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Laroc Club

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Nhoah

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Laroc 5 Anos!

Interview by Victor Flosi • Photos Gui Urban

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Aos amantes da música eletrônica, não era novidade que esse ano seria celebrado os 5 anos do Laroc Club, mas a pandemia não permitiu ser assim.

Fechado desde o carnaval, quando reuniu mais de 25 mil pessoas durante três dias de Ame Laroc Festival, o 18º melhor clube do mundo, segundo a DJ MAG, se reinventou e a comemoração tornou-se uma homenagem em forma de documentário e também álbum de músicas.

Junto do Ame Club, as casas localizadas em Valinhos são consideradas um dos principais polos da música do Estado de São Paulo e, não é novidade que os fãs eletrônicos de todo o país, se encontram lá. Entrevistamos Fauze Abdouch, sócio do Laroc Club, onde o mesmo nos contou um pouco mais sobre a casa que já recebeu mais de 300 DJs de 30 diferentes países - entre eles, Armin Van Buuren, Alesso, Axwell, KSHMR, Sam Feldt - e como ela foi afetada e reinventada durante a pandemia. Confira:

Há 5 anos, vocês inauguravam o Laroc Club com o sonho de se tornarem uma referência brasileira e mundial. Hoje, olhando para trás, como avaliam a trajetória e o que ainda falta alcançar?

Hoje, olhando para nossa trajetória, acredito que tivemos muitos aprendizados, muitos erros e vários acertos também. No entanto, todas as iniciativas que tivemos sempre foram em busca das melhores soluções para o nosso objetivo central: construir um clube que contribua à sua maneira para a cena da música eletrônica!

Na minha opinião, estamos no caminho certo. Já tivemos várias conquistas, mas ainda temos uma longa caminhada pela frente.

Falando em história, vocês estão lançando um Documentário a respeito dos 5 anos. O que as pessoas encontrarão ao assistir?

Nossa idéia com o projeto é trazer um lado mais humano, dos bastidores do nosso universo, de como é o trabalho daqueles que ajudam a construir a noite.

Além disso, temos algumas curiosidades e alguns detalhes de nossa trajetória ao longo desses 5 anos!

Ainda sobre celebrações, um álbum com 10 faixas de diferentes artistas nacionais também foi lançado. Como aconteceu essa ideia e a seleção artística?

Nossa ideia foi trazer alguns dos artistas que tem uma conexão com o Laroc, que já participaram de grandes momentos em nossa história.

É um projeto inovador e nele buscamos levar um pouquinho da vibe do clube para o nosso público que está a tanto tempo sem conseguir ir ao Laroc.

E a gravadora Laroc Records, o que podemos esperar para seu futuro? Quais são os planos?

A Laroc Records vem como mais um braço do nosso negócio e como uma grande oportunidade de divulgar o trabalho de artistas que passam pela casa ou que temos a intenção de um dia ter em nosso palco.

Poderemos conectar artistas internacionais com produções exclusivas antes de suas turnês, impulsionar e dar mais visibilidade para artistas parceiros.

No entanto, com todos esses últimos acontecimentos, estamos evoluindo em um ritmo lento nessa iniciativa, mas esperamos em breve retomar com toda força!

O Covid-19 massacrou o mercado de entretenimento em inúmeros fatores. Como vocês se mantiveram engajados durante este período?

Sim! Infelizmente o momento é bem delicado para todo o setor.

Nós buscamos manter o contato com o nosso público através das redes sociais e de iniciativas como algumas lives que produzimos, mas nada é igual ao contato humano e a experiência em um evento real né?!

Aprendemos muito com tudo o que está acontecendo!

Qual o maior desafio em ter um clube de música eletrônica no Brasil?

São vários! É muito difícil pontuar

apenas um, mas acredito que o maior de todos seja vencer o preconceito.

Apesar do crescente desenvolvimento da cena nos últimos anos, algumas pessoas não consumidoras da nossa cultura acabam fazendo um julgamento prévio do nosso produto e serviço, mas com o tempo isso vem diminuindo cada vez mais, ainda bem!

Escolha e conte-nos apenas um momento especial que você viveu durante esses 5 anos. Aquele em que você teve a confirmação de que estava no caminho certo.

Um momento muito marcante em minha opinião foi o nosso aniversário de 2 anos. Mesmo sendo início da nossa trajetória, fizemos um projeto de reformulação do stage e de algumas áreas do club, foi um momento marcante e um ponto de virada em nossa jornada.

Para finalizar, o que os fãs podem esperar para 2021? Pode adiantar algo?

Estamos ansiosos para podermos voltar a trabalhar e não vemos a hora de conseguirmos retornar os eventos.

O ponto é que o cenário ainda é muito incerto, mas o que podemos adiantar é que estamos prontos para voltar com energia total!

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