Unidade II - A Procura da Mente

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UNIDADE II. À PROCURA DA MENTE TEMA 5. PROBLEMAS E CONCEITOS TEÓRICOS ESTRUTURADORES DA PSICOLOGIA Sigmund Freud

Trabalho realizado por: Andreia Domingues Nº1 12ºB Mariana Ramos Nº9 12ºB Rita Costa Nº10 12ºB


Biografia Inconsciente

Utilização clínica da Psicanálise

Diálogo entre o paciente e o psicanalista


Psic

Análise

Alma

Ciência que estuda o inconsciente da pessoa

Sonhos

Solução dos vários conflitos internos e um melhor auto-conhecimento.

“O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente.” Sigmund Freud


Objeto de estudo para Freud – inconsciente “Lugar psíquico”

• Pensamentos; • Desejos; • Impulsos; • Sentimentos.

Profundezas da nossa mente, para além da consciência

Neuroses

Sonhos

Atos Falhados


MĂŠtodo de estudo - PsicanĂĄlise


Psiquismo História: A palavra "psique" proveio da mitologia grega: - Afrodite, com inveja da beleza da mortal Psiquê, incumbe Eros, o seu filho e o deus do amor, a fazê-la apaixonar-se pelo ser mais monstruoso à face da Terra. -Eros apaixona-se por ela. -Eros pede a Zeus que os deixe casar, o qual acede ao seu pedido com a concordância de Afrodite. -Psiquê é levada à Assembleia Celestial onde é tornada imortal.

Definição: Psiquismo é definido como o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o conjunto de fenómenos psíquicos e processos mentais. É uma energia inteligente, gerada pelo cérebro (ou espírito ou alma), consciente ou inconscientemente.


A estrutura do psiquismo

Primeira tópica - primeiro modelo descritivo do aparelho psíquico, subdividido em consciente, pré-consciente (ou subconsciente) e inconsciente.


1. Consciente • Conteúdos psíquicos imediatamente conhecidos: o consciente é somente uma pequena parte da mente - inclui tudo do que estamos cientes num dado momento.

- O que temos no consciente?  Raciocínios;  Pensamentos;  Perceções que a pessoa é capaz de voluntariamente evocar e controlar segundo as suas necessidades ou desejos e conveniências do meio social.


2. Subconsciente ou pré-consciente • Faz a ligação entre o consciente e o inconsciente, o qual correspondente a uma zona flutuante de passagem entre a parte visível e a oculta.

- O que temos no subconsciente?  Memórias;

podem ser recuperados de forma relativamente fácil

 Conhecimentos armazenados.

Recalcamento: um éprocesso e indispensável ao equilíbrio A sua éfunção impedir anormal manifestação de pulsões socialmente psicológico e social doinaceitáveis, indivíduo; porém, há limites para além dos quais pode ocorrendo o recalcamento. ocasionar o aparecimento de comportamentos neuróticos. É em especial destes casos que a psicanálise se ocupa.


3. Inconsciente Eros (deus grego do amor)

instinto de vida que assegura as necessidades básicas

Thanatos (deus grego da morte)

instinto de morte que está presente em todos os comportamentos agressivos e destrutivos.

Formado por: instintos, pulsões e desejos Pulsões - O conjunto de pulsões e desejos inconscientes, essencialmente os de natureza sexual, possuem um dinamismo próprio cujo papel na determinação do comportamento humano é superior aos dos fenómenos conscientes.


3. Inconsciente Bertha Pappenheim – Anna O. Desencadeia a histeria      

Depressão; Nervosismo; Tendência ao suicídio; Paralisia; Perturbações visuais; Contraturas musculares. Caso da água

Hipnose


A estrutura do psiquismo

Segunda tópica – estabeleceu um conjunto de elementos que têm funções específicas, porém que interagem permanentemente e se influenciam reciprocamente.


1. ID • Componente básica e primitiva, totalmente inconsciente, que atua segundo o princípio do prazer (instintos). • É a partir do ID que se desenvolvem o ego e o superego.


2. Ego • De natureza consciente, seleciona então as situações a que a pessoa deve responder, controla as ações e decide como as necessidades e desejos podem ser satisfeitos. • Mediador entre o ID (não cede às exigências) e o superego.


3. Superego • Forma-se por volta dos seis anos, através da interiorização dos valores, das regras e das proibições impostas inicialmente pelos pais e depois pela sociedade em geral (natureza social e moral). • Ao nível do inconsciente, impede a manifestação das pulsões socialmente inaceitáveis, recalcando-as.


Estádios • Freud definiu cinco estádios de desenvolvimento da personalidade que decorrem desde o nascimento até à adolescência.


1. Estádio Oral (desde o nascimento até os 18 meses/ 2 anos): • A zona erógena deste estádio é a boca; • A alimentação é uma grande fonte de prazer; • Segundo Freud uma boa resolução deste estádio promove a confiança.


2. Estádio Anal (2-4 anos): • A zona erógena neste estádio é a região anal; • O prazer nesta fase esta relacionado com o ato de reter/libertar as fezes; • É aqui que se inicia a criação do superego já que a criança hesita entre ceder ou opor-se as regras de higiene impostas pelos pais.


3. Estádio Fálico (3/4 - 5/6 anos): • A zona erógena deste estádio é a zona genital; • É a fase do exibicionismo, onde a criança se apercebe da diferença que existe entre o corpo dos rapazes e das raparigas; • O rapaz sente-se atraído pela mãe e vê o pai como um rival sentindo ódio por ele.


4. Estádio Latência (5/6 anos - puberdade): • A criança passa nesta fase por um processo de amnésia infantil; • Este estádio é então caracterizado pela atenuação da atividade sexual.


5. Estádio Genital (depois da puberdade): • Estádio de desenvolvimento psicossexual; • Produção de hormonas sexuais a sexualidade desperta com grande intensidade; • Neste estádio desenvolve-se o desejo da gratificação sexual mútua bem como a capacidade de amar.


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