revista ALIANÇA DE MISERICÓRDIA.

Para cadastrar-se: Central de Relacionamento Telefone (11) 3257-8805 cadastro@misericordia.com.br www.misericordia.com.br/socio

Precisamos de sua ajuda para resgatar vidas: Banco Itaú Ag. 0036 C/c 64921-8

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ocê ida, bém ÇA

POBRES VENDEM SEUS ÓRGÃOS PARA PAGAR DÍVIDA

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mercado negro de transplante de órgãos tem crescido em Bangladesh. A esperança de amenizar a pobreza faz com que muitos moradores pobres de zonas rurais do país asiático façam dívidas em sistemas de crédito e depois vendam seus órgãos para saldá-las. Rins, fígado e até as córneas são trocados por dinheiro. Nos hospitais os médicos são coniventes e intermediários do comércio. Falsificam passaportes e produzem documentos que certificam o parentesco entre doador e destinatário dos órgãos a serem transplantados. Embora o parlamento do país tenha promulgado a lei Organ Transplant Act, que proíbe o tráfico e a publicidade do comércio e restringe a doação de órgãos entre marido e mulher, muitas pessoas vem recorrendo à medida extrema para pagar dívidas. Fonte: FIDES

CONFESSIONÁRIO NA POLÔNIA

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s católicos poloneses têm um incentivo a mais para se confessar, agora eles têm disponível um “confessionário ambulante” circulando pelas ruas. A iniciativa surgiu no início deste ano a partir da convocação do Papa Francisco aos presbíteros, para que saíssem em busca de fiéis que não estejam nas paróquias. A intenção é chegar mais perto deste povo que se encontra afastado da Igreja e despertar o desejo pelo sacramento da Reconciliação. O confessionário ambulante recebeu autorização do Bispo de Koszalin, Dom Edward Dajczak, e poderá ser adotado em várias dioceses mediante petição prévia. O veículo tem algumas particularidades, é vermelho e tem uma sirene parecida com a das ambulâncias, que neste caso, sai para socorrer os corações feridos. Fonte: ACI Digital

PAPA FRANCISCO FALA AOS EVANGÉLICOS O

Papa Francisco volta a surpreender com uma postura que prioriza a cultura do encontro. Por esta prática de amor e união, Francisco enviou uma mensagem a pastores e líderes pentecostais do Texas (EUA) que estavam reunidos em um encontro. O vídeo amador, gravado de um celular, foi uma idéia que surgiu durante uma conversa entre Francisco e o bispo protestante Tony Palmer, com o qual mantém uma amizade de anos. Na gravação o Papa enfatizou querer expressar a “linguagem do coração”. Explicou que os desentendimentos através da história, entre católicos e protestantes, é uma longa estrada de pecados que compartilhamos. Afirmou que fala como um simples irmão e pediu que deixemos nossa saudade crescer, porque este sentimento irá nos levar a nos abraçarmos e juntos adorarmos a Deus que é o único Senhor da história. Por fim, o pontífice agradeceu por ser ouvido, pediu orações e se comprometeu a também orar pelos irmãos evangélicos. “Vamos adiante, somos irmãos, deixemos Deus completar o trabalho que começou!” Fonte: Aletéia

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o ARIANISMO Prof. Dr. Joel Gracioso

feeatualidade@misericordia.com.br

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m dos grandes problemas que atingiu a Igreja antiga, de modo particular no século IV, foi o arianismo, corrente de pensamento proveniente de um sacerdote de Alexandria (Egito) chamado Ário. O arianismo dá continuidade a determinadas questões sobre a pessoa de Jesus Cristo e a realidade da Santíssima Trindade. Como compreender Jesus humano e divino? Qual a relação de Jesus o Filho com o Pai? Ao tentar responder essas questões, Ário se prendeu em demasia a vários elementos da filosofia grega, querendo enquadrar a fé nos moldes da lógica do discurso racional. Aqui está, talvez, o primeiro equívoco dos arianos, achar que é possível pegar o dado revelado e reduzi-lo aos critérios da razão. A tradição cristã defenderá um diálogo necessário entre fé e razão, porém deixando claro os limites da razão. Além disso, neste período muitos autores, cristãos e não cristãos, entendiam que entre Deus e o mundo haveria seres intermediários subordinados a divindade que teriam como finalidade estabelecer a ligação entre Deus (que seria totalmente inacessível) e a realidade criada. Ora, Ário influenciado por esses princípios, e ao mesmo tempo entendendo que Deus era um ser absoluto, uno, totalmente transcendente, imutável, fora do tempo, não conseguia conciliar esta noção de Deus com a fé tradicional da Igreja que defendia a divindade e humanidade de Jesus, e

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também a idéia que Deus é uno e trino ao mesmo tempo. Assim, para o arianismo, a Encarnação de Deus em Jesus de Nazaré e a realidade da dimensão Trinitária de Deus, era o ápice de um discurso ilógico e irracional.

Desta maneira, para salvar o que ele via como coerência da fé cristã, Ário propõe que Jesus, o Filho, até poderia ser divino, mas um deus inferior, subordinado ao Pai, que este sim seria Deus no sentido absoluto. Esse subordinacionismo ariano provocou várias reações contrárias. Primeiramente do Bispo Alexandre de Alexandria que no ano 318 realizou um Sínodo local, e condenou o pensamento de Ário. Todavia, Ário continuou tendo o apoio de alguns setores da Igreja e da sociedade. Assim no ano de 325, convocado pelo Impera-

dor Constantino, ocorreu o I Concílio Ecumênico, isto é, universal, da Igreja na cidade de Nicéia. Com a presença de mais 300 Bispos o Concílio definiu que Jesus, o Filho, “é Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não feito, consubstancial (homoousios) ao Pai, por Ele foram feitas todas as coisas”. Com isso fica claro que o Filho, e o Pai tem a mesma natureza, o mesmo ser divino, logo, possuem a mesma dignidade e poder, não havendo um maior e outro menor. O Senhor Jesus não foi apenas um grande homem, um profeta, e muito menos um líder revolucionário. Infelizmente, o processo de recepção das decisões tomadas em Nicéia não foram muito tranquilas. Por exemplo, Santo Atanásio (295-373), que foi uma grande coluna da Igreja, e um grande defensor da fé de Nicéia, ficou exilado várias vezes por combater o arianismo. Enfim, que nós possamos em nossos dias ter esta mesma coragem de Santo Atanásio de defender a verdadeira fé católica, pois hoje em dia é muito comum a sociedade salientar a humanidade de Jesus ao ponto de chegar a negar ou relativizar sua divindade. Para aprofundar: Drobner, Hubertus R. Manual de Patrologia. Petrópoils: Vozes, 2003. Liébaert, Jacques. Os Padres da Igreja. São Paulo: Loyola. Vol I. 2000. Moreschini, C. e Norelli, E. História da Literatura Cristã Antiga Grega e Latina. São Paulo: Loyola. Tomo I, 2000.

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João PAULO II o papa da misericórdia

Leandro Rafael

Missionário da Comunidade de Vida São Paulo - SP

Quero me deter em três pontos que, à luz da vida deste santo, podem nos inspirar a viver a espiritualidade de nosso próprio carisma:

D

ia 27 será a primeira vez que numa mesma Celebração veremos reunidos quatro grandes Papas: dois na assembléia do céu, junto com todos os santos (João XXIII e João Paulo II) e outros dois na assembléia do Vaticano, com todos os fiéis unidos (Bento XVI e Francisco)! Um momento histórico para toda a Igreja reunida, no céu e na terra! Trago a imagem de João Paulo II que marcou tão profundamente a espiritualidade da Igreja e, particularmente, o carisma da Aliança de Misericórdia! Lembro-me do dia de sua morte, 2 de abril de 2005, preparáva-mos para celebrar a Missa dos Vínculos na Festa da Misericórdia e, na véspera, chegou a notícia! João Paulo II havia partido para a casa do Pai! Naquela celebração clamamos sua intercessão do céu e pedimos a Deus Pai que permitisse à partir daquele momento que ele fosse nosso padroeiro e intercessor! Na homilia, recordo-me do Pe. João Henrique dizendo entre lágrimas: “Hoje, certamente, ganhamos um intercessor no céu... um homem que se deixou conduzir por Maria, amou os jovens até o fim e com sua vida tornou-se expressão de Misericórdia para o mundo! Se João Paulo II fundasse uma Comunidade, certamente ela se chamaria ‘Aliança de Misericórdia’”!

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1. Totus Tuus, Maria! Expressão repetida ao longo de sua vida e que se tornou lema de seu ministério sacerdotal, episcopal e papal. “Totus Tuus” significa “Todo Teu” e expressa sua devoção, consagração e entrega total nas mãos da Virgem Maria (o lema nasceu do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” de Montfort). Para nós, esta devoção não é um ato simplesmente exterior, é uma adesão confiante àquela que é Mãe e fundadora de nossa família na Igreja. João Paulo II, em tantos momentos de sua vida, de dificuldade ou de alegria, colocava à frente Maria! Não porque era simplesmente devoto dela, mas porque tinha com Maria uma relação de filho para Mãe, de confiança, ternura e esperança! 2. Os jovens! “Obrigado por vocês terem vindo!” foram as palavras destinadas aos jovens nos últimos momentos de sua vida terrena. O seu amor pelos jovens tantas vezes nos impulsiona a ir ao encontro deles, “ameaçados pelo mau uso das técnicas de propaganda, que estimulam a inclinação natural deles para evitar o trabalho duro, ao prometer a satisfação imediata de cada desejo”. Em seu exemplo, ir ao encontro deles e dizer: “Thalita Kum” (Jovem, levanta-te!). Como não lembrarmos das multidões que o seguiam. De forma particular, nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), projeto que nasceu de seu coração, e como ele dizia: “A Igreja os vê com confiança e espera que sejam o povo das bem-aventuranças!” (Mensagem do Papa João Paulo II para a XVII JMJ. 25 de julho de 2002). 3. A Misericórdia Divina Foi o próprio João Paulo II que definiu a mensagem da Divina Misericórdia como a chave para compreender seu magistério petrino. Além disso, o Papa polonês estava convencido de que “fora da Misericórdia de Deus, não existe nenhuma outra fonte de esperança para o homem”. Essa convicção o levou a promover a santidade de Faustina Kowalska, a quem ele mesmo canonizou, e a estabelecer a festa do Domingo da Divina Misericórdia, em 2000. Ao olharmos este Papa, um fato salta à vista: sua confiança na misericórdia divina. Santa Faustina recebeu esta revelação, diretamente de Jesus, de que da Polônia “sairá uma faísca que preparará o mundo para a minha última vinda”. O próprio Papa João Paulo II, durante sua Consagração do Mundo à Divina Misericórdia, em Cracóvia, interpretou estas palavras não em referência à sua pessoa, mas ao convi-

te à misericórdia que tanto ele como Santa Faustina propagaram ao mundo inteiro: “Tomara que se cumpra a firme promessa do Senhor Jesus: daqui deve sair ‘uma faísca que preparará o mundo para a minha última vinda’. É preciso acender essa faísca da Graça de Deus; é preciso transmitir ao mundo esse fogo da misericórdia. Na misericórdia de Deus, o mundo encontrará a paz e o homem, a felicidade.”

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REVESTIDOS DA FORÇA DO ALTO “Eis que enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu, por isso permanecei na cidade até serdes revestidos da força do alto”. (Lc 24,49).

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stamos vivendo nesse tempo as consequências e a realização de um plano bem organizado por pessoas que querem a morte da Igreja, pretendendo construir um mundo novo sem Deus, ou melhor, um deus mundial construído por eles. Hoje, sem a maioria saber, vivemos mergulhados neste tipo de mundo arquitetado por estes destruidores da vida, cujo maior foco é destruir tudo aquilo que Cristo nos deixou. É verdade que Jesus falou que as portas do inferno não prevalecerão (cf. Mt 16, 12), mas o demônio tenta de todos os modos ganhar o máximo de almas possíveis e usa das pessoas a ele ligadas para influenciar a muitos. Não quero me estender explicando isso, mas, de fato, isso está acontecendo e esta ideologia está se dilatando pelo mundo inteiro. É suficiente ver o que mostram os mass medias (meios de comunicação de massa). Jovens que abandonam a Igreja e se jogam no álcool, drogas, prostituição. Pessoas sem esperança e atéias. Casamentos destruídos. Há dois anos atrás saiu uma pesquisa onde se dizia que 73 % das famílias brasileiras são divorciadas. Nos mass medias até o casamento normal agora é considerado anormal. Estas ideologias querem destruir tudo que é considerado normal, natural, para criar um mundo universal novo, que, entre aspas, brotará do caos e duma revolução que colocará uns contra os outros. Eles dizem: “mais e mais caos e, finalmente, uma nova ordem, uma nova paz. A verdadeira paz nasce do mal!”. Temos na frente uma sociedade consumista, comunista, materialista, ateia, venal e relativista. Como então podemos agir contra estas forças bem organizadas e com planos bem definidos? São fortes, vendo eles compreendemos o que o Senhor dizia aos apóstolos, que as forças do mal nesta terra parecem mais fortes que o bem (cf. Lc 16, 86). O único modo é permitindo ao Espírito Santo de mostrar-se no meio de nós e do mundo.

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Somente recebendo a força do alto poderemos enfrentar e vencer estas ideologias diabólicas. O nosso Senhor Jesus Cristo prometeu que mandaria o Espírito do alto. Em São Lucas lemos:

“Eis que enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu, por isso permanecei na cidade até serdes revestidos da força do alto”. (Lc 24, 49). É inútil pararmos exclusivamente em programas e discussões pastorais ou sociológicas. Atentos, digo “exclusivamente”, não estou dizendo que não se devem fazer programas ou criar perspectivas com metas definidas, mas se o começo, o meio e o fim não se centrarem na força do Espírito todo nosso trabalho e reuniões se tornarão inúteis. Prevalecerá a carne e não o Espírito. Nos séculos passados, muitas vezes colocamos um véu para cobrir o Espírito. É suficiente, por exemplo, olhar o sacramento do Crisma. O rito acontece, mas onde se vê realmente o poder do Espírito nos jovens que o recebem? Nestes dias participava duma celebração do Crisma, os meninos nem sabiam fazer sinal da Cruz, outros não conheciam o Pai Nosso. Ridículo! É verdade e é certo, porque acreditamos que o Espírito santifica os crismandos, mas Jesus diz também que é a partir dos frutos que se vê a vivência no Espírito (cf. Mt 12, 33). Onde estão os frutos? Se não se pode vê-los, precisamos pensar com profundidade o porquê. Devemos ter a coragem de nos perguntar por que e quais as causas desta tepidez espiritual. A realidade é clara: não se oferece mais às pessoas a possibilidade de experimentar a força que vem do alto. Ao contrário, um padre que permite aos jovens viver o Espírito e do Espírito, dá a eles a possibilidade de entenderem, por exemplo, o Sacramento do Crisma.

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Presenciei isso estes dias, 60 adolescentes receberam o Crisma, mas, exteriormente, nada aconteceu. Logo depois o padre, junto com nossos missionários na Polônia, organizaram um encontro de três dias onde a temática era viver na força do alto, do Espírito. No final houve um momento de efusão. Os meninos e meninas rebeldes, até aquele momento, fizeram uma experiência que mudou a vida deles. Literalmente, pareciam outras pessoas. A vida deles se transformou e a felicidade tomou conta.

“Eis que enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu, por isso permanecei na cidade até serdes revestidos da força do alto”. (Lc 24, 49). É uma promessa de Deus Pai, não de um padre nem de um carismático. Nada disso. É o Pai do céu que enviará o Espírito se nós O pedirmos com fé sem cessar. É a força do alto que transforma os corações e nos permite lutar contra as forças do mundo. Há pouco tempo fui pregar um retiro para algumas irmãs que estavam abatidas, cansadas e sem esperança. Desejavam alguma coisa, mas não sabiam o que. Não rezavam mais juntas e não observavam mais as práticas de espiritualidade que o instituto delas pedia de viverem. Foi um encontro simples. Contei muitas experiências de conversão e da força do alto que transforma os corações e as vidas. Elas somente se abandonaram, ainda porque não tinha nada para perder, já tinham perdido tudo e o vazio havia tomado conta delas. Foi um instante. Invocamos o Espírito e tudo mudou. Cada uma foi pessoalmente transformada e todas agora sentem o desejo de rezar, se encontrar, comunicar as graças que com estupor e maravilhas experimentam. O que aconteceu? A força do alto as encheu totalmente! A força do alto vem para a pessoa viver uma nova vida, para ter coragem de enfrentar tudo aquilo que parece sem esperança. A força indica o poder contra o inimigo, significa capacidade de enfrentar situações difíceis que humanamente parecem impossíveis de serem vencidas. Enfim, quem tem força vence, não teme, luta e ganha em qualquer situação. Quem tem a força do Espírito é como Davi, que sem medo luta contra o filisteu Golias

(cf. ISm 17). Davi tem somente cinco pedrinhas, mas elas são suficientes para derrubar o orgulho e a potência humana da carne do inimigo que amaldiçoa o Deus de Davi. Nesta promessa que Jesus faz para nós, a peculiaridade é que não somos nós que temos a força, mas certamente a força nos vem do alto. É a força do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Isso é possível se nós permanecemos no Espírito. Sabemos que para vencer um jogo precisa-se estar bem treinado, quanto mais fazemos exercícios e treinamos nosso corpo, mais teremos possibilidades de ganhar o jogo. A mesma coisa acontece se queremos ter a força do alto. Precisamos treinar continuamente e permanecer no Espírito e o treino se exercita na continua oração. Atentos, não podemos orar simplesmente, mas permanecer na vida de oração buscando a comunhão entre nós, pedindo o Espírito constantemente e sem medida, exercitando os carismas, não nos fechando no egoísmo, mas nos decidindo a evangelizar a cada momento e em cada lugar e situação, amando os pobres como Jesus amou. Devemos ficar atentos, embora sempre devamos fazer programas e organogramas para nos ajudar, é importantíssimo estar alerta porque o Espírito chega quando e como Ele quer. Ele vem de repente (cf. At 2, 2) e devemos ser treinados no discernimento para descobrir a ação do Espírito Santo, que é diferente da ação do espírito do mal que tenta nos enganar, pois às vezes o demônio se apresenta como anjo da luz. Vivendo desta forma acontecerá um grande pentecostes permanente e iremos admirados ver a potência do Espírito se manifestar em cada momento. Será isso que nos ajudará a combater as forças do mal que imperam no mundo. Não tenhamos medo, o Espírito está conosco, por mais que nós nos sentimos fracos e frágeis nesta luta, nós venceremos se permanecermos no fogo do Espírito. Assim como Paulo nos confirma ao dizer: “o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir e nem orar como convém. É o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis.” (Rm 8, 26). Deus os abençoe filhos!

Pe. Antonello Cadeddu

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PÁSCOA - A FESTA DAS FESTAS

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este mês iremos nos aprofundar sobre o profundo significado da Páscoa. Muitas pessoas, infelizmente, acreditam que os atos litúrgicos realizados na Igreja representam meras simbologias, como algo forjado e irreal. Porém, com nossa fé afirmamos o poder que cerca a Igreja por meio de sua profecia de fé. A Páscoa, neste contexto, é o momento ápice para nós católicos. Tomemos como base os ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica. A Solenidade da Páscoa não é uma simples data do calendário litúrgico, nem simplesmente uma festa entre outras, como aponta o Catecismo: “É a Festa das festas, a Solenidade das solenidades”, como a Eucaristia é “o Sacramento dos sacramentos”. Santo Atanásio eleva a Páscoa como “o grande domingo”. Tudo foi submetido a Cristo por meio da Ressurreição, Ele penetrou nossas vidas com Seu poder levando-nos a um tempo novo, tempo da Nova Aliança! Aliança de amor, perdão e misericórdia. O Catecismo explica sobre o ano litúrgico, que é o desdobramento dos diversos aspectos do único Mistério Pascal. Isto vale muito particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da encarnação (Anunciação, Natal, Epifania) que comemoram o começo de nossa salvação e nos comunicam as primícias do Mistério da Páscoa (cf. CIC 1169/1171). Em outro trecho o Catecismo enfatiza o bem que nos foi dado por meio da Ressurreição de Jesus; É a verdade

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culminante de nossa fé em Cristo, crida e vivida como Verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada, juntamente com a Cruz, como parte essencial do Mistério Pascal (cf. CIC 638) “Anunciamos-vos a Boa-Nova: a promessa, feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus.” (At 13, 23-33). Cristo ressuscitou dos mortos. Por Sua morte venceu a morte. Aos mortos deu a vida.

O TÚMULO VAZIO? “Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui; Ressuscitou.” (Lc 24, 5-6). Esta frase não soa para nós como um convite? Um convite para esquecermos a vida velha e nos abrirmos ao novo que Deus propõe! Nos acontecimentos da Páscoa, a primeira cena com que nos deparamos é o sepulcro vazio, sinal da vida nova, da Ressurreição. “Este é o caso das santas mulheres, em primeiro lugar, em seguida de Pedro. ‘O discípulo que Jesus amava’ (Jo 20, 2) afirma que, ao entrar no túmulo vazio e ao descobrir ‘os panos de linho no chão’ (Jo 20, 6), ‘viu e creu’. Isto supõe que ele tenha constatado, pelo estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana e que Jesus não havia simplesmente retomado a vida terrestre como tinha sido o caso de Lázaro”, esclarece o Catecismo (cf. CIC 640). Tomemos posse desta verdade, vamos refletir profundamente sobre o significado da Páscoa e nos abramos a Ressurreição do Senhor em nossas vidas! Que Jesus renasça em nós nesta Páscoa, e que esta seja a melhor e mais importante experiência de nossas vidas! Cristo Ressuscitou! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

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Evangelização da política: tarefa dos discípulos e missionários As manifestações que ocorreram no Brasil em junho de 2013 trouxeram de volta ao cenário político a chamada democracia direta (participativa). Foi um movimento social espontâneo e pacífico que brotou do fundo da consciência política das pessoas. Em dezenas de cidades espalhadas por todos os recantos do país ouvimos as vozes, bem como o silêncio, da indignação do povo.

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arece-nos que a maior parte dos parlamentares eleitos através de partidos políticos para exercer mandatos pela via da democracia indireta (representativa) foi incapaz de dar respostas às reivindicações. Da mesma forma, governantes e figuras destacadas da classe política não deram conta de acolher, traduzir e canalizar os anseios dos cordões de pessoas que marcaram as ruas de asfalto com pegadas cívicas que, infelizmente, aos poucos vão se apagando. Porque mandatários e instituições do Estado não deram conta de responder às manifestações? Por um lado porque as estruturas dos partidos, do sistema eleitoral e governamental estão em crise. Por isso há décadas se fala em reforma política, administrativa e tributária. Diante desta crise, já não basta reivindicar direitos frente ao Estado. Temos o dever de reformar o Estado centralizador e ineficiente. Mas por onde começar? As manifestações de 2013 nos deram uma boa pista: é preciso iniciar este movimento de reforma pela própria sociedade

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civil e por uma mudança na nossa cultura política. Isso significa, em primeiro lugar, afirmar que a sociedade civil é protagonista de seu presente e construtora do seu destino. As pessoas e as famílias não são massa de manobra que devem se submeter cegamente ao Estado e às leis de mercado. É preciso que estejamos atentos diante das ideologias materialistas e relativistas que pretendem esvaziar nossas responsabilidades. É hora de despertar as consciências e descobrir que o desenvolvimento integral das pessoas é uma obrigação solidária que recai, em primeiro lugar, sobre nós mesmos. Se a cultura política brasileira cultivou historicamente a ideia de que é bom ser amigo do rei e depender das benesses do governo de plantão, é chegada a hora de reverter este círculo vicioso. É preciso superar as relações que deram origem a mecanismos de clientelismo e assistencialismo populista. Devemos dar atenção ao princípio cristão da subsidiariedade segundo o qual tudo o que pode ser feito por uma comunidade menor não deve ser assumido por uma esfera superior de modo a se evitar o surgimento de vínculos de dependência. A subsidiariedade se apoia no princípio da dignidade humana, ou seja, na capacidade que cada pessoa possui de escolher de forma consciente, livre e responsável, o bem, o belo e o verdadeiro. Somos pessoas dignas seja na esfera privada, seja na pública! É desta forma que as pessoas e as comunida-

José Mario B. Carneiro Fundador e diretor da Oficina Municipal Membro da Comunidade Emanuel

des locais exercitam sua criatividade e trabalham em favor do bem comum trazendo bons frutos para todo povo nos planos nacional e global. O fato da política e do Estado estarem em crise aumenta ainda mais a necessidade de educarmos nossos jovens e de tomarmos consciência da nossa responsabilidade enquanto cristãos para que nos engajemos social e politicamente de forma madura. O papa Francisco tem chamado o Povo de Deus às ruas para manifestar a alegria de conhecer e proclamar o Evangelho de Jesus Cristo. As manifestações de 2013 nos deram indícios de que a evangelização da política está necessariamente incluída nas tarefas dos discípulos e missionários do século XXI!

Para aprofundar: Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: ATLAS, 1988. Edith Stein. Una ricerca sullo stato. Roma: Città Nuova, 1993. Compendio da doutrina social da Igreja. Pontifício Conselho Justiça e Paz. São Paulo: PAULINAS, 2008

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CASA DE acolhida de idosos Há quem sonhe e tenha a esperança de ser feliz até o fim da vida! E para muitos, essa felicidade é simples, significa ter um lugar para dormir, comida na mesa, a família por perto e carinho. Essa simplicidade pode ser tudo o que a pessoa tem e se tornar seu maior tesouro! Nós da Aliança temos nos empenhado para tentar oferecer uma “Melhor Idade”, digna deste nome a alguns idosos que não tinham nada disso, que moravam nas ruas e hoje estão conosco em nossas casas de acolhida. .

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META:

Aliança hoje cuida de cerca de 40 idosos em algumas de suas casas de acolhida espalhadas pelo país, mas quer ampliar sua capacidade de acolhimento para cem idosos. A coordenadora das casas de acolhida da Aliança, Fabiana Ferreira, explica que é grande a demanda de idosos necessitados de atenção. “A maioria das pessoas não quer cuidar de um idoso e se comprometer com este trabalho, pois provavelmente aquele será o último lar onde ele irá morar até chegar a hora de se encontrar com o Pai. Estamos nos empenhando para fazer isso da melhor forma possível”, esclarece.

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100 IDOSOS

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ACOLHIDOS NAS CASAS

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A Aliança quer construir uma nova casa com toda estrutura necessária:

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REFEITÓRIo área de ATIVIDADE FÍSICA SALA PARA FISIOTERAPIA TERAPIA OCUPACIONAL Para oferecer um local mais apropriado para o acolhimento ao idoso Além de buscarmos melhorar a qualidade de vida destes idosos, na nova construção será possível aumentar o número de acolhidos. O local será todo estruturado conforme as indicações do Estatuto do Idoso, preocupado principalmente com aqueles mais adoentados. A intenção também é contratar funcionários para ajudar no andamento das atividades do novo local, como fisioterapeuta e enfermeiro, pois alguns dos idosos necessitam de acompanhamento médico.

Faça sua doaçãO extra Depositando em nossa conta BANCO BRADESCO Agência: 3137-2 / Conta: 56.000-6 (Depósito Identificado)

O maior impasse para a concretização deste projeto é a questão financeira. “Sem a ajuda das pessoas será impossível levar adiante esta construção”, afirma Fabiana. Toda ajuda é bem vinda! Pedimos a todos que contribuam da forma que puderem, precisamos de todo tipo de doação, material de construção em geral, cimento, areia, tijolo, tinta e voluntários, muitos voluntários!

Seja você também responsável por oferecer melhores condições de vida a estes idosos!

Entre em contato conosco: casasdeacolhida@misericordia.com.br (19) 3042-4800

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CONGRESSO FREEMIND A Aliança de Misericórdia participará do segundo Congresso Freemind, que será realizado de 4 a 6 deste mês em Atibaia e contará com a participação de empresários, profissionais liberais, religiosos, clínicas terapêuticas e dependentes em recuperação. O evento quer despertar o interesse em conhecer os problemas das drogas para que a sociedade busque soluções por meio de ações conjuntas para diminuir os índices de uso de drogas lícitas e ilícitas no Brasil. O Freemind acontece sob o aval do escritor e psiquiatra Augusto Cury e do Padre Haroldo Rahm, fundador da organização Amor Exigente. No primeiro evento, houve mais de 1.200 pessoas. O Congresso também propõe dar suporte a cerca de 5 mil instituições no Brasil que, por meio de convênios com entidades, poderão aperfeiçoar sua administração e crescer de forma sustentável.

11 ANOS CASA RESTAURA-ME No dia 27 de fevereiro celebramos com muita alegria 11 anos da Casa Restaura-me de São Paulo. Nestes anos milhares de pessoas ali receberam atendimento social, acolhida e palavras de apoio. O local é também uma ponte para os que querem sair da situação de rua, pois são direcionados para a triagem, início de uma nova vida. A comemoração se iniciou com a santa missa celebrada pelo Pe. Leandro Antônio e se encerrou com um grande almoço de festa para os atendidos. A casa neste ano terá um novo desafio, até o segundo semestre aumentará sua capacidade de atendimento de 300 para 450 pessoas por dia. Caso queira conhecer melhor este projeto, entre em contato conosco pelo telefone (11) 3228-6503.

UM SETOR PARA CUIDAR DOs BAZARes O trabalho com os bazares da Aliança de Misericórdia agora está estruturado em um novo setor de trabalho. Este setor também dinamizará ações voltadas para a sustentabilidade da Obra. A Aliança aceita todo tipo de doação e tudo que recebe (roupas, móveis, etc.) é articulado para otimizar seu uso ou mesmo para um retorno financeiro para os projetos. Este trabalho é um investimento para que a providência não fique parada. Uma das medidas previstas para este ano é a criação de um Centro de Distribuição, de onde será possível encaminhar as doações para suas casas e obras mais necessitadas. Visitas têm sido feitas nos bazares da Aliança, na capital e interior de São Paulo, para montar um diagnóstico do cenário atual e assim potencializá-los. Para mais informações ou para saber qual o bazar mais próximo de sua casa, entre em contato com o setor dos bazares. Tel: (11) 3257-8805 (Fernanda) / E-mail: fernandarasera@misericordia.com.br

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ANIVERSÁRIO E MISSA DE ENVIO Foi realizada uma celebração com dois motivos especiais na Casa IES, Botuquara/SP. O aniversário do Pe. João Henrique e o envio de dois missionários que foram em missão para a Europa, Pe. José Custódio (Luxemburgo) e Lucas Zelli (Portugal). Após a missa houve um almoço com diversas homenagens. O Pe. José Custódio, um dos primeiros padres da comunidade, enfatizou “estou feliz com essa nova oportunidade de vida e de missão, e com o coração agradecido por esses 10 anos de serviço junto a Casa de Formação da nossa comunidade”.

Festa das tendas 2014 Agradecemos a Deus por permitir a família Aliança de Misericórdia de se reunir na Festa das Tendas por mais um ano. O evento aconteceu no Carnaval e nesta edição, uma novidade, com o desejo de oferecer uma formação específica aos membros da comunidade, aconteceram vários seminários, com temas como: liturgia, cura, artes, afetividade e até cidadania. No palco, muito louvor com os Músicos da Misericórdia e o Ministério de Dança da Comunidade. Durante o evento foram lançadas oficialmente algumas novas músicas do Ministério, como a canção “É tempo de festa”, e também o Movimento Fé, Justiça e Paz, com o qual todos firmaram o compromisso de lutarmos juntos por um Brasil mais justo. O encerramento foi com a Missa dos Vínculos, onde todos renovaram seu Sim a Deus no carisma da Aliança em uma missa cheia de efusão do Espírito Santo. Louvamos ao Senhor por tantas graças!

CASA DE MISSÃO RIBEIRINHA A Aliança abriu uma nova missão em uma cidade no meio da floresta amazônica junto aos ribeirinhos. A cidade de São Paulo de Olivença, fica há 976 Km de Manaus, no alto do Rio Solimões, próximo a tríplice fronteira Brasil - Peru - Colômbia. Oito de nossos missionários viajaram 6 dias de barco para chegar ao local, onde ficarão temporariamente hospedados na casa de freis Capuchinhos. O trabalho surgiu há alguns anos do anseio no coração da Ir. Vitalina, missionária no mundo, que teve conhecimento desta realidade enquanto estava em missão na fraternidade de Manaus. Já realizamos 3 missões na região, o que ajudou a firmar os contatos para esta nova abertura. A intenção é obter providência para que em breve possam passar a morar em casas de palafitas na beira do rio, assim como os ribeirinhos, para estar mais próximos aos mais pobres. Há uma comunidade indígena próxima ao local, dos Ticunas, onde já realizamos trabalhos de evangelização e pretendemos agora dar continuidade.

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O DOCE SENTIDO De um GESTO

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or que na Páscoa temos o costume de entregar ovos? O que isso tem a ver com nossa Fé cristã? Precisamos em primeiro lugar entender o sentido da Páscoa, data mais importante no calendário cristão. A Páscoa significa passagem, é quando nosso Senhor Jesus Cristo ressuscita dos mortos, passa da morte a vida! A história do ovo de Páscoa é muito antiga. Estudiosos apontam que na antiguidade, antes da época cristã, era comum as pessoas darem umas as outras ovos de presente ao chegar a primavera. Os ovos eram pintados e cozidos com corantes naturais. A Igreja depois aderiu este costume, pois era comum aos cristãos durante a quaresma fazer abstinência e jejum, sendo assim muitos ovos se acumulavam durante esses quarenta dias. Chegada a Páscoa faziam uma partilha dos ovos, que eram decorados e inclusive pintados com imagens de Jesus e Maria. Somente muitos anos depois, com a culinária francesa e a descoberta do continente americano, é que os ovos passaram a ser feitos de chocolate. Este é um tempo de celebração da vida, é a partilha do amor de Deus. Ao entendermos porquê presenteamos as pessoas com Ovos de Páscoa, podemos ter gestos mais conscientes de amor. Páscoa é tempo de partilha, de comunhão, de família.

Convidamos a todos para uma partilha concreta! Doe seu tempo para visitar nossas casas e projetos espalhados pelo Brasil. Venham partilhar um pouco de seu tempo e atenção com aqueles mais pobres e necessitados, que merecem carinho e amizade, e são carentes de uma palavra de incentivo e fortaleza.

Seria lindo darmos a oportunidade a estes irmãos mais pequeninos de também viverem uma páscoa com gostinho de chocolate. Todos somos irmãos e Deus não “faz acepção de pessoas” (Rm 2,11). Hoje temos em nossas casas 600 acolhidos que buscam uma vida nova fora das ruas, mensalmente realizamos cerca de 13 mil atendimentos a pessoas que ainda se encontram em situação de rua e 4.500 pessoas moradoras de favelas são atendidas em nossos projetos sociais. Queremos cuidar das pessoas até nos detalhes, pois, é assim que Deus nos ama, nos detalhes, com gestos doces como um pedaço de chocolate! Que neste tempo Pascal rompemos com as barreiras que nos impedem de nascer para Deus! E possamos partilhar de nossa vida com os irmãos, nos lembrando destes esquecidos.

ESTE ANO FAÇA UMA PÁSCOA DIFERENTE! Para informações sobre a Missão mais próxima: Tel: (11) 98731-1497 a/c Fabrícia ou Regina

Doe um chocolate para nossa Missão mais próxima de você...

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o ele vive

ma po os

Desdobra-se no céu a rutilante aurora. Alegre, exulta o mundo; gemendo, o inferno chora.

eu orima

Pois eis que o Rei, descido à região da morte, àqueles que o esperavam conduz à nova sorte.

iema e. ão 1).

Por sob a pedra posto, por guardas vigiado, sepulta a própria morte Jesus ressuscitado. Da região da morte cesse o clamor ingente: ‘Ressuscitou!’ exclama o Anjo refulgente.

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Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos.

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Louvor ao que da morte ressuscitado vem, ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém.

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* Hino da Liturgia das Horas no Domingo de Páscoa

liturgia diária 0 1 / 0 4 E z 4 7,1 - 9 .1 2 S l 4 5 J o 5 ,1 - 1 6 • 0 2 / 0 4 I s 4 9 , 8 - 1 5 S l 1 4 4 J o 5 ,1 7 - 3 0 • 0 3 / 0 4 E x 3 2 , 7 - 1 4 S l 1 0 5 J o 5 , 3 1 - 4 7 • 0 4 / 0 4 S b 2 ,1 a .1 2 - 2 2 S l 3 3 J o 7,1 - 2 .1 0 . 2 5 - 3 0 0 5 / 0 4 J r 1 1 ,1 8 - 2 0 S l 7 J o 7, 4 0 - 5 3 • 0 6 / 0 4 E z 3 7,1 2 - 1 4 S l 1 2 9 R m 8 , 8 - 1 1 J o 1 1 ,1 - 4 5 • 0 7/ 0 4 D n 1 3 ,1 - 9 .1 5 - 1 7.1 9 - 3 0 . 3 3 - 6 2 S l 2 2 J o 8 ,1 - 1 1 • 0 8 / 0 4 N m 2 1 , 4 - 9 S l 1 0 1 J o 8 , 2 1 - 3 0 0 9 / 0 4 D n 3 , 1 4 - 2 0 . 2 4 . 4 9 a . 9 1 - 9 2 . 9 5 ( S l ) D n 3 , 5 2 b J o 8 , 3 1 - 4 2 • 1 0 / 0 4 G n 1 7, 3 - 9 S l 1 0 4 J o 8 , 5 1 - 5 9 • 1 1 / 0 4 J r 2 0 , 1 0 - 1 3 S l 1 7 J o 1 0 , 3 1 - 4 2 • 1 2 / 0 4 E z 3 7, 2 1 - 2 8 ( S l ) J r 3 1 , 1 0 d J o 1 1 , 4 5 - 5 6 1 3 / 0 4 I s 5 0 , 4 -7 S l 2 1 F l 2 , 6 - 1 1 M t 2 6 ,1 4 - 2 7, 6 6 ( M t 2 1 ,1 - 1 1 ) • 1 4 / 0 4 I s 4 2 ,1 -7 S l 2 6 J o 1 2 ,1 - 1 1 • 1 5 / 0 4 I s 4 9 ,1 - 6 S l 7 0 J o 1 3 , 2 1 - 3 3 . 3 6 - 3 8 • 1 6 / 0 4 I s 5 0 , 4 - 9 a S l 6 8 M t 2 6 ,1 4 - 2 5 1 7/ 0 4 E x 12 ,1 - 8 .1 1 -1 4 ( S l ) 1C r 10,16 1C r 1 1, 2 3 -2 6 J o 13 ,1 -15 • 1 8 / 0 4 I s 5 2 ,13 - 5 3 ,12 ( S l ) L c 2 3 , 4 6 H b 4 ,1 4-16 ; 5 ,7- 9 J o 18 ,1 -19, 4 2 • 1 9/ 0 4 G n 1,1 -2 , 2 E x 1 4 ,15 15,1 Is 5 4,5 -14 Is 55,1-11 Br 3,9 -15.32-4,4 E z 36,16 -17a.18-28 R m 6,3-11 M t 28,1-10 • 20/0 4 At 10,3 4 a.37-4 3 Sl 117 Cl 3,1-4 Jo 20,1- 9 • 21/0 4 At 2,14.22-33 Sl 15 Mt 28,8-15 • 22/04 At 2,36-41 Sl 32 Jo 20,11-18 • 23/04 At 3,1-10 Sl 10 4 Lc 24,13-35 • 24/04 At 3,11-26 Sl 8 Lc 24,35-48 • 25/04 At 4,1-12 Sl 117 Jo 21,1-14 2 6 / 0 4 At 4 ,13 -2 1 S l 1 1 7 M c 16 ,9 -15 • 2 7/ 0 4 At 2 , 4 2-47 S l 1 1 7 1P d 1, 3 - 9 J o 2 0,19 -3 1 • 2 8 / 0 4 At 4 , 2 3 -3 1 S l 2 J o 3 ,1 - 8 • 2 9 / 0 4 At 4 , 3 2-3 7 S l 9 2 J o 3 ,7 b -15 • 3 0 / 0 4 At 5 ,1 7-2 6 S l 3 3 J o 3 ,16 -2 1

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Confira os eventos mais próximos de você: www.misericordia.com.br/eventos

Santa Missa:

Rádio

- Pe. Antonello - Toda 5ª feira às 19h30 – Antigo Terminal Em São Paulo/SP: Rádio Imaculada Conceição AM 1490 Rodoviário Bresser Embaixo da estação Bresser do metrô – toda 1ª e 4ª quarta-feira do mês das 11h às 12h Informações: (11) 3257-8805 Rádio Canção Nova AM 1410 - todo sábado das 19h00 às 20h - Todo domingo às 18h – Igreja N. Sra. da Boa Morte Em Belo Horizonte/MG: Rádio Gospa Mira FM 105,7 – Rua do Carmo, 202 – Centro/SP | Infomações: (11) 3101-6889/6920

Noite de Bençãos - Toda 3ª quarta-feria do mês - Igreja N. Sra. da Boa Morte à partir das 20h00 - Pe. João Henrique - Toda 3a feira às 19h30, missa de cura – Rincão Nossa Senhora de Guadalupe - Rua Nilo

toda 4ª feira das 14h às 14h40

Em Manaus/AM: Rádio Rio Mar AM 1290 - Todos os sábados às 21h às 23h (horário local) - 22h à 0h (horário de Brasília)

Em Sorocaba/SP: Rádio Cantate 104,5 FM - Toda quintafeira das 8h30 às 9h30 / Rádio Legal 105,9 FM - Toda terça-feira Bruzzi, 31 – Jd. Botuquara/ SP (alt. do n° 13890 da Av. Raimundo das 20h às 21h30 Pereira Magalhães) | Informações: (11) 3943-3725 - Missa dos Empresários - toda primeira quarta-feria do mês - TV

A Arte da vida: TV Século 21 Igreja N. Sra. do Brasil (São Paulo/SP) às 19h30 a - Pe. Israel - Todo domingo às 18h e todo dia 23– Santuário Todo domingo às 20h15 com reprise toda 4 f. às 6h35 de São Pio de Pietrelcina (CJ) - Rua Barra da Buriquioca, 40 - A Arte da vida: TV Imaculada Pq. de Taipas/SP | Informações: (11) 3946-3396 Toda quarta-feira às 21h30 - Pe. Paulo - Toda sexta-feira às 18h – missa de cura - Igreja Histórias em oração: TV Canção Nova N. Sra. da Boa Morte Toda 6af. às 23h30 com reprise toda 2af. às 4h30 Vigília MMAE WebRadio/WebTV Toda 1ª sexta-feira do mês das 22h30 às 05h Fé e Atualidade - novo tema às sextas-feiras Em todos os locais onde estamos presentes. Evangelho do Dia - meditado todos os dias Escola de Cura: Terço da Misericórdia - ao vivo todos os dias às 15h Todo 1º Domingo do mês - em todos os locais onde www.misericordia.com.br/misericordiaonline estamos presentes e nas Dioceses revista_abril.indd 20

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