Mixmag Brazil Magazine Cover 42 The Archer 2021

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WO RL D’S B I G G EST DA N C E M US I C M AGA Z I N E

THE ARCHER MEET THE DJ & PRODUCER BEHIND THERE IS A LIGHT RECORDS

#42 2021




INDICE • CONTENTS

08. THE ARCH

1 8 . AU D I O/ V I D 22. DJ CHUS 2 4 . D J P O L LY

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THE ARCHER Photos Rex Yu

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Arash Homampour aka The Archer leva literalmente uma vida dupla... é Advogado de Defesa e dono de uma importante firma de Advocadia durante o dia.

inspirado na própria visão otimista sobre as coisas, o conceito de que independente do que esteja acontecendo, sempre existirá uma luz no fim do túnel!

E a noite, assume a identidade nada secreta do The Archer, DJ e Produtor de Música Eletrônica, conhecido por seu refinado bom gosto musical que, adicionando sua dedicação e talento, tem os elementos de que precisa para bater de igual para igual com muitos pesos pesados da Dance Music internacional.

E o label, que começou extremamente bem lançando com nomes fortes como Matt Sassari e Drunken Kong, promete muita coisa boa pela frente, não só do próprio The Archer mas de uma ampla variedade de artistas internacionais, abrangendo do deep house ao new wave, disco e techno.

Com apresentações em vários dos melhores clubs e eventos dos Estados Unidos no histórico, Arash fez seu debut oficial na produção musical com Lonely Dream, EP de 3 faixas lançado pela sua própria gravadora, a There Is A Light, cujo nome foi

A Mixmag entrevistou The Archer para saber mais e poder compartilhar com o Brasil. Confira! Conte um pouco sobre você para o público brasileiro que talvez ainda não o conheça. Como começou na Música Eletrônica?

A música sempre foi essencial para minha existência. Eu fui atraído pela dance music quando era mais jovem e comecei a produzir alguns anos atrás. Eu amo e sou influenciado pela boa música de todos os gêneros, mas a música eletrônica é especial em sua habilidade de conectar humanos através do amor, dança e paixão, sem necessariamente precisar de letras. Soubemos que você é advogado de defesa, sua profissão no trabalho diário, uma combinação de tarefas muito diferente. Como você acha que isso influencia a produção musical e o outro lado como DJ e como isso o ajuda a criar um som único como artista? Eu absolutamente amo o que MIXMAG.COM.BR


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faço como advogado - a função de fazer a diferença ao tornar o mundo um lugar mais seguro e melhor. Meu escritório de advocacia só aceita casos grandes, o que sempre envolve alguns riscos importantes. Em DJing e produção, isso se traduz em experimentar sons abstratos e criar melodias e letras que sejam significativas para os ouvintes. Eu quero que minha música leve as pessoas em uma jornada além das limitações deste universo. Você lançou o selo There is a Light recentemente para lançar MIXMAG.COM.BR

próprios materiais e músicas de outros talentos da dance music internacional. Quando começou a planejar uma própria gravadora e o que você vê no futuro para ela? Sou DJ legitimamente desde 2016 e o ​​próximo passo natural para mim foi começar a produzir e lançar minha própria música. No início da pandemia, tive a ideia de criar uma gravadora, não apenas para divulgar minha música, mas para ajudar todos os outros artistas que estão literalmente sofrendo por aí. Por mais horrível que tenha sido o ano passado, a quarentena me deu o tempo de inatividade que eu precisava para terminar meu

primeiro EP e começar minha própria gravadora. E rola muita coisa nos bastidores que muitas pessoas podem nem imaginar para que uma gravadora comece a funcionar efetivamente, como registro de marca, reuniões sobre o projeto, preparação de contratos, coordenação com distribuidores, etc. O selo pretende ser uma fonte confiável de boa música e um lugar onde os artistas sabem que sua música será ouvida e as oportunidades financeiras serão exploradas ao máximo. O que inspirou o nome da gravadora e o que está por trás dele? Que tipo de artista e música são


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mais adequados para o selo e como os artistas podem enviar música?

meio de nossa conta LabelRadar. (www.labelradar.com/labels/thereisalight/portal)

O nome “There Is A Light” veio da minha visão otimista da vida; sempre encontro frisos de prata.

Você já lançou música de estrelas do techno como Matt Sassari e Drunken Kong. O que pode compartilhar dos lançamentos do label nos próximos meses?

Quero criar música com a qual as pessoas possam contar para iluminar a vida diária, não importa o quão ruim as coisas possam ficar. Embora o selo não se limite a um gênero, alguns dos meus favoritos são techno melódico, tech house, afro house, deep house e disco. Artistas em ascensão que se identificam com minha visão podem nos enviar uma demo por

Trabalhar com Matt Sassari e Drunken Kong foi um prazer! Eles são alguns dos meus produtores de techno favoritos e me sinto sortudo por tê-los no label adicionando seu toque único à minha primeira faixa. Os próximos lançamentos serão assinados por mim. Me aventurarei no techno mais pesado e no techno melódico.

Como a quarentena e o lockdown afetaram seu trabalho tanto para a produção musical quanto como advogado? A quarentena realmente encorajou minha criatividade como artista e liberou um pouco minha agenda de negócios. Minha agenda como advogado está sempre lotada, mas antes da COVID eu perdia muito tempo sentado no trânsito e dirigindo de um lado para outro em escritórios e tribunais. Trabalhar remotamente removeu aquele tempo perdido e me deu mais tempo para fazer música e me preparar para os julgamentos.

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Como você vê o futuro do mercado de dance music depois que a pandemias acabar ou, pelo menos, permitir que os eventos e turnês voltem a acontecer? A pandemia nos tornou mais conscientes de como é importante estar na presença de outros humanos, especialmente curtindo e dançando juntos. Tenho certeza de que a música salvou muitos de nós durante a pandemia. Para muitos, desenvolvemos uma conexão ainda mais profunda e uma apreciação pelo poder da música.

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Tanto como ouvinte quanto como criador, a música foi a companheira ou a musa durante o tempo de escuridão.

Falando sobre sua carreira como DJ e produtor, o que está na sua programação em termos colaborações, remixes, lançamentos?

Quando pudermos fazer tudo isso com segurança, estou certo de que os clubs e eventos de grande porte voltarão com força total e crescerão exponencialmente.

Eu estarei lançando uma faixa de techno mais pesada e uma faixa de techno melódico.

Eu gostaria de poder começar a fazer shows ao vivo nos clubs já, mas isso vai rolar quando for a hora certa. Enquanto isso, estou me divertindo com live streams e a produção.

Tambem devem sair remixes, mas não posso compartilhar isso agora. No entanto, eles serão de alguns produtores muito legais! Photos: Rex Yu (IG/ @rex.shooter) FB/thearcherdj IG/thearcherdj FB/thereisalightrecords IG/thereisalightrecords


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AUDIO/GAMES A partir da década de 70 surgiram títulos de video games que viraram grandes clássicos. Estas criações reuniam muitos elementos relevantes para sua época e um deles era a música ou o áudio. Ao trazer à memoria qualquer um destes jogos de vídeo imediatamente se lembra a música que acompanha cada aventura nas partidas eSports de Betway, basta se concentrar no palco e na experiência de jogo. No presente, existe uma ampla gama de software de tipo gratuito e outros de pagamento destinados à geração e edição de áudio, amplamente compatíveis com plataformas como o Windows. Mac Os, Linux, e Unix como SynFactory, Pure Data, Audacity, MuseScore, LMMS, Cube Media Player 2, são ferramentas de tecnologia musical e produção para obras de conteúdo audiovisual como os videogames.

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Neste artigo vamos mencionar os efeitos da tecnologia de áudio no meio musical para videogames. Evolução dos jogos de vídeo A comercialização dos jogos de vídeo começa a sua fase mais importante em 1972, com o lançamento do jogo PONG da empresa Atari.

Donkey Kong, Mario Bros, ou Link. Consecutivamente o mercado se satura de modelos de consolas e começa uma forte concorrência de mercado por liderar o setor.

Nesse mesmo ano a companhia Magnavox irrompe no mercado com a criação e distribuição da primeira consola para jogar videojogos em casa.

Na década de 80 e início dos anos 90, emerge a quarta geração de consolas, entre as quais se destacam Sega Mega Drive, Super Nintendo Entertaiment System (SNES), além do lançamento da consola portátil Game Boy, que teve um êxito retumbante desde a sua estreia.

Anos mais tarde, em 1979, a empresa Atari conseguiu vender em massa alguns dos seus produtos mais recentes, o jogo de vídeo Space Invaders, que promove o crescimento da indústria e se vislumbra como um negócio próspero.

Em meados dos anos 90, a concorrência comercial atinge outra dimensão com empresas adversárias como a Sony com PlayStation e a Nintendo com a Nintendo 64, introduzindo no mercado jogos de vídeo desenvolvidos com gráficos 3D.

Esta tendência se estende até a década dos 80 com a aparição de títulos de personagens não genéricos como Pac-man,

Desde então, os jogos apresentam contextos sólidos, histórias e enredos interessantes que argumentam as imagens.


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O avanço tecnológico se acelera vertiginosamente apresentando gráficos inovadores com maior jogabilidade, as grandes empresas surtem o mercado com consolas de sexta geração, entre elas a genial Xbox da Microsoft.

seou-se em golpes de ruído com filtros e sons envolventes. Mais tarde o áudio evoluiu para sons de maior qualidade, maior cifra de canais, osciladores e filtros, as melodias marcaram cada década.

Consolidam seu sucesso na indústriatítulos de moda para a época como Grand Theft Auto, Final Fantasy, Tomb Raider, e muitos mais...

Posteriormente, o avanço tecnológico em áudio e vídeo se estendeu às novas consolas e às sagas emergentes de videogames graças a que os equipamentos contavam com maior capacidade de armazenamento e canais específicos de áudio (samples).

A partir de 2013 os fornecedores de software se encarregam de revolucionar o setor com videogames com linhas argumentais, efeitos de som e com a possibilidade de que os usuários interajam entre si, e com o ambiente dentro do videogame. Música e sons utilizados nos jogos de vídeo A música e os sons sempre acompanharam os videojogos em suas diferentes etapas, em dependência dos recursos, a época e segundo o tipo de jogo. Desde 1985 os sons eram simples, gerados com vários tipos de osciladores, normalmente de onda quadrada, triangular e com forma de dentes de serra. O sistema de percussão ba-

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A chegada de consoles em formato de CD trouxe a reprodução de faixas de áudio a partir do vídeo game em qualidade CD. Nos videogames a música desempenha uma função particular para gerar um impacto no jogador, coloca-o em uma situação em uma forma semelhante aos filmes, com a diferença de que neste caso o jogador é o que define as ações e movimentos, bem como a música e os efeitos sonoros. A música e o som se tornam interativos através de atuadores chamados triggers, ou seja, de acordo com um condicionante do videogame se ativa um som

ou fragmento musical, por exemplo, o jogador conduz e chega a um lugar e se ativa um som com a ação. Outros sons podem ser ativados ao superar um nível na plataforma ou ao obter uma recompensa no jogo, como ao ganhar um prêmio no Betway, marca de cassino virtual. Áudio nos primeiros consoles e computadores Vamos rever o tipo de áudio utilizado nas primeiras consolas e computadores do mercado para notar a evolução dos videojogos. Atari 8 bits: Este console usava um chip multifuncional chamado POKEY, encarregado de reproduzir sons mais elaborados, gerar números aleatórios e também funcionava como temporizador. Tinha 4 canais de 8 bits cada para obter 256 tons diferentes e 16 níveis de volume. Trazia um controlador de onda para efetuar variações aleatórias que permitiam conseguir um efeito de ruído, ao passar por um filtro se podiam gerar sons percussivos simples.


Commodore 64: O chip interno deste tipo de console era o SID (Sound Interface Device), tinha três osciladores sincronizados com quatro formas de onda, geradores envolventes e um filtro programável, admitiam múltiplas combinações sonoras. Zx Spectrum: Apresentava um chip de som AY-3-8910 com três canais principais e tons controlados por seis registros. Esta consola de videojogos tinha a capacidade de gerar 4096 tons. Atari ST: Este console incorporou uma interface MIDI que permitia compor e ao mesmo tempo sequenciar. Reproduzia sons muito semelhantes ao Amstrad e ao Spectrum porque o chip interno era o AY-3-8910 da empresa Yamaha. Nintendo Entertaiment System: O NES dispunha de cinco canais, alguns jogos incorporavam chips adicionais para oferecer um som de maior qualidade. O volume podia atingir 16 níveis e reproduzir sons PCM de até 7 bits. Sega Saturn: Inovou o mundo do áudio ao reproduzir faixas de áudio no disco de jogo de até 44.100 Hz.

Sony PlayStation: O áudio da primeira consola da Sony melhorou notavelmente a qualidade do som, contava com 24 canais de 44.100 Hz, podia processar até 512 Kb de áudio. Também tinha capacidade para instrumentação MIDI e para reproduzir efeitos digitais. Microsoft Xbox: Microsoft forneceu tecnologia de áudio muito valiosa, os consoles do Xbox proporcionaram a possibilidade de incorporar ao disco rígido áudios em formato WMA. Os utilizadores podiam jogar jogos de vídeo com sons personalizados. As consolas da sétima geração apresentam uma tecnologia de alta qualidade sonora, muito semelhante à cinematografia. Os processadores 7.1 proporcionam uma experiência de jogo envolvente e imersiva. Áudio e Video Games hoje A música na modernidade tem como finalidade submergir o jogador em um ambiente ou situação, para isso se introduzem efeitos de som de distintos gêneros como pop, rock progressivo, jazz, música eletrônica, etc... Cada um deles se adapta de forma estratégica

com peças originais ou compostas segundo o tipo de videogame. As bandas sonoras incluídas nos videogames conectam-se com a experiência de jogo, a história, e o cenário dos jogos. Por exemplo, os jogos de vídeo de corrida usam gêneros musicais como drum and bass, rock, música eletrônica para simular altas velocidades. Por sua vez, os videojogos de esportes como o futebol, o tênis, o basquete, nos quais você pode apostar ao ingressar no Betway, incluem música no menu inicial mas nunca nos jogos, salvo sons alusivos à multidão assistente, aplausos, cornetas, etc... Em vez disso, os videogames de estratégia adicionam música orquestrada para despertar a emoção em toda a partida. Os desenvolvedores investem esforços para criar um ambiente cada vez mais realista e envolvente, para que os jogadores desfrutem de uma experiência de jogo sensorial e imersiva, capaz de construir um universo virtual envolvente e significativo.

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DJ CHUS No dia 12 de abril de 2021, DJ Chus, chefão da Redolent Music e criador de som ibérico, lança ao lado de Rosewall, DJ e produtor de Dubai e TOSZ, vocalista e producer de Frankfurt, unem seus talentos em um novo single house chamado ‘WHO’. O single belo traduz toda a criatividade e emoção geradas quando essa combinação única de artistas entram em estúdio juntos, com vocais, sintetizadores e ritmos tribais que permeiam o original, com uma transcendência melancólica deixando o público com desejo por mais. Made By Pete, artista Crosstown MIXMAG.COM.BR

Rebels e DFTD, faz sua estréia na Redolent com sua interpretação do original. Atmosféricos sintetizadores modulam perfeitamente bem a intenção do original enquanto se mantém fiel ao som da Redolent Music.

TRACKLIST

E para fechar o EP, entra Haze-M, cofundador da DTD e artista Beat-Freak Recordings, também pela primeira vez na Redolent com sua interpretação única de DJ Chus, Rosewall e TOSZ’s, ‘WHO’.

03: DJ Chus, Rosewall - WHO feat. TOSZ (Made By Pete Remix)

DJ Chus, Rosewall feat. TOSZ’s ‘WHO’ incl. Made By Pete & Haze-M Remixes is available everywhere, 12th April 2021 via Redolent.

01: DJ Chus, Rosewall - WHO feat. TOSZ (Radio Edit) 02: DJ Chus, Rosewall - WHO feat. TOSZ (Original Mix)

04: DJ Chus, Rosewall - WHO feat. TOSZ (Haze-M Remix Soundcloud.com/chuslesteban Instagram.com/chuslesteban Soundcloud.com/redolent_music


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DJ POLLY Para chamar a atenção do grande público, mesmo se tratando do cenário underground, algumas características são fundamentais: carisma, feeling e um bom repertório estão entre elas, e basta ver minutos do novo projeto audiovisual da paulista DJ Polly, que você percebe todos estes atributos. DJ há cinco anos, ela já tocou em diversos clubs e eventos do Brasil, mas nunca havia encarado um MIXMAG.COM.BR

desafio artístico tão complexo como este: a gravação de um DJ set, em video, nos Cânions do Rio São Francisco, em Alagoas. Inóspito e isolado, Polly e sua equipe tiveram que se desdobrar para fazer esse projeto acontecer. Mais detalhes do desafio e da trajetória da artista até aqui você confere nesta entrevista à Mixmag: O local escolhido para a gravação foi bastante inusitado, imagino ter

sido um grande desafio. Vocês cogitaram outra locação ou os cânions sempre foram a única opção? DJ Polly: Olá pessoal! Obrigada pelo espaço. Sim, o local dos cânions sempre foi a primeira opção, pois já vinha sendo arquitetada pelo meu produtor e achamos o lugar incrível. A ideia surgiu logo após a pande-


mia, com a paralisação dos eventos, certo? Por quanto tempo planejaram? Algo não saiu como o esperado ou no final deu tudo certo, apesar das dificuldades? Planejamos durante 3 meses, fazendo visita técnica, e estudando o local. O local é de difícil acesso bem no meio do sertão alagoano a 460km de distância de Maceió, e a cidade mais perto do local de gravação era 45km, tivemos dificuldades em achar um gerador, e só conseguimos achar a 80km de distância um gerador pra festa, ou seja, teve que ir um caminhão só pra ligar o cdj e o som, porém o gerador não chegava até o local e tivemos que usar 300m de extensão passando pelo meio dos cactos. O grande objetivo deste projeto, além de ser um desafio pessoal, também foi para mostrar sua nova identidade sonora… fala um pouco pra gente dessa transição que você passou nos últimos meses/anos como DJ? Venho passando por essa transição há mais de um ano. Acredito que descobrir sua identidade sonora é algo essencial, que requer tempo! Não é um processo fácil, mas o que facilita é sair da zona de conforto e apostar no que você acredita ser bom. Essa mistura de Melodic Techno

com Tech House também nos chamou a atenção, é um pouco inusitada. Geralmente os DJs não fazem essa fusão de estilos num mesmo set. Como você enxerga essa conexão? Enxergo de maneira positiva. Vejo o mundo da música eletrônica como um padrão, e padrões foram feitos para serem quebrados, ao redor do mundo vários DJs mesclaram vertentes diferentes e nasce um novo estilo musical. Vejo minha identidade única e autêntica. E voltando um pouco no passado, em que momento DJ Polly surgiu? O que te fez acreditar na carreira musical dentro da cena eletrônica? Algum movimento ou artista teve mais peso ou influência nessa decisão? O projeto Polly surgiu em 2017, mas o amor pela música eletrônica vem desde os meus 13 anos. Acredito que a determinação leva a lugares inimagináveis e isso com certeza é um fator que faz acreditar no propósito e correr atrás. O que você acredita que são habilidades/técnicas importantes para conseguir evoluir como profissional? E como você vê seu projeto daqui há alguns anos? Sobre habilidades, acho que o estudo deve estar acima de tudo, conhecimento nunca é demais…

se aprofundar cada vez mais na sua profissão é essencial! Então eu acredito, que estudar, arriscar, sair da zona de conforto e experimentar novas coisas é totalmente necessário, bem como se permitir ouvir coisas diferentes, conhecer novos artistas… tudo isso ajuda muito no crescimento profissional. Sobre meu futuro, olho pra ele com otimismo, espero que daqui alguns anos meu projeto seja totalmente reconhecido, quero que as pessoas ouçam minha música, meu som e digam: ‘Ah! Essa é a DJ Polly, né?!’, tudo o que eu mais quero é estar vivendo e sobrevivendo do meu sonho, melhor ainda se vier acompanhado de uma carreira internacional. Pra gente fechar, você também lançará em breve sua primeira música autoral, né? Conta mais pra gente sobre este novo passo Sim, essa minha nova música vem representando toda a minha nova identidade sonora, decidir fazer um melodic techno, sendo uma música rica em elementos a todo momento com ambiência e synth. Como estou nessa transição do tech house e melodic fiz uma track com um título mais envolvente e mais dançante! Instagram: djpollymusic MIXMAG.COM.BR


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