Boletim 144

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Correio do Trabalhador Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Vale do Paraíba e Litoral Norte

Edição 144 - Setembro de 2016

Campanha Salarial 2016

De olhos bem abertos! Direção da empresa não dá garantias de que não haverá a privatização!

ATENÇÃO

Após propostas absurdamente ridículas, quaisquer recuo vai parecer avanço. Após assembleias lotadas em todo Brasil, trabalhadores (as) dos Correios mostraram toda sua união e força o que abalou a direção da empresa. Porém, nossos inimigos são espertos e já tinham uma tática para esta situação, que era apresentar uma proposta retirando muitos direitos já conquistados, para que depois voltasse atrás e nos oferecesse os direitos de volta como se fosse uma nova conquista das negociações. Os representantes dos trabalhadores que estiveram no Comando de Negociações, vinham relatando todo o comportamento de descaso da empresa e intransigência na hora de negociar.

precisamos de: 15% de reajuste salarial, sendo a inflação do período e aumento real e R$ 300,00 linear.

precisamos de: R$ 400 de valecesta e R$ 45 de ticket-alimentação. A cesta básica aumentou e somente o feijão chegou a subir 128%.

o que a ect quer dar: 6% de reajuste retroativo a agosto e somente em fevereiro mais 3%, o que juntos não cobrem nem a inflação

o que a ect quer dar: 8,74% no vale alimentação/ refeição e em todos os outros benefícios.

Agora vimos que através de nossa demonstração de força e disposição para a luta, é possível que a empresa ceda cada vez mais. Neste momento é importante manter o foco. Nossas principais reivindicações previam a luta contra a privatização da ECT, aumento real de salário, volta do CorreiosSaúde e melhores condições de trabalho. Sobre a GIP e gact, a ECT coloca como se fosse um ganho desta proposta, mas a incorporação da GIP e gact já estavam previstas no acordo anterior.

precisamos de: Melhores condições de trabalho e mais contratações de trabalhadores concursados.

precisamos de: Um convênio de qualidade, gratuito, mais médicos credenciados e menos burocracia. Volta do Correios Saúde.

o que a ect quer dar: Já estão precarizando os serviços e sucateando a ECT. Governo quer privatizar os Correios, o que leva a uma piora nas

o que a ect quer dar: Cobrança de mensalidade, compartilhamento, possibilidade de retirar os pais do plano de saúde e terceirizar a administração do convênio.

Com base no valor da cesta básica de julho de 2016, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas dos (as) trabalhadores e suas famílias com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.992,75.


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Quarta-feira

Informativo Sintect-VP - Correio do Trabalhador

ASSEMBLEIA GERAL Esta assembleia é decisiva pois irá votar se aceitamos ou rejeitamos esta proposta rebaixada da empresa. Compareça!

Horário: 18:30hs. (primeira chamada)

19h (segunda chamada) Local: Salão do Sindicato dos Metalúrgicos SJC Endereço: Rua Maurício Diamante, 65, Centro Mais informações: 12 3302-5996

Pauta:

- Informes Gerais - Avaliação da campanha - Deflagração da greve da categoria

Não podemos aceitar as manipulações da empresa ! Na visão do Sintect-VP, o reajuste proposto pela ECT não cobre sequer metade das perdas da categoria, o que reforça o objetivo da direção dos Correios e dos governos, que é o sucateamento e precarização para preparar terreno para a privatização. A alegação da empresa é a mesma, houve crescimento nas receitas de vendas de R$ 11 bilhões, mas gastam muito com pessoal, acima de R$ 12 bilhões – O Comando de Negociação obsevou que a ECT apresentou apenas os dados da folha do mês de julho, sem mostrar o balanço de 2015 até hoje, algo duvidoso não é? Contudo, no mínimo não é possível aceitar uma proposta feita em cima de um balanço financeiro que sequer foi lançado oficialmente. As consequências desta proposta da empresa vão muito além dos duros ataques ao nosso plano de saúde.

Queremos a garantia de que não haverá a privatização, queremos o fim dos inúmeros patrocínios e cargos com indicações políticas, além da redução dos salários dos altos cargos do topo da pirâmide, pois estes sim pesam na folha de pagamento da empresa. Queremos manter a reivindicação da nossa pauta que foi aprovada pelos representantes da categoria no 33º Conrep. Relembrando a nova proposta da ECT: - 6% retroativo a agosto ; - 3% para fevereiro; - 8,74% nos vales e benefícios; - incorporação da Gip retroativo a maio no valor deR$ 50,00; -incorporação imediata de toda Gip do ACT 2014/2015. - manutenção das cláusulas sociais tém as do ACT 2015/16.

Outras categorias: Bancários juntos na luta Os trabalhadores (as) bancários iniciaram uma forte greve em todo Brasil na terça-feira, dia 6. A mobilização foi considerado maior em adesão da história de luta da categoria. A proposta da Fenaban foi de reajuste de 6,5% no salário e benefícios, além de um abono de R$ 3 mil. O índice proposto é inferior à inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8% para os bancários. Entre as reivindicações estão: PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho, defesa do emprego assim como a proteção das empresas públicas.

Metalúrgicos farão paralisação nacional no dia 29, em defesa dos direitos e da aposentadoria Metalúrgicos de todo país devem cruzar os braços no próximo dia 29, contra as demissões, o desemprego e a retirada de direitos das reformas trabalhista e da Previdência. A ação conjunta foi decidida na quinta-feira, dia 8, em reunião com diversos sindicatos, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. A mobilização vai unir sindicatos, federações e confederações metalúrgicas ligadas à CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, Intersindical e CTB.

* Esta unidade entre as categorias é um passo importante na construção de uma grande greve geral que coloque o governo Temer contra a parede, barrando as reformas e na luta por direitos. A classe trabalhadora é uma só!

Expediente - Publicação do Sintect-VP - Sede S.J.Campos, R. Genésia B. Tarantino, 115 - Jd. Paulista, Fone: (12) 3941-5451 ou (12) 3302-5996 Jornalista Responsável: Angélica de Paula, MTB 50299 - www.sintectvp.blogspot.com.br - E-mail: sintect_vp@yahoo.com.br


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