RELATÓRIO DE JERONIMO MONTEIRO

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro - ES

Foto: Ricardo Soares

Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR Dezembro de 2010


Secretaria de Estado do Turismo

JOÃO FELÍCIO SCARDUA Secretário de Estado de Turismo FLÁVIA CYSNE Subsecretária de Turismo MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo BRUNA BEZERRA Assessoria Técnica da Gerência de Gestão do Turismo GELISA BOZZI Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura - SEBRAE FRANCISCO ALCEMIR ROSSETO Prefeito Municipal de Jerônimo Monteiro - ES – 2009-2012 VILMAR LUGÃO DE BRITO Secretária de Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo

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SUMÁRIO

1 - Apresentação

04

2 Análise de Cenários

07

2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos

07

2.2 – Descrição dos Cenários Desejados por Grupos

08

3 - Análise Ambiental

09

3.1 – Oportunidades

09

3.2 – Ameaças

10

3.3 – Pontos Fortes

11

3.4 – Pontos Fracos

12

4 - Hierarquização de Prioridades

13

5 – Encaminhamentos e Intervenções

17

6 - Percepções do Consultor

32

7- Relação dos Participantes

38

8- Avaliação Qualitativa

39

9- Avaliação Quantitativa

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1 - Apresentação O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional. A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo do município de Jerônimo Monteiro, arregimentou o quanto possível, a representação de vários segmentos, numa proposta de estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões. Nesta oficina, tudo depende da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:  Na instância federal Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.  Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;  Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual; o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; o Estimular os municípios a participares das políticas regionais do turismo; o Monitorar a avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipais de turismo; o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e Secretaria de Turismo na esfera municipal Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

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 Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.  Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos produtivos locais de turismo

A abertura da Oficina contou com a presença do Secretário Vilmar Lugão, representando o prefeito municipal Sr. Francisco Alcemir Rosseto, e transmitiu aos presentes o interesse que o Executivo tem com relação ao desenvolvimento do turismo no município e que estuda através do Consórcio Caparaó a condição de obter recursos para investimentos em infra-estrutura em razão das impossibilidades financeiras por que passa o município. Em seguida o Sr. Sebastião Carias, consultor do SEBRAE, salientou a público presente representando segmentos da sociedade civis importância da parceria do SEBRAE na região e seus resultados e que da instituição em acompanhar todo o processo de desenvolvimento

importância da qualidade do e empresariais. Destaca a sua presença é determinação do turismo local e regional.

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Frisa ainda que “o turismo rural é reflexo da qualidade de vida que os empreendedores optam e que por assim ser, atrai os turistas para conviver com o seu dia a dia, nos costumes culturais, seja no folclore ou na alimentação.” Neste contexto, a Secretaria de Estado do Turismo - SETUR através da Gerência de Gestão do Turismo, com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, promove em parceria com a Prefeitura de Jerônimo Monteiro - ES uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo, tendo eu, Moacir Durães, como facilitador. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina, foi citado algumas considerações, tais como: a velocidade da comunicação de massa, seus registros via internet, versus competitividade, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada, e principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Gentilmente, no segundo dia, cedemos espaço para consultora Sra. Josélia Rita Silva para mobilizar os participantes para a Oficina de Planejamento Regional que está acontecendo paralelamente na Região Turística do Caparaó, uma iniciativa também da Secretaria Estadual do Turismo. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças) e encerrou-se então o aquecimento da Oficina.

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2 – Análise de Cenários O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual.

Grupo: Avançando para o futuro... “O município de Jerônimo Monteiro é pequeno mas com potencial turístico, porém pouco explorado.” (Solange Louvem Fernandes, Juliana Pereira, Carlos Fernandes, Sidenir André da Silva, Maria da Penha Rosa Azevedo e Karela Roberta Rezende )

Grupo: Iguaraguã “Somos uma população sem motivação e integração para ações de desenvolvimento sócio-econômico.” (Josiane Barbosa da Silva, Pedro Martin Bucker, Marlon Cardoo da Silva, Joana D’Arc Dan, Marcos Faria da Silva, Mário Cesar Dan Ribeiro)

Grupo: Sem Fronteiras “Cava-Roxa – Pico de cartão postal. Cava-Roxa, encanto de primeira vista.” (José Mário Desenar Moulin, Paulo César R. Athayde, José Rosa da Luz, Alexandro Casagrande Cirino)

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2.2 - Descrição dos Cenários Desejados por Grupos Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que querem construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, através ações estratégicas indicadas. É uma declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Avançando para o futuro... “Jerônimo Monteiro com seu turismo é reconhecido pela sua cultura e seus valores.” (Solange Louvem Fernandes, Juliana Pereira, Carlos Fernandes, Sidenir André da Silva, Maria da Penha Rosa Azevedo e Karela Roberta Rezende )

Grupo: Iguaraguã “População integrada e desenvolvida nos seus processos econômicos.” (Josiane Barbosa da Silva, Pedro Martin Bucker, Marlon Cardoo da Silva, Joana D’Arc Dan, Marcos Faria da Silva, Mário Cesar Dan Ribeiro)

Grupo: Sem Fronteiras “Mais um ponto de entendimento garantido para os conhecimentos gerais dos participantes, com oferecimento de oficinas constantes em Jerônimo Monteiro.” (José Mário Desenar Moulin, Paulo César R. Athayde, José Rosa da Luz, Alexandro Casagrande Cirino)

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3 - Análise Ambiental

O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados. 3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruíla. Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?  UFES, pesquisa e extensão ao alcance dos jeromenses  O município conseguir investimentos através do consórcio Caparaó  O aumento de arrecadação municipal em razão da triplicação do Mineroduto da Samarco  Maior circulação de turistas pela BR 482 principalmente provenientes de Minas Gerais  Interligação asfáltica de Jerônimo Monteiro até Muqui  Facilitação dos meios de comunicação  Informações para obtenção de recursos financeiros para desenvolver o município  Parcerias com o SEBRAE para a realização de novas oficinas de orientação  Receber ensinamento sobre como instalar nosso portal de turismo, pela SETUR e SEBRAE  A manutenção das linhas de financiamento de crédito do Governo Federal pelo PRONAF

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3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la. Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?  Drogas  Violência – criminalidade  Influência externa provoca desavença (política – perseguição)  Chuvas torrenciais  Monopólio nos grandes empreendimentos (área agrícola) leite, milho etc.  Mudança da administração municipal  Poluição dos recursos hídricos (despejo de esgotos e outros objetos nos córregos e rios)

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3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo. Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?  Receptividade da população  Relevo do município  Proximidade com outros estados (Minas gerais e Rio de Janeiro)  Diversidade da agricultura (café, laranja, coco)  Agrobusiness na produção de queijo (da Porcina e Dona Dilce), piscicultura e suinocultura com biodigestor (Suíno Lite da Fazenda Caeté, da família Borges)  Cortada pela BR 482 com grande movimento de veículos  Presença da Universidade Federal do Espírito Santo - NEDTEC, com 17 cursos  Proximidade com o IFES (no distrito de Rive) do município de Alegre  Casa de Encontro – (antigo seminário)  Maior produtor de laranja do Estado  Localização do Portal do Caparaó no município  Biodiversidade  Espaços propícios para esportes radicais  Produção de banana-passa de Joana  Folia de Reis  Cálice existente na entrada da igreja Católica do Oriente (maior monumento religioso construído no distrito de Oriente)  Diversos pesque-pague no município

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3.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.  O município carece de uma rodoviária para seus passageiros  Ausência de política pública voltada para a ocupação lúdica (esportes, música, arte, dança etc) para os jovens  O município apresenta baixa estima da população  O município carece de um selo de inspeção municipal para incrementar o agroturismo  Inexiste órgão de turismo para desenvolvimento da Roteirização do Turismo, no município Falta gestão pública para o desenvolvimento do turismo na cidade - Ausência de estrutura funcional de turismo como órgão de atividade econômica  Falta de mão de obra qualificada para atendimento ao turista  Ausência de educação, consciência e responsabilidade nas questões sócio-ambientais  Falta de manutenção regular e tratamento das estradas vicinais  Falta de hospedagem para visitantes Falta estrutura de hospedagem e alimentação e bebidas (A&B) que permita receber os turistas  Falta posto de informação e atendimento ao turista  Descaso no atendimento ao produtor rural - A administração local deixa transparecer falta de apoio público às suas ações com as comunidades –  Inexistência de Conselho Municipal de Turismo  Não inserção efetiva do município com o Consórcio Caparaó  Falta de um Inventário Turístico para subsidiar planejamento e gestão  Falta de um Diagnóstico Municipal a fim de subsidiar informações para investidores

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4 - Hierarquização de prioridades

6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

Tendência

5.

O município carece de implementação do selo de inspeção municipal para incrementar o agroturismo Falta de manutenção regular e tratamento das estradas vicinais Inexistência de Conselho Municipal de Turismo Ausência de política pública voltada para a ocupação lúdica (esportes, música, arte, dança etc) para os jovens Inexiste órgão de turismo para desenvolvimento da Roteirização do Turismo, no município - Falta gestão pública para o desenvolvimento do turismo na cidade - Ausência de estrutura funcional de turismo como órgão de atividade econômica Falta de mão de obra qualificada para atendimento ao turista Ausência de educação, consciência e responsabilidade nas questões sócio-ambientais para o desenvolvimento do turismo Descaso no atendimento ao produtor rural - A administração local deixa transparecer falta de apoio público às suas ações com as comunidades Falta de um Diagnóstico Municipal a fim de subsidiar informações para investidores Não inserção efetiva do município com o Consórcio Caparaó Falta de um Inventário Turístico para subsidiar planejamento e gestão Falta de hospedagem para visitantes Falta estrutura de hospedagem e alimentação e bebidas (A&B) que permita receber os turistas O município apresenta baixa estima da população Falta posto de informação e atendimento ao turista O município carece de uma rodoviária para seus passageiros

Urgência

1. 2. 3. 4.

Gravidade

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Ambiência

Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

5 5 5

5 5 5

5 5 5

5 5 5

625 625 625

4

5

5

5

500

5

5

4

5

500

4

5

4

5

400

5

5

4

4

400

4

5

4

4

4 3 3

5 5 3

3 3 4

4 5 5

240 225 180

2 4 2 2

3 5 2 2

4 1 3 3

5 4 5 3

120 80 60 36

Total

320


TOTAL

AMBIÊNCIA

TENDÊNCIA

URGÊNCIA

GRAVIDADE

PROBLEMAS

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; 1. O município carece de implementação do selo de inspeção municipal para incrementar o agroturismo 3. Inexistência de Conselho Municipal de Turismo

5

5

5

5

625

625

TOTAL

AMBIÊNCIA

PROBLEMAS

TENDÊNCIA

5 5

URGÊNCIA

5 5

GRAVIDADE

5 5

625

2. Falta de manutenção regular e tratamento das estradas vicinais

5 5

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; 4. Ausência de política pública voltada para a ocupação lúdica (esportes, música, arte, dança etc) para os jovens 5. Inexiste órgão de turismo para desenvolvimento da Roteirização do Turismo, no município - Falta gestão pública para o desenvolvimento do turismo na cidade - Ausência de estrutura funcional de turismo como órgão de atividade econômica 6. Falta de mão de obra qualificada para atendimento ao turista 7. Ausência de educação, consciência e responsabilidade nas questões sócio-ambientais para o desenvolvimento do turismo

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4

5

5

5

500

5

5

4

5

500

4

5

4

5

400

5

5

4

4

400

14


TOTAL

AMBIÊNCIA

TENDÊNCIA

URGÊNCIA

GRAVIDADE

PROBLEMAS

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. 4

320

TOTAL

URGÊNCIA

PROBLEMAS

4

AMBIÊNCIA

5

GRAVIDADE

4

TENDÊNCIA

8. Descaso no atendimento ao produtor rural - A administração local deixa transparecer falta de apoio público às suas ações com as comunidades -

Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. 3

4

240

5

3

5

225

11. Falta de um Inventário Turístico para subsidiar planejamento e gestão

3

3

4

5

180

TOTAL

URGÊNCIA

PROBLEMAS

AMBIÊNCIA

5

3

TENDÊNCIA

4

10. Não inserção efetiva do município com o Consórcio Caparaó

GRAVIDADE

9. Falta de um Diagnóstico Municipal a fim de subsidiar informações para investidores

Média Prioridade - pontuação entre 125 a 001: Itens que não comprometem o processo. 12. Falta de hospedagem para visitantes Falta estrutura de hospedagem e alimentação e bebidas (A&B) que permita receber os turistas 13. O município apresenta baixa estima da população 14. Falta posto de informação e atendimento ao turista 15. O município carece de uma rodoviária para seus passageiros Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

2 4

3 5

4 1

5 4

120 80

2 2

2 2

3 3

5 3

60

15

36


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5 – Encaminhamentos e intervenções Neste quadro foram verificados 15 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

Problema 1 Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos Ausência de estudos de viabilidade financeira para a implementação do selo de inspeção que justifique a efetivação de profissionais para liberação dos mesmos. 1- Aplicar a Resolução – RDC nº 216 de 15-09-2004 da ANVISA em que aplica o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação Responsável: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro

2- A Vigilância Sanitária Municipal prover à cadeia produtiva a legalização do selo de qualidade para sua produção e comercialização 3- Verificar qual é o fator impeditivo que operacionalidade do selo de inspeção municipal

contribui

para

não

O município carece 4- Identificar a fonte de recursos para a contratação de profissional de implementação responsável pelo selo do selo de inspeção municipal para 5- Realizar diagnóstico da produção rural e de agronegócios do município, consultando os órgãos do INCAPER/SEAG, Ministério da Agricultura, incrementar o Ministério de Desenvolvimento Agrário, IBGE e Superintendência Federal agroturismo de Agricultura” a fim de justificar a fonte de recursos para a manutenção de profissionais de liberação de selos.

Início: 15/02/2011 Término: Ação constante

Participantes: Secretaria Municipal de Saúde – José Maria Justo, Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima, Sindicato dos Produtores Rurais Parceiros: INCAPER, IDAF, SESA, ANVISA

6- Contratação de profissional responsável para liberação de selos. 7- Capacitar os produtores e manipuladores dos produtos in natura 8- Definir embalagem adequada para movimentação e comercialização dos produtos 9- Coibir produção irregular sem as devida licenças para efeito de comercialização

Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

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Tempo

Responsável/Envolvidos

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Provável Causa

Falta de manutenção regular e tratamento das estradas vicinais

Ausência de interação e integração entre os órgãos de administração pública com os produtores rurais pela manutenção das estradas vicinais 1.

Melhorar a capacidade do sistema viário do município, com sinalização indicativa e utilização de engenharia adequada para manutenção das vias vicinais do município prioritárias para o desenvolvimento do município.

2.

Melhorar as condições de tráfego das vias de acesso aos atrativos e à movimentação dos produtores rurais

3.

Adquirir mapas georreferenciadas das estradas do município, no IEMA, Instituto Jones do Santos Neves e IBGE

4.

Mapear as estradas prioritárias para desenvolvimento dos projetos de manutenção

5.

Avaliar as condições dessas estradas nos períodos de chuvas de setembro a janeiro.

6.

Realizar diagnóstico de capacidade de uso (transporte leve ou pesado)

7.

Buscar técnicas de melhoria e manutenção no INCAPER

8.

Implementar técnicas de caixas de contenção - desenvolver novas tecnologias: como bocas de lobo, lombadas e escoamento laterais.

9.

Reduzir corredeiras de águas vindo dos morros dos produtores rurais para as estradas com a parceria dos proprietários

10. Revegetação que retenham águas de chuvas em áreas impactadas utilizando plantas tais como: gramas, capim cidreira, eucaliptos etc

Início: 01/02/2011

Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras Públicas e Transporte – Wilson de Souza Lengruber Participantes: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonçalves Ribeiro, Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, Sindicato dos Produtores Rurais Parceiros: INCAPER, IJSN, IEMA, IBGE e Consórcio Caparaó.

11. Realizar campanhas de sensibilização e mobilização dos proprietários rurais e população em geral pela manutenção das estradas para contenção da erosão. 12. Priorizar estradas de utilização do transporte escolar; 13. Preparar agenda anual de manutenção das estradas prioritárias para o turismo Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

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14. Identificar constantemente possíveis parcerias para a manutenção das estradas 15. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda 16. Verificar se os equipamentos atendem à demanda de manutenção. 17. Arregimentar capacitar pessoal e adquirir equipamentos para essas demandas

Problema 3 Provável Causa

Inexistência de Conselho Municipal de Turismo

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Os gestores públicos municipais, desconhecem o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo 1.

Buscar novos modelos para análise a fim de atender ao Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado do Espírito Santo – 2025 – edição 2010 e ao Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo

2.

Atentar para o Macroprograma 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – Tópico que se refere a exigência da institucionalização do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT), Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) etc

3.

Sensibilizar, mobilizar e arregimentar conselheiros do trade e/ou lideranças.

4.

Promover assembleia com representatividade dos participantes, com órgãos públicos, entidades de classe e entidades civis a fim de aprovar a proposta

5.

Enviar ao Prefeito o Projeto de Lei para análise e posteriormente enviar à Câmara Municipal para votação.

6.

Envolver a Câmara Municipal para agilizar aprovação do projeto de lei

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

Início: 15/02/2011

Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Cézar Ribeiro Participantes: Chefe de Gabinete – Paulo Cézar Moreira, Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima, entidades civis e empresariais, assessores jurídicos da Prefeitura, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, bares e restaurantes, taxistas, postos de gasolina, ambulantes de beira de estradas, etc.

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7.

Baixar decreto a fim de empossar urgentemente os conselheiros arregimentados, ainda no primeiro trimestre de 2011.

8.

Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para operacionalização do Conselho;

9.

Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

Parceiros: SETUR, SECULT, Consórcio Caparaó.

10. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal. 11. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

Problema 4 Provável Causa

Ausência de política pública voltada para a ocupação lúdica (esportes, música, arte, dança etc) para os jovens

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Política pública municipal dependente das políticas públicas estaduais e federais para obtenção de recursos e manutenção de iniciativas voltadas para os jovens aliadas à falta de integração das instituições locais 1.

Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a sociedade;

2.

Verificar no Plano Pluarianual de Ações - PPA e na Lei Orçamentária Anual – LOA a disponibilidade de recursos para investimentos de ocupação lúdica para os jovens

3.

Elaborar programa de realização de oficinas de música, arte e dança a fim de captar parcerias e recursos com órgãos estaduais e federais

4.

Mapear levantamento dos jovens no município, considerando sua faixa etária, sua condição social e seu grau de risco de acesso à criminalidade

5.

Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município e de oportunidades para esses jovens.

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

Início: 02/02/2011

Até: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Ação Social – Marineis Machado Participantes: Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, Clubes de Serviços, Maçonaria, CDL, Associações esportivas (futebol, vôlei, basquete, ciclismo, etc.)

20


6.

7. 8.

9.

Realizar campanha de promoção e divulgação dos potenciais turísticos e fatores positivos (educação, agricultura, social, segurança, saúde e desenvolvimento econômico etc) através dos meios de comunicação, inclusive as igrejas, como multiplicadoras do potencial existente; Criar programa de rádio específico para a divulgação produtos turísticos, da cultura e do folclore local Fazer um levantamento das entidades ligadas ao produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, incorporar a visão positiva do município em favor dos

Parceiros: Igrejas, Promotoria Pública, Consórcio Caparaó, Instituições financeiras, UFES.

e valorização dos setor (comércio, etc.) a fim de jovens.

Sensibilizar e mobilizar sobre a importância dos eventos promovidos pelo município a fim de fortalecer a rede de negócios.

10. Integrar as ações com o Conselho Tutelar do município 11. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento econômico e social do município para que se amplie a auto-estima dos jovens quanto à sua cidade; 12. Criar gincanas e concursos diversos sobre as temáticas positivas, onde os jovens sejam inseridos no processo; 13. Criar banco de dados econômicos das ações/eventos turísticos e culturais a fim de influenciar a participação dos jovens

Problema 5

Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Muita retórica sobre a importância do turismo com pouca ação de resultados no município, ainda é o comportamento da população, dos gestores e do trade local 1. Identificar pessoal com perfil para desenvolver atividades para o turismo na administração pública baseando nos fatores de conhecimento, habilidades e atitudes. 2. Resgatar o art. 180 da Constituição Federal onde determina que: ...os municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.” 3. Que

estes

perfis

tenham

conhecimento

sobre

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

o

Programa

de

Responsável: Chefe de Gabinete – Paulo Cézar

21


Inexiste órgão de turismo para desenvolvimento da Roteirização do Turismo, no município - Falta gestão pública para o desenvolvimento do turismo na cidade - Ausência de estrutura funcional de turismo como órgão de atividade econômica

Regionalização do Turismo, Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo ou que possam e aceitem ser capacitados. 4. Verificar junto à Secretaria de Administração, pessoal que possa ser remanejado para o órgão a fim de fortalecer as ações.

Moreira

Início: 15/02/2011

5. Identificar quais as necessidades de equipamentos, recursos materiais, veículos, comunicação etc. para fundamentar as atividades em 2011. 6. Buscar parcerias para capacitação e qualificação de pessoal no desenvolvimento de projetos para captação de recursos.

Até: 30/07/2011

Participantes: Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima, Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, assessores jurídicos da Prefeitura Parceiros: SETUR, Consórcio Caparaó

7. Realizar eventos (reuniões, oficinas, seminários dentre outros), com a participação de representantes do poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino, para que conheçam e se interessem pelas estratégicas do órgão de turismo 8. Realizar pesquisas e estudos a fim de fundamentar a importância econômica da atividade do turismo 9. Estimular e estabelecer contato entre as pessoas, instituições, empresas e comunidade, para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores, responsáveis pelas ações do programa municipal. 10. Motivar permanentemente a comunidade envolvida em todas as etapas e fases do processo, de modo que eles participem e se comprometam permanentemente com as ações que visam ao desenvolvimento municipal e regional.

Problema 6

Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

A prática do turismo ainda é incipiente, portanto não é considerada, como um serviço que dependa de qualidade no atendimento 1.

Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

2.

Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares,

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

22


restaurantes

Falta de mão de obra qualificada para atendimento ao turista

3.

Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões de atendimento.

4.

Capacitar e qualificar os prestadores de serviços da BR 482

5.

Buscar parceria Capacitação;

para

garantir

a

efetivação

do

Programa

de

6.

Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Ação social.

7.

Captar e recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do atendimento em excelência;

8.

Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos Bares, Restaurantes e similares e meios de hospedagem;

9.

Buscar parceria com o SEBRAE para capacitação de atendimento e desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores

Início: 02/02/2011

Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Ação Social – Marineis Machado Participantes: Secretaria de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro, Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, CDL, Maçonaria, Clubes de Serviços, instituições de ensino Parceiros: SEBRAE e Instituições de Ensino (UFES)

10. Levantar os setores a serem priorizados, inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo. 11. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo. 12. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda. 13. Efetivar parcerias com instituições afins;

Problema 7 Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Sustentabilidade ainda é um modismo e não responsabilidade local 1.

Aplicar os Princípios estabelecidos no Brasil pelo Conselho Brasileiro para o Turismo sustentável (CBTS), que constituem a referência nacional para o Turismo Sustentável, a saber:

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

23


Ausência de educação, consciência e responsabilidade nas questões sócioambientais para o desenvolvimento do turismo

2.

Respeitar a legislação vigente, em todos os níveis

3.

Garantir os direitos das populações locais, buscando e promovendo mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de equidade econômica

4.

Conservar o ambiente natural e sua biodiversidade, adotando práticas de mínimo impacto sobre o ambiente natural, monitorando e mitigando efetivamente os impactos, de forma a contribuir para a manutenção das dinâmicas e processos naturais em seus aspectos paisagísticos, físicos e biológicos, considerando o contexto social e econômico existente

5.

6.

Problema 8 Provável Causa

Considerar o patrimônio cultural e valores locais, reconhecendo e respeitando o patrimônio histórico-cultural a ser planejado, implementado e gerenciado em harmonia às tradições e valores culturais, colaborando para o seu desenvolvimento Estimular o desenvolvimento social e econômico do destino turístico, contribuindo para o fortalecimento das economias locais, a qualificação das pessoas, a geração crescente de trabalho, emprego e renda e o fomento da capacidade local de desenvolver empreendimentos turísticos

7.

Garantir a qualidade dos produtos, processos e atitudes, avaliando a satisfação do turista e verificar a adoção de padrões de higiene, segurança, informação, educação ambiental e atendimento estabelecidos, documentados, divulgados e reconhecidos

8.

Estabelecer o planejamento e a gestão responsáveis, visando engajar a responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os integrantes da atividade, incrementando o comprometimento do seu pessoal, fornecedores e turistas, em assuntos de sustentabilidade desde a elaboração de sua missão, objetivos, estratégicas, metas, planos e processos de gestão

Como resolver ou amenizar o problema

Início: 15/02/2011

Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro Participantes: Chefe de Gabinete – Paulo Cézar Moreira, Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima, Maçonaria, Clubes de Serviços, CDL. Parceiros: IEMA/SEAMA, Câmara de Vereadores, associações de classe, instituições de ensino, Consórcio Caparaó, Ministério do Meio Ambiente, Samarco

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de um plano de marketing direcionado ao homem do campo, que se diz produtor rural

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

24


1.

Buscar levantamento no INCRA sobre a quantidade de propriedades rurais no município, separadas por tamanho

2.

Realizar pesquisa qualitativa com os produtores rurais sobre a identificação deste problema.

3.

Descaso no atendimento ao produtor rural - A administração local deixa transparecer falta de apoio público às suas ações com as comunidades

4.

Ampliar o Programa Nacional d Educação na Reforma Agrária – Pronera, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA para o projeto de Educação de Jovens e Adultos – EJA, englobando o ensino médio e técnico profissionalizante e o ensino superior

5.

Identificar quais são as carências apresentadas pelos produtores rurais

6.

Realizar estudos a fim de identificar se os produtores rurais se encontram na “zona de conforto”, aguardando apoio público, além das políticas federais

7.

Buscar no IBGE, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca – SEAG, do Estado do Espírito Santo, informações para compor um diagnóstico municipal, a fim de efetivar divulgação de resultados para a comunidade local

Problema 9 Provável Causa

Falta de um Diagnóstico

Avaliar a pesquisa frente aos projetos da administração pública no meio rural

Como resolver ou amenizar o problema

Início: 15/02/2011 Final: 30/07/211

Responsável: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro Participantes: Secretaria de Ação Social – Marineis Machado, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras Pública e Transporte – Wilson Lengruber, Chefe de Gabinete – Paulo Cézar Moreira Parceiros: INCAPER, IDAF, IBGE, MDA, INCRA

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de democratização das informações públicas 1.

Realizar pesquisas periódicas para atualização do inventário da oferta turística, principalmente no período dos grandes eventos

2.

Desenvolver estudos de prospecção de turistas nacionais;

3.

Realizar anualmente pesquisas de fluxo turístico na baixa, média e alta temporadas

4.

Analisar os resultados de cada pesquisa a fim de redirecionar planejamento turístico

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

Responsável:

25


Municipal a fim de subsidiar informações para investidores

Secretaria de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro

5.

Divulgar os resultados para o trade turístico

6.

Buscar no SEBRAE parceria para a realização de tal pesquisa.

2.

Atrair investidores privados para a implantação de projetos de oferta hoteleira, de equipamentos de lazer, de entretenimento e de serviços de apoio ao turismo;

Início: 15/02/2011

3.

Fomentar a implantação de agroindústria e artesanato nos roteiros turísticos;

4.

Viabilizar a concretização de projetos/empreendimentos de natureza estruturante através da criação de parcerias público-privadas;

5.

Criar um portfólio para oportunidades de negócios e parcerias

6.

Melhorar os aspectos legais: jurídicos, ambientais, culturais e públicos.

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Provável Causa

Exercício de pertencimento do Consórcio incipiente pela população 1.

Não inserção efetiva do município com o Consórcio Caparaó

Final: 31/12/2012

Participantes: Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima, Chefe de Gabinete – Paulo Cezar Moreira Parceiros: Câmara Municipal, INCAPER, IDAF, IBGE, IJSN, Consórcio Caparaó

Tempo

Verificar com o Executivo Municipal o porque da sensação de não inserção do município com o Consórcio Caparaó, pelos participantes da Oficina

Responsável/Envolvidos

Responsável: Chefe de Gabinete – Paulo Cezar Moreira Início: 15/02/2011

2.

Verificar com a Secretária Executiva do Consórcio Caparaó, Sra. Dalva Ringuer se a afirmativa procede

3.

Identificar as razões que refletem esta sensação pelos participantes, enumerá-las e transformá-las e objetivos a serem resolvidos

4.

Se a afirmativa não se confirmar, desenvolver estratégias para que a população exercite o pertencimento e o empoderamento do Consórcio Caparaó

Participantes: Secretaria de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro Moreira, Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão, Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Lima

5.

Verificar se o município está mensalmente com o Consórcio

Parceiros: Consórcio Caparaó

colaborando

financeiramente

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

e

Final: 30/07/2011

26


Problema 11 Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema

Responsável/Envolvidos

O município não foi inserido no programa de inventariação do turismo em 2005 1.

Falta de um Inventário Turístico para subsidiar planejamento e gestão

Tempo

Consultar a Secretaria Estadual do Turismo para elaboração do Inventário da Oferta Turística do município

2.

Envolver o SEBRAE como parceiro para a elaboração do Inventário.

3.

Envolver instituições de ensino da região também como parceiro do projeto

4.

A Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo se apropriar do projeto considerando que mais de 80% dos municípios capixabas já tem o Inventário da Oferta Turística e o município de Jerônimo Monteiro é exceção.

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Início: 15/02/2011 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão Participantes: Secretaria de Administração de Finanças – Miguel Ângelo Lima Parceiros: SETUR, SEBRAE, UFES e instituições de ensino

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de hospedagem para

1.

Compreender de imediato, o que significa produto turístico: “O conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço.”

2.

Apresentar aos empresários os aspectos básicos de um produto turístico: transporte, hospedagem e lazer e outros diversos serviços disponíveis ao consumo do turista

3.

Sensibilizar os empresários para os benefícios da melhoria dos serviços dos hotéis e pousadas;

4.

Atrair e promover eventos diversos para divulgar os atrativos

5.

Introduzir publicações em catálogos e folhetos específicos para os empreendedores hoteleiros sobre a importância da ampliação de leitos ofertados.

6.

Início: 20/02/2011

Responsável: Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão

Realizar palestras para classificação dos meios de hospedagem

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

27


visitantes. Falta estrutura de hospedagem e alimentação e bebidas (A&B) que permita receber os turistas

(verificar o Decreto 7.381 de 02/12/2011); 7.

Consultar o site da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira: http://www.abih.com.br/principal/classificacao/matriz.php# e baixar os arquivos de Matriz e Manual de Avaliação

8.

Identificar os gargalos que provocam a falta de UH’s no município

9.

Desenvolver pesquisa de Demanda da Oferta Turística (Fluxo Turístico).

Final: Ação constante

Participantes: Todos os hotéis, pousadas, bares, padarias, restaurante e lanchonetes Parceiros: SEBRAE, Consórcio Caparaó

10. Convocar o empresariado em potencial e apresentar os resultados a fim de subsidiar informações para projetos e de viabilidade econômica; 11. Fomentar a implantação do Projeto “Cama e Café” e seguir todas as normas da legislação, inclusive de Empreendedor Individual 12. Buscar linhas de financiamento nas instituições financeiras local para ampliação das UH’s. 13. Promover institucionalmente através de instituições de ensino a finalidade de incentivar o desejo da comunidade local em conhecer o município a fim de aumentar o número de turistas 14. Fazer levantamento de proprietários interessados em implantar hospedagem rural 15. Capacitar e qualificar os empresários da rede hoteleira em gestão financeira, gestão hoteleira e Qualidade no Atendimento e Serviços 16. Buscar parcerias no SEBRAE, SENAR para treinamento em serviços de hospedagem (camareiras, garçons, recepção e mensageiros) 17. A Prefeitura estudar possibilidade de criar incentivos fiscais para o setor, expandindo para outros equipamentos turísticos. 18. Promover produtos específicos através de empresas privadas ou em parceria com a administração pública para informar datas, roteiros, preços, formas de pagamento etc. do destino

Problema 13

Como resolver ou amenizar o problema

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

Tempo

Responsável/Envolvidos 28


Provável Causa

Falta de divulgação para a população dos pontos positivos do município 1.

Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a sociedade;

2.

Atualizar o Inventário da Oferta Turística e inserí-lo no INVTUR (SETUR-MTur) para divulgá-lo.

3.

Converter informações em valores e percentuais econômicos como fonte, a fim de despertar a importância do município no cenário atual;

4.

Editar o livro que retrate a história do município para conhecimento e divulgação, principalmente nas escolas.

5.

O município apresenta baixa estima da população

Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município.

6.

Realizar campanha de promoção e divulgação dos potenciais turísticos e fatores positivos (educação, agricultura, social, segurança, saúde e desenvolvimento econômico etc);

7.

Criar programa de rádio específico para a divulgação e valorização dos produtos turísticos

8.

Fazer um levantamento das entidades ligadas ao setor (comércio, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, etc.) a fim de incorporar a visão positiva do município.

9.

Sensibilizar e mobilizar sobre a importância dos eventos promovidos pelo município a fim de fortalecer a rede de negócios.

Responsável: Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão Início: 15/02/2011

Término: Ação constante

Participantes: Secretaria de Ação Social – Marineis Machado, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Sustentável – Luiz Gonzaga Ribeiro Moreira, Parceiros: Igrejas, CDL, Clubes de Serviços, Maçonaria, Câmara Municipal, Consórcio Caparaó

10. Integrar as ações com o Conselho Municipal de Turismo 11. Envolver as lideranças religiosas como multiplicadoras do potencial do município; 12. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento econômico e social do município; 13. Inserir na educação do ensino médio, de forma transversal o potencial do município, como fatores de desenvolvimento sócio-econômico. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

29


14. Criar gincanas e concursos diversos sobre as temáticas positivas; 15. Criar banco de dados econômicos das ações/eventos turísticos

Problema 14 Provável Causa

Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos Falta de projeto a fim de efetivar parceria do Consórcio Caparaó para a implementação da regionalização do turismo nos municípios consorciados 1. 2.

Falta posto de informação e atendimento ao turista

Elaborar projeto a fim de captar recursos na Secretaria Estadual de Turismo e no Ministério do Turismo

4.

Capacitar e qualificar atendimento aos turistas no referido ponto

5.

Criar condições de manutenção do referido ponto de apoio

6.

Buscar parceria com o Consórcio Caparaó e municípios vizinhos

7.

Produzir material de divulgação a fim de dispor para os turistas

8.

Que o empresariado seja parceiro da manutenção do ponto de apoio

Como resolver ou amenizar o problema

Início: 15/02/2011

Término: 31/12/211

Responsável: Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo – Vilmar Lugão Participantes: Todas as secretarias, promotores de eventos, comunidades, igrejas, CDL, produtores rurais, hoteleiros, bares e restaurantes, grupos folclóricos, artesãos Parceiros: SETUR, Câmara Municipal, Consórcio Caparaó, Ministério do Turismo

Tempo

Responsável/Envolvidos

Carência de estudos sobre a possibilidade de implementação de PPA (Participação Pública Privada) para construção de rodoviária 1.

O município carece de uma rodoviária para seus

Apresentar ao Conselho Municipal de Turismo a proposta de criação de um Ponto de Apoio ao Turista

3.

Problema 15

Provável Causa

Desenvolver estudos para identificação de localização do Ponto de Apoio ao Turista

Realizar levantamento de usuários mensalmente nas empresas de transporte coletivo municipal, intermunicipal e interestadual, nas baixas, médias e altas temporadas no embarque e desembarque no município.

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento

30


passageiros

2.

Avaliar as condições dos terminais existentes

3.

Avaliar o sistema viário do município e as empresas de transporte coletivo

4.

Desenvolver projeto que atendam às necessidades futuras

5.

Buscar parcerias Parcerias Público Privada – PPP, com as empresas concessionárias de linhas de ônibus municipais e intermunicipais e interestadual

6.

Identificar área para horizontal da cidade

construção

7.

Elaborar projeto para sua construção

considerando

o

crescimento

Início: 02/02/2011

Urbano, Obras Públicas e Transporte – Wilson Lengruber,

Término: 31/12/2011

Participantes: Chefe de Gabinete – Paulo Cézar Moreira, Secretaria de Administração e Finanças – Miguel Ângelo Parceiros: Ministério das Cidades, Ministério dos Transportes

Consultor: Moacir Durães - CRC-ES 010791/0-7

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

31


6 - Percepções do Consultor

Prefeitura de Jerônimo Monteiro vai distribuir mudas para produtores de laranja Produtores de Jerônimo Monteiro vão ganhar dez mil mudas de laranja. A doação faz parte do Programa de Recuperação do Parque de Citricultura do município, onde a Prefeitura em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura (Seag) pretende nos próximos quatro anos recuperar 100 hectares de laranjais. “A meta é recuperar 20% anualmente, ou seja, nossa produção vai aumentar já em dois anos e meio em quatro milhões de frutos, passando para 16 milhões e meio de laranjas”, diz o Secretário Municipal de Agricultura, Luiz Gonzaga Ribeiro, o Liza. Serão trinta produtores contemplados com as dez mil mudas das seguintes variedades: sete mil de natal folha murcha e três mil de valência. Para os produtores ganhar as mudas pode representar uma economia de até três mil e quinhentos reais, se consideramos que cada muda custa cerca de sete reais e que alguns deles vão receber até quinhentas mudas. Serão trinta produtores contemplados. O Município compartilha com os vizinhos da região, o privilégio de ocupar uma posição geográfica bastante favorável, tanto do ponto de vista econômico, como social e ambiental. Podemos destacar ainda, que a cidade está relativamente próxima aos principais centros econômicos do País. Próxima de 03 (três) importantes rodovias federais as BRs, 101, 116 e 262. Fonte: http://viaes.com.br/site4/exibir/10072

Os jeronimenses têm imenso orgulho em se considerarem como o maior município produtor de laranja do Estado do Espírito Santo. Vê-se que nas laterais da BR 482 existem vários e pequenos ambulantes que vendem grande quantidade de laranjas, o que caracteriza o município quando se trafega por ali. Esta exposição, no entanto, volta-se somente para o escoamento de uma pequena produção de pequenos proprietários rurais que ainda não foram sensibilizados e mobilizados para a exploração do turismo. Estes que em grande parte, poderiam estar inseridos numa rede de negócios, como fonte também de informações sobre os atrativos turísticos da região. A placa de sinalização turística indica que em Jerônimo Monteiro é a entrada para o Parque do Caparaó. Dessa forma, Jerônimo Monteiro se constitui referência logística viária na região para o desenvolvimento do turismo regional, levando em conta o fato de ser cortado pela BR 482, que liga a BR 101 ao Estado de Minas Gerais. Esta grande oportunidade, traduz-se na facilitação da implementação do Programa de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo e contemplado no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025 que focaliza a descentralização das ações do turismo regional e promove a integração de municípios vizinhos com características próprias para o adensamento da atividade turística, e aliado a isso, Região Turística do Caparaó, dispõe de um Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região do Caparaó, desde o ano de 1.999, compreendendo 11 municípios, a saber: Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado. O Consórcio carece apenas de um órgão de turismo que possa convergir às ações do Programa Nacional, que desde 2008, aguarda por alteração do Estatuto para sua execução. Desse quadro, os municípios não efetivaram interveniência para que tal fato acontecesse, até o momento.


Em nossa perspectiva, o município pode e deve buscar alternativas econômicas enxergando o agroturismo, ecoturismo, o turismo de aventura e o intercâmbio estudantil como fonte alternativas de geração de riqueza e renda proporcionados pelo Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, do Parque Nacional do Caparaó e do pleno funcionamento do Núcleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Florestas, Recursos Hídricos e Agricultura Sustentável (NEDTEC), que foi construído no ano de 2002, e que funciona atualmente apenas como laboratórios para os alunos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Falta-lhes, portanto, o pertencimento e o empoderamento do contexto. A percepção dada é a que os gestores públicos tanto quanto os empresários não produzem números ou estatísticas que os façam traçar seus rumos para a exploração do turismo, e quando os tem assim como apresentado neste elatório, não se empoderam dos dados. O portal do Caparaó Capixaba registra a visita de 3.581 visitantes pelo distrito de Pedra Menina, no ano de 2010, tendo uma queda de 22% com relação ao ano de 2009. O total de visitantes contribuiu para uma arrecadação de bilheteria em R$ 50.378,00 (cinquenta mil, trezentos e setenta e oito reais) em 2010. O Espírito Santo, através da Pedra Menina teve 15,10% desse bolo. Portarias

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Pedra Menina

2756

1882

494

3491

2756

2491

3177

3763

3990

4644

3581

Alto Caparaó

22486

25162

22766

23368

22866

20888

23834

23935

25013

28198

20132

Total Fonte: IMCBIO

25242

27044

23260

26859

25622

23379

27011

27698

29003

32842

23713

Se atentarmos para a Macrorregião Sul (Microrregiões Caparaó e Pólo Cachoeiro) o município de Jerônimo Monteiro apresenta uma queda na arrecadação municipal em -8,2%, passando de R$ 18.957,50 (mi) para R$ 17.395,80 (mi), de 2008 para 2009, conforme a Revista de Finanças dos Municípios Capixabas, publicado no jornal A Gazeta em 11/07/2010. Relatório realizado pela Érica Munaro, gerente do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, relata que os gestores municipais dos municípios vizinhos não tinham conhecimento desta pesquisa e que muitos participantes não conheciam com maior profundidade as qualidades da Cachoeira da Fumaça, como atrativo turístico. Quadros demonstrativos revelam que os municípios estão perdendo uma grande oportunidade de não explorarem o ecoturismo na região, onde o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, registrou até o mes de setembro uma visitação de 13.553 turistas. A razão da não apropriação de dados, apesar de ser de domínio público, caracteriza-se pela realização de eventos sem a integração com seus atrativos naturais e consequentemente com os empreendedores de pousadas e restaurantes, na área rural da região. Este número de visitantes apresentam expectativas em que os municípios não estão observando.

Parque Estadual Cachoeira da Fumaça Programa de Uso Público - Dados sobre Visitação JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

2007 456 1526 312 705 305 870 580 522 918 1031 730 1102 9057

2008 1505 968 984 544 584 457 704 536 699 768 336 269 8354

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

2009 938 1679 644 680 546 742 808 644 1193 860 1479 1023 11236

2010 3728 2960 684 889 729 812 1101 1049 1601

13553

33


Motivação para Visita

Solicitação dos Visitantes

Os quadros acima demonstram claramente a motivação para a visita, caracterizada por 40% com contato com a natureza, 14% por banho na cachoeira e outros 12% para registar em fotografias as belezas cênicas; portanto 66% dos visitantes pela atividade do ecoturismo. No entanto, a oferta turística deixa a desejar quando demonstra que 25% procuram por lanchonetes ou bares, outros 22% pela procura de restaurantes e 26% buscam pousadas/hotel e campings para se instalarem. Os participantes da Oficina destacaram na Oficina como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados:  Problema 1: “O município carece de implementação do selo de inspeção municipal para incrementar o agroturismo”, com nota máxima de 625 pontos; Os participantes demonstraram preocupação com selo de inspeção municipal que até então não tem em seus quadros os responsáveis pelas liberações dos selos. Observa-se que o fato, está no fato de falta de recursos para sua contratação dos profissionais por outro lado não existe um estudo de viabilidade econômica que justifique que o aumento da produção e comercialização venha automaticamente ampliar a arrecadação municipal e este por sua vez, custear as contratações.  Problema 2: “Falta de manutenção regular e tratamento das estradas vicinais”, com 625 pontos; Este é um quadro que não é exclusividade de Jerônimo Monteiro. A maioria dos municípios capixabas apresenta este problema, com uma diferença apenas: os que resolveram esta questão passaram a ter parceria incondicional dos proprietários rurais na conservação das estradas.  Problema 3: “Inexistência de Conselho Municipal de Turismo” com nota máxima de 625 pontos. Pelo fato do turismo ainda não ser considerado como atividade econômica de importância para o município, reflete consequentemente a falta do conselho. É uma surpresa o município apresentar este problema de inexistência do Conselho Municipal, uma vez que desde o ano de 1994 quando foi lançado o Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), o Conselho Municipal é requisito básico para que um município seja considerado de interesse turístico, num programa que visava: “à conscientização, à sensibilização, ao estímulo e à capacitação dos vários Monitores Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

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Municipais, para que despertem e reconheçam a importância e a dimensão do turismo como gerador de emprego e renda, conciliando o crescimento econômico com a preservação e a manutenção dos patrimônios ambiental, histórico e cultural, e tendo, como resultado, a participação e a gestão da comunidade no Plano Municipal de desenvolvimento do Turismo Sustentável”. (Diretrizes do PNMT). Os gestores públicos não reconhecem o turismo mo uma atividade econômica e social, conforme o art. 180 da Constituição Federal. É natural, portanto, o desconhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas, é por isso careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação. Esses três problemas, com nota máxima de 625 pontos, demonstram claramente que os participantes envolvidos no turismo percebem como preocupantes e algo de imediato precisa ser feito. Daí, se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos encaminhamentos e intervenções apresentados, que por consequência, outros respectivamente serão resolvidos paulatinamente. Mais atenção deve ser dada ainda ao Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano, do Macroprograma 1- Gestão e Relações Institucionais do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – edição 2010, onde preconiza que: “...instituir norma estabelecendo que só serão repassados recursos orçamentários para os municípios ligados às Instâncias de Governança Regional com gestão participativa do turismo (CMT – Conselho Municipal de Turismo), FMT (Fundo Municipal de Turismo), Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo e PDM.” É aconselhável portanto, que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1.999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público, para o ano de 2011: a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual; b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo; c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo; d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, o ano de 2011 é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos nos municípios em detrimento do orçamento de 2012, que estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados

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15 (quinze problemas) e que após, democratizados em plenária concentrou-se em 151 (cento e cinquenta e uma ações) para serem resolvidos ou amenizados. Quanto aos conceitos adotados, na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo, principalmente do próprio órgão público de turismo e da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. A Secretaria, no seu organograma apresenta a expressão turismo, no entanto, não existe uma pessoa responsável por esta atividade. Ela está sendo considerada como uma atividade lúdica e não como atividade econômica. Essa reflexão do olhar endógeno, do pertencimento e do empoderamento, talvez sejam as grandes possibilidades da comunidade, juntamente com a administração pública e o empresariado, de implantar a rede de cooperação para melhorar a qualidade de vida local. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, incluí-se aí, o atendimento a beira da estrada pelos ambulantes com excelência a fim de atender as expectativas do turista. A probabilidade de sucesso não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. O município de melhor desempenho da Região Turística será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo, para tanto, a análise ambiental, deve ser um exercício constante. Grande oportunidade também do município do Caparaó está na realização da Copa 2014 pela proximidade com as cidades que sediarão a Copa, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% dos teriam interesse no turismo adicional, quero dizer, visitar outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa 3 dias a mais de gasto pelo turista. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jerônimo Monteiro – ES Consultor: Moacir Durães

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necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Por fim, é possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades esportivas, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. É aconselhável, que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. O município tem vários desafios considerando sua localização e pertencente à Região Turística do Caparaó. A região oferece oportunidade de proximidade com a portaria do Pico da Bandeira, do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça e do Núcleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Florestas, Recursos Hídricos e Agricultura Sustentável (NEDTEC) para a exploração do turismo; portanto a hierarquização dos problemas identificados, partindo do mais importante para o menos importante, é o mais viável. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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7 - Relação dos Participantes Nome

Instituição

1.

Adriana Neves

SEMEC

2.

Alex Salmo

Motorista

3.

Ana Maria Pirovani

SEMEC

4.

Carlos Fernandes

Educação

5.

Esther Fraga Fonseca Ferreira

SEMEC

6.

Francisco Rosseto

Prefeito de Jerônimo Monteiro

7.

Joana D’Arc Dan

Associação M. Oriente

8.

Jociene Barbosa da Silva

9.

José Marcos Desenor Martins

e-mail drianan@hotmail.com anapirovani@hotmail.com

Telefone

CPF

9986.5233

009.803.147-39

9987.6473

084.607.677.28

9273.4091

077.423.487-30

9222.9598 estherbraga@hotmail.com

9968.7059

031.708.207-88

3558.1800

249.679.247-91

9946.3349

157.745.116-34

Transporte e Turismo

9982.0653

001.835.827-64

Pesque-Pague

9959.9613

035.849.367-64

10. José Rosa da Luz

Folia de Reis – Tres Magos

9252.8920

364.568.707-63

11. Juliana Pereira

Prefeitura de J.Monteiro

semasjm@hotmail.com

9991.9289

095.051.227-03

12. Karlla Roberta de Rezende

Rest. Sabor Caipira

Karlla-rezende@hotmail.com

9987.8472

133.046.097-92

13. Luiz Gonzaga Ribeiro

SEMDER

luizgonzagaribeiro@hotmail.com

9278.0848

216.328.717-34

14. Marcos Faria da Silva

Academia Informa

bombaxgol@yahoo.com.br

9984.1390

051.163.387-65

15. Maria da Penha Moreira da Silva

SEMEC

penhaprof@hotmail.com

8114.1904

838.716.327-91

16. Maria da Penha Rosa

Restaurante Dan

17. Mário Cézar Dan Ribeiro

SEMDES

18. Marlon Cardoso da Silva

Associação de Moradores

19. Nabi D’Leon Moreira da Silva

Secretaria de Educação

20. Paulo Cézar Athayde

joanadardan@hotmail.com

9924.1018 Cezinhadan@hotmail.com

9987.8027

045.773.407-80

9935.3732

109.433.707-28

nabidleon@hotmail.com

9972.6205

121.062.297-12

Imobiliária Athayde

pauloathayde@hotmail.com

9884.7869

317.355.507-40

21. Pedro Martins Bucker

Secretaria de Educação

pedrobucker44@hotmail.com

9966.5374

896.673.657-34

22. Rodrigo Ribeiro Gomes

Produtor rural

9273.7062

967.731.197-91

23. Sindenir André da Silva

Restaurante Tres Irmãs

3558.1622

619.550.007-00

24. Solange Louvem Fernandes

Associação de Moradores

9953.1175

416.792.027-15

sol.louvem@hotmail.com


8– Avaliação Qualitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

“Foi uma oficina que não deu para perder a atenção, pois fiquei encantado com os meios utilizados pelo facilitador. Esperamos que possamos ter mais oficinas relacionados a este tema porque o nosso município é ainda um diamante bruto que precisa ser lapidado.” – Marlon Cardoso da Silva – Associação dos Moradores do Bairro Esperança. “Poderia ter mais oficinas iguais a esta aqui... – Maria da Penha “Tudo certo!!! Tudo bem!!! – José Rosa da Luz “Volte sempre.” Mário Cesar D. Ribeiro – SEMDES “A oficina foi produtiva... deveria acontecer outras.” – Pedro Martin Bucker – SEMEC “Ter mais oficinas e cursos que comprometa o agroturismo.” – José Marcos Desenar Moulin – Pesque Pague “Com este curso aprendi coisas que eu nunca tive oportunidade. Minhas vistas clarearam...” – Sidenir André da silva – Restaurante e Irmãos

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9-Avaliação Quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

Muito satisfeito

Satisfeito

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 4. Grau de participação do grupo 5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 6. Qualidade global Oficina

53,84 53,84 61,54 61,54 76,92 76,92

46,15 30,76 38,46 38,46 23,08 23,08

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Sobre o Facilitador: 7 – Conhecimento técnico do facilitador 8 – Condução da Oficina pelo facilitador

92,31 92,31

7,69 7,69

100,00 100,00

Sobre o Curso:

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Insatisfeito

Total

40


“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”. “HENFILL” Em 25/01/2011 Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7

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