O Livro de Deus, a Bíblia Sagrada

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Instituto Bíblico Guineense® 4º Trimestre/2022 Índice 1 E Deus Falou aos Homens 02 2 A Estrutura da Bíblia Sagrada 05 3 Contexto Histórico das Escrituras 08 4 Contexto Geográfico das Escrituras 11 5 O Aspecto Literário da Bíblia 14 6 A Formação do Cânon 17 7 Os Evangelhos 20 8 Atos dos Apóstolos 23 9 Os Escritos Paulinos 26 10 A Carta aos Hebreus 29 11 O Apocalipse de João 32 12 A Bíblia Infalível 35 13 Jesus Cristo, o Centro da Bíblia 38 Participe dos grupos da Igreja no WhatsApp e no Facebook Para entrar no grupo do WhatsApp leia o código abaixo com a câmera do teu telemóvel ou envie SMS para +245 96600-0074 Para entrar na página do Facebook basta pesquisar por: Assembleia de Deus Guineense Código Whatsapp

Lição 01

E Deus Falou aos Homens

Texto Áureo:

“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho […]”

Hebreus 1.2,2a

Objetivos:

1. Apresentar a Bíblia como

Palavra de Deus;

2.Mostrar os dois testamentos; e

3.Apresentar um panorama do conteúdo bíblico.

como sendo: pura, perfeita, eterna, certa, verdadeira, etc.

Ela santifica, provoca crescimento espiritual, é inspirada por Deus; ela dá sabedoria para a salvação, torna sábio o simples, é viva e ativa, é um guia, um fogo, um martelo, uma semente, a espada do Espírito, ela dá conhecimento de

nossos pés, uma luz para nossos passos.

Cura, liberta, ilumina, produz fé, regenera, converte a alma, traz convicção de pecado, refreia o pecado, é alimento espiritual, é infalível, inerrante, irrevogável e é o julgamento final para toda tradição, é a palavra de Deus (Hb 4.12; S1 119.9-11, 38, 105, 130, 133…).

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Leitura Semanal: Hebreus
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1. A Palavra de Deus

As Sagradas Escrituras são compostas pelo Antigo e pelo Novo Testamento. Apesar do Novo Testamento nos trazer a plena revelação divina, isso não significa que tudo aquilo que foi revelado no Antigo Testamento era apenas uma mera preparação a ser dispensada posteriormente. As verdades ali apresentada é e continuará sendo verdade independente do tempo que se passe.

Inteiramente inspirada por Deus, a Bíblia não é um livro comum, escrito pela sabedoria e pela vontade humana (1 Co 2.13;2 Pd 1.21). A inspiração, ou o "sopro" que produziu seu conteúdo veio de Deus. E isso não se refere a apenas algumas das afirmações das Escrituras, mas a todas elas.

Uma das suas características é ser infalível em sua composição original, isso significa ela não contém erros, ou seja, é inerrante (Sl 19.7).

2. A Bíblia é Completa

A Bíblia divide-se em duas partes principais: ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros: sendo 39 no AT e 27 no NT.

A palavra Testamento vem do termo grego "diatheke", e significa:

Aliança ou Concerto: Esta é a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo Testamento, a palavra usada é "berith" que significa apenas concerto.

Testamento: um documento contendo a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após sua morte.

O duplo sentido do termo grego nos mostra que a morte do testador (Cristo) selou a Nova Aliança, garantindo-nos toda a herança com Cristo (Rm 8.17; Hb 9.15-17). No AT a aliança foi selada com sangue de animais, no NT foi com o sangue de Jesus Cristo.

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3. O Conteúdo da Bíblia

A Bíblia apresenta um quadro geral, uma perspectiva específica sobre o universo e a existência. Esse quadro geral corresponde a exatamente como o mundo é. Vejamos um panorama das Escrituras:

*O universo é uma criação divina com propósitos;

* Toda vida humana é sagrada e os seres humanos têm igual dignidade;

*A história é linear e se move rumo ao objetivo final

*A natureza é um sistema ordenado e o homem é o seu mordomo responsável;

*A justiça triunfará contra o mal na conquista decisiva final;

*A vida terrena não é toda existência; há vida após a morte muito mais extensa do que compreendemos.

Essas verdades bíblicas que formam o pano de fundo de toda a revelação bíblica foi a visão de mundo do Ocidente em toda a sua formação.

Conclusão:

A Bíblia é digna de confiança em qualquer área que se pronuncie. Verdades sobre os planos e promessas divinas não são as únicas áreas protegidas pela infalibilidade.

A Bíblia possui autoridade final, única e suprema de fé e conduta. A Bíblia e só a Bíblia define de forma última e indiscutível aquilo que devemos crer e como devemos agir. A autoridade suprema das Escrituras se antepõe a qualquer outra. Devidamente interpretada e entendida, temos na Bíblia a última palavra.

Apesar de uma definição concisa do significado das Escrituras ela consegue apresentar a importância e o valor que encontramos na Bíblia. Para nós a Bíblia é única, suprema, infalível.

Ao homem sábio resta estudar, conhecer e colocar em prática os ensinos bíblicos para alcançar a salvação em Cristo.

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Lição 02

A Estrutura da Bíblia Sagrada

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Texto Áureo:

“Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio.”

Hebreus 2.8

de toda a Bíblia e assim sendo cada livro da Bíblia apresenta a Cristo de uma forma diferente e direcionada à sua natureza humana e divina.

1. Preparação: O AT trata da preparação do mundo para a vinda de Jesus Cristo.

Manifestação: Os Evangelhos tratam da

Objetivos:

1. Apresentar o Antigo Testamento; 2.Apresentar alguns aspectos gerais do AT; e 3.Apresentar o Novo Testamento.

3. Propagação: Os Atos dos Apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja; 4. Explanação: As epístolas tratam da explanação de Cristo; 5. Consumação: O Apocalipse trata de Cristo consumando todas as coisas.

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Leitura Semanal: Lucas

1. O Antigo Testamento

Tem 39 livros, e foi escrito originalmente em hebraico, com exceção de pequenos trechos que o foram em aramaico. O aramaico foi a língua que Israel trouxe do seu exílio babilônico. Há também algumas palavras em língua persa.

Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme os assuntos a que pertencem: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Este último grupo se divide em Profetas Maiores e Profetas Menores.

Vale a pena lembrar que essa divisão é sistemática e tem a finalidade de facilitar a abordagem dos livros. Não expressa uma ordem cronológica, ou seja, os livros não estão na ordem em que foram escritos.

O Pentateuco registra a Lei escrita por Moisés para ditar a vida e o relacionamento de Israel com Deus.

2. Aspectos Gerais

A classificação dos livros do AT, por assunto, vem da versão Septuaginta, que foi uma tradução do Antigo Testamento, feita três séculos antes de Cristo, no tempo em que os gregos reinavam sobre os judeus.

Essa tradução do hebraico para o grego não leva em conta a ordem cronológica dos livros. Já na Bíblia hebraica, a divisão dos livros é bem diferente.

Vale lembrar também que as Bíblias católicas possuem 7 livros a mais que as Bíblias protestantes. Esses livros são chamados de apócrifos (apócrifo é um livro não canônico). Esses livros foram adicionados na Bíblia no século XVI, quando ocorreu a Reforma Protestante.

Os textos originais e os primeiros manuscritos são chamados de textos autógrafos. Apenas sobre eles incide as a inerrância e a infalibilidade, essas características não alcançam as cópias e traduções.

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3. O Novo Testamento

Tem 27 livros. Foi escrito em grego; do povo comum, chamado Koiné. Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: Biografia, História, Epístolas e Profecia. Queremos destacar o primeiro grupo pois dele dependem todos os demais.

Biografia: São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e seu glorioso ministério. Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo paralelismo que têm entre si. Os Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia.

Todos os livros que precedem os Evangelhos tratam da preparação do mundo para a manifestação de Cristo, e os livra que seguem após os Evangelhos são explicações da doutrina de Jesus que dita o relacionamento da Igreja atual com Deus.

Conclusão:

A Bíblia Sagrada foi escrita por mais de 40 homens, em um período de aproximadamente 1.500 anos e foi dividida em capítulos no século XIII (entre 1234 e 1242), pelo teólogo Stephen Langhton, então Bispo de Canterbury, na Inglaterra.

Influenciado pelo trabalho dos massoretas no AT, Robert d ´Etiénne, dividiu o Novo Testamento em versículos no ano de 1551.

Até boa parte do século XVI, as Bíblias eram publicadas somente com os capítulos. Um exemplo é a Bíblia que Lutero traduziu para o Alemão, por volta de 1530.

A primeira Bíblia a ser publicada com a divisão de capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560, na Suíça.

Em Português, a primeira edição do Novo Testamento de João Ferreira de Almeida (1681) já foi publicada com a divisão de capítulos e versículos.

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Lição 03

Contexto Histórico das Escrituras

Texto Áureo:

“Guarda os mandamentos do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e o temeres;”

Deuteronômio 8.6

Objetivos:

1. Apresentar as principais divisões na História de Israel;

2.Mostrar como a Bíblia se relaciona com a cultura; e

3.Incentivar a descoberta da cultura na Bíblia Sagrada

Este período se refere à História de Israel registrada no Velho Testamento. Israel é a figura central em todos os 39 livros, mesm o quando estes livros fazem referência a outros povos, fazem-no em sua relação com a nação eleita. A porção histórica do Velho Testamento vai desde o Livro de Gênesis ate o Livro de Ester.

Salmo, Provérbios, Eclesiastes e Cantares) e os Livros Proféticos, embora possam conter alguma porção histórica, foram escritos no período citado.

A região onde o contexto histórico se desenvolve é primeiramente chamada Oriente Próximo e mais tarde, com a expansão do cristianismo, na região do Mar Mediterrâneo.

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16/10/2022 - 4 º Trimestre
Leitura
Semanal: Josué 23

1. Os Períodos do AT

O AT possui os períodos:

1.Pré- Nacional - (Gn 12.1Ex 19): desde a chamada de Abrão até a fixação em Canaã por volta de 1.500 a.C. Ainda não existia uma nação mas esse início foi decisivo para o surgimento do povo de Israel.

2.Teocrático - (Ex 20.12Sm 10.1): da tomada da terra por Josué até a escolha do primeiro Rei. Deus direcionava o povo através do sacerdote.

3.Monárquico Unificado(1Sm 10.1 - 1Rs 11.42): Os reis de Saul, Davi e Salomão.

4.Monárquico Dividido(1Rs 12 - 2Rs 25.30): de Roboão ao cativeiro babilônico.

5.Cativeiro: período de 70 anos (607 a 538 a.C) marcado pelos profetas Daniel, Ezequiel e Jeremias.

6.Restauração - abrangido pelos livros de Esdras, Ester e Neemias, este último retorna definitivamente para a Pérsia em 432 a.C.

2. Período InterTestamentário - (420a.C a Jesus)

O período intertestamentário é marcado pela ausência de registro bíblico, porém com eventos importantes para compreender a história.

Os judeus estavam sob o domínio persa, depois grego e, por fim, romano, vejamos:

Período Persa: de 539 a 333a.C. Os persas respeitavam a cultura religiosa por isso os judeus puderam retornar e reconstruir Jerusalém.

Período Grego: Inicia com a entrada de Alexandre, o Grande, em Jerusalém em 333 a.C e vai até 323 a.C. Período marcado pela influência da cultura grega que permaneceu mesmo após a queda do império grego.

Período Romano: a partir de 63a.C com a entrada de Pompeu em Jerusalém. Nesse evento morreram cerca de 12 mil judeus por recusarem-se lutar no sábado. Registro feito nos livros de 1º e 2º Macabeus.

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3. Períodos do NT

Apesar de não termos condições de relatar todas as transformações religiosas que ocorreram no período intertestamentário devemos destacar o surgimento de um movimento que despertava a fé na vinda do Messias.

Nesse período a Judéia era dominada pela dinastia Herodiana (Indumeu) que desenvolveu grandesarenas para os jogos desportivos, coisa abominava pelos Judeus.

Nesse ambiente de abominação e depravação moral que Israel presenciava é que surge o Messias. No ano 26 d.C o procurador romano Pôncio Pilatos passa a governar a Judéia e sono suas ordens Jesus foi crucificado.

O início do período neo testamentário é muito turbulento e definiu os próximos passos da Igreja que nascia e dos registros que ficariam para os povos futuros.

Conclusão:

Conhecer a história do povo de Israel é importante para compreender alguns eventos importantes registrados na Bíblia Sagrada como as revoltas judaicas citadas em Atos 5.36,37; 21.38.

Além disso, conhecendo o contexto histórico das Escrituras aprendemos a diferenciar as normas dos registros históricos.

O Antigo Testamento é um período de grandes mudanças debaixo de uma mesma Lei, e é importante notar que mesmo em cativeiro o povo de Israel guardou a cultura deixada por Moisés e se esforçou para passar esse conhecimento de Deus para as gerações futuras.

No Novo Testamento há eventos importantes logo no primeiro século que são registrados por testemunhas oculares de Jesus e por aqueles que sofreram os eventos suportando as consequências por seguir a Jesus.

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Lição 04

Contexto Geográfico das Escrituras

Texto Áureo:

“Disse-lhe o Senhor. Esta é a terra que, sob juramento, prometi a Abraão, Isaque e a Jacó dizendo: à tua descendência a darei […]” Deuteronômio 34.4

Objetivos:

1. Apresentar o contexto geográfico do AT;

2.Apresentar o mapa da divisão das tribos de Israel; e

3.Apresentar o mapa da Israel nos tempos de Jesus.

Estudar a geografia bíblia é uma forma de conhecer a terra como ela era nos primórdios da humanidade e como se tornou ao longo da história de Israel.

Com certeza o dilúvio modificou muito a geografia do mundo antigo e por esse motivo não conseguimos localizar com exatidão o Jardim do Éden, no entanto outros relatos

confirmados pela história e pela geografia moderna.

Nessa aula vamos apresentar os mapas da divisão das tribos de Israel, as fronteiras nos tempos de Jesus e mostrar como isso influenciou a escrita da Bíblia Sagrada.

Afinal de contas a cultura de um povo depende em grande parte de onde esse povo vive.

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23/10/2022 - 4 º Trimestre
Leitura Semanal: Deuteronômio 34

1. De Abraão à Canaã

Conseguimos ter um relato abundante sobre a geografia a partir de Abraão. Muitos povos da época são citados na narrativa bíblica e localizados com exatidão dentro dos seus espaços geográficos. Abaixo inserimos o mapa da grande viagem de Abraão:

2. O Mundo de Jesus

Jesus Cristo é o centro da Bíblia Sagrada e embora ele tenha estado na terra, com um ministério ativo por apenas 3 anos e meio, ele impactou o mundo e mudou a história da humanidade.

No entanto o espaço geográfico em que Jesus desenvolveu seu ministério é relativamente pequeno diante do resultado alcançado.

Após Abraão, Israel foi escravo no Egito e ao sair de lá, guiados por Moisés, foram à terra de Canaã. A entrada foi liderada por Josué que dividiu a terra de acordo com as ordens de Deus.

Jesus nasceu em Belém, foi ao Egito, voltou a Nazaré, iniciou seu ministério no Rio Jordão e findou em Jerusalém.

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3. A Expansão da Igreja

Um mundo completamente diferente encontramos no desenvolvimento do Novo Testamento.

Com as mudanças dos imperadores romanos se iniciam as perseguições à Igreja que leva o Evangelho a alcançar novas localidades e povos distantes.

Paulo foi um dos principais pregadores missionários que viajou pelo mundo da época dando início à Igreja dos Gentios, a qual pertencemos.

Abaixo inserimos o mapa das três principais viagens de Paulo e da sua ida a Roma. Além destas ele faz inúmeras outras de pequeno porte.

Conclusão:

Conhecer a geografia bíblica é de grande importância para quem deseja compreender o mundo da época de Abraão, da época de Moisés, da época de Jesus e por fim o mundo na época da expansão da Igreja.

As distâncias eram vencidas a pé ou em lombos de animais, ou por água em grandes barcos, como nos tempos de Paulo.

As dificuldades eram parte da vida diária e por vezes relatadas nas páginas da Bíblia como em 2 Coríntios 11.16-33.

Por fim, é importante analisar as diferenças da Igreja estabelecida e do cuidado de Deus para com todos. Da mesma forma que Ele sempre cuidou no passado continua protegendo e prosperando a sua igreja na atualidade. Aleluia!

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Lição 05

O Aspecto Literário da Bíblia Sagrada

Texto Áureo:

“O Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.

Isaías 58.11

Objetivos:

1. Apresentar os diferentes tipos literários utilizados na Bíblia;

2.Mostrar como se interpreta a poesia romântica;

3.Mostrar o gênero de texto apocalíptico.

Geralmente olhamos para a Bíblia como um único livro. E se considerarmos sua unidade e coerência com certeza ela é. Todavia, ela é bem mais do que isso. Na verdade ela é uma biblioteca, pois é composta por 66 obras literárias distintas.

São autores distintos, com estilos distintos, abordando temas e assuntos diversos, em

une sob o selo da inspiração e revelação divina cada qua com sua característica literária.

Deus usou dos artifícios culturais e estilísticos do seu público alvo. Isso é muito precioso e torna a Bíblia não apenas a revelação divina, mas uma obra capaz de influenciar a cultura e moldá-la.

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30/10/2022 - 4 º Trimestre
Leitura Semanal: Salmos
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1. Os Tipos Literários

A Bíblia foi formada por Deus com vários objetivos, logo a forma escrita é variável de acordo com o meio, o público que receberá a mensagem e o conteúdo. Vejamos:

O Pentateuco registra narrativas históricas, os livros históricos narram da tomada de Canaã (Josué) até o tempo do império Persa (Ester). Os livros proféticos estão repletos de história. E o Novo Testamento narra a história de Jesus e depois a história da Igreja Primitiva.

Além disso encontramos ainda conteúdo de Legislação (como Levíticos); Biografias (Evangelhos); Gênero Epistolar (Cartas); Sapiencial (Livros de sabedoria); Literatura Apocalíptica (Apocalipse, Daniel, Zacarias e Jeremias); Sermões e Parábolas (Evangelhos); Poesia (Cantares); Filosofia (Eclesiastes) e Profética.

2. A Poesia Romântica

O tema principal do livro de Cantares de Salomão é a bênção do amor que pode ser desfrutado dentro dos laços matrimoniais. O livro mostra que a intimidade física e emocional entre marido e esposa, é abençoada por Deus. Sua mensagem enfatiza que jamais o amor deve ser forçado, mas deve seguir o curso natural.

O texto do livro de Cantares é todo escrito em verso, de modo que todo o seu conteúdo é um cântico de amor. Um modelo de poesia hebraica.

Uma interpretação possível é o relacionamento de Salomão com uma de suas esposas, outra interpretação é sobre a relação de Deus com a Igreja, de fato, na Bíblia esse relacionamento de Deus é retratado através da figura do matrimônio; e da mesma forma o amor do marido pela esposa é visto como um tipo do amor de Cristo pela Igreja.

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3. Literatura Profética

Não é fácil falarmos em um gênero literário “profético”, pois os profetas bíblicos trabalharam com estilos e recursos literários diversificados. Todavia, podemos perceber na literatura por eles produzida um tom solene, misterioso, hermético que era característica dominante.

Sem dúvida as figuras de linguagem abundam, a escrita é feita em verso, mas há um tom diferenciado de outras literaturas.

Os profetas são inspirados por Deus para transmitir uma mensagem, no entanto a forma de comunicar dependida do contexto cultural e da instrução do profeta.

Isaías, por exemplo, foi escolhido profeta enquanto trabalhava na corte, já Amós veio do campo, uma realidade bem diferente. Isso era predominante na influência da linguagem profetisa.

Conclusão:

Essa diversidade de gêneros literários nos leva a admirar e enxergar as Escrituras sob nova perspectiva. Ao mesmo tempo em que explica boa parte das dificuldades para entender seu conteúdo, também permite que certas passagens sejam melhor entendida à luz da seu estilo literário.

Embora seja positivo olhar a Bíblia dessa perspectiva literária, precisamos evitar o risco de vê-la apenas como obra literária. Ela é a Palavra de Deus por excelência. Ainda que esta mensagem divina nos seja dada em roupagens humanas e culturais bem estabelecidas, nada disso diminui seu aspecto sobrenatural.

Podemos fazer uma analogia com o próprio Cristo, que apesar de suas plenas características humanas, não deixou de manter sua natureza divina coexistindo de forma harmoniosa e em perfeição.

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Lição 06

A Formação do Cânon

Texto Áureo:

“E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.”

Daniel 12.4

Objetivos:

1. Apresentar a formação da Bíblia Sagrada;

2.Mostrar a estrutura da Bíblia Hebraica; e

3.Mostrar a formação do Novo Testamento.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em cerca de 1046 anos, de Moisés a Esdras. Moisés escreveu as primeiras palavras do Pentateuco por volta de 1491 a.C. Esdras entrou em cena em 445 a.C. mas não foi o último escritor do AT; os últimos foram Neemias e Malaquias, porém, de acordo com os escritos

na qualidade de escriba e sacerdote, reuniu os rolos canônicos, ficando também o cânon encerrado em seu tempo.

Convém ter em mente que a cronologia bíblica é apenas aproximada. Já no Novo Testamento, há precisão de muitos casos. A cronologia vai sendo atualizada com novos estudos.

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06/11/2022 - 4 º Trimestre
Leitura
Semanal: Atos 1

1. O Pentateuco

São 5 livros chamados de Pentateuco (que significa cinco instrumentos): de Gênesis a Deuteronômio. Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento de Israel.

Moisés iniciou a escrita cerca de 1491 a.C, concluindo por volta de 1451 a.C. (Nm 33.2; Ex 17.14; 24.4,7; 34.27).

As partes do Pentateuco anteriores a Moisés, como o relato da Criação, todo o livro de Gênesis e parte de Êxodo, ele escreveu, ou lançando mão de fontes existentes (Gn 2.4; 5.1), ou por revelação divina. Gn 26.5 mostra que nesse tempo já havia "mandamentos, preceitos e estatutos" escritos.

Algumas passagens do Pentateuco foram acrescentadas posteriormente, como: Êx 11.3; 16.35; Dt 34.1-12. Esse fato não nega a autoria mosaica, apenas reconhece que em alguns pontos houve o trabalho de um editor.

2. A Bíblia Hebraica

Na Bíblia hebraica, os livros estão dispostos de maneira diferente das Bíblias cristãs. Eles foram repartidos em três divisões: lei, profetas e os escritos . Ao todo, somam 24 livros, sendo que esses livros correspondem exatamente ao nosso cômputo comum de 39,

A lei (torá): Pentateuco, Os profetas (nebhiim): Os “primeiros profetas”, compreendendo Josué, Juízes, Samuel e Reis; e os “últimos profetas”, formados por Isaías, Jeremias, Ezequiel e “ Livro dos doze profetas”.

Os Escritos (kethbhim): O restante dos livros; Salmos, Provérbios, Jó.

Os “cinco rolos” ( megilloth ): Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações de Jeremias, Eclesiastes e Ester.

Livros Históricos: Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas.

Leia o que disse Jesus em Lucas 24.44.

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3. O Novo Testamento

Como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o cânon do Novo Testamento, embora nesse caso o intervalo de tempo tenha sido muito menor.

Em 100 d.C. todos os livros do Novo Testamento estavam escritos. A ordem dos 27 livros do Novo Testamento como temos atualmente em nossas Bíblias, vem da Vulgata, e não leva em conta a sequência cronológica.

Os primeiros escritos provavelmente foram as epístolas paulinas, embora alguns atribuam uma data bastante antiga para a epístola de Tiago. De qualquer forma esta seria uma possível ordem: Epistolas de Paulo (52 e 67 d.C); Atos dos Apóstolos (63 d.c); Os Evangelhos (60 a 85 d.C); As Epístolas de Hebreus a Judas (68 e 90 d.C); O Apocalipse (96 d.C).

Conclusão:

A formação da Bíblia Sagrada foi repleto de milagres e só foi possível mediante a condução do Espírito Santo. Temos mais de 40 autores escrevendo em tempos e lugares diferentes, na África, na Ásia e na Europa.

O Antigo Testamento foi escrito por volta de 1440 a.C., no tempo do Êxodo dos israelitas do Egito. O último livro do AT foi escrito por volta de 430 a.C., depois do cativeiro dos judeus na Babilônia.

O Novo Testamento foi escrito em um tempo muito menor, menos de 100 anos. Sendo as Epístolas Paulinas os primeiros registros, o Apocalipse encerra a produção literária da Bíblia e com ele a Revelação das Escrituras.

Foi no Concílio de Hipona Regia, realizado em 393, no qual foi estabelecido o Cânon bíblico como o conhecemos hoje.

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Lição 07

Os Evangelhos

5

Texto Áureo:

“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.” João 21.25

Objetivos:

1. Apresentar os Evangelhos Sinóticos;

2.Apresentar o Evangelho Joanino; e

3.Discorrer sobre o Reino de Deus.

Os Evangelhos são praticamente o único relato que temos sobre a vida de Jesus. Historiadores do primeiro e do segundo século como Josefo, Suetônio, Tácito e Luciano escreveram sobre a existência de um homem chamado Jesus. Eram homens hostis ao Cristianismo e desinformados a seu respeito. Ainda assim,

estava espalhado por toda a parte no começo do segundo século, e que a existência histórica de Cristo era aceita como fato até por seus inimigos. Ainda que não exista mais nenhum texto original disponível, há cerca de 24 mil cópias que nos fornecem com fidelidade a transcrição dos originais.

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13/11/2022 - 4 º Trimestre
Leitura
Semanal: Mateus

1. Os Evangelhos Sinóticos

Os primeiros três evangelhos, em conjunto, recebem o nome de sinóticos. Esta palavra, sinóticos, é de derivação grega (sun-optikos) e pode ser definida como “visto juntamente” ou “visto do mesmo ponto de vista”.

Aplica-se aos evangelhos Marcos, Mateus e Lucas pelo fato deles seguirem o mesmo plano geral para a narrativa da vida de Jesus. Nenhum dos três, no entanto, pretende contar a história completa da vida do Mestre, não sendo biografias propriamente ditas.

Marcos trata quase exclusivamente do ministério de Cristo, enquanto Mateus e Lucas acrescentam alguns dados sobre o nascimento e a infância de Jesus como matéria introdutória.

Apesar da grande semelhança entre os evangelhos eles são originais e possuem a mesma autoridade espiritual.

2. O Evangelho Joanino

O Evangelho de João se refere a situações e eventos ou inclui palavras, ensinamentos e discursos de Jesus não testificados pelos sinóticos.

João se refere a um total de sete milagres ou sinais realizados pelo Senhor para manifestar a sua glória (2.11; 4.48; 5.18; 6.14; 9.35-38; 11.15,40), são eles:

1.A conversão da água em vinho (2.1-11);

2.A cura do filho de um oficial do rei (4.46-54) (3) A cura de um paralítico (5.1-18)

3.A alimentação de uma multidão (6.1-14)

4.Jesus caminha sobre as águas (6.16-21) (6) A cura de um cego de nascença (9.1-12) (7) A ressurreição de Lázaro (11.1-44).

Com relação a esses atos milagrosos João destaca o sentido profundo dos milagres como manifestações da atividade messiânica de Jesus.

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3. O Reino de Deus

O tema predominante na pregação do Senhor no livro de Mateus é o Reino de Deus (9.35), comumente alcunhado neste Evangelho como “Reino dos céus” (mais de 50 vezes) e enfocado na sua dupla realidade, presente (4.17; 12.28) e futura (16.28).

O destaque que Mateus dá ao tema do Reino levou-o a desviar-se de uma ordem cronológica, especialmente nos primeiros dezoito capítulos. Mateus também insiste em mostrar como em Jesus se cumprem as antigas profecias:

Ele é o Messias esperado e anunciado no AT. Ao mesmo tempo mostra que Jesus está muito acima da concepção de um Messias meramente terreno:

Jesus é o Filho de Deus e a salvação de Israel e da humanidade, prometida por Deus no AT, já está presente no mundo por meio de Jesus Cristo, o Messias, o Filho de Deus.

Conclusão:

Os Evangelhos são o principal documento do Cristianismo. Apesar da grande contrariedade de muitos historiadores, os evangelhos são uma fonte histórica e confiável a respeito de Jesus. Praticamente uma biografia de Cristo.

Dos quatro evangelhos, três são muito semelhantes e compartilham características em comum, por isso são chamados de Evangelhos Sinóticos.

João é considerado um livro em separado pois sua estrutura prioriza uma visão diferente sobre Jesus. Ao falar de milagres, João utiliza o vocábulo “sinais” pois ele considera como uma manifestação espiritual de Jesus Deus com objetivos claros de mostrar seu poder e angariar seguidores para seu reino.

O Reino dos céus é um conceito recorrente que introduz a ideia da unidade da Igreja, mesmo ente judeus e gentios, em todo o mundo.

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Lição 08

Atos dos Apóstolos

Leitura

Texto Áureo:

“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar.”

Atos 1.1

1

Objetivos:

1. Apresentar o conteúdo de Atos dos Apóstolos;

2.Mostrar a divisão do livro de Atos; e

3.Destacar a mensagem de Atos para a Igreja.

A única obra que em todo o Novo Testamento se apresenta como continuação de outra é Atos dos Apóstolos.

Lucas, o autor, não quis dar por concluído no seu primeiro livro o relato “dos fatos que entre nós se cumpriram” (Lucas 1.1), mas, no seu segundo volume, narra sobre o início da propagação do Cristianismo.

que termina o terceiro Evangelho. Depois de uma introdução temática (1.1-3), que inclui a dedicatória a Teófilo (conforme Lucas 1.3), o autor situa a narração no cenário de Betânia (Lucas 24.50), onde à vista dos seus discípulos “foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos” (Atos 1.9).

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20/11/2022 - 4 º Trimestre
Semanal: Atos

1. Conteúdo de Atos

Lucas inicia seu relato pela ascensão de Jesus que assinala o começo da atividade do Espírito Santo na Igreja, a qual é edificada sobre o fundamento da fé em Cristo.

Jerusalém é o lugar onde começa a história da atividade apostólica. Ali é onde se congrega e organiza a Igrejamãe; é nela que acontecem as primeiras manifestações do Espírito Santo. É em Jerusalém que morre Estêvão, primeiro mártir da fé cristã; ali se escutam as primeiras mensagens evangélicas, e dali partem os primeiros enviados a anunciar a mensagem da salvação fora dos limites palestinos. Pedro aparece vinculado as acontecimentos e ao desenvolvimento da comunidade de Jerusalém.

Outro ponto de grande interesse de Lucas é o ministério de Paulo, inclusive é na chegada do apóstolo à Roma que Atos é encerrado de forma abrupta.

2. Divisão do Livro

O conteúdo de Atos é baseado nos movimentos de Pedro e Paulo. Assim o livro é ser dividido em três etapas:

1ª etapa: Jerusalém (2.1— 8.3). Ressurreição e ascensão de Jesus ao céu (1.4-11); formação do núcleo cristão mais antigo da história (1.12-26). Ali desceu o Espírito Santo (2.4), e ali a Igreja se iniciou (2.41—8.3).

2ª etapa: Judéia e Samaria (8.4—9.43). A perseguição contra os cristãos desencadeada após o martírio de Estêvão (6.9 —7.60) obrigou muitos deles a saírem de Jerusalém e a se dispersarem “pelas terras da Judéia e da Samaria” (8.1).

3ª etapa: “até aos confins da terra” (10.1—28.31). Jesus Cristo havia chamado Saulo no caminho de Damasco para levar o evangelho aos gentios (9.15). Os crentes “que foram dispersos pela perseguição caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia” (11.19).

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3. Mensagem para a Igreja

Atos é de grande proveito em mostrar como a Igreja cristã foi fundada e como ela cresceu sob o poder do Espírito Santo.

Atos é considerado por muitos como o Evangelho do Espírito Santo, prometido por Jesus, derramado no Pentecostes, em Samaria, sobre Paulo, na casa de Cornélio e em Éfeso.

Em toda esta narrativa impressionante, observam-se as bênçãos de Deus no sentido de expansão, a alegria dos cristãos primitivos, bem como sua posição firme diante da perseguição, conforme exemplificado pela vida de privações de Paulo durante seu ministério da pregação do evangelho. A Igreja cristã hoje não é diferente, pois está vinculada em amor, união e interesse comum, ao passo que fala sobre "as coisas magníficas de Deus", sob a orientação do Espírito Santo.

Conclusão:

O livro de Atos mostra precisamente como deve ser executada a atividade cristã de proclamar o Reino de Deus.

O próprio Paulo foi um exemplo, pois a sua abnegação chama a atenção em todo o livro, e é sublinhado de modo impressionante nos últimos parágrafos, em que se ressalta a devoção de todo o coração que Paulo tinha pela pregação e pelo ensino, mesmo sob os laços da prisão.

O livro de Atos é extremamente importante para a igreja cristã por constituir um testemunho em adição aos relatos dos Evangelhos confirmando a autenticidade e a inspiração das Sagradas Escrituras.

Com ele temos a origem da Igreja, a descida do Espírito Santo e o início da Obra Missionária exercida pelos cristãos em meio às perseguições.

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Lição 09

Os Escritos Paulinos

Texto Áureo:

“Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor?”

1 Coríntios 9.1

do apóstolo Paulo do que acerca do qualquer outro personagem apostólico.

Nosso conhecimento sobre esse apóstolo e seu ministério é praticamente tudo quanto se sabe acerca do desenvolvimento do cristianismo, durante aqueles dias. Os textos bíblicos que nos fazem conhecer sobre a vida de

Objetivos:

1. Apresentar o apostolado de Paulo;

2.Discorrer sobre a ética paulina; e

3.Mostrar o valor da oração no ensino de Paulo.

Fp.3.4-11, além de At.9.3-19; 22.6-21 e 26.12-18.

Paulo teve função importante de completar a mensagem de Cristo. Recebeu a revelação de mistérios que estavam encobertos de gerações passadas. Seus escritos são os primeiros a serem produzidos (os Evangelhos forma escritos bem mais tarde.)

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27/11/2022 - 4 º Trimestre
Leitura Semanal: Isaías
45

1. O Apóstolo Paulo

Paulo se apresenta diversas vezes como Apóstolo de Jesus Cristo, enviado especificamente aos gentios.

A palavra apóstolo vem do grego e significa “enviar”, possuindo dois sentidos: um em sentido absoluto do termo, que significa “enviado, missionário”. É o caso de certas pessoas que são chamadas de apóstolos: Barnabé, Tiago irmão de Jesus, e Júnias; outro em sentido técnico, um grupo restrito, os quais foram testemunhas da ressurreição de Jesus e conviveram com ele.

Paulo foi chamado de apóstolo porque teve uma visão de Jesus quando estava em Damasco. Ele foi uma exceção ao apostolado, pois foi chamado após a morte de Jesus e posteriormente se considerou o menor de todos os apóstolos (1 Cor.15.10). Assim recebeu honra como apóstolo, mas também foi martirizado como um.

2. A Ética Paulina

Paulo lança as bases para a ética do cristianismo, a originalidade consistiu em aliar a liberdade à responsabilidade: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém” (1Co 6.12).

O mais antigo escrito do Novo Testamento é 1 Tessalonicenses, que é uma carta de exortação ética. O Apóstolo lembra que a vida cristã constitui-se em espera ativa do Senhor.

Outra carta que possui uma ótica ética é 1 Coríntios. Paulo usa de apelos morais valorizando a liberdade mas zelando pela prudência (1Co 8.9). Outro ensino é sobre a generosidade (1Co 10.24).

Em Gálatas Paulo faz uma declaração importante: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5.1). A liberdade é um dos elementos éticos fundamentais do ser humano, mas Paulo exorta que até nisso deve haver prudência e limite.

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3. O Valor da Oração

Paulo nos deu um entendimento abrangente da importância e da força da oração e de como temos de orar.

Paulo disse: “ Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).

No texto acima Paulo enfatiza seis pontos:

1.A oração é para todas as épocas (“em todo tempo”);

2.A oração é para todas as situações (“com toda oração”).

Por isso, precisamos orar usando todos os tipos diferentes de oração [oração, intercessão, súplica e ação de graça];

3.A oração deve ser feita no Espírito;

4.O cristão deve vigiar na oração, estar alerta;

5.A oração é perseverante, deve haver compromisso;

6.Súplica por todos os fiéis, deve ser intercessória.

Conclusão:

É impossível calcular o tamanho da influência de Paulo sobre a Igreja atual. O certo é que Jesus o escolheu pessoalmente para uma grande obra que ele realizou com alegria e empenho.

Seus escritos foram inspirados por Deus para nortear a igreja que nascia, para corrigir os erros e excessos cometidos em nome da santificação, também serviu para inserir ensinamentos sobre a ressurreição dos mortos, arrebatamento da Igreja e da superioridade de Cristo.

Além disso Paulo declara que os cristãos estão livres das leis judaicas e que somos membros do corpo de Cristo.

Os Filipenses recebem a carta da alegria e Timóteo tem os ensinos para ser um pastor exemplar. Paulo encerra seus escritos com a carta a Filemom em que ele intercede em favor de Onésimo, o escravo fugitivo.

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Lição 10

A Carta aos Hebreus

Texto Áureo:

“e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,”

Hebreus 5.9

Objetivos:

1. Apresentar a superioridade de Cristo;

2.Mostrar o conceito de perfeição em Hebreus; e

3.Mostrar o conceito de eternidade.

desconhecido escrita entre 60 a 62 d.C.

Pode-se dizer que a Epístola aos Hebreus ressalta que Cristo é superior aos anjos, a Moisés, a casa de Arão e ao sacerdócio do Antigo Testamento.

Também mostra que o próprio Antigo Testamento admite o caráter temporário

a Nova Aliança não é de maneira alguma contrária à Antiga Aliança.

Isso significa que recuar ao sistema temporário é voltar para algo inferior, desprezando a concretização da promessa já revelada em Cristo.

Por fim, o autor faz um convite à perseverança até o fim em fidelidade a Cristo.

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04/12/2022 - 4 º Trimestre
Leitura Semanal: Hebreus
10

1. Cristo é Superior

Cristo é apresentado como sendo o novo, último e superior Sumo Sacerdote.

Hebreus ensina que Jesus Cristo é maior porque Ele deu a lei. Hebreus também ensina que os profetas receberam poder por meio da fé Nele, que Ele foi o maior Sumo Sacerdote em quem os sacrifícios da época do Velho testamento foram cumpridos, que Ele é maior do que os anjos e que, por meio do Sacrifício Expiatório Dele, podemos receber a remissão dos pecados.

A afirmação sobre a autoridade de Jesus tem importantes implicações para aqueles que desejam justificar suas práticas religiosas na lei de Moisés em busca de autoridade.

O tema de Hebreus é a superioridade de Jesus Cristo. Jesus não é só um outro portavoz; Jesus é também superior aos anjos. Ele obteve um “mais excelente nome” do que eles (1:4).

2. A Perfeição em Hebreus

Outro termo que aparece repetidas vezes no livro é perfeito; no original grego, é usado por quatorze vezes.

Significa uma posição perfeita diante de Deus. Essa perfeição jamais poderia ser alcançada pelo sacerdócio levítico (7.11), pela lei (7.19).

Jesus Cristo entregou-se como oferta única pelo pecado e, desse modo, “aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (10.14).

Ainda que o termo estudado aqui seja a “perfeição" novamente somos levados ao tema central da carta que é a superioridade de Cristo. Ele assume o seu lugar como sacrifício por causa da sua perfeição, logo é superior ao sacrifícios de animais que apenas encobriam os pecados, mas não os perdoava.

A perfeição é o objetivo do cristão quando alcançarmos a semelhança de Cristo.

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3. A Eternidade

O adjetivo eterno é o terceiro termo importante para se compreender a Epístola aos Hebreus.

Cristo é o “Autor da salvação eterna” (5.9). Por meio de sua morte, ele obteve eterna redenção (9.12) e compartilha conosco “a promessa de eterna herança” (9.15).

Seu trono é “para todo sempre” (1.8), e Ele é “sacerdote para sempre” (5.6; 6.20; 7.17).

Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e o será para sempre (13.8).

Esses três conceitos (superioridade, perfeição e eternidade), mostram que Jesus Cristo e a vida cristã que Ele oferece são muito superiores ao Judaísmo, pois suas bênçãos são eternas e dão uma posição perfeita diante de Deus.

O conceito de eternidade é inserido de forma eficaz e definitiva pelo escritor da carta.

Conclusão:

Esta epístola é uma obra prima de exaltação à pessoa e à obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Os três primeiros versículos apresentam este tema santo e sublime desenvolvido ao longo de todo o livro.

Seu propósito imediato é provar que Jesus Cristo é superior aos profetas.

Cristo é superior aos profetas em sua Pessoa. Ele é o próprio Filho de Deus, não apenas um homem chamado por Deus. O autor deixa claro que Jesus é Deus (1.3), pois sua descrição jamais poderia ser aplicada a um homem mortal. O “resplendor da sua glória” refere-se à glória de Deus que habitava no tabernáculo e no templo (Ex 40.34-38 e I Rs 8.10). Cristo é para o Pai aquilo que os raios são para sol. Da mesma forma como não se pode separar os raios do sol, também é impossível separar a glória de Cristo da natureza de Deus.

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Lição 11

O Apocalipse de João

Leitura Semanal: Apocalipse 1

Texto Áureo:

“Xxxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx.” Xxxxxxxx 0.0

Objetivos:

1. Apresentar o Apocalipse de João;

2.Apresentar a linguagem apocalíptica;

3.Mostrar o relato do Novo Céu e da Nova Terra.

O livro de Apocalipse é verdadeiramente o último livro da Bíblia. É a consumação da revelação de Deus e a conclusão da palavra de Deus.

Sem essa parte da palavra de Deus a Bíblia seria um livro sem um fim, e muitos dos problemas que surgem nos outros livros permaneceriam também sem solução.

registro do cumprimento de todas as promessas e profecias.

Ele segue-se à Lei, aos Profetas, aos Salmos, aos Evangelhos, e às Epístolas. Implementa os tipos e completa os ensinamentos dos escritos anteriormente mencionados, e é a última mensagem dada pelo Senhor Jesus para Sua Igreja a fim de mostrar o fim de tudo.

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11/12/2022 - 4 º Trimestre

1. Apocalipse de João

João escreveu o Apocalipse provavelmente entre 95 e 96 d.C., durante o governo do imperador romano Domiciano. Esse foi um período onde a Igreja foi duramente perseguida. Todos os Apóstolos ja haviam sido mortos, com exceção de João que era o único Apóstolo ainda vivo, porem estava prisioneiro na Ilha de Patmos. João tem uma visão de Jesus e escreve mensagens individuais para as sete igrejas na Ásia, com elogios, recomendações e promessas aos fiéis. Sete cartas são dirigidas às sete igrejas, descrevendo as condições da igreja particularmente endereçada, com instruções, advertências e promessas.

O objetivo do livro do é confortar a Igreja diante das provações, mostrando que existe uma guerra espiritual, porém, a vitória de Cristo e de Sua Igreja sobre Satanás está garantida.

2. A Linguagem

O gênero apocalíptico é produto da cultura judaica, principalmente entre o segundo século antes de Cristo e o segundo século depois de Cristo.

Suas características são:

- Escatologia: Seu conteúdo sempre será relacionado ao final dos tempos e ao mundo futuro.

- Mundo espiritual: Anjos, demônios e seres espirituais estão presentes de forma marcante nesse tipo literatura. O foco está no conflito espiritual.

- Sonhos e visões: esses recursos são utilizados como forma de revelação dos eventos espirituais.

- Símbolos: Utilizado em larga escala, esses símbolos são auto-explicativos ou explicados no próprio contexto. A não compreensão dos símbolos pode inibir muitos de apreciar os textos apocalípticos.

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3. Novo Céu e Nova Terra

É necessário entender que o céu não é o destino final dos crentes. O céu na verdade é um lugar intermediário onde os remidos por Cristo aguardam a consumação de todas as coisas, a volta de Cristo, a ressurreição de seus corpos e o estabelecimento do Novo Céu e da Nova Terra. As Escrituras nos ensinam de forma clara que o destino final dos homens será viver na Nova Jerusalém.

A nossa nova morada será um lugar glorioso, com o próprio Deus habitando entre nós, veremos a criação restaurada, livre da maldição do pecado, com abundância de recursos, onde não existirá morte, luto, tristeza e dor e sofrimento.

Lá será um lugar marcado pela justiça, pela bondade e maravilhosa presença de Deus. (Isaías 65:17-65; 66:22,23; Romanos 8:21-23; 2 Pedro 3:13 e Apocalipse 21-22.)

Conclusão:

O Apocalipse pode ser de difícil interpretação dado a sua linguagem carregada de símbolos. Em alguns casos a linguagem é literal enquanto em outros pontos ela é figurada.

No entanto há uma carga muito grande de ensinamentos que precisamos observar no Livro de Apocalipse.

Sua escrita foi feita baseada em uma visão do Apóstolo João, enquanto ele estava preso na Ilha de Patmos, abandonado para a morte. Essa visão está baseada na experiência e linguagem de João em uma épica muito diferente da nossa, portanto é difícil adequar os escritos à nossa realidade.

Ele trata com profundidade dos eventos dos últimos tempos e finaliza com a promessa da salvação, do descanso eterno e das recompensas, dados a todos aqueles que forem fiéis a Deus e guardando sua palavra, conforme Apocalipse 2.10.

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Lição 12

A Palavra Infalível

Texto Áureo:

“Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.”

Jeremias 1.12

Objetivos:

1. Xxxxx xxxx xxxx xxxx

2.Xxxxx xxxx xxxx xxxx

3.Xxxxx xxxx xxxx xxxx

significa que nos seus manuscritos originais, não há erros nem contradições. Já a infalibilidade é a característica de ser infalível, isso quer dizer que a palavra bíblica não falha.

A inerrância é atribuída apenas aos manuscritos originais, isso significa dizer que os copistas podem ter cometido

Sagradas Escrituras, mas isso não afeta a veracidade da obra original.

Já infalibilidade à Palavra de Deus existe apenas dentro de seu contexto. Importante destacar que a infalibilidade e a inerrância não são extensíveis à quem interpreta a Bíblia. É atributo divino próprio fundado na inspiração divina da Bíblia.

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18/12/2022 - 4 º Trimestre
Leitura
Semanal: Mateus 24

1. A Bíblia Inerrante

Quando se fala que a Bíblia é inerrante, se quer dizer que em tudo o que a Bíblia ensina, seja religioso, moral, social ou físico, ela é absolutamente verdadeira e livre de erros (Sl 119.142, 160; Pv 30.5-6; Mt 5.17-20; Jo 10.34-35; 17.17).

Não significa que a Escritura diga toda a verdade sobre tudo o que ensina, mas que em tudo o que ensina ela diz a verdade.

Muitos defendem uma inerrância limitada (“Inspiração Parcial”). Desta forma a Escritura seria infalível apenas em assuntos de fé e prática no que diz respeito à salvação, e falível nos demais assuntos.

Porém isso contraria o que a própria Bíblia registra em 2Tm 3.16; Sl 12.6; Sl 119.96; Rm 15.4. Não temos como aceitar que a Bíblia fala a verdade em um assunto e minta sobre outro.

As aparentes contradições são, na verdade, erros de interpretação.

2. Infalibilidade

Há apenas uma única coisa realmente inevitável: é necessário que as Escrituras se cumpram”. O que isso significa? Simplesmente que a Bíblia é infalível; as suas palavras hão de cumprir-se, com toda certeza.

Aliás, a infalibilidade da Escritura acha-se estreitamente ligada à sua inspiração e inerrância; somente um livro divinamente inspirado poderia ser absolutamente infalível.

Eis porque a Palavra de Deus pode ser considerada infalível:

l) Suas promessas são rigorosamente observadas;

2) Suas profecias cumpremse deforma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel);

3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas.

4) Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra.

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3. Suficiência da Bíblia

Uma pergunta que normalmente surge quando se pensa em suficiência das Escrituras é: “Ainda há revelação divina hoje?”. A revelação de Deus para os registrões bíblicos encerram-se com o registo de João no livro de Apocalipse.

Entretanto, deve ser dito que a Revelação de Deus continua hoje não como expressão de quem é Deus, mas de seu poder.

A Escritura encerra a mensagem universal de Deus, Ele continua falando com as pessoas de forma individual, no entanto essa revelação sempre estará de acordo com a Bíblia, e embora seja divina, não pode ser aplicada de forma coletiva como norma à Igreja.

A Bíblia é nossa principal fonte de conhecimento, especialmente da salvação, aplicável a todo o mundo e à todas as eras da humanidade, da criação até a volta de Cristo.

Conclusão:

A inerrância e a infalibilidade são características próprias da Bíblia Sagrada amparadas pela inspiração de Deus.

Tudo o que está escrito assim está por vontade do Deus soberano, logo não há o que se pensar que pode conter erros, engenhos, falhas ou que esteja sujeito a não se cumprir.

Lembramos do nosso texto áureo: “Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” (Jr 1.12). Uma promessa que jamais será quebrada.

Por esses dois conceitos e por tudo que estudamos ao longo desse trimestre precisamos ressaltar que a Bíblia é suficiente para nossa fé.

Nenhum outro livro ou revelação é necessário para levar o homem a Deus e conduzi-lo pelo caminha, pela verdade e à vida. Isso é tarefa exclusiva de Cristo, pela Bíblia.

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39 Imprensa Cristã Editora®

Jesus Cristo, o Centro da Bíblia

Texto Áureo:

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”

11.36

Propósito

Nosso propósito ao estudar a Bíblia Sagrada em seus aspectos de inspiração, formação e aceitação avançamos de Deus conhecimento e sabedoria para compreender a Bíblia como a Palavra de Deus.

Portanto, hoje, nós colocamos diante dEle para exaltar e glorificar seu santo nome. Somente Ele, Jesus, é digno de toda honra e glória e louvor. Todas nossas apresentações e todo nosso culto será apenas para louvar a Deus por tudo o que Ele é e por todas as coisas que ele tem feito em nosso meio.

Objetivos:

Leitura Bíblica Semanal

e ore todos os dias.

Segunda-Feira:

Coríntios

Terça-Feira:

Quarta-Feira:

Quinta-Feira:

40 Imprensa Cristã Editora® Encerramento 25/12/2022
Romanos
1. Evangelizar; 2.Discipular; e 3.Batizar.
Leia
2
5
Efésios 4
Isaías 40
Hebreus 12 Sexta-Feira: João 8 Sábado Isaías 53

Orientação aos Superintendentes e Professores

Estamos encerrando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus e desejamos que os ensinamentos aqui aceitos tenha penetrado no coração dos nossos alunos.

Te convidamos a apresentar as atividades desenvolvidas fora do ambiente de estudo da EBD. Mostre à Igreja como os alunos têm exercitado o aprendizado da EBD.

Que o culto de encerramento seja pra apresentar o conhecimento adquirido é que cada aluno se comprometa em trazer um visitante para ouvir que Jesus é o centro das Escrituras.

Sugestão de Atividades

Nossa sugestão é que ao longo do trimestre você tenha desenvolvido planos de leitura da Bíblia, estudos de livros bíblicos específicos. Entre outras atividades.

Você pode conversar com o Pastor da tua congregação para recompensar os melhores alunos que alcançarem destaque nas atividades, lembramos que uma lembrança simples já é o suficiente para demonstrar ao aluno o apreço e a consideração dos líderes pela dedicação apresentada.

Instituto Bíblico Guineense® 4º Trimestre/2022 41 Imprensa Cristã Editora®

InstitutoBíblicoGuineense

O Instituto Bíblico Guineense foi fundado em 2014, pelo Pr. Lucas Pereira, e tem por objetivo propagar a Palavra de Deus a toda criatura, cumprindo o “Ide” de Jesus.

Para isso produzimos material teológico direcionado ao Ensino Bíblico, Discipulado Cristão, Escola Bíblica Dominical, Curso Básico de Teologia, Seminários e Conferências.

Temos por objetivo principal aprender mais sobre Cristo e destacamos alguns passos para alcançarmos sucesso:

Ore e leia a Bíblia Sagrada por no mínimo 30 min por dia;

Faça anotações pessoais sobre tudo o que te chamar atenção durante o estudo bíblico; - Procure compreender o significado correto de cada palavra do texto em análise. A interpretação da Bíblia depende da compreensão correta das palavras;

Em caso de dúvida, consulte sempre o teu Pastor ou entre em contato com nosso departamento Pedagógico.

-

Nós da equipe do IBG deseja toda a sorte de Bênçãos sobre você e que o Espírito Santo te guie sempre na busca da verdade e nos colocamos à disposição para qualquer ajuda que você precise.

“Conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus…” (Os 6.3)

InstitutoBíblicoGuineense

O Instituto Bíblico Guineense tem se dedicado em produzir um material teológico voltado para a realidade da Igreja Assembleia de Deus Guineense. Ensinando e reafirmando a doutrina bíblica com fundamento pentecostal.

Lançamos, em 2022, o plano anual de revistas da EBD em que você pode adquirir todas as revistas em uma única compra e depois receber em tua congregação.

Além disso agora o IBG está na Rádio Luz todas as terças e quintasfeiras das 09:00h às 10:00h para aproximar o público dos ensinadores.

Em caso de dúvidas, entre em contato com nosso centro pedagógico e aprofunde-se no conhecimento bíblico.

Estude conosco e seja um discípulo de Cristo!

Rádio Luz 97,1 FM Iluminando os céus da Guiné-Bissau

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