32 em Movimento São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
"Do culto da epopéia máxima surge das trincheiras do tempo o Jornal 32. Celebrando nossos mortos São Paulo estará mais vivo do que nunca." Paulo Bomf im
Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Com a palavra, O Presidente por Cel. Mário Fonseca Ventura
Quando estou completando o primeiro mês na Presidência da Sociedade Veteranos de 32-MMDC recebo como presente a sétima edição do “32 em Movimento”, o jornal eletrônico do MMDC, muito bem concebido pela nossa Diretora de Comunicação Social Camila Giudice e nosso Diretor do Cerimonial Markus Runk. A eles devo uma revolução eletrônica na Sociedade Veteranos de 32MMDC, justamente quando estamos em fase de transição. Infelizmente estamos perdendo os heróis de 32. Precisamos oxigenizar a Entidade. Markus e Camila são os jovens do século 21 que irão dar continuidade ao nosso trabalho. A idéia de criar esse jornal, concebida em f ins de dezembro de 2010 e posta em prática em janeiro deste ano, tornou-se uma realidade palpável com o trabalho primoroso dessa dupla de timoneiros da safra nova do MMDC. A edição de julho de 2011 é histórica. Está sendo muito bem recebida pelos leitores. Tenho notícias de associados que elogiaram o trabalho exemplar de Camila
e Markus, f ilhos do MMDC, participantes da COFAM (Comissão dos Familiares dos Heróis de 32). Devo a eles, realmente, algo sensacional, a propagação do ideário da Epopéia de 32 através da Internet. Vocês vão encontrar nessa sétima edição do jornal o presente e o passado juntos para o desencadeamento de nossos planos para um futuro muito mais abrangente do MMDC. Camila e Markus foram a fundo em suas pesquisas, trouxeram o 9 de Julho em várias regiões do Estado de São Paulo e manifestações de autoridades do Paraná e Rio Grande do Sul, dando a dimensão nacional do movimento constitucionalista. Aponta nas trinta e duas páginas do jornal o nosso trabalho nesse primeiro mês na presidência, desde a posse em 7 de julho, como os grandes eventos de São Miguel Paulista (dia 28), Olímpia (dia 29), Guarulhos (dia 30), Bela Vista, no centro da cidade (dia 31). Reporta também às nossas visitas às cidades de Cordeirópolis e Itapetinga, em princípios do mês. Meu preito de gratidão ao jovem de 32, Gino Strufaldi, que me deixa um
legado sadio na Sociedade Veteranos de 32, após seus seis anos na presidência e a transformação do MMDC em algo que merece respeito de todos nos dias atuais. Tenho certeza que saberei honrar o seu trabalho elogiável na Sociedade, dado o seu espírito calmo, agregador, que enraizou os ideais de 32 nos dias atuais. Soube ele compreender todo o nosso esforço quando criamos os núcleos da Sociedade e, bem mais recente, a COFAM. Tenho grandes esperanças nos descendentes dos heróis de 32, que estão chegando à Sociedade e se irmanando conosco na COFAM. Breve iremos escolher um presidente para essa Comissão, um embrião do futuro do MMDC, pois teremos de deixar essa organização em mãos de pessoas que possam carregar a bandeira do Ideal do Direito para a frente. Na composição de mi nha Diretoria escolhi o jovem médico, doutor Rodrigo Guilherme Vazzotti Pereira para o cargo de Diretor da Juventude. Em pouco tempo já apresentou uma série de idéias que agradaram sobremaneira a presidência e vaticina como um dos futuros pilares da Instituição. contínua na próxima página
A n ive r s a r i a n te s d o m ê s e re u n i ã o d a CO FA M
Índice MMDC Acontece
2
Correio de Itapetininga
5
Memorial
6
Personagens
10
Paixão Paulista
16
PM em Destaque
17
Reserva Cultural
19
Cartas
20
Convidamos todos para reunião da COFAM (Comissão dos Familiares dos Heróis de 32), juntamente com a comemoração dos aniversariantes do mês, que ocorrerá no terceiro sábado de setembro (dia 17/09), às 15 horas na sede da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, à Rua Anita Garibaldi nº 25 - Centro de São Paulo.
Chamado aos veteranos e viúvas da Revolução de 32 Convocamos os ex-combatentes e as respectivas viúvas, para que se inscrevam no programa de atendimento médico gratuito exclusivo no INCOR. Este atendimento é uma conquista recente através do empenho do Cel. Arruda. Para participar do atendimento, é necessário efetuar um cadastro na Sociedade Veteranos de 32 MMDC. Entrar em contato no telefone: 11 3105-8541 para mais informações.
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Nosso querido Capitão PM Anisio dos Santos está conosco há muitos anos. Ajudou sobremaneira a Sociedade, em momentos de penúria, quando chegou a pagar de seu próprio bolso duas faxineiras que ele mandava ao MMDC duas vezes por semana. Hoje é, com reais méritos, o nosso secretário e responde pela tesouraria até surgir o nome de uma pessoa que tenha méritos para assumir esse delicado cargo. Durante anos foi um verdadeiro “calcanhar de Aquiles” da Sociedade. O Professor José Carlos de Barros Lima é outro baluarte do MMDC. Presidente da Comissão do Resgate da Memória da Revolução Constitucionalista, Presidente do núcleo da Lapa é também o Diretor do Museu “Maria Soldado”, no Colégio Santo Ivo, num sobrado cedido graciosamente pelo professor. Tem feito muito pela Sociedade e trabalhará, como todos nós, pelo sucesso dos 80 anos do Movimento Constitucionalista, o Jubileu de Carvalho de 2012. Margarida Rosa foi conf irmada na Diretoria do Acervo Histórico da Sociedade. Tem verdadeiro carinho pelo acervo dos livros e papéis da Revolução Constitucionalista. Está sendo indicado o nome da doutora Maria Lúcia de Camargo para a
Diretoria do Serviço Social. Acredito que ela aceitará o cargo e estará conosco na reunião marcada para 12 de agosto. Ela luta pela constitucionalidade do país há muitos anos. A Diretoria Jurídica está há anos nas mãos do doutor Romagnoli, um dos fundadores do núcleo de Guarulhos. Esse núcleo foi fundado juntamente com Janaína Expósito P into, primeira presidente desse braço da Sociedade naquele município. Devo muito ao doutor Romagnoli na resolução de problemas judiciais emperrados na Sociedade. Mas nada poderemos realizar sem a colaboração efetiva e afetiva dos nossos associados. Graças a Deus o MMDC tem gente muito boa no seu quadro e isso nos dá ânimo para continuar avante. Menção especial devo fazer à nossa querida Polícia Militar, herdeira da Força Pública que em 1932 fez a Revolução. Sem a Força Pública não teria havido aquela revolução e sem a Polícia Militar não teremos a nossa Sociedade. Centenas de of iciais e praças se dedicam aos grandes eventos do nosso calendário estatutário, como o 23 de maio, 9 de julho e 2 de outubro. Mas os núcleos que estão surgindo em diversas regiões da cidade de São Paulo e do próprio Estado deve-se à PMESP. Meu preito de gratidão ao
Novos Associados
Torne-se um associado
Apresentamos os novos associados da Participe deste grande ato paulista: Sociedade de Veteranos de 32 - MMDC. a Revolução Constitucionalista de 32! Seja um associado da Sociedade! DOUGLAS DEVUS Não deixe que a memória destes DOUGLAS RODOLFO NASCIMENTO nossos heróis seja esquecida no tempo. Você ALFREDO PIRES FILHO pode sim fazer a diferença e manter sempre vivo o espírito que comandou os nossos Sejam bemvindos! antepassados. Consulte o site da Sociedade: www.sociedademmdc.com.br
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Comandante Geral, Coronel PM Álvaro Batista Camilo, que nos tem ajudado sobremaneira. Vários núcleos estão sendo presididos por majores, capitães e tenentes, dando um apoio extraordinário ao nosso trabalho. Sem desmerecer os demais coronéis, meu singelo reconhecimento ao Coronel PM Jairo Paes de Lira, presidente de uma Assembléia Geral tumultuada por pessoas que não queriam as necessárias modif icações estatutárias por força do novo Código Civil em dezembro de 2004. Vale dizer que naquela época, por várias razões, a Sociedade estava em vias de fechar as portas. Em 2005, o Jairo assume a presidência do Conselho Deliberativo da nova Sociedade e continua conosco na gestão 2011-2012. Ao seu lado, no Conselho Fiscal, está a pessoa certa do doutor Fernando Lopes David, um dos mentores dos nossos acertos f inanceiros. Nossas metas principais para o biênio 2011-2012: honrar os heróis que já passaram pelo MMDC, como o nosso querido Gino Struffaldi, nosso presidente de honra; lutar pelo brilhantismo do Jubileu de Carvalho do Movimento Constitucionalista em 2012; participar ativamente da campanha de revalorização da Pensão Especial de nossas viúvas de combatentes, que ganham uma miséria de R$450,00; a implementação da COFAM, o
QUER VISITAR O OBELISCO? Visite o Obelisco com especialistas sobre a história da Revolução Constitucionalista de 1932 e a simbologia do Mausoléu. Agendamentos para visitas escolares, grupos de turismo ou familiares. Entre em contato com a Sociedade Veteranos de 32 - MMDC. veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.
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Núcleo de Correspondência da Sociedade dos Veteranos de 32 - MMDC por Jefferson Biajone
O portal MMDC PAULISTAS DE ITAPETININGA! AS ARMAS! tornou-se o portal do Núcleo de Correspondência da S o c i ed ad e d o s Ve te ra n o s d e 3 2 d e n o m i n a d o " PA U L I S TA S D E ITAPETININGA! AS ARMAS!", com essa iniciativa nossa cidade de Itapetininga agora possui uma representação dessa briosa sociedade www.sociedademmdc.com.br E por meio desse núcleo, Itapetininga poderá contribuir para com a preservação da memória dos Veteranos de 32, seja pelas pesquisas que são publicadas no portal, mmdc.itapetininga.vilabol.uol.com.br
Seja pelos textos que são publicados no jornal da Socidade, o "32 em Movimento" www.sociedademmdc.com.br/search/labe l/Jornal 32 em Movimento O estatuto do núcleo f oi aprovado neste último sábado pela Sociedade dos Veteranos de 32 - MMDC em São Paulo e estamos em pleno funcionamento, tendo em nosso quadro de integrantes o Sr. Afrânio Franco de Oliveira Mello, do Instituto Histórico Geográf ico e Genealógico de Itapetininga, também sócio correspondente da Sociedade de 32 e agora o mais novo pesquisador associado do núcleo. Cumprida essa fase de fundação/
Resoluções do Conselho Deliberativo
autorização do núcleo, marchamos agora em direção à inauguração do monumento aos heróis de 32 de Itapetininga na sede do 22BPM/I a 3 de outubro de 2011. O monumento já também foi plenamente aceito pela Sociedade dos Veteranos de 32/MMDC em São Paulo e da presidência dessa Sociedade receberemos visita em Itapetininga durante a inauguração do monumento em 3 de outubro do corrente. Agradecemos a recepção e a consideração de todos vocês que acompanham o nosso trabalho e não esqueçamos do lema de nosso núcleo:
"Sustentar o fogo que a vitória é nossa!"
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Ata da reunião da Cofam - 20 de Agosto por Camila Giudice
Na reunião do dia 20 de Agosto de 2011 foram abordados os seguintes temas: 1)Anunciou-se a notícia do restauro do Monumento Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 32, pelo Comando Geral da Polícia Militar. Foi comunicado aos participantes da reunião essa fala do comando em evento aberto, e estamos no aguardo do andamento referente a este anúncio. 2)Comunicou-se e solicitada a
divulgação da recente conquista do Cel. PM Luis Pesce Arruda, do tratamento médicovgratuito aos veteranos excombatentes de 32 e suas viúvas, que será oferecido pelo INCOR, através de prévio cadastro na Sociedade Veteranos de 32 MMDC. 3)Apresentou-se aos presentes a criação do Núcleo de Correspondência do Ten. Biajone em Itapetininga. 4)Nomeou-se a Diretora do Serviço Social a Dra. Maria Lúcia Camargo.
5)Determinou-se que as comemorações dos aniversários e as reuniões da COFAM serão realizadas sempre aos terceiros Sábados de cada mês, às 15 horas. Contamos com a presença de todos amigos e associados para que possamos conduzir da melhor maneira a Sociedade Veteranos de 32 MMDC.
Discurso no evento alusivo ao dia do Soldado - Guarulhos por Cel. Mário Fonseca Ventura
Ontem, dia 24 de agosto, completaram-se 57 anos do suicídio de Getúlio Vargas. Em 1932, quando foi def lagrada a contra-revolução constitucionalista, Getúlio Vargas era o ditador. Senhores e Senhoras. Faço menção a esse fato para demonstrar que o Poder é efêmero. A epopéia de 32 foi uma guerra cívica entre irmãos. Hoje, apenas f ica a lição de que não devemos vilipendiar a Carta Magna do País. Passados 79 anos do Movimento Constitucionalista, vamos fazer uma viagem no tempo e ver que o ditador também teve o seu f im, e de maneira trágica: Num trecho de sua cartatestamento lemos: “....Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui
escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício f icará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço de seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.” Hoje comemoramos o Dia do Soldado. Os soldados de 32, os soldados de 2011, reverenciaram e reverenciam o Duque de Caxias. Como líder de combate seu maior momento foi na conquista da ponte de Itororó. Ao perceber que o seu Exército poderia ali ser detido, desembainhou sua invencível espada de 5 campanhas, brandiu-a ao vento, e voltou-se decidido e convincente para seus liderados e apelou com energia com o brado -"Sigam-me os que forem brasileiros !"Ato continuo lançou-se sobre a ponte de Itororó com o seu cavalo de guerra, indiferente ao perigo e arrastando atrás de si todo o Exército detido, para, em seguida, colher
expressiva vitória tática que removeu obstáculo que quase colocou em perigo toda a sua brilhante manobra estratégica através do Chaco. Caxias nasceu em 25 ago. 1803 no local do atual Parque Histórico Duque de Caxias do município de Duque de Caxias RJ , que recebeu o nome de seu título por ele ali haver nascido. Faleceu em 7 mai. 1880, aos 77 anos, na Fazenda de Santa Mônica ,em Juparanã - Valença -RJ, a vista do rio Paraíba do Sul e onde se recolhera e passara os dois últimos anos de sua vida, viúvo e aos cuidados de sua f ilha mais velha a baronesa de Santa Mônica. . Falou junto a sua sepultura interpretando os sentimentos do Exército Brasileiro, o já consagrado escritor e historiador Major de Engenheiros Alfredo de Taunay que assim concluiu a sua antológica oração: "Só a maior concisão, unida a maior singeleza e que poderá contar os seus feitos! Não há pompas de linguagem! Não há arroubos de eloqüência capazes de fazer maior esta individualidade, cujo principal atributo foi a simplicidade na grandeza.” Leia a íntegra no site
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Um menino da Chapadinha por Ten. Jefferson Biajone
1. parte No pequenino bairro da chapadinha da Guareí do dia 9 de dezembro de 1912 veio ao mundo Francisco Vieira Trindade, f ilho do casal Sr. Antonio Vieira e D. Lygia David de Ávila. Agricultores cujos antepassados f iguraram entre os fundadores do município em 1880, o Sr. Antonio e D. Lygia tiveram ainda vinte outros f ilhos, os quais, entre homens fortes e mulheres resolutas, larga descendência constituíram em Guareí e demais rincões do país. Naquelas primeiras décadas do século XX, poucos se podia esperar que o jovem Francisco e seus irmãos pudessem contemplar um futuro diferente que fosse das lides com a fértil terra roxa da economia agrícola de então. Nesse mister, pois, Francisco cresceu e passou a adolescência, já plenamente alfabetizado pelo grupo escolar da cidade e pressuroso em entrar com o pé direito na vida adulta, adquirir a sua propriedade, constituir sua família e seguir adiante com os seus sonhos. O ano é 1930 e com dezessete anos completos Francisco opta por tornar-se motorista. Seu gosto por veículos m o to r i z a d o s d e sd e m e n i n o e a possibilidade de iniciar uma carreira de chofer o fazem deixar o convívio da fazenda e a buscar oportunidades que o levassem a concretizar a sua mais cara aspiração. Mas como encontrá-las? A Guareí de então poucas chances oferecia para um jovem como ele sem experiência prof issional alguma no volante. O impasse que se viu envolvido encontraria uma solução mais imediata se ele se alistasse (8º BCP) na Força Pública d o E s t a d o d e S ã o P a u l o, m a i s especif icamente no 8º Batalhão de
Caçadores Paulistas (8º BCP) que em 1931 estava sediado em Itapetininga, SP. Lá poderia tornar-se soldado motorista. Era uma possibilidade que ele sabia de outros terem conseguido em outros batalhões da corporação e ele haveria de conseguir também. E foi assim que aconteceu. Quis a divina providência que Francisco se alistasse e se tornasse motorista do batalhão, mas a sua plena capacitação nessa função ocorreu na prestação de verdadeiros e impressionantes serviços de guerra, durante o maior movimento cívico do Estado de São P a u l o , a s a b e r, a R e v o l u ç ã o Constitucionalista de 1932.
Brasil exigindo a reparação de seus direitos, o f im do Governo Provisório de Getúlio Vargas e uma nova Constituição. Quando irrompeu a revolução naquele inesquecível 9 de julho de 1932, o prédio que servia de sede para o 8º BCP tornou-se o Quartel General do Exército Revolucionário do Setor Sul, sob o comando do bravo coronel Basílio Taborda. Agora como soldado da Força Pública, a única preocupação de Francisco até então era a de ser uma praça distinta pelo f iel cumprimento de seus deveres, o que rapidamente conquistou para si a admiração de seus pares e superiores, em especial do comandante de sua companhia, o capitão Jardim. Incumbido de organizar os efetivos revolucionários de Itapetininga, este capitão não se esqueceu do soldado Francisco e muito menos de suas habilidades enquanto competente motorista e tenaz estafeta. Com efeito, indagado pelo major Garrido, comandante do 3º Batalhão de Caçadores Voluntários (3º BCV) sobre quem poderia ser o seu motorista particular, o capitão Jardim não hesitou em indicar o soldado Francisco para aquela árdua e espinhosa missão. Iniciava ali, sem que nenhum deles soubesse, a trajetória de serviços prestados à causa da Revolução Constitucionalista que inscreveria o nome de Francisco no rol dos heróis daquela cruenta campanha. Continua na próxima edição
Em busca de um sonho O que Francisco não imaginava quando pensou em se alistar naquele ano de 1932 era de que São Paulo romperia com o
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Evento do dia do Soldado em Guarulhos - SP por Cel. Antonio Carlos Mendes
Relação de indicados para receberem a “Medalha Constitucionalista” em 25 de Agosto Major PM João Claudio da Silva Major PM Italo Cauzzo Cap PM Davi Tenório de Carvalho Cap Wagner Tadeu Matiota Cap PM Vanderlei Ramos Cap PM Marco Antônio de Oliveira Campos Cap PM Alipio de Lima Rios 2º Ten PM Pedro Campos de Carvalho Luiz 2º Ten PM Vicente Gonçallo Ten Rodrigo Alex Sander Santiago 1º Sgt Werner Itner
1º Sgt PM Manoel Alves Sampaio 1º Sgt PM Joel Arcelino Pimentel 3º Sgt PM Ivanildo Alziro da Silva 3º Sgt PM Ander Ricardo Cabral da Silva 3º Sgt PM Mario Luis dos Santos Sd PM Anderson Prezzoto da Silva Sd PM Paulo Roberto Fagundes Sd PM Ailton Pereira de Almeida Sd PM Tania Cristina Mora Sd PM Regina Lúcia Correa Sd PM Patricia Maiolino Marchini
Sd PM Claudia Maria Queiroz Abreu Sd PM Samuel Rodrigues dos Santos Sr Luiz Alves dos Santos Sr Laudcea Martins Sampaio Sr Antonio Martinho Risso Sr Aaraão Rubens De Oliveira Srª Loredana Emilia Piovezan Glasser Sr Carlos Pereira Sr Osvaldo da Silva Sr Marcelo Brumer Henriques Rodrigues
Evento na Loja Maçônica por Cel. Antonio Carlos Mendes
Relação de indicados pelo núcleo MMDC - Lapa para serem condecorados em 29 de Agosto MMDC Armando Reis Filho Saulo Ortega Trevisan Mario Holderegger Waldemar dos Santos Filho Andrey Ricardo Mendes André Luiz Cottet Octávio Vinicius da Câmara Leal Magalhães Edson Luiz Vitorello Gabriel Rodrigues Benites Alves
Patrícia Mota da Silva Euclides Cachioli de Lima Ricardo Candido Lima Paulo Dimas Mique André Luis Rodrigues Ribeiro Francisco Diassis de Souza Teixeira Jefferson Carvalho Sales Marcelo da Silva Fernando Russo dos Santos Samir Felipe de Souza Francislaine Francisco
Pedro de Toledo Cláudio Geromim Valente Mario Alves da Silva Filho
Evento no núcleo Gino Struffaldi por Cel. Antonio Carlos Mendes
Entrega de medalhas do núcleo “Gino Struffaldi” em 30 de Agosto Medalha Governador Pedro de Toledo
Medalha Constitucionalista
Medalha MMDC
1º Ten PM Marcelo Nemr Antar
Cb PM Adilson Francisco de Paula Cb PM Robinson de Paula Antonio Sd PM Luciana Aparecida Almeida Rocha
Cb PM Francisco Moreira do Carmo Neto Sd PM Elis Marques de Oliveira Pontes
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Evento de Comemoração do aniversário dos 79° anos da Juventude Constitucionalista por Cel. Antonio Carlos Mendes
Entrega de medalhas comemorativo ao “Dia do Soldado” em 30 de Agosto Medalha Constitucionalista Cb PM Edilson Alexandre de Araujo Sd PM Luiz Carlos Lopes Sd PM Antonio da Cruz Mesquinho Sd PM Eli de Lira Vaz Medalha MMDC Cap PM Marcelo Zacarias Gonçalves 1º Ten Mauro Zacarias Gonçalves 1º Ten PM Maurício Zacarias Gonçalves 1° Ten PM Reinaldo Risi de Almeida 1º Sgt PM Paulo Cesar de Oliveira 3º Sgt PM Wolney Frois Barreto Cb PM Laerte Lorençato Junior
Cb PM Marcelo da Silva Cb PM Edina Lourdes da Silva Sd PM Roberto Brito da Costa Sd PM Ricardo de Souza Figueiredo Sd PM Renato Donizete Adão Sd PM Milton Carlos Palma Sd PM Julio Cesar Sotero dos Santos Sd PM Klinger Valadares Sd PM José Luis Evangelista dos Santos Sd PM Reginaldo Avelino Sd PM Laercio Rocha Albuquerque Sd PM Valmir Alves de Lima Sd PM Sidney Martins Ferreira
Medalha Governador Pedro De Toledo Cap PM Cleber Gabriel 1° Ten PM Cleber Tenório Vasco 2º Ten PM Bruno Felix Araujo Cb PM Rialindo Alves Guimarães Cb PM Márcio Teles dos Santos Mj PM Walter Castro Garcia Cb PM Rosalin Dias Primo Sd PM Vanderlei Conceição de Lima
Condecoração Osvaldo Raphael Santiago por Cel. Antonio Carlos Mendes
O veterano Osvaldo Raphael Santiago foi agraciado com o título de Associado Honorárioda Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - Secção Itapetininga em sessão solene de diplomação ocorrida no dia 17 de junho de 2011.
O veterano Osvaldo Raphael Santiago foi agraciado com a Medalha Constitucionalista daSociedade dos Veteranos de 32 em formatura alusiva à Revolução Constitucionalista no dia 8 de Julho de 2011 na sede do 22º Batalhão de Polícia Militar, em Itapetininga, SP.
Condecoração Francisco Vieira Trindade por Cel. Antonio Carlos Mendes
O veterano Francisco Vieira Trindade foi agraciado com a Medalha Constitucionalista da Sociedade dos Veteranos de 32 em formatura alusiva à Revolução Constitucionalista no dia 8 de Julho de 2011 na sede do 22º Batalhão de Polícia Militar, em Itapetininga, SP.
O veterano Francisco Vieira Trindade foi agraciado com o título de Associado Honorário da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - Secção Itapetininga (AECBItape) em sessão extraordinária de diplomação ocorrida a 29 de junho de 2011.
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Um pouco sobre a Heráldica (parte 2) Por Tiago José Berg
Em continuação à coluna do mês anterior, apresentamos agora os diferentes tipos de escudos usados nos brasões. Na heráldica é comum se usarem como escudos os modelos mais comuns que f iguravam na Idade Média e no Renascimento, embora não haja restrição para outras formas. A partir do broquel, que era o escudo redondo (ou oval), os escudos assumiram as mais diversas formas. O escudo f rancês antigo é conhecido como “clássico”, apresentando um bico regular que sai da base até o alto do chefe, nas pontas. No começo, o domínio e a própria representação nos escudos era masculino e apenas os cavaleiros, reis e nobres podiam usá-los; somente depois é que foi concedido às
mulheres esse direito, que se apresentam em um formato específ ico: o escudo em lisonja, quer dizer, em formato de losango, foi usado pelas damas nobres e pelas princesas, da mesma forma que o escudo em formato oval era tradicional entre as damas da corte britânica, sendo também muito usado pelos eclesiásticos. Já o escudo tornês, em formato quadrado, é assim chamado porque os cavaleiros o usavam nos combates. O chamado escudo português, espanhol ou flamengo, é o mais comum usado na heráldica do Brasil, sendo usado por municípios e alguns estados; ele é retangular com a parte inferior arredondada. É esse o escudo
usado no brasão de armas do Estado e da cidade de São Paulo, que, aliás, apresentam simplicidade e elegância. O escudo suíço tem formas curvilíneas regulares, com o chefe em bico com a ponta. O italiano ou barroco tem volutas e linhas curvilíneas. Já o alemão, que data do período do Renascimento, apresenta como variação signif icativa: uma chanfradura por onde se passava a lança nos torneios medievais. Com cur vas ornamentais salientes do chefe está o escudo polônio (ou polonês) com uma vantagem signif icativa: a chanfradura é ambidestra. Derivando da forma clássica do escudo francês, está o escudo inglês, que foi modif icado pelas saliências angulares das extremidades do chefe; seu modelo foi utilizado para compor as Armas Imperiais do Brasil. Finalmente, encontra-se o escudo samnítico, que também chamado de “francês moderno”, de forma retangular com um bico regular no centro da ponta. Esse é outro dos escudos mais comuns nos brasões dos municípios e estados brasileiros. Outro f ato interessante que podemos salientar sobre os escudos é que apesar de remontarem à Idade Média e ao tempo dos torneios da cavalaria, esta parte da heráldica ainda hoje sobrevive em formas modernas e inusitadas, como, por exemplo, os belos escudos dos times de futebol.
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Coronel Grimualdo Teixeira Favilla por Ricardo Della Rosa
Boletim n. 71, de 5 de outubro de 1932 Camaradas! Chegou o momento de separar-me de vós. Não é preciso que eu elogie os vossos feitos. Tendes todos sabido honrar e cumprir o vosso dever! Destes tudo o que podíeis dar, inclusive o vosso esforço sobrehumano, em favor da causa que abraçastes. O vosso denodo, o vosso valor e os vossos feitos são páginas fulgurantes de civismo, patriotismo e desprendimento pela vida. E f icarão gravados na história de nossa estremecida Pátria.
Terminada está a nossa missão nesta fase de nossa vida. Voltem, pois, aos vossos lares, cabeça erguida e olhar para o alto. Não fostes vencidos! Abraçando-vos, comovido me despeço de vós. Grimualdo Teixeira Favilla Coronel-Comandante Leia a íntegra no site: www. tudoporsaopaulo1932.com.br
Mapa das frentes de batalhas da Revolução de 32
Site: www.saopauloantiga.com.br
por Douglas Nascimento
Personagens São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
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Atentado contra o jornalista Carlos Lacerda - 5 de Agosto de 1954 por Cel. Mário Fonseca Ventura
No dia 5 de agosto de 1954 a nação brasileira acordava sobressaltada pela notícia, vinda da então Capital Federal, Rio de Janeiro, do atentado ocorrido no início da madrugada contra o jornalista Carlos Lacerda, no qual foi ferido o Major Aviador Rubens Florentino Vaz. Carlos Lacerda, então diretor do jornal Tribuna Da Imprensa, havia participado na noite anterior de uma conferência no Externato São José, localizado na rua Barão de Mesquita, 164, no bairro da Tijuca, Rio. A convite da Associação dos Antigos Alunos, Lacerda foi recebido por mais de mil pessoas, muitas sem lugar para sentar, que lotavam o teatro do externato, sendo aplaudido de pé, demoradamente. A conferência começou eram quase 21 horas e o conferencista apresentou o problema das “tensões” no mundo moderno, falando sobre as lutas entre as classes, a luta entre a produção e consumo, salário e lucros, planejamento e espontaneidade, interesses privados e coletivos, democracia e autoridade, sempre em relação ao Brasil. Às 23 horas, terminou a conferência e o debate. Passava da meianoite, quando Carlos Lacerda, acompanhado de seu f ilho Sérgio, de 15 anos, do jornalista da Tribuna Da Imprensa, Amaral Neto e do major Vaz, deixou a rua São José, ainda debaixo de aplausos. No pequeno automóvel do major Vaz, dirigiram-se para a zona sul do Rio. Primeiro deixaram na Urca o jornalista Amaral Neto e depois rumaram para Copacabana, onde morava Lacerda. Aos 40 minutos da madrugada do dia 5 de agosto de 1954, chegaram ao edifício Albervânia, situado na rua Tonelero, 180 (e não Toneleros, conforme alguns, erroneamente, até hoje, insistem em escrever). Enquanto Lacerda conversava com Vaz, seu f ilho foi chamar o garagista do edifício, cuja porta estava fechada. Quando Sérgio voltou, os dois ainda conversavam e, logo depois de se despedirem do major, dirigiram-se para a garagem. Ao se voltar para dizer adeus ao major, viu um homem com chapéu desabado, um mulato, atravessar a rua. Pouco antes, estava parado do outro lado, andou por trás do carro e f icou a uns três metros. Ele teria aberto o paletó, sacado sua arma e atirado. Portando um revólver de calibre pequeno, Lacerda revidou e atirou também, tentando proteger o f ilho em um
muro existente entre o seu prédio e o vizinho. Mas, assustado, o rapaz voltou e se agarrou ao pai. Nessa hora, sentiu pesar seu pé esquerdo, uma dor violenta, olhou e viu um f ilete de sangue saindo pelo cordão do sapato. Capengando, conseguiu entrar no prédio pela garagem em busca de socorro e salvar seu f ilho Sérgio. Saindo pela porta da frente, viu o criminoso a uma certa distância, na esquina de sua rua com a Paula Freitas, e novamente atirou em direção ao homem. Mas, sem pontaria e com uma arma que não tinha alcance, pouco pôde fazer. Uma bala acertou a biblioteca do Barão de Saavedra, que morava na esquina. Carlos Lacerda, quando olhou para o chão, viu o major Rubens Florentino Vaz caído no meio f io, atrás de seu veículo. Tentando ajudá-lo, gritou por socorro. Ao ouvirem os disparos, três jornalistas do “Diário Carioca”, Deodato Maia, Otávio Bonf im e Armando Nogueira, que conversavam em um automóvel parado na porta do edifício do último, quase em frente ao prédio de Lacerda, rumaram em velocidade a um botequim na esquina próxima para avisar a redação do jornal e a polícia, retornando para socorrer as vítimas. Eram 00:45 hora. Rubens Vaz foi socorrido por Carlos Lacerda e transportado para o Hospital Miguel Couto em um táxi. O major pouco depois expirava no colo de Lacerda, que ia no banco de trás do veículo. Chegando ao hospital, f icou constatada sua morte e seu corpo foi transportado para a capela. Ao saber do ocorrido, o brigadeiro Eduardo Gomes foi a primeira autoridade a chegar e inteirar-se do estado do amigo, que estava sendo medicado, descendo depois para ver o corpo de seu companheiro de arma. Af irmou à imprensa: “A honra da Nação exige que o crime seja apurado”. O ministro da Aeronáutica, brigadeiro Nero Moura, foi acordado ainda de madrugada, em sua residência, na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, e avisado sobre o atentado e a morte de seu subordinado. Foi diretamente à chefatura de polícia no centro da cidade e, inteirado dos fatos, ligou para seu colega da Justiça, Tancredo Neves, que imediatamente foi ao seu encontro. Às 6 horas, Tancredo, em nota of icial, informava à Nação que os responsáveis pelo crime seriam presos e punidos. Às 9:15 horas da manhã, o corpo chegou na sede do Clube da Aeronáutica, no
centro do RIO, para ser velado, sendo rezada a missa de corpo presente, na presença de mais de mil pessoas, na sua maioria militares. Entre os presentes, compareceram o ex-presidente Marechal Eurico Gaspar Dutra; o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro José Linhares; o cardeal arcebispo do Rio, dom Jayme de Barros Câmara; ministro da Justiça, Tancredo Neves; os três ministros militares, brigadeiro Nero Moura, da Aeronáutica, general Zenóbio da Costa, da Guerra, almirante Renato Guillobel, da Marinha; representando o presidente Getúlio Vargas, o chefe da casa militar, general Aguinaldo Caiado de Castro; senadores, deputados, altas patentes das Forças Armadas e a sociedade civil. Às 16:40 horas, com o caixão envolto por uma bandeira nacional, saiu o cortejo, acompanhado por aproximadamente 5 mil pessoas, em direção ao Cemitério de São João Batista, em Botafogo. Percorrendo a avenida Rio Branco, alguns queriam que passasse em frente ao Palácio do Catete, mas o brigadeiro Eduardo Gomes, usando a sua autoridade, não permitiu, e o trajeto foi mantido pela avenida Beira Mar. Chegando ao cemitério, às 18:40 horas, dois pelotões da Aeronáutica f izeram as honras de estilo, em seguida uma banda da corporação tocou a marcha fúnebre. Carlos Lacerda compareceu ao sepultamento com o pé engessado, sendo amparado por dois policiais da Aeronáutica. Já e ra n o i te q ua n d o o co r p o f o i encomendado pelo capelão militar e um corneteiro fez o toque de silêncio. O m a j o r Av i a d o r R u b e n s Florentino Vaz tinha 32 anos e servia nas Rotas Aéreas do Departamento de Aviação Civil, do Ministério da Aeronáutica. Era casado e tinha quatro f ilhos. Desde a agressão física sofrida por Lacerda em 1948, na porta da rádio Mayrink Veiga, vários of iciais da aeronáutica faziam as vezes de seguranças. Naquele 4 de agosto de 1954, era a vez de o major Gustavo Borges acompanhar Lacerda, mas em virtude da necessidade de realizar um vôo para completar as horas determinadas aos aviadores, o major Vaz o substituiu naquela noite, fazendo um favor ao colega.
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Migalhas de Agosto por Cel Mário Fonseca Ventura
No dia 2 de agosto de 2004 faleceu em Jahú, aos 100 anos, dona Laura Lacorte Contador, veterana da Revolução Constitucionalista de 1932, quando costurou uniformes de soldados. Natural de Bariri, onde nasceu a 7 de fevereiro de 1904, dedicou grande parte de sua vida ao trabalho voluntário. Auxiliou campanhas em favor do hospital Amaral Carvalho. No dia 9 de julho de 2004, recebeu homenagem da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, de Jahú, pela sua contribuição à causa do Movimento Constitucionalista de 32, recebendo uma réplica do Monumento do Soldado, na Praça da República, em Jahú, e um capacete com pedestal de mármore. Faleceu o ex-combatente do Movimento Constitucionalista de 1932 Domingos Angerami no dia 4 de agosto de 2010. Ele nasceu no dia 1º de dezembro de 1907, em Mococa. Estava com quase 103 anos de idade. Entrou para a Sociedade Veteranos de 32-MMDC em 5 de novembro de 1993. Seu número de inscrição é 9766. Ainda no 9 de julho de 2010 desf ilou em cadeira de rodas. Falece o desembargador Odilon da Costa Manso, aos 90 anos, no dia 7 de agosto de 2000. Nasceu em 16 de fevereiro de 1910. Pertenceu ao Batalhão Romão Gomes, em 1932. Era Conselheiro Emérito da Sociedade Veteranos de 32-MMDC. 2009 - Sexta-feira O Comandante do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, Tenente-coronel PM Rui Conegundes de Souza, tem a honra de convidar Vossa Senhoria para a Solenidade de Passagem de Comando do 16º BPM/M. 07 DE AGOSTO DE 2009 Essa solenidade no 16º BPMM signif ica também a instalação do mais novo núcleo da Sociedade Veteranos de 32-MMDC Núcleo MMDC “Romão Gomes”, que funcionará na sede da 4ª C o m p a n h i a d o B a ta l h ã o, s o b a presidência de seu comandante, Capitão PM Herbert. Vamos para o MMDC no horário das 11 horas. O trânsito está muito ruim
nesta manhã. Para que tudo dê certo na nossa ida para a Cidade Universitária, deixo os pagamentos que preciso efetuar neste dia a cargo do tenente Oliveira. O coronel Mendes vai levar o Gino e eu até a sede do 16º BPMM, onde chegamos quase no horário do início da solenidade. Uma das gratas surpresas desta tarde é o encontro nosso com o antigo Comandante do 9º BPM, do Comando de Policiamento de Choque e do Comando da Academia de Polícia do Barro Branco, o coronel PM Ref José Alves de Carvalho, que se faz acompanhar de sua esposa. O “Buda”, apelido carinhoso dado pelos alunos-of iciais da Turma “josé Bonifácio”, foi nosso instrutor na Escola de Of iciais, nos tempos do velho Centro de Formação e Aperfeiçoamento (CFA), de saudosa lembrança. A mais alta autoridade presente é o Co m a n d a n te d o Po l i c i a m e n to Metropolitano, coronel PM Admir Gervásio Moreira. Estão presentes também os coronéis Hervando Luiz Velozo (Cmt do CPA/M-5) e Airton Alves da Silva (Cmt do CPA/M-3). O capitão PM Cícero (um dos galardoados com a Medalha Constitucionalista) traz a notícia de que o capitão PM Anísio, também indicado para o recebimento dessa medalha, sofreu um contratempo em família, estando, no momento, acompanhando sua esposa no Hospital da Cruz Azul. Entre os convidados está também o nosso amigo André Clóvis Bispo, que gosta de tirar fotograf ias. Ele já fez a cobertura de outros eventos e documentou tudo através de imagens tiradas com o seu celular. O tenente-coronel PM Carlos Roberto Albertin passa o Comando do 16º BPMM para o tenente-coronel PM Rui Conegundes de Souza, sob a presidência do Cmt do CPA/M-5, coronel PM Hervando Luiz Velozo. No seu pronunciamento o tenente-coronel PM Rui anuncia a instalação do Núcleo MMDC “Romão Gomes”.
Nota para boletim alusiva a Solenidade de Passagem de Comando. Senhoras e Senhores, boa tarde! Nesta data, ao receber formalmente o Comando do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, do Tenente Coronel de Polícia Militar Carlos Roberto Albertin, preliminarmente agradeço a Deus-pai, que tudo permite na face da terra, a graça de poder exercer na plenitude a essência da formação do of icial de polícia militar o comando de uma unidade operacional. Agradeço, nas pessoas de minha mãe e esposa o apoio familiar que nunca me faltou ao longo da minha carreira, sempre prestando valorosos incentivos, para que eu me mantivesse f irme no sacerdócio de ser policial. Faço-o com a consciência tranquila, porém sabedor da responsabilidade atribuída ao receber do Comando da Instituição, o voto de conf iança ao ser brindado com o comando de tão nobre batalhão de policiamento. O Décimo Sexto atua em um ponto sensível para a segurança pública do Estado, na medida em que congrega em sua área territorial, realidades sociais diferentes onde convivem residências de altíssimo padrão, pessoas com elevado poder aquisitivo e formadoras de opinião, e as várias favelas onde alguns vivem em total estado de miserabilidade. Mas, nada disso é motivo para temor, pois por intermédio das seis Companhias que integram a Unidade continuarei desenvolvendo, de maneira prof issional, as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. Para tal mister, estou alinhado aos objetivos do Comando da Corporação: - de transmitir sensação de segurança, por meio da pronta resposta policial, visibilidade e o diálogo com a sociedade; - de proceder a manutenção do controle da criminalidade, por meio da manutenção das linhas de tendência estáveis ou descendentes, em que pese às soluções para a segurança pública não
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dependerem exclusivamente da Polícia Militar; - de nutrir o incremento do combate ao crime organizado, impedindo que áreas críticas se transformem em bolsões de criminalidade, demonstrando aos simpatizantes ou membros, que o crime não compensa; - de dar continuidade ao processo de modernização da PMESP, por meio da gestão administrativa e do fomento do programa de qualidade; - de cultivar a valoriação do p o l i c i a l m i l i t a r, r e c o n h e c e n d o publicamente as boas ações, e - de manter o contínuo processo de depura ção inte rna, pois não compactuo e tampouco transijo com aqueles que apresentem conduta desviante. Contando com o apoio do Comando da Instituição e com o trabalho e a lealdade do efetivo do 16º BPM/M, alicerçado, em sua quase totalidade, por honrados e dedicados prof issionais de polícia, buscarei o aperfeiçoamento dos c a n a i s d e co m u n i c a ç ã o co m a s comunidades, representadas por seus respectivos líderes comunitários, ressaltando-se os dos CONSEGs, a f im de acessar suas necessidades e traçar linhas de prioridades na área da Segurança Pública, sempre pautado pela inteligência e procedimentos de gestão, para gerar a necessária Tranquilidade Pública. Aproveito esta data para cultuar a memória de todos aqueles que lutaram em 1932 na defesa da Constituição, declarando inaugurado o núcleo Romão
Gomes, da Sociedade de Veteranos de 32 MMDC, o qual com a aquiescência do Comando da Instituição irá funcionar na Sede da 4ª Cia desta OPM. Assim, aos familiares, amigos, Of iciais e praças do 16º BPM/M aqui presentes, meus sinceros agradecimentos pelo apoio e pela presença, estejam sempre certos de que: “nós policiais militares, sob a proteção de Deus, estaremos sempre compromissados com a defesa da vida, da integridade física e da defesa da pessoa humana”. Na tarde do dia 8 de agosto de 2002, uma tumultuada reunião da Diretoria Executiva da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, não se respeitando o estabelecido na pauta, ou seja: Questão da reforma do MonumentoMausoléu e o problema do Projeto de Lei nº 461, em andamento na Assembléia, onde um deputado estadual José Caldini Crespo - procura mudar a sigla MMDC para MMDCA. Procura esse deputado, sem conhecimento do que realmente aconteceu na noite de 23 para 24 de maio de 1932, onde onze pessoas se feriram no confronto com a Legião Revolucionária de Miguel Costa, alterar uma Lei de 10 de agosto de 1932, do governo Pedro de Toledo, que criou o MMDC. Comete um crime histórico, querendo alterar esse episódio grandioso daquela Epopéia. Outros diversos assuntos são discutidos: Mudança do Estatuto, Questão de Medalhas, número de conselheiros, critérios para a escolha dos conselheiros, problemas f inanceiros,
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etc, etc. Isso dá margem para discussões estéreis, que não levam a nada, além de desgaste individual, em detrimento do todo. No calor das opiniões, surgem até discussões, embora f iquem apenas no campo das idéias, mesmo porque, no momento, dada a f ragilidade da Sociedade, falta de recursos materiais e humanos, pouca coisa dá para fazer. No caso do restauro do Monumento, o Sr. Marcondes demonstra que há forças inimigas sabotando o desenvolvimento dos trabalhos das f irmas que assinaram o contrato em 24 de julho. Surge até um documento do Romeu Ciccone sugerindo o acompanhamento do cronograma das obras pelo Instituto Brasileiro de Impermeabilização e da Associação Paulista de Conservação e Restauro. Isso garantiria os resultados dos trabalhos das f irmas empregadas. Diz ainda Romeu Ciccone, numa clara intromissão em assuntos da Diretoria Executiva, que o Centro de Referência Constitucionalista deve ser informado do cronograma das obras, pois responde pelo acervo do Museu “Maria Soldado” e deve, em tempo e condições hábeis, promover a liberação do espaço hoje ocupado para as reformas necessárias. O presidente não gostou nada da ingerência do Romeu nos trabalhos das f irmas contratadas. Não aceitou o teor do documento trazido à reunião pelo coronel Paulo Tenório da Rocha Marques.
TENHA SUA HISTÓRIA PRESERVADA E PERPETUADA! Você ou um familiar participou da Revolução Constitucionalista de 1932? Perpetue seu feito, conte para nós, que publicaremos no nosso jornal 32 em Movimento. Pode ser uma carta, artigo, foto, poema, livro, quadro, etc. Se tem relevância com a revolução de 32 temos interesse! Entre em contato com nossa redação: veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.
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Missa de sétimo dia pela alma do Major Rubens Florentino Vaz por Cel. Mário Fonseca Ventura
Missa de sétimo dia pela alma do major Rubens Florentino Vaz, às 11 horas de 11 de agosto de 1954, na Candelária, celebrada pelo Cardeal dom Jaime de Barros Câmara. A catedral metropolitana estava repleta, muita gente não conseguiu entrar, concentrando-se nas ruas laterais. Ao término da missa, milhares de pessoas com lenços brancos saíram às ruas para manifestarem-se contra o governo. Em comícios relâmpagos, oradores exaltados acusavam o governo e exigiam a renúncia do presidente. No meio da confusão, um veículo de campanha do PTB foi incendiado na avenida rio Branco, na
altura da praça marechal Floriano. Carlos Lacerda apelou para que o povo tivesse calma e evitasse excessos. Carlos Lacerda, às 14 horas, em segredo, dirigiu-se ao hotel Serrador, localizado na Cinelândia, no centro do Rio. O jornalista, em cadeira de rodas, empurrada por dois of iciais da Marinha, foi ao encontro do vicepresidente da República, Café Filho, que para despistar manteve sua agenda, um almoço com seu amigo Olavo Galvão, diretor do Banco do Nordeste, que residia em um dos quartos do hotel. A idéia de Carlos Lacerda era envolver o General Zenóbio da Costa na trama para a
deposição do presidente Getúlio Vargas. O Dia dos Estudantes, em todo o Brasil, foi comemorado exigindo-se o afastamento do presidente Vargas. Na tribuna da Câmara Federal, o deputado Bilac Pinto “mostrou” que o presidente da República era réu do artigo 25 do Código Penal como co-autor do crime da rua Tonelero. À noite, por uma portaria do m i n i s t ro d a A e ro n á u t i c a , f i co u determinada a abertura de um IPM, sendo o próprio coronel Adil seu encarregado. Começava em 11 de agosto de 1954 a “República do Galeão”.
Criação do Museu da Polícia Militar do Estado de São Paulo por Cel. Mário Fonseca Ventura
Criação do Museu da Polícia Militar do Estado de São Paulo em 11 de agosto de 1958. Vinculado à Secretaria da Educação, o Museu da Polícia Militar do Estado de São Paulo tinha o objetivo de retratar a ação das históricas "Força Pública" e "Forças Armadas" do Estado. Em 1976, foi estrategicamente transferido à Secretaria da Segurança Pública, f icando sob a responsabilidade da Polícia Militar, e ganhou um novo contorno museológico, retratando a evolução e epopéia das polícias militares. Atualmente, está instalado no antigo prédio do Hospital Militar da Força Pública, um edifício
projetado pelo ilustre arquiteto Ramos de Azevedo ainda em 1896. Esta edif icação preserva muito de suas linhas originais, destacando a simetria, paredes largas, pédireito com mais de 4,5m, amplas janelas, portas em pinho-de-riga, ladrilhos portugueses e detalhes em mármore de carrara. No acervo do museu predominam os objetos pertencentes às coporações policiais paulistas, como a "Força Pública do Estado", a "Guarda Civil de São Paulo", a "Polícia Marítima e Aérea", "Polícia Feminina", "Polícia Especial", "Guarda Noturna de São Paulo", entre outras corporações nacionais e internacionais.
Uma inestimável coleção de uniformes de época, acessórios, distintivos, bonés, capacetes, gorros, platinas e dragonas dividem espaço com objetos da Revolução Constitucionalista de 1932, armaria, medalhística, equipamentos de comunicação e de operações de guerra, além de viaturas e fotograf ias, mapas e outros documentos históricos. No arquivo museuológico, há milhares de itens que são expostos em mostras temáticas, facilitando o acesso à informação histórica. Saiba mais no site: www.museupm.com.br
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Getúlio Vargas por Cel. Mário Fonseca Ventura
Suicídio de GETÚLIO VARGAS. Desde a noite anterior, de 23 de agosto de 1954, era grande a movimentação no PALÁCIO DO CATETE, que permaneceu todo iluminado com suas janelas abertas; mais de 100 automóveis entraram e saíram da sede do governo em poucas horas. O GENERAL ZENÓBIO DA COSTA, em companhia do MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES e do GENERAL ODYLIO DENYZ, chegou à sede do governo, nos primeiros minutos daquela terça-feira. O ministro da GUERRA, primeiramente, conferenciou com o chefe da CASA MILITAR, GENERAL CAIADO DE CASTRO e, a seguir, os três of iciais do Exército foram recebidos pelo presidente GETÚLIO VARGAS, que estava acompanhado do minis tro da Fazenda, OSVALDO ARANHA, convocado um pouco antes e chegado em companhia de dois f ilhos. ZENÓBIO deu ciência da gravidade da situação, “que já não podia ser debelada por parte das Forças Armadas do Exército, contra as quais já se encontravam os chefes militares de mar e ar e certo número dos de terra”. GETÚLIO disse que no decorrer do dia convocaria o seu ministério para tomar uma deliberação. Nesse momento, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES, propôs ao presidente que a reunião fosse imediatamente realizada, apesar do adiantado da hora. Aceita a sugestão, foi providenciada a convocação dos ministros, que, em uma hora, começaram a chegar ao palácio. Em NITERÓI, o governador do Estado do RIO, ERNANI DO AMARAL PEIXOTO, genro do presidente, recebeu um telefonema de BENJAMIM VARGAS dizendo: “A coisa está se agravando aqui”. Ao chegar sua esposa, ALZIRA, disse-lhe “Vamos voltar imediatamente para o RIO”. Ela ainda protestou : “Mas estou acabando de chegar de lá e não há nada”. AMARAL PEIXOTO, precavido, tinha mandado segurar a barca e, a uma hora da manhã, chegaram ao CATETE. O governador f luminense subiu ao gabinete do
presidente que, naquele exato momento, assinava um papel. Pensou que fosse algum documento lido na reunião, mas depois, soube-se que se tratava da “CARTA TESTAMENTO”. Logo depois, o ajudante de ordens avisou que os ministros já haviam chegado. GETÚLIO levantou-se com a maior calma e disse: “Vamos descer”. Às duas horas da madrugada, com a presença de todos os titulares exceto o ministro VICENTE RÁO, das Relações Exteriores, que se encontrava doente em SÃO PAULO -, teve início, no salão de banquetes do segundo andar, a histórica reunião ministerial presidida por GETÚLIO, que se sentou na cabeceira, tendo à sua direita ALZIRA VARGAS DO AMARAL PEIXOTO, na quina da mesa, seguindo-se no sentido anti-horário os ministros OSVALDO ARANHA, da FAZENDA; GUILLOBEL, da MARINHA; EPAMINONDAS, da AERONÁUTICA; APOLÔNIO SALES, da AGRICULTURA; o chefe do Estado-Maior das FORÇAS A R M A DA S , M A R E C H A L MASCARENHAS DE MORAES, por determinação especial do presidente; H U GO D E FA R I A , i n t e r i n o d o TRABALHO; JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA, da VIAÇÃO E OBRAS; MÁRIO PINOTTI, da SAÚDE; EDGAR SANTOS, da EDUCAÇÃO E CULTURA; ZENÓBIO DA COSTA, da GUERRA; e TANCREDO NEVES, da JUSTIÇA. Em pé, à esquerda do presidente, o governador ERNANI DO AMARAL PEIXOTO, e à sua direita, um pouco mais afastados, f icaram MANECO VARGAS, JANGO GOULART, BENJAMIN VARGAS, os deputados DANTON COELHO, EUCLYDES ARANHA e AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO, o vice líder do governo, GENERAL CAIADO DE CASTRO, chefe do gabinete Militar (que chegou depois, porque estava tomando medidas de segurança) e, ao fundo, bem de frente para o presidente, estavam LOURIVAL FONTES, chefe do gabinete civil. Outros auxiliares e amigos também entraram durante a realização da reunião. GETÚLIO VARGAS abriu a sessão
e expôs em largos traços a situação, concedendo depois a palavra aos ministros militares, que deram sua opinião. Falaram em seguida os ministros civis, tecendo muitos comentários, muitas declarações de solidariedade e de preocupação pela segurança pessoal do presidente e de sua família, porém, sem que se tenha emitido uma opinião conclusiva, à exceção do ministro JOSÉ AMÉRICO, que aconselhou a fórmula honrosa de uma licença, o que seria aceita, e de OSVALDO ARANHA, que, tal como os três militares, lealmente se pronunciou pela renúncia, reiterando, entretanto, o seu irrestrito apoio, caso o presidente resolvesse resistir. Por f im, o presidente concedeu a palavra ao MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES, que informou ter se reunido, na tarde anterior, com os três chefes de Estado-Maior, e que assim podia fazer o seguinte quadro f iel da situação das três Forças Armadas: a AERONÁUTICA estava reunida, sob a orientação do BRIGADEIRO EDUARDO GOMES, e sugeria a renúncia presidencial. A MARINHA também estava reunida com o ministro ligado aos seus almirantes, que desejavam a renúncia presidencial. No EXÉRCITO, embora sob a ação forte do GENERAL ZENÓBIO, os of iciais de postos menos elevados estavam agitados. Não se poderia contar com boa parte deles. O ministro da GUERRA protestou contra a f idelidade das informações do seu chefe de EstadoMaior, GENERAL FIÚZA DE CASTRO, ao que o marechal retorquiu que eram verdadeiras e ainda af irmou que a resistência levaria à guerra civil. ALZIRA VARGAS não agüentou e af irmou que tinha feito vários contatos com of iciais do Exército leais e que todos af irmaram que poderiam contar com o apoio necessário para a defesa do governo do presidente GETÚLIO VARGAS e não satisfeita indagou aos ministros da AERONÁUTICA e da MARINHA, se esse apoio também não poderia vir de suas armas.
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O ministro da MARINHA, RENATO GUILLOBEL, virou-se e disse: “Presidente, o seu destino é ser traído pelos chefes militares”. O presidente pediu a opinião do GENERAL CAIADO, que opinou pela resistência armada, quando o GENERAL ZENÓBIO respondeu-lhe: “Neste caso, com a devida permissão do presidente, eu lhe darei o comando da infantaria, que vai resistir ...” O GENERAL CAIADO, herói da Segunda Guerra Mundial, quando comandou justamente o 1º Regimento de Infantaria da FEB, respondeu aceitando o alvitre. O deputado DANTON COELHO interferiu, intempestivamente, adjetivando a senhora genitora do ministro do ministro ZENÓBIO e ainda, em alto e bom som, declarou: “Todo esse movimento não é contra o presidente e sim contra o senhor, general, pois o Exército não f icou satisfeito com sua nomeação para o ministro da GUERRA”. O titular da GUERRA protestou, de modo veemente, ante tal assertiva. DANTON, respondendo, o chamou de traidor. Ainda em pleno debate, o GENERAL ZENÓBIO foi várias vezes interpelado, não só pelo presidente, como também por ALZIRA, sobre as possibilidades de resistência, respondendo sempre que “estava pronto para resistir, embora sem certeza de êxito, pois contava apenas com parte do Exército”. Nesse momento, o chefe de polícia CORONEL PAULO TORRES, que se encontrava na varanda ao lado do salão, ouvindo os acalorados debates, chamou o governador AMARAL PEIXOTO e disse: “Se o presidente der a ordem, eu prendo esses generais, porque eles não têm comando. A informação que eu tenho é de que o pessoal da VILA está muito f irme ao lado do presidente”. Admitida a falta de apoio militar ao presidente, passou-se a cogitar da renúncia ou da resistência armada e, f inalmente, de uma terceira hipótese, o licenciamento do presidente da República.
Diante das vacilações de seus ministros e dos incidentes que estavam tumultuando aquele conselho, o p r e s i d e n t e G E T Ú L I O VA R G A S , desassombradamente, tomou a palavra e encerrou def initivamente os debates nos seguintes termos: “Não me interessam a minha segurança e a de minha família, e sim a situação do país. Já que o ministério não chegou a uma conclusão, eu vou decidir. Determino que os ministros militares mantenham a ordem pública. Se a ordem for mantida entrarei com um pedido de licença. Em caso contrário os revoltosos encontrarão aqui o meu cadáver”. Em seguida retirou-se sob grande salva de palmas, abraçando sua f ilha A L Z I R A VA R G A S D O A M A R A L PEIXOTO. Ao sair, determinou ao governador fluminense: “O senhor redija uma nota sobre isso”, a qual foi feita j u n t a m e n t e c o m TA N C R E D O e OSVALDO ARANHA. Enquanto isso os auxiliares de governo esvaziavam as gavetas e embalavam todos os documentos para serem transferidos para outro local. Eram 4 horas e 20 minutos, estava f inda a reunião e aparentemente superada a gravíssima crise nacional, sem derramamento de sangue, graças à decisão do presidente VARGAS, que preferiu deixar o posto. O presidente chamou JOÃO GOULART e entregou um envelope fechado, sem nada escrito, e recomendou que fosse para o RIO GRANDE DO SUL, para que f icasse afastado do torvelinho da capital do país e ainda lhe disse que só lesse a carta quando chegasse ao sul. O MARECHAL MASCARENHAS observou que o ministro ZENÓBIO e o GENERAL DENYS estavam visivelmente preocupados, provavelmente sobre a reação dos seus comandados quanto à aceitação do ato presidencial de simples licenciamento e não de renúncia. A chamado do ministro OSVALDO ARANHA, os três militares retornaram e permaneceram até às 5:10
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horas, quando foi entregue uma nota of icial, expressando a decisão do presidente: “O presidente da República reuniu hoje o ministério para exame da situação político-militar criada no país. Ouvidos os ministros, cada um de per si, foram debatidos longamente os diversos aspectos da crise, e as suas graves conseqüências. Deliberou o presidente GETÚLIO VARGAS, com integral solidariedade dos seus ministros, entrar em licença, passando o governo ao seu substituto legal, desde que seja mantida a ordem, respeitados os poderes constitucionais e honrados os compromissos solenemente assumidos perante a nação pelos of iciais-generais de nossas Forças Armadas. Em caso contrário, persistirá inabalável no seu propósito de defender as suas prerrogativas constitucionais com sacrifício, se necessário de sua própria vida”. A imprensa, acreditada no palácio, recebeu a nota do chefe do gabinete civil, LOURIVAL FONTES, que foi lida pelo jornalista HÉRBERT MOSES, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, que lá se encontrava. Enquanto realizava a reunião ministerial, CAFÉ FILHO declarou aos jornalistas, em sua residência que ignorava toda e qualquer informação a respeito da renúncia do presidente. Nas imediações do CATETE, grande era a movimentação de populares, a maioria contrária a GETÚLIO VARGAS, e de carros que chegavam e entravam pelos portões do palácio, apesar das ruas próximas estarem interditadas. Ainda no meio da reunião, a rádio TUPI conseguiu romper a censura existente, sendo a primeira a divulgar a falsa notícia de que o presidente VARGAS havia renunciado. Taxistas comemoraram a divulgação da informação. Nesse momento, CAFÉ FILHO, de pijama, recebeu os primeiros abraços em sua residência de precipitados amigos e dos puxa-sacos de sempre. Continua na próxima edição
Paixão Paulista São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
Solenidade de Posse da Academia Cristã de Letras Por Camila Giudice
No dia 30 de Agosto de 2011, Paulo Nathanael Pereira de Souza, presidente da Academia Cristã de Letras (nos últimos dois biênios), entregou à sua confreira e sicessora, Yvonne Capuano, o diploma de Presidente da ACL e recebeu o diploma de Presidente Emérito da entidade. A nova diretoria, eleita em 28 de fevereiro deste celebrou nesta Solenidade, no CIEE, a posse dos novos Acadêmicos: Carolina Ramos (cadeira 22, cujo Patrono é Santo Agostinho e, o antecessor, Carlos Correa de Oliveira), Maria Cecília Naclério Homem (cadeira 25, cujo Patrono é Ruy Barbosa, e o antecessor Sebastião da Silva Barreto), Luiz Eduardo Pesce de Arruda (cadeira 40, cujo Patrono é Gibran Kalil Gibran e, o antecessor, Af iz Sadi) e Paulo Cintra Damião (cadeira 26 cujo Patrono é o Apostolo São Paulo e, o antecessor, Helio Falchi). Tomaram posse de seus cargos na Diretoria, a Presidente Yvone Capuano, tendo como seu Primeiro Vice-Presidente Paulo Nathanale Pereira de Souza, Segundo Vice-Presidente Carlos Alberto Di Franco, Secretária Geral Frances de Azevedo, Primeiro Secretário Dr. Sebastião Luiz Amorim, Tesoureiro Hélio Begliomini, Diretor de Patrimônio José Renato Nalini, Diretor de Biblioteca Carlos Rolim Afonso, Diretora de Publicação e Divulgação Rosa Maria Custódio. No Conselho Consultivo: Adolfo Lemes Gilioli, Ruy Martins Altenfelder Silva, Ives Gandra Martins, Dom Maria Mucciollo, Douglas Michalany. No Conselho Fiscal: José Verdasca dos Santos, Doli de Castro Ferreira e Roberto Machado Carvalho. A Sociedade Veteranos de 32 MMDC parabeniza os amigos que empossaram as tão honradas Cadeiras na Academia Cristã de Letras, e que fazem parte da Diretoria de tão estimada entidade, e deseja que suas trajetórias sejam repletas de conquistas e que tornem imortais suas memórias, assim como os que um dia ocuparam este mesmo espaço, abrilhantando cada vez mais a história!
Rafael Ulysses de Azevedo Foto: r7.com
Por Camila Giudice
A Sociedade Veteranos de 32 parabeniza o jovem Rafael Ulysses de Azevedo de 22 anos, sobrinho de nossa poetisa Frances de Azevedo que conquistou o primeiro lugar no vestibular de Medicina da USP. Que seu exemplo de esforço e dedicação ilumine e instigue nossos jovens a batalhar por um ideal.
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Polícia Militar em destaque São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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Tributo Ao 29º Bat. PM Metropolitano por Major PM Aderson Guimarães Pereira
Ao nascer do Sol. Sob o céu azul. Pássaros gorjeiam ! Sobre o Ururaí. A capela surge. Visão da localização. Rumo a São Paulo ! A industrialização. Olarias e carvão. Imigrantes na nação. São Miguel Paulista ! A evolução. Migrantes são irmãos. Diversidade na região. Força de trabalho ! Em busca de união. Ao soar do apito. Sob proteção. São Miguel Arcanjo ! Surge o Batalhão. Polícia em ação. Atua na prevenção. Segurança e Paz ! À população.
Convite Área Metropolitana Um
ENVIE TAMBÉM A HISTÓRIA DE SEU BATALHÃO! Poemas, crônicas, fotograf ias, contos, etc. Teremos o maior prazer em publicar em nosso jornal 32 em Movimento. Entre em contato com nossa redação: veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.
Polícia Militar em destaque São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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São Miguel por Major PM Aderson Guimarães Pereira
São Miguel - Arcanjo é um dos três arcanjos designados pelo nome próprio na Sagrada Escritura - os outros dois são: Gabriel e Rafael - onde os seres espirituais, criados por Deus, aparecem sob diferentes denominações com poderes, atribuições e missões bem específ icas. São designados esses seres simplesmente como anjos, espíritos celestes que são manifestadores das ordens divinas. A palavra anjo, de o r i ge m g re g a , s i g n i f i c a mensageiro. Arcanjo é o príncipe dos anjos ou o primeiro entre um grupo de anjos ou até o principal dentre eles. Também, de origem grega, deriva da composição de duas palavras Arkê (princípio) Anguelos (anjo = mensageiro). O nome Miguel signif ica “Quem como Deus?” representa o gládio do Altíssimo, a força de sua onipotência e o veredicto de sua justiça. Chef iou os anjos bons na luta contra os anjos rebeldes (Ap 12,7-10), vencendo-os e precipitando-os no abismo. É considerado, no devocionário cristão, o Chefe das Milícias Celestes. Em vários trechos da Bíblia fala-se de Deus como “Deus dos Exércitos”: 1Sm 17,45; 1Cr 11,9; 1Cr 17,24; Jó 25,3; Sl 103,21; Is 6,3; Is 8,13; Ag 2,4; Zc 2,9; Ap 19,14. O próprio Jesus, no Horto das Oliveiras, no ato de ser preso, virou-se para Pedro, que tinha ferido na orelha um dos servos do sumo sacerdote, e disse: “Julgas, porventura, que eu não posso rogar a meu Pai, e que Ele não poria aqui logo mais de doze legiões de anjos?” (Mt 26,53). Se considerarmos que cada legião tinha um efetivo de 6.000 elementos, 72.000 anjos (12 legiões) seria um senhor exército celeste. O arcanjo São Miguel, mesmo dentro do próprio judaísmo, era considerado um dos príncipes celestes, um dos guardiães do povo eleito, aquele
que ocupa o lugar de chef ia quando se trata de sair em combate ou na defesa dos interesses do bem e da justiça do Altíssimo, como se pode ler no livro de Daniel 10,13;21. Outrossim, o arcanjo São Miguel era, entre o judaísmo ao tempo de Jesus, o anjo tutelar do local de culto judaico: a Sinagoga. Por isso, a Igreja Católica considera-o como o Arcanjo Guardião e Defensor da Igreja e do Romano Pontíf ice. Desde os f ins do século IV, e i n í c i o d o s é c u l o V, estabeleceu-se no mundo cristão-católico o costume de se dedicar a São Miguel várias igrejas, sendo assim muito antigos na Igreja o culto e a devoção a São Miguel. Para inspirar s u t i l e z a n o s discernimento da grande trama de providências afetas aos Estados-Maiores, Padroeiro mais lídimo não há que o Arcanjo São Miguel, preposto do “Deus dos Exércitos” nas suas decisões e cumprimentos de suas ordens. Por enquanto, não há dados concretos e precisos sobre o local e a data, a partir do qual São Miguel passou a ser considerado o Padroeiro dos pára-quedistas; todavia, fortes indícios nos levam a crer que esta ve n e r a ç ã o c o m e ç o u n a F r a n ç a , possivelmente na década de 30. Padroeiro dos pára-quedistas franceses, a f igura de sua estátua, erguida em Saint Michel, faz parte do distintivo do 9° Batalhão de Caçadores Pára-quedistas franceses, o qual, anualmente, salta naquela cidade no dia do seu padroeiro. Na oração do Pára-quedista italiano está inserida uma invocação a São Miguel, pedindo-lhe, como Padroeiro, a proteção em todos os saltos. Por ser também Padroeiro dos Pára-quedistas portugueses, verif ica-se a existência de sua imagem do século XVIII, oferecida pela primeira pára-quedista
portuguesa, Embaixatriz Isabel Rilvas, em exposição na capela da Base Escola de Tropas Pára-quedistas, na cidade de T a n c o s e m P o r t u g a l . Os pára-quedistas brasileiros igualmente veneram o Arcanjo como o seu Padroeiro e protetor, razão pela qual foi solenemente realizada a entronização da imagem de São Miguel Arcanjo no Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista, em 28 de setembro de 1991. Existe também, na mesma Brigada, uma simples, mas muito sugestiva Capela, dedicada ao ínclito Padroeiro dos pára-quedistas, inaugurada solenemente em 09 de junho de 2000. Após o Concílio Vaticano II (1962-1965), a liturgia celebra São Miguel Arcanjo no dia 29 de setembro, juntamente com os Arcanjos São Gabriel e São Rafael. Na História Militar encontramos também São Miguel reverenciado em algumas Ordens Militares: Ordem Militar de São Miguel da Ala; Ordem Militar de São Miguel e São Jorge; Ordem Militar e Civil Inglesa. Como padroeiro dos Grandes Comandos e dos Estados-Maiores, o Arcanjo São Miguel foi escolhido, pois decidiu pronta, aberta e acertadamente por Deus. À frente das milícias dos anjos f iéis derrotou os anjos rebeldes. Ninguém melhor do que o Arcanjo para inspirar a mais sadia doutrina de guerra e as sábias decisões de Comando, como sejam: a ordem como fundamento da paz e a paz como obra da justiça, tarefas específ icas dos Grandes Comandos. Os Estados-Maiores estudam, reúnem, fazem a triagem, selecionam e processam os elementos dos quais o comando terá necessidade no tempo e no espaço para suas decisões. São os Estados-Maiores que preparam, silenciosamente na paz, o instrumento bélico que há de ser empregado nas vicissitudes da guerra. Aos Estados-Maiores cumpre desdobrar e minuciar as decisões do comando, acompanhar sua execução, informar das ocorrências, promover os reajustamentos, orientar o ritmo dos esforços.
Reserva Cultural São Paulo, 09 de Setembro de 2.011
E xp o s i çõ e s
Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
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CONTE A HISTÓRIA DA PARTICIPAÇÃO DA SUA CIDADE EM 1932! Relatos, artigos, fotograf ias, documentos, etc. Teremos o maior prazer em publicar em nosso jornal 32 em Movimento. Entre em contato com nossa redação: veteranos32@gmail.com ou 11 3105 - 8541.
A Academia Brasileira de Arte, Cultura e História em parceria com o Instituto Histórico e Geográf ico de São Paulo Apresentam Exposição Três Séculos de História e Tradição Militar Brasileira em Homenagem ao Mês da Independência. Abertura: 10 de setembro de 2011 Visitação: 12 a 30 de setembro Segunda a Sexta das 10:00 às 16:00 horas Instituto Histórico e Geográf ico de São Paulo Rua Benjamin Constant , 158
Cartas Edição número 08 - Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
Cu m p r i m e n to s Trecho transcrito da Carta recebida da Presidência da Academia Paulista de História APH São Paulo em 14 de Julho de 2011. “ Cumprimentamos pela auspiciosa criação do 32 em Movimento”, canal de comunicação destinado a preservar a memória do conflito armado em questão.(...) Com as nossas renovadas congratulações pela brilhante iniciativa, subscrevemo-nosm admiradores. Corddialmente, LUIZ GONZAGA BERTELL, PRESIDENTE.”
M i ss a A família comunica que a missa de 30º Dia de falecimento do Gen. Bueno, realizou-se às 19:00 h, do dia 12/08/2011 (sexta feira), na Paróquia Santa Terezinha situada na Rua Maranhão, nº 617 , bairro de Higienópolis.
Aniversariantes de Agosto 03/08 05/08 07/08 09/08 10/08 16/08 20/08 20/08 21/08 28/08 30/08 31/08 31/08 31/08
Cel PM Res Eduardo Monteiro Maj PM Wilson Corrêa Leite Junior Sérgio Antonio Sciorlia Ten PM Arlindo S. de A. H. S. Junior Cel PM Rubens Casado Dene Gianazi Benjamim Cap PM José Luiz Gonçalves Cel Robinson dos Santos Alfredo Pires Filho Ivan Garcia Souza Mário Alves da Silva Filho Margarida Rosa de Lima Alencar Thomaz Mario Fiorentino
EXPEDIÇÃO: Publicação: Sociedade Veteranos de 32 - MMDC Endereço: Rua Anita Garibaldi, 25 - 01018-020 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3105-8541 E-mail Sociedade: mmdc.32@terra.com.br E-mail para contribuições: veteranos32@gmail.com Site of icial: www.sociedademmdc.com.br Twitter: www.twitter.com/MMDC32 Publicação: 09 de Setembro de 2011 Produção executiva: Camila Giudice - Diretora de Comunicação Social Redação: Diversos autores Criação e diagramação: Markus Runk Agradecimentos: A todos nossos colaboradores que possibilitaram a criação deste jornal e o apoio que tivemos de todos nossos amigos. Tiragem: Eletrônico
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Pa ra b é n s a o d i a d o S o l d ad o C a n ç ã o d o S o l d ad o Agora que a nossa terra exige o sangue dos f ilhos seus Sigamos todos p'ra lucta, ó gente amada, ó irmãos meus! Dar os nossos corações pela victoria dos ideaes É manter a tradiçãp de honra e glória de nossos paes. S. Paulo agora deve ter O nosso grito até morrer O nosso Estado amado Foi agora espesinhado. Mas saibamos defender. Morrer que importa, se isto é viver Por meu amado S. Paulo! Quem me dera já morrer. Não ter mil vidas, terra gentil! Para te dar, ó meu Brasil! Não há como o paulista no mundo inteiro para luctar, Mostraremos ao mundo todo nosso denodo em trabalhar. Vibraremos como um só peito as armas, feito sem ter rival, Agora que a lucta chama, busquemos fama universal. S. Paulo mostra aos Estados os denodados esforços seus Tem por si, toda esperança que um povo alcança, pensando em Deus. O povo da nossa terra não pensa em guerra, só no Brasil, Mas, ao receber afronta, resposta prompta tem no fuzil. Foto: portalmegaphone.com.br
São Paulo, 09 de Setembro de 2.011