Edição 62 by Mário Knichalla Neto

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A genética dos grandes nomes da Megaleite 2013 pág. 164

O poder de organização e a arte de fazer leilão

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Registro: 1021 | Cรณdigo: 11GO059 | Nasc.: 08/07/2007 Peso: 1.087kg | Criador: Delcio Vieira Tannus

Proprietรกrios: Alta Genetics | B2B Maiore consultoria Cicagen Biotecnologia | Delcio Vieira Tannus Filho Joaquim Luiz Lima Filho | Lourisvaldo Teodoro Junior Luiz Augusto Silva Leal | Vonaldo Antonio de Morais

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expediente

Diretor Comercial: Mário Knichalla Neto mario@interural.com

Chega para você, leitor da InteRural, mais um edição da sua revista do agronegócio, repleta de no-

Editora Chefe: Mara Oliveira jornalismo.interural@gmail.com

diretoria ABCGIL. Tenha ainda uma aula de suplemen-

Colaboradores: Melina Paixão Gabriela Oliveira Paginação: Jonathan Santana jonathan@uberlandia.com Gerente: Liliane Franklin comercialinterural@gmail.com

vidades. Leia, no caderno de pecuária, os desafios da nova tação para bovinos, detalhes das preparações de animais para torneio leiteiro e várias outras importantes notícias do segmento. Confira, no caderno de eventos, as principais feiras e acontecimentos do país. Tudo que acontece em Minas e nos principais Estados da pecuária e agricultura estão aqui. Para os produtores de todo o Brasil, um giro pelas colheitas de safrinha. Além disso, conheçam o mais novo herbicida lançado pela BASF. Após nove anos, saiba mais sobre o Plano Safra e os financiamentos que o programa oferece para a de armazéns. Se você é amante dos animais de estimação, vai se apaixonar pelo pet da

Atendimento: Camilla Zago atendimento@interural.com.br

vez: o bulldog inglês, direto da Xapetuba Agropecuária.

Consultores de vendas:

aqui, nesta edição. Aproveite para ler e viajar pelos palácios e cachoeiras nas

Clariany Borges eventosinterural@gmail.com

mentário ou sugestão!

Felipe Alves interural1000@gmail.com Breno Gronçalves interural.breno@gmail.com Financeiro: Hevellyn Spirandelli financeiro@interural.com Jurídico: Breno Henrique Afonso de Arruda Pré-Impressão: CTP Xpress Digital Impressão: Gráfica Brasil Tiragem: 10.000 exemplares Anúncio e assinaturas: Larissa C. Gomes 34 3210 4050 Av. Getúlio vargas 1425 salas : 104,105 e 107 Centro – Uberlândia MG comercialinterural@gmail.com Telefone: 34 3210-4050 Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados. É autorizada a reprodução total ou parcial das matérias, desde que citada a fonte.

Olá Leitor!

Conselho Editorial: Gustavo Ribeiro Mário Knichalla Neto

Revisão: João Paulo Ribeiro revisaointerural@gmail.com

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Editorial

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As paisagens e pontos irresistíveis de Campos do Jordão estão todas montanhas. E mais: leia também a nossa revista online e participe deixando o seu coTenha uma ótima leitura, e até a próxima!

Mara Oliveira Editora chefe

Índice Edição 62 Interural News ��40 Espaço do Leitor �� 41 Jair Rodrigues da Costa, o produtor de sucesso ��44 Giro pela Agricultura ��50 José Orlando Duarte, O Criador de Sucesso ��54 Do catálogo à evolução da pecuária ��60 Preparação de animais para torneio leiteiro ��62 Tradição, produção e genética passadas adiante ��64 Laticinistas aproveitam Minas Láctea para lançar novas máquinas ��68 Luiz Claudio Paranhos é eleito presidente da ABCZ 70 Suplementação para bovinos �� 72 Planejando e monitorando as estratégias na pecuária leiteira �� 76 A arte da superação ��81 Bicampeã na Megaleite, Mila Carvalho lidera ranking nacional de criadores de Girolando ��92 O Charmoso Wildman Tannus ��95 Mercado Nacional de Touros Girolando ��100 Fazenda Nosso Recanto ��104 Grupo Cabo Verde: sete décadas de inovação no agronegócio ��112 Os desafios da nova ABCGIL ��118 Visão Técnica da Raça Gir Leiteiro - O olhar de José Jacinto Júnior ��120 Organização da IV Exposição do Brahman se reúne ��122 Raça Nelore registra crescimento expressivo na Feicorte 2013 ��124 Simental e simbrasil comemoram crescimento na Feicorte 2013 ��126 Programa Carne Angus Certificada fecha parceria com Frigorífico Verdi e chega a Santa Catarina ��128 Frigol é a nova parceira do Programa Carne Angus Certificada ��130

1º Leilão Senepol 3G e Nova Vida ��132 Formas perfeitas de um cavalo de sela ��134 O cavalo e a laminite ��136 Master Brasil Seguros ��138 Rédeas ��140 Próximas Agendas ��143 Procedimento raro no Brasil usa mulas como receptoras de embriões de equinos ��144 Facilitação da concessão de crédito aos agricultores ��148 Setores de Comércio Varejista e Construção Civil aguardam sobre desoneração da folha ��149 Campos do Jordão ��150 Castração em Ovinos e Caprinos ��152 O Bulldog Inglês ��154 Roteiro do Rally dos Sertões trará desafio físico aos pilotos ��158 Por dentro da cadeia produtiva da carne ��162 A genética dos grandes nomes da Megaleite 2013 164 A marca da Embral Leilões na Megaleite 2013 ��168 O poder de organização e a arte de fazer leilão �� 172 Leilão Genética Parceiros do Senepol apontou os caminhos para criadores e novos investidores da raça �� 178 Agropecuária Nova Vida & Senepol 3G movimentam Feicorte 2013 ��180 Minas de Ouro: a grande joia da MegaLeite 2013 ��182 a grande joia da MegaLeite 2013 ��182 Tropical Genética faz as honras da casa e finaliza a MegaLeite 2013 ��184 A sucessão familiar em evidência ��188 Um brinde à raça Girolando ��192 Megaleite 2013 ��196 41ª Expaja ��198 Agosto de 2013

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Interural news

Interural News Uma viagem à Campos do Jordão entre várias viagens e passeios pelo Brasil, representantes da InteRural escolheram Campos do Jordão para descansar e conhecer as peculiaridades do lugar. Com frio predominante na maior parte do ano, a cidade oferece inúmeros pontos turísticos, tais como a Estação Emílio Ribas, o Palácio da Boa Vista, a Estação de Ferro, o Morro do Elefante, o Centro de Capivari, a Ducha de Prata, o Lago da Vila Inglesa dentre vários outros. À quem procura diversão a linda Campos do Jordão também pode oferecer diversificadas casas noturnas para todo tipo de público. “Já estive em Campos do Jordão outras vezes, e cada vez que volto à cidade, fico mais admirada com sua beleza, receptividade e as atrações que me são proporcionadas”, afirma Clariany Borges, Comercial da Revista InteRural.

Megaleite ntre os dias 30 de Junho a 7 de Julho, a MegaLeite, realizada no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba – MG, recebeu milhares de visitantes, não só do Brasil, mas também de diversos países como Colômbia, México, Guatemala e Panamá, garantindo o prestígio da imensa mostra de genética do país. Em uma única semana de exposição, mais de 2 mil animais de oito raças leiteiras passaram pela MegaLeite. E em comemoração as seus 10 anos, a InteRural não poderia ficar de fora, firmando parcerias, bons negócios e ainda revendo parceiros e amigos. Houve ainda um churrasco e modas de viola no estande da Trocipal Genética, com muita música e animação.

Fazenda Nosso Recanto Fazenda Nosso Recanto, nas proximidades de Uberlândia – MG foi foco de uma de nossas matérias nesta edição. O proprietário Délcio Vieira Tannus Filho abriu as portas da sua propriedade para a Equipe InteRural contar tudo sobre a fazenda, seu maravilhoso plantel de estrelas e ainda, um pouco sobre a agricultura do local. São 32 anos de história, fundada por seu pai, Délcio Vieira Tannus, a fazenda atualmente possui criatório de Holandês, Gir, e o seu grande forte, o Girolando, raça de um dos principais animais de seu plantel, o touro Charmoso. Conheça a história completa desse grande criador da região de Uberlândia.

EXPAJA 2013 Exposição Agropecuária de Jataí – GO apresentou aos seus visitantes em mais um ano um show de qualidade e genética. Considerada a vitrine do setor agrícola, a maior exposição agropecuária do Centro-Oeste brasileiro aconteceu entre os dias 10 e 16 de junho, recebendo mais de 70 mil pessoas no Parque de Exposições da cidade. A feira de negócios aconteceu durante todos os dias do evento, quando diversas empresas comercializaram máquinas agrícolas, insumos, automóveis, móveis, objetos de decoração, vestuário, dentre vários outros itens. Com as expectativas atendidas, o número de expositores passou de 80 - um aumento de quase 3 vezes, se comparado ao ano passado. Os negócios também renderam, chegando a 20 milhões em 2013.

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Espaço do Leitor

ESPAÇO DO LEITOR Este espaço é todo seu, que não perde nenhuma edição da Revista InteRural, fica por dentro de tudo que acontece no agronegócio nacional, e ainda pode deixar aqui, as dúvidas, comentários e sugestões! Aproveite!

Colheita Terceirizada de Silagens

Unidos por uma raça

Leitor: Florisvaldo Soares dos Santos, Fazenda Bebedouro, Santada do Ipanemaval – AL.

Leitor: João Edson, Fazenda Rodiego.

“Gostei muito desta matéria que fala a respeito da erva sal na alimentação de ovinos e caprinos, gostaria muito de adquirir sementes o mais rápido possível”. Tropical Genética - Maior produtor de leite da Raça Gir Leiteiro do Pais. Leitor: Danilo Trindade, Fazenda Ceres Leite. “Para mim teve fundamental importância a matéria sobre o avanço na utilização de Nitrogênio não protéico na nutrição de vacas leiteiras. Gostei muito da matéria e aplico na silagem de milho com ótimo resultado, tanto para o gado de leite quanto para o gado de corte”.

“Vi o gado Senepol do criador Cláudio José Ferreira na Expomonte, fiquei apaixonado pela raça. Quero iniciar a criação”.

Adubação Foliar em milho e soja Leitor: Mychel de Oliveira Silva, Ballagro Agro Tecnologia. “Muito boa essa matéria, sou representante da Ballagro Agro Tecnologia e possuímos uma linha de produtos para adubação foliar, e essa matéria vem de encontro com a importância de adubação foliar no sistema”.

Mudando Conceitos e produzindo resultados Leitor: Ronaldo Nascimento, Fazenda Quissimã É uma raça que está tomando a evidência que merece, pois só em dotar a maciez da carne, precocidade e mansidão, é tudo que o pecuária precisa. Crescendo com os olhos do dono Leitor: Wanderley Santos de Aragão . “Fiquei muito impressionado com a matéria do gado Jersey e do carneiro Dorper. Enche-me de orgulho perceber que existem brasileiros cheios de boas intenções como vocês. Vida longa a revista e muito sucesso”.

Participe você também acessando o site www.interural.com e dê a sua opinião em suas matérias preferidas! Agosto de 2013

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PRODUTOR DE SUCESSO

por Mara Oliveira

Jair Rodrigues da Costa, o produtor de sucesso

Fazenda Retiro, o melhoramento da genética leiteira com o Girolando em Tocantins. A história de um produtor de muito sucesso.

“

Meu primeiro emprego foi como leiteiro do Anteiro de Laranjeiras do Sul, Oeste paranaense. Isso tudo aconteceu lá pelos idos da década de 60. Acordava cedo, com o cantar do galo, arriava o petiço na charrete e, já de banho tomado e café reforçado, estava pronto para à meia jornada logo que o sol nascia. Pela estrada poeirenta ou lamacenta eu ia. Tudo via e ouvia. Sentia o aroma das flores e das matas. Passava por cascatas e riachos no percurso de cinco quilômetros que me afastava da leiteria onde eu morava. Com alegria entregava os sessenta a oitenta litros de leite fresco, tirados lá na mangueira ou na estrebaria pela minha mãe e peões da fazenda. Passava os litros cheios e recebia os litros com os restos de leite qualhado, para lavar com sabão e milho debulhado. Assim o vasilhame era areado, limpo e secado ao sol. Essa era a rotina diária do leiteiro”.

air da Costa Rodrigues passou 30 anos afastado da fazenda, servindo ao Exército Brasileiro, enquanto sua família continuava com o gado, no Norte de Goiás, exatamente no ano de 1978.

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Órfão, Jair herdou o saber da vida de campo e algum dinheiro, com o qual comprou bezerros misturados. “De meia” com alguns parceiros, deu inicio a recria e engorda dos ancorados nos belos pastos de Capim

Dourado, banhados por córregos e alagados. Durante dez anos foram feitas inseminações artificiais com toda a técnica disponível, e repasse com touros melhoradores. Agora, a Fazenda Retiro inova com a Fertilização In Vitro (FIV). Foi constatado que a baixa produção de leite aqui na região do Tocantins não atinge só a Retiro. Ela obriga os pequenos e médios produtores a subaproveitar seus recursos e reduzir suas economias. “Para nós a solução veio com o aprimoramento genético, acelerando a produção leiteira Transferências de Embriões, Inseminações Artificiais e Fertilizações In Vitro – FIV). Com a adequação de pastos para a seleção genética esperamos encontrar eficiência alimentar ótima para uma maior interação com o ambiente. Esse processo almeja selecionar os animais

com maior produtividade no alimento consumido e identificar condições inadequadas de pastagens e manejo do gado, para a melhora genética do rebanho leiteiro “a pasto”. O tiro certeiro é na Girolando”. Proteína e gordura devem ser “Muitos foram os desafios que enfrentei na fazenda. levadas em consideração na produUm deles, a má distribuição de água, que foi resolvido tividade de leite, bem como o padrão com bombeamento. Hoje, a água vai por gravidade a morfológico das matrizes e caractetodos os pastos. Agradeço aqui, meus funcionários rísticas funcionais (facilidade de parto, e o perene Córrego dos Queijos que banha os baixios contagem de células somáticas, velodessa produtiva Fazenda – Manancial límpido e cristalino água-viva da bacia leiteira, nascente do Rio cidade de ordenha, temperamento e Tabocão”. longevidade). “Como “não se gerencia o que não Agosto de 2013

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se mede”, tomo emprestado essa máxima e lanço a nossa meta: produzir 10 litros de leite, em média, por dia à pasto; esse é o nosso propósito para a Fazenda Retiro”. E a Fazenda Retiro não para, sempre buscando parcerias para gestação das receptoras (vacas - barrigas de aluguel), com os criadores abrangidos pelo PRONAF e demais pecuaristas dispostos a multiplicar indivíduos via FIV.

“Vamos dispor da genética de vacas vencedoras de campeonatos leiteiros, premiadas pela alta lactação e desempenho, como também de animais jovens que foram comprados seguindo as lições dos que acreditaram no leite bem antes, os consagrados criadores de Gir Leiteiro e Girolando. Multiplicar qualidade e baratear o custo. Assim nossas doadoras mostram ao mundo o seu verdadeiro valor”. “Nós da Retiro, desejamos além do respeito ao Meio-Ambiente, fazer parcerias, visando principalmente a função social da propriedade, repartindo os embriões com parceiros produtores rurais e parceiros criadores dos assentamentos rurais. Isso significa aumento da renda familiar, manter o homem no campo, matar de vez a fome, aumentando a produtividade das bacias leiteiras”.

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A genética chegou para ficar, por isso, o principal objetivo agora é mudar a realidade dos 75 mil Retireiros do Estado do Tocantins. Agonizando, não por falta de incentivo, mas por não ter vacas leiteiras com alta lactação, alto teor de gorduras e proteínas. E o mais importante e significante, que é estar nas mãos dos pequenos. É comprovado que as vacas Girolando são adaptadas para o clima equatorial e tropical. E é dessa forma que os criadores e produtores do Tocantins pretendem apoiar no sustento de milhares de famílias que hoje se ressentem da necessidade de alimentação básica. O leite é básico e fundamental alimento para nós humanos. É preciso se preparar: adquirindo equipamentos de alta tecnologia, especializando mão-de-obra;

dispondo de um laboratório de ponta na Fazenda e treinando veterinários, técnicos e auxiliares da produção genética. Para incrementar a biotecnologia faz-se necessária a parceria com escolas técnicas e faculdades para formação de técnicos e especializações, com cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados. O futuro já chegou em Tocantins. Para ser implantado, o projeto pecuário têm em seu bojo múltiplos desafios de ordem técnica, financeira, política e burocrática. Desafios dos setores responsáveis pelo fomento e desenvolvimento sustentável no contexto de um mercado carente. O que se vê é uma morosidade própria da burocracia da classe dirigente. “Lembro aqui que por traz

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de cada pasta em cima da mesa de um banco existe a família de um pequeno fazendeiro, retireiro, produtor rural. Um trabalhador de “carteirinha” produzindo para o Brasil, apesar das dificuldades impostas pelos entraves burocráticos. Esse trabalhador forte sente-se coagido pelos maus tratos e “chá de cadeira” para ser atendido, para exigir os seus direitos. Por que os deveres, ele os cumpre fielmente em nome da honra de um nome limpo. Espero que quem de direito ouça leve a sério esta classe”. É preciso evoluir aplicando a biotecnologia no campo. Os patrões chefiando seu retiro; empregados estudando, formando, especializando, doutorando. E é nessa trilha que os trabalhadores de hoje serão os patrões do amanhã, tocando os seus negócios, contratando trabalhadores ágeis e eficazes, evoluídos na manipulação genética de seus animais. “Aposto com quem quiser que é desse modo que vamos chegar no desenvolvimento sustentável do pequeno produtor rural e, de quebra, torná-lo mais feliz. Ele não precisará mais sair de casa, para ir à cidade grande em busca de emprego. Estaremos mantendo o homem no campo, e daremos uma parada no êxodo rural”. “Que o êxodo que seja da cidade para o campo; nunca mais o contrário”. Quando se fala em homem do campo, inclui-se a camponesa, que hoje trabalha em pé de igualdade na lida de gado. São boas amazonas, excelentes na pág.

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função de inseminar, veterinárias responsáveis e vaqueiras boas de cela e certeiras no tiro do laço. O melhoramento genético foi a solução, porque acelerou a produtividade leiteira. A Biotecnologia é um imperativo, se quiser avançar na genética leiteira de ponta. “Temos que atentar para a função social da terra. Quando produzimos em escala e com um número menor de animais além de respeitar o meio ambiente estamos respeitando o bolso do produtor. Acreditamos que usar da parceria para difundir genética leiteira aumenta o número de envolvidos na cadeia do leite. Atende do grande ao assentado rural. A genética leiteira de ponta veio pra todo mundo, sem restrição, sem tabus, sem segredos e sem frescura. Veio para ficar, porque a ordem hoje é modernizar para melhorar”. O Boi que vai primeiro ao córrego, bebe água limpa. Mas, precisa ter cuidado com as cascavéis e saber onde as onças bebem água. Correr riscos sim, mais riscos calculados. O Brasil já domina a biotecnologia para fornecer a todos os animais de ponta o que falta são produtores dispostos a abrir mão de valores exorbitantes e baratear a transferência de tecnologia para os pequenos. Basta de apenas culpar o Sistema. O País que habitamos é de múltiplas oportunidades e possibilidades. Assim nossos sonhos, serão realidade com trabalho inteligente.

Responsabilidade, liberdade para mudar, agir harmonicamente, à luz de afinidades e cooperação entre relações de parcerias, com o fito de garantir qualidade do rebanho e alta produtividade. Por tudo isso é importante todos conhecerem o ramo de atividade que trabalharão por meio de cursos de formação e treinamentos. “Não queremos apenas vender. Queremos sim acompanhar o animal vendido e orientar seu novo proprietário a melhor usar essa ferramenta”. A satisfação do comprador é a excelência da qualidade dos serviços oferecidos pela Fazenda Retiro, com a garantia de devolução, caso não atenda à meta formulada. Assim, se uma vaca não produzir 10 litros de leite por dia “a pasto”, o comprador poderá devolver e substituir por outra que atenda o prometido, desde que ele também faça a sua parte: manter as suas pastagens e realizar o manejo com os mesmos cuidados de pastejo e rodeio das executadas na Retiro. Para isso é que haverá a reciclagem e o treinamento. A proposta da Fazenda Retiro é o fornecimento de vacas Girolando, que chegarão ao mercado como

matrizes leiteiras, em produção, para facilitar a vida do pequeno produtor. “Esperamos que um dia essa realidade evolua, pois comprar embrião não é só coisa de rico na televisão e sim promessa de futuro, só depende de preço acessível”. O mercado está aí para todos os que apreciam o leite e seus derivados. E a Fazenda Retiro, está, literalmente, de porteiras abertas para receber sua visita. Será muito bom tê-lo como parceiro. Você é importante, companheiro. Quem te dirige à palavra sou eu, o pequeno leiteiro que agora é Fazendeiro. resultados mensuráveis e

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agricultura LAZER

por Mara Oliveira

Giro pela Agricultura Cresce demanda por silos para armazenar grãos A safra recorde que o Brasil colhe neste ano e as dificuldades para exportá-la estimulam as vendas de silos para armazenagem de grãos. A Pacifil, que produz silos com polietileno da Braskem, está investindo R$ 10 milhões na compra de uma nova máquina para dobrar a sua capacidade de produção. Ela estima aumento de 30% nas vendas deste ano. A Kepler Weber, uma das empresas mais tradicionais do setor, também vê aumento da demanda. Segundo Oliver Colas, vice-presidente da Kepler, o número de pedidos dobrou em valor no primeiro trimestre: R$ 163 milhões. “A política de investimentos do governo, com juros abaixo da média para armazenagem, também ajuda”. Folha de S. Paulo Vendas de pneus agrícolas sobem com mais investimentos no campo O crescimento nas vendas de máquinas agrícolas está movimentando o mercado de pneus para tratores e colheitadeiras. De janeiro a maio deste ano, as vendas aumentaram 17% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo Alberto Mayer, presidente da Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), citando os dados mais recentes da entidade. A expansão é bem superior à média do mercado de pneus, de 6,6% em igual período, e é puxada pela demanda nas concessionárias. “O mercado de reposição cresce abaixo da média”, diz. O desempenho é reflexo do ciclo de alta dos investimentos nas lavouras, puxado pela safra recorde de grãos e pelos bons preços, especialmente da soja. Folha de S. Paulo

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Preços de sementes e herbicidas vão às alturas na próxima safra de soja

O preço mais alto de sementes e herbicidas tem puxado os custos dos produtores de grãos, que já se preparam para plantar a próxima safra do país, segundo especialistas, apontando uma oferta mais apertada dos produtos. Por outro lado, os gastos com fertilizantes - que respondem pela maior fatia da tabela de custos dos produtores - ficaram praticamente estáveis neste ano. O pacote de insumos, que inclui fertilizantes, sementes e defensivos está 8 a 10% mais caro para a safra de soja 2013/ 2014, que começará a ser plantada no quarto trimestre, segundo levantamento do Cepea – Centro de Pesquisas da Universidade de São Paulo. Para o milho, a elevação de custos é de 5%. Entre os itens com maior aumento para a soja, segundo o Centro, estão os herbicidas, com elevação de 30 a 40% - dependendo da região -, e as sementes, com aumento de 15 a 20%. Plano Safra financia construção de armazéns Com taxa anual de juros de 3,5%, o Plano Safra 2013/2014 disponibiliza recursos que beneficiarão o armazenamento de grãos no Estado. A linha de financiamento apresentada pelo Banco do Brasil como Programa para Construção e Ampliação de Armazéns – PCA, visa a arcar com 100% do valor do projeto que for apresentado pelos produtores rurais que necessitem de suporte na armazenagem dos grãos.

O Programa foi lançado oficialmente na superintendência do Banco do Brasil de Campo Grande - MS, no dia 1° de Julho. Além de contar com o financiamento total da construção e ampliação de armazéns, variando de acordo com a capacidade financeira do produtor, os beneficiados pelo PCA terão até 15 anos, incluídos três de carência, para quitação do empréstimo. Para o diretor tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul), Almir Dalpasquale, o PCA vai contribuir para evitar possíveis problemas de estocagem. “O Estado caminha para um crescimento de área na agricultura, o que automaticamente aumenta a produção. Os recursos do Governo Federal vêm em boa hora para evitar possíveis problemas com armazenamento e auxiliar nas estratégias de mercado de cada agricultor”, ressaltou Dalpasquale, também presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/ MS), durante o lançamento do Plano Safra 2013/2014. O superintendente regional do Banco do Brasil, Marco Túlio, anunciou, durante o lançamento do Plano Safra, a parceria com o Governo Federal que reformará os oito armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), instalados em Mato Grosso do Sul, e enfatizou que o PCA já está disponível nas agências do Banco do Brasil de todo o Estado a partir de primeiro de julho. “Com essas ações intencionamos viabilizar novas tecnologias para pequenos e grandes produtores e desenvolver o agronegócio”, ressaltou. No total, serão disponibilizados para todo o país o montante de R$ 500 milhões para ampliação dos armazéns da Conab, sendo que R$ 350 milhões serão destinados à construção de novos silos, e os demais R$ 150 milhões serão investidos em modernização para os armazéns já existentes. A Safrinha pelo Brasil Em Mato Grosso, já falta armazém para o milho safrinha. A estimativa é de colher 17 milhões de

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toneladas em todo o Estado, superando assim, os 16 milhões colhidos em 2012. A dificuldade de armazenagem também se dá devido a muitos silos ainda guardarem a soja colhida na última safra. Em Goiás, os produtores do município de Jataí já começam a colher os mais de 180 mil hectares de milho plantados nesta safrinha. Produtores da região estão satisfeitos com os resultados, até porque a safrinha está 10% maior em relação ao ano de 2012. No Paraná, a produtividade do milho na segunda safra atingiu o recorde de 84 sacas por hectare, favorecida pelas condições climáticas, que também incentivaram os produtores a semear uma área recorde de 2,169 milhões de hectares. Os dados são do décimo levantamento de safra pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima a produção paranaense de milho de segunda safra em 10, 932 milhões de toneladas, volume 7,4% superior ao colhido no ano passado. No Maranhão e na Bahia, um levantamento da Conab destaca o aumento da produção de milho da safrinha. A área cultivada na Bahia aumentou de 65,2 mil hectares para 241,3 mil hectares. A produção de milho de segunda safra na Bahia é estimada em 499,9 mil toneladas (+126,9%). No Maranhão, a área de milho de segunda safra aumentou de 88,1 para 132,8 mil Agosto de 2013

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agricultura LAZER

nário, neste ano, é mais confortável do lado da oferta no Brasil.

hectares, e a produção cresceu 174,4%, para 557,8 mil toneladas. A produtividade do milho de segunda safra no Maranhão saltou de 48 sacas para 70 sacas por hectare. Em Minas Gerais, a safra 2012/ 2013 de grãos deverá alcançar 11,9 milhões de toneladas, volume 1,8% inferior quando comparado com as 12,2 milhões de toneladas colhidas no período produtivo anterior. O recuo se deve principalmente à queda observada na produção de feijão, algodão em caroço e milho. De acordo com dados do 10º levantamento da safra de grãos, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área destinada ao plantio da safra 2012/13 ficou 1,8% superior, com 3 milhões de hectares. Na safra anterior, o espaço utilizado foi de 2,9 milhões de hectares. Em Campinas (SP), segundo levantamento da Scot Consultoria, a saca de 60 quilos de milho está cotada em R$24,50. A queda é de 6,2% em relação à média de junho. Na comparação com julho do ano passado, o pecuarista está pagando 18,4% menos pelo milho. Em curto prazo, com a intensificação da colheita da segunda safra, os preços do milho poderão cair ainda mais. Porém, cabe lembrar que as cotações subiram consideravelmente entre julho e agosto de 2012 com a quebra da safra norte-americana. Ou seja, qualquer problema lá fora poderá interferir nos preços no mercado brasileiro. Por outro lado, como já citado, o cepág.

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BASF aposta em novo herbicida Com foco em atuar no controle das principais ervas daninhas de folhas largas de diversas culturas, o novo herbicida da BASF garante ação rápida para dessecação, antecipando o plantio. HEAT, o novo herbicida, representa uma solução sustentável aos agricultores brasileiros. Apresenta características únicas, tais como rápido efeito no controle de importantes plantas daninhas de folhas largas, como a buva, uma das principais ervas daninhas resistentes a outros herbicidas e que está presente em boa parte do Brasil. O HEAT é um produto multicultura, destinado ao controle de importantes plantas daninhas de folhas largas de difícil controle. O produto é recomendado para uso na dessecação para plantio das principais culturas como soja, arroz, feijão, milho, trigo e algo-

dão, além do manejo de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do arroz, cana-de-açúcar e algodão em jato dirigido, além da dessecação pré-colheita para as culturas da batata e do feijão. Um dos seus diferenciais é que, além do controle eficaz da buva, planta daninha tolerante a alguns herbicidas no Brasil, o HERT representa velocidade de controle, promovendo assim um ganho operacional ao maquinário, já que, na maioria das situações, permite ao agricultor plantar sua lavoura logo após a aplicação, adequando-se ao sistema aplique e plante.

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Criador de sucesso

por Mara Oliveira

Sala de trofeus

José Orlando Duarte, O Criador de Sucesso

Uma trajetória de vitórias. Homem de sucesso

ernambucano de Recife, José Orlando Duarte é formado em administração de empresas, mas dedica parte do seu tempo às atividades do campo.

Em sua propriedade, José cultiva e industrializa

o algodão, produto bastante importante para o agronegócio. Mas o seu principal foco é, sem dúvidas, a

pecuária, que lhe proporciona um maravilhoso criatório de animais da raça Guzerá, além de Simental e Gelbvieh. “Meu pai deu início ao criatório de Guzerá em Pernambuco, no ano de 1962, com animais do Espírito Santo, principalmente do criatório de Celso Garcia Cid, do qual conseguimos aliar peso e caracterização racial. Depois, Xarqueada, do Sr. José Ephifânio. Por isso, o Guzerá é a minha grande paixão, já que estou dando continuidade ao trabalho que meu pai desenvolveu.” Já com algum tempo e o desenvolvimento de seu trabalho, José Orlando conquistou diversos prêmios em exposições de Pernambuco, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, notoriamente em Uberaba, onde

Plantel base na fazenda Candiais em Limoeiro (PE) pág.

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conquistou, em 2005, com o Hingo da Pinheiro, o título de Campeão Touro Jovem. Não é à toa que José Duarte é um criador de sucesso. Junto aos seus amigos, também criadores, e à ACGB - Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil, ele foi criador, fundador e presidente do Núcleo dos Criadores de Guzerá do Paraná. Em seguida, lutou e conseguiu com que, depois de 23 anos de ausência, o Guzerá retornasse às pistas de Londrina. Após esse período, o criador foi eleito presidente da ACGB, onde também desempenhou o papel de diretor durante quatro gestões. “Em meu mandato na ABCG, dentre várias coisas que fiz, conseguimos fortalecer a Exposição de Uberaba, fazendo retornar às pistas dessa exposição os criadores do Nordeste, que estavam ausentes já há algum tempo. Conseguimos também aumentar

Hingo da Pinheiro, campeão em Uberaba e Grande campeão em Cornélio Procópio, Londrina, Maringá, Procópio, Londrina, Maringá no estado do Paraná

Jannus, touro também várias vezes campeão

“Para mim, o sucesso é conseguir cumprir as metas e objetivos traçados. Ser um criador de sucesso é olhar o seu plantel e conferir, através dos seus amigos, dos seus prêmios e, principalmente, o reconhecimento pelo mercado com os seus produtos.” a média do nosso leilão oficial em Uberaba, de R$ 740,00 para R$ 4 800,00 ao final do mandato. E mais: conseguimos passar o quadro associativo de 44 sócios para 168, baixamos a inadimplência, que era de 75%, para menos de 5%. Enfim, conseguimos motivar amigos criadores, fortalecendo e apoiando os núcleos da raça Guzerá espalhados por todo o Brasil, inclusive o belo trabalho do MOET – Múltipla Ovulação e Transferência de Embriões (Núcleo que tem por objetivo melhorar as características de carne e leite do Guzerá, visando o Brasil Tropical. Trabalham a formação de amplas famílias e irmãos completos)”.

Fábio o mais velho, já foi considerado o criador de Jersey mais novo do país e já saiu em reportagem no Globo Rural

Meu filho Pedro, acredito que será meu sucessor

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Esse era meu pai orgulhoso do seu touro Indubrasil que foi Grande Campeão Nacional em Uberaba Judaico

Muita coisa aconteceu no meio Guzerá, mas dois eventos marcaram a ACGB. José Duarte tornou facultativa a descorna no Guzerá sem prejuízo dos registros, o que ajudou bastante a raça, principalmente no aumento de associados. Foi uma grande luta junto aos criadores da ABCZ e o Ministério da Agricultura. Outra grande vitória para José Duarte foi a oficialização e os registros para a ACGB da nova raça Guzolanda, que fez com que se resgatasse uma quantidade enorme de material genético da raça Guzolando. “Conseguimos esses feitos, e muitos outros, principalmente com a ajuda de uma enorme lista de bravos e apaixonados criadores, dentre eles o saudoso Aldo Tonetto.” Atualmente, José Orlando possui quatro propriedades: uma em Limoeiro (PE) -- a Fazenda Três Lagoas, herdada de seu pai Octaviano Heráclio Duarte; Fazenda Pinheiro, em Londrina (PR); Fazenda Recife, em Ortigueira e Fazenda Santa Inácia, em Campo Mourão. “Quando eu tinha 12 anos meu pai, Octaviano Heráclio Duarte, vendeu uma vaca Indubrasil que ele mesmo havia me dado, e o dinheiro da venda, talvez

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Plantel base na fazenda Candiais em Limoeiro (PE)

Meu pai com o presidente Geisel e o ministro da agricultura Alison Paulinelli

Expo Londrina, meu tourinho Cancioneiro da Pinheiro foi Grande Campeão

Princesa da Pinheiro, novilha de 1 cria, excelente habilidade materna

Expo Londrina, recebendo a roseta de campeão das mãos do saudoso Aldo Tonetto. Animal Higor da Pinheiro

para me testar, me entregou todo para que eu fizesse uso à minha maneira. Na época, significava muito dinheiro para um jovem de 12 anos de idade, mas com a quantia, comprei a ele 16 garrotes mestiços. E então, com o dinheiro bem empregado, passei a ser realmente um criador.” Em 1974, José Orlando iniciou a criação de gado puro Simental. Obteve sucesso com a raça, ganhou prêmios importantes em diversas exposições, principalmente no Nordeste. Em Recife, foi premiado Criador Palma de Ouro, ganhou o Troféu Eficiência Agostinho Caiado Fraga, da Associação Brasileira; ganhou, ainda, a Medalha de Honra ao Mérito da mesma associação. Além disso conseguiu, com o Touro Vivaldi, o BL Grande Campeonato de Esteio (RS) entre outros. Sua coleção de troféus já está chegando às 1000 unidades. Junto à Associação Brasileira dos Criadores de Simental e Simbrasil, José Duarte foi criador e fundador presidente do Núcleo dos criadores de Umuarama, Maringá e Campo Mourão, todos no Paraná. E ele fez mais: foi diretor da Associação Brasileira do Simental além de ser juiz oficial da raça. “Iniciei com a raça alemã Gelbvieh em 1975,

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José Duarte

quando consegui vários prêmios, culminando com o troféu da importante revista A Granja do Rio Grande do Sul.” “Fui criado no meio do gado, por isso sou apaixonado. O gado me faz viver e reviver bons momentos, conhecer e fortalecer grandes amizades, além de me sentir realizado, principalmente por estar colaborando com a genética e do setor produtivo do meu país.” “É gratificante ver o seu trabalho dar certo e ser reconhecido por muitos, seja em uma premiação, seja em críticas ou elogios pessoais. Por esses motivos, optei pela pecuária e acho que estou no caminho certo.” José Orlando Duarte é um homem de sorte, pois teve dois filhos. Fábio é formado em direito e mora em São Paulo; e Pedro, que mora em Roma e faz faculdade de engenharia mecânica. “Tenho um forte pressentimento de que um deles dará continuidade ao meu trabalho, que, além de ser gratificante, começou com o meu pai.” O criador de muito sucesso se mostra feliz e satisfeito com o Guzerá. O maior direcionamento de mercado são os tourinhos para cruzamento. O seu plantel de matrizes Guzerá tem como limite máximo 200 vacas, que, com o passar do tempo,

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O touro decima o Higor da Pinheiro e o de baixo Apenino

são eliminadas as que deixaram de ser interessantes para o plantel, seja por idade ou por critérios genéticos. No plantel de Simental, em razão da menor procura por comercialização, são mantidas 30 vacas, e o mesmo acontece com o plantel de Gelbvieh, com

Filho

plantel de apenas 20 fêmeas. Enfim, são planteis direcionados ao cruzamento das três raças, além do plantel leiteiro que deu início aos negócios de José Duarte. José Duarte está na raça Guzerá desde 1962, no Simental desde 1974 e no Gelbvieh desde 1975. Esse criador acredita nessas raças e na pecuária nacional, e é por isso que está no caminho certo. E ele tem muitos planos para o futuro: além de se dedicar cada vez mais à genética, José pensa ainda em voltar à atividade leiteira. José Orlando se destaca como um criador de sucesso por sua luta, pensamento forte em nunca desistir e, principalmente, por aprender com seu pai, que mesmo distante, passa aos seus filhos o significado de trabalho e dedicação ao leite e à genética. “Quero deixar uma mensagem de fé aos amigos e criadores: acreditem no agronegócio. O Brasil é muito grande e tem um enorme mercado pela frente. Já passei por momentos não tão favoráveis, mas jamais me deixei levar pelo desânimo. Sempre acreditei no potencial e no futuro de nossas raças e do Brasil.”

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Por Melina Paixão Berrante comunicação

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Touro Sucuruí FM: herdeiro genético de Kulal Aj, contratado da CRI

Catálogos Taurino e Zebuíno da CRI Genética, lançados na Feicorte

Do catálogo à evolução da pecuária

Critérios para contratação de touros visam à produção e são mecanismos de desenvolvimento da atividade

uando se fala em manejo genético, é esperado que se alcance no rebanho a predominância de características que corrijam problemas e potencializem as qualidades dos animais. Espera-se também a obtenção de eficiência dentro do sistema de produção e das condições climáticas de cada região. Sabe-se que, no Brasil, o trabalho a pasto é o que compõe a maior parte dos pág.

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negócios e que, para o ambiente tropical, quanto mais o gado estiver adaptado, melhor. Com o advento da inseminação artificial, veio a possibilidade de acelerar o processo de melhoramento genético, perpetuar uma genealogia diferenciada, evitar as ‘doenças reprodutivas’, aumentar o controle zootécnico e o índice de vacas prenhes, diminuir problemas de parto, entre várias outras vantagens. A

tecnologia reprodutiva passou a ser uma forte aliada da pecuária. Os benefícios são ainda maiores quando o material genético repassado vai, de fato, ao encontro da realidade do campo e quando visa prioritariamente à rentabilidade do bovinocultor. É justamente nesse sentido que a CRI Genética vem trabalhando. Para a seleção dos touros que compõem sua bateria, os critérios ligados à maior produtividade são o carro chefe da escolha. De acordo com Daniel Carvalho, gerente de produto corte da CRI, no catálogo de zebuínos, que tem como principal raçao Nelore, entram dois tipos de touros: aqueles que já foram provados ou animais jovens. Touros provados, como já tiveram seus filhos avaliados, têm suas informações consistentes, ou seja, suas Diferenças Esperadas na Progênie (DEPs) já foram confirmadas. Ele resume a importância desse critério: “o pedigree fala o que o touro pode ser, o indivíduo, mostra o que se espera que ele seja e o resultado do teste de progênie, mostra o que ele é”. Daniel acrescenta que, ainda para a contratação desse tipo, a equipe da CRI procura por touros que tiveram elevada pontuação na avaliação genética, com alto grau de acurácia. “Além de provado, os reprodutores

devem estar entre os líderes nos testes e serem bem avaliados nos sumários”. Os jovens, por sua vez, apresentam como informações a avaliação individual e a avaliação dos pais, a chamada DEP de Pedigree. Além disso, o gerente de corte ressalta que, “antes de tudo, ele deve estar inscrito em um dos programas vigentes de melhoramento”, sendo que cada um deles apresentam seus programas específicos de teste de progênie. Para compor o catálogo, são prezados, ainda, instrumentos de qualificação, como o Certificado Especial de Identificação e Produção, o CEIP, e o Certificado Especial de Produção (CEP). Daniel explica que esses certificados trazem a informação de que o animal faz parte de um grupo de20% aprovados, ou seja, eles tiveram pressão de seleção e, por se terem sobressaído, foram merecedores da certificação. Atingir a todos esses critérios de contratação tem como principal objetivo oferecer genética de um animal completo para o criador. “Os touros devem

imprimir, na progênie, ganho de peso, precocidade sexual e estrutura corporal adequada ao biótipo exigido pelo sistema de produção nacional”, descreve Daniel. Essas características são essenciais para se obter como resultado animais mais adequados, eficientes e rentáveis nos rebanhos brasileiros. Produtor de gado que rende, tem melhores preços na hora de vender para a indústria e colabora para que o consumidor final possa contar com uma carne de qualidade superior. Nesse sentido, o propósito dos critérios de seleção da CRI Genética é, em última instância, um importante passo dado no caminho do desenvolvimento e evolução da pecuária no Brasil. Saindo do Forno

A edição 2013/2014 do catálogo de zebuínos da CRI Genética está disponível no site da empresa (www.crigenetica.com.br). Lançado durante a 19ª Feicorte, finalizada no dia 21 de junho de 2013. A publicação traz 13 novas contratações, num montante de 34 opções. Na raça Nelore, incluindo o Nelore Mocho, 11 touros novos compõem a lista de 31 reprodutores. Agosto de 2013

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por Mara Oliveira

pecuária

Preparação de animais para torneio leiteiro Animais vitoriosos graças a uma preparação de excelência

preparação e apresentação dos animais nos torneios e concursos é essencial para que evidenciem as suas reais qualidades e possam alcançar os melhores resultados. Parte

importante do êxito de um criador num concurso

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depende da preparação e apresentação dos animais em pista. O trabalho do criador e do preparador começa semanas antes da data do concurso, ainda na exploração. Esse trabalho inicial consiste na seleção dos animais mais adequados, no seu tratamento e treino, e tem como objetivo potencializar as qualidades morfológicas dos animais para o dia do concurso. Existem diversos parâmetros básicos, referentes ao equilíbrio nutricional desejado para que o animal obtenha o melhor desempenho possível sem que isso afete a sua integridade física. São índices como idade, peso, tempo de parida, expectativa de resposta, temperamento e, principalmente, o bem estar animal, dentre vários outros que são levados em consideração para a formulação da rotina. O renomado criador Luiz Ronaldo, da Leite Gir, há mais de 20 animais trabalha com animais para produção leiteira e conta como aprendeu o trabalho de preparar um animal para competição: “O aprendizado vem de muitos anos atrás, com o contato com os criadores, consulta a nutricionistas especializados, empresas especializadas em suplementação e

Requisitos para torneio

resultados”. Depois de trabalhar cerca de 8 anos com a preparação de animais para torneios, atualmente (e infelizmente) Luiz Ronaldo não fornece a nenhum cliente esse tipo de trabalho. “Atualmente, não prestamos serviços quanto a preparação de animais para torneios leiteiros, entretanto já tivemos a oportunidade de trabalhar em conjunto com equipes vitoriosas em eventos de expressão nacional”, afirma o criador e preparador da Leite Gir.

A vaca de torneio leiteiro apresenta características peculiares: - Algumas famílias na raça que têm pré-disposição a melhores condições de competição, normalmente são animais de capacidade cardiorrespiratória e digestiva privilegiadas; - Apresentam baixos níveis de estresse, bem como alto poder de recuperação; - O temperamento mais submisso não é característica primordial, mas ajuda bastante; - Um bom composto de úbere, sobretudo quanto à capacidade e drenagem, é muito importante. O torneio leiteiro é uma ferramenta fundamental para a mensuração da capacidade produtiva dos animais, principalmente por trabalhar com grandezas objetivas, eliminando, assim, as preferências pessoais. Entretanto, o torneio pode perder o seu intuito, se não houver parâmetros bem definidos de preservar a saúde e o bem estar dos animais participantes.

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Por Melina Paixão Berrante comunicação

Butterfly sendo arrematada no leilão cachoeira

Tradição, produção e genética passadas adiante O renomado plantel da Fazenda Cachoeira tem seu trabalho continuado pelas mãos de grandes criadores da pecuária leiteira

abiamente capitaneado por Ellos José Nolli, durante 31 anos o plantel da Fazenda Cachoeira foi diferenciado pelo trabalho genético e pela rigidez no controle de qualidade. Motivos pelos quais a liquidação desse rebanho holandês, no mês de junho, chamou a atenção dos vários criadores, selecionadores e produtores de leite que conheciam os animais de afixo J.E.N. A liquidação, no entanto, não significou o fim do trabalho daquele que foi considerado nove vezes o Melhor Criador Nacional e seis vezes Criador Supremo. Quem entende o significado desse plantel não perdeu a oportunidade de levar representantes de famílias genéticas superiores para casa. As aquisições dos produtos é uma forma, ainda que indireta, de dar continuidade ao processo

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de seleção e criação de uma genética constituída ao longo das três últimas décadas, que sempre teve como base o que se tinha de melhor e mais moderno. Exemplo disso, o criador, durante vários anos, investiu na importação de genética holandesa do Canadá e dos Estados Unidos, principais países ligados ao desenvolvimento da raça. Para entender um pouco sobre do que se trata esse rebanho, famílias como as de Gumball e indivíduos como a Kuipercrest Storm Butterfly EX95 podem ser trazidos à tona, ilustrando, com solidez, a qualidade alcançada numa das maiores propriedades de Minas Gerais. Esses animais foram campeões, repetidas vezes, comprovando, ano após ano, que consistência genealógica e manejo adequado geram resulHirina carrega genética de Gumball tados mensuráveis e

muito bem vistos nas competições de gado de leite. Dedicação ao Holandês A Estância Bela Vista é especializada na criação da raça holandesa, produzindo animais geneticamente elevados, puros e ½ sangue Girolando. A propriedade de Raul de Carvalho, que divide a direção com seu filho Emerson de Carvalho, conta agora com 13 animais do plantel Cachoeira. “É um gado Holandês muito diferenciado, afinal estamos falando de Ellos Nolli”, comenta Emerson. Na Estância, já havia alguns embriões importados, comprados da Fazenda Cachoeira. Com a liquidação, seis vacas, quatro novilhas e três bezerras, todas de famílias estrangeiras, vieram somar no plantel dos Carvalho. Emerson avalia que a liquidação foi um dos melhores eventos do ano, afinal “foi a última chance de adquirir produtos diretamente do criador”, declara. Hoje, há 70 fortes doadoras da raça holandesa na Bela Vista e, à medida que os produtos vão sendo comercializados, os diretores adquirem novos representantes. O foco é sempre agregar famílias de consistência ao rebanho e, de acordo com Emerson, o que foi comprado de Ellos Nolli contribui para repor, com qualidade, a base genética da fazenda.

Uma das fêmeas negociadas no leilão foi a J.E.N Hirina FIV-SID. Sua segunda mãe, Skycrest Charles Gumball EX90, é uma holandesa que acumulou nove premiações ao longo de sua carreira nas pistas. Hirina é, portanto, uma descendência interessante de ser reproduzida. “Nós multiplicamos a genética de animais como este, fazendo ½ sangue e holandês puro. Fazemos também FIV com touros Holandês e Girolando. Para comercialização, recebemos pedidos sob encomenda ou vendemos de forma direta aqui na fazenda”, informa Emerson de Carvalho. A Borboleta de Leite O diretor da Genética Boa Fé – Grupo Ma Shou Tao, Jônadan Ma, ficou atento à apresentação de Butterfly durante o leilão, arrematando o lote, sem dúvidas sobre a doadora que levava para seu plantel. O pedigree da vaca já trazia informações preciosas de seu potencial. O pai, Duncan Progress – ET é um reprodutor nato, capaz de produzir descendentes renomados e produtivos, como filhas campeãs e descendentes machos, com competência reprodutiva herdada do melhorador. A mãe, Faunadale Storm, também traz uma genética recorrente na geração de novos animais puros e de cruzamento. Butterfly confirmou a promessa de seus pais, ao Agosto de 2013

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ter sua produção com média acima de 40 kg de leite por dia, além dos 19 títulos alcançados em campeonatos. Não é à toa que a campeã é considerada uma das melhores fêmeas adultas do Brasil. Segundo Eduardo Moraes, assessor pecuário da Fazenda Cachoeira, a vaca mostra, ainda, que as filhas são muito corretas e com forte característica de produção, tanto as crias holandesas quanto as Girolando. A visão adotada pela Genética Boa Fé é a de que investir em representantes com aptidões diferenciadas é um caminho seguro para garantir a qualidade de geração futuras. “Butterfly é um animal único no país. Com toda certeza, este investimento reforça o

compromisso da Genética Boa Fé em oferecer ao mercado exemplares que primam pelo desempenho na genética”, afirma o gerente pecuário Adriano Camargo. A aquisição feita pela Boa Fé já se mostrou promissora. Durante a Megaleite 2013, foram vendidos dois produtos de Butterfly. No Leilão Minas de Ouro, foi comercializada uma prenhez sexada de fêmea, e no Leilão Joias de Girolando, outra prenhez, de mesma característica, também foi vendida. Elas saíram, em média, a R$ 1.500. Balanço da Liquidação O Leilão de Liquidação da Fazenda Cachoeira, que aconteceu no dia 08 de junho de 2013, em Caeté (MG), teve a significativa média R$ 18.619,61, revelando que a qualidade dos produtos foi reconhecida pelo público comprador. Contribuindo para o faturamento geral, as bezerras tiveram média de R$ 15.011,32 e as novilhas alcançaram a casa dos R$ 17.043,75. As vacas foram comercializadas a R$ 23.751,92 em média. A Embral Leilões foi a leiloeira responsável pelo evento, que foi transmitido pelo Canal Terra Viva.

Skycrest Charles Gumball Reservada Grande Campeã EXPOHOL 2001 SP

Campeã V.5 A. EXPOHOL 2001 SP

Campeã V. Jov. EXPOHOL 1999 SP

Campeã 3ª SR EXPOHOL 1999 SP

Campeã 2ª SR EXPOHOL 1999 SP

Campeã Nov. Jun. XXIX EXPOHOL SP/97

Grande Campeã Jacareí 2001 SP

Grande Campeã EXPOVAP 2001 SP

Reservada Grande Campeã EXPOHOL 1999 SP

Kuipercrest Storm Butterfly

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All American 3 anos Sênior Res. Suprema Vaca 4 anos 2004

Suprema 3 anos Sênior 2003 Campeã 5 anos Exphol 2005

Campeã Vaca Jovem Exphol 2003 Grande Campeã Exphol 2005

Campeã Vaca 4 anos Exphomig 2004 Campeã Vaca Adulta Exphol 2007

Grande Campeã Expo BH 2007

Campeã Vaca Vitalícia Expomig 2007

Campeã Vaca Adulta Exphol 2007

Grande Campeã Expomig 2007

Suprema Vaca Vitalícia 2008

Campeã Vitalícia Exphomig 2008

Grande Campeã Exphomig 2008

Campeã Vaca Vitalícia Exphol 2008

Grande Campeã Exphol 2008

Suprema Vaca Vitalícia 2008

Grande Campeã Expomig 2010

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Máquina para envase (Erasmo Pereira - EPAMIG)

Laticinistas aproveitam Minas Láctea para lançar novas máquinas

s novidades em maquinário, embalagem e produtos do setor lácteo serão mostrados a partir desta terça-feira, 16 de julho no Minas Láctea, em Juiz de fora, a 270 km de Belo Horizonte. Empresas de todo o Brasil aguardam o evento para apresentar seus lançamentos devido ao público tradicionalmente segmentado e ao mercado aquecido. “O empresário está investindo em automação porque a mão de obra está escassa e mais cara, enquanto o crédito por enquanto está acessível. Como ainda é grande o número de laticínios com processo manual, acredito que há muito espaço para o crescimento do mercado de máquinas e a expectativa para Minas Láctea este ano é positiva. O giro de negócios deve ser de R$ 200 milhoes”, afirma Marcelo Lana, presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG. Uma máquina que forma bandejas, dosa o produto lácteo e sela com tampa metalizada, mas em vez de trinta e cinco bandejas de quatro iogurtes por pág.

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exemplo, a padronizadora mecânica da Imaaj promete produzir 50. Pela primeira vez, a máquina está sendo exposta, e dois clientes do Sul e do Nordeste já agendaram visita ao estande da empresa de Sapucaia, no Rio de Janeiro “O processo mecânico em vez de pneumático possibilitou um equipamento mais compacto e altamente produtivo”, explica Aderbal Bonfante, diretor da Imaaj. Também em exposição pela primeira vez, essa máquina “retira da salmoura a bactéria e a proteína da qual a bactéria se alimenta”, explica Milton Francisco dos Santos, diretor comercial da Padroniza de Bauru (SP). Santos prefere não revelar o preço, mas afirma que “o custo é baixo pelo que a máquina faz”. A Separatori, de Bauru (SP) apresenta uma padronizadora que clarifica e retira a nata tanto quanto o produto demandar. “É a primeira padronizadora de leite 100% nacional.”, comemora Marcos Francisco, diretor industrial da empresa. Participante há quinze anos do evento, Marcos explica que “esta feira sinaliza as vendas para o ano todo. Um cliente traz o ou-

Pasteurizadora com centrífuga ( Erasmo Pereira - EPAMIG)

Moldadora e drenoprensa (Erasmo Pereira - EPAMIG)

tro e aqui damos desconto. Esperamos aumentar as vendas este ano em 25%”. Proprietário da Delgo, Fernando Dias Gomes, fabricante de máquinas para envase, este ano aposta em um selo de alumínio (lacres para embalagens de requeijão e manteiga por exemplo) que permite impressão em alto relevo. “O cliente expõe a marca dele sem aumento de custo, e é um produto sustentável, porque não usa tinta”, explica Gomes. Fabricante de máquinas para envase, Fernando diz que o segmento de laticínios está aquecido “Com a mão de obra mais cara, o crédito mais barato, o empresário investe em automação. E como ainda é grande o número de laticínios com processo manual, acredito que há muito espaço para o crescimento do mercado de máquinas”, conclui. Já faz três anos que a Águia Inox, de Garibaldi no Rio Grande do Sul, espera o evento em Minas para apresentar sua nova máquina. “Primeiro foi uma drenoprensa automática, que drena, prensa a massa e depois corta, em seguida foi uma modadeira carrocel na qual o queijo já sai enformado. Este ano trouxemos uma drenoprensa menor e vertical que economiza espaço e já derrama a massa na forma. Isso é muito importante porque diminui demais o risco de contaminação do queijo”, explica Luiz Gonzaga Junior, engenheiro de produtos e vendas da Águia Inóx. “Sempre fazemos bons negócios aqui, porque o movimento é grande. É uma oportunidade para o cliente ver a máquina e entender o processo”, completa. Além de máquinas, também há estandes com embalagens. Segundo Thiago José de Oliveira, coordenador de vendas da Embali, empresa do Espírito Santo, quer aproveitar o evento para ampliar mercado. “Queremos conquistar as

grandes cooperativas de Minas. Vou rodar a feira para prospectar e fazer networking. Queremos executar projetos de clientes e desenvolver produtos exclusivos para eles”, diz Oliveira. Outro segmento presente no Minas Láctea é o de insumos. A ICL Food Specialties, antiga BKG Adicon, vai expor a “Salona”, que é um sal do mar morto para fabricação de lácteos de baixo sódio, uma tendência do mercado. “O Consumidor está mais preocupado com saúde e os governos também têm metas de reduzir os casos de hipertensão. Vamos apresentar uma mussarela e amêndoas com salona e também queijo com estabilizante de baixo sódio”, diz katarina Wagner, gerente de Marketing da ICL. Líder mundial em soluções para processamentos, a novidade da Tetra Pak é um sistema de rastreabilidade ativa que registra todo o histórico do processo de produção. Segundo o vice-presidente de Estratégia e Negócios América Central e Sul Eduardo Eisler “A rastreabilidade ativa garante à indústria de alimentos uma maior transparência de seu processo produtivo de forma que possa controlá-lo de maneira mais eficiente. A ferramenta permite à indústria disponibilizar informações de produção pela internet para que o consumidor tenha a confiança de estar consumido um alimento seguro e nutritivo”. Mais de 130 empresas participarão da Minas Láctea e cerca de 600 produtos de laticínios de todo o país estarão expostos. O Minas Láctea começa nesta terça e vai até o dia 18 de julho. FONTE: COMUNICAÇÃO EPAMIG

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por Larissa Vieira - Jornalista

Eduardo Biagi e Luiz Claudio Paranhos

Luiz Claudio Paranhos é eleito presidente da ABCZ

ncerrada às 18h, desta quinta-feira (1º/08), a eleição da nova diretoria da ABCZ para o Triênio 2013-2016. A única chapa postulante, que tem como presidente o pecuarista Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, foi eleita com 1.384 votos válidos. No total, votaram 1.411 associados, sendo 1.301 por carta e 110 presenciais. Os votos

nulos somaram 14 e os brancos 13. A votação foi acompanhada de perto pelo atual presidente da associação, Eduardo Biagi, e por diretores da entidade. A posse da nova diretoria da ABCZ será realizada no dia 29 de agosto, às 20h, no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”.

Conheça a nova diretoria da ABCZ (2013-2016) Luiz Claudio de S. Paranhos Ferreira – Presidente

José de Castro Rodrigues Netto - Diretor

Arnaldo Manuel de S. M. Borges - Vice-Presidente

Leda Garcia de Souza – Diretora

Gabriel Prata Rezende - Vice-Presidente Jovelino Carvalho Mineiro Filho - Vice-Presidente

Mário De Almeida Franco Júnior - Diretor Rivaldo Machado Borges Júnior - Diretor

Adaldio José De Castilho Filho - Diretor Antonio José Prata Carvalho (Tonico) - Diretor Antônio Pitangui de Salvo - Diretor

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Ronaldo Venceslau Rodrigues Da Cunha - Diretor Ronan Eustáquio da Silva - Diretor

Celso De Barros Correia Filho - Diretor

Sílvio de Castro Cunha Júnior - Diretor

Frederico Cunha Mendes - Diretor

Vilemondes Garcia Andrade Filho - Diretor

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por Mara Oliveira

pecuária

Suplementação para bovinos

A importância de negociar bem e as variações de preço ao longo do ano

m meio a altos preços e taxas a serem pagas por tudo o que precisamos consumir, empresas começam a oferecer oportunidades aos produtores que, por sua vez, já começam a se preocupar em negociar os principais insumos utilizados na produção leiteira e de corte, intuídos em alcançar melhores preços e condições de pagamento. A importância de negociar insumos antes de precisar utilizá-los, é uma oportunidade de fixar o preço do principal insumo necessário à produção de leite e corte no momento em que existe uma oferta mais abundante de milho e soja, em decorrência da safra interna, na qual, historicamente, os preços são mais baixos do que no segundo semestre. Para a empresa, a estratégia garante e fideliza o

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cliente para o período em que existe maior demanda por suplementos nutricionais. A cooperativa, por sua vez, cumpre seu importante papel no sentido de garantir o abastecimento de seus associados com volume, padrão de qualidade e custo, que permitem a gestão dos custos por parte do produtor, mesmo com as oscilações negativas que normalmente ocorrem no preço do leite, também no segundo semestre. De acordo com Celivio Freitas, Diretor de Operações CALU – Cooperativa Agropecuária LDTA de Uberlândia, empresa que oferece ao produtor a oportunidade de negociar esses insumos antes mesmo de precisar utilizá-los, não existe

uma receita para o sucesso. “Quando encerramos uma edição do INTERCALU, já iniciamos os trabalhos para formar a estratégia para a edição do próximo ano. De uma forma resumida, as negociações consistem em prospectar as demandas futuras de nossos associados e clientes, de maio à dezembro, e buscar junto aos parceiros a oferta de volumes e valores desses insumos. Dessa forma, a cooperativa faz a opção estratégica de compra do volume necessário para suprir a demanda dos produtores em um determinado momento e, mediante os custos obtidos, forma o seu preço para ofertar os suplementos para o mercado, no caso, os produtores”, afirma. Durante os 4 dias de INTERCALU, os produtores fecham o contrato do volume necessário com os preços fixados, fechando assim o hedge, ou seja, amarrando as duas pontas FORNECEDOR – PRODUTOR, tendo a cooperativa como promotora e garantidora da operação. O diretor ainda completa: “Parece simples, mas o grande desafio da operação é a estratégia de negociação, haja vista que a decisão do melhor momento de fechar a negociação com fornecedores depende de uma série de estudos e fatores mercadológicos internos, externos, macro e microeconômicos. É um desafio e uma grande responsabilidade para a nossa

equipe de gestão, pois é justamente essa estratégia que irá garantir - ou não - o sucesso de nossos cooperados. Parece simples, mas não é”. No caso da CALU, a iniciativa de oferecer ao produtor a compra para todo o ano dessa suplementação surgiu da fundamentação do cooperativismo. O principal objetivo social de uma cooperativa consiste na somatória das forças individuais para o bem geral da sociedade. Por isso, cientes dessa responsabili-

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pecuária

dade social, desde o início da construção da feira de negócios a INTERCALU primou pela sustentabilidade da produção do homem do campo, haja vista que, no caso do leite, ainda não foram construídos mecanismos que garantam negociações ao mercado futuro para resguardar o produtor. Então a CALU resolveu atacar na outra ponta, ou seja, na excelência da gestão de custos. “Nossos associados e clientes que se resguardaram nos contratos do INTERCALU estão preparados para as oportunidades, maximizando os seus resultados para eventuais dificuldades que sejam impostas pelo mercado. Assim, garantimos o sucesso do cooperado e o abastecimento de nossa indústria para a produção dos produtos CALU.” Empresas fornecedoras de insumos A maioria das cooperativas da região adotaram essa estratégia para garantir o sucesso da cadeia produtiva, e, a cada ano, uma ou outra cooperativa também adere. Não se esquecendo de que a tarefa de oferecer insumos com bons preços para todo o ano requer bastante esforço estratégico e financeiro, e, principalmente, habilidade para lidar com risco o tempo todo. Normalmente, as cooperativas se expõem ao risco para atender seus cooperados, e esse é o papel da cooperativa: buscar a excelência para atender os seus clientes e cooperados. Vantagens e desvantagens de negociar antecipadamente a suplementação Para o produtor, a principal vantagem é: fugir do risco e garantir, em escala, qualidade e preço diferenciado do mercado para a retirada de maio a dezembro. pág.

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Principal desvantagem: correr o risco de haver algum evento mercadológico no segundo semestre e os preços dos principais insumos (milho e soja) recuarem. Para a cooperativa, a principal vantagem é: fidelizar o cliente, garantindo demanda e cumprindo o seu papel social, gerando satisfação aos seus cooperados. Principal desvantagem: intensificação da demanda por recursos, para aquisição antecipada de insumos e exposição da imagem ao risco junto aos seus cooperados. Porém, se houver a assertividade na negociação, gera uma imagem positiva. Logo, a satisfação dos seus sócios. Como é feita a negociação dos insumos Celívio Freitas explica como são feitas as negociações do farelo de soja, casca de milho, polpa cítrica, medicamentos e os demais insumos: “Normalmente, estimamos os volumes a serem comercializados no ano e definimos estrategicamente o momento certo para o fechamento da negociação. Cada produto é um estilo e momento diferente de negociação - às vezes via BM&F, às vezes contratos de opção, e até mesmo de mercado. Mas todas as negociações contemplam um cronograma físico financeiro e de logística para atender nossa demanda mensal de maio a dezembro. Não existe ‘receita de bolo’, tem mais ação do que transpiração. A cada acerto comemoramos juntos, e é esse o segredo do sucesso”. “Após toda a estratégia de negociação, a cooperativa oferta, no INTERCALU, produtos com preços fixos, de maio a dezembro. O produtor, com suporte da assistência técnica da CALU, define sua demanda mensal e fecha contrato com as garantias CALU. Logo, faz as retiradas mensalmente, com pagamentos de acordo com a retirada programada, porém com preços fixos. Dessa forma, os produtos retirados no final são pagos à cooperativa no mês de janeiro, ou seja, o produtor garante o preço, mas paga de acordo com a retirada, sem comprometer seu fluxo de caixa”, finaliza Celívio.

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por Paulo Eugênio Câmara, veterinário - Rehagro

Planejando e monitorando

as estratégias na pecuária leiteira

m planejamento estratégico possui três momentos distintos: o primeiro é a determinação do objetivo, o segundo momento consiste no diagnóstico de situação e o terceiro momento é a busca dos meios para alcançar o objetivo. Muitas pessoas exemplificam os momentos do planejamento como o roteiro de uma viagem, quando primeiro se determina o objetivo, que seria a definição do destino. O segundo momento, um diagnóstico de situação, serve para definir de onde será a partida. E o terceiro momento, que consiste em buscar os meios para alcançar os objetivos, será a definição do caminho e meio para chegar ao local esperado. Durante o trajeto, mesmo com o planejamento, é claro que podem acontecer imprevistos, que afetarão de alguma forma o que foi determinado, como o tempo de viagem, por exemplo. Assim, deverá ser realizado um monitoramento constante para que tudo corra conforme desejado. Caso aconteça alguma interferência, a velocidade deverá ser ajustada para que o tempo de chegada se mantenha. Este processo descrito caracteriza uma ferramenta denominada PDCA, cuja função é desenhar um caminho que leve ao alcance de metas propostas.

Figura 1 - Desenho esquemático de um PDCA

Na atividade leiteira não é diferente. Isso, principalmente, porque é uma atividade com margens pág.

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de lucros cada vez mais apertadas. Erros no planejamento determinam maior dificuldade em alcançar os objetivos esperados e, conseqüentemente, maiores custos. Classificando os momentos dos Planejamentos na Atividade Leiteira. Primeiro Momento – Determinar o objetivo Para qualquer objetivo bem definido, é importante conhecer se essa decisão vai demandar investimentos e recursos, como esses investimentos deverão ser pagos, quanto de dedicação será necessário para alcançar o objetivo proposto e o quanto isso irá impactar no custo de produção da atividade. A partir daí definir se vale à pena ou não executar essa ação. Segundo Momento – Diagnóstico de situação Quando se conhece detalhadamente a propriedade (ambiente interno) e a região que ela se encontra (ambiente externo), fica mais fácil determinar as variáveis e os riscos de não conseguir alcançar os objetivos propostos. A análise Swot deve ser realizada utilizando o quadro acima, determinando as forças e fraquezas da propriedade. Os exemplos que podem ser registrados são: clima, topografia, sistema de produção, acesso à propriedade, mão de obra, localização da propriedade, gerenciamento, assistência técnica, animais, produtividade, índices zootécnicos, financeiros e econômicos, volumoso utilizado, máquinas e implementos agrícolas, instalações e etc. É importante determinar as forças e fraquezas no ambiente externo à propriedade, como mercado consumidor, variação do preço de venda dos produtos como leite e animais, mercado concorrente, oportunidade de compra de insumos agrícolas e pecuários, fretes, impostos, mão de obra disponível na região e etc.

Para reduzir os riscos no planejamento é necessário que a fazenda possua um bom banco de dados, armazenando o máximo de números e indicadores que envolvam os ambientes internos e externos, com históricos bem detalhados que podem orientar nas decisões. Terceiro Momento – Busca dos meios que levarão ao objetivo Depois de realizar o diagnóstico, visualizando as forças e fraquezas que envolvem a atividade, é necessário definir uma estratégia que seja coerente com a realidade dos ambientes internos e externos. As forças envolvidas deverão ser exploradas ao máximo, as fraquezas, portanto devem ser minimizadas, reduzindo os riscos que poderão prejudicar no alcance do objetivo em questão. Caso prático 1 - Objetivo: Aumentar a produção de leite por meio do aumento do número de vacas em lactação sem realizar compra de animais, buscando aumentar as receitas e reduzir as despesas pela diluição dos custos fixos. Após o levantamento dos custos da proprieda-

de, deve-se calcular o ponto de equilíbrio em produção de leite/dia, utilizando a margem de contribuição para auxiliar no cálculo. Ao encontrar o ponto de equilíbrio, será possível saber quantos litros de leite a fazenda deverá produzir por dia para alcançar a margem de lucro esperada. Conhecendo a média de produção das vacas/dia, deve ser realizada uma simulação, dividindo a produção total do dia, dada pelo ponto de equilíbrio, pela média/vaca/dia para encontrar o número de vacas em lactação desejado. Fórmulas para encontrar o ponto de equilíbrio e margem de contribuição: • Ponto de equilíbrio (litros/dia) = Custos fixos totais (R$)/Margem de contribuição (R$/L) • Margem de contribuição (R$/L)= Previsão de receita com vendas + Lucro esperado (R$/L) Custos variáveis totais (R$/L)

Também dentro do objetivo, é importante definir o tempo que levará para alcançar o número de vacas desejadas, pois auxiliará na determinação da velocidade de crescimento do rebanho. Ex: Evolução de rebanho para estabilizar com 200 vacas em lactação.

Tabela 1 – Simulação de evolução de rebanho.

Gráfico 1 - Crescimento do rebanho em um período de sete anos, de acordo com a tabela 1.

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Tabela 2 - Indicadores que foram utilizados para o crescimento do rebanho de acordo com a velocidade de crescimento determinada.

Gráfico 2 - Início de venda de animais excedentes e momento de estabilização do rebanho em 200 vacas em lactação.

A primeira parte do planejamento foi determinada, ou seja, o objetivo será estabilizar o rebanho no ano de 2017 com 200 vacas em lactação, utilizando os indicadores dados na tabela 2. 2 - Diagnóstico da situação: Observar se a fazenda suportará o crescimento do rebanho, identificando as forças e as fraquezas da propriedade. Para aumentar o número de animais é preciso verificar, por exemplo, qual a área disponível para produção de leite, se a quantidade de volumoso armazenado suportará a nova necessidade, se as instalações disponíveis comportarão uma maior quantidade de animais e se as máquinas e implementos existentes serão suficientes para atender ao novo desafio. Se a propriedade não atender às necessidades do objetivo proposto no planejamento, será necessário readequar o objetivo à capacidade de suporte da propriedade, ou verificar se existe capacidade de aumento na produtividade das áreas disponíveis, ou mesmo se existe viabilidade para a realização de novos investimentos e recursos para aquisição de terras, máquinas e construções civis para a ampliação do sistema de produção. Por outro lado, se estiver tudo a contento deve ser iniciado o terceiro e último momento. Observar também o ambiente externo da propriedade é muito importante para complementar um diagnóstico eficiente, já que o crescimento do rebanho aumentará a necessidade de insumos e também ofertará mais produtos, como leite e animais, no mercado. Assim, é importante identificar o preço de venda dos produtos, a disponibilidade de insumos na pág.

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região, valor de fretes, os impostos, etc. Entender o cenário fora da propriedade é indispensável para enxergar se o mercado local suportará o crescimento do rebanho. Numa atividade que depende de muitas variáveis, tanto internas quanto externas, o bom investimento realizado num momento ruim pode se tornar um grande prejuízo. Controlar as ações implantando bons indicadores, históricos bem elaborados, previsões de mercado confiáveis e boas orientações irão ajudar o produtor a tomar decisões com grandes chances de êxito. 3 - Execução do planejado: Momento de maior dedicação, é o responsável pela ligação entre diagnóstico e objetivo. A intenção é buscar os meios que levarão aos objetivos propostos. Requer a implantação de uma rotina de coleta de dados eficiente, observando freqüentemente os indicadores zootécnicos, econômicos e financeiros envolvidos na atividade. Estes índices devem ser monitorados, ajustados, a estratégia deve ser reajustada constantemente de acordo com as dificuldades ou desvios encontrados, para que não haja distanciamento do objetivo, conforme o exemplo do PDCA da viagem. A avaliação constante dos indicadores pode também servir para modificar o planejamento dependendo da situação em questão. Conforme a tabela 2, são vários os indicadores que influenciam no objetivo de crescimento do rebanho. Para facilitar o entendimento da execução do planejado e a utilização da ferramenta PDCA, foi escolhido o índice “Ganho de Peso Diário” como exemplo.

Figura 4 - Desenho esquemático representando o ciclo de crescimento de um rebanho.

Na figura 5 acima se observa os indicadores de velocidade de crescimento do rebanho, onde em azul estão demonstrados os indicadores que podem acelerar e em vermelho os indicadores que podem reduzir a velocidade de crescimento. O monitoramento destes indicadores é fundamental, pois quanto menor o intervalo entre partos maior o número de nascimentos de bezerras. Quando reduzida a Idade ao primeiro parto, aumenta-se também o número de vacas em lactação. Em contrapartida, os índices mortalidade, venda de novilhas, descartes e mortes

de vacas influenciam negativamente, reduzindo o número de animais do rebanho. Observa-se também, na figura 5, o quadro de evolução da recria (à esquerda), representando o crescimento dos animais para alcançar um objetivo especifico, denominado “Idade ao Primeiro Parto”. Para alcançar esse objetivo, deve ser monitorado constantemente, através de pesagens mensais, o ganho de peso diário, definindo metas ao desaleitamento, à inseminação e ao parto.

Gráfico 3 – Exemplos de metas que podem ajudar a monitorar o objetivo e a alcançar a Idade ao Primeiro Parto aos 28 meses, conforme a tabela 2.

O gráfico acima demonstra o objetivo da recria na propriedade, em alcançar a idade ao primeiro parto das novilhas aos 28 meses. Para isso, foi necessário definir meta de peso à desmama, meta de peso à inseminação e meta de peso ao parto. Também foi definido meta de idade à desmama, meta de idade à inseminação e meta de idade ao parto. Dividir em pequenas metas fica mais fácil de monitorar e ajustar do que grandes metas. Definido a meta de peso e o período, é possível encontrar o ganho de peso diário, exemplificado no gráfico 3, nos quadrinhos em verde. Neste cenário, a meta de ganho de peso diário entre as fases foram:

do nascimento a desmama de 0,822 kg/dia, entre a desmama e a inseminação de 0,564 kg/dia e entre a inseminação e o parto de 0,389 kg/dia, buscando obter uma média de ganho de peso na recria em torno de 0,600 kg/dia de acordo com a tabela 2. Quando se planeja crescimento de rebanho, é importante implantar e acompanhar uma rotina de pesagens dos animais, pois a correlação entre ganho de peso e idade ao primeiro parto é alta. Quanto maior o ganho de peso na recria menor á a idade ao primeiro parto, além do que, animais com melhor desempenho na recria produzem mais leite. Agosto de 2013

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A arte da superação A história da família Dela Corte caminha junto à evolução da pecuária leiteira nacional. Com trabalho, dedicação e humildade, eles vêm superando desafios e realizando sonhos

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por Gustavo Ribeiro

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Hélio e Luiz Fernando Dela Corte na época do leite tirado a mão.

Um trabalho que começou com apenas uma vaca de leite, hoje se tornou um dos maiores produtores do Estado de Goiás, com entrega de mais de 11 mil litros/dia e um plantel com animais de destaque nacional.

parceria saudável, entre pessoas idôneas, boa para urante a nossa visita à Fazenda Araras, capitaneada pelo agradável Luiz Fernando Dela ambas as partes. Corte, no município de Morrinhos, na região A Fazenda Valinhos é o celeiro dos animais de Sul do Estado de Goiás, pista da Fazenda Araras. Por lá, esses animais “diferenciados” ficam identifiquei-me com o ditado popuem baias separadas, recebem cuilar “Goiás é mais”. dados especiais e estão em uma Chegamos na fazenda no fim posição estratégica para facilitar a de uma tarde ensolarada de sexta logística de transporte para as prinfeira: céu sem nuvens, típico de incipais exposições da raça Girolando. verno. As terras da região, planas e Luiz Fernando é uma pessoa férteis, ideais para criação de gado simples, nascido e criado na lida da e cultivo de lavouras, ficaram ainda fazenda, na ilustre companhia do mais vistosas, com o belo pôr do sol seu eterno pai Hélio Dela Corte. Os que Deus nos abençoou. olhos desse homem rústico ficam Antes de seguir para Morrimarejados ao falar do Sr. Hélio, e, nhos, passamos toda a manhã e ouvindo um pouco da sua história, almoçamos uma tradicional comipercebe-se que juntos eles viveram da mineira, na Fazenda Valinhos, de momentos de muita alegria, supeLuiz Fernando Dela Corte propriedade de Magnólia Martins, rando desafios. Hoje, o que era um em Monte Alegre (MG), há cerca de projeto de tirar leite, se transformou 120 km da Fazenda Araras. em empresa rural. O motivo da passagem por Monte Alegre é que “Dona Magnólia”, como é chamada pelos amigos, De produtor de leite a empresário tem negócios em parceria com os Dela Corte. Uma rural pág.

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Pista de trato na fazenda Araras em Morrinhos (GO)

A produção de leite no Brasil viveu uma verdadeira revolução nas últimas quatro décadas. Segundo um artigo publicado na revista Balde Branco, escrito pelo professor Paulo de Carmo Martins, da Esalq, que também é pesquisador da Embrapa Gado de Leite, de 1973 a 2013 a produção de leite brasileira cresceu 456,2%. Um salto impressionante de 7,3 bilhões de litros para 33,3 bilhões de litros/ano. Nesse mesmo período, o incremento populacional foi de 206,5%. Portanto, a disponibilidade per capita de leite no Brasil dobrou, reflexo da profissionalização do setor e do melhoramento genético dos bovinos leiteiros. É nesse contexto de crescimento e profissionalização da atividade leiteira que a fazenda Araras se consolidou no segmento. Tudo começou com apenas uma vaca de leite, no início da década de 1970, em Guariba, interior paulista. O Sr. Hélio Dela Corte, na época torneiro mecânico, sempre teve paixão por vacas de leite. Quando comprou a sua primeira, foi taxado de louco pelo seu pai e pelos amigos, pois nem terra, nem curral, nem finalidade havia para esse investimento. Para ele, pouco importava. Trabalhava o dia todo na tornearia e ,quando voltava, dedicava seu tempo para cuidar do animal. Com o passar dos anos, o amor pelas vacas leiteiras aumentara e Hélio continuava investindo, adquirindo de uma em uma e iniciando a produção de leite de forma bem rústica, tirando leite à mão. Luiz Fernando, assim como o pai, nasceu com “leite correndo nas veias”. “Desde que eu comecei a entender o que é a vida, eu vejo vaca na minha frente. Tomei gosto por gado de leite muito cedo, e meu pai sempre dizia: ‘vaca de leite nunca vai quebrar ninguém’”, conta. Goiás é mais Em meados da década de 1980, Hélio adquiriu seu primeiro pedação de terra em Morrinhos, na região Sul do Estado do Goiás. Logo em seguida, Luiz Fernando mudou-se para a terra do pequi em definitivo, a fim de ajudar o saudoso pai na fazenda. Naquela época, primórdios dos anos 1990, Hélio tirava em média 800 litros de leite/dia, à mão, sem barracão e com as conhecidas dificuldades da exploração da atividade leiteira sem profissionalismo. De lá, até os dias atuais, a Fazenda Araras, Hélio e Luiz Fernando Dela Corte cresceram, investiram em genética, mão de obra, infraestrutura e passaram a ser empresários rurais. “Tudo que eu sou e o que construímos foi meu pai quem fez. Ele era um eterno apaixonado por vaca de leite, e sempre dizia ser um

bom negócio, desde que o produtor gostasse do que fizesse e trabalhasse com honestidade”, comenta Luiz Fernando. Fazenda Araras Com um plantel formado por 1300 animais e uma produção média de 11 mil litros de leite por dia, conquistaram o reconhecimento do mercado, se consolidando entre os cinco maiores produtores de leite de Goiás. Outra recente conquista foi o nome presente na lista dos 100 maiores produtores de leite do Brasil, elaborada pelo MilkPoint. Luiz Fernando não tem dúvida em dizer que produzir leite é um bom negócio. “É uma atividade rentável, desde que a fazenda seja administrada como uma grande empresa. Hoje não somos tiradores de leite, somos uma empresa, temos uma equipe de trabalho, bons animais e um foco de negócio”. Para produzir esse volume de leite, a propriedade conta com 30 funcionários, que, somados às suas famílias, formam uma comunidade de mais de 100 pessoas amparadas pelo trabalho na fazenda. Mais uma vez, é fundamental ressaltar o quanto a pecuária leiteira é importante para o desenvolvimento da nação, não só economicamente, como também socialmente. Essas pessoas edificadas no campo custam menos ao poder publico que o homem da cidade, com a vantagem de estarem fazendo o que gostam e educando seus filhos a seguirem no segmento. O gado na fazenda é criado a pasto, tornando o negócio eficiente e sustentável. Na época da seca, os animais vão para o cocho. A produção média do re-

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banho, formado em sua maioria por vacas ¾ e 7/8, é de 20 a 21L de leite, em duas ordenhas. Uma boa média para esse sistema de criação. A silagem consumida pelos animais na época da seca é produzida na própria fazenda. Geralmente Luiz Fernando cultiva soja, e, na entressafra, produz silo a partir da safrinha de milho, ou novamente soja. A propriedade conta com pivô de irrigação, o que facilita no cultivo de forrageiras para produção de silagem durante o ano todo, possibilitando baixo custo de produção e maior rentabilidade. Luiz Fernando afirma que quando o homem trabalhar com o que gosta, o resultado se torna positivo, e seguindo algumas premissas, a pessoa chega aonde sonhou. “Trabalho, honestidade e humildade. Com humildade, você conversa com qualquer pessoa e chega a qualquer lugar. Quando o homem trabalha, ele levanta cedo e agarra no serviço. Independentemente do que faça, ele está cuidando da sua vida e, com amor, faz sempre o que precisa ser feito. Hoje em dia, falo que em minhas veias não corre sangue, corre leite. Sou apaixonado por animal de leite. Vejo uma bela vaca e fico admirado. Sei que não sou um dos grandes criadores do Brasil, mas sei que sou o mais apaixonado pelo que faço. Sou feliz e realizado por isso”, comenta o criador, com um sorriso de sa-

tisfação estampado no rosto.

Mercado aquecido Além da produção de leite em escala, a Fazenda Araras se dedica à comercialização de animais. Como o mercado lácteo está em alta, com o preço do litro do leite em sua maior cotação desde setembro de 2007 e um acumulado de sucessivas altas desde o início do ano, as vendas de vacas em produção seguem aquecidas. Segundo Luiz Fernando, em média são comercializados 500 animais anualmente, com vendas diretas na fazenda, no leilão da Fazenda Araras e em outros, promovidos por parceiros. Compradores de todo o Brasil procuram e investem em animais da fazenda. “Goiás vive um momento especial, pois agora passou a vender animais para estados que antes nos forneciam genética, como Minas Gerais e São Paulo. Antigamente, os criadores daqui iam a Minas comprar gado. Essa inversão prova que nós também temos qualidade genética para vender para quaisquer Estados”, avalia Dela Corte. Ele ressalta ainda que o mercado está cada vez mais exigente e os criadores gostam de comprar animais de primeira e segunda cria, geralmente recém-paridas, que estejam começando a lactação. “Com o constante aumento do preço do leite, os investidores querem animais para aumentar a produção de leite. Preferem animais mais jovens e com força leiteira”, avalia. Segundo o criador, o preço justo por um animal com essas características e com produção média de 20 kg de leite/dia é a partir de R$ 6 mil. “Por esse valor, fica justo para ambas as partes, pois o comprador retorna seu investimento em menos de um ano, com o leite e o bezerro produzido pela vaca. Por outro lado, o vendedor conTodos os animais da fazenda Araras que disputaram a segue fechar as contas de produção do MegaLeite 2013 foram premiados

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Luna Fiv Bolton Morada Corinthiana Bi-Campeã Melhor Úbere Nacional, Grande Campeã Nacional 5/8 e Campeã Vaca Cinco Anos MegaLeite 2013.

animal e ter uma margem de lucro”. As pistas de julgamento A paixão de Luiz Fernando por vacas de leite é tamanha que o criador escolheu como hobby apresentar suas melhores vacas nas principais pistas do Brasil. “Cada pessoa tem um hobby; o meu, é vaca de leite. Para mim, cada vaca desfilando nas pistas é como se fosse uma modelo famosa na passarela. Quando vejo um animal diferente e exuberante desfilando, principalmente quando é de minha propriedade, fico entusiasmado. Sou apaixonado pelo grau de sangue ¾ e 5/8, que são animais que produzem muito leite”. A Megaleite é a principal feira da cadeia produtiva do leite e a mais pesada pista de julgamento da raça Girolando. Os melhores exemplares da raça disputam na mostra, a nacional do Girolando. Um concorrido prêmio, que dá visibilidade aos participantes e, principalmente, aos vencedores, que têm a certeza de que seu trabalho de seleção está no caminho certo. A melhor vaca 5/8 da atualidade A raça Girolando foi oficializada pelo Ministério da Agricultura como o bovino que possui 5/8 de sangue Holandês e 3/8 de sangue Gir, ou seja, é o animal que apresenta 62,5% de sangue Holandês e 37,5% de sangue Gir. O direcionamento dos acasalamentos busca a fixação do padrão racial, objetivando um gado produtivo e padronizado, buscando a consolidação do Puro Sintético da Raça Girolando (PS), que é a raça propriamente dita. Quaisquer combinações entre a raça holandesa e a Gir, além de seus mestiços, poderão ser utilizados para obtenção do PS. Como já dito, Luiz Fernando é apaixonado pelo Girolando 5/8 e por vacas ¾. Segundo ele, são animais bonitos, com grande capacidade produtiva e

muito vigor. No plantel do criador você encontrará algumas das melhores vacas 5/8 do Brasil. Como exemplo, podemos citar duas Grandes Campeãs Nacionais da raça: Lama Preta Kamuela Lheros e Luna Fiv Bolton Morada Corinthiana. A história de Luiz Fernando com Luna Fiv Bolton começou durante o Xapetuba Genética e Leite 2013, realizado em maio, na Xapetuba Agropecuária, em Uberlândia (MG). Na oportunidade, a excepcional matriz foi ofertada durante o leilão de elite realizado no evento. “A primeira vez que eu vi a Luna, logo fiquei admirado pelo tamanho de seu úbere. O Tiago Moraes, da Fazenda Morada Corintiana (ex-proprietário), disse que a Luna tinha que ser minha. Naquele momento até brinquei com ele, dizendo que não tinha “café no bule” para comprar um animal como aquele. Quando a Luna entrou eu já havia adquirido outro animal, procedente da Fazenda Santa Luzia, vaca ¾ que foi Melhor Úbere Adulto em Jataí e Morrinhos. Mas não resisti, a vaca tinha que ser minha, ela é diferenciada. Lancei e acabei tendo a felicidade de adquiri-la”, conta Dela Corte. Pouco tempo após a compra de Luna, levou a matriz para participar do Intercalu, em Uberlândia (MG), e faturou o Grande Campeonato e Melhor Úbere Adulto. Logo depois, participou da exposição de Morrinhos (GO), mais uma vez Grande Campeã, Melhor Vaca Cinco Anos e Melhor Úbere Adulto. Nessa exposição, Luiz Fernando viveu um momento inusitado junto à sua vaca mais premiada. “Chegando a Morrinhos, a Luna chegou perto de mim, cheirou minha camisa e me lambeu. Naquele momento eu pensei: esta é a minha vaca, ela me fará feliz”. Depois de Morrinhos, fomos para a pesada exposição de Jataí. Fizemos Grande Campeã Vaca Cinco Agosto de 2013

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uma referência de vaca leiteira”. Luiz Fernando comenta que quando entrou na pista do Parque Fernando Costa e recebeu a premiação, sentiu a presença do seu pai consigo, vivendo aquele momento inesquecível. “Senti meu pai comigo, me apoiando. O Jonadan, da Ma Shou Tao, veio me dar os parabéns pelo prêmio recebido. Falei para ele que senti a presença do meu pai, então ele pegou na minha mão e, juntos, erguemos o troféu, emocionados. Um gesto bonito, que mostrou um sentimento de amizade, de amigo de verdade. Eu estava precisando disso depois dos problemas pelos quais passamos. Eu nem iria à Megaleite, mas os amigos me ligaram, dizendo que me faria bem. Isso foi muito importante”, comenta Luiz Fernando, comovido.

Títulos conquistados em 2013

anos, Melhor Úbere Adulto e Reservada Grande Campeã. “Quando saímos de Jataí, eu sabia que na Megaleite ela me daria algo de bom”, conta Dela Corte. A consagração Na sexta-feira, dia 05 de julho, quando foi anunciado o Grande Campeonato 5/8 da Megaleite 2013, Luiz Fernando viveu um dos momentos mais satisfatórios de sua trajetória na pecuária leiteira: Luna Fiv Bolton sagrou-se Campeã Vaca Cinco Anos, Bi-Campeã Melhor Úbere Nacional e Grande Campeã Nacional 5/8. Segundo Luiz Fernando, o sentimento é único. “Foi uma emoção muito grande, como se tivesse ganhado a Copa do Mundo naquele dia. Hoje, a Luna é uma vaca que não pode ser paga com dinheiro nenhum. Já me ofertaram R$24 mil em 50% das cotas dela e preferi não vender. Pode ser que amanhã ela não valha nem 3 mil reais, mas ela é o animal que me pôs onde estou, não é um animal de complemento. A Luna é uma vaca que veio para ficar na fazenda e não sairá daqui, é uma decisão minha. Vendo bezerra e genética dela, porém ela não sairá da fazenda. Um negócio que começou sem querer, e se tornou o que é hoje: a Melhor Vaca Nacional, Melhor Úbere Nacional, Melhor Vaca Cinco Anos. Esse animal é nosso, ela é

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Projeto para 2014 A turma de Goiás foi um dos grandes destaques da Megaleite 2013. Conquistaram grandes campeonatos na pista, venceram torneio leiteiro, investiram em grandes doadoras e formaram importantes parceiras. Além de transmitirem a cada evento de que participavam uma energia vibrante, fortalecendo e promovendo a raça Girolando. Após esse sucesso, eles estão preparando um projeto grandioso para o ano que vem. “Temos um projeto audacioso para 2014. Juntamente com a turma goiana promoveremos o primeiro Leilão MegaGoiás, durante a Megaleite. Um projeto que vem sendo trabalhado há alguns anos pelos criadores da terra do pequi, que vai demonstrar, durante a maior feira da pecuária leiteira do País, que em Goiás existe uma das melhores genéticas voltadas para produção de leite do Brasil”, anuncia Dela Corte. Dela Corte ainda deixa um recado: “Araxá é a segunda maior exposição nacional do Girolando. Mas, cuidado! - eu acredito que, em breve, este posto será de Jataí (GO). Pela estrutura física que tem, pelas pessoas que estão trabalhando na organização e pelo entusiasmo dos goianos, que acreditam e investem na raça Girolando”, pondera o criador.

De coração aberto “ De pensar que a gente começou tirando leite na mão, chegar onde estamos hoje, detentores de uma das maiores vacas do Brasil... Se fosse para analisar minha vida e dizer alguma coisa hoje, eu diria: “a vida vale a pena”. Basta acreditar, ter princípios e esperar, que o sucesso chegará. E sempre desejar aos outros o que você deseja para si. Quando você trouxer isso de seu interior, o sucesso é questão de tempo. Não existe nada sem trabalho, ninguém se senta à sombra tranqüilo, sem ter sofrido com o sol nas costas, é isso que o ser humano tem que ter: perseverança, persistência, dedicação no que faz, acreditar. Nada é fácil. As pessoas que olham aonde estou chegando hoje pensam que a vida é fácil, mas não

veem tudo por que passei. Realmente a vida vale a pena, mas ao custo de trabalho, perseverança e crença naquilo que se faz. Você pode perder alguns finais de semana com seus amigos no percurso, mas o resultado do esforço vale a pena. É como se estivéssemos lapidando um diamante: canto por canto, cuidadosamente,... isso é o que a gente precisa levar para a vida. , isso também que eu quero passar ao meu filho Bruno, acredito, será meu grande sucessor. Que ele continue sendo apaixonado por vaca de leite, como pai o foi. Meu pai sempre disse que tudo o que ele conquistou na vida foi graças à vaca de leite. Isso é o que eu espero que o Bruno herde.

“

Luiz Fernando e Bruno Dela Corte

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Um dedo de prosa

Quais as principais dificuldades do setor? Como trabalhar para que elas sejam minimizadas? As pessoas estão administrando fazendas como se fossem tiradores de leite, quando, na verdade, nós somos empresários. Temos que nos organizar e ter planejamento para o negócio. Por exemplo: em março eu estoquei os medicamentos mais utilizados na fazenda para 12 meses, em maio comprei ração para 12 meses. Hoje, o valor do farelo de soja está subindo, assim como o preço do leite. No entanto, como eu fiz estoque em um momento de baixa nos preços, não estou pagando ainda o novo valor da ração. Em conseqüência, aumento meu lucro com o incremento do preço do leite. Se o preço da ração subiu, por exemplo, R$ 0,10, este valor está sendo pago no leite, que subiu agora para o produtor. O valor do leite ainda não atingiu o valor esperado, mas está recuperando o prejuízo anterior. Agora, podemos investir mais na fazenda.

Como você avalia o apoio governamental à cadeia produtiva do leite? A verdade é que a política nacional de leite tem que ser mais eficiente. Aqui no Brasil, não temos subsídio de nada. O produtor de leite precisa ser mais valorizado. Com as condições que nos são dadas, nós somos é muito eficientes e arrojados. Não se vê leite brasileiro entrando nos Estados Unidos, mas entra leite americano aqui. Isso tem que mudar, tem que valorizar o que temos. No Brasil, falta um fortalecimento de toda a classe dos produtores rurais. Tem que ser mais firme e mostrar a realidade. As nossas dificuldades, a persistência e comprometimento do produtor e, quando estiver passando por dificuldades, mostrar para as pessoas como é árdua a vida na fazenda e como é difícil permanecer na atividade. O que sustenta uma boa vaca de leite? Genética, em primeiro lugar. Animais com padrão racial e força no sistema mamário. Em seguida, comida de boa qualidade. Gosto de animais leves, pequenos, de mais fácil locomoção, que têm menos tendência a dar problemas de casco e são mais resistentes. Animal muito grande tem problemas de casco, quando está na terceira cria já está todo estourado, isso é uma característica muito presente nas holandesas, por isso eu gosto do Girolando. A vaca Girolando com dez, doze crias, ainda está inteira, firme e forte, produzindo leite em qualquer sistema de pág.

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produção. O Holandês é uma raça extremamente leiteira, mas não suporta tão bem as condições que temos no Brasil como o Girolando. Nossa educação para tirar leite é diferente: no Brasil, nossa cultura de produção leiteira é extremamente voltada para a criação de Girolando. O que gosta de comprar? Tudo que é bom. Gosto de comprar Girolando de genética de alta consistência e tipo para leite. Com esse novo projeto que temos para o ano que vem, além de vender prenhezes dos animais que temos, quero também comprar dois animais diferentes, para se tornarem o alicerce da nossa genética daqui a cinco anos. Quero investir em animais da cabeceira nos graus 1/2 sangue e ¼, para produzir ¾ e 5/8. Quem são os parceiros da Fazenda Araras? Na produção de leite, temos bons funcionários e bons parceiros. Tem funcionário que trabalha com a gente há 8 anos, ajudando sempre a crescer. Na assessoria temos o BOI, que tem um conhecimento muito grande de genética e está sempre indicando animais de qualidade. Também na assessoria tem o Paulo da Java, que tem me ajudado bastante na parte de genética, sempre opinando se compensa ou não investir na genética que estou olhando. Isso contribui para formar um time competitivo como está o meu agora. A Megaleite foi um exemplo: todos os animais que levamos brigaram na cabeceira pelos títulos. Além desses, a toda equipe Embral, em especial ao Agnaldo Lellis, o Saraiva da ABS, José Renato da Sunvet, Bruno da Nutron, Leonardo e João Alberto da Complem - gente inteligente que quer crescer, e que cresçamos juntos. Deixe um recado aos amigos produtores rurais e leitores da Revista InteRural. Em suma, só tenho a agradecer a Deus por tudo que aconteceu na Megaleite. Pedir a ele para me dar sabedoria, calma e força para superar tudo o que estou passando. Recentemente fez 30 dias que meu pai se foi. Quero agradecer à minha mulher, Lady Diana Dela Corte, sempre parceira em tudo que está acontecendo; ao meu filho Bruno, que foi a grande revelação da Megaleite; à minha filha, minha mãe, Dona Olívia, meus irmãos, Tadeu, Luciana e Flávia. Aos cunhados Marcus e Flávio e a todos os sobrinhos. Ao meu Tio Lu, a todos os amigos e equipe de trabalho.

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por Mara Oliveira

Girolando

Bicampeã na Megaleite, Mila Carvalho lidera ranking nacional de criadores de Girolando Criadora se destaca mais uma vez, dando show de raça e qualidade em feira.

ila Carvalho, tradicional criadora da raça Girolando, se destaca mais uma vez por receber o título de melhor criadora/ expositora da raça na Megaleite 2013. Moradora da cidade de Muriaé - MG, Mila mantém o seu criatório no município de São José de Ubá – RJ, a Fazenda Recreio. Em sua 10° edição, a Megaleite – Exposição Brasileira do Leite, reafirmou a sua fama de maior feira do país, onde se reuniram criadores e expositores das raças leiteiras de diversas partes do Brasil. Na oportunidade, Mila Carvalho conquistou também o título de melhor Criadora/ Expositora Nacional da Raça Girolando. pág.

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“Para nós da Fazenda Recreio, participar juntamente com os mais representativos criadores da raça Girolando, no maior evento da pecuária leiteira do país: MEGALEITE e, pelo segundo ano consecutivo, conquistarmos o título de melhor criador/ expositor da raça e ainda o de melhor criador/ expositor nacional do ranking 2012/ 2013 é motivo de grande honra. Tanto mais porque, essa raça genuinamente brasileira, vem a cada ano se destacando como uma das mais eficazes e produtivas dentre as raças para produção de leite nos trópicos”, conta Mila. Muito satisfeita e de olho no futuro, a criadora completa: “Esta conquista é motivo de reflexão, agradecimento e comprometimento. Traz-me lembran-

“

A paixão pela raça Girolando vem de berço. Paixão que não é cega, pois nos mostra que estamos trilhando o caminho certo. Sempre com os pés no chão. Na certeza que neste caminho há muito ainda que percorrer”, Mila Carvalho.

ças de todos que de alguma forma contribuíram para o nosso sucesso, principalmente de meus familiares que há décadas iniciaram o processo de seleção do nosso rebanho, visando o melhoramento genético através do cruzamento da raça Gir e Holandesa. Pioneiros na utilização da inseminação artificial na década de 60, sempre buscando aprimoramento através de técnicas inovadoras e ainda através da participação em testes de progênie”. Já que a genética FR Recreio lidera as pistas, o ranking também confere a seus animais muito leite. A fazenda já possui dois touros 5/8 com sêmen disponível através da CRI, Apolo FR Recreio e Dionísio FR Recreio são os principais responsáveis por disseminar pelo Brasil a qualidade da seleção de Mila Carvalho. Com controle e eficiência na reprodução e na criação, o passo seguinte da Fazenda Recreio, além da produção de leite exclusivamente de Gi-

rolando, é a oferta ao mercado de vacas em lactação, novilhas prenhas e bezerras. Este ano Mila promoveu o 2º Leilão Virtual Fazenda Recreio e Convidados, com total liquidez e uma clientela que reuniu produtores de leite dos estados do Rio, Minas e Espírito Santo. Outro importante evento onde a genética elite da Fazenda Recreio é ofertado é o novo e já tradicional Leilão Divas do Girolando, que este ano teve sua 2ª edição durante a Megaleite com sucesso absoluto

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Filho da grande doadora Alcachofra MAMJ com o provadíssimo touro Wildman, Charmoso se destaca por tipo e produção e está entre os maiores reprodutores do Brasil

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entre as diversas características de funcionalidade do gado Girolando, pode-se destacar a produtividade, a rusticidade, a precocidade, a longevidade e a fertilidade, além da alta capacidade de adaptação a diferentes tipos de manejo e clima. O Girolando é fruto da genialidade do povo brasileiro, que foi pioneiro em experimentar o cruzamento de animais Holandeses com Zebuínos da raça Gir. Portanto, é motivo de orgulho para o País, pois a raça vem conquistando reconhecimento e credibilidade no mercado interno e externo por ser a mais eficiente para a produção de leite nos trópicos. O desenvolvimento das principais raças bovinas do mundo, sem exceção, foi conduzido a partir de pesquisas empíricas auxiliadas pela ciência. Dessa

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forma, os animais avaliados passaram a ter seus dados mensurados. Os que apresentavam melhor caracterização racial e aptidão para produção tinham sua genética multiplicada, promovendo o melhoramento das gerações futuras. A raça Girolando vem seguindo essas premissas e progride vertiginosamente, aliando rusticidade à produtividade. É notória a evolução das matrizes Girolando, que já ultrapassam a casa de 100 litros de leite. Por outro lado, o índice de touros provados da raça também avança, transmitindo confiabilidade e credibilidade aos interessados em multiplicar seu rebanho com sêmen Girolando. Charmoso Wildman Tannus é um dos maiores reprodutores da raça Girolando, que se destaca cada vez mais no cenário leiteiro. Touro de boa caDengosa Wildman Tannus pacidade de armazenamento e ótimas pernas, o ícone da raça apresenta em seu pedigree a grande doadora Girolando, Alcachofra MAMJ, e o touro Holandês Ladys – Manor Wildman-ET, pai de animais campeãs de pista e torneio leiteiro e de grandes reprodutores. A genealogia de Charmoso se prova diferenciada, uma vez que a força e a moderna gené-

tica são também observadas em suas irmãs. Estu¾, tendo ultrapassado a marca de 50 mil doses codos na área comprovam que as irmãs próprias de um mercializadas. Na central, uma grande equipe se dedica touro, ou seja, provenientes do mesmo pai e da mesaos cuidados do touro. Entre os membros da Alta, ma mãe, quando provadas, fornecem 99% de certeza José Renato, que é assistente comercial, recepque o Gen do leite está, de fato, presente no DNA da ciona e atende clientes de diversas partes família. Ao encontro disso, as irmãs de Charmoso são do Brasil. Segundo ele, Charmoso une recordistas nacionais de produção. o que há de melhor para a raça leiteira. A progênie de Alcachofra e Ladys – Manor Wild“O acasalamento de dois componentes man-ET encontra-se na Fazenda Nosso Recanto, de excepcionais como Wildman e Alcachopropriedade do Délcio Tannus, criatório do tão visado fra proporcionam aos seus, qualidades Charmoso. As características do reprodutor são vacomo: fortalorizadas por renomados criatórios, um leza, vigor, úberes didos motivos pelos quais Délcio Tannus, ferenciados e acima de cedeu 50% do touro, distribuídos em “O Charmoso é um touro totaltudo, leite, que é a prin5 cotas de 10%, em deferência aos mente projetado. Quando fomos facipal característica que amigos da Tropical Genética, duzer o seu acasalamento, buscamos desejamos para os nossos rante o Leilão Elite Tropical Gea vaca destaque daquele momento, clientes. Em Charmoso, eles nética, no FestLeite 2013. a Alcachofra MAMJ, que foi campeã podem ter a visão de uma gede beleza e de pista, foi uma excenética eficaz e extremamente O condomínio de Charlente produtora de leite, e quando . atual” moso é hoje formado da senos escolhemos o touro destaque “É bom frisar que, o Charguinte maneira: 10% é da da alta, que era o Wildman, na épomoso vem para dar continuidade B2B Maiore Consultoria ca o touro mais expressivo da Alta ao pai, e o nosso termômee CiçaGen Biotecnoloem termos de qualidade genética”. tro é a recompra. A maior gia, sendo 5% de cada; prova disso é que, se hoje 10% é da Alta Genetics um de nossos clientes pedirem e Joaquim Luiz Lima Filho, 10% está com Lourisvaldo uma de se sêmen sexado, é difícil que a Teodoro Júnior, 10% com Vonaldo Antônio de Morais gente tenha. Em algumas épocas do e CiçaGen Biotecnologia, e 10% é a porcentagem de ano chega faltar”. Luiz Augusto Silva Leal. Guilherme Marquez, Gerente Atualmente, a coleta e a comercialização de de Leite Nacional da Alta Genetics, sêmen de Charmoso estão aos cuidados da Alta Geconta que a construção do Charmoso netics. O touro é líder nacional de vendas dentro da foi uma grande satisfação para toda a bateria de produtores da Alta na categoria Girolando

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equipe, pois, além de ter se tornado um grande touro, ele também teve grandes irmãs premiadas. “Fomos muito felizes na construção do charmoso” Luiz Augusto Silva, Estância Leal – Urucânia/ MG Temos um projeto de leite aliado à genética. Produzir leite tropical com rentabilidade e democratização da genética para atender a demanda no rebanho nacional. Para isso, pinçamos grandes doadoras Gir ou prenhezes nos principais planteis nacionais para produção do chamado Girolando F1 do trabalho de FIV com acasalamento com os principais touros mundiais. No Leilão de Elite, ralizado durante o FestLeite arrematamos uma cota do Touro Charmoso, totalmente indicado pelos parceiros da Tropical Genética, especialmente pelo amigo Milton Neto. O Touro consegue multiplicar a sua genética em mais de 10 mil produtos por ano. Consideramos uma

boa fonte de genética em sêmen a custo de oportunidade ao nosso plantel, um grande instrumento de promoção do nosso projeto, além de ser um investimento de grande futuro. O charmoso estreitou nosso relacionamento com a Alta Genetics, que detém os principais touros Gir Leiteiro e Girolando do mercado. Já trabalhávamos em parceria com outra central, nos proporcionando maior proximidade à pessoas maravilhosas, sócias e parceiras no convício profissional e pessoal. Assim como os humanos, na pecuária existem alguns indivíduos que se destacam em sua juventude, seja pelo que já fz ou pelo que se projeta fazer, pág.

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mas com um grande diferencial quando comparado a um touro mais maduro: a vida produtiva que tende a ter pela frente que pode significar maior tempo para multiplicar os seus rendimentos em genética e em dinheiro. Embora ainda não tenha prova, tem excelentes alicerces para nos suportar a escolha: Além de ser lindo, tem irmã própria com mais de 100 litros de leite em um único dia provando a sua capacidade de transmissão leiteira, já possui filhos e filhas ganhando as principais pistas do Brasil. Vonaldo Antônio de Morais, Fazenda Laginha – Gameleira de Goiás/ GO Acredito muito na Raça Girolando, e devido ao Charmoso se tratar de um touro diferenciado e de alta genética, resolvi comprar a cota na FestLeite Tropical Genética. O Charmoso já está entre os maiores doadores de sêmen do país, isso representa crescimento, em todo o mundo. Ele ainda irá surpreender aos criadores. É muito importante fazer parte de um grupo de criadores que acreditam na Raça e em um touro com enorme potencial. CIÇAGEN Biotecnologia em Bovinos Sem dúvidas alguma o Charmoso Wildiman por ser um animal jovem e não provado o impede ser um dos maiores doadores e raçadores do país, sua confiabilidade genética está mais que comprovada. Sua origem são animais de grande expressividade na raça, seu pai Layds - Manor Wildman - ET possui mais de 100 mil filhas avaliadas com 99% de confiabilidade em sua prova, líder nas pistas por todo o país. Sua mãe Alcachofra é uma das vacas 1/2 sangue mais premiadas por beleza e produção de todos os tempos o que proporciona uma base genética altamente sustentável para seus filhos (as) ou seja, Charmoso Wildman possui uma excelente herança genética que promove ainda mais sua confiabilidade ainda que não tenha sido provado,porém logo confirmaremos o que está por vir. O mais interessante de tudo isso é que quando sair todas as provas, ele já possui um histórico

de produção e pistas há tempos, o que faz valorizar ainda mais seu material genético no caso o sêmen, embriões, filhas (os). Hoje podemos afirmar seguramente desse composto de qualidade em um só touro, no aspecto comercial podemos observar que suas filhas estão também em destaque de vendas quando vão para o tatersal de um leilão. Para os compradores e/ou investidores de sêmen: Na FIV, possui excelente conversão de embriões e prenhezes o que nos permite identificar a qualidade do seu material genético pelo aspecto da alta fertilidade, ou seja, além de todas as qualidade produtivas que este touro possui, ele é de extrema confiabilidade para multiplicação e formatação de base genética em qualquer rebanho. Um touro que fatura mais de 1 milhão de reais por ano não pode ser qualquer touro da raça Girolando, com certeza os produtores e empresários do leite estão observando essa herança genética para suas filhas e filhos. Na MegaLeite por exemplo, o seu filho com 25 meses foi reservado grande campeão júnior maior. Charmoso possui três aspectos fundamentais que comprovam sua qualidade como melhorador: 1. Pela sua beleza indiscutível 2. Pela sua família, o que comprovam sua qualidade pais e irmãs com muita beleza e provadas no leite. Mais de seis irmãs próprias tiveram sua primeira lactação encerrada com mais de 9000 Kg em 305 dias. 3. Um grande destaque de suas filhas em beleza, homogeneidade e produção de leite. Com todos esses quesitos podemos afirmar que Charmoso WildmanTannus é um touro altamente melhorador, o que comprovam e aprovam sua eficiência e qualidade como um todo. Para os compradores e/ou investidores de sê-

men este é o melhor momento da aquisição desse material genético, pois a cada prova sua tendência é valorizar mais. LourisvaldoTeodoro Júnior – Agropecuária Gaúcha O Girolando é uma das raças com mais destaque do nosso mercado leiteiro atual, sou criador e faço muita estima em ter um touro tão renomado e que se faz destaque entre os outros touros Girolando. Minha iniciativa de compra veio através do shopping de animais FestLeite, onde o proprietário do Charmoso colocou as cotas à venda. Então, o vi como uma opção de investimento e marketing da nossa fazenda, bem como, no touro charmoso o melhor Girolando. Tendo em visa que o Charmoso é um dos maiores doadores de sêmen, isso representa em nossa concepção um touro de extrema fertilidade, e isso resulta que teremos boa disponibilidade de sêmen para comercialização, nos levando a bons negócios. Uma vez que Charmoso é um touro que possui uma característica de boa fertilidade, e o que nota-se nas feiras de exposição suas filhas de excelente qualidade e um touro filho de vaca altamente produtiva, irmão de vaca recordista em produção leiteira, e filho de touro referência em produção leiteira, leva a crer que é um touro mais procurado para comercialização e isso é o bastante para esperarmos os bons resultados que estão por vir. Ser parceiro da propriedade do Charmoso representa para nós um avanço no melhoramento genético de nossa fazenda, o que foi trabalhado anos atrás foi disponibilizado para nós em pouco tempo, é uma satisfação enorme fazer parte do desenvolvimento da raça, com um touro tão bom, e essa negociação para nós é fazer parte da história. Agosto de 2013

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Mercado Nacional de Touros Girolando

o Brasil e em várias partes do mundo, a procura por sêmen da raça Girolando tem crescido de forma expressiva nos últimos anos. A raça obteve o maior crescimento percentual entre as raças leiteiras em 2012. Segundo a ASBIA, foram comercializadas 501.199 doses de sêmen, com, crescimento de 22, 38% em relação a 2011. Já na comparação com o ano de 2010 o percentual sobe para 81,67%. Para maior esclarecimento do assunto, representantes das maiores centrais do Brasil comentam sobre esse mercado, que eleva cada vez mais a demanda por produtos Girolando. Grandes nomes do Girolando também comentam sobre o assunto.

CRV LAGOA Tatiane A. Drummond Tetzner Gerente de Produto Leite O mercado de sêmen da raça Girolando apresentou crescimento acelerado nos últimos anos. No ano de 1997, ano que se iniciava o PMGG Girolando/EMBRAPA Teste de Progênie da Raça Girolando, eram comercializadas aproximadamente 13.000 doses de sêmen. Atual-

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mente, depois de 16 anos do início do Programa de Melhoramento Genético, já se comercializam mais de 500.000 doses/ano. Hoje, o sêmen sexado de fêmea de touros Girolando é utilizado intensamente pelos produtores de leite, seja na biotécnica de IA (Inseminação artificial), ou em PIV (Produção in vitro de embriões), o que auxilia de forma interessante no aumento de fêmeas, tanto para reposição do próprio rebanho como gerando um excedente de fêmeas para serem comercializadas. O sêmen sexado é um dos produtos mais requisitados da CRV Lagoa. A Central lançou a tecnologia de forma pioneira no Brasil em 2005, e desde então promove constantemente o lançamento de grandes reprodutores, de várias raças, possibilitando ao produtor escolher se quer o nascimento de machos ou fêmeas. A expectativa mínima de nascimento do sexo escolhido é de 85% com a utilização do sêmen sexado. Os reprodutores Girolando ¾, 5/8 e PS possuem espaço garantido nas centrais de coleta de sêmen. Na CRV Lagoa, a raça é destaque, pois a central disponibiliza aos clientes e parceiros a melhor genética, nas melhores condições comerciais. Na CRV Lagoa temos atualmente na bateria de

Girolando: 8 Touros ¾, 9 Touros 5/8 e 8 Touros PS (Puro Sintético). Touros provados e em teste de progênie fazem parte do portfólio CRV Lagoa, e para 2013 teremos lançamentos de touros jovens em teste de progênie que se destacam nos principais criatórios. A raça corresponde a 33,88% do mercado nacional de sêmen (dados ASBIA 2012). O mercado de sêmen do Girolando tem espaço garantido também na exportação. São vários os países com condições tropicais similares ao Brasil e que já adquirem nossa genética. No mercado exportador, a participação é de 30,91%, com 33.827 doses de sêmen exportadas para 3 continentes, sendo países da África, América e Ásia. Semex Christian Milani Resende Gerente de Produtos Leite Tropical e Supervisor de Vendas Os ventos estão a favor do Girolando e a utilização dos touros 5/8 e ¾ sangue está aumentando. Essa mudança de cultura está ocorrendo devido à confiança do mercado no trabalho que vem sendo realizado por técnicos e criadores no processo de formação do Girolando. Atualmente, a formação do 5/8 sangue tem partido de uma base sólida, ou seja, de uma base genética extremamente confiável, que contempla touros holandeses que repassam muita qualidade de úbere, pernas, pés e força leiteira, e de matrizes ¼ de sangue, provenientes das melhores doadoras ½ sangue, principalmente com relação à qualidade de

úbere. É importante ter em mente que não se faz uma fêmea ¼ sangue proveniente de qualquer ½ sangue. E com essa mesma exigência, deve ocorrer a formação do ¾ sangue: basear-se no que há de melhor do Holandês e das melhores fêmeas ½. Será com essa “pressão de seleção” que faremos um Girolando que terá espaço não só no Brasil, mas também nos demais países de clima tropical. Temos por obrigação que fazer “bonito”, pois o Girolando é uma raça 100% brasileira. No entanto, para validar todo esse trabalho é necessário que a Associação do Girolando deposite todo seu esforço para validar um teste de progênie forte e aliado, em breve, à moderna ferramenta do genoma, para que a raça permaneça em franca expansão. É baseando-se nessa premissa que a Semex tem construído sua bateria de touros Girolando, encomendando nos melhores criatórios da raça a produção de touros que tenham em sua família o que há de melhor do Gir Leiteiro e Holandês mundiais. ALTA Genetics Guilherme Marquez Gerente de Leite Nacional A pressão de seleção genética está construindo animais com muita especialização para produção de leite nos trópicos. O Gir Leiteiro e o Girolando são animais que, pelo processo e pressão de seleção, estão melhorando cada vez mais, e o público que vive essa mesma realidade do Brasil está enxergando isso lá fora. Hoje, o Gir Leiteiro já possui dois grandes sumários que provam os animais, nós temos um Agosto de 2013

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teste de progênie da Embrapa/ ABCGil e temos um sumário de touros da ABCZ/ UNESP, que aprovam (ou comprovam) que o touro passa às suas filhas a capacidade de produção de leite. Além disso, a raça está passando por muitas avaliações de leite a pasto: são os famosos torneios leiteiros a pasto. Nesses torneios leiteiros, o gado só tem o pastejo como alimentação, comprovando que os animais são realmente superiores para a produção de leite. O Brasil tem produção média de 3 a 4kg de leite na sua população geral. Raças como Gir Leiteiro e Girolando têm média de 16, 17kg... e isso é a grande solução para o nosso país se tornar o maior produtor de leite, tanto por área como por volume. Ano após ano, essas raças passam por um melhoramento genético muito eficiente, de confiabilidade da população produtora de leite que utiliza essas raças. Elas não só apresentam a produção de leite dentro de uma fazenda, mas falamos também de doenças, de sanidade, longevidade. Elas dão menos trabalho, produzem leite em condições desafiadoras e reproduzem muito bem. Isso é um grande diferencial no mercado. A alta acredita muito nas raças Gir Leiteiro e Girolando, tanto que hoje possuímos a maior bateria nacional de touros provados do Gir Leiteiro e a maior bateria de touros provados do Girolando. Escolhemos os nossos animais através de uma pesquisa de mercado, então vale lembrar que o mercado é soberano e que dita as regras. Mas te-

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mos algumas ferramentas da Associação, dadas as avaliações genéticas de matrizes, para saber qual é a maior matriz genética, ou seja, o poder de genética. Nos também buscamos aquelas matrizes que produziram animais diferenciados. “O que eu vejo é o que parece ser. Quando eu vejo a família é o que deveria ser, vejo que as filhas também serão” A gente acha as melhores matrizes através do que elas fazem, assim vamos atrás do melhor acasalamento que o mercado necessita, então a gente percorre o Brasil inteiro para encontrar isso, todos os rebanhos e criadores. Isso nos toma muito tempo de estudo, porque nós temos que procurar por informação. ABS Pecplan Marcio Nery Diretor Geral A procura por sêmen de touros Girolando teve um crescimento fantástico, e, percentualmente, é a raça que mais cresce no mercado. Em 1997, eram menos de 20 mil doses e hoje, chegamos a 500 mil. Neste primeiro semestre de 2013, estamos vendo, pela primeira vez, as vendas do Girolando estarem no mesmo nível que o Gir Leiteiro. A procura por grandes touros provados e touros jovens de pedigree diferenciado cresce cada vez mais, no Brasil e no mundo. ABCG Fernando Brasileiro Diretor Vice-Presidente A utilização de touros Girolando é cada vez maior. O mercado tem procurado muito por tourinhos, inclusive já existe um programa de financiamento bancário oficial que tem estimulado a aquisição desses animais. No que diz respeito ao sêmen, as centrais e a ASBIA têm sinalizado para a importância da comercialização, que nós possamos dispor de mais reprodutores para que eles atendam o mercado de sêmen, crescente não só para o mercado interno como também para o externo. O acesso à genética utilizando touros prova-

dos de central é muito mais ágil e econômico do que usar simplesmente tourinhos, mas ainda existe muita gente que precisa do touro para repasse, e aqueles que ainda não conseguem acessar a tecnologia da inseminação. Recentemente, na MegaLeite, recebemos um grande número de comitivas internacionais: Panamá, México, Guatemala, Colômbia, Venezuela, dentre outras. Todos esses países mostraram um enorme interesse no desenvolvimento do Girolando, especialmente na aquisição de sêmen. Passaram por aqui, ainda, ministros da agricultura de alguns países, que pleitearam a nossa participação em eventos e buscaram acordos técnicos e parcerias para que eles possam desenvolver com mais eficiência o trabalho com o Girolando em seus países. Nós temos uma restrição em alguns países. Ainda não temos acordo sanitário, falta o acordo comercial entre o Brasil e esses países, e vice e versa. Mas isso já está sendo trabalhado e as exportações já estão crescendo. Recentemente, estivemos no Canadá fazendo registro de embriões que foram exportados para lá, e, depois do nascimento dos animais, fomos até lá para fazer o registro oficial. O Centro de Performance Já era um projeto nosso um espaço para o Centro de Performance, para que os touros destinados ao teste de progênie pudessem fazer um pré-teste. Para isso, em Uberaba-MG, foi feita uma parceria com com o IFTM, em uma área de 22 hequitares, para que tourinhos sejam avaliados de forma classificatória para o pré-teste. No centro de Performance eles são observados no que diz respeito a libido, mensurações, congelamento de sêmen, enfim, uma série de análises prévias que estão sendo feitas para que possamos realmente encaminhar ao pré-teste apenas aqueles touros que já estão qualificados inicialmente para aquela fase. De agora em diante, é obrigatória a passagem pelo Centro de Performance. Outra razão para a criação do centro é que, nas fazendas, às vezes os touros não são tratados de forma uniforme e adequada, prejudicando a produção de sêmen em sua faze reprodutiva, e já no centro, todos os touros são tratados a pasto natural e igualdade de condições, além de serem acompanhados diariamente para obtermos um resultado uniforme. Esse procedimento evita despesas e perca de tempo com animais que deixariam a

desejar na faze reprodutiva depois do teste de progênie, Fernando Brasileiro, Diretor Vice-Presidente ABCG. O centro de performance é uma estrutura que irá contribuir não só para estudar o touro Girolando, mas também as fêmeas da raça. A princípio, a ideia é estudar o touro Girolando, principalmente a parte de fertilidade, mas existe também a intenção de trabalhar com fêmeas, avaliando a reprodução, o manejo, o índice de eficiência alimentar, sanidade e comportamento. No Centro de Performance nós já utlilizamos dois módulos de pasto rotacionado, de MG5, com nove piquetes cada módulo, duas áreas de trato, com capacidade para 100 animais, e um curral de manejo, feito para atender as necessidades de qualquer tipo de avaliação ou qualquer tipo de atividade. A área total do centro é de 21 hectares, sendo 1 exclusivo para a estrutura física e currais. Além disso, será construído um auditório para 50 pessoas, para que possamos ministrar cursos. Há armazém de insumos, um alojamento para vaqueiros e um laboratório bastante completo. Neste ano, temos 60 touros sendo avaliados. Ano que vem serão 100, e, como as provas serão anuais, a expectativa é a melhor possível. Temos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Epamig e do próprio IFTM, e tem várias outas empresas privadas que fizemos parceria com a finalidade de viabilizar. Posso assegurar que, de acordo com informações das centrais de inseminação, nós temos mercado para vender 1 milhão de doses de sêmen Girolando por ano no Brasil, mas estamos comercializando pouco mais que 590 mil doses. Ainda há muita coisa para crescer, e temos espaço para isso. Leandro – Superintendente Técnico da Girolando. Agosto de 2013

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Foto Délcio Vieira Tannus e seus filhos, Délcio Vieira Tannus Filho e Leonardo Macedo Tannus

Fazenda Nosso Recanto

Um criatório de estrelas. Sucesso na fazenda, vitória nas pistas.

á 32 anos, o Sr. Délcio Vieira Tannus, deu vida maiores criadores e expositores do Brasil. Em 2013, à Fazenda Nosso Recanto. Depois de anos de ganhou prêmios de melhor criador e expositor natrabalho, seu filho, Délcio Vieira Tannus Ficional da Raça Girolando, sendo pela 8º vez conseculho, tomou frente dos negótiva premiado nesta categoria. Ao longo de sua trajetória cios da fazenda e deu sequência ao “Depois de muito tempo como criador e produtor, Délcio já sonho que, hoje, é um grande projede trabalho e dedicação à to realizado. fazenda, vi o nascimento do alcançou nas pistas várias outras Na fazenda, Délcio cria raças Charmoso e seu crescimento. vitórias,expondo animais de porcomo Holandês, Gir e o Girolando Agora todos o vêem como te e beleza. Délcio guarda grandes preque é a sua principal fonte de inves- o touro que faz acontecer” ciosidades do Girolando, mas, (Délcio Vieira Tannus Filho) timento. dentre tantas, Charmoso e DenCom seu rebanho de extrema gosa Wildman Tannus têm se qualidade e genética, selecionado destacado como as principais estrelas do seu plandia a dia, Délcio Vieira Tannus filho é hoje um dos tel. Dengosa é uma das maiores campeãs brasileiras produtoras de leite. Só neste ano, venceu o torneio leiteiro da ExpoAraxá, uma das competições mais pesadas do país. Já Charmoso é um dos maiores doadores do Brasil, com sêmen sendo exportado, compartilhando sua genética de excelência com todo o mundo. Enfim, campeões consagrados da raça Girolando. O criatório de Délcio tem uma participação muito forte no país. Apesar das dificuldades que todo negócio enfrenta, principalmente em se tratando do leite, Délcio é um criador de muito foco, além de ser

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ca onde Délcio ofertou cinco cotas de 10%, ele agora é dono de 50% do touro CharmosoWildman Tannus. “Tínhamos 100% do Charmoso, mas na genética, tudo o que se cria é para o mercado. Por isso cedemos 50% dele no leilão da FestLeite, para também dividirmos essa genética com outros criadores”. Conclui Delcio Tannus

um grande incentivador da raça, principalmente o ¾. A Fazenda Nosso Recanto abrange exatamente 830 hectares. Desses, 550 são de área plantada, onde se cultiva soja, milho e feijão. A demanda de trabalho é grande, por isso o produtor conta com uma equipe de 23 funcionários para o auxiliar nas lavouras, na Pecuária de Leite limpeza, recepção, alimentação e produção leiteira. Berçário/ Bezerreiro Na fazenda também encontramos um imApós os primeiros minutos de vida, portante personagem, que se dedica e contrias bezerras já são trazidas para esta área. bui todos os dias para o desempenho e bom É feita a colostragem, queima de umbigo com funcionamento dos trabalhos no campo: iodo e também o aleitamento duas vezes por dia. A José Dil de Almeida. “Trabalho na Fazenda NosNicolas Queiroz so Recanto há 13 anos, e colaboro Veterinário responsável pela manipulação de embriões. como Gerente de Leite e Produ“Nosso trabalho é uma ferramenta de melhoramento geção. Cuido do manejo em geral nético na qual se oferece a genética de doadoras de alta lactados animais e da fazenda, dos ção e nós fazemos a sua multiplicação. De um único animal, potorneios leiteiros, pista, e coordeno toda a demos fazer até 30 prenhezes em média por ano. É realmente equipe que cuida do gado.” uma ferramenta para aperfeiçoar a produção dos animais”. José Dil já acompanha a família Tannus há muitos anos, e por isso oferece um trabalho diferenciado, acompanhando e aucada 30 dias, elas são transferidas para outra área, xiliando em todas as áreas da fazenda, inclusive lede forma que trocam de ambiente, até completar 6 vando o gado a leilões , provas e julgamentos. meses de idade, quando passam então para os lotes Depois da FestLeite, evento da Tropical Genéti-

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Capa

Romeu Antônio Rodrigues

Inseminador “A inseminação é diária, assim que o responsável pela seleção dos animais os libera, dou início ao processo. São feitas cerca de 20 inseminações por dia”.

de recria, aguardando completar 18 meses e serem inseminadas. Ordenha A ordenhadeira da fazenda é totalmente automática, da fornecedora Westfalia, com conjuntos para 8 vacas. Após o leite ser retirado, vai direto para os tanques de resfriamento aguardar a coleta diária. São ordenhadas 196 vacas, 3 vezes ao dia. Pós ordenha

Henrique Rodrigues

Área onde é feito todo o manejo de sanidade dos animais. São aplicados medicamentos, é feita inseminação, verifica-se, através de ultrassonografia, se as vacas inseminadas estão ou não prenhas. A cada 15 dias, o veterinário responsável pela inseminação visita a fazenda, fazendo cerca de 42 animais por dia. Alimentação

A alimentação é feita em forma de

“regime fechado”: as vacas vêm do

pasto, passam pelos cochos e se aliVeterinário responsável pelo manejo mentam o tempo todo até virem para “O manejo é feito a cada 14 dias, com o objetivo de aumena ordenha. tar o controle e número de nascimentos por ano. Faço a avaliação reprodutiva dos animais a serem inseminados e o diagnósAgricultura tico de gestação, indicações de tratamento e protocolo. Em sua propriedade, Délcio TanAssisto a fazenda desde 2008. Além da parte de manejo reprodutivo, faço o manejo geral de toda a fazenda, apartação nus planta soja, milho e feijão, sendo o e avaliação mensal de animais, pesagem de leite e alimentação seu maior foco a soja. Todo o maquináde vacas em lactação de gado em outras categorias. rio utilizado para plantar, adubar e coTambém desenvolvemos o treinamento de pessoas, plalher é próprio da fazenda. nejamento, oferecendo um diferencial à fazenda. Após a colheita, sua soja é vendida Como o foco da fazenda, além do leite, é também a partipara diversas empresas, e até mesmo cipação em torneios, juntamente com o José Dil escolhemos e estocada para cotação. preparamos esses animais para participar dos torneios leiteiDélcio plantou a safrinha, e já está ros.” chegando ao final da colheita. pág.

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Grupo cabo verde

Grupo Cabo Verde: sete décadas de inovação no agronegócio O vínculo com a terra passou de pai pra filho e de filho para os cinco netos de Joãozinho Cabo Verde, que hoje comandam uma das principais referências da agropecuária brasileira

história da agropecuária brasileira é constituída por vários capítulos, que relatam cada período vivido pelo setor. Em seu curso complexo, milhares de pessoas, direta ou indiretamente, contribuíram para formar um enredo único e de singular riqueza, que por vezes confunde-se com o próprio crescimento da nação. O trabalho pioneiro da família Coelho Vítor, que, ao longo dos anos e de gerações, sacrificou-se e se lançou na busca de melhorias do nosso rebanho leiteiro, completa, neste ano, sete décadas de atuação. A trajetória de sucesso do Grupo Cabo Verde, como foi intitulado os negócios da família do patriarca José Coelho Vítor, começara no século XX. Em 1943, Joãozinho Cabo Verde (pai de José Coelho Vítor) adquiriu a Fazenda Santa Luzia (santa: protetora dos olhos), mantendo-lhe o nome dado por seu antigo dono, Rodolfo Grilo. Este explorava as terras com agricultura de subsistência, cultivando milho, feijão, mandioca e abóbora, além de criar gado Gir. No final dos anos 1950, a fazenda passou a direcionar seu trabalho para uma agricultura mais intensificada, introduzindo culturas como algodão e café.

VISIONÁRIO A Santa Luzia sempre atuou na vanguarda da atividade. O pioneirismo e inovação são predicados dos seus proprietários. Na década de 1950, a fazenda experimentou os primeiros cruzamentos de vacas zebuínas (Gir) com touros holandeses, dando origem aos primeiros animais cruzados da região de Passos, no sul de Minas Gerais, e alavancando, de modo significativo, a produção de leite. pág.

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A PROPRIEDADE Área Total:

900 ha

Pastejo rotacionado intensivo

900 ha

Pastagem sistema extensivo

200 ha

Cultura de Milho

180 ha

Capineira de Napier

50 ha

Lavouras de Café

120 ha

Reserva, estradas, benfeitorias

100 ha

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Grupo cabo verde

Bezerreiro Fazenda Santa Luzia

Dos anos dos primeiros cruzamentos até os dias atuais, a Santa Luzia, que hoje é comandada pela terceira geração da família, representada pelo médico veterinário e empresário rural Maurício Silveira Coelho, tornou-se uma referência mundial na criação e seleção de matrizes e reprodutores Girolando. Com um plantel constituído por 3.500 fêmeas e uma produção em média de 17.000 litros de leite/dia, a propriedade se transformou em um importante polo de desenvolvimento da raça Girolando. MANEJO A região onde está edificada a Santa Luzia é caracterizada por paisagens planas, sendo ligeiramente onduladas em determinados locais, áreas essas adequadas à agricultura e pecuária. O solo é rico em potássio, o que transfere características de alta fertilidade. A Santa Luzia está localizada em uma dessas regiões de relevo acidentado, o que aumenta o desafio da propriedade de ser extremamente funcional, aproveitando cada pedaço de terra. Além da genética superior, o manejo simples e extremamente eficiente é referência em países tropicais. Os locais com pág.

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maior declive são destinados ao pastejo rotacionado, em módulos com capins tifton, tanzânia e braquiarão, enquanto que os mais planos são utilizados para produção de forrageiras conservadas como milho e capim elefante, ambos ensilados para suplementação dos animais no período de inverno. A Santa Luzia é reconhecida e caracterizada por muitos como um sistema de produção a pasto, em larga escala, devido ao volume diariamente ordenhado. No entanto, é classificada, por Maurício, como um “sistema misto”, terminologia cada vez mais usada por aqueles que fazem uso do pastejo intensivo no verão e confinamento durante o inverno, como alternativa para suprir a quebra de produção dos capins tropicais sem alterar a lotação animal. A propriedade é composta por 900 ha, sendo 200 ha destinados para módulos de pastejo intensivo (rotacionado) e 200 ha de pastagens em sistema extensivo; 180 ha para produção de milho, 50 ha para capineira de napier, mais 100 ha de reserva, estradas, benfeitorias e 120 ha ocupados com lavouras de café. Além do leite, existem na propriedade galpões de terminação de suínos (10.000 cabeças). A área rema-

finados, apenas alguns menos produtivos e em final de lactação são mantidos em regime de pastejo. IAR

nescente é ocupada com pastagens não cultivadas, onde novilhas e vacas secas realizam pastejo extensivo. Do total de área ocupada pela propriedade, cerca de 500 hectares são destinados exclusivamente à atividade leiteira (instalações, pastagens e áreas de produção de alimentos). O período de maior produção individual (média) é no inverno, quando os animais são confinados, com médias de 18 a 20 litros/cabeça/dia, caindo para 15 litros durante o verão. Nesta estação, os animais são mantidos em regime de pastejo com suplementação de concentrado e apenas 3 kg de silagem - para diminuir a competição, velocidade e voracidade dos animais no momento do fornecimento deste alimento. No inverno, praticamente 100% dos animais são con-

GESTÃO FAMIL-

A gestão do Grupo Cabo Verde é a essência do negócio. O vínculo com a terra passou de pai para filho e de filho para os cinco netos de Joãozinho Cabo Verde. A diversificação é característica marcante do grupo, que explora outras atividades como pecuária de corte e suinocultura, além de café e agricultura (cereais). Apesar de ser um grupo familiar, a gestão do negócio é realizada de forma empresarial e profissional. Segundo Maurício, um aspecto importante para que a família permaneça unida e centrada em um único objetivo é, justamente, a gestão independente de cada segmento. Dentre os irmãos, cada qual assume uma função e responsabilidade: Maurício, no leite; Roberto, também médico veterinário, controla a suinocultura, lavouras de café e áreas de agricultura; a pecuária de corte é dirigida por Murilo, engenheiro civil, enquanto que todos são “administrados” pelos controllers do grupo: Rubens e Maria Lúcia, engenheiro civil e dentista, respectivamente, completando o eclético time da família frente aos negócios.

Números da Santa Luzia: Distribuição do rebanho Dados Atuais

Cabeças

Distribuição

Vacas em lactação

1.000

29%

Vacas secas

260

Bezerras e Novilhas

2.000

57%

Bezerras (aleitamento)

240

Total de fêmeas

3.500

100%

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Grupo cabo verde

Reprodução – Resumo: Dados

Quantidade

Total de partos (2012)

1.400

Concentração de Partos Total de Transferência de Embriões (2012) Total de prenhezes (2012)

Março a Agosto

Taxa de concepção (2012)

21%

2.500 1.550

Genética referência em morfologia e produção Durante a Megaleite 2013, maior feira da cadeia produtiva do leite no Brasil, os animais que carregam a patente Santa Luzia se destacaram nas pistas de julgamento e nos torneios leiteiros. Competições essas que são reconhecidas por serem as mais disputadas do País e que servem de parâmetro para os criadores avaliarem o direcionamento da sua criação e seleção. “A Megaleite é a principal exposição de gado leiteiro do Brasil e é a nacional do Girolando. Conquistar prêmios nessa exposição é o que nós criadores buscamos. Sinaliza que a nossa seleção de touros e matrizes está na direção certa”, avalia Maurício Coelho. Acrescenta, ainda, que a Santa Luzia, além de produzir animais de alta qualidade, democratiza essa genética com outros criadores. Prova disso é que a Fazenda tem feito grandes campeonatos com animais comercializados em seus leipág.

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lões, como: Marcela Lemmer Santa Luzia, Mexerica Jurist Santa Luzia, Baroneza Jurist Santa Luzia, entre outras. Diversos animais nascidos e criados na propriedade sagraram-se campeões na Megaleite 2013, como Baroneza Jurist Santa Luzia, Tri-Grande Campeã Girolando ¾, única vaca da raça a conseguir tal feito, consagrando a Fazenda Santa Luzia e o atual proprietário do animal, Delcio Tannus, da Fazenda Medalha Milagrosa. A excepcional matriz ainda levou mais dois títulos: o de Reservado Melhor Úbere Adulto e Campeã Vaca Vitalícia. Muralha Dramatic Santa Luzia, mais uma vaca de destaque nascida na Santa Luzia e comercializada durante o tradicional leilão anual da fazenda.

Comprovando os investimentos Muralha sagrou-se Grande Campeã ½ sangue e Campeã Geral do Torneio Leiteiro da Megaleite 2013, com produção de 85,3 kg. Parceria entre a Santa Luzia e Roberto Bolelli, de Rifaina (SP). A doadora também se evidenciou no Torneio Leiteiro da 44ª ExpoAgro, em Batatais (SP), produzindo média de 87,4 kg, com pico de 91,5. A matriz Gala Jaguar Santa Luzia é fruto de parceria entre a Santa Luzia e Roberto Andrade, de Nova Serrana (MG). Ela é filha da recordista nacional Bárbara Teatro Pedra, recordista mundial de produção, com 22.914,27 kg em 365 dias, e confirmou seu pedigree como Campeã do Torneio Leiteiro Novilha ¼ e Recordista Nacional da categoria, com produção de 40.740 kg. Outra grande doadora da Fazenda Santa Luzia que se sagrou campeã mais uma vez é Mexerica Jurist Santa Luzia, que ganhou como Melhor Vaca do Ranking Nacional ¾ e terceira Melhor Geral. Parceria entre a Santa Luzia e Mário Roberto Seixas, de Franca (SP). Mexerica acumula o título de Melhor Fêmea Jovem Nacional e Grande Campeã Nacional ¾.

Multiplicação controlada do rebanho O sucesso dos animais da Fazenda Santa Luzia nas pistas e torneios leiteiros é respaldado pela genética de alta consistência e utilização de modernas técnicas de reprodução. “Empregamos muita técnica em cima da reprodução dos nossos animais. É necessário utilizar provas de touros e saber compreendê-las, para direcionarmos acasalamentos, além de uma rigorosa seleção das doadoras.” Só multiplicamos a genética das grandes matrizes. Hoje, na Santa Luzia, um grupo seleto de doadoras é aspirado. Através da FIV produzimos os embriões e implantamos na maioria das vacas em produção. Não multiplicamos a genética de vacas medianas. O uso da FIV em escala tem permitido à Santa Luzia a multiplicação de suas melhores vacas em volume altamente significativo. Isso aumenta a chance de produzirmos vacas excepcionais”, comenta Maurício Coelho. Não há receita ou segredo para se produzir grandes animais. No mundo contemporâneo, a genética e as biotecnologias estão acessíveis a uma parcela expressiva de criadores e selecionadores. O resultado é positivo quando a genética de uma grande vaca é multiplicada com um touro provado. Fazendo isso em escala, a chance de acerto aumenta. É como um cartão da mega sena: 100 cartões em vez de apenas 1. Agosto de 2013

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Gir Leiteiro

por Mara Oliveira

desafios da nova ABCGIL

Um bate papo com o novo presidente José Afonso Bicalho

o fim de mais um mandato, a presidência da ABCGIL foi, mais uma vez, redefinida. Na realidade, não houve uma eleição, mas sim um consenso. Houve apenas uma chapa registrada, encabeçada pelo atual presidente José Afonso Bicalho, e, no dia 5 de maio, foi realizada a eleição, com comparecimento significativo dos associados. Empossada para um período de 3 anos, a nova equipe de direção da ABCGIL é composta pelo diretor presidente José Afonso Bicalho Beltrão da Silva. O cargo de vice presidente ficou com Joaquim José da Costa Noronha; Tomaz de Aquino Resende, diretor administrativo/ financeiro; Paulo Roberto de Andra-

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de Cunha, diretor de marketing, e Aníbal Eugênio Vecesi Filho Diretor Técnico. No Conselho Diretivo, foram empossados como membros efetivos: Rodrigo Martins Bragança, Léo Machado Ferreira e Lúcio Rodrigues Gomes. No Conselho Fiscal: José Geraldo Vaz de Almeida, Cássio Faria Rossi, Luciano Luzes Borges, e como membros suplentes: Maria Tereza Lemos Costa Calil, João Machado Prata Júnior e Geraldo Antônio de Oliveira Marques. Para esclarecer dúvidas e expor suas ideias para esta nova gestão, um bate papo com o sr. José Afonso Bicalho.

José Afonso Bicalho Sempre trabalhou na pecuária e política? Sou economista, mas fiz doutorado na área da política pecuária. Já fui assessor do secretário da agricultura de Minas Gerais, e sou criador e selecionador de Gir Leiteiro há mais de 15 anos. Como é ser presidente da ABBCGIL e o que isso significa? Não é fácil, mas também não é tão difícil. Participei como diretor financeiro e administrativo das duas últimas diretorias, portanto já tinha familiaridade com o dia a dia da associação. A dificuldade maior é a distância, pois a associação está em Uberaba e eu resido fora. Mas com o celular e visitas frequentes conseguimos acompanhar o dia a dia e resolver as questões que aparecem. Quais são os planos como presidente da ABCGIL? Fazer o Gir Leiteiro e a ABCGIL crescerem cada vez mais, melhorar e aumentar os serviços aos associados e procurar exportar genética do Gir Leiteiro brasileiro para o mundo tropical. Além disso, queremos explorar os diferenciais do leite do Gir Leiteiro e permitir maiores ganhos para os nossos criadores e produtores de leite. Já tem propostas para esta gestão? Sim, pretendo continuar o crescimento da associação e a agregação de novos serviços e iniciativas, como a que estamos iniciando agora: a prova de leite de novilhas Gir Leiteiro, em parceria com a EPAMIG. As propostas concretas devem sair do planejamento estratégico que devemos realizar nos próximos meses. A diretoria e muitos associados têm muitas ideias, e queremos discuti-las durante essa reunião - ou em reuniões nos próximos meses. Nesta nova gestão já existem problemas a ser solucionados? Não há nenhum problema sério a ser resolvido. Os problemas que aparecem são decorrentes da própria atividade da associação e são questões que devem ser atualizadas ao longo do tempo. Por exemplo: agora fizemos revisão de grande parte dos regulamentos da associação, em relação às questões de exposições. São atualizações necessárias, em função da realidade de cada momento. Queremos fazer um planejamento de longo prazo do Gir Leiteiro e da ABCGIL. Aí, vão aparecer os desafios de longo prazo que a associação e os criadores de Gir Leiteiro terão que enfrentar. Enfrenta algum tipo de problema ou dificuldade para administrar a nova diretoria? A ABCGIL, ao longo do tempo, tem sido bem administrada, portanto não há problemas sérios que ficaram para ser resolvidos. Conseguimos construir uma sede, com a colaboração de todos os associados. Foi um grande desafio, pois não havia na associação recursos disponíveis, mas, graças à compreensão e à colaboração de todos, fizemos uma bela sede. Estamos ranqueando mais de 50 exposições no ano e o número de novos pedidos de homologação e ranqueamento não para de crescer. Também o número de associados cresceu bastante nos últimos 6 anos, de 110 associados para mais de 40, e esse número continua crescendo. Portanto, se temos problemas, esses são decorrentes do crescimento da associação, já que novos sócios demandam mais serviços, etc.

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Gir Leiteiro

por Mara Oliveira

Visão Técnica da Raça Gir Leiteiro O olhar de José Jacinto Júnior Um bate papo com o novo presidente José Afonso Bicalho

valiar um animal e destacar todas as suas aptidões exige muito mais que especialização, é preciso ter dom. Dom este, que não falta em José Jacinto Júnior. Zootecnista, José Jacinto começou a trabalhar como jurado das raças zebuínas em 1983. São 30 anos de estrada e de muito amor pelo trabalho que desempenha. “Lembro-me de um dia, em que eu apresentava Características uma novilha imprescindíveis para um em uma exbom juiz: posição em - Dom; Patrocínio, o - Conhecimento aprofundado saudoso Dr. da Raça; José de Paulo, - Observação acurada, ter i m p or ta nte “olho” para a atividade; jurado MAPA, - Bom senso; disse que os - Humildade, ter a mente e o meus olhos coração aberto, pois a cada juleram olhos gamento se aprende uma coisa capazes de nova; enxergar as - Coragem, responsabilidade e qualidades honestidade. zo oté c n ic a s dos animais. Como ainda era criança fiquei pensativo, mas Deus me iluminou a seguir este caminho”. O técnico conta ainda que, para ele, julgar é uma das atividades mais importantes e gratificantes na

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sua profissão de Zootecnista: “Posso dizer que sou um privilegiado, porque além de criador desta raça há mais de 30 anos, estou tendo a oportunidade de crescer juntamente com esta raça pujante como Jurado. Orientando os selecionadores para biótipo leiteiro, através de julgamentos nas pistas mais importantes do Brasil, Colômbia, Equador e Bolívia”. José Jacinto fez diversos cursos exigidos para exercer a profissição de julgar animais, atuou como auxiliar de vários jurados de renome, fez pós-graduação em julgamento, teve o privilegio de julgar a primeira Expo Gir Leite Brasil, em 2003, a 70ª Expozebu 1ª para Aptidão leiteira (Gir Leiteiro), em 2004, julgar 20 vezes na mesma localidade em Monte Alegre de Minas – MG.

“

Neste ano ultrapasso a marca de 230 julgamentos oficiais realizados”.

“Sinto-me feliz e realizado, pois já tive o prazer de premiar bezerras e as mesmas tornarem-se campeãs e reservadas campeãs nacionais. Para mim, isto é um orgulho imenso. Tenho dois filhos formados na mesma profissão. Uma é jurada, muito competente que segue os passos do pai. E o outro está iniciado nas raças de corte”. O bom jurado deve ter a capacidade de formar uma ideia mental de muitos animais e classifica- los por meio de comparações. “Para mim, o bom jurado deve trabalhar com descrição, ter grande conhecimento da raça, nunca ser a estrela da pista e por mais experiência que

O GIR LEItEIRo

ele tenha jamais deixar de acompanhar a evolução, nunca perdendo a humildade”, JJJ. A raça Gir é uma raça muito antiga e sabendo que ela entrou no Brasil, a pouco mais de 100 anos, sabemos que houve uma evolução muito grande desta raça e que o trabalho de melhoramento genético no inicio não foi visando somente para produção de leite. Podemos dizer que, em 1921, com a criação da Estação Experimental de Umbuzeiro de João Pessoa na Paraíba, começa a despertar nos criadores a vontade de selecionar os animais desta bela raça para produção de leite, aptidão em seu país de origem. Em setembro de 1980 foi fundada a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – ABCGIL, com o objetivo expresso de buscar o fomento da seleção da raça Gir na função para produção de leite através da utilização de métodos científicos. Em parceria com a EMBRAPA – CNPGL, em

1985, iniciaram-se os trabalhos do Programa Nacional de melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL com o objetivo de promover o melhoramento genético da raça para produção de leite. Com estes programas de melhoramento a raça teve um impulso grandioso. Hoje sabemos onde a raça Gir leiteiro conseguiu chegar, no topo da pirâmide em todos os rincões do Em um julgamento, Brasil, Ameriavalia-se: ca Latina e por - Características econômicas; que não dizer - Características Raciais; do mundo. - Funcionalidade; E s t a - Precocidade/ proporcionalimos passandade; do por uma - Apresentação do animal em ve rdade i ra pista. uma evolução da raça, com quebra de recordes e produções acima dos 60 kg de leite produzidos em um só dia.

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Brahman

Organização da IV Exposição do Brahman se reúne

oi realizada a segunda reunião sobre as tratativas para a organização da IV Exposição do Brahman em São Carlos, que deverá ser realizada no Recinto de Exposições (CEMOSAR),

localizado na Rodovia Domingos Inocentino, KM 1 – Estrada São Carlos ao Broa. Na oportunidade, as Secretarias de Agricultura e Abastecimento, Transporte e Trânsito, Governo, Comunicação, Saúde e Serviços Públicos, firmaram as suas funções de colaboração ao evento, para que os últimos detalhes para a exposição fossem acertapág.

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dos. Entre os presentes, estiveram o vice-prefeito e secretário de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Di Salvo, o secretário de Serviços Públicos, José Carlos Corrêa, o chefe de gabinete da Secretaria de Comunicação, Paulo Melo, a chefe de gabinete da Secretaria de Governo, Cintia Fiorentino, o superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, Marcelo Capuccino e o diretor Marcos Antônio de Thomazo, o Engenheiro Agrônomo, José Clibas Geribello Macedo, da Fazenda Cannaã, a diretora da Associação

Brahman, Patrícia Kawakani, o presidente da Associação Paulista do Brahman, Paulo Sérgio Scatolin, o presidente do Sindicato Rural de São Carlos, Eunizio Malagutti, o tesoureiro do Sindicato Rural de São Carlos, Olinto Fabri Petrilli, o Sub-Comandante da Guarda Municipal, Mendes Júnior e da Secretaria de Transporte e Transito, Milton

Bastos, Roberto Oliveira e Mateus Araujo. Di Salvo ressaltou a importância deste evento e falou sobre a responsabilidade de cada Secretaria para que tudo ocorra normalmente. “As ações já estão definidas. Esperamos que nenhuma falha venha ocorrer, em nenhum segmento. O prefeito Paulo Altomani pretende colocar esse evento no calendário oficial de São Carlos. Este evento é uma exposição de repercussão nacional com gado de primeira linha, com uma genética extremamente avançada e as atividades esportivas equestres também estarão em evidência. É um evento novo para o público e para a cidade. As pessoas esperam um espetáculo diferente e temos que estar preparados para isso fazendo uma excelente organização”, disse. O evento está previsto para ser realizado entre os dias 09 e 11 de Agosto, sendo que no dia 09, será realizado um leilão com a oferta de animais e genética com a qualidade do rebanho mais premiado da raça Brahman, contando com a presença de convidados. Nos dias 10 e 11, que será aberto ao público, acontecerão as provas funcionais do cavalo Quarto de Milha, entre outras atividades. Há dezoito anos no Brasil o Gado Brahman, demonstrou que tem muito a contribuir geneticamente para o agronegócio brasileiro, incrementando e tornando o mercado da carne mais quantitativo, maior exportador de carne do mundo e de muita qualidade. No país, o registro do Brahman é feito pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O primeiro clone da raça Brahman foi registrado em 27 de março de 2012 pela ABCZ, a fêmea IMPE 1872, nasceu no dia 26 de fevereiro e, na data do registro, pesava aproximadamente 140 kg. A Raça Brahman Brasileiro é tida como o terceiro maior rebanho do mundo. A Exposição conta com as instituições promotoras como Sindicato Rural e Brahman Paulista e o apoio fica por conta da prefeitura de São Carlos, Engenharia Bandeirantes e Associação dos Criadores de Brahman do Brasil. O evento será televisionado pelo Canal do Boi. FONTE: Diário São Carlos

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NELORE

Raça Nelore registra crescimento expressivo na Feicorte 2013 Mais de 400 animais passaram pela disputada pista de julgamentos

19ª Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que aconteceu de 17 a 21 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP) registrou 21 raças de bovinos e a raça Nelore mais uma vez mostrou sua força em pista. Foram julgados 417 animais Nelore padrão de 45 expositores nesta edição. No passado foram para a pista 299 exemplares de 30 expositores. Incremento de 39,5% quando se compara com a edição anterior. Quando se fala em Mocho foram 57 exemplares de oito expositores. Há algumas edições a Feicorte e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) veem promovendo avanços que refletem a prosperidade do Nelore, pois segundo Marcos Pertegato - gerente técnico da ACNB, melhorias como “ cochos elevados, camas dos animais duplicadas, aumento dos pontos de água para o gado, qualidade dos lavadores, estão entre os pontos positivos, além da agenda de leilões oficiais que também impacta positivamente no número de animais em pista”. Entre os motivos do crescimento expressivo de números de animais também está a realização da etapa da Expoinel Paulista, etapa obrigatória para os criadores da raça Nelore que disputam o Ranking Nacional da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) pelo Estado de São Paulo. A Feicorte também sediou a etapa obrigatória da 1ª Copa Paraná– São Paulo, que registrou o” maior número de animais em uma única etapa da Copa” segundo Pertegato.

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Outro dado que reflete o bom momento das pistas do Nelore é o expressivo crescimento médio do número de animais participantes nas exposições de 2013, quando se compara com 2012. Em maio de 2012 a media do número de animais em pista foi de 152 exemplares, já em maio deste ano a media sobe para 220.

Aline Fernandes Gerência de Comunicação Nelore do Brasil 55 11 3293 8910 55 11 985 060 063 www.nelore.org.br www.blogdonelore.com.br twitter: @neloredobrasil

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SIMENTAL

SIMENTAL E SIMBRASIL COMEMORAM CRESCIMENTO NA FEICORTE 2013 22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil destacou-se pela excelente qualidade genética dos animais em pista. Feira marcou os 50 Anos da ABCRSS.

22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil, realizada durante a Feicorte 2013, em São Paulo (SP), promovida pela Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil – ABCRSS e o Centro Paulista da Raça Simental - CPRS reuniu em pista 176 animais de 25 expositores, oriundos de plantéis de diferentes partes do país. O evento também foi palco do Leilão Simental Premium/Parade, no dia 20, um dos grandes destaques da Feira e show de qualidade genética que vendeu 20 fêmeas e 50% de uma matriz totalizando R$ 1.074.000,00, com uma média de R$ 49.953,49 por exemplar. A Feicorte também marcou a comemoração dos 50 anos de atividade da ABCRSS, com almoço que consagrou vários criadores homenageados e empresas parceiras (veja o BOX). A diretoria da As-

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sociação também lembrou o crescimento obtido pela raça que já conta com mais de 2.500 associados inscritos desde sua criação, distribuídos por todo o país, tendo mais de 390 mil exemplares Simental (Mestiços, PC e PO) e 37 mil da raça Simbrasil (dados do censo de 2012) registrados oficialmente. A presença de criadores da Colômbia, Costa Rica e Chile interessados na genética Simental e Simbrasil, recepcionados na Feira, é resultado da expansão além da fronteira. Um dos exemplos práticos foi do consultor e médico veterinário Camilo Vejarano, ex-diretor técnico por seis anos na Asociación Simmental e Simbrah da Colombia que esteve na Feicorte para fechar a compra de sêmen e embriões. Ele pretende multiplicar a genética desenvolvida no Brasil, para as principais regiões de pecuária colombiana e atender, subsidiariamente, criatórios da Ve-

nezuela, Peru, Equador e, eventualmente, Bolívia. Campeões das Raças Os exemplares da raça Simental foram julgados pelo engenheiro agrônomo e especialista em produção animal, Fernando Carmine, presidente da Associação da Raça Simental no Chile e da Associação de Criadores de Bovinos do Chile. No Grande Campeonato de Fêmeas, PWM Ninfa AS, pertencente a Paulo de Castro Marques, da Casa Branca Agropastoril, conquistou o título de Grande Campeã, seguida por Natalie do Anguita, de propriedade Júlio César Anguita, como Reservada Grande Campeã. O título de 3ª Melhor Fêmea ficou com Otacília da Jaguaretê, de propriedade de Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno. No Grande Campeonato de Machos, o Grande Campeão foi Naipe da Jaguaretê, de Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno, tendo como Reservado Grande Campeão o touro Orfeu de Amica, do expositor e criador Eolo José Vicentini. O 3º Melhor Macho foi Modelo da Jaguaretê, do expositor Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno. O Grande Campeonato da raça Simbrasil consagrou a fêmea Lucia da Noara, do criatório de Aramis Sérgio Beltrami como Grande Campeã e Galvão Londrina, de Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão, como Reservada Grande Campeã. A 3ª Melhor Fêmea foi Mary da Fasama, de Vera Regina Basilio Soares. Entre os machos, o Grande Campeão foi Galvão Napoleão, de Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão; o título de Reservado Grande Campeão ficou para Netuno da Noara, do criatório de

Aramis Sérgio Beltrami. O touro Ótimo da Aracê, do expositor e criador Jeverson Luiz Ebani destacou-se como 3º Melhor Macho. O julgamento da raça Simbrasil foi realizado pelo diretor técnico da ABCRSS e médico veterinário Marcelo Gaeta. Melhor Criador e Expositor Nacional Na raça Simental, o título de Melhor Criador foi para David Jesus Gil Fernandez (1.529,00 pontos), seguido por Paulo de Castro Marques (1.322,00 pontos) na segunda posição e Luiz Antonio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno (1.221,50 pontos), como terceiro colocado. Na categoria Melhor Expositor foi para Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno (1.504,00 pontos), seguido por Paulo de Castro Marques (1.247,40) na segunda posição e David Jesus Gil Fernandez (1.197,35), como terceiro colocado. Já na raça Simbrasil a premiação de Melhor Expositor foi Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão (1.199,00 pontos), tendo como 2º e 3º colocados, Aramis Sérgio Beltrami (1.150,60 pontos) e Simbrasil Terra Roxa (1.078,00 pontos). Na categoria Melhor Criador o vencedor foi Aramis Sérgio Beltrami (1.046 pontos), seguido por Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão (960 pontos) e Vera Regina Basilio Soares (928 pontos). O resultado completo de todas as categorias da 22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil está disponível no www. simentalsimbrasil.org.br. FONTE: Associação Brasileira dos Criadores das Raças Simental e Simbrasil

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Programa Carne Angus Certificada fecha parceria com Frigorífico Verdi e chega a Santa Catarina Agora, o maior programa de certificação de carne do País conta com parceiros em sete Estados.

Programa Carne Angus Certificada acaba de selar sua entrada no Estado de Santa Catarina. Em acordo assinado durante a 19ª Feicorte, em São Paulo (SP), a Associação Brasileira de Angus e o Frigorífico Verdi (Pouso Redondo, SC), firmaram a parceria, que oferecerá aos produtores de Angus catarinenses bonificações até 10% acima do valor pago por carcaça no mercado. Completando 10 anos de atividades em 2013, o Programa Carne Angus Certificada apresenta crescimento impressionante no volume de animais abatidos por ano. Em 2003, ano de estreia, contabilizavam-se pouco mais de 20 mil animais certificados. Já no ano passado, foram abatidas mais de 230 mil cabeças. De acordo com o gerente do Programa, pág.

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Fábio Medeiros, a nova parceria deve agregar a este volume de abates cerca de 400 cabeças por mês. Para o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, a entrada do Programa em Santa Catarina é um importante marco, pois permitirá o atendimento ao crescente número de produtores da raça no Estado e, ao mesmo tempo, à grande demanda pela carne de qualidade na região. “Em Santa Catarina existem restrições quanto à entrada de animais de outros Estados devido às barreiras sanitárias. Sendo assim, a partir de agora conseguiremos dar todo o suporte almejado há tempos pelos pecuaristas catarinenses”, explica Marques. Representante dos produtores de Angus em Santa Catarina, o presidente do núcleo de criado-

res catarinenses da raça, Nelson Antônio Serpa, que também é secretário de Estado da Casa Civil, garante que o ganho para os pecuaristas e para a raça será grande com a parceria. “Este é um trato que vem sendo trabalhado há tempos junto à Angus Brasil e ao Frigorífico Verdi. Trata-se de uma conquista, que trará crescimento para o setor produtivo de carne em Santa Catarina. Além disso, como Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre de aftosa sem vacinação, abrimos para a raça um importante caminho para

exportação de carne”, ressalta Serpa. Com a novidade, o Programa Carne Angus Certificada conta agora com sete frigoríficos parceiros – Marfrig, VPJ, Frigorífico Silva, Cooperaliança, Cotripal, Frigol e Verdi – com 18 plantas, divididas em sete dos principais Estados pecuaristas do Brasil (RS, PR, SC, SP, MS, GO e MT). A chegada do maior programa de certificação de carne do País ao Estado oferecerá ainda a evolução no relacionamento entre os produtores e a indús-

tria frigorífica, aposta Ariel Verdi, presidente do Frigorífico Verdi. “Há de ser ressaltado que com o abate certificado pela Angus serão oferecidos prêmios bem acima do mercado, que com certeza impulsionarão a produção de gado no Estado”, informa Verdi. Reynaldo Titoff Salvador, diretor do Programa, reforça a imagem do Angus como uma raça cada vez mais nacional. Para ele, a atuação do Programa Carne Angus Certificada tem participação essencial na expansão da raça pelo País. “Estamos, a cada parceria firmada, deixando de lado a pecha de sermos uma raça forte apenas no Rio Grande do Sul, berço do Angus no Brasil. Temos grande atuação em regiões antes impensadas, como o Sudeste e o Brasil Central. Estamos cada vez mais adaptados e prontos para crescer”, enfatiza Salvador. Todo o processo industrial, desde o abate e tipificação das carcaças até a embalagem final do produto é acompanhado permanentemente pelos técnicos do Programa Carne Angus Certificada e auditado pela Certificadora Ausmeat, que confere reconhecimento e credibilidade internacional com a outorga do selo de Certificação Ausqual. Para mais informações sobre o Programa, acesse www.carneangus.org.br. Rogério Sousa TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Tels. (+55) 11- 3039.4100 | (+55) 11- 9 9995.8329 Skype: rogerio.texto Site: www.textoassessoria.com.br Acompanhe a Texto no twitter

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Frigol é a nova parceira do Programa Carne Angus Certificada Angus ainda anunciou durante a 19ª Feicorte, a entrada no Grupo de Pecuária Sustentável.

Frigol, com planta frigorífica em Lençóis Paulista (SP), é a mais nova parceira do Programa Carne Angus Certificada. O acordo foi assinado na última quarta-feira (19), em coquetel realizado durante a 19ª Feicorte, em São Paulo (SP). Agora o programa de certificação de carne da Associação Brasileira de Angus conta com oito frigoríficos parceiros, com 18 plantas distribuídas em sete Estados (RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO). Com a parceria, a expectativa é de que sejam abatidos 800 animais certificados por mês pelo programa, de acordo com o gerente comercial da Frigol, Dorival Jr. A empresa alimentícia já possui a linha de cortes especiais ‘Prime Beef Angus Frigol’, que deverá receber o selo do Programa Carne Angus Certificada. “Com a chancela, com certeza agregaremos muito valor ao nosso produto. Há tempos buscávamos esta parceria que nos dá a autenticidade de um produto de qualidade superior”, comemora Dorival. A importância estratégica da nova parceira, devido à localização de sua planta frigorífica, é ressaltada pelo presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques. “Lençóis Paulista está em uma região central de São Paulo. Por isso, confiamos que com a Frigol o Programa Carne Angus Certificada estará acessível a produtores de praticamente todo o Estado”, destaca. Para o diretor do programa de certificação, Reynaldo Tittof Salvador, o acordo representa a evolução pág.

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do planejamento da Angus Brasil de expandir a raça para diversas regiões do País. “Com a nova planta integrando o programa, já são 11 unidades frigoríficas instaladas no Sudeste e Centro-Oeste. Somos cada vez mais uma raça adaptada à pecuária tropical”, enfatiza Salvador. Pecuária Sustentável – Outra novidade apresentada durante a 19ª Feicorte, segundo o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, será a entrada da Angus no Grupo de Pecuária Sustentável, que discute o desenvolvimento de práticas sustentáveis para a cadeia produtiva da carne nacional e conta com as maiores empresas e entidades do País ligadas à atividade. Todo o processo industrial, desde o abate e tipificação das carcaças até a embalagem final do produto é acompanhado permanentemente pelos técnicos do Programa Carne Angus Certificada e auditado pela Certificadora Ausmeat, que confere reconhecimento e credibilidade internacional com a outorga do selo de Certificação Ausqual. Para mais informações sobre o Programa, acesse www.carneangus.org.br. Jornalista Responsável – Altair Albuquerque Coordenador de Atendimento – Bruno Nogueira bruno@textoassessoria.com.br Atendimento à Imprensa – Rogério Sousa rogerio@textoassessoria.com.br Bruno – 11 98994-7117 Rogério – 11 99995-8329 Texto Comunicação Corporativa – 11 3039-4100

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1º Leilão Senepol 3G e Nova Vida

Sucesso em vendas em um leilão com 100% de liquidez.

rimeiro Leilão Senepol Nova Vida e 3G foi sucesso em vendas. Realizado no dia 20 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, contou com a oferta de 33 lotes de fêmeas PO e POI. O grande sucesso nas vendas ressalta a grande valorização que a raça vive no cenário nacional. A transmissão foi feita pelo Canal do Boi, e pode contar com convidados especiais como Senepol GOUDARD (Gilmar Goudard), Senepol CMI (Ivo Reich), Senepol SAN (Roberto Coelho), Senepol LUAR (Adilson e Guilherme Reich), Senepol BNFT (Jonadan e Enos Ma), Senepol 77K (Kadu Vianna Battistella e Carlos Eduardo N. Battistella) e Senepol NEO (Ricardo Trajano). Os remates vieram de diversas partes do Brasil, dentre eles Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. A genética diferenciada do Senepol 3G aproximou criadores tradicionais e novos investidores, inclusive estrangeiros. As disputas foram assíduas, principalmente quando Babi da 3G, lote mais valorizado do leilão, desfilou no tattersal expressando toda plenitude da raça. Lance a lance, a última oferta veio da Senepol Liberdade, que levou o animal. A Senepol Liberdade, de propriedade da Família Pignatari, foi o maior comprador do leilão. Com adpág.

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ministração de Gabriel Pignatari, escolheram a dedo os principais destaques do leilão, levando para casa muita qualidade. Dentre os lotes, Dipys da 3G, novilha importada, e 3G 110, bezerra, filha de PRR 840 em vaca WC 754-A, com destaque nas avaliações dentro do criatório Senepol 3G. Outro lote de destaque foi a novilha Fancy da 3G, que também pertencia à seleção da Senepol 3G, e foi adquirida pelo colombiano Alberto Roja, que ficou admirado com tamanha qualidade e beleza apresentadas pelo animal. Fancy também carrega animais consagrados em sua linhagem, como os reprodutores Wizard 23D e Rondon 43K. Este último foi vendido em 2004 pela Agropecuária Nova Vida, também promotora do leilão, ao colombiano Ezequiel Chávez, da

Fazenda El Retiro. “Nada além da perfeição”, é com esse lema que a família Garcia evolui no agronegócio. É nessa linha de pensamento comum entre eles que a empresa procura o que há de melhor para oferecer ao mercado. A história da Agropecuária 3G começou com a imigração do patriarca da família, o espanhol André Garcia Camacho, para o Brasil. Instalado em uma fazenda próxima a Jaboticabal/ SP, onde construiu uma família com que obteve de seu trabalho na lavoura. Seu filho, Sebastião, foi o sucessor, e o neto, Paulo Eduardo Garcia, fundou com seus filhos a Agropecuária 3G, uma referência aos très filhos Garcia, que com muita seriedade e trabalho desenvolveram as propriedades que a constituem. Com as fazendas voltadas para a produção de cana-de-açucar, parte dela voltada a produção para a indústria orgânica, e gado de corte, em busca da excelência na produção de carne de qualidade, a agropecuária 3G iníciou a prática de confinamento, além da produção de genética bovina com o Senepol. O primeiro contato com a raça foi em 2007, quando um dos filhos, o médico veterinário Sebastião Garcia Neto foi aos Estados Unidos para fazer um estágio na fazenda Sacramento Farms. Depois de voltar ao Brasil, na fazenda Santa Inês, localizada em Barretos/ SP, começou a investir no Senepol. Para a família, a escolha foi a melhor possível, pois além da raça ter sido provada extremamente resistênte e adaptada, ela é pura e está em plena expansão no Brasil. Um dos melhores atributos da raça é o fato dos animais nascerem pequenos e sem problemas nos partos, além de terem um desenvolvimento extraordinário. Os machos possuem alta precocidade sexual, sendo destinados ao mercado por bons preços. Mas a maior vantagem da raça está na liquidez dos produtos. O mercado absorve tantos os touros quanto as novilhas. Carcaça volumosa, ossatura convincente, precocidade sexual e de acabamento, posterior bem preenchido, força, adaptabilidade, pelo zero em um animal de caráter mocho que prova sua docilidade

eRicardo Arantes, Lorenco Campo, Neto Arantes, Paulo Garcia e Neto Garcia

no campo mesmo, o que se reverte em produtividade. Fêmeas que já nascem com potencial de doadoras, com carcaça aparelho reprodutivo protuberante, habilidade materna, abertura de peito proveniente de narinas dilatadas, boa respiração, cascos fortes para suportar o campo, capacidade produtiva indiscutível. Toda essa força produz as fêmeas, que avaliadas vão multiplicacar genética TOP e touros que vão funcionar como os produtores de bezerros com valor agregado e excelente desenvolvimento, animais estes, frutos de meio sangue Senepol e até mesmo animais puros que a 3G destina ao abate, tudo com rigor de seleção que mostra animais puros serem abatidos por detalhes de avaliação que não servem para o mercado de genética. É com pressão de seleção, organização, tecnologia bem aplicada, planejamento e responsabilidade técnica que toda a família 3G se apronta para fornecer ao mercado todo ano o melhor Senepol que pode produzir. O Senepol 3G já nasceu grande e cresceu maior ainda, para oferecer somente o que há de melhor ao mercado. “O resultado foi ótimo, ficamos muito satisfeitos, pois alcançamos nosso objetivo que era agregar novos criadores e pulverizar o Senepol por todo Brasil assim como foi feito. Estamos muito contentes, pois todos sem excessão elogiaram o evento, e muitas pessoas que estavam presentes vieram nos procurar para que possamos desenvolver trabalhos com a raça senepol, em novas regiões. Isto nos deixa muito motivados e contentes a já começar a trabalhar para o próximo evento, e também para o ano que vem novamente na Feicorte com a segunda edição do leilão Senepol Nova Vida & 3G”, Sebastião Garcia Neto, Médico Veterinário. Agosto de 2013

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Formas perfeitas de um cavalo de sela

Tema foi amplamente abordado durante a 6ª Convenção Nacional do Cavalo Campolina, em Tiradentes (MG)

Convenção Nacional do Cavalo Campolina, realizada nos dias 21 e 22 de junho, em Tiradentes (MG), contou com discussões importantes sobre cavalos de sela. Uma, em especial, foi sobre morfologia funcional, tema amplamente abordado por José Renato da Costa Caiado, doutor em Produção Animal pela UENF e árbitro respeitado na equinocultura. “Quando avaliamos um cavalo, não podemos atentar apenas ao que agrada aos olhos. Temos que observar seu conjunto zootécnico, ou seja, tudo aquilo que precisa na hora da equitação”, disse logo na abertura de sua apresentação. Segundo ele, o primeiro ponto é verificar o binômio proporção/equilíbrio. Exemplificando, de lado, o cavalo deve estar bem enquadrado, ou seja, a altura de cernelha deve ser proporcional à altura de garupa e ao comprimento corpóreo. “Também deve ter profundidade torácica equivalente ao vazio subexternal, linha do dorso lombo proporcional à garupa, membros bem aprumados, pescoço oblíquo e nuca flexionada num ângulo aproximado de 90°”, explicou. Um cavalo equilibrado é aquele cujo o centro de gravidade encontra-se no meio do costado, logo atrás da cernelha. Uma leve diferença entre suas proporções, angulações e aprumos podem alterar o centro de gravidade, causando desequilíbrio e impossibilitando-o de executar corretamente suas funções de sela. Falando ainda no assunto, deu ênfase à cabeça, que deve ser proporcional entre comprimento, largura e profundidade, expressando nobreza. “A largura sempre deve ter aproximadamente 1/3 de seu comprimento. Outro ponto é a altura da cernelha , que deve ser duas vezes e meia o tamanho da cabeça. A altura da garupa deve seguir a mesma linha, da mesma forma que o comprimento corpóreo. Já a linha dorso lombo deve ser equivalente a 5/6 do tamanho da cabeça. Um cavalo não deve ser muito perto do chão, como pág.

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Luiz Roberto (Pres.da ABCCCampolina), José Renato e Reynaldo Zapalá, diretor da ABCCCampolina

em cavalos de tração, e nem muito longe, como em raças pernaltas usadas em competições de salto ou velocidade. Uma última ponderação foi em relação a ligação dos membros ao corpo. De acordo com o especialista, é comum ver cavalos com tórax muito volumoso e membros anteriores e posteriores que sequer conseguem se sustentar. O conjunto deve vir acompanhado de boa ossatura, ter espádua, braço e antebraço longos e fortes e uma canela mais curta. “inclusive joelho e jarrete que não devem ser muito altos. Caso contrário, é como se o animal estivesse de salto alto, desequilibrando todo conjunto”, afirmou. Equilíbrio - Como foi visto na convenção, o centro de gravidade de um cavalo está diretamente relacionado aos aprumos, angulações e proporções. No entanto, o treinamento e a colocação correta da sela também são determinantes. O peso do cavaleiro deve ser distribuído pelo cavalo em seu centro de gravidade. “Quando um animal assume posição de equitação seu organismo se transforma. A base do pescoço e cernelha elevam-se, a nuca flexiona, o quadril abaixa e o posterior engaja. Tudo isso sem que se perca o centro de equilíbrio”, explicou. Quase no final, José Renato ainda deixou dicas importantes aos campolinistas em relação à cabeça, que deve o mais proporcional possível, com fronte ampla e olhos bem afastados; à região massetérica, onde estão os músculos responsáveis pela mastigação; e cuidados no perfil do chanfro, evitando exagero na convexidade, que pode diminuir a passagem de ar e, consequentemente, prejudicar a respiração. ATENDIMENTO À IMPRENSA Pec Press® - Imprensa Agropecuária Adilson Rodrigues – Jornalista Responsável (Mtb 52.769) Robson Rodrigues – Coordenação e Atendimento Telefones: (11) 3876-8648 / (11) 8642-8773 adilson@pecpress.com.br, robson@pecpress.com.br

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O cavalo e a laminite Patologia do casco pode ter origem nutricional e metabólica

ambém conhecida popularmente como aguamento, a laminite é uma inflamação de caráter agudo - ou não, das lâminas internas do casco do cavalo. Essa inflamação se dá devido à vasoconstrição das artérias que irrigam essa região, levando o animal a apresentar dificuldades de locomoção, deformidades dos cascos e até mesmo levar à incapacitação. Na fase aguda da doença, o animal pode apresentar sintomas como: dores, suor, tremores musculares, aumento da frequência cardíaca e A laminite pode respiratória. ocorrer em 3,2% Segundo o médico dos equinos. Esse veterinário Dr. Ricardo número pode sofrer Gomides, cavalos podem variações de uma contrair a laminite prinregião para outra. cipalmente quando há excesso de grãos em sua dieta, sendo uma doença de origem nutricional e metabólica. “Quando acontece o excesso de grãos na dieta do animal, há uma liberação de ácido lático no trato intestinal, levando as bactérias à morte e, consequentemente, à liberação de toxinas. Existem também outras causas secundárias, como: animais forçados a exercícios de grande intensidade, ingestão de água fria depois de exercícios prolongados, obesidade, traumas, além de endometrite e cólicas.” pág.

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As extremidades dos membros do cavalo, no caso as lâminas dos cascos, principalmente os dianteiros, são as partes mais afetadas por essa dolorosa doença. Patologia que se desenvolve no animal, causando uma desordem metabólica, levando a diminuição do diâmetro das artérias. Sendo assim, as lâminas internas, onde cresce o casco, não recebem nutrição sanguínea adequada. O tratamento O Dr. Gomides explica como tratar a laminite: “O tratamento consiste, primeiramente, em tirar da dieta os concentrados, fornecer volumosos, água, e duchas de água fria ao longo do dia são bastante indicadas, além do uso de anti-inflamatórios como a Fenilbutazona, Flunixin, Meglumina (Banamine), anticoagulantes e antibióticos. Em casos crônicos mais severos, pode-se pensar em amputação”. A laminite também pode atacar outros animais, afetando praticamente todas as espécies. Porém, a mais frequente é a dos equinos. A Prevenção A prevenção dessa doença pode ser feita através do casqueamento e o uso de ferraduras no casco, juntamente, claro, a uma dieta equilibrada, já que a doença está diretamente ligada a alimentação do cavalo.

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MASTER BRASIL SEGUROS

MASTER BRASIL SEGUROS atua na área de seguros equinos há 14 anos. Henrique Rafael Diretor da empresa e apreciador de cavalos participa de provas equestres e na organização de eventos ligados ao meio. Assim, despertou interesse ao mercado de equinos, com crescimento anual de 30% em seguros animais, vindo de encontro à necessidade do criador. “Com amplo relacionamento neste meio, percebi que poderia estender a minha experiência profissional como securitário, atuando com seguros para animais e agregando ainda mais valores para os investidores dentro do agronegócio”, conta Henrique. Quando se trata de animais para fins comerciais, o seguro é a uma das principais maneiras de proteção sem impactar o empreendedorismo vital, para condução de seus negócios. Se tratando de animais para lazer, o seguro contempla coberturas também que reembolsa os custos com clínicas veterinárias, de forma a facilitar o tratamento de seu animal de estimação evitando que o mesmo fique com lesões graves. Quem faz o um seguro com a Master Brasil Seguros, automaticamente associa-se ao conhecimento veterinário, agropecuário e securitário: Orientação na contração da apólice; Acompanhamento na emissão de apólice até a entrega para o cliente; Assistência 24h, com atendimento no local; Organização e orientação de documentos em caso sinistro;

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Acompanhamento jurídico na contratação; Com expertise completa em seguros para animais, a Master Brasil Seguros conta com uma diversidade de coberturas para garantir o máximo de proteção a Equinos, Bovinos, Caprinos, Muares e Ovinos. Marcílio Otoni – Cliente Master Brasil Seguros Ao contrário do que se pensa, é muito fácil a morte de um cavalo, seja por cólica ou infecção intestinal, por exemplo. E pior ainda é quando se tem um animal que se aprecia muito e/ ou que é muito bom e/ ou valioso e por algum motivo faz-se necessário enviá-lo rapidamente para alguma localidade com objetivo de operar. Além dos custos do veterinário, vem o custo do transporte, custo dos remédios, custo de internação, e finalmente se chegar acontecer a morte, vem o custo da autópsia. Fiz o seguro de 2 animais e infelizmente perdi um deles, então, várias vezes pensei como tive sorte em fazer o seguro. Como fui altamente assessorado por minha corretora de seguros “Master Brasil” na pessoa do Henrique, foi tudo muito rápido. Em menos de duas semanas recebi o valor. Confesso que gostaria mesmo era que o animal em questão estivesse vivo, mas não sendo possível, foi também um alívio não ter perdido o valor que investi no animal e todo o dinheiro, gastos com medicamentos, veterinários, cirurgias, etc, CONTATO: comercial.animal@masterbrasilseguros.com.br ou comercial@masterbrasilseguros.com.br (34) 3210-2121 - (34) 9978-7575 - (34) 9197-0066

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Rédeas

O esporte equestre não para de avançar e já é conhecido mundialmente

raticada geralmente com o cavalo da raça Crioulo, Rédeas é uma modalidade de Hipismo Western, surgida nos EUA, onde o cavalo recebe adestramento básico. Dentre todas as modalidades equestres, rédeas é uma das mais técnicas. A história do esporte Durante o período da colonização americana, o cavalo foi uma peça muito importante para o homem do campo. Foram esses colonizadores, hoje cowboys, que sentiram a necessidade de ter um cavalo bem adestrado. Além de um meio de transporte, eram utilizados também para lavrar o solo e lidar com os bois, quando precisavam laçar, apartar, girar rápido ou parar bruscamente. Com o passar dos anos, foi feito o aperfeiçoamento da criação e treinamento dos cavalos. Foram criadas modalidades de hipismo western, e a Rédeas tornou-se uma dessas modalidades. O esporte e seus fundamentos O cavalo de Rédeas deve mostrar-se voluntariamente guiado ou controlado, com pouca ou pág.

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nenhuma resistência aparente, atendendo aos comandos do cavaleiro por completo, que, por sua vez, domina cada um dos movimentos do animal. Qualquer movimento do próprio cavalo é considerado como falta de controle do cavaleiro. Desvios de percurso também são considerados como perda de controle temporário, originando falta, de acordo com a gravidade do desvio. Definidas todas as faltas cometidas durante o percurso descrito e o desempenho geral do cavalo, os créditos deverão ser aplicados para a suavidade, sutileza, atitude, rapidez e autoridade ao desempenhar diversas manobras, utilizando de controle de velocidade, criando um grau de dificuldade e proporcionando ao público prazer e emoção. Julgando a Rédeas As provas podem ser julgadas por até 5 juízes, e as notas de todos eles são somadas, porém, caso o julgamento seja feito com 5 juízes, as notas menor e maior são descartadas. A contagem de pontos é feita na base de 0 a infinito. O cavaleiro inicia a sua apresentação com 70, e, durante a exibição, o juiz avalia a qualidade de cada

manobra realizada individualmente e registra também as penalidades, caso elas ocorram. Assim, a nota do cavaleiro durante a exibição pode aumentar, diminuir ou se manter, de acordo com o desempenho de todo o conjunto em cada manobra. Critérios utilizados pelo juiz para avaliar a qualidade das manobras: -1½ Extremamente fraca -1 Muito fraca -½ Fraca 0 Correta +½ Boa +1½ Muito Boa +1½ Excelente

Estes critérios seguem um padrão estabelecido pela NRHA, publicado no DVD Reining The Fundamentals of Judging. Da mesma maneira em que os cavaleiros alongam e aquecem seus animais, os juízes, poucos minutos antes do início da competição, assistem ao vídeo de fundamentos da NRHA, com objetivo de aquecer o olhar e de reforçar os critérios estabelecidos no julgamento de Rédeas. Os percursos Existem atualmente 11 percursos. No percurso 2, 4, 5, 6, 8 e 11 os cavalos poderão se dirigir ao centro da pista ao trote ou ao passo, porém devem parar ou estar ao passo antes de partir ao galope de frente para o juiz. Caso contrário, será penalizado. No percurso 1, 7, 9 e 10 os cavalos deverão entrar com galope pelo centro da pista. E no percurso 3 os cavalos deverão iniciar o galope pelo lado esquerdo da pista. Grupos de Manobras Todos os percursos são divididos em 7 ou 8 grupos de manobras e são julgados da seguinte forma: Walk-in (Entrada) Esta entrada mostra o comportamento do cavalo do portão de entrada ao centro da pista para iniciar o percurso. O cavalo deve apresentar-se relaxado e confiante.

Qualquer ação pode criar uma aparência de intimidação, incluindo iniciar mal alguma coisa, parando ou checando, e serão avaliados de acordo com a severidade no resultado da qualidade da primeira manobra. Durante o deslocamento até o centro da pista, o cavaleiro pode desembaraçar as rédeas somente quando o animal estiver parado, pois, caso o animal esteja em movimento, será aplicada a penalidade 0 (duas mãos na rédeas). Tocar ou agradar o animal em qualquer momento durante a apresentação haverá a penalização de 5 pontos por ocorrência. Stops (Esbarro) O esbarro é o ato de diminuir a velocidade do cavalo, do galope para a posição de parada, trazendo os posteriores embaixo do corpo do cavalo, numa posição fixa e deslizando com ambas as patas traseiras numa linha reta, sem variação da garupa, mantendo uma movimentação para a frente e seus anteriores em contato com o solo. Cavalo que apresenta resistência na embocadura, no momento da solicitação e no desenvolvimento da parada, sofrerá redução na qualidade da manobra. “O juiz julga a performance do cavalo.” Spins (Giros de 360º) É uma série de giros de 360º, executados sobre o posterior interno apoiado no solo, sem que a garupa saia da posição durante a completa execução da manobra, devendo demonstrar cadência na velocidade, sutileza, suavidade e atitude, tanto para a esquerda como para a direita. A propulsão do spin é auxiliada pelo posterior externo e os anteriores. Os créditos são dados para os spins corretos, com cadência e velocidade, e com grau de dificuldades. Rollbacks (Giros de 180º) São giros de 180º sobre os posteriores após o esbarro, girando Agosto de 2013

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em direção oposta e partindo a galope, num movimento continuo sem pausa. Porém, uma pausa ligeira para recompor os posteriores ou equilíbrio não deve ser julgada como pausa. O cavalo não deve dar passo à frente ou recuar antes do rollback (giro). O resultado da nota dos rollbacks sofre influência da manobra dos run downs e run arounds, pois se a manobra for ruim (exemplo: falta de controle, se o cavaleiro checa muito o animal ou o intimida) o juiz reduz a qualidade da nota ou deixa de acrescentar o crédito. Run downs e run around (Corrida em linha reta pelo meio da arena e laterais) São as corridas em linha reta pelo meio da arena e corridas por suas laterais. Tanto nestas corridas como nas ao redor das extremidades da pista (run around) deve-se demonstrar controle e aumento gradual de velocidade para o esbarro. Circles (Círculos) Os círculos são manobras a galope designadas com velocidade e tamanho, as quais demonstram controle, disposição para ser guiado, grau de dificuldade na velocidade e nas mudanças de velocidade (redução). Os círculos deverão ser executados na mesma área geográfica na arena, conforme o percurso, e deverão ter um ponto central comum. Devendo apresentar nitidamente a diferença na velocidade e tamanho do círculo pequeno e lento e círculo grande e rápido. As velocidades e tamanhos deverão ser similares, tanto nos círculos para a direita quanto para a esquerda. Cavalo fora de controle, sendo checado ou intimidado, terá a nota da manobra reduzida de acordo com a severidade. Os créditos serão dados para os círculos realizados com controle, suavidade, sutileza, atitude, rapidez e com grau de dificuldade. Backups (Recuos) pág.

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O recuo é uma manobra requisitada para que o cavalo se mova ao reverso, em linha reta e a uma distância de pelo menos 3 metros. O recuo deve ser realizado sem resistência, de maneira que demonstre cadência na velocidade, sutileza e suavidade, sem quebra do movimento. Recuo lento e/ou pressão excessiva na embocadura terão a qualidade da manobra reduzida. Hesitate (Pausa) A pausa é o ato de demonstrar a habilidade do cavalo em permanecer parado, de maneira relaxada, durante o momento descrito nos percursos. Em todos os percursos é exigida a pausa no final das manobras, para mostrar ao juiz o término do percurso. A qualidade da manobra será reduzida quando não for realizada a pausa exigida. Lead Changes (Troca de mãos) A troca de mãos é o ato de o cavalo trocar seus anteriores (mãos) e posteriores (pés) a galope, enquanto muda de direção. A troca de mão deve ser executada a galope, com suavidade, sem quebra de movimento ou velocidade, na exata posição geográfica da pista, conforme descrição do percurso, sendo realizada no mesmo galão, para evitar penalidades.

Próximas Agendas Barretos – SP

Uberlândia – MG

Evento: 8ª Etapa e Final do Campeonato Barretos Data: 03 e 04 de Agosto Local: Hípica os Independentes (Parque do Peão ) Premiação: Porcentagem das inscrições

–MG Comendador Gomes ing Evento: Team Penn dos Amigos de Data: 30-31/08 a 01 setembro

posições Local : Parque de Ex 0,00 Premiação: R$ 20.00

Ribeirão Preto – SP Evento: 6ª Etapa do Campeonato Mega Horse Data: 14 de setembro Local: Terra do Cowboy Premiação: Porcentagens das Inscrições

Evento: Team Penning Camaru 2013 Data: 10 e 11 de agosto Local: Parque de Exposições (Camaru ) Premiação: R$ 20.000,00

Campina Verde – MG Evento: Team Penning Clube dos Cavaleiros Data: 06-07-08 de setembro Local: Parque de Exposições Premiação: Aproximadamente R$ 18.000,00

Patrocínio – MG Evento: A Maior Prova do Brasil Data: de 25 a 29 de setembro Local: Parque de Exposições Premiação: + de R$ 215.000,00

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Pegas e Muares

Procedimento raro no Brasil usa mulas como receptoras de embriões de equinos

m procedimento raro no Brasil começa a ser adotado para viabilizar a reprodução de equinos. Mulas estão sendo utilizadas como receptoras de embriões de equinos Manga-larga Paulista. Híbrido resultante do cruzamento entre égua e jumento, a mula é considerada infértil. “Os casos de fertilidade desse animal são raríssimos, pois é uma fêmea que não consegue gerar um embrião devido à incompatibilidade do número de cromossomos entre as espécies genitoras, porém ao receber um embrião já gerado, servindo-se de receptora, ela consegue levar a diante a gestação, pois tem aparelho reprodutivo completo, onde possui um ciclo estral normal”, explica o médico veterinário Eduardo Pontes, que adotou a técnica na Chácara Naviraí, criatório de raças zebuínas, de cavalos Manga-larga Paulista e de jumentos Pêga, localizada em Uberaba (MG). O procedimento tem como vantagem o melhor aproveitamento das tropas, pois as mulas que não

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servem para trabalho podem ser utilizadas como receptoras ao invés de serem descartadas. A Naviraí produz suas próprias mulas, cruzando éguas Manga-larga Paulista com jumentos Pêga. Como não dispunha de éguas para usar como barriga de aluguel, optou pelas mulas. No final do ano passado, duas delas foram utilizadas como receptoras, recebendo embrião de Manga-larga Paulista, sendo que uma conseguiu levar a gestação à frente. De acordo com Eduardo Pontes, o índice de prenhez registrado foi similar ao verificado em éguas. O primeiro embrião de equino gerado por uma mula na Naviraí deve nascer em novembro deste ano. Segundo Eduardo Pontes, as mulas têm uma habilidade materna semelhante à das éguas, alimentando e cuidando bem de suas crias, porém essa característica pode variar de fêmea para fêmea. Larissa Vieira Jornalista 34 88019971

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Pegas e Muares

por Mara Oliveira

Você sabia? Que um costume antigo é dar um nó na cauda dos muares antes de montar? É um costume do século passado, quando muares eram largamente utilizados como principal meio de transporte nas longas viagens. Com o rabo amarrado, o animal não sujava o cavaleiro/ amazonas, após passas em terrenos alagadiços e com lama. Uma crença antiga é que esquecendo o nó da cauda atado ao soltar o animal para o pasto, no dia seguinte vem uma tremenda dor de barriga. A origem do nome “jegue”: É a denominação dada aos pequenos jumentos nordestinos, também conhecidos como jericos. O nome Jegue surgiu da palavra “Jack”, em inglês. No século XIX, um grande numero de ingleses construindo ferrovias no nordeste chamavam estes animais por “jack” (jumento em inglês). Os nordestinos, demonstrando o tradicional jeitinho brasileiro, “traduziram” para jegue. Você sabe como é comemorado o dia do trabalho em algumas cidades nordestinas? Com a “Corrida do jegue”, uma grande festa com muita comida típica e música noite a dentro, sem

hora de acabar. Tudo isto só para homenagear os maiores trabalhadores do nordeste, os jegues. Ao longo do dia, diversos páreos de corrida de jegues são disputados, até a escolha do grande campeão da festa. Você sabe o significado do ato do muar rabejar (oscila a cauda) durante um concurso de marcha? É um indicativo de que o animal tem temperamento inquieto, ou está sentindo dor. Você sabe o significado do ato de abanar orelhas durante um concurso de marcha? Pode ser um indicativo de animal com pouca resistência. E muar de rabo mais cheio e longo, o que pode indicar? Mais semelhança com o equino e quase sempre um animal de bom temperamento de sela. FONTE: ABCJPega

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Atributos da Raça Inúmeros são os atributos zootécnicos que fazem do jumento Pêga e seus híbridos autênticos produtos tipo exportação, genuinamente brasileiros e únicos na indústria mundial da equideocultura. Alguns deles são: - O andamento marchado do jumento Pêga; - Os membros de estrutura óssea peculiar aos animais de sela, diferenciando-se da estrutura óssea mais volumosa e grosseira dos animais com aptidão para a tração; - O refinamento da conformação, com destaque para a cabeça mais refinada em relação às outras raças; - Geralmente as orelhas são mais longas, de melhor formato, implantação e direção; - Os muares, quando bons marchadores, assume aptidões mistas, para serviço e lazer; - Os muares “Pêga” geralmente apresentam um excelente temperamento de sela. Uma das características do jumento Pêga é a sua conformação harmoniosa, com destaque para o refinamento da cabeça e orelhas. O muar Pêga tem como diferencial zootécnico a sua marcha natural de tríplice apoio bem definidos, conferindo boa comodidade ao andamento.

Dentre as várias qualidades do jumento Pêga, transmitidas aos muares, destacam-se: - Andamento: A maior qualidade transmitida pelo jumento Pêga aos muares é a marcha de tríplice apoio, cômoda, macia e confortável; - Rusticidade: São muito rústicos, adaptando-se em qualquer região e clima. São pouco exigentes e regime de criação extensiva, baixa mortalidade, baixo consumo em relação aos equinos. Portanto, são animais muito econômicos; - Inteligência: Possuem memória aguçada; - Longevidade: Vivem em média de 25 a 30 anos; - São resistentes a AIE – Anemia Infecciosa Equina; - Resistência: Os muares são muito utilizados no Brasil para caminhadas de longas distâncias, 80 a 100 km/ dia e trabalhos diários de esforço intenso; - Precocidade: Machos e Fêmeas já entraram em reprodução a partir dos 15/ 18 meses de idade. FONTE: ABCJPega

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Direito

Facilitação da concessão de crédito aos agricultores

m 18 de junho o Conselho Monetário Nacional realizou reunião extraordinária para tratar sobre medidas voltadas ao setor agrícola brasileiro, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito pelos agricultores e incentivar a produção de alimentos sensíveis à inflação. Dentre as medidas adotadas, foi concedido às cooperativas de crédito novo instrumento para a captação de recursos rurais, o Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural (DIR), conforme Resolução nº 4.234, de 18 de junho de 2013, facilitando a obtenção de crédito rural pelos produtores agrícolas. Até então, para oferecer crédito aos agricultores associados, as cooperativas utilizavam a cédula totalizadora, espécie de carta de crédito que exige a apresentação ao banco da relação de beneficiários para análise de requisitos e posterior liberação dos recursos, o que demanda certo tempo. Por meio do DIR a concessão de crédito ficou mais rápida, permitindo que as cooperativas captem os recursos diretamente dos bancos e repassem o crédito aos agricultores, sem a necessidade de aprovação prévia para liberação. Porém, a utilização do Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural demanda o preenchimento de requisitos obrigatórios, tanto por parte das cooperativas como dos beneficiários. Por exemplo, para que as cooperativas de crédito singulares estejam aptas a captar recursos mediante DIR, deverão obter autorização para operar em crédito rural, conforme requisitos próprios, comunicar previamente o departamento responsável pelo controle das operações de crédito rural do Banco Central do Brasil (DEROP) sobre o início da captação

dos recursos e operar exclusivamente na condição de instituição financeira depositária. Dentre as exigências realizadas pelo Banco Central, é importante ressaltar que as cooperativas deverão comprovar o direcionamento rural dos recursos, sob pena de multa em caso de aplicação incorreta. Ademais, por se tratar de instrumento financeiro complementar às aplicações de crédito rural, os recursos obtidos por meio do DIR deverão observar regras básicas do crédito rural, que tem por finalidade fortalecer o setor com custeio de produção e comercialização agrícola, estímulo dos investimentos rurais, entre outros. Portanto, para a concessão do DIR deverão ser observadas as regras referentes às atividades que podem ser financiadas pelo crédito rural, quem poderá se beneficiar e as exigências gerais para a sua concessão. A Resolução também visa estimular a produção de alimentos básicos no país, incentivando os bancos a conceder crédito adicional aos produtores de batata-inglesa, feijão, mandioca, tomate, cebola, verdura e legumes, como forma de controlar a inflação desses alimentos, que apresentaram altos índices em 2013. Outras medidas voltadas ao controle da inflação e facilitação do acesso ao crédito também foram anunciadas pelo CMN, como o aumento do limite de crédito para o agricultor empresarial, que passou de R$800 mil para R$1 milhão, e a prorrogação do prazo para a renegociação de dívidas rurais contratadas por produtores de arroz, até 31.07.2013. Para maiores informações, contate Fialdini Advogados www.fialdiniadv.com.br

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Brasília Rio de Janeiro Uberlândia São Paulo

CONTABILIDADE

Setores de Comércio Varejista e Construção Civil aguardam sobre desoneração da folha Setores Varejista e Construção Civil querem volta da desoneração da folha de pagamentos

demora das negociações do governo com o Congresso Nacional para a votação da volta da desoneração da folha de pagamentos dos setores varejista e da construção civil abriu um impasse tributário para as empresas desses setores. Se a desoneração não for aprovada e sancionada pela presidente Dilma Rousseff até o dia 20, as empresas serão obrigadas a recolher o tributo pela sistemática antiga de pagamento de 20% de contribuição previdenciária. A desoneração da folha de pagamento para os dois setores, anunciada com pompa pela equipe econômica no fim do ano passado, ficou em vigor apenas dois meses. A desoneração fez que a Contribuição Previdenciária Patronal de 20% fosse substituída pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, com alíquota em geral de 1% a 2%. A vigência da medida caiu no início de junho de 2013, depois que o Senado Federal não aprovou a Medida Provisória (MP) 601 que estabelecia a redução tributária. O objetivo da desoneração é estimular a competitividade e o crescimento da economia. Porém, depois de ter anunciado diversas ações deste tipo, o governo vive agora um impasse com o orçamento: precisa cortar gastos e aumentar receitas para bater a meta fiscal do ano.

Segundo fontes da base do governo no Congresso, dificilmente haverá tempo para a conclusão da votação. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, negociou a inclusão do retorno da desoneração na MP 610, que trata de renegociação da dívida de agricultores da região do semiárido do Nordeste. Mas o relatório do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não foi ainda nem mesmo apresentado na comissão especial que aprecia a MP. Para piorar a situação, o Congresso entra em período de recesso parlamentar no dia 17. Segundo um integrante da área econômica, o governo pediu ao senador Oliveira que incluísse na MP 610 a cobrança da nova contribuição com retroatividade para junho. A sistemática de recolhimento prevê o pagamento no mês subsequente ao do fato gerador. Dessa forma, as empresas poderiam pagar a contribuição no próximo dia 20 (com base de competência em junho) com as regras da desoneração. Os técnicos explicam que, se não houver a aprovação e sanção da MP antes desse prazo, a legislação é bem clara: a cobrança terá de ser feita pela sistemática antiga. Depois de aprovada a MP, a presidente tem até 15 dias para sancionar a nova lei. Fonte: O Estado de São Paulo

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Destinos

Campos do Jordão Cidade serrana surpreendente onde o frio pode ser gostoso e aconchegante

urante a maior parte do ano, o frio é predominante em Campos do Jordão. A cidade das altas e frias montanhas está dentre as cidades mais procuradas para passeios românticos, descanso e momentos únicos em que a cultura da cidade proporciona aos seus turistas. Esse curioso destino esbanja charme, com inspiração europeia, hotéis, comércio e residências, todas construídas espelhadas nos Alpes suíços. A gastronomia, então, nem se fala! Regada a vinho e chocolates, os apaixonados não perdem tempo e aproveitam cada sabor desse lugar incrível. Os baladeiros de plantão não precisam se preocupar. Para quem curte uma boa noitada, Campos do Jordão oferece as melhores casas noturnas, com

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atrações diversificadas para todos os públicos. Clariany Borges, da equipe comercial da Revista InteRural, está sempre na estrada e confessa que Campos do Jordão é um dos lugares mais bonitos que ela já visitou no Brasil: “Já estive em Campos do Jordão outras vezes, e cada vez que volto à cidade, fico mais admirada com sua beleza, receptividade e as atrações que me são proporcionadas. As paisagens de Campos são lindas, os jardins, a cachoeira ‘chuva de prata’, que além das quedas d´água, têm lojas com produtos artesanais, doces e souvenires. A arquitetura do lugar também chama bastante atenção. É um lugar maravilhoso, que vale a pena conhecer”. Clariany fez sua última visita a essa cidade maravilhosa ainda neste ano, e conta suas preferências na cidade: “Neste ano, o que mais gostei foi o ‘brunch’ no Chateau Stella Artois e as festas, geralmente duas por dia, uma à tarde e outra à noite. É muito gostoso também

o centrinho do Capivari, um lugar aconchegante com vários restaurantes, bares e cafés. Ao passear pelas ruas, alamedas e jardins do Capivari, entendo o porquê de Campos ser conhecida por ‘Suíça Brasileira’”. Liliane Franklin, gerente da Revista InteRural, também é amante de cidades frias, e teve a oportunidade de conhecer Campos neste ano: “Foi a primeira vez que tive a oportunidade de ir a Campos do Jordão. A cidade é linda, ambiente familiar e aconchegante. O que mais chama atenção na cidade realmente é a sua arquitetura, as casas, todas no estilo alemão e suíço. A gastronomia local é imperdível, pratos muito saborosos e tipicamente europeus. Tomei uma sopa de cebola maravilhosa!” Liliane ainda afirma: “o que mais gostei nesta região foram as belezas naturais, ótimas opções de passeio a bosques, montanhas e, principalmente, castelos. As várias opções de bares e festas na Villa Capivari também foram um atrativo. Enfim, é uma ótima opção para quem quer curtir o frio sem sair do Brasil” A 200 km de São Paulo, no coração da Serra Mantiqueira, Campos do Jordão também impressiona e atrai turistas com suas belezas naturais. - A Estação Emílio Ribas é ponto de partida para os famosos passeios de trem, bondinho e teleférico; - Uma das principais atrações da cidade é o Palácio da Boa Vista, com 105 cômodos, mais de 1800 peças, dentre elas mobiliário, tapeçaria e obras de arte, localizado em uma área de 95 mil m², em sua maioria composta por jardins. O palácio é aberto ao púbico, que pode conferir um vasto acerto de artistas brasileiros. Monitores informam aos turistas sobre obras de grandes nomes como Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, além do Acervo Artístico Cultural do Estado; - O Auditório Cláudio Santoro foi construído para receber o Festival Internacional de Inverno. Importantes nomes como Tom Jobim, Guiomar Novaes e Nelson Freire já se apresentaram no espaço cultu-

ral. Com o término da temporada de inverno, o auditório é usado para shows, concertos e convenções; - A principal estação da Estrada de Ferro da cidade é a parada no Alto do Lageado, ponto ferroviário mais alto do Brasil, com 1743m de altitude, de onde dá para avistar o Palácio Boa Vista e a Pedra do Baú, localizada no alto da Serra da Mantiqueira. Até a década de 1970, a ferrovia era uma das principais formas de chegar a Campos. Com o crescimento das rodovias, a estrada de ferro virou uma charmosa atração turística, que leva os visitantes para apreciar as lindas paisagens da cidade; - O Morro do Elefante proporciona um dos mais belos panoramas de Campos do Jordão. Com 1800 metros de altitude, permite aos turistas passear de teleférico, que parte da Estação Emílio Ribas. A estação serve também de ponto de partida para o trem e o bondinho. No Morro também existe uma área de lazer com playground, lojas de malhas e artesanatos; - O Centro de Capivari também atrai turistas pela variedade de lojas, malharias, lanchonetes e restaurantes; O clima e o estilo arquitetônico alemão das lojas da vila fazem com que o visitante se sinta na Europa. O local também é muito reconhecido pelo alto nível da gastronomia. Os chefs inovam os pratos, valorizando produtos como pinhão, truta e chocolate, típicos da região. Ao redor do centro, fica um pequeno parque de diversão, um lago, usado para andar de pedalinho, e cavalos e charretes para alugar, que fazem a diversão da criançada; - Por fim, a Ducha de Prata, uma das belezas naturais que mais encantam a cidade com sua queda d’água. A cachoeira canalizada forma diversos jatos de água que permitem aos visitantes tomar banho frio nas águas; Para chegar até a ducha, usa-se uma plataforma de madeira e, a apenas 400 metros da Ducha de Prata, fica o Lago da Vila Inglesa. Ele separa uma importante avenida da cidade das terras do antigo Hotel Vila Inglesa. Além da ducha e do lago, a araucária, símbolo da cidade, traz a Campos um diferencial. Mesmo durante o inverno, com ventos cortantes, as folhas de araucária permanecem verdes e deixam a paisagem ainda mais bela. Agosto de 2013

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por Mara Oliveira

OVINOS

CASTRAÇÃO EM OVINOS E CAPRINOS

Saiba por que a castração aumenta o lucro e é vantajosa ao animal

entre vários animais que passam por este procedimento, os caprinos são castrados com intuito de se obter uniformidade da carcaça, qualidade e boa comercialização. Nos machos o manejo se torna mais fácil e eles se tornam mais dóceis e sem o odor provocado pelas glândulas sexuais, característica de animais inteiros, prejudicando a comercialização da carne. Segundo a médica veterinária Ana Helena Diniz, a castração influencia nos aspectos físico-químicos da carne desses animais, alterando o teor de gordura e cálcio, além da maciez e outras propriedades. “A técnica de castração também interfere na idade de pág.

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abate e aceitação da carne no mercado. No entanto, é um assunto bastante polêmico, ainda existindo divergências devido a aspectos ligados aos conceitos de bem estar animal”. Mas graças à evolução genética na produção de pequenos ruminantes, pode-se obter animais prontos para o abate precocemente, diminuindo o emprego da castração na produção de ovinos e caprinos. O principal objetivo do processo de castração é facilitar o manejo, já que torna os animais mais dóceis, permite a criação conjunta com fêmeas e elimina distúrbios de conduta sexual. “Uma vantagem muito observada são as carcaças dos animais cas-

trados, que apresentam qualidade superior e maior aceitação no mercado do que as carcaças dos inteiros”, afirma Ana. A castração facilita a engorda por meio da redução da taxa metabólica basal. O melhor momento para realizar a castração é quando o testículo já está na bolsa escrotal do animal. A idade para castração dos machos pode variar de dois a três meses de idade. O manejo pré-operatório é feito a partir da contenção mecânica por cordas e a anestesia local se faz fundamental para o bem estar do animal. É um procedimento barato e que garante uma recuperação 70% mais rápida e descomplicada. Sua não realização representa uma economia “antieconômica”, pelo atraso que a dor gera na pronta recuperação, retorno ao consumo de alimento e consequente ganho de peso. A vacinação para clostridioses se faz muito importante na criação, assim como as outras vacinações, sendo essa uma forma preventiva de proteger o animal contra um possível acometimento por tétano pós castração, assim como os curativos pós operatórios. Ainda de acordo com a Ana, a orquectomia em ovinos pode ser realizada por diferentes técnicas, dentre elas a aberta (cirúrgica) e fechada (burdizzo, elásticos): “As técnicas fechadas consistem em realizar uma compressão e esmagamento das estruturas do cordão testicular. Os métodos são igualmente

eficazes quando aplicados de maneira correta. Existem novos métodos realizados a partir da aplicação de uma “vacina”, conhecidos como castradores imunológicos. A técnica cirúrgica é realizada a partir da incisão lateral ou inferior da bolsa escrotal, com a extração dos testículos e ligaduras das estruturas dos cordões testiculares.” O pós operatório é realizado a partir de curativos locais diários por 5 dias, com cicatrizantes e repelentes. O uso de soro antitetânico pode ser feito em função da necessidade, que deve ser avaliada por um profissional, de acordo com o ambiente desses animais, pasto ou confinamento. “Um surto de tétano pode estar associado à castração de ovinos, assim como complicações no local da cirurgia, apatia, podendo levar à morte quando o procedimento é realizado sem orientação técnica.”

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PET

Cuidados!

Não force seu bulldog a praticar exercícios físicos em horários muito quentes. Por ter o canal nasal muito curto, ele tem dificuldade para ‘resfriar’ o ar. É importante limpar com sabão neutro e água as dobras do pescoço e do focinho. Quem tem o bulldog inglês em casa tem que tomar os devidos cuidados com problemas na pele desse cão, como piodermites e sarna demodécia.

O PET da vez é... O Bulldog Inglês

Faz tipo de bravo, mas é uma das raças mais carinhosas e doces. Sua inteligência impressiona, assim como a sua tranquilidade

terra desde o século XII, e foi assim que receberam o A História nome de bulldog, que significa “cão para sado para proteção dos navios atacar touro”. As rinhas só foram proibiquando atracados nos portos, Este cão fofo não das em 1835, causando a quase extinção o bulldog inglês é descendente dos antigos mastins asiáticos. costuma latir muito, da raça. apenas quando Os romanos, percebendo a sua força, necessário. Além utilizavam-no em espetáculos cruéis de Comportamento disso, é muito lutas com outros animais em arenas, para Os bulldogs têm fama e aparência independente. a diversão de espectadores. Logo, comede cães bravos, mas, ao contrário do que çaram os combates contra touros, pois muita gente pensa, esses cães são extreas rinhas entre cães e touros eram comuns na Inglamamente dóceis e amigáveis. Brincalhões e muito

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inteligentes, são fiéis ao dono, além de ótima companhia, pois adequam-se facilmente ao ambiente familiar. Gostam de carinho, mas também adoram exercícios físicos. Criador de um casal de lindos bulldogs, Thiago Silveira conta que trouxe os cães de Brasília quando ainda eram filhotes, e que hoje, mesmo adultos, os pets continuam carinhosos e brincalhões: “Os dois adoram brincar, principalmente com minha filha. Sempre que chego à fazenda, eles vêm correndo, reconhecem o barulho do meu carro e logo vem ao meu encontro. São cães muito amorosos.” “O macho é bem reservado, a fêmea já é mais brincalhona”, afirma Thiago, que demonstra bastante afeto pelos animais. “Eles - O bulldog tem, em média, de 40 a 55 cm de alrepresentam uma comtura; panhia para toda a minha - Peso: machos, 25Kg; fêmeas, 22kg; família, minha filha e minha - É uma raça de porte forte, musculosa e troncuesposa os adoram!.” da; Thiago diz ter muitas histórias com o casal de cães: “Certas vezes chego em - Possuem orelhas pequenas, boca larga e maxicasa e estão lá, os dois bulldogs correndo atrás lares fortes e largos; dos outros animais da fazenda, tentando mar- O focinho é curto e achatado; car o seu território. Nunca machucam os outros - As cores mais comuns desta espécie podem ser bichos, mas querem sempre brincar e correr branca ou branca com marrom claro; com os demais”. - Possuem pescoço curto, porém bem grosso e Alimentados sempre por ração especial firme; para sua raça e peso, os bulldogs conservam - Possuem pelagem curta, lisa e de textura fina; uma pelagem bonita e garantem um cresci- Vive, em média, cerca de 8 anos. mento saudável.

O bulldog é preguiçoso e tranquilo, não costuma atender o dono quando quer dormir, uma de suas atividades prediletas. E tem mais: ele ronca alto!

Carácterísticas

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pรกg.

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* Fotógrafo: Zezinho Peres * Categoria: Foto aérea. * Data: 29/06/2013 * Local: Fazenda Mutum - Pantanal do MS. * Tema: Vacada Nelore em campos nativos do Pantanal * Agradecimentos: Alfredinho Zamlutti que possibilitou e organizou este trabalho fotográfico no Pantanal

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LAZER

Roteiro do Rally dos Sertões trará desafio físico aos pilotos Guilherme Spinelli e Youssef Haddad Foto Theo Ribeiro Fotoarena

Com 60% dos 4.115 quilômetros cronometrados, edição 2013 da competição apresenta diversidade de pisos, velocidades e estratégias

omeça oficialmente a contagem regressiva para a 21ª edição do Rally dos Sertões. A competição, que tem como pontos de partida e chegada a cidade de Goiânia (GO), começa no dia 25 de julho e percorrerá 4.115 quilômetros no coração do Brasil até o dia 3 de agosto, quando os campeões serão coroados e os que conseguirem terminar irão comemorar. Na noite desta terça-feira (25) em São Paulo foi realizado o briefing com pilotos, navegadores e equipes que apresentou o roteiro do Sertões 2013, que vale como etapa de dupla pontuação para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country da FIM, para motos e quadriciclos. Goiânia receberá o Sertões pela 11ª vez, e no ano em que a capital goiana completa 80 anos de fundação. As grandes novidades do roteiro são a cidade de Goianésia, que recebe uma etapa do rali pela primeira vez, e o “laço” que será feito em Palmas para a sexta e sétima etapa, em que as equipes permaneceram por dois dias na capital do Tocantins. “Pela primeira vez vamos fazer isso, que é algo pág.

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Confira as etapas e os comentários da direção técnica da prova: 1ª etapa: 25/07, quinta-feira Goiânia (GO) PRÓLOGO 2ª etapa: 26/07, sexta-feira Goiânia (GO) - Pirenópolis (GO) Deslocamento Inicial: 133 km Trecho de Especial: 84 km Deslocamento Final: 32 km TOTAL: 249 km “É uma especial bastante curta, específica para o ajuste dos equipamentos dos competidores nesta primeira etapa. É um caminho que começa sinuoso com muitos mata-burros, lombas e deps, seguindo por um trecho mais rápido e com travessias de riachos. A prova entra em uma parte mais travada com muitas descidas e subidas íngremes, chegando a uma zona de trial muito dura. Nos últimos quilôme-

tros, a especial fica mais tranquila com estradas de média velocidade, seguindo assim até o final.” 3ª etapa: 27/07, sábado Pirenópolis (GO) - Uruaçu (GO) DI: 37 km TE: 287 km (183 km para caminhões) DF: 89 km TOTAL: 414 km “O rali começa para valer. Após um rápido deslocamento, a especial começa com estradas mais travadas de fazendas, seguindo por trechos de velocidade média mesclando com algumas trilhas de visual incrível por cristas e serras. A prova entra em uma região de canaviais onde a velocidade aumentará muito e com um piso extremamente favorável a isso. Depois de um deslocamento por asfalto e um abastecimento para motos, quadriciclos e UTVs, a prova volta a ficar travada e assim segue até o fim”. 4ª etapa: 28/07, domingo Uruaçu (GO) - Porangatu (GO) DI: 31 km TE: 233 km (180 km para caminhões) DF: 25 km TOTAL: 289 km “É uma etapa de quilometragem baixa, mas o ritmo continua a crescer. A especial começa com piso bom com velocidades variando de média a alta, alternando trechos de piçarra com estradas cascalhadas. Entramos em um trecho com longas retas, mas onde o piso não ajuda muito. A especial começa a ficar travada e sinuosa com estradas de fazenda e trilhas, seguindo assim até o abastecimento de motos, quadriciclos e UTVs. Na última parte a prova fica travada, entrando nos 20 quilômetros finais com retas maiores com muitas deps e erosões.”

que tentávamos há muito tempo e que as equipes também vinham pedindo, que é a permanência dos equipes na mesma cidade por dois dias seguidos. Isso ajuda muito em termos de descanso da equipe, que não precisa fazer um longo deslocamento. Apesar disso, o laço vai ser a maior etapa do rali, passando por dentro do Jalapão, que quem conhece sabe o quanto é difícil e desafiadora para todo mundo”, destacou Marcos Moraes, diretor-presidente da Dunas Race, organizadora do Rally dos Sertões. A área a ser “explorada” no Jalapão nesta edição é inédita na história do evento. Dos 4.115 quilômetros da prova, 2.488, ou 60,4%, serão cronometrados. É uma das maiores porcentagens da história do Sertões. Depois do levantamento inicial, aéreo, realizado ainda no primeiro semestre, e da conferência por terra, o diretor técnico da prova, Eduardo Sachs, destacou que as dificuldades serão grandes para os competidores. Sem, no entanto, tirar o prazer de disputar a prova. “Tecnicamente podemos afirmar que o Sertões deste ano será o mais completo e duro dos últimos tempos, mas sem dúvida irá agradar a todos. Condicionamento físico de pilotos e navegadores, resistência das máquinas e uma ótima estratégia de prova serão decisivos no resultado final”, sublinhou Sachs.

5ª etapa: 29/07, segunda-feira Porangatu (GO) - Natividade (TO) [ETAPA MARATONA] DI: 82 km

Jean Azevedo Fotos Theo Ribeiro Fotoarena

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LAZER

A prova começa com o prólogo no dia 25, em Goiânia, onde serão definidas as posições de largadas para carros, caminhões, motos, quadriciclos e UTVs. Ao total, o Sertões terá nove etapas, passando por oito cidades em Goiás e Tocantins. A etapa maratona, na qual as máquinas não podem contar com auxílio externo, acontece no quinto dia, entre Porangatu e Natividade, no Tocantins. O dia mais longo do rali será na sétima etapa, em Palmas (TO), com 746 quilômetros totais (514 cronometrados); o mais curto será o primeiro, entre Goiânia e Pirenópolis, com 249 quilômetros (84 de especial). Marcos Moraes também elogiou a resistência das picapes Mitsubishi L200 Triton utilizadas durante a conferência do roteiro. “Fizemos o levantamento usando duas L200 originais de fábrica e não tivemos nenhum tipo de problema técnico, apesar da severidade do terreno que percorremos. Nem sequer um parafuso precisou ser apertado”, destacou. A boa surpresa do briefing foi a presença do pipág.

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TE: 295 km (135 km para caminhões) DF: 110 km TOTAL 487 km “Mais um dia completo. A especial começa por estradas menores com muitas erosões e deps em uma região montanhosa. Depois segue por um pequeno trecho de trial, e logo à frente começam estradas de piso bom e sinuoso, seguindo por partes de alta velocidade até o abastecimento de motos, quadriciclos e UTVs. Depois disso a especial volta a ter trechos bem travados e segue por vários quilômetros alternando estradas de pedra, areia e muita piçarra. No trecho final, ela fica bem rápida e sinuosa.” 6ª etapa: 30/07, terça-feira Natividade ((TO) - Palmas (TO) DI: 27 km TE: 355 km (182 km para caminhões) DF: 43 km TOTAL: 424 km “Esta é a etapa mais rápida do rali. Começa com estradas sinuosas com um piso predominantemente de piçarra e cascalho, seguindo por trechos de alta com longas retas. Teremos um pequeno trecho de areia até o abastecimento para os competidores CBM/FIM,

e a prova continua rápida quebrando o ritmo por duas vezes, entrando em estradas menores e bastante sinuosas. No último quarto da especial, a prova volta a ficar rápida com um piso bom muito bom, até uma descida de serra, que encerra o trecho.” 7ª etapa: 31/07, quarta-feira Palmas (TO) - Palmas (TO) DI: 109 km TE: 514 km (142 km para caminhões) DF: 123 km TOTAL: 746 km “Temos o dia mais longo do rali e uma das maiores especiais da história do Sertões. Ela é completíssima, com todos os tipos de terreno, iniciando com estradas de média velocidade com muitas erosões e deps, seguindo por trechos mais travados com muitas pedras, pontes de toras e areia. Travessias de rios e riachos serão uma constante nesta etapa fantástica. Seguiremos por estradas de cascalho com longas retas até entrarmos definitivamente nas areias do Jalapão. Teremos dois abastecimentos para motos, quadriciclos e UTVs e um abastecimento para os carros. A prova volta a ficar travada com um pequeno trecho de trial, seguindo sinuosa e com um piso melhor até o fim.” 8ª etapa: 01/08, quinta-feira Palmas (TO) - Minaçu (GO) DI: 312 km TE: 333 km (258 km para caminhões) DF: 20 km TOTAL: 666 km “Depois de um longo deslocamento inicial, teremos mais uma especial de respeito. Começa rápida com piso de cascalho muito bom, seguindo por estradas menores e bem sinuosas, com muitas deps, lombas, riachos e pedras. Fica rápida novamente até o abastecimento dos competidores CBM/FIM. O piso continua rápido até chegarmos a uma região montanhosa com subidas muito íngremes, trechos de trial, visuais incríveis e uma longa descida de serra. O último trecho é bem travado, com várias pontes de toras, deps, trilhas e pedras até o final.” 9ª etapa, 02/08, sexta-feira Minaçu (GO) - Goianésia (GO) DI: 32 km TE: 264 km (231 km para caminhões) DF: 253 km TOTAL: 550 km

loto Felipe Zanol, que se recupera de acidente sofrido em dezembro do ano passado quando se preparava para disputar o Dakar. Atuando como consultor da Rinaldi Pneus, Zanol falou aos competidores. “Vim desejar boa sorte para todos. E na dúvida, acelera”, brincou o mineiro. A organização do Sertões aproveitou o briefing para anunciar o patrocínio da Caixa Econômica Federal ao evento que começa no dia 25 de agosto. “Queremos participar ativamente desta grande prova, e que a competição seja uma festa linda e maravilhosa especialmente para Goiânia, que completa 80 anos em 2013”, afirmou Marise Fernandes de Araújo, superintendente regional da Caixa. As inscrições para o Rally dos Sertões seguem abertas até o dia 1º de julho pelo site oficial (www. sertoes.com). Veículos de todas as marcas podem participar. Mais informações com o Departamento de Competição pelo telefone (11) 4191-0133. Aplicativo - Para a 21ª edição do Sertões, novamente estará disponível gratuitamente o aplicativo mobile ‘Sertões 2013’ nas plataformas iOS e Android. Com o app instalado, o fã de off road terá a oportunidade de acompanhar a cobertura ao vivo do portal Webventure, com fotos, vídeos e curiosidades do maior rali do mundo disputado em apenas um país.

“Mais um dia para ficar na memória de todos os participantes, porque vai ser mais um estágio completíssimo. Começa com uma subida de serra sinuosa com deps e lombas, atravessando uma zona de garimpo e seguindo por um trecho muito rápido até o abastecimento das motos, quadris e UTVs. O piso fica travado com trilhas e caminhos menores, passando por estradas de fazenda, direcionando para a última parte da prova com velocidades mais altas, mas com muitas lombas até o fim.” 10ª etapa, 03/08, sábado (Final) Goianésia (GO) - Goiânia (GO) DI: 7 km TE: 123 km DF: 160 km TOTAL: 290 km “Após oito etapas duríssimas, chegou a hora de desacelerarmos um pouco. A especial começa rápida por canaviais com piso extremamente bom e muitas lombas, seguindo por trechos de serra com visuais fantásticos e retornando para estradas de fazenda com muitas deps e pedras até o final da especial”. Agosto de 2013

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Daniel de Carvalho ao lado de progênie Bonsamara CRI

Por dentro da cadeia produtiva da carne Participação da CRI e parceiros na 19ª Feicorte reforçou a marca e conquistou novos negócios

participação da equipe da CRI Genética na Feicorte vem desde outras edições. Neste ano, a presença da central teve destaque devido ao porte do novo estande, maior e com melhor estrutura para receber os clientes e visitantes. A possibilidade de apresentar-se ao público com esse leiaute se deu, especialmente, pela inovação de entrar na feira contando com os parceiros Katayama Agropecuária e o Grupo Agroceres, que estiveram juntos entre os dias 17 e 21 de junho em São Paulo. E não foi só a modernização do estande da CRI que chamou atenção na Feicorte. O lançamento dos catálogos de corte taurino e zebuíno, durante a fei-

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ra, uma ação trazida de outros anos, já está virando tradição e, por isso, a expectativa do mercado de conhecer as novidades era grande. A edição 2013/2014 trouxe, nas raças zebuínas, 11 novas contratações, num montante de 36 opções. Na raça Nelore, incluindo o Nelore Mocho, 9 touros atualizados compõem a lista de 31 reprodutores. No catálogo de taurinos, 25 novas contratações estão agora disponíveis para o produtor. A raça Angus é a que apresenta mais ofertas de novidades, sendo 13 novos touros, contribuindo para as 100 opções, distribuídas entre as 12 raças que têm seu material genético comercializado na CRI. Outro ponto de relevância foi o prestígio dos

Álvaro Godói, Marcelo Zancaner e Daniel de Carvalho

Antônio de Paiva, Rodrigo de Castro e o diretor, Gilson Katayama

Equipe Agroceres

Membros da CRI e da Katayama com o criador Michel Caro (centro)

clientes, vindos de várias regiões. Essa frequência justificaria, por si só, a presença da Central na Feira. Marcelo Zancaner é cliente da CRI há 5 anos, desde quando sua região, em Araguarina (TO), foi contemplada com o representante Álvaro Godói. O criador de Nelore e animais de cruzamento industrial, utilizando Angus, fez questão de prestigiar o trabalho da equipe. “Viemos para encontrar o Álvaro e aprender um pouco com a turma da CRI”. Além de quem já é de casa, a presença da CRI foi reforçadapelos clientes que foram prospectados e pelos visitantes que se interessaram em conhecer pessoalmente o trabalho desenvolvido. Segundo Daniel Carvalho, gerente de produto de corte da CRI, muitas empresas,assim como a CRI, fizeram parcerias neste ano. “Isso quer dizer: dividir para somar. Acredito que agregar parceiros é uma condição promissora, não apenas por diluir os custos, mas para ter um ambiente que atenda melhor os parceiros e, principalmente, é uma forma de conseguirmos um intercâmbio de clientes”. Gilson Katayama, diretor da Agropecuária que leva seu sobrenome, concorda com Daniel: “Montar a parceria agrega muito. Temos clientes Katayama que podem se interessar pelos produtos da CRI e da Agroceres, e isso é mútuo, afinal são produtos e serviços complementares. Ainda nesse sentido, o gerente de marketing da Agroceres, Victor Walzberg, ainda acrescenta que as três empresas, juntas, conseguem “oferecer mais para o pecuarista”, que, ao entrar no estande, teveoportunidade de conversar com técnicos de diferentes subdivisões da cadeia produtiva da carne. Ter sua marca exposta durante a maior feira da cadeia produtiva da carne do mundo é uma ação que traz retornos positivos, tanto pelo posicionamento da imagem quanto pela possibilidade de estar acessível a novos públicos e receptivo àqueles que já são clientes. O diretor executivo da CRI, Sergio Saud, observa essa forma de divulgação, em especial quando ela é feita em determinadas feiras e exposições, traz benefícios à empresa. “A Feicorte é uma delas e tem duas situações importantes para nós da CRI. A primeira é que ela coincide com a época do lançamento dos nossos catálogos; a segunda é que, por ela ter um alto índice de visitação, temos a oportunidade de ter contato com parceiros, tanto fornecedores quanto clientes, estreitar relacionamentos e buscar novos negócios”. Agosto de 2013

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Filha do Império foi Campeã Vaca Adulta, Reservada Grande Campeã Nacional e Reservada Melhor Úbere

A genética dos grandes nomes da Megaleite 2013 Avaliação positiva de touros, campeãs em pista e recordista em torneio leiteiro são os principais resultados obtidos pela CRI em Uberaba

urante a temporada da 10ª Megaleite, a CRI Genética se localizou em um endereço diferente. Parte da equipe, entre os dias 30 de junho e 07 de julho, esteveem uma casadentro do Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG), preparada para receber o público que frequentou o evento referência em pecuária leiteira. Os resultados obtidos na exposição reafirmaram a consistência dos touros da CRI no segmento do leite. A central se destacou tanto nas pistas quanto nos baldes, com recordenacional de produção durante o Torneio Leiteiro da Megaleite. A genética CRI também foi destaque em fenótipo, com premiações pág.

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na pista de julgamento e alta pontuação alcançada no Teste de Progênie, que, neste ano, revelou os resultados do 8° Grupo de touros Girolando avaliados. Além das premiações e do bom resultado que se encontra no Sumário de Touros Girolando 2013, a equipe da CRI Genética recebeu diversos visitantes e parceiros durante toda a Megaleite. A casa foi um espaço de divulgação dos trabalhos desenvolvidos no segmento de leite, orientações técnicas, negociações e prospecção de novos clientes. Touro (bem) Provado No dia 02 de julho, terça-feira, foi divulgado o

Equipe CRI reunida na Megaleite 2013

Oswaldo Lopes, o Vadinho, e Fernando Oliveira analisando os dados do Sumário

Sumário de Touros Girolando 2013. Dois reprodutores da bateria CRI foram avaliados positivamente. O touro Ocidente London do Morro foi o primeiro colocado 5/8 do 8º Grupo de avaliados do Sumário 2013. Diamante Billy da Cacá também subiu no pódio. Ele foi o segundo colocado 3/4 do grupo. No quadro geral, Ocidente é hoje o terceiro colocado no grau 5/8, e Diamante, o segundo colocado no grupo entre os touros ¾ já avaliados. Para Oswaldo Lopes, o Vadinho, que é supervisor da Regional 3 (ES, MG e RJ), o resultado do teste de progênie é um marco para a CRI. “São nossos primeiros touros Girolando provados. É um grande passo que a CRI dá para a evolução da raça”, analisa. O diretor executivo, Sergio Saud, complementa que a avaliação aumenta a credibilidadedo sêmen que será comercializado. “A partir

do momento em que se tem touros provados, o cliente tem uma informação diferenciada, o que aumenta a segurança no trabalho da empresa”. O dono do touro Ocidente, Olavo de Resende Barros, da Fazenda Morro da Mandioca, referiu-se ao resultado como umasurpresa agradável. “Eu digo surpresa, porque, apesar de confiar no touro, o teste de progênie é sempre uma incógnita, pelo fato de a distribuição de sêmen ser aleatória. Para mim, que já havia tentado colocar outros touros em prova, é realmente uma realização”, declara. O teste de progênie é uma avaliação que imprime confiabilidade ao touro, mas tem, como inconveniente, a demora em ser concluído. “Ainda é o lado negativo do teste, que leva anos para gerar resultados. Quando recebemos a avaliação, não raro, ou os animais estão muito velhose sem condição de produzir sêmen, ou já morreram”, relata Bruno Scarpa Nilo, promotor técnico veterinário de leite da CRI.Foi o que aconteceu com touro Ocidente, que, infelizmente, já faleceu. A boa notícia é que a CRI tem estoque de sêmen do reprodutor para vendas, possibilitando aos criadores a aquisição dessa genética provada. Agosto de 2013

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eventos

O estande foi espaço para atender aos clientes

Foco na Produção: Campeã de Torneio Leiteiro No dia seguinte, 03 de julho, o torneio leiteiro trouxe mais satisfação para CRI Genética. A novilha 5/8 Germina Diana Toystory 671, filha do touro Toystory, da bateria de Holandês CRI,bateu o recorde da Exposição e Nacional, com a produção média de 66, 047 kg/leite e total de 198, 140 kg/leite em três dias de torneio. O criador Bernardo Garcia de Araújo Jorge, que também é representante da CRI em Apucarana (PR), relatou que a Diana é a primeira 5/8 trazida em torneio leiteiro. “Começamos pela janela da frente, afinal ela chegou e já bateu o recorde”. Sobre a gene-

Foto: Raizes Rurais

A Grande Campeã 3/4, Baroneza Jurist Santa Luzia, filha do touro Jurist

Bernardo Araújo com a nova campeã no Torneio Leiteiro, Diana Toystory

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alogia dacampeã, Bernardo diz que Dianavem da família davaca Única. “A ½ sangue era mãe de Germina XIS, uma antiga recordista da Megaleite”. Sobre o pai, Toystory, Bernardo ressalta que é um animal que fala por si. “Ele é, de longe, o touro que mais produziu sêmen na história da indústria da inseminação. Existe uma grande quantidade de indivíduos superiores, tanto da raça Holandês quanto da Girolando, que sãofilhos dele. Sem dúvida nenhuma, ele foi fundamental”. O criador completa que o título alcançado na Megaleite “evidencia o que a gente chama de famílias consistentes. São elas que trazem animais diferenciados”. Padrão Racial: Campeãs de Pista Ainda durante a feira, no dia 05 de julho, quinta-feira, a filha do Touro Império TE Santa Edwiges levou três títulos para casa. A novilha Realidade Tricordiana, propriedade da Fazenda da Origem, foi Reservada Grande Campeã Nacional ½ sangue Girolando da 10ª Megaleite, Campeã da Categoria Vaca Adulta e, ainda, Reservada Melhor Úbere Nacional. No dia 06, sexta-feira, Baroneza Jurist Santa Luzia, filha do touro HBP Jurist, sagrou-se Tri Grande Campeã Nacional ¾ de sangue. Jurist, por muito tempo, fez parte do quadro de touros da Raça Holandesa da CRI. Hoje, suas filhas se destacam pela longevidade,saúde e tipo elevado. A cada exposição de que participam, os animais que carregam a genética CRI impressa em seu DNA têm ganhado espaço e reconhecimento no meio agropecuário e se destacado dentro da indústria de inseminação bovina. Os resultados são obtidos por meio do trabalho focado, que tem como principal objetivo chegar à maior produtividade e rentabilidade do pecuarista que confia parte importante do seu negócio nas mãos da equipe da CRI.

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A marca da Embral Leilões na Megaleite 2013 Boas médias e qualidade dos lotes vendidos tiveram destaque nos quatro eventos realizados pela leiloeira referência em gado de leite

ara o faturamento dos R$9.673.580,00 negociados durante a 10ª Edição da Megaleite, que aconteceu entre os dias 30 de junho e 7 de julho, em Uberaba (MG), os quatro leilões organizados pela Embral tiveram colaboração essencial. Na maior mostra nacional dedicada ao segmento leiteiro, a leiloeira, que também é referência para o mundo do leite, foi responsável pela promoção dos leilões oficiais da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Além disso, outros dois grandes remates foram realizados pela empresa. Os eventos iniciapág.

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ram-se no dia 02 de julho, com o Leilão Noite das Campeãs. O remate teve o Tatersal Leilopec como palco da raça Girolando. Promovido por João Maga-

José Donato e membros da Girolando

As Divas do Girolando conduziram a segunda edição do evento

lhães, a noite rendeu média geral de R$ 13.625,00. As bezerras foram vendidas a R$ 11.457,69 e as vacas renderam média de R$ 14.550,00. De acordo com o promotor, a preparação para o evento, por ser durante a Megaleite, foi diferenciada, pois os animais que entraram em palco também participaram da exposição e foram avaliados na pista de julgamento. Os preparativos valeram a pena, já que “os resultados foram bastante promissores”, segundo Magalhães, que está entre os melhores colocados no ranking de criadores de Girolando ½ sangue. O criador Geraldo Marques, titular da Estância Bom Retiro,prestigiou o evento do amigo João Magalhães e adquiriu uma novilha, filha de Teatro em Mandel. Para ele, a genealogia do animal é uma das mais apreciadas em termos de Girolando. “É desse mesmo acasalamento que nasceu Barbara, uma vaca de minha propriedade,que foi recordista mundial de produção”, comentou com satisfação. No dia 04 de julho foi a vez do primeiro leilão oficial, o Girolando Nova Geração e Prenhezes. A promoção da parceria entre a Embral e a Girolando aconteceu no Tatersal Rubico Carvalho e teve média geral de R$ 9.046,88. Na categoria Bezerras, a média foi de R$ 8. 734,62. As novilhas foram comercializadas a R$ 10.050,00 e as prenhezes, a R$8.925,00. As

Leonardo Beraldo atento aos lances nos leilões da Embral

Equipe da Embral acompanhou os leilões da Megaleite 2013

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A Melhor Fêmea Jovem 3/4 no palco do leilão da Girolando

Dançarina Gabinete FIV Mauá, no palco da Noite das Campeãs

Lote da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

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aspirações saíram na média de R$ 6.600,00.Em continuidade aos remates oficiais realizados durante a Megaleite, no dia 05 de julhoaconteceu o Leilão Úbere Cheio. No evento, foram comercializadas vacas Girolando, que renderam média de R$ 15.755,56. O leilão ocorreu no Tatersal RKC. O público, além de assistir a performance dos superiores animais ofertados nos eventos oficiais, teve uma participação social importante. A renda obtida com os ingressos do leilão foi revertida em doação para a Casa de Apoio Danielle, entidade de Uberaba, que auxilia pacientes e seus familiares na luta contra o câncer. Para fechar com chave de ouro, no dia 06 de julho o 2° Leilão Divas do Girolando, promovido pelas mulheres criadoras da raça: Daniela, Mila, Magnólia, Ilza, Maria Helena, Aline, Alzira, Joelha e Márcia, rendeu a expressiva média geral de R$ 18.218,92. Em clima de muita animação e festividade no Tatersal de Elite Rubico de Carvalho, as bezerras foram vendidas com média de R$ 14.257,89. As novilhas saíram a R$ 14.040,00 e as vacas, a R$ 23.000,00. Foram vendidas, ainda, prenhezes, com média de R$ 9.600,00 e aspirações a R$ 22.050,00. De acordo Daniela Martins, da Java Pecuária, a primeira edição foi um sucesso e a segunda sustentou o mesmo padrão. “Todas as promotoras colocaram o que de melhor tinham nas fazendas: doadoras de alta lactação, filhas das grandes mães holandesas

e Gir Leiteiro, e bezerras que vêm destacando-se nas pistas”. Magnólia Martins, da Fazenda Valinhos, considerou o resultado muito positivo. “Nós alcançamos o objetivo traçado para a segunda edição do leilão”. O Divas do Girolando, além de apresentar genética altamente diferenciada, é uma forma de demonstrar o crescimento da atuação das mulheres no segmento agropecuário, mais comumente gerenciado pelos homens. A Megaleite reflete o desenvolvimento alcançado, no decorrer do ano, das raças com aptidão leiteira. Da mesma forma, a Embral acompanha o processo evolutivo do segmento e, desde as outras edições, organizavários leilõesda exposição. O resultado se reflete sempre em boas parcerias: uma grande variedade de pecuaristas e nomes importantes do meioescolhem a Embral para lhes dar suporte aos eventos, pensados durante um ano inteiro. Dessa forma, trazem sempre um “algo a mais” para os leilões, compartilhando investimentos, qualidade racial e genética. Quanto mais gruposse movimentam a favor do mesmo propósito e com qualidade no trabalho, mais solidificada e mais fértil se torna a cadeia produtiva do leite no Brasil.

Palco do 2° Leilão Divas do Girolando

Parceria - O investidor Geraldo Marques junto ao promotor João Magalhães

Wellerson Silval conduz leilão da Girolando

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por Gustavo Ribeiro

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O poder de organização e a arte de fazer leilão Daniela (Java Pecuária), Ilza Helena (Baixadinha), Maria Helena (São Domingos), Magnólia (Valinhos), Márcia, Joélha e Aline (Tropical Genética) e Milla (Recreio)

Mais uma vez, o Divas do Girolando abrilhanta a Megaleite e se consolida como um dos melhores leilões do calendário anual da raça Girolando

e a responsabilidade era um desafio para o 2° Leilão Divas do Girolando, em vista do sucesso da primeira edição, o resultado alcançado não deixou dúvidas de que, na verdade,

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o desafio fora uma oportunidade de mostrar que um trabalho consistente não perde seu padrão de qualidade. Falamos aqui tanto da genética que compôs os lotes comercializados quanto da organização e do

“A primeira edição foi um grande sucesso e, neste ano, estamos repetindo a dose, ofertando grandes doadoras e animais de genética superior, mostrando a força da mulher na pecuária”, avalia Daniela Martins, proprietária da Java Pecuária. Segundo Maria Helena Domingos, proprietária da Fazenda São Domingos, as Divas do Girolando estão mostrando para os produtores rurais de todo o País que as mulheres fazem parte do negócio e podem contribuir muito para o avanço das atividades. “Nós queremos demonstrar que a gente pode ajudar nossos maridos em nossos negócios e que podemos ajudar a alavancar a raça Girolando”, declara.

clima diferenciado do leilão, realizado dia 06 de julho, sábado, às 20h, no Tattersal Rubico Carvalho, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG). O Divas do Girolando, como foi batizado o condomínio formado pelas fazendas: Baixadinha, Recreio, São Domingos, Valinhos, Java Pecuária e Tropical Genética mais uma vez fechou a Megaleite com chave de ouro ao promover um dos melhores leilões da maior feira da pecuária leiteira nacional.

A grande festa das Mulheres do Girolando O ambiente bem decorado, com flores, velas e taças, o requinte da gastronomia e os serviços de primeira qualidade deixaram os participantes bem à vontade para o leilão. Para Aline Coelho, da Tropical Genética, o leilão Divas é preparado nos mínimos detalhes. “Este espírito animado, esta sensibilidade, o carinho com que a gente recebe o convidado e o carinho com que a gente escolhe cada lote faz de cada animal ofertado uma estrela”. As Divas, com seus trajes impecáveis, o leiloeiro Wellerson Silva, juntamente com toda equipe da Embral Leilões, mais uma vez esbanjaram elegância e energia para conduzir o leilão com maestria. A assessoria, comanda por Davi Oliveira (Boi) e Celso Menezes, tecia comentários pertinentes que aumentavam a credibilidade de cada animal apresentado. “É um leilão festivo, focado em qualidade e neste ambiente alegre, convidativo. Isso é muito bom para a raça Girolando, pois o envolvimento dos filhos, das filhas e das esposas participando dos leilões não só como público, mas comprando, vendendo e organizando é muito importante, pois dá sustentabilidade à atividade”, comenta Davi Oliveira (Boi). Um leilão quente e dinâmico do início ao fim, com os participantes lançando a cada lote e proporcionando belas disputas. Ao final do arremate, foi registrada a média geral de R$ 18.218,92 por lote, garantindo ao leilão uma das mais expressivas médias da maior feira da pecuária leiteira nacional. “A Megaleite é a maior vitrine da raça Girolando, e nós disponibilizamos, em nosso leilão, animais Girolando de genética superior para atender a esse mercado cada vez mais exigente. Além do leilão, nosso objetivo é promover todas as ações possíveis para termos Agosto de 2013

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Luciano Golveia e Leopoldo Morais

Eugênio Deliberato e Fernando Brasileiro

Breno, Ilza e Dr. Renato e filha

contato com mulheres empreendedoras dentro do agronegócio”, declara Mila Carvalho, titular da Fazenda Recreio.

Paulo Roberto, Wellington, Daniel Silvano e Amigo

Glassiela e Paulo Ricardo Maximiano

Maurício e Carla Silveira Coelho

Ângela e Jonadan Ma

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Consolidado no calendário anual do Girolando O grande desafio das Divas do Girolando era conseguir fazer com que a segunda edição do leilão repetisse - ou se igualasse - ao sucesso da primeira. Como em 2012, o leilão fez história, e agradou a todos os presentes. A empreitada não era fácil. No entanto, o trabalho bem feito por todos os envolvidos, e o desprendimento das Divas e suas convidadas em ofertar alguns dos seus melhores exemplares garantiu ao evento sucesso absoluto. “A raça Girolando cresceu muito, e, para celebrar este momento, nós trouxemos a nata da nata para o nosso leilão. Estamos aqui mostrando a força e sensibilidade da mulher na criação do rebanho e ofertando para todos essa genética que a gente faz com todo carinho em casa”, comenta Ilza Helena Kafalás, titular da Fazenda Baixadinha. Esse envolvimento e dedicação das Divas durante a construção do leilão contagiou os participantes, que corresponderam lançando e acreditando no trabalho desempenhado por essas bravas mulheres. Ao final de sua segunda edição, o Divas do Girolando deixa a certeza de que é um leilão que veio para ficar. “O Divas veio realmente ser um marco na história do Girolando, principalmente porque, além do carisma e da beleza, veio mostrar que a mulher pode ser uma empresária de sucesso, ela pode penetrar neste mundo ‘só dos homens’ com muita propriedade e competência”, declara Ângela Toledo Ma, da genética Boa Fé. Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Donato Dias Filho, o lei-

Uma energia Vibrantes contagiou a todos no Leilão Divas do Girolando

Maria Helena e João Domingos (Faz. São Domingos)

Turma do Goiás Leite

Vágner, Milla , Gabriela e Jean Vic

lão é um marco dentro da Megaleite. “O Divas é um

leilão modernizado, atual e que veio acrescentar mais do que a qualidade no Girolando. Veio somar a experiência da mulher, a alegria, o poder de organização e, sobretudo, a arte de saber fazer uma festa.

Marcelo e Maria de Lourdes (Faz. Uberaba)

Nós agradecemos e temos certeza de que este leilão veio pra ficar ”, avalia Donato. Com a sensibilidade que só a mulher tem e o compromisso com a qualidade, o 2º Leilão Divas do Girolando se reafirma como um dos melhores arremates da Megaleite. Magnólia Martins afirma que o leilão correspondeu às expectativas. “Onde tem a mão da mulher, existe muito carinho. Nós trabalhamos neste leilão há bastante tempo e, graças a Deus,

Família Faz. Uberaba

alcançamos os objetivos traçados”, avalia a proprietária da Fazenda Valinhos. A raça Girolando é responsável por 80% do leite produzido no Brasil. É um produto brasileiro (a raça), desenvolvido por nós e que a cada dia conquista mais espaço no mercado doméstico e internacional. Há ainda uma avenida a ser percorrida pelo Girolando, e as mulheres, com toda sua capacidade, serão peças fundamentais nessa caminhada que colocará o Bra-

Daniela, João Domingos, Magnólia, Maria Helena, Milla, Vágner e Paulo

sil como o maior produtor do mundo de proteína animal. Na carne, nós já somos uma grande referência, somos líderes mundiais em exportação. Precisamos avançar na produção de leite com qualidade e eficiência, e as Divas do Girolando estão comprometidas em acelerar esse percurso, através da democratização da melhor genética leiteira para produção nos trópicos.

Joaquim Lima e família

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eventos

Os destaques do Divas

Os lotes de maior valorização foram:

Aproveitando a qualidade dos animais em oferta e o bom momento vivido pelo setor lácteo, importantes criadores e selecionadores não perderam a oportunidade de comprar. Os maiores investidores do 2º Leilão Divas do Girolando foram: João José Pereira Filho, Maria Helena Tavares Domingos dos Santos, da Fazenda São Domingos, e a Tropical Genética.

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Veja ao vídeo do leilão e confira como as Divas do Girolando promovem uma mistura atípica de genética e arte.

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Taful FR Recreio, vaca Girolando 5/8, que teve 50% de suas cotas comercializadas por R$ 48.000,00, adquiridas por Gabriela Diettrich Silveira e Jean Vic M. A. A. M. Vicente.

A doadora ½ sangue Luziânia Palma, teve 100% de suas cotas comercializadas por R$ 54.000,00, adquiridas por Enos Toledo Yan Hsin Ma, da Genética Boa Fé.

As bezerras ¼ Ovação Alcachofra e Caldas Branca FIV Fube foram comercializadas por R$ 22.500,00 e adquiridas por Luciano Gouveia Filgueiras e João José Pereira Filho, respectivamente.

Diva FIV Kamuela Falcon Araras Java, bezerra 5/8, foi comercializada por R$ 24.000,00, adquirida por Itamir Antônio Fernandes Valle.

A aspiração livre acasalamento da doadora Amorosa Mischief FIV da Xapetuba foi comercializada por R$30.000,00 e a investidora foi a Agropecuária SJB.

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As Divas do Girolando têm satisfação em agradecer às parcerias formadas no 2° Leilão Divas do Girolando. Juntos, vamos mais longe na pecuária leiteira. Agropecuaria SJB Ltda. Chemba Comercial Agropecuaria Ltda Daniel da Silva Daniel de Oliveira Domingos Enos Toledo Yan Hsin Ma Eugenio Deliberato Filho Gabriela Diettrich Silveira Ilza Helena Kefalas Oliveira Itamir Antonio Fernandes Valle Jaques Correia De Almeida Joao Jose Pereira Filho Jose Eduardo C. Branco Junqueira Ferraz Jose Humberto Ramos Jose Renato Chiari Lourisvaldo Teodoro Junior Luciano Gouveia Filgueiras luiz Augusto Silva Leal Luiz Carlos Rodrigues Luiz Fernando Dela Corte Maria Helena Tavares Domingos dos Santos Mila de Carvalho Laurindo e Campos Renato da Cunha Oliveira Simone Aparecida dos Santos Thiago Araujo Dias Da Costa Valtemir Ozorio - Bonanza Agropecuária Vicente da Silva Nogueira Netto Wilson Ernesto Martnez Bolivar Winston Frederico A. Drumond

Patrocinadores:

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por Senepol Mais

eventos

Leilão Genética Parceiros do Senepol apontou os caminhos para criadores e novos investidores da raça

Feicorte 2013, em São Paulo, foi palco do evento mais esperado do ano dentro do calendário da raça Senepol: trata-se do Leilão Genética Parceiros do Senepol, que, em sua sexta edição, reuniu os melhores animais dos principais criatórios do País. O remate, com 30 lotes comercializados, teve faturamento recorde de R$ 1,6 milhão e média de R$ 55 mil por animal - dezessete criadores participaram vendendo seus animais. No ano passado, foram 30 lotes, com R$ 1,3 milhão de faturamento e R$ 44 mil de média - crescimento de 25% em valores absolutos. O ponto de destaque foi o ingresso de novos investidores, que ao adquirirem seus lotes, já anunciavam imediatamente sua intenção de ingressar no Parceiros do Senepol. Os destaques ficaram por conta do lote 14, a Safira Top 10 Grama 142, que teve 75% de sua posse arrematada por Genetropic Senepol, Paranoá Senepol e Agropecuária Zélia Bellodi; e o lote 18, a Safira Top 10 Gene 522, que teve 50% de sua posse arrematada por R$ 120 mil por Paulo Henrique Borges.

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Outro destaque do leilão foi o lote 1, cujo valor de venda foi doado por Itamar Netto para a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia). Jairo Ferreira Lima, da Genetropic, foi o comprador. Dentre os participantes, também se destacou o cantor, compositor e pecuarista Almir Sater, do Condomínio Brandamundo, integrante do grupo Parceiros do Senepol, que vendeu sua primeira doadora e, atualmente, faz um excelente trabalho de seleção na raça. Para Junior Fernandes, o resultado alcançado demonstrou o quanto o mercado valoriza o trabalho desenvolvido pelo Grupo Parceiros do Senepol, que conta hoje com mais de 30 criatórios espalhados pelo Brasil, além da confiança absoluta no Programa Safiras do Senepol e reforçou a máxima de que união com trabalho sério é sinônimo de resultado. A leiloeira foi a Nova Leilões e os lotes foram comercializados em 24 parcelas (2 + 2 + 20). O leilão teve realização do Grupo Parceiros do Senepol, com organização e assessoria da S+ Senepol.

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por Imprensa Agropecuária

eventos

Agropecuária Nova Vida & Senepol 3G movimentam Feicorte 2013

ste foi o Leilão Senepol Nova Vida e 3G, realizado em 20 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, que arrecadou R$ 1.416.000,00 com a oferta de 33 lotes de fêmeas PO e POI. A média geral de R$ 43 mil ressalta a grande valorização que a raça vive no cenário nacional. Com transmissão pelo Canal do Boi, foram efetivadas vendas para o Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, genética diferenciada que aproximou criadores tradicionais e novos investidores, inclusive, estrangeiros. As disputas foram assíduas, principalmente quando Babi da 3G, lote mais valorizado do leilão, desfilou no tattersal expressando toda plenitude da raça. Lance a lance, a ultima oferta veio da Senepol Liberdade, que levou o animal R$ 64.800,00.

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Outro lote de destaque foi a novilha Fancy da 3G, que também pertencia à seleção de Neto Garcia, adquirida pelo colombiano Alberto Roja, que desembolsou R$ 60 mil pelo animal. Essa novilha também carrega animais consagrados em sua linhagem, como os reprodutores Wizard 23D e Rondon 43K. Este último, para quem não se lembra, foi vendido em 2004 pela Agropecuária Nova Vida, também promotora do leilão, ao colombiano Ezequiel Chávez, da Fazenda El Retiro, por US$ 50 mil. O destaque do plantel da Agropecuária Nova Vida, que se tornou pioneira no ano 2000, quando fez a primeira importação de animais da raça, ABNURUS da JAJ, arrematada pela Agropecuária Umuarama, por R$ 38.400,00. A propriedade dos irmãos Ricardo Arantes e João Arantes Neto, em Ariquemes (RO), colocou à venda 14 lotes individuais no leilão.

“Esse leilão foi diferente, pela proposta de abrir mão de uma genética rara e ainda pouco conhecida de muitos criadores. O Senepol cresce a cada dia, pela adaptabilidade e produtividade que incorpora aos cruzamentos. Quem faz seleção colhe bons frutos e será assim por muitos anos. O resultado não poderia ser melhor”, relatam. Crescimento comprovado Segundo estimativas, mais de 90% dos bovinos abatidos no Brasil são gerados a campo, por monta natural. Quando chegou ao país, o Senepol tornou-se pioneiro em uma época que os pecuaristas estavam receosos com o cruzamento industrial por não encontrar raças taurinas resistentes às intempéries tropicais . O Senepol não só preencheu essa lacuna como é o taurino adaptado que mais cresce no Brasil. Hoje, o País detém o maior plantel da raça em todo mundo. O Senepol proporciona uma série de ganhos na heterose, resultando em animais pequenos ao nascimento e que chegam ao peso de abate entre 22 e 25 meses ou até menos. Os pecuaristas já conseguem ganhos extras de 1,5@ na desmama e um aproveitamento médio de carcaça em torno de 56%. A cobertura de gordura também é um diferencial, variando entre 2,5 e 6 mm, quase sem marmoreio, mas mantendo a maciez da carne. “O crescimento do Senepol pode ser explicado pelo que vem provando a cada dia no campo. Além dos ganhos que geram, são animais rústicos, bem adaptados e cobrem um grande número de vacas a campo, ou seja, quando se pensa no cruzamento industrial, o Senepol é a melhor opção entre as raças taurinas adaptadas”, acreditam os promotores. Segundo Gilmar Goudard, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol), a raça está presente em 14 estados brasileiros e também no distrito federal. O maior plantel está no Mato Grosso, seguido por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo. São aproximadamente 20.000 animais registrados e 160 criadores associados à entidade. Para quem aposta na seleção de animais puros, o mercado está bastante atrativo. A raça apresentou grande valorização na compilação de dados dos últimos remates, com fêmeas chegando a R$ 40 mil e touros saindo pela média de R$ 10.000. Agosto de 2013

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Por Gabriela Oliveira Berrante comunicação

eventos

Minas de Ouro: a grande joia da MegaLeite 2013

A terceira edição do leilão promovido por Geraldo Marques resumiu o potencial e qualidade das raças leiteiras do país

pecuária nacional tem mudado seu reflexo ao longo dos tempos. Independentemente da capacidade de investimento feitos na área, percebemos a qualidade dos produtos oferecidos pelas propriedades durante os leilões. Pelos índices de sanidade, capacidade produtiva, qualidade dos alimentos e o repasse de preço ao consumidor que verificamos a fertilidade das terras brasileiras. As ações desenvolvidas são tomadas em prol do crescimento das propriedades e da inserção de tecnologia. A busca em atender ao mercado com qualidade e em um menor espaço de tempo valida a globalização e os objetivos dos produtores rurais. Afirmando a inserção de novas tecnologias e o investimento dos pecuaristas no campo, aconteceu durante a maior feira da pecuária leiteira do Brasil, a MegaLeite 2013, o 3º Leilão Minas de Ouro, que ofertou prenhezes Girolando frutos do acasalamento de matrizes Gir Leiteiro consagradas e de doadoras holandesas de destaque internacional, com reprodutores provados. Foram 30 lotes de qualidade superior, pedigree refinado e alta produção de leite. O evento aconteceu no dia 05 de julho, no Tatersal Rubico Carvalho da ABCZ, em Uberaba (MG). Para Ricardo Fernandes, gerente da Estância Bom Retiro, os animais em oferta foram de alto valor genético e o destaque do dia ficou por conta do pioneirismo de uma prenhez importada. “Todos os lotes são de extrema qualidade, mas gostaria de ressaltar o nosso pioneirismo. Estamos ofertando uma prenhez de uma doadora holandesa, a primeira prenhez Girolanpág.

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do importada e vendida no Brasil. Ela foi coletada no Canadá, enquanto embrião, e veio para cá para ser implantada”. A grandiosidade do evento foi afirmada pelos prêmios já conquistados em pista pelas doadoras que ofertavam seus produtos. As prenhezes resumem a expressão leiteira da raça Girolando, o futuro do plantel nacional desfilou pela MegaLeite em oferta no 3° Leilão Minas de Ouro. Todos os 30 lotes foram de animais de alto valor genético, com lactações oficiais aferidas e alto valor de raça. Um expoente multiplicador de ganho genético para quem desejava adquirir excelentes prenhezes. No inicio do evento, Paulo Ricardo Maximiano, proprietário da fazenda Córrego Branco, destacou seu desejo de investimento e a grandiosidade do leilão. “A oferta aqui é muito grande, são prenhezes Girolando de alta qualidade e produtividade. São as melhores doadoras do Gir Leiteiro e holandesas. Estou aqui para adquirir alguma coisa superior”. O Leilão Minas de Ouro se tornou conhecido por ofertar prenhezes com índices genéticos comprovados. Esse é um requisito para os animais participarem do Leilão. As doadoras devem ser campeãs em torneios leiteiros ou em pista de julgamento, dando à sua prole qualidade e pedigree. Todo o trabalho é com receptoras próprias e com embriões provenientes de FIV. O alto índice de taxa de concepção da Estância Bom Retiro é bem acima da média nacional. O último controle zootécnico registrou índice de 63% de vacas emprenhadas, contra 43% que é o da

média nacional. Isso representa uma alta qualidade e produtividade das técnicas que são desenvolvidas na fazenda, transmitindo confiança ao pecuarista no momento do investimento. O zootecnista e assessor pecuário do leilão, Celso Menezes, traduziu toda a expressão do evento. “O próprio nome do leilão já diz o que ele representa, é uma mina recheada de pepitas, as prenhezes serão lapidadas pelos investidores, pois as doadoras que participaram vendendo são os melhores animais da atualidade”. Os produtos que foram ofertados são as novas grandes campeãs nacionais e as recordistas de torneio leiteiro. Luiz Carlos Rodrigues, proprietário da Genética Nova Terra, falou da imprescindível presença do pecuarista no leilão. “É um evento consolidado, desde o primeiro percebemos que é um leilão que agrega muito para a raça, pois é a seleção das maiores doadoras que existem no país hoje. Por conta disso, é um evento de alto nível. Estamos sempre dispostos e preparados para investir em bons animais para que a raça continue sempre crescendo”. O rendimento financeiro do leilão foi de R$ 411.600,00 por 21 produtos à média geral de R$ 19.600,00. O lote de destaque foi uma prenhez da Kuipercrest Storm Butterfly, do grupo Boa Fé, arrematada por R$ 51 mil, pelo criador Thiago Dias da Costa. A leiloeira foi a Programa Leilões, com narração de Agnaldo de Souza e transmissão pelo canal Terraviva. O pioneirismo de Geraldo Marques, promotor do leilão, foi ressaltado pelo médico veterinário e asses-

sor pecuário do leilão, Luiz Ronaldo de Paula. “O bom relacionamento do Geraldo dentro do Gir Leiteiro, por ser muito respeitado em função do caráter, da postura e da conduta, faz com que ele consiga reunir as principais reprodutoras da raça Gir Leiteiro, que, acasaladas com os mais importantes touros da raça holandesa, fazem deste leilão algo singular”. Para Minoro Yamamoto Junior, da Gir e Girolando Myto, o evento ressalta o grande trabalho da Estância Bom Retiro. “Além da qualidade genética que já havia, eles ainda tiveram a capacidade de ir atrás dos animais campeões dessa exposição. É um grande trabalho, hoje só desejo sucesso”. Afirmando a qualidade matriarcal e patriarcal dos animais em oferta, Henrique Figueira, da Fazenda Figueira, ponderou suas observações quanto à oferta de prenhezes. “A verdade é que aqui tem uma diversidade de genética de ponta que todo criador gostaria de ter no plantel. O produto já nasce na marca do criador novo e isso é maravilhoso para o processo de melhoramento genético de cada plantel”. A capacidade de investimentos e aquisição dos produtos oferecidos durante o leilão afirmou o peso de todo trabalho de seleção e democratização das propriedades que negociaram. Durante o Minas de Ouro, os pecuaristas mostraram os caminhos que desejam trilhar e quais os meios que irão buscar para atingir seus objetivos, identificando as diferentes junções que integram o complexo sistema de produção de leite no Brasil. Agosto de 2013

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Por Gabriela Oliveira Berrante comunicação

EVENTOS

Tropical Genética faz as honras da casa e finaliza a MegaLeite 2013 Promovendo a 5º edição do Leilão FIV, a Tropical ofereceu qualidade genética, produção e democratização de animais Girolando e Gir Leiteiro

s pecuaristas têm investido cada vez mais em tecnologia. Incrementar a produção faz parte da demanda contemporânea de oferecimento de mercadoria, e um dos processos mais utilizados para produzir animais com qualidade, a partir de acasalamentos direcionados e utilizando as melhores linhagens disponíveis no mercado, é a produção in vitro de embriões bovinos. Essa técnica vem sendo amplamente utilizada no Brasil, visando a reproduzir, em escala, os melhores exemplares de cada raça. As vantagens desse investimento são a viabilidade e o acréscimo do plantel com expoentes multiplicadores de genética de ponta e produção de leite. A Tropical Genética é a pioneira em oferecer animais oriundos de FIV durante a MegaLeite. No dia 06 julho, os produtores rurais puderam conferir, no Tattersal pág.

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RKC do Parque de Exposições de Uberaba (MG), o 5ºLeilão FIV Tropical Genética e Convidados. Ofertando produtos que são referência das grandes produtoras de leite, ou seja, frutos de vacas consagradas campeãs nacionais. O Brasil é o grande produtor de embriões de bovinos, tanto pelo método convencional de Transferência de Embriões (TE) como em laboratórios, por meio da Fertilização In Vitro (FIV). O efeito desses resultados é extremamente positivo para o melhoramento genético do rebanho brasileiro, pois a FIV tem por objetivo acelerar a produção de animais geneticamente superiores. Segundo os últimos dados da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), o Brasil é referência e líder mundial na utilização de FIV. A MegaLeite é a maior exposição brasileira

voltada para a pecuária leiteira, e comemorou, neste ano, 10 de anos de investimento. Com cerca de 2 mil animais e oito raças leiteiras participando, a responsabilidade da Tropical Genética - que finalizou o evento com leilão - aumentou e muito. A oferta de animais recordistas e olhar atento do promotor Vicente Nogueira consolidaram o sucesso. Foram rigorosamente selecionados 120 produtos Girolando e Gir Leiteiro: bezerras, novilhas, vacas em lactação, doadoras de destaque e prenhezes das principais famílias das raças citadas. Milton de Almeida Magalhães Neto, promotor do evento e um dos diretores da Tropical Genética, falou, no início do leilão, sobre o prestígio em ofertar animais no último dia da MegaLeite. “A nossa responsabilidade é muito grande. Uma, por ter tantos animais de excelentes pedigrees no mesmo evento; outra, que é, sem dúvida nenhuma, ter o Leilão FIV encerrando essa grande feira. Como foram os outros quatro eventos, as expectativas são sempre as melhores possíveis, mas, sem dúvida nenhuma, o pessoal está animado, a qualidade é boa e o leilão já está lançado”. Conferindo as palavras do senhor Milton, o criador Bernardo Garcia de Araújo Jorge, um dos convidados do leilão, falou sobre a credibilidade da Tropical. “Nós estamos aqui justamente porque acre-

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EVENTOS

ditamos neste projeto de democratizar a genética leiteira, pois é colocar a disposição dos criadores a qualidade do mercado leiteiro. O cenário tem mudado e, no último ano, percebemos que o mercado interno tem fornecido níveis de preço bastante interessantes para o produtor”. Todos os lotes eram dignos de destaque, mas o que chamou a atenção dos investidores foi a oferta de uma filha da recordista mundial de produção Quimbanda da CAL. Não bastasse a genealogia da mãe, o produto é fruto de cruzamento com Radar dos Poções, touro com o sêmen mais valorizado da raça. Milton ainda destacou a presença de novilhas filhas da Trepadeira, que foi recordista e produziu filha também recordista; a filha da Pitanga, que é a vaca vencedora do Torneio Leiteiro da Nacional... Enfim, vários animais de grandes doadoras muito bem acasaladas com grandes touros. Os convidados não deixaram o prestígio de lado e ofertaram verdadeiras joias dos currais nacionais: a recordista mundial de produção 5/8, Germina Diana, da Estância Germina, e a recordista ¼ de torneio leiteiro, Obra Prima da Centrogen, da Genética Boa Fé. Thiago Moraes Ferreira, médico veterinário e consultor técnico de leite da Alta Genetics, esteve presente no evento e contou sobre o relacionamento das duas empresas. “É uma parceria de muitos anos, e nós estamos sempre presente nos eventos da Tropical. Este é mais um encabeçamento de sucesso”. Thiago ainda falou sobre a oferta de sêmen que aconteceu antes do evento, privilegiando os investidores. “A Alta é a empresa fornecedora de material genético para a Tropical. O trabalho alinhado nos permite o pág.

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acasalamento dos melhores touros com as melhores matrizes. Hoje, disponibilizamos algumas promoções de sêmen com preço diferenciado para o Leilão FIV, já que a Alta é parceira da Tropical em um projeto de venda de prenhez confirmada. Como o programa tem sido um sucesso, disponibilizamos genética a um custo bem acessível por todo o Brasil”. Durante o Leilão, foi possível identificar um grupo de 12 mexicanos que lá estava a convite da Tropical Genética. Os investidores estrangeiros vieram ao Brasil conhecer o sistema de produção. Welington de Castro, médico veterinário mexicano, falou em nome do grupo sobre o que conheceu no país. “Hoje, de manhã, nós visitamos uma das fazendas da Tropical. Foi algo impressionante, devido à qualidade de genética e manejo, pois eles são produtores rurais que primam pela condição de trabalho fiel à pecuária. É a quarta vez que venho ao Brasil e, a cada ano, encontro animais mais produtivos e com as melhores conversões alimentares para produção de leite”. Ele ainda ressaltou a atenção de Milton Junior para com o grupo. “A atenção é imprescindível, e o projeto da Tropical é bem visionário e com método de produção bastante eficiente”. A demanda do crescimento da pecuária nacional se dá em função da qualidade do leite em oferta. A melhora do produto só existe com a intervenção dos produtores e a utilização de novas tecnologias, adquirindo animais com qualidade genética e aplicando investimentos no campo. O pioneirismo da Tropical Genética em democratizar a raça e ofertar genética de qualidade durante a maior feira da pecuária nacional reafirma a direção e a melhoria que acontece no País. Agosto de 2013

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por Gustavo Ribeiro

EVENTOS

Pista cheia para ver os animais à venda no leilão

A sucessão familiar em evidência Leilão Sucessores de Sucesso comercializa a nata do Girolando e reforça a importância de continuar o trabalho de sucesso de uma família

or se constituir, muitas vezes, de um negócio familiar, a produção rural exige cuidados no processo de sucessão. Entre os objetivos, metas e sonhos de pecuaristas e agricultores não estão apenas a manutenção de sua família e a rentabilidade de sua propriedade, mas também a expansão dessa atividade econômica quando seus filhos assumirem as rédeas do empreendimento. Foi com esse propósito que Davi Oliveira (BOI) e Celso Menezes, proprietários da BoiBeefMilk Assessoria, promoveram o Leilão Sucessores de Sucesso. De acordo com Davi, “A sucessão familiar, em qualquer negócio, é um grande pág.

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desafio. Nós, como assessores de diversos projetos pecuários, percebemos que alguns dos nossos clientes têm dificuldade na sucessão das suas atividades.

Celso Menezes e Boi - Idealizadores do leilão

Jonadan, Tatiane Tatzner e José Coelho Vítor

Esse foi o foco do nosso leilão: estimular os filhos e toda a família a dar continuidade ao belo trabalho que seus pais e avós vêm desenvolvendo há anos”. O evento aconteceu no dia 03 de julho, durante a Megaleite 2013, e se destacou por reunir os principais criadores e selecionadores de genética Girolando do Brasil e de outros países. Uma comitiva do México, além de criadores de diversos países da América Latina, prestigiaram o evento e se mostraram encantados com a qualidade dos animais em oferta. Com um seleto time de convidados especiais, a BoiBeefMilk construiu um leilão com muita qualidade genética, do primeiro ao último lote apresentado. Ao todo, desfilaram pelo palco do Centro de Eventos Rômulo Kardec (RKC), no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG), 27 lotes Girolando, entre bezerras, novilhas prenhes, doadoras de destaque e fortes candidatas a campeãs de pista e torneio leiteiro. O leilão registrou a expressiva média de R$22.617,39 por lote. O animal mais valorizado da noite foi a jovem doadora Atual Rhoelandt Teatro Demolidora FIV, de propriedade de Rangel Queiroz, que foi comercializadas por R$ 99 mil. O investidor foi o criador Eire Ênio, da Fazenda Medalha Milagrosa, do município de Prata (MG). “Essa bezerra eu a vi na pista, hoje pela manhã, e me apaixonei. Assim, deci-

Aline, Milton, Ângela e Jonadan entregando premiação ao comprador

Fazenda S. Domingos, CiçaGen, Roberto Perez e amigos

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EVENTOS

Momento da venda da Demolidora - Destaque do leilão

di que iria investir nessa genética. Essa bezerra não é uma aposta, é uma realidade. Ela foi premiada em todas as pistas de que participou e, com certeza, vai aprimorar ainda mais a genética do nosso plantel”, avalia Gustavo, diretor da Fazenda Medalha Milagrosa, que hoje produz mais de 9 mil litros de leite/dia. Demolidora é a bezerra ½ sangue mais premiada da sua geração. Foi melhor Fêmea Jovem em Araxá, Oliveira, Franca, Belo Horizonte, Carmo de Minas, Sete Lagoas e campeã de categoria na Megaleite 2013. Um animal de tamanha qualidade mereceu uma apresentação diferenciada no leilão. Demolidora desfilou junto ao público presente no Centro de Eventos RKC, e encantou a todos pela sua beleza racial, pelagem diferenciada e um porte incomparável, que a projeta para ser uma verdadeira “fábrica de leite” com muita longevidade. Foi o famoso lote “PARA TUDO”. Apesar de ainda ser novidade para alguns, a sucessão familiar nos negócios já é colocada em prática há muitos anos em países da Europa e nos Estados Unidos, começando a ser discutida e ganhando força no Brasil em diferentes setores. A empresa familiar pág.

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Luiz Evandro Aguiar e amigos

Carla e Ângela Ma

Eurípedes e Ronald Rabbers

é considerada um fenômeno mundial e está presente em todos os setores da economia, sendo que a sucessão, quando planejada, garante o futuro dos negócios. Com a propriedade sob o comando planejado da família, pode-se garantir a sobrevivência de muitas gerações. “O melhoramento genético depende da nutrição, do manejo e do preço pago pelo litro do leite ao produtor. Mas existe uma peça importantíssima que coordena todo esse sistema de produção, que é o homem. Então, nós precisamos fazer nossos sucessores, pois somos muito carentes disso no agronegócio como um todo. O objetivo do leilão foi estimular e motivar os próprios filhos e filhas dos criadores a continuar e perpetuar o trabalho do pai dentro da pecuária leiteira”, pondera Celso Menezes. Ele acrescenta, ainda, que o leilão superou as expectativas, encerrando os arremates com uma média expressiva, demonstrando que a boa genética sempre terá seu valor ajustado no mercado. “A nossa responsabilidade era muito grande, mas os criadores antederam ao nosso chamado e trouxeram gado de muita qualidade. E quando um leilão tem qualidade, o mercado responde positivamente”, avalia Menezes, um dos idealizadores do Sucessores de Sucesso.

Turma da GiroMata

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por Gustavo Ribeiro

EVENTOS

Um brinde à raça Girolando Tendo como palco a Chopperia Pinguim, na capital mineira, o 1º Leilão Projeto Raízes se confirmou como um leilão diferenciado, que irá projetar vários animais nas principais pistas e torneios leiteiros do Brasil

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Projeto Raízes, nome dado à parceria formada pelas Fazendas Fundão e Tamboril, nasceu de uma amizade que perdura há mais de cinco décadas. A ideia do Projeto é

paixão nutrida por ambas as famílias pela criação de

consequência desse relacionamento e da verdadeira

procedente das grandes doadoras Gir Leiteiro da

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gado, e pelo aprimoramento genético das raças Gir Leiteiro e Girolando. Alicerçados por genética de alta consistência,

Fazenda Fundão acasaladas com os melhores touros holandeses da atualidade, o Projeto Raízes está construindo um time de animais Girolando ½ sangue diferenciado. 1º Leilão Projeto Raízes Na última segunda feira (29), na choperia Pinguim, em Belo Horizonte (MG), aconteceu o 1º Leilão Projeto Raízes e Amigos. Uma noite especial para os criadores e selecionadores da melhor genética Girolando, com oferta de animais de muita qualidade e regado ao tradicional chopp Pinguim. O leilão colocou à disposição dos investidores 35 lotes rigorosamente selecionados, entre bezerras, novilhas, vacas em produção e prenhezes. A organização do arremate ficou a cargo da Programa Leilões, a assessoria feita pela Boi/BeefMilk Brasil e Leite Gir, com transmissão vivo pelo Canal Terra Viva. Criadores de todo o Brasil participaram do evento, tornando acirradas as disputas pelos lotes. Todos os animais em oferta foram vendidos, gerando

a expressiva média de R$14.174,28 por lote. Um reconhecimento ao trabalho e à genética desenvolvida pelo Projeto Raízes. Segundo Victor Lasmar, da Fazenda Tamboril, o sucesso do leilão é a certeza de que o trabalho está no caminho certo. “O 1º Leilão Projeto Raízes e Amigos foi um sucesso. A festa foi linda, as disputas acirradas, a média altíssima e a liquidez total. Nosso objetivo foi alcançado. Lançamos o Projeto Raízes em grande estilo, consolidando-o como um dos principais leilões de Girolando do País. Grandes criadores e investidores confiaram em nosso trabalho, o que nos da certeza de que estamos ‘Construindo um time de Campeãs’. Agora é trabalhar bastante para em 2014 fazer um evento ainda melhor”, comenta. Destaques do Projeto Raízes O animal de maior valorização foi Betina Raízes FIV Fundão (Varsóvia S. FIV Fundão x Comestar Lavanguard), vendida por R$ 30 mil. Betina é uma novilha Girolando ½ sangue de 17 meses, que conquistou o 4º prêmio na categoria na Megaleite 2013. O comprador foi Eduardo Amorim, da Fazenda Santa Vitória do Quilombo, em Funilândia (MG), que também foi o maior investidor da noite. A prenhez mais valorizada foi da Virna S. FIV Fundão, doadora com lactação de 10.149,0 kg em 365 dias, com o touro Enseada Taboo Planet, número 1 da raça holandesa para TPI, com 99% de confiabilidade para produção e tipo. Jorge Papazoglu, da Agropecuária JPZ, foi o comprador do lote, cotado a R$ 24 mil. A prenhez da excepcional Nogueira do Fundão x Bradnick - ET foi comercializada por 30 parcelas de R$ 750. O investidor foi Nelson Ariza, do Sítio Monte Alegre, que leva para a sua seleção uma genética promissora para as pistas e torneio leiteiro.

O animal de maior valorização foi Betina Raízes FIV Fundão (Varsóvia S. FIV Fundão x Comestar Lavanguard), vendida por R$ 30 mil.

Participação Especial A Embaré Indústrias Alimentícias, empresa que há 78 anos trabalha lado a lado com o produtor rural

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e está entre as cinco maiores companhias de lácteos do Brasil, foi o patrocinador oficial do 1º Leilão Projeto Raízes e Amigos. A empresa tem seus produtos comercializados em mais de 50 países e age de forma a fortalecer a cadeia produtiva do leite. Entre seus projetos de destaque está o “Mais Sólidos”, que objetiva melhorar a genética dos rebanhos de seus fornecedores utilizando a tecnologia de FIV. Para qualificar ainda mais o projeto, a empresa arrematou cinco animais de alto valor genético e morfológico durante o leilão (Bordada, Beldade, Banheira, Condessa e Caverna Raízes FIV Fundão), que serão doadoras do Projeto Mais Sólidos. Destaque para a novilha Beldade Raízes FIV Fundão (América FIV Fundão x Regancrest Dundee - ET) comercializada por R$ 27 mil. Além de ter montado um estande maravilhoso, engrandeceu o evento com a presença de Hamilton Antunes, presidente da empresa, Yago Silveira, assessor da diretoria e Adriana Antunes, coordenadora de marketing. Um brinde ao Girolando Roberto Horta (Fazenda Fundão) e Victor Laspág.

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mar (Fazenda Tamboril) foram os responsáveis pela construção do leilão. Eles vêm fazendo um trabalho de sucessão com muita competência, tanto na criação do rebanho como na organização do leilão. A escolha da Chopperia Pinguim como palco do leilão foi mais uma decisão acertada da dupla. A tradição e qualidade dos serviços prestados pelo restaurante deixaram os participantes à vontade para fazer ótimos negócios. Os estandes dos patrocinadores, montados nos mínimos detalhes, tornaram o leilão bonito e elegante. Ao final do arremate, foi sorteado entre os compradores um brinco de brilhantes da joalheria Fiorita, avaliado em R$ 10 mil. O ganhador foi Jorge Papazoglu, que, além de ter investido em prenhezes das principais doadoras da Fundão (Virna, América e Bianca), irá presentear sua esposa Cássia em grande estilo. O clima festivo, a expressiva média e a participação dos principais criadores e investidores da pecuária leiteira nacional confirmou a consistência do Projeto Raízes. No final do leilão, foi feito um brinde ao belo trabalho dos promotores e um convite para, em 2014, a segunda edição do leilão, com oferta de animais ainda melhores. Agosto de 2013

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Megaleite 2013 A maior feira do setor leiteiro dá show de animais e genética mais uma fez

ntre os dias 30 de Junho a 7 de Julho, a MegaLeite, realizada no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba – MG, recebeu milhares de visitantes, não só do Brasil, mas também de diversos países como Colômbia, México, Guatemala e Panamá, garantindo o prestígio da imensa mostra de genética do país. Em comemoração aos seus 10 anos de, mais de 2 mil animais de oito raças leiteiras passaram pela MegaLeite, como o Girolando, Gir Leiteiro, Guzerá Leiteiro, Indubrasil, Jersey, Pardo-Suíço, Simental Leiteiro e Sindi, quebrando oito novos recordes nos Torneios Leiteiros. Na raça Girolando, as novas redordistas são: Obra Prima da Centrogen FIV, na categoria vaca ¼; Gala Jaguar Santa Luzia, categoria novilha ¼; Grasi Wildman FIV, categoria novilhas meio sangue e Germina Diana 671, categoria novilha 5/8. Entre as raças Zebuínas, foram registrados quatro records: Cristal AJCF, na categoria fêmea jovem da raça Sindi; Querência da AJCF, vaca jovem da raça Sindi; Lilás, vaca adulta da raça Indubrasil; Haical FIV, vaca jovem da raça Guzerá. Na principal feira do setor leiteiro também

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JPZ BASILEU - Grande Campeão Girolando 3/4

LUNA Morada Corinthiana - Grande Campeã Girolando 5/8

aconteceram 12 grandes leilões. O animal mais caro da feira foi vendido no Leilão Genética Consagrada Gir Leiteiro, o macho Facho TE Kubera, que pertencia à Fazenda Terras de Kubera, sendo comercializado por R$ 1 410.000,00, seu comprador foi a Ciçagen Biotecnologia em Bovinos SS Ltda/ Vonaldo Antônio. Toda a renda obtida com a venda de ingressos, R$ 4 544,00, para os dois leilões promovidos pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando – Úbere Cheio e Nova Geração e Prenhezes – foi doada para a Casa de Apoio Daniele, entidade que auxilia famílias de pacientes com câncer e que fazem tratamento em Uberaba. Palestras O melhoramento genético do rebanho leiteiro foi tema do Ciclo de Palestras promovido durante a Megaleite 2013, realizado no Parque de Exposições Fernando Costa. Os temas tratados nas palestras foram: “História, Evolução e Melhoramento Genético da Raça Girolando” e “Melhoramento Genético das Raças Zebuínas Leiteiras”. O ciclo de palestras foi realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e Associação Brasileira de Criadores de Zebu, com apoio do Museu do Zebu. Foram feitas homenagens, premiação dos vencedores do Ranking 2012/ 2013, mostra cultural dos 10 anos da feira e projetos socioeducativos. Também foi inaugurado o Centro de Performance Girolando, onde acontece a Pré-Seleção de Touros.

ARMA - Grande Campeã Girolando 1/2 sangue

BARONESA - Grande Campeã Girolando 3/4

IMPERADOR - Grande Campeão Girolando 5/8

Leilões 1ª Etapa Ranking Torneio Leiteiro - Itapetininga Leilão Noite das Campeãs, raça Girolando, R$ 591.600,00 Leilão Genética Consagrada Gir Leiteiro, R$ 2 506.500,00 Leilão Sucessores de Sucesso, raça Girolando, R$ 674.700,00 Leilão Jóias do Girolando, raça Girolando, R$ 289.500,00 Leilão Girolando Nova Geração e Prenhezes, raça Girolando, R$ 289.500,00 Leilão Matrizes do Futuro, raça Gir Leiteiro, R$ 584.400,00 Leilão Minas de Ouro, prenhezes de Girolando, R$ 774.600,00 Leilão Girolando Úbere Cheio, raça Girolando, R$ 425.400,00 Leilão MUT-VR-JMMA, raça Gir Leiteiro, R$ 589.800,00 Leilão Tropical FIV, raças Girolando e Gir Leiteiro, R$ 722.200,00 Leilão Guzerá Linhagem Leiteira Uniube e Villefort, raça Guzerá Leiteiro, R$ 427.680,00 Leilão Divas do Girolando, raça Girolando, R$ 741.000,00 3ª Shopping Minas de Ouro, raças Girolando, Gir Leiteiro e Holandês, R$ 494.200,00

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41ª Expaja A maior exposição pecuária do Centro-Oeste brasileiro

ealizada pelo Sindicato Rural de Jataí (GO), a 41ª edição da EXPAJA – Exposição Agropecuária de Jataí - mostrou a todos os visitantes um verdadeiro show de qualidade e genética. Considerada a vitrine do setor agrícola, a maior exposição agropecuária do Centro-Oeste brasileiro aconteceu entre os dias 10 e 16 de junho, recebendo mais de 70 mil pessoas no Parque de Exposições da cidade. “A Expaja cresceu significativamente nos últimos anos e vem acompanhando o desenvolvimento de Jataí. Para garantir que a feira continue se destacando, o sindicato tem realizado diversos investimentos. Neste ano, por exemplo, a infraestrutura do parque foi um dos nossos focos de trabalho, com o propósito de garantir conforto e comodidade aos expositores e visitantes”, conta o presidente do Sindicato Rural da cidade, Ricardo Peres, ressaltando todo o sucesso que foi a Expaja. Grande Feira de Negócios A feira de negócios aconteceu durante todos os pág.

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dias do evento, quando diversas empresas comercializaram máquinas agrícolas, insumos, automóveis, móveis, objetos de decoração, vestuário, dentre vários outros itens. Com as expectativas atendidas, o número de expositores passou de 80 - um aumento de quase 3 vezes, se comparado ao ano passado. Os negócios também renderam, chegando a 20 milhões em 2013. Expaja Leite As raças Gir e Girolando foram muito bem representadas pelos melhores exemplares, com genética e produtividade comprovadas pelos ranqueamentos oficiais e pelo torneio leiteiro. Uma verdadeira vitrine para pecuaristas de diversas regiões do Brasil. Expaja Ovinos Mais de mil animais das raças Santa Inês, Dorper e White Dorper estiveram em exposição durante a feira. Em mais uma edição da Expaja Ovinos, foi realizado o ranqueamento e leilão dos animais, incluindo ovinos de elite e, também, rebanhos comerciais. Expositores de diversas regiões do país parti-

ciparam, dentre eles, criadores de Goiás, Sergipe, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Dos animais em exposição, em torno de 500 participaram do julgamento. Circuito de Palestras Neste ano, o Circuito de Palestras foi uma novidade na Expaja, e teve o objetivo de levar informação e conhecimento aos estudantes e profissionais do agronegócio e demais visitantes da feira, com diversos temas abordados por renomados palestrantes. Entre os convidados, estava o presidente executivo dos sindicatos da indústria de fabricação de etanol e açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg/ Sifaçúcar), André Luiz Baptista Lins. Além dele, fizeram-se presentes Fernando Muraro, engenheiro agrônomo, especialista em economia agrícola; Lygia Pimentel, médica veterinária, especialista em commodities com ênfase em mercado pecuário, e Heraldo Pereira, jornalista e comentarista político da Rede Globo. Pesquisadores da Embrapa fecharam a semana de palestras, abordando assuntos relacionados à agricultura e pecuária. A Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí também foi parceira e contribuiu com o circuito de informações. Agricultura Familiar Pela primeira vez, a Expaja contou com a participação da Feira da Agricultura Familiar, uma iniciativa do Sindicato Rural de Jataí e da Secretária Municipal de Agricultura e pecuária. Durante o evento, foram apresentados vários projetos que estão em andamento e que têm atingido resultados expressivos. Os produtos fabricados pelos agricultores familiares também foram comercializados durante a Expaja. Entretenimento Durante o dia, informação e geração de negócios; à noite, diversão garantida com as atrações

musicais que animaram o público a partir de quarta-feira, 12 de junho, com a cantora gospel Mariana Valadão. Bruno e Marrone, Gino e Geno e Cleber e Cauan também fizeram a plateia sair do chão. No domingo, 16 de junho, três pratas da casa ficaram responsáveis por encerrar, com chave de ouro, mais uma edição da Expaja: Clésio dos Teclados, Fred e Humberto e Léo Mendes. As noites da 41ª Expaja também foram marcadas pelo rodeio em touros, narrado por Almir Cambra, um dos locutores mais renomados e premiados do Brasil. Expaja Nelore Encerrando as atividades da 41ª Exposição Agropecuária de Jataí, a Expaja Nelore trouxe para o Parque de Exposições o Ranqueamento Oficial da raça, que é considerada ideal para a produção de carne no Brasil. Os criadores que participaram da etapa somaram pontos para o Ranking Regional e Nacional. O evento, realizado entre os dias 22 e 29 de junho, terminou com a inauguração do Restaurante e Museu Fazendinha Dona Wanda de Carvalho, onde os visitantes podem descobrir um pouco mais sobre a história de Jataí, a partir de um painel fotográfico que foi montando no local, retratando diversos acontecimentos que marcaram a trajetória do município. Agosto de 2013

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