32 em Movimento São Paulo, 25 de Março de 2.011
"Do culto da epopéia máxima surge das trincheiras do tempo o Jornal 32. Celebrando nossos mortos São Paulo estará mais vivo do que nunca." Paulo Bomf im
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Com a palavra, O Presidente por Cap. Gino Struffaldi
A vida, às vezes, nos proporciona algumas surpresas. Vejamos: - Em 1939, ao casar-me com a Dinorah, tornei-me concunhado do Nequinho, que residia no interior do Paraná e só fui conhece-lo alguns anos mais tarde, quando ele, com a esposa passou uns dias em minha casa. Décadas depois, hospedei-me em sua casa, em Curitiba, ele já viúvo, quando fui assistir ao casamento de um amigo. Nequinho, o cidadão Manoel Claro, bom papo, bem falante, alegre, de vida regrada e amante do naturismo, costumava passear descalço pela grama molhada, mesmo nos dias frios. Após alguns contatos esporádicos, não mais nos vimos, nem nos comunicamos. Há dias, um sobrinho comum, residente em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o meu grande amigo Zezinho,
enviou-me, via Internet, a reportagem em que uma jornalista entrevistava duas pessoas que haviam completado 100 anos de existência; uma delas era o Nequinho, elegantemente vestido, esbanjando simpatia, contando entre outras coisas que tinha muitos livros em sua biblioteca e ainda lia muito, às vezes até sem óculos. De repente, a surpresa:- “Tomei parte na revolução de 32”. Imaginem o impacto emocional por que passei ao saber que um meu antigo amigo e parente era também meu companheiro de luta na Revolução Constitucionalista. Entrei imediatamente em contato telefônico com ele pedindolhe informações entre as quais o fronte onde combateu, e sua unidade militar.
Em seguida falei com o Cel. Ventura, secretário e historiador da nossa Sociedade, o qual já entrou em contato com o nosso colaborador Mariano Taglianetti, residente em Curitiba e f ilho do combatente Vicente Henrique Taglanetti. Mariano já contatou com o Nequinho e está pensando em organizar uma caravana que viria a São Paulo, possivelmente no dia 23 de maio, uma das datas históricas da Revolução. Se isso ocorrer, haja emoção! Revê-lo, aqui em São Paulo, após tantos anos e, quem sabe, assistir à sua condecoração como combatente de 32 é overdose. Aguenta coração!
Soldado do Mês: Dirce Rudge Pacheco e Silva Fonte: Globo - G1
Primeira mulher a assumir o co m a n d o s i m b ó l i co d o E xé rc i to Constitucionalista, Dirce Rudge Pacheco e Silva, de 91 anos, presidente da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Ela apoiou soldados e voluntários da revolução quando tinha 14 anos. “Fiz muitas meias de tricô, agasalhos, cachecóis. No inverno quem estava na linha de frente morria de frio” - “Meus pais e irmãos estavam entusiasmadíssimos. A gente vivia para isso”, lembrou ela, cujos parentes doaram alianças à campanha de arrecadação de ouro para f inanciar a revolução.
O legado de nossa Comandante: um presente para o MMDC por Cel. Mário Fonseca Ventura
Causou repercussão na Sociedade o fato de termos como associado número 10.374 Arthur Amerigo Porto Rudge Castilho, f ilho de Alexandre Rudge Castilho e Fernanda Rudge Castilho, bisneto da primeira mulher a exercer o cargo de Comandante do Exército Constitucionalista, dona Dirce Pacheco e Silva. Ele nasceu no dia 13 de junho de 2001, portanto, não tem ainda um ano de idade. Será motivo de orgulho para nós essa inscrição feita com todo o carinho. Representa o futuro do MMDC. Seja muito bem vindo!
MMDC Acontece São Paulo, 25 de Março de 2.011
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Eleição da nova presidência por Cap. Gino Struffaldi
São Paulo, 11 de março de 2011. Caro Associado, Levo ao conhecimento de V.Sª que foi publicado nos próximos dias no Diário Of icial o Edital de convocação da Assembléia Geral Eleitoral para o dia 29 de abril de 2011, a realizar-se na sede da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, com início às 15:00 horas, em obediência aos artigos 34 e 35 do Estatuto da Entidade. Os senhores associados deverão votar nos cargos de Presidente da Diretoria Executiva, Presidente do Conselho Deliberativo e Presidente do
Conselho Fiscal, para o biênio de 7 de julho de 2011 - 7 de julho de 2013. De acordo com o artigo 11 do Estatuto é direito do associado candidatar-se aos cargos de direção (menos para Presidência do Conselho Deliberativo, cujo candidato será um conselheiro). Os candidatos deverão se manifestar até as 15:00 horas do dia 27 de abril de 2011. A mesa eleitoral, em reunião do Conselho Superior, de comum acordo entre os candidatos, deverão estar presentes na reunião de 28 de abril às 15 horas.
VOCÊ TEM UM DEVER A CUMPRIR! Em devoção aos interesses da nossa Sociedade, tal como cumpriram os seus deveres os heróis de 1932. Para exercer o direito de votar e ser votado, o associado deverá estar quites para com os cofres do MMDC. Sua presença é imprescindível, pois o destino da Sociedade depende do seu voto. Valho-me do momento para reiterar a V.Sª os meus protestos de alta consideração e estima.
Calendário de Eventos Eleição nova Diretoria Dia 29 de abril , 15 horas, na sede da Sociedade Veteranos de 32 Mais informações: (11) 3105-8541
Nova Diretoria do núcleo de cadetes Ruytemberg Rocha por Cel. Mário Fonseca Ventura
No dia 18 deste mês, foi feita na Sociedade Veteranos de 32-MMDC a apresentação of icial da nova diretoria do Núcleo “Cadete Ruytemberg Rocha”. Contamos com a ilustre presença do nosso presidente, Gino Struffaldi, e do vicepresidente, Coronel PM Antônio Carlos Mendes. O Capitão PM Daniel Rodrigues Prado é o of icial de ligação da Academia Militar do Barro Branco e o núcleo. Ele fez a apresentação dos cadetes: ?Manoel Flávio de Carvalho Barros (presidente do Núcleo), ?Carlos Augusto Meirelles, ?Gerson Rodrigues Redicopa Júnior (vice-presidente), ?Leandro Válter Rodrigues Matoso, ?Dene Gianazi Benjamin, ?Eduardo Marques, ?Ricardo de Góes Correia, ?José Ricardo Nahrlich Júnior, ?Rogério Fereira Gomes.
O presidente Gino Struffaldi falou sobre as atividades da Sociedade e citou o episódio da mudança do nome do túnel 9 de Julho como um dos episódios lamentáveis que ocorreu como afronta ao espírito da Revolução Constitucionalista. Pede para que o secretário cite o que aconteceu em Tupi Paulista quando o prefeito tentou mudar o nome da Avenida 9 de Julho. Pelas palavras dos cadetes podese aquilatar que essa diretoria do núcleo está imbuída de bons propósitos. Já aconteceu uma palestra no dia 14 de março e outras já estão marcadas para os dias 9, 10 e 12 de maio. O cadete que cuida da Comunicação Social já fez contatos com as cidades de Bauru e Bocaina, no sentido da divulgação da Revolução de 32 e nessa última cidade querem erguer um monumento em homenagem aos heróis de 32. O Coronel PM Mendes sugere um
concurso de monograf ias sobre o tema da revolução e a possibilidade dos alunosof iciais comparecerem à Escola Superior de Soldados, em Pirituba, para assistir à encenação do 23 de maio. Ao encerrar a reunião, Gino entrega a cada cadete o símbolo da Sociedade e há entrega das f iliações dos cadetes do núcleo ao MMDC. A Sociedade Veteranos de 32 MMDC f ica muito satisfeita com essa tão honrada parceria e deseja muito sucesso nessa tão nobre missão!
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Ata da reunião da COFAM por Camila Giudice
São Paulo, 12 de Março de 2.011 Reunião realizada na sede da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, na presente data:
?Sérgio Novaes - Ouvinte do Grupo Museologia ?José D'Amico - Tribunal Regional Eleitoral Temas abordados
Presentes ?Cap. Gino Struffaldi - Presidente da Sociedade Veteranos de 32 MMDC ?Cel. Antônio Carlos Mendes - VicePresidente da Sociedade Veteranos de 32 MMDC ?Cel. Mário Fonseca Ventura Secretário da Sociedade Veteranos de 32 MMDC ?C a m i l a G i u d i c e - D i r e t o r a d e Comunicação Social da Sociedade Veteranos de 32 MMDC ?Ma rk u s Ru n k - S e c re t á r i o d e Comunicação e Estratégia da Diretoria de Comunicação Social da Sociedade Veteranos de 32 MMDC ?Ricardo Della Rosa - Criador do Site Tudo Por São Paulo 1932 e Colecionador ?Valionel - Músico e Jornalista ?Cecília Machado - Secretaria da Cultura e professora orientadora Grupo de Museologia ?Amado Rubio - Ouvinte ?Letícia - Grupo de Museologia ?Caio Ghirardello - Grupo de Museologia ?Glenda - Grupo de Museologia ?Rafael - Grupo de Museologia
1. Processo Sucessório Na Assembléia Geral Eleitoral de 29 de abril os associados poderão concorrer aos cargos de Presidente da Diretoria Executiva, Presidente do Conselho Deliberativo (apenas aqueles que são conselheiros), Presidente do Conselho Fiscal. A partir de agora os candidatos deverão procurar a sede da Sociedade para fazer suas inscrições. Elas irão até 27 de abril, quando então se reunirá o Conselho Superior, juntamente com os candidatos, para a escolha do Presidente da Assembléia Geral Eleitoral. Tudo isso é de acordo com as normas estatutárias préestabelecidas. 2. Proposta de Admissão Foram colocadas a disposição propostas de admissão aos colaboradores que ainda não fazem parte do grupo de associados da Sociedade Veteranos de 32 MMDC. 3. Acervo Martinelli Foi levantada a questão do Acervo da Revolução de 32, no edifício Martinelli que se encontra trancado e de propriedade
desconhecida e também da necessidade da exposição para o público. 4. Exposições Tratou-se sobre a viabilização das Exposições nas datas alusivas a Revolução Constitucionalista de 32, principalmente no dia 9 de Julho deste ano, e também no aniversário de 80 anos da Revolução. Levantou-se a questão de parcerias e da união de todos para a viabilização de uma exposição grande e diversif icada. 5. Projetos para a Sociedade e Mausoléu Foi discutido sobre a preservação da memória da Revolução Constitucionalista de 32, atividades culturais no Mausoléu, e também das ações a curto, médio e longo prazo. Ações a curto prazo: reunião com o Cel. Arruda, Cecília Machado e colaboradores da Sociedade. Levantamento de parcerias e como cada um pode contribuir dentro de sua instituição, recursos e captação de verba; elaboração de projeto para a viabilização de arrecadação de verba através de Leis de Incentivo. Próximas ações Reunião: determinação de estratégias.
Solenidade de entrega de Medalhas no Comando de Policiamento de Área 10 por Cel. Mário Fonseca Ventura
Em 17 de março de 2010 realizou-se Solenidade de entrega de Medalhas MMDC e Governador Pedro de Toledo no Comando de Policiamento de Área 10 - Santo Amaro. Foram agraciados: Sub Ten PM Antonio Ramos da Silva Pineiro Villa Verde 1º Sgt PM Isaias Salviano 1º Sgt PM Luis Rogério de Oliveira Cb PM Joel Fabrício Ayres Torres Cb PM Ozias Medeiros
Sd PM Alexandre Bublitz Alves Sd PM Cláudio Quaresma da Silva Sd PM Diogo Alexandre Soares Sd PM Roberto Venceslau do Nascimento
Nossos agradecimentos ao Coronel PM Leonardo Torres Ribeiro e Tenente Coronel PM Fernando Demétrio de Oliveira respectivamente Comandantes do CPA/M-10 e 1º BPM/M "Marechal Humberto Alencar Castello Branco" pela oportunidade de galardoar PMs daquela região, que representam a Força Pública de 1932 que foi atuante no Movimento Constitucionalista.
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Migalhas por Cel. Mário Fonseca Ventura
Nasce Reynaldo Ramos Saldanha da Gama, veterano da Revolução de 1932, no dia 1º de março de 1905. Falece em 10 de fevereiro de 1991. Nasce o excombatente de 32, Antônio Ferreira no dia 1º de março de 1914; foi terceirosargento do 2º Batalhão de Engenharia do Exército Brasileiro, no setor norte “Pinheirinho”. Foi presidente da Associação dos Capacetes de Aço de São Vicente (Associação similar à Sociedade Veteranos de 32-MMDC). Nasce o ex-combatente de 32 Antônio Andrade no dia 1º de março de 1915. Falece em 3 de julho de 1989. Combateu pelo Batalhão de Iguape. Nasce o ex-combatente de 32, Elias dos Santos Oliveira Elias Corneteiro em Bariri (SP), em 3 de março de 1912. Pertenceu ao 3º Pelotão da 1ª Companhia do 1º Batalhão “9 de Julho”. Desempenhou suas funções no setor leste, nos seguintes locais: Santa Rita da Extrema, Amparo, Bandeirantes, Cambuí e outros. Durante muitas solenidades desenvolvidas no 23 de maio, 9 de julho e 2 de outubro, pela Sociedade Veteranos de 32-MMDC, o Elias Corneteiro sempre esteve presente, desempenhando a sua missão de corneteiro. Somente depois que f icou doente é que deixou de comparecer às cerimônias alusivas ao Movimento Constitucionalista de 1932. Sua inscrição na Sociedade é a de número 58, de 10 de julho de 1956. Falece no dia 21 de junho de 2005. Posse de Pedro de Toledo como interventor do Estado de São Paulo, no dia 3 de março de 1932.. Era uma última tentativa de contemporização por parte de Getúlio Vargas aos movimentos pró reconstitucionalização do País em São Paulo. Após eclodida a Revolução, ele é aclamado Governador do Estado.
Faleceu no dia 11 de março de 2011 o jornalista Eduardo de Araripe Sucupira Filho, vítima de falência dos órgãos. Nasceu em Sobral (CE) no ano de 1907. Estava com 103 anos. Era o jornalista mais antigo do Estado. Há poucos anos, por essa condição, ele foi homenageado na Assembléia Legislativa de São Paulo. Foi combatente da Revolução Constitucionalista de 1932. O menino cresceu mesmo no litoral paulista, onde daria início à carreira de jornalista. Escreveu para o “Estado de São Paulo” e para a revista “Brasiliense”. É a u to r d e u m dicionário da língua portuguesa. O l í v i a Guedes Penteado n a s c e e m Campinas, no Largo da Matriz Velha, no dia 12 de março de 1872. Genuinamente paulista, sua descendência teve origem em Fernão Dias Pais Leme por sucessão direta. A família liga-se também a Amador Bueno, a Tibiriçá (o grande cacique de Piratininga), e a João Ramalho. Dona Olívia ingressou no Instituto Histórico e Geográf ico de São Paulo no dia 6 de maio de 1932, poucos dias antes de eclodir a Revolução Constitucionalista, tendo sido a décima mulher a tomar posse nessa entidade. Ela trabalhou intensamente durante a revolução, acompanhada por Carlota Pereira De Queiroz, que, graças a sua articulação e à de Pérola Byington, viria a ser a primeira deputada federal no Brasil. Seu genro, Godofredo Da Silva Telles, era prefeito de São Paulo durante esse período. Dona Olívia faleceu no dia 9 de
junho de 1934, vítima de apendicite, após um mês de penoso sofrimento. Foi assistida por sua amiga, Carlota Pereira De Queiroz, e por Aluysio De Castro, médico vindo especialmente do Rio De Janeiro para acompanhá-la. Morte do ex-governador de São Paulo, Adhemar Pereira de Barros. Nasceu em Piracicaba, no dia 12 de abril de 1901. Seu falecimento foi no Hospital Charité, em Paris, França, em 12 de março de 1969. Participou da revolução constitucionalista de 32, como tenente médico. Foi voluntário na Guerra do Chaco, entre Paraguai e Bolívia no período de 1932/33. Fundou o PSP e foi Presidente do Partido Social Progressista entre 1945/65. Governou São Paulo em 1947/51 e 1963/66. Candidato a Presidente da República em 1955 e 1960. Candidato a governador de São Paulo em 1954 e 1958. Foi prefeito de São Paulo em 1957/61. Na época de Vargas, foi nomeado Interventor Federal em São Paulo em 1938/41. Em 1955, candidatou-se à presidência da República, sendo derrotado pelo senhor Juscelino Kubitschek. Envolvido em rumoroso processo judicial, acusado de peculato, refugiou-se na Bolívia e Paraguai, retornando após a sua absolvição. Em 1958, candidato a governador de São Paulo, foi derrotado pelo senhor Carvalho Pinto. Em 60, novamente candidato à presidência da República, foi derrotado por Jânio Quadros. Em 1962, foi eleito governador. Venceu Jânio Quadros, José Bonifácio Coutinho Nogueira e Cid Franco. No dia 5 de junho de 1966, o presidente Castello Branco, através do Ato Institucional nº 2, cassou o seu mandato de governador e suspendeu os direitos políticos por 10 anos, acusando-o de corrupção. Os
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despojos do f inado foram conduzidos por via aérea, no dia 15 de março de 1969, um sábado, para São Paulo, saindo de Orly, na França, às 10 horas da manhã. Nasce Monsenhor João Pheeney de Camargo E Silva veterano do Movimento Constitucionalista de 1932, ex-presidente da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, em 12 de março de 1898. Falece em 1º de setembro de 1992. Fa l e c e M o n s e n h o r L u i z Fernandes de Abreu, veterano da Revolução de 32, em 13 de março de 1995. Nasceu em 3 de setembro de 1897. Falece o ex-combatente da Revolução de 1932 José Damião, em 13 de março de 1986. Nasceu no dia 25 de junho de 1910. Serviu no Destacamento “Dias de Campos”, no sub-setor “Carvalho Sobrinho” Coluna Cruzeiro do Sul, cujo acantonamento se deu no bivaque da Fazenda Cruzeiro do Sul. Faleceu o excombatente da Revolução Constitucionalista de 1932, Paulo Araújo em 13 de março de 2003. Pertenceu ao Batalhão 9 de Julho. Nasceu em 2 de junho de 1913. Nasce o veterano de 1932, José Benedito Silveira Peixoto, em 14 de março de 1909, em São Paulo. Era jornalista desde os 15 anos, quando escreveu um conto publicado pelo O
Libertário. Aos 16 anos, iniciava seu trabalho no jornal A Gazeta. Trabalhou em outros jornais: A Razão, Diário Nacional, Folhas, Correio Da Manhã, Vamos Ler!, Carioca, Fon-fon, do Rio. Ao voltar para A Gazeta f oi também professor de jornalismo na Cásper Líbero e ainda na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Ministrou cursos de jornalismo em São Paulo, Minas, Goiás e em outros Estados. Fez conferências sobre Música Brasileira (erudita) na Escola de Música da Universidade Federal do Rio De Janeiro e na Academia de Música Lorenzo Fernandes. Titular da Academia Paulista de Letras, era membro da Academia Paulista de Jornalismo, da Academia Cristã, da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Paulo e sócio emérito do Instituto Histórico e Geográf ico de São Paulo e de outras entidades culturais de São Paulo e de outros Estados. Participou da Revolução de 1930, na Brigada Ataliba Leonel contra o getulismo e da Revolução Constitucionalista de 1932. Pertencia ao quadro de conselheiros da Sociedade Veteranos de 32-MMDC. No MMDC, exerceu diversos cargos de diretoria. Foi membro da Comissão Geral do Cinqüentenário da Revolução Constitucionalista. Foi comandante do Exército Constitucionalista (1987/1988).
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Integrou a Comissão do Sexagésimo aniversário da Epopéia DE 32, Possuía diversas medalhas, troféus, diplomas, títulos honoríf icos e, entre outros, o Colar (como participante do Movimento de 32) e a Grã-cruz da Ordem do Ipiranga. Cidadão emérito de São Paulo foi procurador aposentado da Prefeitura Paulistana e, durante mais de três décadas, consultor jurídico do Instituto Mauá de Tecnologia, de cuja diretoria fez parte. Pertenceu ao Conselho Curador e Consultivo da Fundação Cásper Líbero. Escritor, deixa publicada uma série de livros de assuntos de sua especialidade. Participou de inúmeras palestras sobre a Revolução de 1932, pois fez parte ativa da mesma. Faleceu no dia 15 de março de 2006. O velório foi realizado na Academia Paulista de Letras, a qual pertencia. Segundo sua vontade, foi cremado. Seus restos mortais foram imortalizados no 9 de Julho de 2006, durante a cerimônia do 74 º A n i v e r s á r i o d o M o v i m e n t o Constitucionalista de 1932. Casado com dona Helena Silveira Peixoto, deixa f ilhos, genros e netos.
Site: ventura-memriasdoventura.blogspot.com
TENHA SUA HISTÓRIA PRESERVADA E PERPETUADA! Você ou um familiar participou da Revolução Constitucionalista de 1932? Perpetue seu feito, conte para nós, que publicaremos no nosso jornal 32 em Movimento. Pode ser uma carta, artigo, foto, poema, livro, quadro, etc. Se tem relevância com a revolução de 32 nós e nosso leitores temos interesse! Entre em contato com nossa redação: veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.
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Nosso Brasão de Armas por Tiago José Berg
Curiosamente, São Paulo foi o último Estado a adotar um brasão de armas, o que já era permitido de forma of icial entre os membros da federação brasileira após a implantação da Constituição Republicana, adotada em 1891. Até 1932, além do brasão da República, era famoso entre os paulistas o brasão da cidade de São Paulo, que trazia um braço armado de prata empunhando a bandeira farpada com a cruz da Ordem de Cristo sobre um campo vermelho. Durante a Revolução Constitucionalista, com a Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo, um primeiro emblema serviu de base à criação do brasão de nosso Estado. Cunhado em medalhas, diplomas, anéis, e outros artefatos, ele consistia de uma espada em posição vertical ornada de ramos de louro e de carvalho que se
cruzavam. O emblema também apresentava uma faixa com a legenda em latim PRO SÃO PAULO FIANT EXIMIA (Por São Paulo façam-se grandes coisas), p ro p o s ta p o r Jo s é M a r i a Whitaker e Gastão Liberal Pinto. Notando a falta de um brasão em meio ao ardor revolucionário, uma comissão foi encarregada de criar o emblema heráldico e o projeto foi levado ao então governador Pedro Manuel de Toledo, que o aceitou de prontidão com uma única ressalva: a de que fosse mudada a legenda para PRO BRASILIA FIANT EXIMIA (Pelo Brasil façam-se grandes coisas). O decreto nº 5.565, de 29 de agosto de 1932, que o instituiu of icialmente, dizia em um de seus trechos:
?Além da legenda, o signif icado das cores e das peças do brasão paulista é o seguinte: ?O escudo é em estilo português, isto é, com a sua base arredondada, que é o mais usado pelos municípios no Brasil. ?O vermelho recorda o ardor das lutas e é a cor-símbolo do amor e devoção, enquanto a prata (representada pela cor branca) representa a pureza e as boas ações. ?A espada romana é o tradicional símbolo da justiça. Relembra a espada do apóstolo São Paulo, recorda o ato do Grito do Ipiranga feito por D. Pedro I em terras paulistas e também ressalta luta dos revolucionários de 1932 por liberdade e democracia. ?Sobre o punho da espada, aparecem dois ramos entrecruzados: um de louro, símbolo da vitória, e outro de carvalho, cujo signif icado remete à força. Evocam as tradições de bravura cívica e militar do povo paulista. ?As letras “SP”, cuja sigla signif ica, além do próprio nome do Estado e transmitem melhor que outro símbolo a evocação de seu valor e suas glórias. ?A estrela de prata, que na bandeira nacional é chamada de “Alfa”, a mais importante da constelação do Cruzeiro do Sul e representa São Paulo como membro da federação. ?Os ramos de café entrecruzados e frutif icados relembram a principal riqueza agrícola paulista na época, fator que propiciou o desenvolvimento do Estado no começo do século XX. ?O brasão foi elaborado pelo pintor e heraldista José Wasth Rodrigues, com a ajuda de Francisco Pati e Clóvis Ribeiro.
“O Estado de São Paulo, ao contrário dos demais Estados da Federação, não possui, ainda, brasão de armas. Vai possuí-lo agora, em hora oportuna como poucas. Como tudo o que é seu, como tudo o que se acha incorporado ao seu patrimônio moral e material, este brasão de armas será, também, uma conquista do seu povo. Em vez de consagrar unicamente glórias antigas, consagrará, também, glórias presentes. Os símbolos que no mesmo f iguram viverão pelo que dizem do passado e pelo que conf irmam no presente.”
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2º Batalhão de Guardas por Douglas Nascimento
Paredes caindo, vidros quebrados, janelas podres, vigas, portas e forros repletos de cupins, mato muito alto e viaturas abandonadas. Este cenário apocalíptico e decadente não é retrato do Haiti ou do Iraque, mas sim a situação de um dos mais importantes quartéis da história da polícia paulista e do exército brasileiro: o 2º Batalhão de Guardas, no Parque Dom Pedro 2º. Por muitos e muitos anos o quartel foi um orgulhoso símbolo militar e ícone da preservação. Enquanto era ocupado of icialmente, sempre estava pintado, com a grama cuidada, impecável. O prédio, que sempre chamou a atenção de quem passa de metrô, no espaço entre as estações Sé e Pedro 2º, pela imponência e pela elegância, hoje chama a atenção dos usuários pela péssima conservação do imóvel. “Pego o metrô diariamente e a cada dia que passa o quartel está pior, caindo, apodrecendo”, diz Renê Siqueira usuário do metrô enquanto aguarda a composição sair da estação rumo ao Brás. Mas se a impressão de quem está vendo por fora já é tão ruim, como será que se sente quem entra nas dependências do antigo quartel? HISTÓRIA: A história deste imóvel é muito antiga e é parte importante da memória paulistana. Embora não comprovado, conta-se que a construção foi um presente de D. Pedro I para a Marquesa de Santos. Dizia-se que entre suas viagens pelo Brasil, quando chegava a São Paulo utilizava o imóvel para descansar e possivelmente encontrar-se com a Marquesa.
Com o f im do governo de D. Pe d r o I , o l o c a l f o i transformado em sede de uma importante chácara da várzea do Carmo, até que em 1860 tornou-se por alguns anos o Seminário das Educandas e f inalmente transformado em uma instituição d e s a ú d e, o Hos pí ci o d os Alienados. No mapa (indicado pela seta vermelha), o local em 1881 Em 1930 o local tonou-se quartel da Força Pública, permanecendo assim até 1964 quando então o exército brasileiro ocupou o lugar, inicialmente como sede da 7ª Cia. de Guarda e posteriormente o 2º Batalhão de Guardas, onde f icaram até o ano de 1992. Desde 1995, o local pertence ao 3º Batalhão da Polícia de Choque do Estado de São Paulo. T O M B A M E N T O & ABANDONO: Por mais incrível que possa parecer, o imóvel é tombado desde 1981 pelo CONDEPHAAT. Apesar disso, a construção que se aproxima dos 200 anos de existência está cada vez mais próxima de desabar. São rachaduras por todas as partes da construção, desde os muros externos até as paredes do imóvel. Inf iltrações estão por toda a parte e a vegetação já tomou conta de vários pontos do andar superior. Ainda como se isso não bastasse boa parte do telhado não já desabou e é questão de tempo que algo mais trágico possa acontecer. A triste situação que o imóvel se apresenta é um acinte ao cidadão
paulistano. Como é possível o poder público deixar um bem tombado e tão representativo para a cidade de São Paulo nesta situação? A situação se agrava a cada dia que passa e o madeiramento do local está praticamente todo comprometido pois está repleto de cupins. Um passeio pelo antigo quartel choca, pois não há quase mais nada conservado. Mesmo assim, nada é feito em prol da recuperação do prédio. Apesar do imóvel estar ao lado de uma importante avenida de São Paulo com intenso tráfego de veículos, ao lado do metrô e aos olhos diariamente de uma grande parte da opinião pública o governo do Estado e Prefeitura parecem ignorar a questão. Como as autoridades podem exigir de particulares a preservação de bens tombados se o próprio governo não cumpre seu dever cuidando dos bens que lhe pertencem? A pergunta principal que f ica é: O que estão esperando para recuperar o prédio? Se estiverem esperando desabar para reconstruir falta realmente muito pouco. O site São Paulo Abandonada & Antiga convida o leitor a conhecer as instalações do antigo 2º Batalhão de Guardas através das fotograf ias, são cerca de 150 fotograf ias dividas em 4 seções distintas. Site: www.saopauloantiga.com.br
Memorial São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
Decreto Nº 814, de 26 de dezembro de 1972 Citado por Cel Antonio Carlos Mendes
MEDALHA “GOVERNADOR PEDRO DE TOLEDO” F ica instituída a Medalha “Governador Pedro de Toledo”, destinada a galardoar personalidades civis e militares, brasileiras e estrangeiras, que por seus méritos e serviços de excepcional relevância prestados ao culto da Epopéia Cívica de 9 de Julho de 1932, se tenham tornado dignos de especial destaque. A Medalha é de Bronze, de formato circular, com 37 milímetros de diâmetro, trazendo no anverso, no campo, a efígie de Pedro de Toledo, Governador de todos os paulistas em 1932, de perf il à direita e na orla os dizeres “Governador Pedro de Toledo - 19321972": no reverso, no campo, traz em relevo o Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932 e na orla os dizeres "Viveram pouco para morrer Bem - Morreram jovens para viver sempre". A peça pende de f ita, com 37 milímetros de largura branca com duplo f ilete, preto, branco e vermelho a 4 milímetros da orla. Acompanharão a Medalha, miniatura, roseta, barreta e o respectivo diploma. A miniatura tem 17 milímetros de diâmetro e pende de f ita com 15 milímetros de largura.
Barra de Prata - Campanha do Ouro por Ricardo Della Rosa
No início da Revolução de 32 os bônus de guerra ajudavam a f inanciar a luta e eram bem aceitos, mas com as vitórias das tropas federalistas os bônus poderiam deixar de ter seu valor pago, então os revolucionários lembraram da campanha alemã na 1ª Guerra Mundial: “Gold Gab Ich Für Eisen” (Dei Ouro por Ferro). Assim criaram a Campanha do Ouro: Dei Ouro para o Bem de São Paulo. A campanha arrecadou um total de 9.152.464$650 (em Réis) ou 120 Milhões de Cruzeiros (em dinheiro de 1951). Seria o equivalente a R$ 31.591.452,66 hoje em dia (atualização janeiro de 1951 a janeiro
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Hino Paulista de 1932 / MMDC por Cel. Mário Fonseca Ventura
O hino foi composto por Marcelo Tupinambá e gravado por Francisco Alves em 1932. Portanto, não está se referindo ao Partido Constitucionalista, que somente seria fundado em São Paulo em 1934 e teria curta duração. Provavelmente trata-se de uma homenagem ao Movimento Constitucionalista de 1932, na qual se usa com alguma liberdade o termo partido. Raposo Tavares e Anhangüera são dois bandeirantes que, partindo de São Paulo, desbravaram o interior do país. Sua citação, claramente, tem o objetivo de evocar as tradições gloriosas do Estado. Segue a Letra: Da alma cívica de um povo, Irmanado nas trincheiras, Surgem as novas Bandeiras, Criando um São Paulo novo. Povo heróico à luta afeito, Firma a sua tradição, Tendo nas mãos o direito E a pátria no coração Marchemos cheios de glória! Conosco marcha a vitória! Marchemos cheios de glória! Conosco marcha a vitória! Anima o surto grandioso Que a nossa alma retempera A ânsia feita de Raposo E a f irmeza de Anhangüera Rumando a novas conquistas, Fiel ao destino da raça, Ei-lo! Abre alas, Paulistas, pois é São Paulo que passa! Marchemos cheios de glória! Conosco marcha a vitória! Marchemos cheios de glória! Conosco marcha a vitória!”
de 2010 tendo por base o índice IPC-SP FIPE) Com a Revolução irremediavelmente perdida, optou-se pela doação dos bens para a Santa Casa de M i se r i có rd i a ( a n te s d o s ditatoriais colocarem as mãos no dinheiro) e esta cuidou da fundição deste valor em barras de Ouro e Prata sendo que destas foram feitas 16 de Ouro e 104 de Prata em caráter comemorativo. Destas 104 de prata 4 delas foram doadas: Museu Paulista, Museu da Cúria Metropolitana, Associação Comercial de
São Paulo e Museu da Santa Casa de São Paulo. As outras 100 foram vendidas juntamente com diplomas e o dinheiro arrecadado repassado ao fundo da Santa Casa. Um parêntese muito interessante: Todos os 120 diplomas comemorativos foram impressos em papel do ano de 1797 com o selo do Império de Portugal. Veja matéria na íntegra no site: www.tudoporsaopaulo1932.com.br
Paixão Paulista São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
O Túnel 9 De Julho
Loa a Democracia
Por José de Souza Martins Fonte: Jornal Estado de São Paulo
por Frances de Azevedo - 05/2008
Pode-se fazer uma arqueologia das ideologias em conflito no Brasil apenas desencavando o que há por trás da história dos nomes dos logradouros públicos: São vários os casos de manipulação ideológica dos nomes de ruas da cidade de São Paulo. Já em 1831, um vereador, para festejar a abdicação de d. Pedro I, de que não gostava, propôs a data com o nome de Rua 7 de Abril para a antiga Rua da Palha. Com a Proclamação da República, em 1889, São Paulo entrou em um surto de mudanças de denominações para demolir a memória da monarquia e impor ao povo os nomes e símbolos da nova ordem política. A Rua da Imperatriz virou 15 de Novembro, a Rua do Imperador virou Rua Marechal Deodoro, a Rua do Príncipe virou Quintino Bocaiúva, a da Princesa virou Benjamin Constant, nomes republicanos. Aproveitaram para trocar também nomes de forte tradição popular. Um mapa de 1899 nos diz que a Rua Direita tornara-se Rua Floriano Peixoto e a Rua de São Bento fora dedicada a Moreira César, coronel massacrado na Revolta de Canudos, na Bahia, quando pretendia massacrar os místicos de Antônio Conselheiro, supostamente monarquistas. A guerra de nomes era uma guerra contra a tradição e o povo. Mas o povo resistiu. O do Marechal Deodoro foi banido da Praça da Sé, quando deslocaram a catedral para as proximidades da Praça João Mendes. O do Marechal Floriano foi deletado: o povo insistiu no velhíssimo nome de Rua Direita para a rua torta. A iconoclastia de tirar o nome muito antigo da Rua de São Bento não deu certo. O povo ignorou a pretensão republicana de trocar santo por coronel. Coronel, mesmo, só Santo Antônio, que desde a colônia teve essa patente, até recebendo soldo da Coroa. Um dos últimos episódios de demolição simbólica da história dos paulistas foi protagonizado pela prefeita Marta Suplicy. A pretexto de que o nome do Túnel 9 de Julho não era of icial, resolveu mudá-lo para Dr. Daher Elias Cutait, médico dos mais ilustres, que foi professor na Faculdade de Medicina da USP, na Santa Casa de Misericórdia e um dos fundadores do Hospital Sírio Libanês. Decisão que “desomenageia” o homenageado, pois o nome “não pegou”, f icou entre parênteses. Nove de Julho é data sagrada do povo de São Paulo, símbolo do generoso sangue de muitos jovens derramado pelo ideal da democracia, do direito e da liberdade. Mas a prefeita teimou na supressão do nome. Muita dor e muito pranto estão nele contidos. Na memória de muitos e em muitos corações, a Revolução de 9 de Julho de 1932 é um dos sinais de identidade dos paulistas. No pátio da Faculdade de Direito, em monumento aos acadêmicos tombados nas frentes de combate, versos de Tobias Barreto a celebram na coragem de ousar e de optar: “Quando se sente bater no peito heróica pancada, deixa-se a folha dobrada enquanto se vai morrer.”
Era Maio, era Outono De 32. Bravos jovens Paulistas, tão idealistas, Nas asas da LIBERDADE, Contra os federalistas, Alçaram vôo, de verdade, E pelo Estado e a Nação, Lutaram com emoção! Era Maio, era Outono De 32. Bravos jovens, De mãos dadas com o povo, Fartos de serem reféns Da ditadura tão vil, Tombaram ali no chão. Mas, o ato não foi estéril, Foi grão da REVOLUÇÃO! Era Maio, era Outono De 32. Bravos jovens, Plenos de cidadania, Sem precedentes na história, Com verdadeira ousadia, Ao Brasil, deram vitória: Do não à demagogia. Loa, pois, à DEMOCRACIA!
Soldado Constitucionalista por Pedro Paulo Penna Trindade - 03/2011
Pela revolução apontou o fuzil com ardor Pela garra - a trincheira como morada Pela honra acionou o gatilho da coragem Pela democracia a munição do heroísmo Pela liberdade - enfrentou o inimigo Pela família - a consciência do amanhã Pela bravura - combateu o bom combate Pela dor - o sacrifício em forma de oração Pela coragem - arriscou a vida na batalha Pela bandeira a luta que não foi em vão Pela esperança - sonhou com a vitória Pela juventude o exemplo cívico Pela pátria - o ideal constitucionalista!
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Paixão Paulista São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Evocando Guilherme De Almeida Por Paulo Bomf im Extraído do site: www.paulobomf im.com.br Guilherme de Almeida
Canta, poeta paulista, Teu canto é água da fonte, Murmúrio que vem da terra, Palavras que rememoram Todo o mistério que corre Em nosso sangue andarilho! Fala, poeta paulista, Teu verso é quilha de prata Cortando noites inquietas, É caravela trazendo Preso à cruz das velas pandas, O Cristo das despedidas Que a saudade quinhentista
Conduziu pelo oceano. Pensa, poeta paulista, E sente em teu pensamento Índios e brancos partindo De teu planalto ancestral, Mamelucos delirantes, Versos de sangue e de febre, Renascendo dos sertões Transformados no segredo Que reside em teus poemas. Sonha, poeta paulista, Tua terra se enfeitando De cafezais de esmeralda, E a noite transf igurada Em caminhos, em cidades, Palpitando em tuas veias! Chora, poeta paulista! As glórias do teu São Paulo, E deixa que neste Largo, Nesta terra, neste chão, Os moços recordem sempre, O Túnel, Cunha e Buri, Batalhas que teus poemas Transformam em eternidade! Glória ao poeta paulista, Nesta noite bandeirante No momento em que teu povo Teus irmãos e teus amigos, Os moços da Faculdade,
E os vultos de teu São Paulo, Colocam sobre teus ombros, Não um manto de veludo Coberto de flores de ouro, Nem uma capa de arminho Bordada de pedrarias, Mas um poncho de campanha Cobrindo a farda guerreira, Um pedaço de neblina Flutuando como bandeira, Um momento que te envolve Em treze listas de guerra E repete novamente, No mistério desta noite: - Marcha Soldado Paulista
Soldado Constitucionalista por Camila Giudice
Site: www.camilagiudice.com.br
Quadro feito especialmente para a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. “Batizado” no desf ile do 9 de Julho de 2009 e entregue em Cerimônia comemorativa em c a rá t e r d e d o a ç ã o p a ra a Assembléia. Descerrado pelo Deputado Estadual Major Olímpio. Este quadro encontra-se exposto no hall de entrada da Assembleia no espaço expositivo alusivo à Revolução de 32.
32 em Revista São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Dia Internacional da Mulher por Cel. Mário Fonseca Ventura
Mulher Santa. Mulher Mãe. Mulher Esposa. Mulher viga mestra da família. Feliz de quem pode beijar no dia da mulher a sua Santa Mãe. Dia Internacional da Mulher. Alguém já af irmou que: "a maior prova da existência de Deus é que só Ele seria capaz de construir, na Sua Santa Sabedoria, a f igura da mãe mulher". "Mãe é a mais bela obra de Deus" disse Almeida Garrett. "O futuro dos f ilhos é obra da mãe" af irmou Napoleão. Sem mãe f ilhos perdidos e sociedade doente. Quando a mulher passa a ser apenas matéria, a sociedade corre perigo. Se em Maria encontramos o símbolo da grandeza da Mulher Santa a história mostra a desgraça de civilizações que desapareceram quando passaram a adorar a mulher estampa. Quando as Messalinas, as Alexandrias, as Pompadour, as De Barry dominam a sociedade, o país adoece gravemente.
Num programa de televisão, a sogra de um apresentador de passistas de Escola de Samba disse:" Para o ano não venham mostrar as sua bundas ao meu Genro." " A mulher é espírito." A mulher é o encanto da vida. A mulher, no Brasil, não está sendo levada para ser como as Messalinas da vida? Seus predicados f ísicos mostrados nos salões e até em reuniões políticas indicam licenciosidade ou liberdade? Quando a sociedade deixa de se ajoelhar e amar a Santa Mulher encontrase perto de sofrer um desastre. Quando a sociedade julga a mulher por suas medidas materiais e não por suas Santas virtudes, a família entra em colapso. Cuidado Brasil: A f amília brasileira está sendo destruída e por isso não esqueçam:
"A mulher é o Altar e perante ao Altar nós nos ajoelhamos", escreveu o grande poeta francês Victor Hugo. E ele, na sua grandeza de poeta, escreveu esta ode que encanta o espírito: O homem é a águia que voa. Voar é dominar o espaço A mulher, o rouxinol que canta. Cantar é dominar a alma, O homem tem um farol: a consciência. O farol guia A mulher tem uma estrela: a esperança. A esperança salva. Enf im, o homem está colocado onde termina a terra. A mulher, onde começa o céu!!! E na Bíblia encontramos: "A mulher honesta é graça primorosa, e não há medida que determine o valor da alma casta. Como o sol que se levanta nas alturas do Senhor, assim o encanto da boa esposa na casa bem ordenada". Eclesiástico 15,16-26
Mulher você é o rouxinol que canta, domina as almas, é a esperança que salva e você está mais perto de deus. Mulher você é graciosa e o sol da vida. Felicidade mulher santa e santa mãe oferecemos as nossas queridas correspondentes pensamentos de grandes mulheres: "Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores". - Cora Coralina, poetisa "Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que f icam com os louros. Procure f icar no primeiro grupo: há menos competição lá". - Indira Gandhi, estadista "Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira". - Cecília Meireles, poetisa "Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanecerá; agarre-o f irme e ele escapará". - Dorothy Parker, escritora "Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como viver para que não tenha sido em vão”. - Joan Baez, cantora "Dai-me, senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço". - Gabriela Mistral, poetisa “Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas". - Elis Regina, cantora "Quando nada é certo, tudo é possível". - Margareth Drabble, escritora "Quem não sabe chorar de todo o coração também não sabe rir". - Golda Meir, estadista "Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais para temer menos". - Marie Curie, física
“Quando precisar que algo seja dito, chame um homem. Quando quiser que algo seja feito, chame uma mulher.” - Margareth Thatcher, estadista "Vamos! Corra a fazer alguma obra de caridade!" - Santa Terezinha, quando notava tristeza nalgum semelhante "Ri alegremente e o mundo rirá contigo; chora e chorarás sozinho. Esta velha e boa terra precisa pedir emprestada qualquer alegria, porquanto já tem aborrecimentos de sobra.” - Ella Wilcox, poetisa "Amor não tem nada a ver com o que esperas conseguir, apenas com o que esperas dar; quer dizer, tudo.” - Katharine Hepburn "O fanático é um homem com os dois pés plantados f irmemente nas nuvens”. - Eleanor Roosevelt "Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes f icamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.” - Helen Keller "O futuro não nos traz nem nos dá nada. Nós é que, para construí-lo, devemos dar-lhe tudo". - Simone Weil, f ilósofa e ativista “Não devemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e mais feliz.” - Madre Teresa de Calcutá
Polícia Militar em destaque São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 02 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Legalismo Paulista - Uma história de longa duração por Capitão PM Herbert Moraes
Parte III Alexandre de Gusmão, paulista de Santos, possuía trânsito entre as cortes e s pa n h o l a e p o r t u g u e s a p o rq u e diplomata de Portugal. Foi o grande negociador dos tratados que def iniriam as fronteiras, agora necessárias, entre os dois reinos vez que há muito acabara a União Ibérica. Seu argumento baseava-se no Direito Romano e não mais no Direito Canônico, que perdia força em razão da consolidação dos demais Estados europeus, que tergiversavam em aceitar a Ordem de Tordesilhas. O Uti possidetis (quem possui continua possuindo) foi o principal argumento na sua vitoriosa tentativa de alargamento do território brasileiro. Nada melhor do que nomes conhecidos de rios, montanhas, morros, planícies, todos nomes portugueses ou aportuguesados, para provar a ocupação requerida pelo Direito. Mais tarde O Barão do Rio Branco faria uso irrestrito desse expediente para a consolidação f inal do território brasileiro. No f inal, as terras da coroa portuguesa foram em muito aumentadas, à custa de terras espanholas tomadas em razão da ação bandeirante. Nesse ponto, o ouro e pedras preciosas já eram de comum sabença de todos, sobretudo nas Gerais e em Sêrro Frio. Terras havia, riquezas havia. As leis não tardaram e seu cumprimento também não. Quem mais lucrou com o ouro além da coroa foi o comércio que servia os garimpeiros. Até mesmo um arremedo de indústria surgiu em razão das minas. Com tanta riqueza em circulação, Portugal foi implacável no controle e f iscalização da produção. O peso da administração portuguesa desabou sobre os Sudeste da colônia. A capital foi transferida para o Rio af im de que estivesse mais perto dos centros produtores de ouro e pedras
preciosas. Numerosas tropas portuguesas foram destacadas para o patrulhamento das estradas. A Feira de mulas de Sorocaba floresceu e abasteceu a região das minas e a ligação com o Sul da colônia f inalmente venceu o alheamento of icial. Tudo passava por São Paulo, que não era produtor de ouro, nem de pedras preciosas e muito menos capital. As tropas, as tropas de mulas, as mercadorias, as patrulhas, as autoridades, os comerciantes, mas também os aventureiros, os ladrões, os espertos e os malfeitores. Era mister que o império da lei fosse rigidamente respeitado. Todos que tinham, ainda que pouco, gostariam de continuar tendo. Era necessário que o Leviatã para cá se dirigisse a f im de garantir a existência dos pequenos peixinhos. O respeito às leis nunca foi tão necessário. Estava sendo gestada a mentalidade legalista, mas não ainda a mania de gigantismo. A m e n ta l i d ad e g i g a n t i s ta paulista é decorrência da pujança cafeeira alcançada a partir dos 1850. A decadência da região produtora fluminense aliada ao uso intensivo tecnológico nas plantações do Oeste Paulista cuja terra fértil multiplicava a produção f izeram com que a riqueza paulista alcançasse um ápice nunca antes imaginado. As imensas fortunas rurais alcançaram a cidade, que vibrava com a alta sociedade, agora residente na cidade de São Paulo. A produção era realizada no Oeste, mas as demonstrações de riqueza f icavam mesmo por conta da vida social paulistana. A nobreza continuava no Rio, na Capital, mas estava em vias de extinção. Os herdeiros republicanos do espólio imperial preferiam descender de uma casta de outra ordem. Era bom ter como ancestrais homens fortes e bravos, denodados pioneiros, responsáveis
primeiros pela grandeza e riqueza do Brasil. Seus atributos negativos foram convenientemente esquecidos em razão da necessidade de legitimação da riqueza e da classe. A predestinação ao êxito derivava de uma raça especial de homens, os paulistas, os bandeirantes, os gigantes. É bom ressaltar que as mentalidades legalista e gigantista foram lentamente se disseminando por todas as classes sociais. Em nenhum outro lugar o direito à propriedade foi tão desejado, respeitado e querido. Com a morte do Império e nascimento da República, logo um acordo de cavalheiros foi feito. Quem possui riqueza quer governar, e São Paulo alternou-se com Minas no governo do poder central. Era necessário garantir a autonomia dos Estados para que São Paulo pudesse desenvolver-se cada vez mais. A riqueza do café foi paulatinamente transferida para a produção industrial. Nem sempre o preço do café era o mais conveniente para os produtores. Era necessário diversif icar. A pujança industrial paulista ganhou ímpeto com a eclosão da primeira grande guerra, em 1914. Com a dif iculdade de importação de produtos industrializados dos grandes centros, a indústria brasileira cresceu para o abastecimento do mercado interno, mormente a indústria paulista. Faltava somente um passo para a cristalização da mentalidade legalista que fora gestada desde tempos coloniais.
Finaliza na próxima edição.
Polícia Militar em destaque São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Oração do Bombeiro por Maj PM Aderson Guimarães Pereira
Senhor, meu Deus. Agradeço por minha saúde. Pela força e valentia. E por mais este dia. Entoada a canção. Assumido o serviço. Conferido o material. Entro em prontidão. A espera do alarme. Sem alarde. Sob vosso alento. Ficarei atento. Ao soar o alarme. No deslocamento. Na intervenção. Peço vossa proteção. Ilumine minhas ações. Sopre em meus ouvidos. A orientação divina. Para a salvação. A nós bombeiros. No caso de falhas. Peço vosso perdão. Mediante fé e compaixão. Com segurança. Ao término da missão. Permita-me o retorno. À prontidão. Caso não regressar. Clamo remissão. Abençoe minha família. E os irmãos de prof issão. Amém.
Tributo Ao Policial Militar por Maj PM Aderson Guimarães Pereira
Veste-se o manto. Que é sagrado ! Símbolo da legalidade. Volta-se à causa pública. Que é o compromisso ! Sob a proteção de Deus. Entoa-se o juramento. Que é nobre ! O sacrifício da própria vida. A sociedade aplaude. Que é gratif icante ! Mas, não é a todo instante. Aos cidadãos a missão. Que é divina ! A defesa da vida. Há preocupação constante. Que é prof issional ! A integridade física. A instituição preserva. Que é universal ! A dignidade da pessoa humana. Simplesmente ! Ser Policial Militar
Reserva Cultural São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Site: Portal Paulistas de Itapetininga! por Ten. Jefferson Biajone
O portal Paulistas de Itapetininga! Às Armas! encontrou a sua maneira de homenagear os esforços desprendidos por Itapetininga através de seus f ilhos no maior movimento cívico da história do estado de São Paulo. Este portal contem duas páginas, a saber, veteranos, onde disponibilizamos conteúdo referente a soldados paulistas de Itapetininga e contatos, onde profícua listagem (mas não exaustiva) de portais sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 é compartilhada para divulgação, estreitamento de laços de camaradagem e fortalecimento do ideal de manter viva a memória de nossos heróis paulistas. Acessem: http://mmdc.itapetininga.vilabol.uol.com.br
A Revolução de 1932, em quadrinhos por Maurício Pestana
O cartunista Maurício Pestana precisou de dois meses para ilustrar e contar, em 23 páginas coloridas, a história da revolta paulista contra a ditadura de Getúlio Vargas. Com tiragem inicial de 5 000 exemplares, o gibi destaca a importância que os negros tiveram no conflito. A distribuição nas escolas públicas do estado é gratuita, mas quem quiser adquirir um exemplar pode encomendá-lo no site www.imprensaof icial.com.br/livraria.
Por Sueli Finoto
Exposição: É Carnaval no circo
Curso de Especialização : São Paulo na História do Brasil
por Sueli Finoto
por Instituto Histórico e Geográf ico de São Paulo
A exposição de papietagem com o tema: “É Carnaval no circo” exposto na vitrine da Estação São Bento do Metrô, na plataforma sentido Jabaquara, foi prorrogada e permanecerá por todo mês de Março/2011. Nova oportunidade para visitar e conhecer os 26 palhacinhos, que querem te ver por lá. Apareça! Agradeço a Direção do Metrô de São Paulo por oferecer oportunidade aos artistas. Site: www.suelif inoto.com
Tem início no f inal de março o já tradicional Curso de Especialização: São Paulo na História do Brasil, ministrado por grandes nomes da nossa sociedade e oferecido pelo INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO PAULO. Será abordado o tema da Revolução Constitucionalista de 32 - MMDC. Informações no site www.ihgsp.org.br ou pelo telefone: 11 3242-8064
Cartas São Paulo, 25 de Março de 2.011
Edição número 03 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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MMDC luta pela melhoria da pensão especial dos heróis de 32 e suas viúvas Prezados senhores(as), Gostaria de saber há alguma previsão do Estado na concessão da correção do valor da pensão dos veteranos de 32. Meu pai participou da revolução e hoje minha mãe é quem recebe o benefício. No ano passado enviei um e-mail para o site do Governo de São Paulo. A Secretaria da Fazenda respondeu-me que o aumento depende de publicação de uma Lei, em separado do aumento do funcionalismo de Estado. Informou, também que o assunto é de responsabilidade da Casa Militar. O e-mail foi enviado, então, para a Casa Militar e até hoje não obtive uma resposta... Atenciosamente, Heleny M. M. Viegas Ricco
Nota de Falecimento A família de 32 se solidariza pela perda da Senhora Oçaine Bailão da Silva, sogra do nosso Vice-Presidente Cel PM Antonio Carlos Mendes, cuja Missa de Sétimo dia foi realizada, no dia 03 de março na Igreja Santo Expedito. Prestamos nossas sinceras condolências e nosso apoio aos familiares.
Aniversariantes de Março 06/03 06/03 07/03 09/03 10/03 12/03 15/03 17/03 18/03 19/03 20/03 21/03 24/03 25/03 27/03 27/03 28/03 28/03 30/03
João de Sá Teixeira Neves Marly Accaui Paglia Longa Maria Aparecida H. Camargo Luis Carlos Magaldi Cel. Antonio Carlos Mendes Maria Martha Matarazzo Johannes Kozlowski Ricardo Luis Martins Scalise Frances de Azevedo José Roberto Saldanha do Amaral Maj. PM Sergio Olimpio Gomes José Carlos Barone Mitsuko Matsumura Maia Pedro Mário Fávero Roberto Alexander de O. Gonçalves Cap. PM Galdino Vieira da Silva Neto Maria Helena Marcondes de O. Santos Luiz Eduardo Pesce de Arruda Cel. Jairo Paes de Lira
EXPEDIÇÃO: Publicação: Sociedade Veteranos de 32 - MMDC Endereço: Rua Anita Garibaldi, 25 - 01018-020 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3105-8541 E-mail Sociedade: mmdc.32@terra.com.br E-mail para contribuições: veteranos32@gmail.com Site of icial: www.sociedademmdc.com.br Twitter: www.twitter.com/MMDC32 Publicação: 25 de Março de 2011 Produção executiva: Camila Giudice - Diretora de Comunicação Social Redação: Diversos autores Criação e diagramação: Markus Runk Agradecimentos: A todos nossos colaboradores que possibilitaram a criação deste jornal e o apoio que tivemos de todos nossos amigos. Tiragem: Eletrônico
PARABÉNS A TODAS AS MULHERES DE TODAS AS ÉPOCAS!