32 em Movimento - Novembro

Page 1

32 em Movimento São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

"Do culto da epopéia máxima surge das trincheiras do tempo o Jornal 32. Celebrando nossos mortos São Paulo estará mais vivo do que nunca." Paulo Bomf im

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 01

Com a palavra, O Presidente por Cel. Mário Fonseca Ventura

Geralmente o mês de novembro é de tranqüilidade para a Sociedade Veteranos de 32-MMDC, após as comemorações da Cessação das Hostilidades do Movimento Constitucionalista. Mas não foi o que aconteceu em 2011. Já no dia 2 de novembro mandamos rezar uma missa de Finados no Monumento Mausoléu, por solicitação da COFAM (Comissão dos Familiares dos Heróis de 32) e isso demonstrou coesão dos associados e uma nova maneira de ver os destinos da Entidade que agora conta com o entusiasmo dos parentes dos combatentes de 32. Preparamos depois outras solenidades para o desenrolar de novembro: entrega de condecorações na Corregedoria PM em 10 de novembro; reunião, também em 10 de novembro, com Malcolm Forest, responsável pelo Prêmio Paul Donovan Kigar, que anunciou a PréAbertura dos 80 Anos da Revolução Constitucionalista para evento marcado para 8 de dezembro; no dia 17 estivemos estudando a possibilidade de se montar no MuBE (Museu Brasileiro de Escultura) uma exposição sobre os 80 Anos da Revolução, com inauguração prevista para 9 de julho de 2012; dia 19, no Clube de Regatas Tietê, realizamos memorável solenidade da COFAM com a diretoria daquele clube ainda para comemorarmos os 79 anos da Revolução Constitucionalista, Uma menção toda especial para o Núcleo “MMDC LESTE”, onde se evidenciou o magistral trabalho do TENENTE NATANAEL e sua diretoria; sob o mesmo tema f izemos uma palestra no dia 21 na Loja Maçônica Apóstolos Paulistas; no dia 24 retornamos a ITAPETININGA, onde o nosso Núcleo de

Correspondência proporcionou na Câmara Municipal uma sessão de entrega do Diploma de Honra ao Mérito “Cabo BLINDADO DURVALINO DE TOLEDO”, veterano da Revolução de 32. Para o dia 28 está agendada a criação do Núcleo Maçônico, iniciativa do nosso Diretor da Juventude, doutor RODRIGO GUILHERME VARROTTI PE R E I R A . E m 2 9 d e n o ve m b r o entregaremos Medalhas no aniversário do 47º Batalhão de Polícia Militar, por iniciativa do nosso núcleo “GINO STRUFFALDI”. Mas a grande tônica de novembro é a conquista cibernética que dois valentes idealizadores estão desempenhando na internet. Primeiramente nossos elogios para o fundador do nosso primeiro Núcleo de Correspondência “ P A U L I S T A S D E ITAPETININGA” ÀS ARMAS”, o nosso Professor JEFFERSON BIAJONE. Ele incentivou o TENENTE EGYDIO JOÃO TISIANI a criar o Núcleo “ VOLUNTÁRIOS DE PIRACICABA”. EGYDIO se entusiasmou tanto que extrapolou as nossas expectativas. Há interesse de se criar outros núcleos de correspondência em ITAPIRA, BARRETOS e CRUZEIRO. Futuramente falaremos dessas pessoas que estão interessadas em divulgar a Revolução de 32 em vários municípios de São Paulo. Em ITAPETININGA, onde fomos pela terceira vez no segundo semestre de 2011, há dezenas de autoridades interessadas em divulgar também a EPOPÉIA DE 32, como o historiador AFRÂNIO FRANCO DE OLIVEIRA MELO, o Comandante do 22º

BPMI, TENENTE-CORONEL PM RAUL GALINDO DOS SANTOS e o próprio pref eito, ROBERTO RAMALHO TAVARES. Minha equipe é realmente valiosa. Nosso jornal “32 EM MOVIMENTO” alcança leitura surpreendente fora do BRASIL e tenho na CAMILA e no MARKUS valentes colaboradores. Estão empenhados em proporcionar ao povo paulista o “NATAL ILUMINADO” no Monumento Mausoléu. É iniciativa deles e que merece nosso apoio. Meus aplausos aos componentes da COFAM, um marco novo nos trabalhos da Sociedade e minha sincera saudade ao nosso presidente de honra, GINO STRUFFALDI, que ergueu o MMDC nos últimos seis anos. Recebi, com extrema satisfação, a publicação do Decreto nº 57.526, no Diário Of icial de 22 de novembro, of icializando as co n d e co ra çõ es d o Mé r i to Constitucionalista do Núcleo MMDC SÃO MIGUEL PAULISTA. Meus parabéns aos idealizadores dessas honrarias. Quero cumprimentar o T E N E N T E - CO R O N E L P M SILVIO CARLOS DA SILVA MENDONÇA, Comandante do 33º BPMI, por ter-me representado no evento de revitalização da Avenida 9 de Julho, em BARRETOS. Meus votos de gratidão ao Prefeito EMANOEL MARIANO CARVALHO pela feliz iniciativa de reinaugurar a avenida e o Monumento ao Movimento Constitucionalista nessa cidade que tão bem lembra os episódios de 32. Ao LUIZ ANTONIO BATISTA DA ROCHA meu incentivo em construir mais um núcleo de Correspondência desta Sociedade.

Índice MMDC Acontece

2

Personagens

12

Paixão Paulista

6

PM em Destaque

13

Memorial

7

Reserva Cultural

15

Itapetininga às Armas

10

Cartas

16

Piracicaba às Armas

11


MMDC Acontece São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Convite Prêmio Paul Donovan Kigar

Convite Concerto de Natal

por Malcomlm Forest

por Camila Giudice

Convite - Almoço de Confraternização Sociedade Veteranos de 32 - MMDC - 09/12

Página 02

Novos Associados

por Cel. Mario Fonseca Ventura

Data: 09/12/2011 às 12:00hs Local: Associação dos Of iciais da Reserva, Rua Tabatinguera, 278 – Centro - SP Preço: R$ 50,00 (almoço incluso bebidas) A Sociedade Veteranos de 32 – M.M.D.C. deseja aos associados, amigos e colaboradores um Natal repleto de paz, amor e felicidades e um Ano Novo cheio de saúde e prosperidade.

Eric Lucian Apolinário Vitor Egydio Bicudo Tisiani Claudio Marcio da Silva Thiago Orlando Rodrigues Gentil Epaminondas de Cravalho Junior Fabio Antonio de Lima Carlos Marcelo Pereira

COMUNICADO A Sociedade entrará em recesso a partir do dia 16 de dezembro e voltará às suas atividades normais no dia 16 de janeiro de 2012.


MMDC Acontece São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Missa de Finados no Obelisco por Camila Giudice

Agradecemos a presença de todos os amigos e familiares na Missa em memória aos Heróis de 32, que foi realizada neste 02 de Novembro no Mo n u m e n to M a u s o l é u a o He ró i Constitucionalista de 32. Agradecemos também imensamente ao Padre Carlos Alberto Cirto de Oliveira da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, pela Missa ofertada aos nossos heróis, ao Maestro Ricardo Rossetto Mielli e os integrantes do Coral Mariano de Santana que entoaram belos hinos, aos nossos talentosos Soprano Ariane Testa e Tenor Klébio Jackson, a nossa poetisa Frances de Azevedo, a nossa amiga Sandrinha Sargentelli, A Maria Cecília Musumeci, à Família Prado e ao nosso amigo Renato Galhardo e equipe pela cobertura do Evento, aos nossos

amigos e parceiros de sempre da Polícia Militar do Estado de São Paulo e a nossa equipe da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, que sem todos vocês, não seria possível realizar tão grandioso e valoroso ato. Segue o link da cerimônia, pois palavras não são capazes de transmitir a emoção daquela data. http://tinyurl.com/tvsucesso-f inados-obelisco

Homenagem Clube de Regatas Tietê por Camila Giudice

E m 1 9 d e Novembro, dia da Bandeira, a Sociedade Veteranos de 32 MMDC, juntamente com o Núcleo MMDC Leste SP, comemorou o 79 aniversário da Cessação das Hostilidades, no Clube de Regatas Tietê. A homenagem contou com a outorga das medalhas: Mérito do Pacif icador da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU, Medalha MMDC, Medalha Constitucionalista, e Medalha Governador Pedro de Toledo da Sociedade Veteranos de 32 MMDC pelo Núcleo Leste, e a outorga do Colar “Cruz do Alvarenga e Heróis Anônimos”: pelo Instituto Histórico Geográf ico e Genealógico de Sorocaba. Foi feita a homenagem aos exsócios do Clube de Regatas Tietê, no

depósito de uma coroa de flores no monumento localizado no clube. São eles: ?José Novaes Greff Borba ?Fernando Pinheiro Franco ?Paulo Ferreira de Sá ?Francisco de Simone ?Dante Martelletti ?Francisco Antonio Renda ?Armando Ventura Mennitto A cerimônia f inalizou com um agradável cocktail na Sala de troféus do clube. Agradecemos imensamente ao Presidente do Clube de Regatas Tietê Edson e Maria Alf ia, pela iniciativa e carinho com que nos acolheram e permitiu que esse evento se tornasse tão especial, e também ao empenho do Núcleo Leste SP, que vem realizando grandes conquistas para a Sociedade.

Página 03


MMDC Acontece São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 04

Reinauguração Praça 9 de Julho em Barretos por Patrício Augusto

bras de reforma e revitalização da Praça 9 de Julho, no sábado, 19 de novembro/11, f oi marcada por homenagem aos constitucionalistas de 1932. No monumento preservado no local, foi af ixada uma placa com os nomes de barretenses que participaram da Revolução, entre os quais, Arlindo Leonardo Ribeiro, de 98 anos, único remanescente entre os barretenses. Ostentando uma medalha de honra ao mérito, o ex-sargento, descerrou a placa com o tenente coronel Sílvio Carlos Silva Mendonça, que concedeu as honras da apresentação do efetivo da Polícia Militar ao ex combatente. Na solenidade, Mendonça historiou sobre a Revolução e falou do Dia da Bandeira, comemorado na data. Posicionado junto com Ribeiro e o Comandante, o prefeito Emanoel Mariano Carvalho, acompanhou a apresentação do efetivo da PM, comandado pelo tenente Rodrigues.

Tam bé m estiveram presentes na inauguração, o major Marcondes, capitães Mauro e Valdeci e o tenente Frugeri. O vice prefeito Mussa Calil Neto, o vereador Paulo Henrique Correia, secretários municipais, diretores de departamento, autoridades civis, e religiosos prestigiaram a cerimônia. No seu discurso, Emanoel defendeu a valorização das pessoas. “As pessoas são mais importantes que as coisas. “Lembro-me bem, quando em conversa com o ex-prefeito João Batista da Rocha, o mais visionário que já vi, me contava sobre a Revolução de 32. Na verdade, São Paulo não queria se separar do Brasil. Queria uma constituição que garantisse os direitos e a dignidade do seu povo”, ressaltou. Representando a ABC (Academia Barretense de Cultura), o ex-promotor público José Henrique de Freitas, destacou a Revolução de 32 e o amor dos constitucionalistas, em defesa da legalidade. Na inauguração das obras de reforma e revitalização, a placa alusiva foi descerrada pelo prefeito Emanoel, sua esposa Adriane de Lemos Carvalho, p re s i d e n te d o Fu n d o S o c i a l d e Solidaridade; o vereador Paulo Correia, coronel Mendonça e o diretor do Departamento de Obras e Serviços Urbanos, Dahas Mahamud Neto. AS OBRAS - a Praça 9 de Julho ganhou plataformas de concreto para a instalação de quiosques e o piso original de pedras portuguesas, que contorna a

parte central, já concretada, f oi recomposto, mantendo-se todas as características originais dos mosaicos, com quadros e círculos, em cores variadas. Os antigos mastros existentes,

que datam de 1971, numa iniciativa do Grupo dos Cravos Vermelhos, foram recuperados e a altura diminuída em 12 metros de 37 para 25 metros, por medida de segurança. O projeto da reforma consistiu ainda a recuperação de todo paisagismo, distribuído pelos canteiros existentes, que receberam plantas decorativas de diversas espécies. Outro serviço no local foi a poda das folhas secas das Palmeiras Imperiais. Na Avenida 23 com a Rua 34 e na alça em frente ao Recinto Paulo de Lima de Correia, foram implantadas canaletas de escoamento de água pluvial. Nas vias em frente ao Recinto Paulo de Lima Correia, foi feito o recapeamento asfáltico. Mais informações no site: tinyurl.com/inauguracao-praca

Inauguração Núcleo Maçônico por Rodrigo Varrotti

Neste dia 28 de Novembro de 2011, foi criado, por meio do Diretor da Juventude da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, Rodrigo Varrotti, o NÚCLEO MAÇÔNICO MMDC. Pertencente à Loja Maçônica Grande Oriente Paulista e à Sociedade Veteranos de 32-MMDC, conforme Estatuto aprovado em Assembléia Geral realizada naquela data, tem como função a perpetuação e divulgação da história e da memória dos nossos Heróis Constitucionalistas de 32. Mais informações, contatar a Sociedade Veteranos de 32 - MMDC.


MMDC Acontece São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 05

Condecorações do Mérito Constitucionalista do Núcleo Leste - Decreto Nº 57.526 fonte Diário Of icial

Dispõe sobre a of icialização das Condecorações do Mérito Constitucionalista de 1932, do Núcleo MMDC - São Miguel Paulista, da Sociedade Veteranos de 32 e dá providências correlatas GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e à vista da manifestação do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, Decreta: Artigo 1º - Ficam of icializadas, sem ônus para os cofres públicos, as Condecorações do Mérito Constitucionalista de 1932, instituídas pela Sociedade Veteranos 1932 MMDC, Núcleo de São Miguel Paulista, nos termos do regulamento que acompanha este decreto. Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 21 de novembro de 2011 REGULAMENTO DAS CO N D ECO R AÇÕ E S D O M É R I TO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 DA SOCIEDADE VETERANOS DE 32 MMDC, D O N Ú C L EO D E S ÃO M I G U E L PAULISTA Artigo 1º - Ficam instituídas as “Condecorações do Mérito Constitucionalista de 1932”, do Núcleo MMDC São Miguel Paulista, da Sociedade Veteranos de 32, com o objetivo de galardoar as personalidades civis e militares, bem como as instituições públicas e privadas, que tenham prestado relevantes serviços à Sociedade Veteranos de 32 e ao Núcleo MMDC - São Miguel Paulista, contribuindo, dessa forma, para a preservação da memória da Revolução Constitucionalista de 1932 e culto aos ideais cívicos e patrióticos atrelados ao movimento. Artigo 2º - As Condecorações do Mérito Constitucionalista de 1932 são compostas das seguintes honrarias: I - Cruz de Honra Constitucionalista; II - Medalha de Mérito Constitucionalista;

III - Medalha Esplendor de São Miguel Paulista. Artigo 3º - As honrarias, de que trata o artigo 2º deste regulamento, possuem as seguintes descrições: I - a Cruz de Honra Constitucionalista é de ouro, formada: a) no anverso: escudo circular de 22mm (vinte e dois milímetros), campo de goles (vermelho), no abismo sob um suporte, a destra a efígie de um soldado constitucionalista tocando corneta, ao lado uma bandeira paulista tudo de jalne (ouro), circundado pela inscrição em caracteres versais maiúsculos de jalne (ouro) “CRUCIS HONOREM CONSTITUCIONALISTA” na parte superior e “MMDC 32” na ponta; o todo sobreposto a um quadrado cujos ângulos formam uma cruz constituída de pontas de lanças tudo de sable (preto); o conjunto se sobrepõe a uma cruz tricúspide f iletada de jalne (ouro) com 70mm (setenta milímetros) de diâmetro; b) no reverso: escudo circular de jalne (ouro) de 22mm (vinte e dois milímetros), tendo no centro a Capela de São Miguel Arcanjo, do Bairro de São Miguel Paulista, na Cidade de São Paulo, gravado em baixo relevo, orlado de prata (branco) com a inscrição em caracteres versais maiúsculas de jalne (ouro) “NÚCLEO SÃO MIGUEL PAULISTA MMDC 32”; c) o medalhão pende de uma f ita de gorgorão de seda chamalotada de 35mm (trinta e cinco milímetros), listada com as seguintes cores e possuindo as seguintes espessuras, do centro para as bordas: 1. vermelho com 7mm (sete milímetros); 2. branco com 5mm (cinco milímetros); 3. preto com 5mm (cinco milímetros); 4. amarelo com 2mm (dois milímetros); 5. verde com 2mm (dois milímetros); II - A Medalha de Mérito Constitucionalista é formada: a) no anverso: escudo circular de 17mm (dezessete milímetros) campo de goles (vermelho) tendo ao centro um capacete de aço de sable (preto) sobreposto a um mapa do Brasil de jalne (ouro), orlado de prata (branco) e contendo a inscrição em caracteres versais maiúsculos na parte superior “HEROIS TRIBUTA PATRIAE” e na parte inferior “MMDC 32” tudo de sable (preto); o todo está sobreposto a uma cruz do templo de 40mm (quarenta milímetros) de diâmetro de jalne (ouro); b) no reverso: escudo circular de jalne (ouro) de 17mm (dezessete milímetros), tendo no centro a Capela de São Miguel Arcanjo, do Bairro de São Miguel Paulista, na Cidade de São Paulo, gravado em baixo relevo, orlada de prata (branco) com a inscrição em caracteres versais maiúsculos de jalne (ouro) “NÚCLEO SÃO MIGUEL PAULISTA MMDC 32”; c) o medalhão pende de uma f ita de gorgorão de seda chamalotada de 35mm (trinta e cinco milímetros), listada com as seguintes cores possuindo as seguintes espessuras, do centro para as bordas: 1. branco com 10mm (dez milímetros); 2. preto com 2,5mm (dois milímetros e meio); 3. branco com 2,5mm (dois milímetros e meio); 4. vermelho com 2,5mm (dois milímetros e meio); 5. branco com 2,5mm (dois milímetros e meio); 6. preto com 2,5mm (dois milímetros e meio); d) a f ita possui ainda duplo passador de jalne (ouro), estando o primeiro na extremidade superior, possuindo suporte para f ixação da f ita com os caracteres versais maiúsculos em alto relevo “MMDC 32”; e o segundo vazado e centralizado a f ita; Leia a íntegra no site


Paixão Paulista São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 06

Prece à 32 Oremos ao soldado de 32 Que lutou pela democracia! Oremos ao cidadão de 32 Que demonstrou espírito cívico! Oremos ao patriota de 32 Que partiu para a trincheira!

poemasde32.blog.spot.com

por Frances de Azevedo

Oremos ao moço de 32 Que tombou no campo de batalha! Oremos a todos herois de 32 Que hoje, neste mausoléu, repousam! Requiém aos bravos democratas de 32!

Oremos ao jovem de 32 Que enfrentou o frio de julho!

Onde estais com vossos Ponchos? por Arthur Pascoal

Esta indagação, retirada da poesia do inigualável Guilherme de Almeida, me faz questionar. Onde está o espírito do povo paulista, povo que sempre defendeu e seguiu copiosamente o lema “PRO BRASILIA FIANT EXIMIA”? Onde estão os pensadores, os cientistas, os escritores, os moralistas, os paulistas que sempre se f izeram ouvir quando a nação precisou? Eu lhes respondo, Acuados. Com medo da “democracia” fruto da “Novembrada”. Desconsolados e tristes por verem seus trabalhos não serem reconhecidos, seus estudos desdenhados e em vão, suas palavras e pensamentos patrióticos, tidos como ultrapassados ante a “Globalização” e a “Era da informação”. Informação uma ova. Informação é o que segue: Estamos em novembro, mês de f inados. Vou aqui relembrar o saudoso estadista João Batista Figueiredo, que para mim, foi o último presidente digno de usar a faixa presidencial. Figueiredo, João Batista, f ilho do Coronel Euclydes Figueiredo revolucionário de 1932. Presidente de uma república que faz saudades há muitos, mas que não tem coragem de levantar a voz, ante a censura popular, resquício da lavagem cerebral de uma geração inteira dos que lutavam por democracia, sequestrando, assaltando,

justiçando, explodindo e treinando em Cuba táticas de guerrilha. Grande democracia Cuba. Figueiredo morreu pobre, muito pobre, tendo inclusive que ser ajudado por amigos. Diferentemente de outros, que estão e que vão sair dos governos, sem nunca conhecer a pobreza, “Expropriando-se” (como diziam na época do governo militar) do dinheiro da saúde do povo, do leite das suas crianças cidadão, da água do Nordeste etc. Naquele tempo, havia no Brasil, como há em todo país sério a prática da “Meritocracia”. O que seria? Fez um trabalho bem feito, aqui esta o reconhecimento, não fez um trabalho bem feito, cá esta a admoestação. Precisamos por Ordem na nação, para que ela volte a seguir o rumo do Progresso. Povo paulista, povo brasileiro, não caiam no conformismo, lutem pelo que acreditam, tenham amor, paixão, personalidade. Mostrem que ainda há gente decente nesse país, e que se importa com ele, que não somos uma pátria de chuteiras, ou nação de órfãos, que sabemos pensar, e julgar por nós mesmos, sem depender das mídias para formar nosso caráter. Pais, ensinem seus f ilhos a pensar com o próprio cérebro e não com o do professor medíocre que casta toda a criatividade, ambição e paixão dos jovens.

Não deixem de ensinar a história recente da pátria, que esta caindo no esquecimento e sendo reformulada, reescrita de forma mentirosa sem que haja resistência alguma. Ensinem e aprendam que Política não é prof issão e que nenhuma autoridade do estado é permanente. Políticos, tenham a humildade de reconhecer que não sois, mas estão (temporariamente), na função para qual foi eleito(a). Cidadãos, não deixem que a república torne ao sistema de capitanias hereditárias, aonde o f ilho e o neto, continuam o legado do progenitor em campanhas políticas milionárias e em alguns casos bilionárias, f inanciadas por empresas privadas, de f aixada, cooperativas e empresários que vão querer em troca obviamente alguma vantagem. E por f im militares, lembrai-vos que estão à serviço do estado e da nação, não dos governos que são, ou deveriam ser transitórios.


Memorial São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 07

Outorga de Medalhas na Corregedoria da Polícia Militar, no dia 10 de Novembro por Cel. Antônio Carlos Mendes

Relação dos agraciados com Medalhas da Sociedade Veteranos de 32 Cap Deivison Daniel Gonçalves 1º Ten PM Almir Jorge da Silva 1º Ten PM Roberlei Marcelino de Souza 1º Ten PM Levi Castro Moreira dos Santos 1º Ten PM Leandro Garcia de Souza 1º Ten PM Meire Augusta Alves da Silva 2º Ten PM Cristiano dos Santos Amorim 1º Sgt PM Délcio de Oliveira Silva 1º Sgt PM Flávio Ricardo Rodrigues 2º Sgt PM Elenilson Gomes da Silva 2º Sgt PM Cristina Koch 2º Sgt PM André Luiz de Leme Jacinto 2º Sgt PM Eduardo Francisco da Silva 3º Sgt PM Adão Silva Santos

3º Sgt PM Ciro Antonio Fernandes 3º Sgt PM Dirce Francisca dos Santos Zampah 3º Sgt PM Geovani Picolo Roque Cb PM Oswaldo Medina Junior Cb PM Cláudio Emílio de Oliveira Costa Cb PM Walter Ervin Ott Neto Cb PM Wilson de Oliveira Morais Cb PM Rogério Rensule Sd PM José Domingues Scordamai Sd PM Altair Nascimento Cardoso Sd PM Ronaldo Souza Teles Sd PM Sandro Diego Navarro Sd PM José Alves Cordeiro Sd PM Demetrius Ágape Guerreiro

Sd PM Vandelei de Oliveira Sd PM Nivaldo Ciriaco da Silva Sd PM Fabrício Pina Moreno Sd PM Antonio Brito da Silva

Outorga de Medalha Núcleo Leste no Clube de Regatas Tietê por Núcleo MMDC Leste

Relação de agraciados no Clube de Regatas Tietê Medalha MMDC

Medalha Constitucionalista

Medalha Governador Pedro de Toledo

Cap PM Hélio Patrício Júnior Cap PM Ivo de Oliveira Lopes Júnior 1º Ten PM Paulo Augusto Aguilar 1° Ten PM José Alexandre de Camargo 1º Ten PM Wendel Gelonezze Ramos 1º Ten PM Alain Kalczuk 2º Ten PM Adriano Jorge de Oliveira 3º Sgt PM Marcos Akira Rodrigues Teixeira 3° Sgt PM Fernando de Araújo Sd PM Marcelo Marcos Marques Figueiredo Sd PM José Roberto da Silva Sd PM Willian Alves Ruiz Sd PM Wagner Pimentel Barbosa Beatriz Marianna Krynski Mattos Sr. Marcelo Augusto Tiburcio

1º Ten PM Rodrigo Tadeu Rodrigues Silvestre 1º Ten Dent EB Fernando Ramos Passarelli 1º Ten PM Radamés Catullo Berni Neto 1º Ten PM Ricardo Lopes de Souza Salomão 2º Ten PM Pedro Nunes de Souza Filho 3º Sgt EB José Carlos Somero Sd PM Edemilsom Rogério Giroto Sr. Cleber Almeida de Oliveira

Major EB Gustavo Schiffner 1º Ten EB Cap Luís Fernando Mendes Garcia 1º Sgt PM Oswaldo Luis de Souza Cb PM Claudemir Portilho Mateus Júnior Sd PM Claudio Eduardo Julio Sd PM Wander Chalub de Oliveira Sr. Leandro Ferreira Nadu Jornalista Fernando Vicari Berquó Edson Oliveira Rocha Marthinha dos Anjos Pera Sally Barbosa Palmeiro Lauro de Melo Carvalho Archimedes Bertini Marcelo Maues Caio Marcelo Dias Wagner Carniato Maria Alf ia Silva

Outorga Colar “Cruz do Alvarenga e Heróis Anônimos” no Clube de Regatas Tietê por Instituto Histórico Geográf ico e Genealógico de Sorocaba 2º Sgt PM Marcelo Clemente Sr. Paulo Antonio Nunes Spinosa

Outorga Medalha “Mérito dos Pacificadores” da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU no Clube de Regatas Tietê por Instituto Histórico Geográf ico e Genealógico de Sorocaba Cap PMFabiano Gomes Pereira Sd PM Thiago Orlando Rodrigues


Memorial São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 08

O estudo das bandeiras - vexilologia (parte 1) Por Tiago José Berg

O estudo das bandeiras é chamado de vexilologia (derivado do termo em latim vexillum = estandarte dos romanos + o grego logos = estudo, compreensão), termo que foi cunhado pelo professor norte-americano Whitney Smith em 1957. Aliás, os romanos foram os primeiros a usar bandeiras em tecido suspensas em hastes, dispostas de forma quadrada (ou retangular). Mas essa história ainda vai ser contada em mais detalhes. Neste artigo, focaremos as principais partes de uma bandeira.

Assim como a superfície de um escudo, a área retangular de uma bandeira é chamada de campo. No campo inseremse f iguras, símbolos e cores. A antiga bandeira da Líbia (1977-2011) era a única b a n d e i r a nacional c o m um único campo, todo verde. Quando colocamos ou acrescentamos ao desenho básico um emblema no campo da bandeira, chamamos de carga. Um bom exemplo é a bandeira de Montenegro. Já o cantão designa qualquer um dos quartos da bandeira, referindo-se mais habitualmente ao quarto superior

mais próximo da haste. A metade mais próxima da haste, onde a bandeira é presa ao mastro, chama-se tralha. Por sua vez, a margem mais distante da haste é chamada de batente, ou seja, a parte que esvoaça ao vento. Há também o comprimento e a largura. Vale lembrar que das bandeiras nacionais, apenas a Suíça e o Vaticano possuem bandeiras quadradas (comprimento e largura de 1:1) e o Nepal é a única nação que usa uma bandeira

triangular. Para ilustrar esses termos, veja as bandeiras dos Estados Unidos, de Belarus e da Zâmbia. Um belo exemplo da soma da tralha com a carga é a bandeira das ilhas Cayman, uma dependência britânica. As bandeiras também possuem tamanhos diferentes, apesar da mesma largura, o comprimento delas é variável, veja os casos do Níger e do Catar.


Memorial São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 09

Rua santo amaro 1927 & 2010 por Douglas Nascimento

Pouca gente sabe, mas a rua Santo Amaro já foi uma estrada bem longa. Este trecho que você visualiza na imagem abaixo, do ano de 1927, é o início da rua e também foi anteriormente o início da antiga Estrada de Santo Amaro, bem onde era o Largo do Piques, atual área que corresponde à Praça da Bandeira.

www.saopauloantiga.com.br

Deste trecho inicial da rua, pouca coisa desta época ainda resta. Observe a fotograf ia atual, de 2010, logo abaixo e

perceba que apenas uma construção presente na fotograf ia da década de 1920 ainda resiste.

O sobrado em azul e amarelo é a única construção que permanece em pé. Todos os demais foram demolidos para dar lugar a estacionamentos ou para dar espaço ao terminal de ônibus e ao Palácio Anchieta (ambos do lado direito e fora do campo das fotograf ias). Pouco acima

deste sobrado, também fora do campo das duas f otograf ias também resiste bravamente o que junto com este da foto são os dois únicos imóveis antigos deste trecho da rua, o sobrado no número 47. Além disso, o sobrado da foto está de esquina com a pitoresca e antiga travessa particular Noschese. Muito pouca gente sabe, mas a razão de termos em São Paulo uma Rua Santo Amaro e uma Avenida Santo Amaro, deve-se ao fato de que no passado ambas e mais a Avenida Brigadeiro Luis Antônio eram juntas uma estrada só, a antiga estrada de Santo Amaro, que ligava a cidade de São Paulo a então município de Santo Amaro, hoje um bairro da capital. Com o tempo, esta estrada foi dividida, surgindo a Rua Santo Amaro, Avenida Brigadeiro Luis Antônio e Avenida Santo Amaro. Veja íntegra no site www.saopauloantiga.com.br

Sr. Francisco de Souza Queiroz Ferraz - Batalhão Floriano Peixoto por Ricardo della Rosa

(mais precisamente o caderno das aulas de Inglês e Francês) e escreveu um diário relatando sua experiência na guerra. Esta preciosidade escrita em letras miúdas relata o dia-a-dia de um menino apanhado por uma revolução civil, que largou a escola e acabou de fuzil na mão em uma trincheira no meio do mato defendendo uma montanha ao lado de uma estrada de ferro. O Sr. Francisco jamais tinha contado esta história para Conduzir este blog tem me trazido inúmeras alegrias e a oportunidade única de conhecer pessoas extraordinárias, como oSr.Francisco de Souza Queiroz Ferraz. Veterano da Revolução de 32, o Sr. Francisco então com 19 anos se alistou junto com o irmão e amigos para lutar pela causa paulista. Acabou incorporado ao Batalhão Floriano Peixoto, foi enviado para a frente de batalha em Buri. Mais do que isso, o jovem Francisco, levou um caderno da escola

alguém, e o seu diário f icou guardado junto c o m a s recordações da guerra durante todos esses anos. Gravei uma p e q u e n a entrevista com ele e em breve os leitores do blog terão acesso a esse depoimento. Por enquanto mostro o Sr. Francisco e o diário das suas recordações em fotos tiradas na manhã do nosso agradável encontro. Meus sinceros agradecimentos vão para a Sra. Cecília Penteado, que me apresentou ao Sr. Francisco, além de me narrar a sua própria história! Veja a íntegra no site tudoporsaopaulo1932.com.br


Itapetininga às Armas! São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 10

Consciência Negra Constitucionalista em Itapetininga por Ten. Jefferson Biajone

Em 24 de Novembro de 2011, foi realizado o ato de homenagem: C O N S C I Ê N C I A N E G R A CONSTITUCIONALISTA, na Câmara

Municipal de Itapetininga, onde o f ilho do veterano DURVALINO DE TOLEDO acompanhado de autoridades, concedeu em nome do Núcleo Paulistas de Itapetininga às Armas, o Diploma de Honra ao Mérito Cabo Blindado D u r v a l i n o d e To l e d o à d i ve r s a s personalidades afrodescendente de Itapetininga e de outras localidades que aqui estiveram neste que foi um emocionante evento. Entre as personalidades homenageadas, arrolados estavam o Sr.

Edson Arantes do Nascimento, o nosso Rei Pelé, e o Sr. Elói Ferreira de Araújo, Presidente da Fundação Cultural Palmares, os quais não puderam vir, mas se f izeram presentes em of icios à nós enviados em agradecimento ao convite e ao diploma que também foram agraciados. Acesso ao evento, relação dos agraciados, fotos, bem como aos of icios supramencionados pode ser obtido em: http://mmdc.itapetininga.vilab ol.uol.com.br/DHMCBDT.htm Por f im, em nome de nosso Núcleo de Itapetininga, desejamos agradecer a todos aqueles que direta e/ou indiretamente nos ajudaram a concretizar esse evento, bem como aqueles que no afã de seus compromissos conosco estiveram

para compartilhar e abrilhantar essa singela homenagem prestada aos nossos veteranos afrodescendentes de 32, irmanados todos na inesquecível pessoa de DURVALINO DE TOLEDO. A edição do jornal FOLHA DE ITAPETININGA desta quinta feira, 1 de dezembro, irá também levar a público maiores detalhes sobre o evento da

C O N S C I Ê N C I A N E G R A CONSTITUCIONALISTA festejado no dia 24 de Novembro.


Piracicaba às Armas! São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 11

História de heróis por Priscila Perez, Gazeta de Piracicaba

A participação dos piracicabanos na Revolução Constitucionalista de 1932 passou a ser relatada, em ricos detalhes, há cerca de um mês, pelo Núcleo "Voluntários Paulistas de Piracicaba" (voluntariosdepiracicaba.blogspot.com). A entidade é uma extensão da Sociedade Veteranos de 32, a MMDC, a sigla é formada pelas iniciais Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mortos pelas tropas federais num confronto ocorrido em 23 de maio de 1932, que antecedeu e originou a Revolução Constitucionalista de 1932. Para o presidente do Núcleo, Egydio João Tisiani, a entidade objetiva pesquisar fatos relativos à memória e os feitos de veteranos que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932, sejam eles nascidos em P i ra c i c a b a o u q u e n e s t e município vieram a residir, estando eles em vida ou já falecidos, de forma a gerar informações e dif undir conhecimento. "A iniciativa tem a intenção de f irmar a importância signif icativa do maior movimento armado já registrado em território brasileiro que, apesar da perda militar, venceu-se na política com a

convocação da tão almejada Assembléia Constituinte dois anos após a cessação do conflito", contou ele. Tisiani explica que Piracicaba, assim como os demais municípios do Estado de São Paulo, obedeceu ao chamado às armas por um novo governo e

uma nova Constituição para o Brasil em 9 de Julho de 1932 e em 16 de Julho de 1932 parte para luta na defesa da legalidade o 1º Batalhão de Voluntários Piracicabanos. "Paulistas de todo o estado engrossaram as f ileiras dos batalhões

voluntários e, em Piracicaba, os melhores de seus f ilhos f izeram o mesmo, tomando das armas, do brioso uniforme cáqui e do capacete de aço para lutarem por São Paulo e pelo Brasil", relatou Tisiani. Com efeito, reforçou ele, "os esforços de guerra nesta cidade não passaram despercebidos e nem foram inexpressivos às forças que se bateram contra os bravos voluntários de Piracicaba, na época cidade por demais estratégica na detenção do avanço das tropas legalistas advindas do sul do país em direção a São Paulo." Tisiani é neto do Capitão da Força Pública do Estado de São Paulo, João Rodrigues Gonçalves, excombatente da Revolução Constitucionalista de 1932. Além de trazer o Núcleo para Piracicaba, Tisiani elaborou uma biograf ia sobre seu avô. S e g u n d o e l e, " o e s t u d o objetivou deixar o eminente legado do seu saudoso avô às f uturas gerações civis e militares na perpetuação do que ele pode colaborar na epopéia de 32.” Leia mais no site: voluntariosdepiracicaba.blogspot.com


Personagens São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 12

Migalhas de Novembro por Cel. Mário Fonseca Ventura

N a s c e PA U L O A U R I S O L CAVALHEIRO FREIRE, no Município de GUARAREMA, em 5 de novembro de 1904. Era f ilho de RAPHAEL CAVALHEIRO e de dona ONDINA FREIRE CAVALHEIRO. Terminados os estudos secundários, matriculou-se no Seminário Maior de PIRAPORA DO BOM JESUS. Após receber as ordens sacras e celebrar a primeira missa, deu início ao seu ministério. Religioso movido por acentuado ardor cívico, participou do MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. Foi v i g á r i o - coad j u to r d a Pa ró q u i a d a CONSOLAÇÃO, Diretor do Arquivo da Cúria Metropolitana e do Boletim Eclesiástico, Juiz-Instrutor do Tribunal Eclesiástico, Capelão do Colégio Assunção e das Irmãs da Esperança, Vigário-fundador da Paróquia de SÃO GABRIEL ARCANJO do J A R D I M PA U L I S TA e I n s p e t o r Arquidiocesano de Ensino Religioso. Tinha, entretanto, o sonho de ser Capelão da Polícia Militar, do qual não fazia segredo. Amigo da Força Policial foi incumbido pelo Cardeal Arcebispo de SÃO PAULO, dom JOSÉ GASPAR DE AFONSECA E SILVA, de providenciar junto às autoridades competentes os primeiros passos para a criação de um serviço de assistência religiosa na FORÇA. À época, o Governador de SÃO PAULO era ADHEMAR DE BARROS. Depois de várias tentativas, de percorrer todas as unidades e falar pessoalmente com seus comandantes, o projeto não foi avante. Há que se lembrar que desde a REPÚBLICA não se autorizara a criação de capelanias militares no país. Contando com o empenho do Interventor FERNANDO COSTA e de muitos militares católicos da FORÇA, particularmente do MAJOR JOSÉ HIPÓLITO TRIGUEIRINHO, Chefe da CASA MILITAR, e do CAPITÃO BENEDITO ANTUNES CHAVES, do CIM, AURISOL viu coroados seus esforços quando dom JOSÉ GASPAR, por ato de 5 de junho de 1942, reconhecendo que “.... aos nobres e dignos militares da Arquidiocese de SÃO PAULO também assiste o direito sacrossanto de possuírem ao lado um assistente eclesiástico que viva para os soldados, facilitando-lhes os meio de praticarem a religião, e

identif icando-se com a sua disciplina militar”, criou a CAPELANIA DE NOSSA SENHORA DOS MILITARES, dando-lhes por primeira sede a Igreja de NOSSA SENHORA AUXILIADORA, na praça CORONEL FERNANDO PRESTES, ao lado do atual QCG. Por provisão da mesma data, dom JOSÉ GASPAR provê o PADRE AURISOL no cargo de Capelão da recém-criada capelania. O fato foi comemorado por uma missa de ação de graças, celebrada pelo próprio dom JOSÉ GASPAR, na Capela do Palácio Episcopal, e que contou com a presença das altas autoridades civis e militares de SÃO PAULO. Ainda na Interventoria de FERNANDO COSTA, sendo Secretário da Segurança Pública o doutor ACÁCIO NOGUEIRA, foi admitido no cargo de PRIMEIRO TENENTE, contratado para o cargo de Capelão Militar da FORÇA, o primeiro dentre todas as organizações militares Estaduais. Foi promissor seu início no novo cargo, na parte espiritual, com a criação de confrarias e irmandades e com a criação de um Departamento de Assistência Social, destinado a regularizar as uniões informais e a reconciliação de casais desajustados no seio da FORÇA. Promovido a Capitão Capelão pelo Decreto-Lei 16.347, de 26 de novembro de 1946, a MAJOR (24 de maio de 1949), TENENTE-CORONEL (2 de janeiro de 1951) e a CORONEL em 24 de maio de 1958, no mesmo ano em que, sob sua coordenação, graças às doações de of iciais e praças da Corporação, concluíram-se as obras da Capela Militar de SANTO EXPEDITO, na rua JORGE MIRANDA. Observe-se que até as obras da Capela, que haviam sido iniciadas em 1943, fossem concluídas, AURISOL celebrava missas nas dependências do próprio Hospital Militar. Atendia, com bom senso e profundo conhecimento humano, a todos os policiais militares, sem distinção de conf issão religiosa, cooperando para pacif icar conflitos e solucionar problemas domésticos, por vezes angustiantes, o que lhe valeu o respeito de seus camaradas, superiores e subordinados. A 11 de novembro de 1950, o Cardeal JOÃO BATISTA

MONTINI, da Secretaria de Estado do VATICANO (futuro PAPA PAULO VI), comunicou à Arquidiocese de SÃO PAULO que o PAPA PIO XII concedia ao PADRE AU R I S O L o t í t u l o h o n o r í f i co d e MONSENHOR CAMAREIRO SECRETO DE SUA SANTIDADE. AURISOL, além de unir as famílias, cuidar de suas necessidades mais prementes e administrar a ocupação da vila militar do BARRO BRANCO, provendo moradia para os mais necessitados, foi um intelectual, cultor das letras históricas e da literatura. Tinha assento no Instituto Histórico e Geográf ico de SÃO PAULO e fez parte do corpo redatorial da revista “MILITIA”, na qual publicava constantemente trabalhos históricos e poesias épicas. No dia em que completou 70 anos, a 4 de novembro de 1974, dando-se sua agregação, o Governador LAUDO NATEL, por meio do Decreto 4.878, concedeu-lhe o título de CAPELÃO HONORÁRIO DA POLÍCIA MILITAR. Atingida a idade limite, foi transferido para a inatividade em 11 de janeiro de 1975. No ocaso da vida, sábio e reconhecido, podia ser encontrado, sempre humilde e acessível, cultivando os jardins do Hospital Militar, hoje MUSEU PM e CAES. Faleceu às 17 horas do dia 5 de janeiro de 1979 e foi sepultado no cemitério do Santíssimo Sacramento, na Capital. Pelo Decreto nº 13.097, da mesma data, o Governador PAULO EGYDIO, determinou que ao extinto fossem concedidas todas as honras militares e seu féretro realizado às expensas do Estado. Respeitado no seio da Igreja, admirado por altas autoridades do BRASIL e do exterior e pela unanimidade da Polícia Militar, AURISOL partiu sem legar bens materiais. Deixou duas irmãs, residentes na cidade de SANTOS. Dentre os 31 elogios que sua folha registra, destaca-se, no corpo de elogio que o Comandante Geral lhe consignou, em 1962, a síntese de sua marcante personalidade: “Nele, a cruz e a espada se entrelaçam para proporcionar conforto espiritual”. Leia a íntegra no site ventura-memriasdoventura.blogspot.com


Polícia Militar em destaque São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 13

Perfil de Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada Por Marcelo Godoy, Jornal O Estado de São Paulo

TENENTE-CORONEL da PM e Comandante da ROTA. Em 2,5 anos sob o comando de TELHADA, a ROTA apreendeu 4,6 toneladas de drogas, 580 veículos roubados e 869 armas. Até 31 de s e te m b r o, ta m b é m prendeu 2.376 pessoas e matou 166 acusados de crimes. Um policial morreu e 9 f icaram feridos. APOSENTAD ORIA APÓS 36 MORTES E 80 E L OG I O S . O m a i s polêmico of icial do batalhão de elite da PM vai para a reserva no dia 18. Ele sabe que tem sangue nas mãos. “ M as n ã o te n h o o sangue de nenhum inocente.” A cada frase, o T E N E N T E - C O R O N E L PA U L O ADRIANO LOPES TELHADA cria uma polêmica. Há muito tempo ele é assim. O riso fácil, o carisma com a tropa e a mesma forma de cumprimentar: “A paz de Deus, irmão”. O homem que tem 29 processos por homicídio 36 mortes em ação e 80 elogios em sua f icha se diz um soldado de Cristo. Quando entrou para a polícia, em 1979, o jovem sabia que um dia poderia ser obrigado a usar sua arma. E matar. Procurou o ancião da Congregação Cristã do Brasil e contou sua preocupação. “A porta que Deus abre, ninguém fecha. E a porta que Ele fecha, ninguém abre.” Trinta e três anos depois, o irmão PAULO como é conhecido na igreja onde toca clarinete nos cultos tem certeza de que a Palavra se concretizou. TELHADA deixou a Academia do Barro Branco na turma de 1983. Em sua memória, há muitas datas. Ele chegou à ROTA em 23 de junho de 1986 depois que, em patrulhamento, sua equipe matou dois bandidos, prendeu outros dois e soltou 11 reféns na zona oeste de São Paulo. O batalhão tinha apenas três carros e

convivia com uma falta crônica de of iciais aqueles que tinham fama de matar bandido haviam sido transferidos durante o governo de FRANCO MONTORO (19831988).

Bastou um dia para ele ir para a rua atrás de criminosos. Não demoraria para f icar conhecido. “Sou um para-raio. Tudo acontece comigo.” É o que parece. Sua memória ainda se lembra do dia 30 de setembro de 1988, seu primeiro tiroteio na ROTA. Um ladrão roubou um táxi. “Ele reagiu e morreu.” As histórias de TELHADA são sempre assim. Por isso a Justiça decidiu arquivar 19 de seus casos e absolvê-lo nos demais. “Não mereço essa fama. Não sou pistoleiro.” Os casos se sucederam. Foram sete em 1989, cinco em 1990. A fama aumentou. Seu nome aparecia nos jornais, como em 17 de agosto de 1990, quando um bandido acertou o seu braço esquerdo na zona norte. Nos dois anos seguintes, mais nove mortes. À medida que sua fama crescia, a PM ganhava um problema: o que fazer com TELHADA? Decidiram retirá-lo da ROTA. Era 10 de abril de 1992. “Fui transferido 28 vezes.” O of icial teve outras punições mais explicitas. Foi preso oito vezes por descumprir regulamento. “Não há policial de rua que nunca tenha sido preso.” E colecionou elogios, promoções e medalhas é o único of icial vivo a ter a

CRUZ DE MÉRITO PESSOAL DE OURO. Ele já era capitão quando foi baleado pela segunda vez. O comandante da ROTA conta que tudo ocorreu embaixo do Viaduto POMPÉIA, na zona oeste, onde deu de cara com um ladrão. “Não atirei. Não sabia se era um bandido ou se era um mendigo.Segurei o cano de sua arma e ele o da minha. Rolamos no chão.” De repente, o disparo. “Acertou a minha mão. Ele se assustou e eu atirei quatro vezes.” O homem morreu. TELHADA quase perdeu o movimento da mão direita. O tempo curou sua ferida antes da próxima data: 24 de janeiro de 1996, dia de uma experiência mística. TELHADA e o soldado GOMES estavam na Avenida DOUTOR ARNALDO, na zona oeste, quando o rádio da PM alertou sobre a fuga de quatro ladrões em um KADETT. “Subimos no canteiro central. Quando descemos, estávamos do lado deles.” Um dos bandidos desceu e atirou. “Eu pensei: “Ele não vai escapar.” TELHADA correu. “Eu olhava para o lado e via o GOMES.” O of icial acertou o ladrão e o levou para o Hospital das Clínicas. “Quando cheguei, vi o GOMES baleado e perguntei: “Quando isso ocorreu se você estava ao meu lado o tempo todo?” E ele me respondeu: “Capitão, eu não dei um passo. Fui baleado quando saí do carro. Se o senhor me viu, não era eu. Era um anjo que estava do seu lado.” A Bíblia diz que o Senhor acampa seus anjos ao redor daquele que Ele ama. Naquele dia, um anjo do Senhor estava ao meu lado.” A PM decidiu afastá-lo das ruas. Na época, era obrigatório o tratamento psicológico para quem se envolvia em tiroteios. Ouviu então de um coronel: “TELHADA, você é um homem perigoso. Onde você chega, a tropa f ica ouriçada e começa a trabalhar.”Foram anos difíceis.


Polícia Militar em destaque São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Quase foi expulso da PM em 2004, acusado de fazer bico como segurança do apresentador GUGU LIBERATO. “Sempre f iz bico, mas não sou ladrão nem vagabundo.” Era maio de 2009. Fazia 17 anos que o tenente-coronel, hoje com 50 anos, havia deixado a ROTA. Sua fama não impediu que ANTÔNIO FERREIRA PINTO, recém-empossado na Secretaria da Segurança Pública, f izesse sua mais arriscada aposta por TELHADA no comando da ROTA. “Você pode elevar ou acabar com nosso comando. Depende da sua atitude”, disse FERREIRA PINTO. Nesses dois anos e meio, a ROTA se transformou no principal instrumento de combate ao crime organizado no Estado. “Foi um grande acerto”, conclui o secretário. Novas polêmicas surgiram, com as que cercam o atentado contra ele, em 2010 bandidos dispararam 11 vezes e

Página 14

erraram e as denúncias de abuso na morte de seis ladrões de caixa eletrônico, em agosto. Mas ele se diz em paz. “Não convivo com fantasmas. Quem gosta de matar tem de se tratar. Tive ótimos policiais que acabaram vendo fantasmas, acabaram na sarjeta, na bebida.” TELHADA vive os últimos dias no quartel do qual vai se despedir por força de lei no dia 18 vai ser a última data da sua carreira. Antes, recebeu o f ilho, o TENENTE PM RAFAEL TELHADA, de 25 anos, no batalhão o jovem já esteve em dois tiroteios com morte. “Vou lançar um livro sobre a ROTA e, talvez, entrar para a política”, conta. E acrescenta: “Quem critica a polícia ou não a conhece ou tem medo de ser preso.” TELHADA sorri. Diz que vai sentir saudade. “Adoro isso aqui.”.

Fonte: Facebook


Reserva Cultural São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Soprano Ariane Testa e Tenor K. Jakson

Página 15

Convite Hot Rods

por Ariane Testa e Klébio Jakson

Conheça o excepcional talento da soprano Ariane Testa e do tenor Klébio Jakson. Apresentações na Casa do Importado, tel: 11 4178-0608. Assista os vídeos com os trabalhos: www.youtube.com

Convite Espaço Cultural Victor Brecheret

Coberturas de eventos da TV Sucessos Por Renato Galhardo e TV Sucessos

Livro “O Quinto UNI...VERSO” poemas Autora: Frances Azevedo

Cobertura de eventos e festas, organização de bailes e aulas de danças com Renato Galhardo. Contatos no site: www.tvsucessos.com.br


Cartas São Paulo, 30 de Novembro de 2.011

Edição número 11 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC

Página 16

TENHA SUA HISTÓRIA PRESERVADA E PERPETUADA! Você ou um familiar participou da Revolução Constitucionalista de 1932? Perpetue seu feito, conte para nós, que publicaremos no nosso jornal 32 em Movimento. Pode ser uma carta, artigo, foto, poema, livro, quadro, etc. Se tem relevância com a revolução de 32 nós e nosso leitores temos interesse! Entre em contato com nossa redação: veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.

TORNE-SE UM ASSOCIADO

QUER VISITAR O OBELISCO?

Participe deste grande ato paulista: a Revolução Constitucionalista de 32! Seja um associado da Sociedade! Não deixe que a memória destes nossos heróis seja esquecida no tempo. Você pode sim fazer a diferença e manter sempre vivo o espírito que comandou os nossos antepassados.

Visite o Obelisco com especialistas sobre a história da Revolução Constitucionalista de 1932 e a simbologia do Mausoléu. Agendamentos para visitas escolares, grupos de turismo ou familiares. Entre em contato com a Sociedade Veteranos de 32 - MMDC. comunicacao@sociedademmdc.com.br ou 11 3105 - 8541.

Consulte o site da Sociedade: www.sociedademmdc.com.br

Aniversariantes de Novembro 04/11 Alexandre E. Cardoso Ledo 05/11 Mario Kituswa 06/11 Adenéia Carvalho Santana 07/11 Aldo Struffaldi 08/11 Otávio Mendes de Oliveira Filho 09/11 Alberto Jabur 13/11 Douglas Cortez 16/11 Carlos Alberto Prata Ferreira 21/11 Leandro Valter R. Matosos 28/11 Oswaldo Evangelista do Nascimento 29/11 Dr. Pedro Paulo Penna Trindade 29/11 Walter Taverna 29/11 Reinaldo Risi de Almeida 29/11 André de A. Zandonadi 30/11 Valdir Suzano

EXPEDIÇÃO: Publicação: Sociedade Veteranos de 32 - MMDC Endereço: Rua Anita Garibaldi, 25 - 01018-020 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3105-8541 E-mail Sociedade: mmdc.32@terra.com.br E-mail para contribuições: comunicacao@sociedademmdc.com.br Site of icial: www.sociedademmdc.com.br Twitter: www.twitter.com/MMDC32

Publicação: 30 de Novembro de 2011 Produção executiva: Camila Giudice - Diretora de Comunicação Social Redação: Diversos autores Criação e diagramação: Markus Runk Agradecimentos: A todos nossos colaboradores que possibilitaram a criação deste jornal e o apoio que tivemos de todos nossos amigos. Tiragem: Eletrônico


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.