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Informe 09 da CSP-CONLUTAS SETOR CORREIOS

PLR: MESMO DOBRANDO O MONTANTE A SER DISTRIBUIDO, PROPOSTA AINDA É BAIXA. Em reunião com o Vice-presidente do TST, Ministro Ives Gandra Filho, nesta sexta-feira(05), com início as 09 horas, com a participação da FENTECT e da FINDECT. O ministro informou que a ECT apresentou uma proposta de dobrar o valor a ser distribuído, de 38 milhões, para 76 milhões. Apresentou ainda, os critérios para a distribuição referente ao ano de 2013 seria a distribuição de 38 milhões referente ao lucro, distribuído de forma linear, e mais 38 milhões referente ao resultado em 7 faixas salariais, com diferença não maior que 5 vezes do menor valor. Informou ainda o fim da parcela estratégica. Para 2014, a PLR seria 50% do montante referente ao lucro liquido e os outros 50% incentivo produtividade (índice de incentivo a produtividade). Em 2015, 60% pago por um critério e 40% pelo outro. Sendo, considerado a meta individual e por setor. A PLR de 2015 seria debatida os critérios com antecedência, ainda este ano. Pelos representantes dos trabalhadores foi questionada a diferença entre o menor valor e o maior a ser pago, defendemos a PLR linear, questionamos também os critérios propostos acima. Outro questionamento é em relação ao valor a ser distribuído, onde defendemos que seja no mínimo igual ao ano passado, ou seja, 940 reais. O ministro disse que dificilmente chegaremos a este valor e que vai marcar uma reunião com a ECT para segunda-feira(08), para levar as ponderações dos representantes dos trabalhadores. O debate acabou entrando na campanha salarial, em que pese que entendermos que temos que separar a discussão da PLR com a campanha salarial, onde o ministro declarou que o DEST autorizou o pagamento de 6,5% nas cláusulas econômicas, deixou claro que o Tribunal Superior do Trabalho se for julgar o dissídio coletivo, seguirá neste sentido, já que é de praxe o TST oferecer apenas a reposição da inflação. Ao final disse que vai propor que a ECT apresente aumento real de salários aos trabalhadores para evitar a greve nacional da categoria. Esta é mais uma comprovação que a ECT estava tentando enganar a categoria quando afirmou no seu “Primeira hora” que estava impedida de oferecer aumento real a categoria, pois se o próprio ministro defende o aumento é por que é legal. Por diversas vezes o ministro enfatizou que esta tentando intermediar negociação para que haja acordo entre as partes e que uma greve nos correios seria ruim para todos. Apesar da posição do ministro, os trabalhadores em assembléia é que vão decidir se haverá a greve, sendo que, não aceitaremos nenhuma intervenção do tribunal, caso a ECT não apresente uma proposta decente para a categoria,dia 18, É GREVE! Curiosamente, desde que foi apresentada na última quarta-feira a proposta econômica da Empresa, uma mão cheia de argumentos ‘jurídicos’ (sic) passou a ser levantado com o intuito de deixar nossa categoria recuada e com medo de ir à greve. Categoricamente: quem está com medo é o governo do PT, a Empresa e seus aliados no judiciário, pois com a farsa da negociação deste ano, a greve é uma certeza. Nós não confiamos no judiciário e não temos medo de lutar! A greve é legítima, assim como as nossas reivindicações! TODOS A ASSEMBLEIA DO DIA 10!


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