Relatório da Oficina de Planejamento para Fortalecimento do Turismo Sustentável de Águia Branca – ES
Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR Abril - 2009 Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
Marcus Vicente Secretário de Estado de Turismo Diomedes Maria Caliman Berger Gerência de Gestão do Turismo
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUIA BRANCA - ES - 2009 / 2012 ÂNGELO ANTÔNIO CORTELLETI Prefeito Municipal de Águia Branca - ES Paulo Cezar Galdino Ávila Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer Erivelton Kubit Diretor de Cultura e Turismo de Águia Branca
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Sinopse Apresentação Organização da Oficina - Metodologia Brainstorming Síntese de Cenários Futuros Análise Swot Resultado das Variáveis da Análise Swot Pontos Fortes Oportunidades Fraquezas e Ameaças Método GUT-A Plano de Ação – Curto e Médios Prazos Considerações do Consultor Percepção do Consultor Relação dos Participantes Avaliação dos Participantes Comentários Registros fotográficos
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Sinopse
As tradições culturais e a necessidade de se ter uma cidade cada vez melhor para a exploração do turismo, são fortes apelos para unir pessoas e desenvolver ações conjuntas para o bem-estar da coletividade na busca de alternativas econômicas. A forma conservadora – também, no agir da cultura local - a repetição de hábitos e costumes, muitas vezes impedem novas idéias e propostas pró-ativas de organização da sociedade, baseadas no cuidado com o homem e sua ambiência. O processo da Oficina de Planejamento para Fortalecimento do Turismo Sustentável de Águia Branca inicia-se por meio de sensibilização dos componentes do Conselho Municipal de Cultura e Turismo e demais instituições envolvidas para que possam ter ações diretas com o segmento a fim de produzir unidade, constância, perseverança e fortalecimento da vontade de transformar a realidade local. Cada participante descobrirá o modo possível de colocar em prática o passo a passo da Oficina, sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável. As temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito, da sociedade, do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento no Macro programa Quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”. E a nível estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional da Região Doce Pontões Capixabas, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente” e mais especìficamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional. É propósito da Secretaria de Turismo (SETUR-ES) em conjunto com outras instituições e a sociedade local efetiva uma nova conquista no exercício da cidadania, porém, para
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discutir, formular, propor e decidir em conjunto; temos que encontrar um mecanismo que crie agendas de compromissos. Uma agenda comum (Oficina) que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de propostas, e nesta Oficina, tudo dependerá da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão deverão se repetir continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção de consensos que satisfaçam se não a todos, a maioria.
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Apresentação
A Secretaria de Estado do Turismo com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, através da Gerência de Gestão do Turismo promoveu em parceria com a Prefeitura de Águia Branca, uma Oficina de Planejamento para Fortalecimento do Turismo Sustentável de Águia Branca, que aconteceu nos dias 14, 15 e 23 de abril de 2009, nas instalações da Casa da Cultura Polonesa. A solenidade de abertura ficou sob a responsabilidade da Gerente de Gestão da SETUR, Sra. Diomedes Maria Caliman Berger, que enfatizou e agradeceu a presença dos conselheiros e convidados, dando-lhes boas vindas e sinalizando o objetivo da Oficina para os dois dias de trabalho, apresentando os conceitos da regionalização do turismo e as ações da SETUR frente aos desafios em todas as regiões turísticas. Desta feita, me fui apresentado como facilitador da Oficina, iniciou-se então com uma dinâmica de grupo para interação e integração dos participantes realizando uma corrente para fortalecimento do trade. Durante os dois dias de trabalho foram realizados metodologias com o objetivo de extrair ao máximo contribuições dos participantes para o fortalecimento do turismo local. No segundo dia, com a presença do Secretário de Estado de Turismo Sr. Marcus Vicente, enfatiza-se a importância do fortalecimento do turismo como fonte de geração alternativa de riqueza e renda para os municípios potencialmente turísticos.
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Organização da Oficina - Metodologia
Após a abertura partiu-se para a produção de estímulos à formação dos Grupos de Trabalho (GTs). Foi formado um grande círculo com todos os participantes se fizeram apresenta da seguinte forma: 1. Nome? 2. Qual é a sua expectativa com relação à oficina de turismo? 3. O que você e a instituição que representa, podem contribuir para o fortalecimento do turismo local e regional? Essa dinâmica proporciona a desinibição dos presentes, apesar de se conhecerem, e confirma através da construção de uma rede a integração de todos os envolvidos para o fortalecimento do turismo do município. Depois de encerrado o aquecimento da Oficina foi apresentado algumas considerações, tais como: a falta de cultura de participação dos munícipes, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, e principalmente de não se apropriarem da coisa pública. Fez-se uma explanação sobre a organização político-administrativa, e a gestão pública compartilhada, a saber: O que é governo? O que é Estado? O que é governabilidade? O que é gestão compartilhada? Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza, para melhor entendimento, descrevemos abaixo: Fatores macro-ambientais - entre os quais podemos citar questões demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, etc.;
Fatores micro-ambientais – entre os quais podemos citar os beneficiários, suas famílias, as organizações congêneres, os principais parceiros, os potenciais parceiros, etc.
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Foi ressaltado ainda que as mudanças no ambiente externo, sempre afetam de maneira homogênea todas as organizações que atuam numa mesma área geográfica e num mesmo mercado e, desta forma, representam oportunidades ou ameaças iguais para todo mundo. Quando ocorre uma mudança na legislação, por exemplo, todas as organizações são afetadas. Quando acontecem essas intervenções, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as conseqüências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno deve ser monitorado permanentemente. Para tanto não basta apenas habilidade, mas competência para exercer a governabilidade. (Figura 1- Slide da Oficina)
Competência na governabilidade... •X
Atitudes: - Querer fazer - Identidade - Determinação
Conhecimento: - Informação - Saber o quê - Saber o porquê.
COMPETÊNCIAS
Habilidades: - Técnica - Capacidade - Saber como
Assevera-se que, boa parte do sucesso dependerá da maturidade dos participantes para superar prováveis obstáculos que limitam o início e dificultam o desenrolar de todo o processo e em primeiro lugar, estimula que é importante fazer uma relação de quais são as variáveis das fraquezas e das forças que devem ser monitoradas, por exemplo: Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
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Avaliação da gestão municipal de turismo; Capacidade de atendimento dos nossos equipamentos aos turistas; Demanda pelos serviços prestados de qualidade; Satisfação do público alvo com o atendimento; Crescimento do número de turistas; Nível de investimentos em infraestrutura; Capacidade de gestão das lideranças do trade turístico; Flexibilidade das instituições, etc.
Feita a fase introdutória da Oficina, apresentou-se o cronograma de atividades para os dois dias, sendo assim pré-estabelecido: Cronograma de Atividades 1º Dia Manhã 08h30m. – Abertura do evento 09h00m. - Início da Oficina (rede de interrelações – quem somos – apresentação dos participantes). 09h30m. – Objetivos da Oficina, do programa e da metodologia. 09h45min – Apresentação do Programa de Regionalização do Turismo - “Roteiros do Brasil”, Edição Espírito Santo – Sra. Diomedes Maria Caliman Berger. 10h00min - Café 10h15min – Metodologia do Planejamento e Fortalecimento do Sistema Municipal de Turismo. 11h00min - Identificação e apresentação das Oportunidades 12h00min - Almoço 13h30min - Plenária
2º Dia Manhã 08h30m. – Identificação das Prioridades – - Separar prioridades para a avaliação final por grupos - Definição das prioridades em plenária - Identificação dos responsáveis frente às prioridades. 10h00min - Café
10h15minhs – Plano de Ações 2009 – Encaminhamentos + Responsabilidades + Prazos 12h00min - Almoço 13h00min – Sistema Municipal de Turismo: Estrutura Organizacional, Estatuto Municipal, Fundo Municipal, Inventário etc. 14h30min - Identificação e apresentação 14h30min – Apresentação de modelos de dos Pontos Fortes Conselho Municipal. 15h00min – Plenária 15h00min – Aprovação do modelo. 16h00min - Café 16h00min - Café 16h30min – Identificação e apresentação 16h30min – Agenda de compromissos dos Pontos Fracos 16h45min – Plenária 16h45min - Plenária 17h30min – Identificação e apresentação 17h30min – Avaliação da Oficina. das Ameaças Encerramento Encerramento Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
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Após a formação da rede, foram dispostos slides com estímulos às reflexões, a saber:
Desafio Coletivo da Oficina Este é o desafio que queremos enfrentar e assumir coletivamente...? Queremos construir alternativas com a comunidade e queremos começar olhando para o mundo a partir do lugar onde vivemos: nossa rua, nosso bairro? É aqui onde vivemos, “é onde queremos viver melhor”?
Estímulos à Reflexão É daqui que queremos olhar a cidade, o Estado, o País? É daqui que queremos compartilhar problemas e soluções com os outros segmentos representativos da sociedade? É aqui que queremos, conhecendo nossas forças e fraquezas, descobrir nossas potencialidades para construir coletivamente, alternativas para hoje e amanhã? Projetar ações e estabelecer prioridades é passo fundamental nesse processo em que todos somos atores sociais e do qual queremos participar cada vez mais?
Mandamentos de Comportamentos na Oficina
Estarem de corações e mentes, abertos; Respeitar a tese do parceiro; Não se abster do debate; Focar no turismo sustentável; Manter celular desligado ou no vibra-call; Respeitar o horário previsto; Evitar conversas paralelas entre grupos; Convergir da idéia pessoal para o consenso do grupo.
Brainstorming (Tempestade de Idéias) Em seguida, os participantes formaram grupos de 4 a 5 pessoas e bem acomodados refletiram sobre os objetivos e o programa de trabalho proposto e foram orientados para a prática do Brainstorming (tempestade de idéias) considerando as perguntas estimuladas para os Cenários Futuros, Pontos Fortes, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças para o município e região. É um método que proporciona um grande número de idéias, alternativas e soluções rápidas: 1. 2. 3. 4. 5.
Formar grupos de 4 a 5 participantes; Chegar a um consenso de que não haverá censura; Disseminar informações sobre o problema em análise; Gerar o maior número de idéias possível; Identificar os problemas que devem ser resolvidos;
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6. Anotar os problemas em local visível; 7. Especificar os processos que estão gerando os problemas; 8. Selecionar as mais viáveis (preferencialmente por consenso). Sequencialmente os GTs, realizaram uma reflexão sobre as tendências do Cenário Futuro, ou seja, as forças que movimentam o mundo e o Brasil; e que podem afetar o turismo do município de Águia Branca.
Cenários Futuros
Cenários Econômicos
Síntese
Que o município seja capaz de produzir riquezas, evitando o êxodo rural. Que as atividades turísticas nos segmentos (aventura, esportes, agroturismo e pesca) seja referência de Águia Branca.
Cenários Ambientais Que o município seja autossuficiente na produção de hortifrúti. Que o município mantenha suas nascentes, rios e reservas florestais preservadas.
Cenários Sociais Que os artesãos tenham uma área para comercialização dos seus produtos. Que o município disponha de empregabilidade para os jovens. Que os poderes constituídos envolvam a comunidade nas ações. Sensibilizar, mobilizar e operacionalizar o fortalecimento do turismo seja uma constante em Águia Branca. Eu os visitantes tenham acesso aos pontos turísticos nos finais de semana e feriados.
Que o município de Águia Branca seja capaz de sensibilizar e mobilizar agregando valor à suas riquezas, fomentando o turismo, através dos segmentos de aventura, esportes, agroturismo e pesca com a comunidade envolvida preservando seus recursos naturais (nascentes, rios e florestas) com o objetivo de se apresentar autossuficiente na sua produção agrícola, bem como prover empregabilidade a fim de reduzir o êxodo rural.
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Análise Swot - Concepção da Estratégia como Formulador de Idéias
Utilizou-se a aplicação da Análise Swot, criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard Business School. A análise SWOT examina a organização segundo quatro variáveis: strengths (forças); weaknesses (fraquezas); opportunities (oportunidades); e threats (ameaças). O acesso à informação quanto ao assunto, é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa, dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local. O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção da visão de futuro através do plano a ser desenvolvido. Na tarde do primeiro dia os participantes fizeram uma reflexão sobre a situação do turismo do município, no painel Pontos Fortes e Oportunidades e no segundo dia Pontos Fracos e Ameaças. Os detalhamentos dos resultados estão dispostos a seguir.
Resultado das Variáveis por GT’s, da Análise Swot. Estimulados pelas perguntas assinaladas, os GT’s, discutiram e condensaram nas respostas abaixo:
Pontos Fortes Quais são os pontos fortes do turismo do município? Quais são as segmentações turísticas mais atraentes? Quais as competências estratégicas que a distinguem dos municípios do seu entorno? Será que essas forças se traduzem em vantagens competitivas em nível de destino turístico ou da satisfação dos turistas? Essas forças estão adormecidas em relação à disposição da sociedade? Podemos revigorar essas forças para a exploração do turismo, como atividade econômica local e de que forma? Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
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Desta forma, foram relacionados: • A presença da Cultura Polonesa e o Museu polonês • Os pontos turísticos naturais e arquitetônicos • A religiosidade, o folclore e a cultural local. • A única Colônia Polonesa organizada no Espírito Santo • O município fazer parte da Região dos Doces Pontões Capixabas • A Rod-ES 080, que corta o município com grande fluxo de carreteiros e turistas mineiros. • O atrativo turístico a: Árvore Mata-Pau e a Lagoa do Brizola. • A escalada em montanhas. • O município participar em 40% do Parque Nacional dos Pontões Capixaba.
Oportunidades Quais são as alterações previsíveis no município que podem transformar-se em oportunidades de negócios? Em quais segmentos turísticos poderão promover uma demanda da procura? Que novos emissores turísticos poderão despontar? Que eventuais alterações nas variáveis econômicas, políticas, tecnológicas ou sociais terão um maior impacto na municipalidade? A Rota Doce Pontões Capixaba, promovida pela SETUR-ES, incentiva os empresários locais em investimentos nos seus negócios? Quais outras oportunidades que estão acenando para o turismo, a cultura e o esporte do município?
Foram relacionados, os seguintes: • • • • • • • • • • •
A gastronomia polonesa. Locais com oferta para esportes radicais, como por ex. Rapel. A existência de variadas trilhas ecológicas. As cavalgadas. A propriedade rural de Jorge Lula O agroturismo O ecoturismo O turismo de esportes O turismo gastronômico A política de investimento em turismo Oferta de áreas de serviços diferenciados para os turistas que trafegam a RodES-080
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A oferta de lagoas para prática de pesca e esportes náuticos. Ex. Lagoa do Brizola e Parque Municipal do Jacaré.
Pontos Fracos e Ameaças: Quais são os pontos fracos do turismo do município? Quais as competências que precisam de reforço? Será que essas fraquezas implicam numa desvantagem em relação aos municípios vizinhos? Será que estrutura (rodovias e acessos, hospedagens e restaurantes, saneamento, limpeza pública, atrativos, patrimônio histórico e cultural, o turismo de aventura, o turismo rural e segurança) implica numa maior vulnerabilidade na atração turística? A sociedade contribui para essa vulnerabilidade inserida nesse processo? Quais fraquezas podem ser transformadas em pontos fortes? Estará a administração pública vulnerável a acontecimentos imprevistos para o desenvolvimento deste mercado? Quais são as prováveis alterações previsíveis na região que poderão transformar-se em ameaças para a exploração do turismo? Será que a política nacional / estadual poderá influir na economia local, com relação ao turismo? Será que questões de origens ambientais poderão aumentar as barreiras à entrada em novos investidores na exploração do turismo local? Será que instituições financeiras têm demonstrado interesse em financiar projetos para o desenvolvimento do turismo do município?
Foram relacionados os seguinte itens: • • • • • • • • • • • •
Ausência de estrutura política de turismo Falta de envolvimento das comunidades para o fortalecimento do turismo Falta de vontade política Falta de comunicação eficiente na informação sobre eventos Falta de informação da utilização da Internet Falta reformulação do conceito e do conselho de segurança. Falta capacidade de exploração da movimentação da rodovia pela comunidade. Falta de acesso à Internet banda larga Falta de atendimento médico aos domingos e feriados na unidade de saúde. Falta atendimento ao Estatuto da Cidade – Plano Diretor Urbano (PDU) Falta de foco no desenvolvimento do turismo da comunidade e do poder público. Falta de gestão na operacionalização da infraestrutura no município no que diz respeito às estradas vicinais.
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Falta de sinalização turística e indicativa Telefonia deficiente no interior (zona rural) Falta de calendário de eventos Falta de pousadas Falta de guia de turismo Falta de plano diretor de turismo Falta de capacitação dos prestadores de serviços Grande movimentação de veículos de carga pesada no centro urbano Falta de atendimento ao turista por parte do comercio com relação aos horários Falta de diagnóstico municipal Falta estrutura política pata o turismo Acessibilidade aos atrativos turísticos Falta de divulgação turística Conselho de turismo inoperante
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Método GUT - A
O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas, com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local.
Valores
Gravidade
Urgência
Tendência
Variáveis
Conseqüência se nada for feito
Prazo para tomada de decisão
Proporção do problema no futuro
Os prejuízos ou É necessária dificuldades uma ação são imediata extremamente graves
Se nada for feito, o agravamento da situação será imediato.
5
Abrangência Resultado Ambiência Impacto sobre a região e todo município O impacto incide sobre todo o município
GxUxTxA
625
4
Muito graves
Com alguma urgência
Vai piorar em curto prazo
3
Graves
O mais cedo possível
Vai piorar em Restringe-se a médio prazo parte do município
81
2
Pouco graves
Pode esperar Vai piorar em Restringe-se a um pouco longo prazo um órgão Não vai piorar Sem gravidade Não tem e pode até Ação pontual pressa esperar
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256
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Depois de identificados os Pontos Fracos e as Ameaças, utilizou-se a metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência), em plenária geral, ao qual obtivemos o seguinte resultado: Problemas G U T A Total Pontuação de 257a 625: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos. Falta de foco no desenvolvimento do turismo da 5 5 5 5 625 comunidade e do poder público. Ausência de estrutura política de turismo 5 5 4 5 500 Conselho de turismo inoperante 5 5 4 5 500 Falta de plano diretor de turismo 4 4 4 5 320 Falta de capacitação dos prestadores de serviços 5 4 4 4 320 Falta atendimento ao estatuto da cidade – plano diretor 4 4 4 4 256 urbano (PDU) Pontuação entre 82 a 256: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; Falta de comunicação eficiente na informação sobre 3 5 4 4 240 eventos Falta de sinalização turística e indicativa 4 5 2 5 200 Falta de envolvimento das comunidades para o 3 4 4 4 192 fortalecimento do turismo Falta capacidade de exploração da movimentação da 4 4 3 4 192 rodovia pela comunidade. Falta de informação da utilização da Internet 4 3 3 5 180 Falta de diagnóstico municipal 3 5 3 4 180 Falta de atendimento ao turista por parte do comercio 5 4 2 4 160 com relação aos horários Falta reformulação do conceito e do conselho de 3 3 4 4 144 segurança. Telefonia deficiente no interior (zona rural) 3 4 4 3 144 Falta de acesso à Internet banda larga 3 3 3 5 135 Falta de vontade política 3 3 3 5 135 Gestão ineficiente na operacionalização da 4 2 3 4 96 infraestrutura no município no que diz respeito às estradas vicinais. Pontuação abaixo de 81: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não. Falta de calendário de eventos 2 2 4 5 80 Falta de pousadas 3 3 2 4 72 Falta de serviços de guia de turismo 3 2 3 4 72 Grande movimentação de veículos de carga pesada no 3 3 2 4 72 centro urbano Nota: Para efeito de avaliação de totalização dos pontos igual a outro item, foi considerado a nota maior da variável Abrangência, se persistir o empate, a nota maior da variável Tendência, e assim por diante.
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Problema
Plano de Ação – Curto e Médio Prazos Estratégia Como fazer?
Tempo?
Envolvidos
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Falta de foco no desenvolvimento do turismo por parte da comunidade e do poder público.
Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o desenvolvimento do turismo local e regional.
Realizar oficinas de sensibilização e mobilização constantemente
30 dias
R: Paulo Cezar (turismo) P: Meio ambiente, Saúde, Agricultura, infraestrutura, esporte e lazer.
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Ausência de estrutura política de turismo
Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano Nacional e Estadual de Turismo
Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de Turismo.
Início 11/05/2009 até 120 dias
R: Erivelton (cultura e turismo) P: Vera (cultura e turismo), Câmara, Procuradoria.
Arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças. Reformular o conselho com novos conselheiros.
Até 11/05/09
R: Paulo Cezar (turismo) P: Erivelton, Adilza (chefe de gabinete).
Em negociação
R: Paulo Cezar (turismo) P: Margareth (administração)
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Conselho de turismo inoperante
Motivar e mobilizar o conselho para o enfrentamento dos desafios
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Falta de Plano Diretor de Turismo
Dotar o Município com um planejamento de turismo com visão local e regional
Criar um Comitê Organizador Contratar um consultor. Disponibilizar na internet.
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Falta de capacitação dos prestadores de serviços
Melhorar a qualidade da prestação de serviços nos equipamentos turísticos
Capacitar e qualificar os prestadores de serviços
Constante a partir de 11/05/09
R: Erivelton P: SEBRAE, SENAC, SENAR, Águia Consultoria, Incaper
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Falta atendimento ao Estatuto da Cidade –Lei 10.257 –
Organizar a cidade através da implementação do Plano Desenvolvimento Municipal – PDM.
Criar um comitê; Atribuir responsabilidades; Consultar CEF para financiar.
12 meses a partir de set/2009
R: Margareth (administração) P: Obras
Implantar gestão de processos para comunicação com os agentes públicos e com a comunidade.
Estabelecer procedimentos. Definir pessoal qualificado. Dotar de equipamentos de comunicação. Atribuir responsabilidades
A partir de 16/04/09
R: Vera (cultura e turismo)
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Falta de comunicação eficiente na informação sobre eventos
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Falta de sinalização turística e indicativa
Sinalizar a cidade para facilitar a mobilidade dos cidadãos e melhor acessibilidade dos turistas na área urbana e rural
Consultar a SETUR; Consultar o DER; Desenvolver projetos; Buscar recursos.
A partir de 11/05/09
R: Erivelton P: Margareth (Planejamento), Obras
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Falta capacidade de exploração da movimentação da rodovia ES-080, pela comunidade.
Oferecer espaços adequados e serviços que atendam aos turistas que trafegam na ES-080, a fim de incrementar economicamente a rodovia.
Convocar empresários para discussão. Realizar pesquisas quantitativas e qualitativas.
A partir de 01/05/09
R: Margareth (Planejamento) P: CDL, Associação de Produtores rurais.
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Falta de diagnóstico municipal
Dotar o município de um documento (diagnóstico) atual com todas as peculiaridades e potencialidades do município.
Criar um comitê organizador; Contratar um consultor. Disponibilizar na internet.
A partir de 01/05/09
R: Margareth (Planejamento) P: Finanças
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Falta de informação da utilização da Internet
Dotar o município com condições de difundir a importância e utilização da Rede Internacional de Internet
Documentar conteúdo; Divulgar o município. Dinamizar informações constantemente
A partir de 01/05/09
R: Erivelto (Cultura) P: Margareth (Planejamento)
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Falta de atendimento ao turista por parte do comercio com relação aos horários
Melhorar a qualidade de atendimento aos turistas para incrementar a economia local
Realizar pesquisa quantitativa e qualitativa. Envolver entidades afins.
A partir de 01/05/09
R: Finanças P: Ministério do trabalho, CDL, Associação de Produtores
Telefonia deficiente no interior (zona rural)
Cobrir todo o município com telefonia móvel
A partir de 01/05/09
R: Administração P:
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Falta reformulação do conceito e do conselho de segurança.
Estruturar a segurança municipal através da participação efetiva da comunidade junto às Polícias Militar e Civil
Em andamento conforme informação do prefeito.
Lançamento às 16h00min 23/04/09.
R: Prefeito
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Falta de acesso à Internet banda larga o município
Propiciar ao município acesso à Rede Internacional de Internet a fim de facilitar comunicação, pesquisa e conhecimento.
Pesquisar fontes de acessibilidade Adquirir equipamentos Dispor para a comunidade
A partir de 07/2009
R: Administração
Falta de vontade política por parte da sociedade e de diversas secretarias municipais
Sensibilizar e conscientizar as lideranças da sociedade e agentes políticos a fim de fomentar o turismo como fator de desenvolvimento econômico
Convocar as lideranças para discussão – como fórum permanente – fortalecimento do conselho.
A partir de 12/05/09
R: Erivelton P: SEBRAE, SETUR, Produtores rurais, e demais atores envolvidos na cadeia produtiva do turismo.
Gestão ineficiente na operacionalização da infraestrutura no município no que diz respeito às estradas vicinais.
Garantir aos munícipes as condições de acessibilidade nas estradas vicinais com equipamentos e tratores específicos.
Convocar o secretário responsável da infraestrutura das estradas vicinais e solicitar que apresente planejamento das prioridades
A partir de 15/05/09
R: Secretaria executiva do Conselho de turismo P: Conselho de Turismo/ Obras / Administração
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Documentar relatórios para subsidiar o Prefeito; Mapear os pontos escuros. Consultar ANATEL. Negociar com operadoras.
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Falta de calendário de eventos de negócios, culturais e religiosos.
Falta de meios de hospedagem no município
Prover o município com calendário de eventos municipal anual com dotações orçamentárias garantidas
Mobilizar o empresariado local para investimentos no setor a fim de garantir hospitalidade aos turistas.
Falta serviços de guia de turismo
Incentivar a profissionalização do guia de turismo em Águia Branca e região
Grande movimentação de veículos de carga pesada no centro urbano
Minimizar os impactos da movimentação de veículos pesados através melhores condições do sistema viário do município
Falta de divulgação dos pontos turísticos do município dentro das comunidades.
Divulgar massiçamente os pontos turísticos municipais para as comunidades locais
Convocar a secretaria de educação e presidentes das comunidades. Criar um comitê para elaboração do calendário
A partir de 05/05/09
R: Erivelton e Maura
Convocar o empresariado em potencial; Atrair empresários do setor Turismo; Identificar interessados; Apresentar propostas do SEBRAE
A partir de 01/06/09
R: Erivelton e Carlos Nery
A partir de 12/05/09
R: Erivelton e Aline (SEBRAE)
Procurar interessados; Identificar promotores de curso; Envolver a instancia de governança regional de Turismo. Utilizar a pesquisa de movimentação quantitativa; Convocar o empresariado local. Analisar a possibilidade de anel rodoviário; Verificar imposto municipal do IPEM sobre exploração de granito para financiar sinalização de trânsito. Envolver todas as escolas municipais e estaduais; Elaborar projetos com o tema transversal: Turismo; Elaborar material de divulgação.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
A partir de 01/06/09
A partir de 01/06/09
R: Secretarias, Administração, obras e serviços urbanos.
R: Secretaria de Educação Maura e Ludmila
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Considerações do Consultor
Por questões de comunicação por parte dos participantes locais, infelizmente não exercitamos a Oficina conforme planejado para a parte da manhã do dia 14/04, o que foi transferido para as 13hs da tarde. A ausência de alguns convidados deixou no ambiente um sentimento de constrangimento em relação à importância do evento, o que gerou uma série de convocações de última hora. Nesse ínterim, fomos convidados a conhecer vários atrativos turísticos do município. A abertura foi realizada pela Sra. Diomedes Maria Caliman Berger, gerente da Gerência de Turismo da SETUR e na condução dos trabalhos, nos repassou o desenvolvimento da Oficina. No final da tarde do segundo dia finalizamos, com uma plenária tendo a presença do prefeito Ângelo Cortelleti, vice-prefeito e vários secretários, presidente da Câmara e vários vereadores, o que deu importância de fato à Oficina em razão da presença do Secretário de Estado de Turismo, Sr. Marcus Vicente. A oficina foi realizada com a participação de um público bastante heterogêneo (vide lista pág. 28 e 29), no entanto, não muito representativa institucionalmente, havendo uma mescla de opiniões das mais variadas devido às suas idiossincrasias. Foi sugerido que se fizesse uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo de Águia Branca, por todos os participantes do processo, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições e comissões formadas, de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicas oriundos dessa oficina. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade carece de autoestima e a sua identificação como protagonista de seu próprio desenvolvimento. Acreditamos, portanto, que estes sentimentos devam ser mais incisivos, com o intuito de inserir na comunidade de que é possível ter a esperança de frutos melhores com realizações concretas que venham satisfazer esta mesma comunidade. De que a ferramenta institucional do Conselho Municipal poderá proporcionar aos munícipes a grande participação na gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde seus resultados serão a sustentabilidade futura. Objetiva, portanto a fala do Prefeito, no encerramento do evento, onde o mesmo fez questão de frisar em vários momentos de que o turismo não é ação exclusiva da gestão pública e que esta é fomentadora de desenvolvimento, tanto que é clara a preocupação de estruturar a cidade, no saneamento básico, na infraestrutura, no sistema viário e principalmente, através dos procedimentos legais estabelecidos, tais como o Plano de Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
Desenvolvimento Municipal, criação do Conselho de Turismo e Cultura, do Fundo de Turismo e outros... Cabe aqui acrescentar, os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, praticados na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Pela nossa interpretação, descrevemos a avaliação sintética do Moderador sobre as Oportunidades, os Pontos Fortes, as Fraquezas e as Ameaças que deverão receber maior atenção, descritos pelos GTs e que, se faz portanto necessário, quando da realização do Plano, uma nova oficina para sua efetivação.
Outras oportunidades que estão acenando para o Município de Águia Branca As oportunidades podem ser classificadas, oportunamente, com a atratividade e a probabilidade de sucesso. A probabilidade de sucesso do plano não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. A mera competência não constitui uma vantagem competitiva. O município de melhor desempenho será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo. 1. O município de Águia Branca estar inserido na Rota dos Doces Pontões Capixaba; 2. A intenção da Secretaria Estadual de Turismo em promover o turismo em Águia Branca como fator econômico.
Segmentos turísticos que mais oportunizam o turismo de Águia Branca? 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Eco-turismo Agro-Turismo Turismo de Aventura Turismo de Esportes (suporte técnico com profissionalismo) Turismo de Negócios e Eventos (exploração de granito + logística) Turismo Cultural
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Oportunidades que merecerão especial atenção, depois de avaliados os segmentos turísticos pontuadas anteriormente com suas eventuais alterações nas variáveis econômicas, políticas, tecnológicas ou sociais na municipalidade. 1. 2. 3. 4.
Sensibilização dos empreendedores na exploração do turismo local Conscientização para promoção de eventos culturais e esportivos Geração de postos de trabalho Maior arrecadação de tributos através de uma política de incentivos fiscais para os empreendedores de turismo... 5. A ampliação dos meios de comunicação 6. Disponibilidade de linhas de crédito (maior divulgação)
Os Pontos Fortes Na oficina foi demonstrada que os pontos fortes estão fortemente adormecidos, carecendo principalmente de iniciativas próprias, da comunidade, para a exploração do turismo. Abaixo seguem os itens que os gestores públicos, conselheiros do turismo e o trade turístico deverão se concentrar na união de esforços para tomadas de decisões que os valorizem 1. As formações rochosas que caracterizam a região 2. As belezas cênicas dos atrativos naturais 3. Incentivo para a comunidade na valorização cultural e esportiva, oportunizando intercâmbio e novos talentos. 4. A gastronomia polonesa 5. A hospitalidade 6. Os recursos hídricos.
Segmentações turísticas que mais se despontam... 1. 2. 3. 4. 5.
Turismo Turismo Turismo Turismo Turismo
de Aventura de Esportes (montanhismo e náutico) ecológico (atrativos naturais e de contemplação) Rural de Pesca
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Competências estratégicas que mais distinguem competitivamente com os municípios da Rota Doce Pontões 1. Cultura Polonesa 2. Mudança de postura (quebra de paradigmas) para uma nova gestão em turismo 3. Incentivo Cultural
Os Pontos Fracos Na realização da oficina, os representantes constataram que as atividades do turismo produzem um efeito multiplicador na economia local, envolvendo vários outros setores. Houve, também, a compreensão de que o tamanho das fraquezas e dos benefícios depende do grau de envolvimento e cumplicidade no desenvolvimento do turismo municipal. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do processo: não há produto sem serviços. Abaixo estão relacionados os Pontos Fracos para que os gestores públicos, conselheiros do turismo e o trade turístico deverão se concentrar na união de esforços para tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de política pública que corrijam os impactos. 1. Diretoria de Turismo precisa de status de Secretaria Municipal para garantir suas ações 2. Falta de meios de hospedagem 3. Falta de banheiros públicos na cidade 4. Falta de infraestrutura nos equipamentos turísticos (restaurantes inadequados) e nos atrativos. 5. Falta de Inventário Turístico para divulgação 6. Estudos e pesquisas sobre o fluxo turístico 7. Falta de pessoal para a Gestão Municipal de Turismo 8. Falta de capacitação de atendimento nos serviços 9. Necessidade de maior integração do Conselho Municipal de Turismo 10. Sinalização turística precária 11. Difíceis acessos aos atrativos turísticos (acessibilidade) 12. Meios de comunicação, principalmente nas áreas rurais, incipientes.
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Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente. 1. Alimentação em restaurantes (poucos restaurantes, sem qualidade e variedade) 2. Ausência de Eventos e Promoção de Negócios 3. Baixa autoestima da comunidade 4. Baixa identidade artesanal 5. Baixa perspectiva da comunidade com relação à exploração do turismo 6. Falta de informações turísticas (disposição em Internet) 7. Falta de comprometimento empresarial e da sociedade com o turismo 8. Falta de educação ambiental e de turismo nas escolas 9. Falta de empreendedorismo na exploração do turismo (medo de ousar) 10. Falta de monitores turísticos (promoção de capacitação) 11. Falta planejamento das trilhas de acesso aos atrativos 12. Má utilização dos recursos naturais
Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não num determinado período. 1. 2. 3. 4. 5.
Ausência de sinalização nas comunidades rurais Falta de áreas para lazer e prática de esportes Falta de diversificação de produtos e preços no comércio local Falta dinamização do comércio local Paisagismo sem expressão
As Ameaças As ameaças podem ser classificadas, quando da efetividade do Plano Diretor de Turismo, conforme seu grau de relevância e probabilidade de ocorrência. Claramente, não é necessário corrigir todas as fraquezas evidenciadas na oficina, nem destacar tanto suas forças. A grande questão é: se o “negócio turismo” deve ficar limitado aos pontos fortes e nas oportunidades oferecidas. Dessa forma, abaixo seguem os Itens em que os gestores públicos, conselheiros do turismo e o trade turístico deverão se concentrar na união de esforços para que corrijam ou minimizem. 1. A omissão da sociedade com relação às fraquezas e às ameaças, do município. 2. A falta de persistência e interesse da maior parte da população em atrair investidores para o turismo. Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
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3. O individualismo (a não compreensão da força do coletivo) 4. O nível de relacionamento entre o Executivo e Legislativo e a descontinuidade política e seu reflexo no planejamento turístico 5. Querer importar modelos turísticos prontos para a realidade do município 6. A extração desordenada de granito e sua representação de aspecto visual negativo 7. A persistência do aumento do êxodo rural em razão da falta de perspectiva de trabalho e renda 8. A concorrência de destino com município o município de Mantenópolis que vem apresentando uma gestão publica arrojada. 9. A degradação social (drogas e prostituição oriundas do aumento do trânsito de caminhões que transportam granito pela cidade) 10. Baixa diversidade gastronômica do município
Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as pontuadas anteriormente. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
A não integração efetiva dos municípios da Rota Doce Pontões Capixaba. Entraves na política ambiental, fundiária e agrícola. Diretoria de turismo continuar sem infraestrutura. O conseqüente turismo de massa. Ampliação da cobertura telefônica móvel nos distritos. A exploração de turismo de aventura, continuar sem segurança. O uso indiscriminado de agro-tóxicos. A permissão de construção de imóveis em áreas impróprias, impactando com a beleza cênica das montanhas. 9. Instituições financeiras que têm demonstrado pouco apoio ao turismo local.
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Percepção dodo Moderador Percepção Moderador
Após o Executivo manifestar interesse no desenvolvimento do turismo, carreando para o Município possibilidades que possam ser convertidas, em razão das potencialidades existentes, demonstra uma quebra de paradigma com relação à atração de novos negócios a fim de gerar mais trabalho e renda, construindo numa gestão participativa. A iniciativa do Executivo associado a membros do legislativo oportuniza ao Município a vontade política de agregar valor à diversidade econômica através do turismo. Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil e mais importante ainda à participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores direto do Executivo. É possível que se faça uma boa gestão de saúde no município sem que o município focalize o turismo. É possível também, da mesma forma, que se tenha uma excelente gestão em educação, em obras e infraestrutura, etc., no entanto, não se gera turismo sem a participação de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Após o município ter definido seu foco para o turismo e examinado seu ambiente externo e interno, ele pode desenvolver metas específicas para o período de planejamento. Este estágio do planejamento estratégico é denominado formulação de metas. É aconselhável, que se recorra aos orçamentos anuais para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo. Transformar objetivos em metas mensuráveis facilita o planejamento, a implementação e controle. Poucos municípios procuram apenas um objetivo. Ao contrário, como pudemos perceber, a maioria das sugestões identificadas em Águia Branca, procura um composto de objetivos, incluindo crescimento da renda per capita, crescimento das vendas nos equipamentos turísticos, um maior número de turistas, minimização de riscos, inovação na atração de investimentos, reputação empresarial e assim por diante. Acrescentamos, portanto, num primeiro momento, que a Prefeitura efetive a hierarquização dos objetivos, partindo do mais importante para o menos importante. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá. Ficou evidenciado que a falta de disponibilidade de recursos para desenvolvimento do turismo em Águia Branca, não é, exclusividade deste município, portanto a Diretoria de Cultura e Turismo, deve convergir ações para minimizar esse impacto, apresentando propostas em outras instituições federal e estadual para a concretização de seus programas e projetos.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
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Relação dos Participantes
Angelo Antônio Cortelleti
Prefeito Águia Branca
9987-1202
Ademilson Lacerda da Silva
EMCA Fazenda Lacerda
3745-2111 / 9883-9811
Admilson Lacerda da Silva
EMCA João Quinqui
9907-7682
Adriana Azernolt
Restaurante Posto Brizolão
9832-5435
adrianaazernolt@hotmail.com
Andréia Manzoli
Nosso Crédito
3742-1277 / 9987-7075
andreiamanzoly@hotmail.com
Alline Z.R. Batista
SEBRAE/ES
9921-9848 / 3721-4347
Amarildo Franskoviask
Vereador
9916-7205
Ana Eslu Lazar
EMEF Pedro Torta
9947-4100
Ana Maria dos Passos Matuchock
Agricultora
9848-8934
Anna Kordas Rocha
Secretaria do Meio Ambiente
8137-1810
Carlos Nery
Águia Consultoria
3745-1157 / 3852-4664
Cleonice Ptak de Souza
emcafazendalacerda@gmail.com ademilsonlacerda@hotmail.com
nery.carlos@hotmail.com
9817-4129
Diomedes Maria Caliman Berger
SETUR
Dudgero Bolsoni
Ass. Cantinho da Esperança
9975-2544
Edivânio Mendes dos Passos
Vice Prefeito - Sec. De Saúde
9848-1383
Ediani Manzoli
EMCA João Quiqui
9951-9970
Elizabeth Maria Kordas Aguiar
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
9986-6501 / 3745-1173
Erivelton Kubit
Departamento de Cultura
9964-5442
Euridce Gomes P. Araujo
Câmara Municipal
9978-7962 / 3745-1171
Francisco Izael Breda
Sec. Finanças
9849-6889
Francisco Colli
Agricultor
9242-9633
colli@ymail.com
Erivelton Kubit
Departamento de Cultura
Hullas Miningure Sarclini
Lanchonete do Hullas
9947-3981
hullasms@hotmail.com
Joice Maria Braga
EMEF Banzza
9820-6944
Jorge das Neves Gadelha
Escola Banza
9953-9109
jorgedasneves@hotmail.com
Josinete do Nascimento Helmer Gobbi
EMEF Barra da Jabuticaba
(27) 9883-7164
josinetehelmer@hotmail.com
Juliana Delevedone
CDL Águia Branca
Lucidalva Scaldafeno Piol
Secretaria de Obras e Serviços Urbanos
(27) 3745-1031
Ludmilla S. Massucatti S. Oliveira
EMEF Pe. Sérgio Banzza
3745-1206
Luiz Balroni
Ass. Cantinho da Esperança
9703-0947 / 9975-2544
Marcos de Jesus Oliveira
Vereador
9947-0297
Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
meideberger@yahoo.com.br vaninhomendes@yahoo.com.br elizabeth_kordas@hotmail.com euridiceg@hotmail.com
cdlaguiabrancaes@hotmail.com ludmillamassucatti@yahoo.com.br
Marcus Emilio Gomes Legatieri
SEMEC
Maria Aparecida da Silva
CEIER
9994-3504
maria_pare@hotmail.com
Maura Dias Monfardini Martins
Secretaria de Educação e Cultura
9863-6134
mauradias@hotmail.com
Maura Dias Monfardini Martins
SEMEC
9863-6134
mauradias@hotmail.com
Maria Ozete de Lazare Ronconi
Artesã
9808-8000
Moacir Durães
SETUR -
3322-7700
Patrícia Ramos dos S. Trozeski
EMEF Pedra Torta
Paulo Cézar Galdino de Avila
SEMEC
9983-8037
Sandra M.S. Pilon
EMCA João Quinqui
9951-9770
Sayonara Martins Crivelário
EMEF Córrego do Café
(27) 9872-7486
Silvio Domingos da Rocha
Frigideira Bar e Restaurante
(27) 9901-7512
Shirley Leandro Brito
EMEF Barra da Jabuticaba
9941-2863
Sueli de Souza Rocha Pereira
EMCA Fazenda Lacerda
9937-2195
Vera Lúcia de Souza Fedezen
Associação Polonesa
(27) 9956-0949
Virginia Duarte de Lucena
Gerente de Controle Ambiental – Dep. de Meio Ambiente
8169-2610
Willian Destefani
EMEF Córrego do Café
(27) 9887-5322
Oficina de Planejamento e Fortalecimento do Turismo Sustentável do município de Águia Branca Consultor: Moacir Durães
milinho_@hotmail.com
patytrozeski_11@hotmail.com paulinhogaldino@bol.com.br naracriver@hotmail.com slbrito@click21.com.br
wdestefani@hotmail.com
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Avaliação da Oficina pelos que responderam ao questionário.
Foi apresentado um questionário onde foi solicitado que os participantes avaliassem cada aspecto da Oficina, utilizando uma escala de 0 a 10. Itens de Avaliação 1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina 2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 3. Coerência no desenvolvimento dos conteúdos 4. Adequação da comunicação ao nível do grupo 5. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 6. Grau de participação do grupo 7. Grau de solidariedade do grupo 8. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 9. Grau de satisfação em relação à organização da Oficina 10.Qualidade global da Oficina
Sem nota
2
3
6
7
7,69 7,69 7,69
11. Satisfação em relação ao Facilitador - Conhecimento técnico - Habilidades didáticas - Condução do grupo
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7,69
7,69 15,38 7,68
8 7,69 15,38 7,68 7,68 23,07 30,76 15,38
8,5 7,69
9
9,5
10
7,68 7,68
46,15 30,76 23,07 15,38
23,09 38,48 61,42 69,23
7,68
15,38 23,07 15,38
53,86 30,76 53,84
7,69 23,07
7,69
84,61
15,38
61,53 84,61
15,38
7,69
7,69 7,69
100,00 92,30 84,61
Comentários, observações e/ou sugestões: “Efetivar maior divulgação e motivação para participação da Oficina e outros em relação ao Tema”; - “Obter maior valorização da Oficina, por parte dos secretários municipais”; - “O clareamento de idéias promoveu o empenho da população”; - “A validação do processo criou o despertar para conseguirmos formação com tamanha competência”; - “A equipe se mostrou mobilizada pela adequação do evento”; - “Foi um prazer participar e foi um conhecimento a mais”; - “Por parte da organização foi do grande empenho o que ficou a desejar foi a participação do município”; - “Sobre a parte do palestrante foi muito bom, só faltou a participação da população para maior aproveitamento”; - “Pouca participação do poder público”; - “A Oficina ajuda na insistência no turismo rural e agronegócio em Águia Branca.”
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Registros Fotográficos
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.
“HENFILL”
Em 29/04/2009
Moacir Durães Moderador Rua Zigomar Cardoso – 217 – apart 101 Fradinhos – Vitória – ES CEP: 29.042.410 Fone: (27) 3322.7700 – (27) 9984.8994 e-mail:moacir.duraes@hotmail.com
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