revista
ALIANÇADEMISERICÓRDIA www.misericordia.com.br
ALIANÇA EM AÇÃO Ajuda às famílias carentes p. 8 e 9 FÉ E ATUALIDADE Batismo de crianças p. 10
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LÁZARO Vem para fora
JUN/2013 - Nº 132 - ano XII
ESPIRITUALIDADE A Missa na Escola de Maria p. 6 VOZ DA IGREJA Jesus Bom Pastor p. 11
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CARÍSSIMOS LEITORES
Nesse mês de junho dedicado ao coração de Jesus, trazemos mais uma
edição da revista Aliança de Misericórdia que traz na palavra do mês escrita pelo Padre Antonello, um belíssimo texto sobre a ressurreição de Lázaro. Como em todos os meses, essa palavra nos inspira na caminhada espiritual e escolhas de todos da Aliança. Mais uma vez chamamos a atenção dos nossos leitores para a página Aliança em Ação onde mostramos e pedimos ajuda para o CENAFAM (Centro de apoio à família), trabalho realizado pela Aliança de Misericórdia na periferia de São Paulo, no bairro do Parque de Taipas. Precisamos de muita ajuda para que possamos continuar esse lindo trabalho a centenas de famílias que necessitam de um apoio material e espiritual. Seja generoso nesse mês e contribua com mais esse projeto social da Aliança de Misericórdia. Agradecemos a você que, com muita generosidade, tem ajudado com sua fidelidade na contribuição mensal. Deus abençoe!
SUMÁRIO Evangelizar par a Tr ansformar
3
Palavr a do Mês
4
Espiritualidade
6
Panor ama
7
Aliança em Ação
8
Tir a-dúvida
10
Voz da Igreja
11
Aliança em Notícias
12
Misericórdia Kids
14
Mensagem e OR AÇÃO
Eventos
15
Equipe da Revista
ELES SÃO ALIANÇA!
Willian e abnéia
ARTHUR
Casal missionário de Belo Horizonte - MG
Filho da Aliança Barbalha - CE
COLABORE COM A ALIANÇA DE MISERICÓRDIA E AJUDE-NOS A RESGATAR VIDAS! Banco Itaú Ag. 0036 C/c 64921-8
Banco do Brasil Ag. 2815-0 C/c 16013-X
Banco Santander Ag. 3372 C/c 130007013
CONTA DA COMUNICAÇÃO Banco Bradesco Ag. 1416-8 - C/c 40602-3
16 ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIA
Responsáveis: Pe. Antonello Cadeddu / Pe. João Henrique Coordenação: Guilherme Augusto e Carlos Nunes Editora: Patrícia Elias Diagramação: Viviane Calazans Revisores: Antônio Moura e Lucimar Portes Fotolito e Impressão: Leograf Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 10.000 exemplares Periodicidade mensal Endereço: Rua Avanhandava, 520 - Bela Vista 01306-000 / São Paulo - SP Tel./fax: (11) 3257 8805 e-mail: revista@misericordia.com.br site: www.misericordia.com.br
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Evangelizar par a Tr ansformar Faltam 30 dias par a a JMJ 2013
A
“Cidade Maravilhosa” está a todo vapor para acolher a Jornada Mundial da Juventude e, consequentemente, os jovens peregrinos de todos os lugares do mundo que se preparam para esse grande evento da Igreja Católica. Teremos o privilégio de ser o primeiro país que receberá a visita do novo pontífice, Papa Francisco! A juventude é o principal agente dessa missão, pois nas mãos dela se encontra o futuro de nossa Igreja. Portanto, prepare-se para a JMJ Rio 2013! É necessário arrumar a mala e organizar a caravana, mas acima de tudo é essencial preparar o coração para EVANGELIZAR e viver bem essa experiência de fé. Para viver a Jornada em clima de evangelização devemos sair de nós mesmos para encontrar Deus em cada peregrino, em
cada cultura, em cada nação que lá estará representada. Teremos a oportunidade de compartilhar a vida, sonhos, esperanças e angústias, porque descobrimos Jesus que é “caminho, verdade e vida” (cf. Jo 14,6). Diante da situação de morte e destruição em que a juventude está inserida, os jovens cristãos são constantemente desafiados a mostrarem, com a própria vida, que é possível ser santo hoje. Através do modo de vestir, falar e relacionar-se expressam a beleza de serem jovens cristãos. Vamos para a JMJ evangelizar com a vida, vivendo a Palavra “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”!(Mc 16,15) Acompanhe as formações sobre como evangelizar na Jornada Mundial pelo site www.misericordia.com. br/jmj e venha evangelizar conosco!
Testemunho
Geane (Missionária de vida) e Milosz (jovem da Escola de Evangelização)
“Minhas expectativas para a Jornada são muitas! Para mim, o mais forte será esse encontro com a Igreja Universal – muitas culturas, muitas nações, com as suas histórias, com o seu povo, que se encontram em um só lugar, com uma só ideia: encontrar-se com Jesus, que é o nosso Salvador, o sentido da nossa vida e buscar ser testemunho desse Deus Vivo para todos!
Claro, eu estou muito feliz por ter essa oportunidade de participar da JMJ no Brasil e, também, de conhecer o país em que o carisma Aliança de Misericórdia que eu sinto como parte de mim, nasceu! É um pouco como voltar para casa. Estou muito feliz por poder estar, nesses dias, mais próximo do nosso novo Papa que, para nós poloneses também é um Papa profundamente universal, não somente argentino! E, claro, quero aproveitar ao máximo a beleza e as qualidades do Brasil e dos brasileiros e, quem sabe, aprender a dançar melhor com vocês! Desde agora sinto que a Jornada já começou, pelo menos no coração de todos os que se preparam para essa viagem ao Brasil.” Miłosz Sieradzki Szczecin, Polônia
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Palavr a do Mês LÁzaro! Vem par a for a! (Jo 11,1-45)
Jesus estava bem longe de Betânia quando recebeu a
notícia de que Lázaro estava para morrer. Marta e Maria mandaram-Lhe vários recados para vir rapidamente e realizar a cura física que elas esperavam, mas Ele não foi. Jesus chegou quatro dias depois do enterro. As irmãs não queriam obedecer a Jesus que pedia para tirarem a pedra, porque o corpo do irmão cheirava mal. Jesus perguntou se tinham fé n’Ele. Esta é a resposta que Deus pede a mim, a você: “tens fé em Mim?”. Olhemos concretamente a nossa vida. Também nós vivemos as mesmas dúvidas de Marta e Maria. Somos afogados nas provações e sofrimentos e a nossa fé, por causa disso, se faz pequena e vacila, ficando desnorteada e enfraquecida. A realidade que Jesus nos propõe é outra. Ele sabe que as provações chegam e chegarão, mas são como nuvens que passam. A promessa do céu não passa. Ele nos espera na Terra Prometida que Ele já conquistou: o Paraíso.
Lázaro, vem para fora!” (Jo 11,43)
Jesus nos diz as mesmas palavras que gritou para Lázaro: “Vem para fora!”. Sim, devemos sair do nosso mundo bem pequeno e mísero que vive de misérias, que nos leva à morte. É ou não é verdade que o nosso dia a dia é exclusivamente ocupado por coisas inúteis e passageiras? As nossas preocupações são o que iremos comer, qual a roupa que devemos usar no casamento, pensando que devemos ser os melhores, porque na outra vez a minha amiga tinha um vestido que todos admiraram e não olharam o meu, ou vivemos preocupados porque o carro deve ser melhor e mais potente do que o do meu amigo. Digamos a verdade: não vivemos mergulhados nestas míseras e banais preocupações? Por acaso não acontece de
que tento continuamente me tornar melhor na capacidade de pregar a Palavra para me tornar mais perfeito do que o outro ou fazer uma oração ou uma “profecia” mais potente do que o outro? Quanto é mísera e frágil a nossa fé! Jesus nos encontra como Lázaro: mortos no sepulcro do nosso egoísmo, orgulho, vaidade, soberba, ganância. É impressionante. Chegaria a dizer que nós, todas as vezes, somos como zumbis que caminham no meio dos outros. Mortos acreditando que somos vivos. Mortos-vivos! E assim passamos, deixando atrás de nós cheiro feio, fedor de cadáver. Peço desculpa se chego a dizer estas coisas com tanta clareza, mas a realidade é esta. Tantas vezes somos mortos, egoístas e orgulhosos que circulam no nada da nossa vaidade, deixando morrer aquilo que, ao invés, é a Vida: a humildade! Como Lázaro, já estamos mortos há quatro dias, fedorentos! A coisa mais triste é que, com o tempo, vamos nos encher de chagas purulentas devido ao nosso não a nos convertermos e nos defendemos considerando que são os outros que erram, pecam e não compreendem as nossas escolhas. A culpa é sempre dos outros e, agindo assim, os pecados vão sujando a nossa alma, cada vez mais, de feridas. Jesus, inicialmente, o que faz? Na frente do sepulcro de Lázaro, chora. Perto, próximo da nossa pessoa, ele chora amargamente, porque nos enterramos no sepulcro (dos nossos pecados) com as nossas próprias mãos, na inteligência e vontade. Olhando a nossa miséria e considerando que não temos mais esperança, sai da nossa boca a mesma expressão que Marta disse a Jesus: “Senhor, já cheira mal,
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é o quarto dia que o sepultamos” (Jo 11,39). É o nosso grito desesperado, porque sentimos e pensamos não ter mais possibilidade de sair da lama dos nossos pecados. Jesus, vendo a nossa alma destruída, morta, chorando, expressa a mesma pergunta que fez a Marta: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11, 40) Aqui brota o momento ápice que exige um ato violento da a nossa pessoa: acreditar, ter fé no poder de Jesus. Ter certeza que Deus pode nos tirar do sepulcro do nosso egoísmo, soberba, miséria. Deixemos que Jesus possa dizer para nós a palavra do Evangelho: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste”! Dito isto, exclamou com voz forte:
Lázaro, vem para fora!” (Jo 11,43) Sim, acreditamos e fazemos este ato de fé. Jesus, AGORA, está dizendo para cada um de nós: “Marco, Antônio, Elizangela, Carlos, Paula… Vem para fora!” (Jo 11,43). Entregamos a Ele toda a nossa pessoa e serenamente, em plena alegria, recomeçamos sem medo, mas sempre olhando ao alto. Deus não olha os nossos pecados passados, mas nos diz as mesmas palavras que falou para Pedro depois da traição: “Simão, tu me amas?” (21,15ss) Para Jesus, a única coisa que vale é que você o ame, porque Jesus nos ama sem medida. Faça este ato de fé e a sua vida se tornará outra: cheia de felicidade e amor, porque foi amado! Tenha certeza, o sepulcro se tornará vazio como o sepulcro de Lázaro e de Jesus!
Lázaro, vem para fora!” (Jo 11,43)
Pe. Antonello Cadeddu
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Espiritualidade
M
Escola de Maria: Missa Escola de Maria: Ler a Bíblia
uitas são, por parte de Maria, as mensagens que convidam ao encontro com o Amor. Em que espaço e em que tempo? Onde é que esse encontro amoroso se pode dar e se dá na realidade? De apelo em apelo, Nossa Senhora diz-nos que é na Eucaristia, no encontro contínuo e, se possível, diário1 de Jesus com quem
O procura que todo o ser humano aprende o que é a vida e a morte, o seu sentido, e a descobrir a “amizade e o amor que dão ao ser humano a força de amar, de perdoar incondicionalmente, de ser misericordioso” e a “dar-se sem distinção aos amigos e inimigos”2. Como convencer uma grande parte de quem vai à Missa que não é “arrastando” os pés e o corpo que esse encontro se dará? Como explicar à grande maioria das pessoas que não vão à Missa que ela não é aquela hora ou meia hora impaciente que se passa à espera da bênção final? É o que Nossa Senhora tenta dizer- nos quando, em 25 de janeiro de 1998, pede que a encaremos, não como um simples hábito, mas como Vida, acrescentando que se a Eucaristia for vivida assim, a necessidade desse encontro será cada vez maior e se crescerá em virtude e santidade. “Jesus dá-vos as Suas graças na Santa Missa. Por isso, vivei conscientemente a Santa Missa e que a vossa vinda seja repleta de alegria.” (3/4/1986). Nossa Senhora “sabe o que significa para todos nós estar com Jesus” e a isso nos convida insistentemente a que “a Missa seja vida e que a nossa vida seja Missa”3. Por quê? Porque é na Missa que o amor se alimenta da fonte inesgotável do Amor. E é por isso que Maria nos pede que façamos da Missa o centro da nossa vida: porque Ela sabe que sem amor nada existe no homem. Este caminho, que se descobre e que se percorre participando na Eucaristia, é o único que nos mostra como o coração de cada um se pode
revestir de alegria e de paz. No entanto, Nossa Senhora pede que as pessoas se preparem antes da Santa Missa, advertindo mesmo que “os cristãos que vêm à igreja sem interesse, que não se preparam para a comunhão e não fazem ação de graças, depois da Missa, melhor seria que não viessem, porque tal situação serve apenas para lhes endurecer o coração” (6/8/1984). A mensagem de 9 de março de 1986 é explícita: “Vinde com tempo à igreja. Às vezes seria melhor não vir do que chegar correndo e sair às pressas, logo que acaba a Santa Missa”. Porque, durante a Missa, Deus falanos de diferentes maneiras: através da palavra, do gesto, no sacrifício do altar, faz-se presente no pão e oferecese na comunhão, que é “o encontro místico da alma e do corpo com Deus escondido”, e é por isso que a alma e o corpo devem estar preparados “e estar à escuta do silêncio divino, através do qual Deus deseja falar-nos e curar-nos”. Maria também nos fala sobre esta fonte de cura que é a Eucaristia: cura do corpo, da mente e do espírito. Jesus vem, em cada Missa, trazer o Amor e mostrar-nos que agiu por amor, curou por amor (mesmo que fosse contrário à Lei) e que o “motor” da Sua vida era o Amor, o Amor de Deus que cura e redime tudo: ferimentos, culpas, medos, vícios, compulsões etc. Leia o texto na íntegra em nosso site: www.misericordia.com.br
Pe. Carlos Macedo, scj. Medjugorje, Livro: O lugar do amor: Onde o céu toca a Terra
Na mensagem de 28.6.1984, ao grupo de oração, Maria expressa o Seu desejo de que todos participem, todas as tardes, na Santa Missa. Apesar deste convite ter sido feito ao grupo de oração, estende-se a toda a humanidade. 2 BARBARIC, Slavko, Celebrar a Missa com o Coração, Medjugorje, Informativni Centar «Mim Medjugorje, 2002, p. 8. 3 Ibidem, p. 9. 4 Esta mensagem foi transmitida ao grupo de oração e pode encontrar-se em CORREtA, Gilberto (ed.), Escola de Oração de Maria «ao Vivo!!, Viana do Castelo, s.d., p. 66. 1
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Panor ama E-book “50 perguntas sobre Jesus” é o mais procurado na Apple
A versão eletrônica da obra 50 perguntas sobre Jesus, escrita pelos profes-
Fonte: www.acidigital.com
sores Francisco Varo, Juan Chapa, Vicente Balaguer, Gonzalo Aranda, Santiago Ausín e Juan Luis Caballero, da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, está entre os livros mais descarregados de forma gratuita na Apple Store. Em 50 perguntas sobre Jesus expõem-se questões como a atual situação da investigação histórica sobre Jesus; se Jesus estava solteiro, casado ou viúvo; como se escreveram os evangelhos a existência histórica de Jesus quais foram os Apóstolos e a morte e ressurreição de Jesus, entre outras. O trabalho inicial respondia à petição de Bento XVI aos católicos para difundir na Internet a verdadeira figura de Jesus Cristo e da Igreja, e seu objetivo era dar resposta a questões que se expõem hoje sobre este tema.
Países com população muito envelhecida não têm futuro tário do presidente português Aníbal Cavaco Silva, referindo-se à baixa taxa de natalidade no país, “um país sem crianças é um país sem futuro”, observa que o número de nascimentos em Portugal é menor que a taxa de reposição geracional desde os anos 80. Além disso, a economia estagnada do país está levando os jovens lusitanos a migrar em busca de trabalho, o que mantém a taxa de desemprego juvenil em “apenas” 38,3%, um pouco melhor do que a da vizinha Espanha onde a mesma taxa supera 55%. Portugal não é o único a ter de lidar com o envelhecimento da população. “O Reino Unido está completamente despreparado para lidar com uma inesperada explosão da população idosa. O governo deverá responder aumentando a idade mínima de aposentadoria e reduzindo as pensões, conforme conclusão de relatório da Câmara dos Lordes”, informa o jornal britânico The Guardian. O artigo diz que de 2010 a 2030 é esperado um aumento de 50% na população com mais de 60 anos. Em 26 de março, a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, publicou dados demográficos de 2012. No início do ano passado, o número de cidadãos europeus maiores de 60 anos aumentou para 18% da população total, em comparação com 14% em 1992.
Fonte: www.zenit.org
De acordo com um post recente no blog Demography Matters, o comen-
Cresce o número de abortos na China
Fonte: www.zenit.org
O
jornal britânico Financial Times informou que, desde a adoção do rígido controle demográfico na China, em 1971, houve 336 milhões de abortos e 196 milhões de esterilizações. As equipes médicas chinesas implantaram, ainda, 403 milhões de dispositivos intrauterinos. O site The Christian Post publicou que, em 13 de março, em seu perfil no Twitter, o professor Richard Dawkins, conhecido pelo seu ateísmo, tinha afirmado que “os significados de ‘humano’ relevantes para a moralidade sobre o aborto se aplicam menos a um feto do que a um porco adulto”. Nas últimas décadas, o número de abortos na China ultrapassou toda a população atual dos Estados Unidos. Em contraste, a taxa de fertilidade nos EUA, mesmo permanecendo maior que a dos países europeus, está em declínio preocupante.
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Aliança em Ação Centro de apoio à família CENAFAM
Localizado
na periferia da Zona norte do município de São Paulo, no bairro do Parque de Taipas onde as famílias moradoras da região recebem educação, assistência social, formação humana e profissional.
TRABALHOS DESENVOLVIDOS • CCA Padre Pio (Centro da Criança e do adolescente) – atende 120 crianças e adolescentes de 06 a 14 anos para atividades de alfabetização, culinária, solidariedade, direitos e deveres, passeios mensais de cultura e lazer; • CJ (Centro para Juventude) – atende 50 jovens, de 15 a 24 anos, onde se realiza cursos profissionalizantes como Artes, Stop Motion, Maquiagem, Comunicação e Expressão, Empreendedorismo, Autorretrato e Cidadania, Lembrancinhas, Recreacionismo, Esporte, Teatro, Culinária, Téc. Administrativo e Inglês;
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• SASF (Assistência Social as famílias) –637 famílias atendidas no Parque de Taipas (o serviço comporta o atendimento 1000 famílias) através de visitas nas famílias periodicamente, encaminhamentos para PTR (Programa de transferência de renda) são desenvolvidas oficinas de geração de renda, passeios com as famílias, palestras de conscientização. • CEI Misericórdia 01 – Atende 120 crianças; • Escola Padre Pio – Atende cerca de 60 adultos que estão querendo concluir ensino Médio e fundamental prepara durante um ano os alunos para que possam prestar o exame nacional de eliminação de matérias, todos os professores são voluntários universitários da USP, a escola é dirigida pelo Profº Sr. Antonio.
NECESSIDADES Com o desejo de atender melhor as 400 pessoas que utilizam diariamente o espaço do CENAFAM, precisamos: • Reformar o refeitório(Colocar PVC e ventiladores); • Construção da nova cozinha para CCA; • Reforma de duas salas do CCA; • Reforma sala Escola Padre Pio;
FAÇA UMA DOAÇÃO ESPONTÂNEA E AJUDE NA REFORMA DO ESPAÇO
• Reforma da Lavanderia; • Pintura dos corrimões da rampa de acessibilidade;
Doando-nos um saco de cimento, uma lata de tinta, azulejos, sendo um voluntário, apadrinhando ou doando uma quantia em dinheiro, você estará nos ajudando a manter essa obra.
Banco Bradesco AG: 1416-8 C/C: 56.000-6 (depósito identificado) Nosso endereço: Rua Barra da Buriquioca, 40 Pq. Taipas - São Paulo - SP
Para mais informações: Telefones: 3946-3396/3945-2616/96343-6789 – Falar com Douglas Alves. E-mail: cenafam@misericordia.com.br
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Fé e atualidade
Por que batizar as crianças? Prof. Dr. Joel Gracioso mjaem@usp.br
Tem sentido batizar pessoas que
ainda não tem condições de professar a fé de forma totalmente consciente, como é o caso de crianças bem pequenas? Hoje em dia é muito comum nos depararmos com este questionamento. Mesmo no meio católico se manifesta cada vez mais uma tendência de adiar o batismo das crianças, alegando que elas não possuem consciência do que fazem e ademais isso seria um desrespeito à liberdade da mesma. Seria melhor, portanto, esperar ela crescer para fazer suas opções. Esse modo de pensar mostra bem a crise de identidade e a confusão doutrinal presente na mente de muitos católicos. Na doutrina sobre os sacramentos, entende-se que há uma diferença entre ex opere operato e opus operantes. O primeiro significa que os sacramentos agem pelo próprio rito e esta ação é eficaz e a graça é oferecida a todo aquele que receber o sacramento, independente da santidade do ministro ou, como é o caso do batismo, do grau de consciência da pessoa que está recebendo. Porém, a segunda expressão nos lembra que para determinado sacramento ser fecundo na vida de quem o recebeu é preciso haver um esforço e cooperação do indivíduo. Além disso, como nos lembra o Catecismo da Igreja no parágrafo 1250, todos somos pecadores e privados da glória de Deus. Nascemos com a nossa natureza ferida, decaída, sendo necessário nascermos de novo. É pelo Batismo que recebemos e iniciamos esta vida nova em Cristo. Somos libertos das trevas e recebemos a
liberdade dos filhos de Deus gratuitamente. O Batismo sacramental mostra justamente que antes de qualquer mérito o que há é a graça, evidenciando, assim, que a salvação vinda de Deus é caracterizada por uma gratuidade profunda. O Batismo é, portanto, algo necessário. Sobre aqueles que não receberam tal graça, não cabe a nós julgarmos, mas sim confiarmos tudo à misericórdia de Deus. Porém, isso não diminui a importância do Batismo sacramental e nem a sua necessidade. Ora, negar tudo isso a uma criança parece não ser algo muito justo. Evidente que deve ser respeitada a decisão dos pais e mesmo depois que esta criança crescer, com certeza ela também fará suas escolhas sobre sua identidade religiosa. Todavia, não tem sentido recusar tão grande graça aos pequenos alegando que não escolheram isso e nem possuem consciência. Também não esperamos elas crescerem para dizer o que vão comer e nem em qual escola estudar, pois faz parte da vida infantil ser orientado conforme as opções dos pais. Assim, seguindo a antiga tradição da Igreja, o batismo dado às crianças tem sentido e fundamento, tendo claro, evidentemente, que a eficácia do sacramento depende do Cristo e a sua fecundidade também da nossa participação. Mas não podemos confundir as duas coisas.
Para aprofundar: Catecismo da Igreja Católica parágrafos 1213 a 1284.Comissão Teológica Internacional A esperança da salvação para as crianças que morrem sem Batismo. São Paulo: Paulinas, 2008. Cirilo Folch Gomes Riquezas da Mensagem Cristã. Rio de Janeiro: Lumen Christi, 1981.
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Voz da Igreja Homilia Papa Fr ancisco (4º domingo da Páscoa)
“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só” (10,27-30).
N
estes quatro versículos está toda a mensagem de Jesus, está o núcleo central do seu Evangelho: Ele nos chama a participar do seu relacionamento com o Pai, e esta é a vida eterna. Jesus quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja o reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de recíproco pertencimento na confiança plena, na íntima comunhão. E para exprimir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ovelhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta parábola! O mistério da voz é sugestivo: pensemos que desde o ventre de nossa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e a do papai; no tom de uma voz percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui-la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte. Mas Jesus, em certo ponto, disse, referindo-se às suas ovelhas: “Meu Pai, que me deu estas ovelhas…”(Jo 10, 29). Isto é muito importante, é um mistério profundo, não fácil de compreender: se eu me sinto atraído por
Jesus, se a sua voz aquece meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou dentro de mim o desejo de amor, de verdade, de vida, de beleza… e Jesus é tudo isso em plenitude! Isto nos ajuda a compreender o mistério da vocação, especialmente dos chamados a uma especial consagração. Às vezes Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas talvez aconteça que não nos damos conta de que é Ele propriamente, como aconteceu com o jovem Samuel. Há muitos jovens hoje, aqui na Praça. São tantos vocês, não? Vê-se… É isso aí! São tantos jovens hoje aqui na Praça. Gostaria de perguntar a vocês: alguma vez vocês ouviram a voz do Senhor que através de um desejo, uma inquietude, convidava-nos a segui-lo mais de perto? Escutaram-na? Não escutam? Então… Vocês tiveram a vontade de ser apóstolos de Jesus? À juventude é necessário propor grandes ideais. Vocês pensam nisso? Estão de acordo? Pergunte a Jesus que coisa ele quer de você e seja corajoso! Seja corajosa! Perguntem a Ele! Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma avó, de um avô, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade… Eis porque disse
Jesus: “Orai ao Senhor para que mande operários à sua messe”(Mt 9,38). As vocações nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar fruto. Eu gosto de destacar isso hoje, que é o “Dia Mundial de oração pelas vocações”. Rezemos em particular pelos novos Sacerdotes da Diocese de Roma que tive a alegria de ordenar nesta manhã. E invoquemos a intercessão de Maria. Hoje havia 10 jovens que disseram “sim” a Jesus e foram ordenados padres esta manhã… É bonito isto! Invoquemos a intercessão de Maria que é a Mulher do “sim”. Maria disse “sim”, toda a vida! Ela aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde quando O carregava no ventre. Maria, nossa mãe, ajude-nos a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e a segui-la, para caminhar no caminho da vida! Obrigado. Muito obrigado pelas saudações, mas saúdem também Jesus. Gritem “Jesus”, forte… Rezemos todos juntos à Maria.
Papa Francisco
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LITURGIA DIÁRIA • 01/06 Eclo 51,1712-20 Sl 18 Mc 11,27-33 • 02/06 1Rs 8,41-43 Gl 1,1-2.6-10 Sl 117(116) Lc 7,1-10 • 03/06 Tb 1,3;2,1a-8 Sl 112(111) Mc 12,1-12
Aliança em Notícias A Páscoa com os pobres
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lmoço servido nas mesas, uma deliciosa comida, saquinhos com chocolates e cartão de Páscoa. Foi com esse cuidado e carinho que os membros da Aliança de Misericórdia de Belo Horizonte realizaram na Casa Restaura-me uma bonita festa de Páscoa para a população em situação de rua, com momentos de animação, teatro, dança, pregação e oração. Um dos irmãos de rua emocionou a todos ao dizer que nunca em sua vida havia se sentido tão amado.
Após o almoço, jovens da Escola de Evangelização e do Thalita Kum saíram para a Vila Senhor dos Passos (conhecida como favela do Buraco Quente) onde brincaram, rezaram e distribuíram doces para as crianças. Foi, para todos, uma experiência muito bonita de doação e misericórdia com o próximo. Os jovens tiveram a oportunidade de ter contato com os nossos irmãos de rua e, com este gesto, puderem minimizar a dor daqueles que tanto sofrem.
Pulseir a da Palavr a, uma nova forma de evangelizar
“Quando ganhei essa pulseira
da Palavra, achei que a maior beneficiária seria eu, pois me lembraria do compromisso de amor com a Palavra e, na mesma hora, coloquei-a no braço. Realmente era uma pulseira que chamava a atenção de todos e muitos vinham perguntar sobre ela, mas um dia foi mais que especial. Entrei em uma loja, pois, precisava comprar um produto. Uma vendedora se aproximou, perguntou se queria ajuda e me indagou o que era que tinha no braço. Expliquei-lhe que era a Pulseira da Palavra, que quando eu acordava meditava a Palavra e tirava o fruto a ser vivido naquele dia. Ela achou a ideia maravilhosa, porém estava espantada de sermos católicos e fazermos isso, pois ela é evangélica e só ouvia falar que os católicos não lêem a Bíblia.
Nesse papo ela também aproveitou e desabafou um pouco o que estava vivendo. Estava fora da Igreja (desviada, nas palavras dela), pois tinha se separado pela terceira vez do mesmo marido, por brigas, e nesta última vez começou a procurar felicidades em bares e boates, coisas que ela dizia nunca ter experimentado e se afastava cada vez mais de Deus. Dizia que a Igreja não a acolhia, muitos só julgavam e apontavam o erro. Então, sentia muita saudade, mas não tinha coragem de voltar, de olhar para os irmãos novamente. Falei um pouco do amor e da misericórdia do Pai que sempre nos espera de braços abertos e que todo o nosso relacionamento primeiro é com Deus, para que possamos distribuílo aos irmãos. Abraçamo-nos e ela
agradeceu por eu a ter escutado, pois dizia estar sufocada com tudo o que vinha passando.”
Ninguém me tir a a vida, sou eu que a dou livremente
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elebramos no dia 08 de junho, quatro anos da partida de nossa irmã Maria Paola para o Paraíso. Junto com os padres Antonello e João Henrique iniciou a Aliança de Misericórdia, entregando completamente sua vida aos pobres e a vontade de Deus durante a enfermidade. Sempre presente, foi e ainda é um verdadeiro exemplo de fé e maternidade para todos que conviveram ao seu lado. Até hoje nos inspira com a frase: “Digo sim a vida!”
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07/06 Ez 34,11-16 Rm 5,5b-11 Sl 23(22) Lc 15,3-7 • 08/06 Is 61,9-11 (Sl) 1Sm 2,1.4-8 Lc 2,41-51 • 09/06 1Rs 17,17-24 Gl 1,11-19 Sl 30(29) Lc 7,11-17
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04/06 Tb 2,9-14 Sl 112(111) Mc 12,13-17 • 05/06 Tb 3,1-11a.16-17a Sl 25(24) Mc 12,18-27 • 06/06 Tb 6,10-11-7,1.9-17;8,1-8 Sl 128(127) Mc 12,28b-34
Aliança participa de bazar beneficente
Em abril, o bazar beneficente da
reuniu diversas entidades da capital. Durante quatro dias, roupas, sapatos e acessórios puderam ser vendidos e o valor arrecadado revertido para as despesas e obras da Comunidade.
Casa Cenáculo, em São Paulo, teve a oportunidade de participar da 14ª edição do Bazar do Bem Possível, realizado no Clube Pinheiros. O evento
Centro João Paulo II recebe o evento Free Mind
O
Centro de Acolhida João Paulo II teve a alegria de receber o evento Free Mind (que significa “mente livre”). O objetivo do evento é, através de um espírito de unidade, ter a missão de despertar a sociedade para o problema das drogas e motivá-la a participar de ações e a colaborar com as entidades que já realizam este trabalho, como a Aliança de Misericórdia. A escolha da nossa entidade é porque
os idealizadores acreditam que a rua é o último estágio da drogadição, e se é possível transformar um drogado de rua, é possível mudar qualquer outra situação. O evento teve a presença do Dr. Augusto Cury, cerca de 240 pessoas de diversas entidades terapêuticas e os acolhidos do Centro João Paulo II, que estão em processo de recuperação e reinserção social.
Dom Odilo visita pela primeir a vez Seminário São José
O dia de São Marcos Evangelista,
em abril, foi um dia especial para os seminaristas da Aliança de Misericórdia. Foi a primeira visita do Cardeal Dom Odilo ao Seminário São José, por ele erigido em 31 de dezembro para formar padres no carisma desta comunidade. O Cardeal celebrou a missa juntamente com os cofundadores da Obra, os padres responsáveis pela formação no seminário e seminaristas. No final da celebração, o padre João Henrique, cofundador da Aliança de Misericórdia, agradeceu a presença do Cardeal, louvando a Deus por nos dar um pastor com o coração apaixonado pela missão que vai conosco nas ruas, na
Cracolândia, que nos apoia, assim como tantas outras Novas Comunidades e afirmou: “estamos aqui para servir a Igreja, para dar frutos a Deus, dar a nossa vida. A Igreja pode contar conosco para o que for necessário!”
10/06 2Cor 1,1-7 Sl 34(33) Mt 5,1-12 • 11/06 At 11,21b-26;13,1-3 Sl 98(97) Mt 10,7-13 • 12/06 2Cor 3,4-11 Sl 99(98) Mt 5,17-19 • 13/06 2Cor 3,15-4,1.3-6 Sl 85(84) Mt 5,20-26
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14/06 2Cor 4,7-15 Sl 116B(115) Mt 5,27-32 • 15/06 2Cor 5,14-21 Sl 103(102) Mt 5,33-37 • 16/06 2Sm 12,7-10.13 Gl 2,16.19-21 Sl 32(31) Lc 7,36-8,3
Misericórdia Kids O vermelho das frutas maduras, das rosas, betúnias e tulipas, foi Deus quem criou com muito amor para alegrar as nossas vidas.
Vermelho é a cor do amor, do sangue que Jesus jorrou do alto da Cruz. Vermelho de luz é a cor do Amor-Salvador.
Maçã, morango e melancia são de vermelho revestidos, por dentro o sabor que Deus nos doou para saborear a vida.
Vermelho também é o fogo que vem do Espírito Santo: paz e calmaria; calor e alegria que arde em nosso coração
Texto e Arte: Viviane Veiga Távora (Arco-Íris) Cubatão
Vermelho
Atividade
“E disse Jesus a Simão: Não temas, de agora em diante serás pescador de homens.” Lucas 5:10
Pescaria
Circule os peixes com os nomes dos Santos festejados na Festas Juninas
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21/06 2Cor 11,18.21b-30 Sl 34(33) Mt 6,19-23 • 22/06 2Cor 12,1-10 Sl 34(33) Mt 6,24-34 • 23/06 Zc 12,10-11;13,1 Gl 3,26-29 Sl 63(62) Lc 9,18-24 24/06 Is 49,1-6 At 13,22-26 Sl 139(138) Lc 1,57-66.80 • 25/06 Gn 13,25-18 Sl 15(14) Mt 7,6.12-14 • 26/06 Gn 15,1-12.17-18 Sl 105(104) Mt 7,15-20
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17/06 2Cor 6,1-10 Sl 98(97) Mt 5,38-42 • 18/06 2Cor 8,1-9 Sl 146(145) Mt 5,43-48 • 19/06 2Cor 9,6-11 Sl 112(11) Mt 6,1-6.16-18 • 20/06 2Cor 11,1-11 Sl 111(110) Mt 6,7-15
Mensagem e Or ação Permanecei, Senhor, comigo Bela or ação de São Padre Pio, após a comunhão
Permanecei, Senhor, comigo, porque é necessária a Vossa presença para não
Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono. Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes. Permanecei, Senhor, comigo, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas. Permanecei, Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor. Permanecei, Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade. Permanecei, Senhor, comigo, para que ouça a Vossa voz e Vos siga. Permanecei, Senhor, comigo, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia. Permanecei, Senhor, comigo, se quereis que Vos seja fiel. Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor. Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina... Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio. Permanecei, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipa as trevas, a força que me sustenta e a única alegria do meu coração. Permanecei, Senhor, comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor. Permanecei, Jesus, comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! Sim, vo-lo peço. Permanecei, Senhor, comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade.
Terço ao Sagr ado cor ação de Jesus Nas contas grandes: Lembrai-Vos, oh misericordiosíssimo Jesus, que sois um com o Pai bondosíssimo e cheio de ternura para com os seus filhos, certo de Vosso infinito amor, eu me entrego ao Vosso Coração onde encontro a força, a perseverança, a paz, a alegria e a doce confiança em minhas súplicas, segundo Vossas palavras: “Pedi e recebereis... Buscai e achareis... Batei e abrir-se-vos-á...” (Mt 7,7) Eu bato, procuro e peço esta graça que me é tão necessária (...) , tudo para maior glória de Deus e bem de Vossos filhos. Amém. Nas contas pequenas: Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós! 27/06 Gn 16,1-12.15-16 Sl 106(105) Mt 7,21-29 • 28/06 Gn 17,1.9-10.15-22 Sl 128(127) Mt 8,1-4 • 29/06 Gn 18,1-15 (Sl) Lc 1,46-50.53-55 Mt 8,5-17 30/06 At 12,1-11 2Tm 4,6-8.17-18 Sl 34(33) Mt 16,13-19
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Eventos
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