Apoio
2015
Forum de Liderancas Jovens
índice a Rede Comunidades Semiárido
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o Fórum de Lideranças Jovens
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os participantes
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dinâmica de apresentação e interação
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dinâmica expectativas para o Fórum
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dinâmica de análise dos resultados dos dianósticos participativos
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solenidade de abertura
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oficina projeto Correspondentes
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apresentação do projeto Mobcidadania
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Mobcidadania, dinâmica de cooperação
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Mobcidadania, dinâmica do teatro
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dinâmica de reflexão e planejamento da Jornada
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aula inaugural do curso Políticas Públicas
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aula inaugural do curso Direitos Humanos e Ativismo Social
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encerramento do Fórum
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atividades paralelas
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anexo I - materiais gráficos
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anexo II - apresentação: 16 anos de Rede Comunidades Semiárido
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anexo III - análise dos dados do diagnóstico
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Nessa publicação encontram-se as informações sobre as atividades realizadas e os resultados obtidos no Fórum de Lideranças Jovens 2015. Os registros foram feitos por uma equipe formada por jovens lideranças comunitárias, responsável pela sistematização do encontro.
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Equipe de sistematização: Adriel Luís da Silva - comunidade Uruçu, Gurinhém/PB Ana Célia da S. Torres - comunidade Araça II, Vera Cruz/RN Damião José dos Santos - comunidade Modelo II, João Câmara/RN Francisco P. de Sousa - comunidade Lagoado, São Braz do Piauí/PI Joathan de Souza - comunidade Franklândia, Aurora/CE José Francisco Neto - comunidade Marimbas, Cachoeira dos Índios/PB Josias Ribeiro V. Filho - comunidade Solidão, São Braz do Piauí/PI Juscelino Saraiva - comunidade Coxá, Aurora/CE Lucineide F. Caldeira - comunidade Batalha, Monte Horebe/PB Luzenira Gomes Bezerra - comunidade Pedra Branca, Cumaru/PE Maria Jucicleia - comunidade Campos Novos, Cumaru/PE Maria Lizandra da Silva - comunidade Pereiros, Bonito de Sta. Fé/PB Nalri Pereira Bezerra - comunidade Barreiros, Calazeira/PB Patrícia Vieira Maciel - comunidade Tambor, Cachoeira dos Índios/PB Silvaney R. da Silva - comunidade Modelo I, João Câmara/RN
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a Rede Comunidades Semiárido O COEP possui um longo histórico em parcerias com comunidades rurais do Semiárido nordestino que hoje compõem uma rede regional: a Rede de Comunidades Semiárido, formada por cerca de 90 associações comunitárias. Ao longo dos últimos dezesseis anos, o COEP vem trabalhando pela mobilização e ampliação das capacidades comunitárias para o desenvolvimento local. Uma série de projetos foi executada nesse período, ampliando a capacidade de organização e participação comunitária e também de geração de trabalho e renda. Temas como juventude, desenvolvimento sustentável, convivência com o semiárido, inclusão digital, políticas públicas e tecnologias sociais permearam o trabalho. A capacidade comunitária de mobilização e organização é fundamental ao seu processo de desenvolvimento. Esse tem sido um dos focos de atenção da entidade que resultou na obtenção de significativos avanços. Entre eles podemos considerar o fortalecimento das associações comunitárias, o aumento da participação dos mais jovens, a organização de atividades produtivas e geradoras de renda, e os avanços na inclusão digital. A presença do COEP nessa rede vem garantindo o suporte às comunidades e sustentando os processos de execução dos projetos de desenvolvimento comunitário. Em que pese a importância da entidade na viabilização e execução desses projetos e ações no âmbito da Rede, é fundamental para a sustentabilidade do processo que haja um crescimento da autonomia das comunidades na condução de seus processos de desenvolvimento. Em um dado momento, ainda que se valendo de suas parcerias, as comunidades devem tornar-se capazes de desenvolver projetos, mobilizar recursos, e gerir de forma independente seu próprio processo de desenvolvimento. Essa condição vem sendo construída, passo a passo, ao longo da história da Rede. Sobretudo as participantes mais antigas estão próximas de alcançar um patamar de maior autonomia.
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o Fórum de Lideranças Jovens O Fórum de Lideranças Jovens da Rede Comunidades Semiárido 2015, o 10o promovido nos últimos 12 anos, foi realizado entre os dias 25 e 29 de agosto em Campina Grande, no estado da Paraíba. Participaram do encontro lideranças comunitárias, na maioria jovens, representando 80 comunidades de sete estados que integram o Programa Rede Comunidades Semiárido: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O Fórum teve como objetivos o fortalecimento das lideranças comunitárias; o estreitamento dos laços entre as comunidades da Rede; a avaliação das conquistas obtidas ao longo do tempo, das potencialidades e das demandas das comunidades; além do planejamento dos próximos passos da Rede.
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o Fórum de Lideranças Jovens
Durante o Fórum, foram lançados projetos estratégicos de mobilização e desenvolvimento comunitário, como o Correspondentes, o Mobcidadania e a Jornada de Consolidação e Fortalecimento das Comunidades. O evento também contou com a realização das aulas inaugurais dos cursos de Políticas Públicas e de Direitos Universais. Vale dizer que o acesso às políticas públicas e os direitos universais foram dois temas que perspassaram todo a programação do evento. O Fórum foi realizado pelo COEP em parceria com o Laboratório Herbert de Souza - Tecnologia e Cidadania, com o apoio da Fundação Banco do Brasil, Embrapa, CNPq e Furnas. 5
os participantes
Adriano Adão Ferreira Cacimba Cercada/AL
Cícera Soares da Silva Covões de Baixo/AL
Daiana Mércia Car. dos Teodósios/AL
Elielma dos Santos Moreira de Baixo/AL
Eliene da Silva Santos Capim/AL
Eronilda Ventura Mercador/AL
Fabio Pereira Serra do Meio/AL
Jailma Gonçalves Tabuleiro/AL
Juliana Santos Papa Terra/AL
Manuela Dantas Quixabeira/AL
Maria Aldenice Salgadinho/AL
Maria Helena de Araújo Núbia de Oliveira Tingui/AL Serra das Viúvas/AL
Renato Júlio Ferreira Maxi/AL
Wendel Alves Leite Campinhos/AL
Andréia Cândida Oitis/CE
Edvania Soares da Silva Olho D'Água/CE
Francisco de Sousa Barracas/CE
Francisco Ferreira Catolé/CE
Guilherme Angelo Alegre/CE
Joaquim Cardoso Espinheiro/CE
Joathan de Souza Franklândia/CE
José Pessoa de Oliveira Grossos/CE
Juscelino Saraiva Coxá/CE
Rosa de Oliveira Anauá/CE
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os participantes
Sebastião Romar de Né Sto. Ant. dos Posseiros/CE
Suênia Kadidja Engenho Velho/CE
Adriel Luís da Silva Uruçu/PB
Alênicon Souza Redondo/PB
Camila Ingride Alves Bartolomeu/PB
Cristiano de Souza Patamuté/PB
Edilma da S. Barbosa Queimadas/PB
Jázia dos Santos Queimadas/PB
José Cazuza Neto Redondo/PB
José Francisco Neto Marimbas/PB
Lucineide F. Caldeira Batalha/PB
Maria das Graças Oziel Pereira/PB
Maria do Socorro Margarida M. Alves/PB
Maria Lizandra da Silva Pereiros/PB
Nalri Pereira Bezerra Barreiros/PB
Otacio de Olivreira Cocos/PB
Patrícia Vieira Maciel Tambor/PB
Rafael Rufino Oziel Pereira/PB
Renan Bezerra da Silva - Thaysa Ferreira Margarida M. Alves/PB Lagoa de Dentro/PB
Vanieelli de Sousa Baixio/PB
Wesley Kayke Baixa Grande/PB
Danielly M. da Silva Mar- Dyovany Otaviano Riacho de Pedra/PE recos/PE
Joseane Teodoro Furnas/PE
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os participantes
Natali F. de Oliveira Camboa/PE
Rosimere Silva Alves Mocotó/PE
Luiz Fernandes OliveiraRiacho do Boi/PE
Luzenira Gomes Bezerra Maria Jucicleia Campos Novos/PE Pedra Branca/PE
Andréia da S. Almeida Tanque Velho I/PI
Antonia de Carvalho Sitiozinho/PI
Cleonete C. Lima Baixa do Morro/PI
Francisco P. de Sousa Felix Nunes Quilombola Contente/PI Lagoado/PI
João Marcos Carvalho Barro Vermelho/PI
José Paes da Rocha Lagoa de Cima/PI
Joseane da S. Oliveira Tanque Velho II/PI
Josias Ribeiro V. Filho Solidão/PI
Leandro S. Moreira Solidão/PI
Mariana Ribeiro Pé do Morro/PI
Paulo Sergio Dia Quixó/PI
Railka de Sá Macedo Itaizinho/PI
Raimunda R. Viana Valério II/PI
Ana Célia da S. Torres Araça II/RN
Damião José dos Santos Modelo II/RN
Everton Camilo Limoal/RN
Genilson Oliveira Baixa do Novilho/RN
Ivanildo L. de Alcantara Limoal/RN
Larissa de C. Nunes Bebida Velha/RN
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os participantes
Ana Claudia Luna Melo Retiro II/SE
Erlan Santos Aragão Cachoeirinha II/SE
Alana de Andrade COEP
Luiz Eduardo L. Rosa COEP
Marcos Carmona COEP
José Murilo Siqueira COEP
Vandeílson Pedro COEP
Weggles Araújo COEP
Silvaney R. da Silva Modelo I/RN
Agno Ramon de Aragão Aliedson T. de Lima Cuiabá/SE José Ribamar/SE
Maria Raiane Oliveira Cachoeirinha I/SE
Adriana Antunes COEP
Raquel Barretto COEP
Sílvia Sousa COEP
Gulherme Soares Palestrante
Alexandre Ciconello Palestrante
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25 de ago 1o dia dinâmica de apresentação e interação A primeira atividade realizada no encontro foi uma dinâmica de descontração e integração entre os participantes do Fórum.
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25 de ago
1o dia dinâmica “uma carta para mim mesmo” relato das expectativas para o Fórum
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25 de ago 1o dia dinâmica de anålise dos resultados dos diagnósticos participativos
DC
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Os comunitários montaram exposições de cartazes mostrando as características (quem somos), potencialidades (o que temos) e demandas (o que queremos) das suas comunidades. Os cartazes foram feitos a partir dos resultados do questionário do diagnóstico comunitário participativo, aplicado previamente nas comunidades integrantes da Rede de Comunidades Semiárido. Os participantes, separados em grupos, após observarem esses cartazes com os diagnósticos de cada localidade, perceberam a existência de demandas e pontos em comum entre elas. A partir das análises realizadas, puderam traçar um perfil comum entre as comunidades e refletir sobre as suas necessidades e os futuros desafios. No final da dinâmica, o coordenador da Rede, Marcos Carmona, falou sobre a importância das comunidades fazerem seus diagnósticos, para observarem cada realidade e, a partir dessa percepção, elaborarem os projetos que irão solucionar as dificuldades existentes.
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b 25 de ago
1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Sergipe:
O que as comunidades querem . Cursos profissionalizantes . As novas comunidades querem telecentros e as antigas querem suas ampliações . Quadra esportiva . Poços artesianos . Bibliotecas . Postos de saúde ou melhorias nos existentes . Escolas . Equipamentos agrícolas O . . . .
que as comunidades têm Criação de animais Igreja Escolas Cisternas
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25 de ago 25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Ceará Semelhanças . Cultura: religiosidade, esporte, teatro, dança e festas tradicionais . Produção e renda: agricultura, pecuária e apicultura . Infraestrutura: cisternas, escolas, postos de saúde, igrejas, telecentros, água encanada e campos de futebol . Organizações comunitárias: associações, grupos (mulheres, jovens, idosos e crianças) Diferenças: . Granja comunitária, criação de peixes, banda filarmônica, embarcação motorizada, tear, orquidário, olaria, sítio de jabuticaba, máquina de pulverização, AA, reserva florestal e feiras agroecológicas (participações)
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25 de ago
[
1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Paraíba Sertão
Quem somos: Comunidades novas e veteranas possem características semelhantes entre si O . . . .
que temos Igreja Escolas Telecentros Outros
O que queremos . Cursos de capacitação . Telecentro nas novas comunidades/ reforma dos antigos . Máquinas agrícolas . Cisternas de placas e calçadão . Abastecimento d`água com tratamento . Saneamento básico
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Paraíba Agreste
c
Em comum: . Construção e ampliação das sedes das associações . Participação dos jovens nas diretorias . Criação de pequenos animais . Tecnologias sociais . Agricultura familiar . Sustentabilidade . Bens coletivos Diferenças: . Comunidades sem acesso a telecentros . Calçamento . Unidades demonstrativas de produção . Coleta de lixo . Biblioteca rural Destaques: . Cursos profissionalizantes . Creches . Áreas de lazer . Escolas técnicas
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos
c
Análises dos grupos Rio Grande do Norte
De forma geral, podemos constatar que todas as comumidades, mesmo estando localizadas em estados e municípios diferentes, apresentam características similares, onde a maioria está em processo de desenvolvimento e organização. Cada comunidade apresenta potencial social, econômico, cultural e ambiental. Todos estão trabalhando nesse processo de melhoria em infraestrutura das áreas de uso coletivo e almejam por melhores condições de vida.
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Pernambuco
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Diagnosticamos: . Saúde (mais médicos, transporte...) . Cursos profissionalizantes (diversas áreas) . Telecentro . Equipamentos de multimídia . Biblioteca e ampliação . Assistência técnica rural . Água (reservatórios, maquinários) . Meio ambiente . Opções de lazer
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Alagoas I O que somos: Comunidades rurais O . . . . . . . . . .
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que queremos: Saúde Educação Esporte e lazer Oportunidades de trabalho Saneamento básico Cursos de geração e renda Telecentro Biblioteca Despolpadeira Investimento em potencial turístico
Comunidade símbolo de luta, união e resistência, singularidades do Nordeste.
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25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Análises dos grupos Alagoas II Potencialidades diferentes: AL: cultivo de mandioca, teatro, dança, mata nativa, quilombola e cozinha comunitária; SE: granja coletiva, cisterna comunitária, salão de artesanato; PB: viveiro, cooperativa, voluntarismo de médicos, indústria e políticas públicas; PE: chafariz, banda filamornica, terras produtivas, psicultura de tilápias, olaria cerâmica, sítio de jabuticaba, embracações à motor e remo; RN: projeto musical, poços tabulares, capoeira; CE: geosítio, floresta petrificada, patrimônio sociocultural e imaterial; PI: carretinha, fábrica de doces, aprisco Demandas diferentes: SE: escola técnica, palestras de conscientização; PB: salão de festas, apicultura, aquicultura; PE: mudança no comitê, mais médicos, posto policial, academia comunitária; RN: acesso à internet, técnicos e materiais tecnológicos; CE: investimento no turismo; PI: projeto de galinha caipira Demandas semelhantes: Áreas: saúde, educação, saneamento, pavimentação, inclusão social e cursos 21
25 de ago
1 dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos o
Análises dos grupos Piauí
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O que temos em comum: . Associações . Escolas . Igrejas . Telecentros . Postos de saúde . Cisternas . Poços artesianos . Agricultura familiar (feijão, milho, mandioca) . Atividade econômica Síntese: . Possui alto índice de moradores com deficiência . Possui potenciais turísticos . Políticas públicas voltadas para a juventude e agricultura . Bibliotecas comunitárias . Assessoria jurídica para formação de líderes em âmbito local . Incentivo e investimento para implantação de projetos no desenvolvimento da agricultiura familiar . Cozinha comunitária . Projetos musicais, teatrais e dança . Cursos: educação ambiental (práticas de convivência com a seca e a preservação do meio ambiente) 22
25 de ago 1o dia dinâmica de análise dos resultados dos diagnósticos participativos Conclusão . As comunidades têm muitos pontos em comum, tanto nas potencialidades quanto nas dificuldades . As comunidades são compostas por agricultores familiares . 90% das comunidades possuem jovens na diretoria . Os cursos aproximam os jovens das associações . Quase todas as comunidades possuem universitários . O telecentro e os cursos online oferecidos têm uma grande importância para os jovens das comunidades, pois os capacitam, auxiliam a sua formação e a obtenção de empregos . O êxodo rural tem características novas. Os jovens estudam, mas saem das comunidades em busca de empregos, pois não possuem oportunidades de trabalho na região
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26 de ago
2o dia solenidade de abertura
A abertura do Fórum foi realizada no dia 26 de agosto e contou com a presença da equipe do COEP, parceiros e comunitários. A mesa de abertura foi composta pelo diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, Marcos Frade, pelo chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, pelo diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marenilson Batista, do superintendente regional de Varejo do Banco do Brasil, Renato Castanheira, pela gerente geral regional do Banco do Brasil, Iêda Magda, pelo presidente e pela secretária-executiva do COEP Nacional, André Spitz e Gleyse Peiter, e por dois representantes das comunidades parceiras, Jailma Gonçalves, de Tabuleiro/AL, e Joaquim Cardoso, de Espinheiro/CE.
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26 de ago 2o dia solenidade de abertura A secretária-executiva do Coep, Gleyse Peiter, iniciou a cerimônia de abertura apresentando um histórico do surgimento do Coep, mostrando que, no princípio, sua atuação no Semiárido objetivava incentivar a geração de renda e a implantação de tecnologias sociais. O coordenador da Rede de Comunidades Semiárido, Marcos Carmona, falou sobre a trajetória do COEP no Semiárido e sobre como o projeto inicialmente era associado à cultura do algodão. Também destacou a importância da Rede e da participação das comunidades na elaboração de projetos sociais e no acesso às políticas públicas. André Spitz, presidente do COEP, ressaltou o protagonismo das comunidades participantes do Fórum e falou sobre a proposta do Coep de incentivar os comunitários a buscarem mais conhecimento sobre a participação em projetos e políticas públicas com autonomia. André Spitz também agradeceu aos parceiros do projeto, Fundação Banco do Brasil, CNPq, Furnas e Embrapa.
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26 de ago
2o dia solenidade de abertura
O diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, Marcos Frade, deu três boas notícias: que a parceria da FBB com o Coep vai continuar pelos próximos 2 anos; que haverá ampliação de recursos em editais de financiamento para projetos da juventude rural; e que a Fundação irá aumentar seus projetos com a juventude. O diretor de Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marenilson Batista, citou o exemplo de projetos que podem ser realizados nas comunidades em parceria com o governo. Falou sobre iniciativas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), as políticas de crédito e a importância da produção de alimentos saudáveis para a participação em editais públicos.
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2o dia solenidade de abertura
26 de ago
Joaquim Cardoso, de Espinheiro/CE, Jailma Gonçalves, de Tabuleiro/AL, Fabio Pereira. de Serra do Meio/AL, e Maria Lizandra, de Pereiros/PB, fizeram exposições sobre as potencialidades e demandas das comunidades.
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26 de ago
2o dia solenidade de abertura
Entrega dos trofĂŠus aos representantes das comunidades ganhadoras da Jornada (ver pĂĄgina 40): Comunidades mobilizadoras - Redondo/PB e AnauĂĄ/CE Novas comunidades - Tabuleiro/AL e Serra do Meio/AL
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26 de ago
2 dia oficina projeto Correspondentes o
No dia 26 de agosto, na parte da tarde, foi ministrada uma oficina sobre o projeto Correspondentes. O projeto tem como objetivo apresentar conceitos e técnicas relacionadas ao jornalismo e outras áreas da Comunicação Social, capacitando os comunitários para exercerem o papel de correspondentes, dando visibilidade às questões relacionadas ao dia-a-dia das comunidades.
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26 de ago
2 dia oficina projeto Correspondentes o
Gleyse Peiter ressaltou a importância da troca de informações e o processo de ampliação das redes sociais como o Facebook. Também falou sobre o papel do correspondente internacional – informações vindas de outros países, fatos importantes acontecidos em outro lugar - correlacionando sua função com a do correspondente territorial.
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Marcos Carmona falou sobre a importância da Rede Mobilizadores, hoje com cerca de 39 mil usuários inscritos. A assessora de imprensa do COEP, Sílvia Sousa, explicou o que significa mídia social, que deve ser um espaço utilizado pelas comunidades. Ela falou sobre o papel do correspondente, sobre a importância de comunicar e socializar os fatos locais. Silvia falou sobre as características que um correspondente deve ter, como ser observador, ter uma visão ampla e ver o que está implícito nas entrelinhas. Durante a atividade, foram entregues dois livros para os participantes: “Quem Conta Um Conto Aumenta Um Ponto” e “Repórter Por Um Dia”. Com textos dos comunitários, as publicações são resultados de tarefas lançadas durante a Jornada das Comunidades.
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26 de ago 2o dia oficina projeto Correspondentes
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27 de ago 3o dia apresentação do projeto Mobcidadania No dia 27 de agosto, na parte da manhã, André Spitz e Adriana Antunes, do COEP, apresentaram o Mobcidadania, uma ferramenta criada pelo COEP para incentivar a mobilização para a realização de ações coletivas voltadas para 3 eixos de atuação: • Erradicação da Miséria • Meio ambiente, clima e Vulnerabilidade • Participação, Direitos e Cidadania
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27 de ago 3o dia projeto Mobcidadania dinâmica de cooperação Após a apresentação do Mobcidadania, foi desenvolvida uma dinâmica de grupo para estimular a reflexão sobre a importância da cooperação e do trabalho em grupo. A dinâmica envolvia a montagem de quebra-cabeças cujas peças foram misturadas entre os grupos.
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27 de ago
3o dia projeto Mobcidadania dinâmica do teatro Na parte da tarde, Raquel Barretto, do COEP, ministrou uma dinâmica de encenação teatral, dividindo os participantes em grupos, onde uma parte encenava situações envolvendo problemas característicos das comunidades e outra parte sugeria acões de mobilização para soluçioná-los.
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27 de ago 3o dia projeto Mobcidadania dinâmica do teatro Grupo A Encenação de problema de abastecimento de água
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27 de ago 3o dia projeto Mobcidadania dinâmica do teatro Grupo A Encenação de problema de abastecimento de água Algumas mobilizações propostas: Formar comissão para reinvindicar o direito à água (assegurado pela Constituição Federal) Fazer uma manifestação em frente da Câmara Municipal, levando panelas sujas (fazer panelaço) e coisas que mostrem a falta d`água na comunidade Criação de um abaixo assinado a ser encaminhao ao prefeito Propor à comunidade próxima um acordo para o uso comum da água Arrecadar fundos e fazer um mutirão para a construção de encanamento (sendo a água armazenada em um ponto central que possa abastecer toda a comunidade) Pressionar o poder público para dar assistência à comunidade
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27 de ago 3o dia projeto Mobcidadania dinâmica do teatro
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Grupo B Encenação de problema relacionado à segurança alimentar na merenda escolar
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27 de ago 3o dia projeto Mobcidadania dinâmica do teatro Grupo B Encenação de problema relacionado à segurança alimentar na merenda escolar Algumas mobilizações propostas: Fazer campanhas de conscientização na comunidade sobre os malefícios do consumo de alimentos com agrotóxicos Desenvolver projetos de produção de alimentos sem agrotóxicos / utilizar esses produtos na alimentação dos alunos Formar comitês e procurar o Conselho Escolar e as secretarias municipais de educação Chamar a atenção da mídia Elaborar uma procuração, petição, denúncia ao Ministério Público Criar grupos de mobilização nas redes sociais Buscar cursos de capacitação, assessoramento técnico Trabalhar com o projetos sociais (Do Campo à Mesa) e fazer parcerias (Emater, governos municipais, etc) 38 38
4o dia dinâmica de reflexão e planejamento da Jornada
28 de ago
No quarto dia de atividades, 28/ago, Luiz Eduardo Rosa e Alana de Andrade, do COEP, coordenaram uma dinâmica de reflexão sobre a Jornada das Comunidades, recém encerrada, e de planejamento de uma nova jornada. A Jornada das Comunidades foi uma gincana que teve como objetivo incentivar, de forma divertida, a participação das comunidades nas atividades de mobilização da Rede Comunidades Semiárido. O objetivo principal da Jornada era aumentar o número de comunidades participantes. Duas categorias de participantes concorreram de forma separada na Jornada, as comunidades mobilizadoras (antigas) e as novas comunidades, que eram integradas à Rede por meio das próprias atividades realizadas. A Jornada incluía dois tipos de tarefas, as Tarefas Troncos, que consistiam numa sequência de ações estratégicas para a ampliação da rede, e as Tarefas Extras, que eram atividades lúdicas, que tinham o objetivo de envolver e mobilizar as comunidades para participarem mais ativamente do grupo e ampliar a possibilidade de troca de conhecimentos entre elas. Essas atividades buscavam trabalhar a questão da cultura, incentivar a criatividade e estimular a reflexão sobre o dia a dia das comunidades. Cada tarefa cumprida na Jornada equivaleu a uma certa pontuação. No final, as duas comunidades com maior pontuação, nas categorias mobilizadoras e novas, foram premiadas. 39 39
28 de ago 4o dia dinâmica de reflexão e planejamento da Jornada Após a apresentação de uma retrospectiva da Jornada das Comunidades, os participantes, divididos em grupos, avaliaram os pontos positivos e negativos de todas as atividade que fizeram parte da gincana.
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28 de ago
4o dia dinâmica de reflexão sobre a Jornada
algumas reflexões sobre as tarefas da Jornada
Indicação de novas comunidades Reunião de apresentação Termo de Adesão Formação dos Comitês Mobilizadores Aplicação do Diagnóstico Participativo Comunitário Curso Diagnóstico Borafilmar Quem Conta um Conto Ganha um Ponto Dessa Água Beberei?
Pontos positivos Desejo de mudanças Troca de conhecimentos Compartilhar experiências Mostrar o trabalho do COEP Formação de parceiras Ampliação da Rede Melhorias na organização comunitária Envolvimento dos jovens Identificação dos problemas Apresentação de propostas Particiação das comundades Fórum de debates Compartilhar a aplicação do diagnóstico Experiência de ser repórter Resgate da cultura e história locais Fortalecimento da identidade Conscientização em relação à questão da segurança hídrica
Pontos negativos Resistência das novas comunidades Expectativa de resultados imediatos Tradição do assistencialismo Algumas associações não legalizadas Falta de interesse Medo de assumir compromissos Falta de compromisso e responsabilidade Jovens desmotivados Falta de espaço para justificativas em algumas questões objetivas Falta de internet e dificuldade de conexão Falta de mobilização Dificuldades para editar o vídeo Falta de equipamentos Participação das comunidades não foi alta Dificuldade para produzir um cartaz
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28 de ago 4o dia aula inaugural do curso Políticas Públicas Na tarde do dia 28/ago o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guilherme Soares, ministrou a aula inaugural do curso de Políticas Públicas. Guilherme conduziu a aula de forma muito participativa. Todos os presentes puderam expressar suas dúvidas sobre o tema. A aula abordou muitas questões relacionadas ao assunto, entre elas: o que é política pública; por que e para quem se formula; quais são seus atores sociais, etc.
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28 de ago 4o dia aula inaugural do curso Políticas Públicas
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O curso de Políticas Públicas será disponibilizado para os participantes da Rede, gratuitamente e online, no site da Rede Mobilizadores, no período de novembro a dezembro de 2015. Ministrado pelo professor Guilherme, o curso abordará o tema das políticas públicas em seus aspectos conceituais e operacionais. Nesses tempos em que os diversos segmentos sociais buscam uma maior participação na vida política e econômica do país, várias instancias estão sendo criadas em nível local (municipal) para que esses anseios da sociedade possam ser viabilizados. Nesse sentido, se justifica a importância da sociedade brasileira conhecer a dinâmica de uma política pública, desde sua concepção até sua implementação e avaliação, ou seja, conhecer o ciclo da política pública.
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29 de ago 5o dia aula inaugural do curso Direitos Humanos e Ativismo Social No dia 29/ago, pela manhã, o advogado Alexandre Ciconello, ministrou a aula inaugural do curso Direitos Humanos e Ativismo Social. Ciconello abordou questões como princípios da igualdade e não-discriminação, as obrigações do Estado em respeitar, proteger e efetivar os direitos humanos, o direito à informação e à participação social, etc. Ciconello explicou o que os direitos humanos são considerados direitos mínimos para que as pessoas possam viver com dignidade.
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29 de ago 5o dia aula inaugural do curso Direitos Humanos e Ativismo Social O Curso Direitos e Ativismo Social será disponibilizado no ambiente online para os integrantes da Rede, no site da Rede Mobilizadores, no período de outubro a novembro de 2015. O curso abordará os seguintes assuntos: · Direitos humanos (direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais) sua evolução histórica e características (universalidade, indivisibilidade e integralidade) · Relação entre direitos humanos e desigualdades, a partir dos princípios da igualdade e não-discriminação, com ênfase nas dimensões de gênero, raça e etnia;
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· Obrigações do Estado em respeitar, proteger e efetivar os direitos humanos · Direito à informação e à participação social na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas;
· Participação social (conferências, conselhos de políticas públicas e outros mecanismos de participação nas políticas públicas); · Mobilização, ativismo e incidência política.
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29 de ago
5o dia encerramento do Fórum No dia 29/ago, na parte da tarde, foi realizada uma dinâmica de reflexão coletiva sobre as atividades que fizeram parte do Fórum, os assuntos abordados e as impressões de cada um sobre o evento.
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5o dia encerramento do Fórum
29 de ago
Homenagem a todas as comunidades que participaram da Jornada
Alagoas
Ceará
Paraíba Agreste
Paraíba Sertão
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe 47
atividades paralelas Exposição dos produtos tĂpicos produzidos pelas comunidades
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j
atividades paralelas
Exposição de fotos produzidas pelas comunidades sobre o tema “A Comunidade tem Fome de Quê?”
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atividades paralelas Lazer e confraternização
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“Primeiro agradeço a Deus O nosso Pai de bondade E a toda essa gente amiga Nessa grande festividade Todos juntos com amor Cada um com seu valor Com muita capacidade O Nordeste quase inteiro Está reúnido aqui Tem gente de Alagoas De Sergipe e Piauí Do Rio Grande do Norte Paraíba ela é daqui Paraíba é a titular Pernambuco e Ceará E eu sou lá do Cariri Eu agradeço ao COEP Que nos ajuda a crescer E a toda a equipe técnica Também quero agradecer Pelo trabalho ampliado Deixando o povo animado Para melhor sobreviver” Poema de Francisco Ferreira, da comunidade de Catolé/CE
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MAPA DAs COMUNIDADES CEARÁ Município Aurora Barracas Coxá Espinheiros Franklândia Grosso Município Barro Engenho Velho Monte Alegre Renascer Sítio Novos Município Mauriti Anauá Sto. Antônio Posseiros Município Milagres Catolé Oitis Município Missão Velha Olho D`Água
CE
RIO GRANDE DO NORTE Município Goianinha Limoal Município João Câmara Baixa do Novilho Modelo I Modelo II Município Pureza Bebida Velha Município Serrinha Jacumirim Município Vera Cruz Araça II
RN PI
PIAUÍ Município Fartura do PI Baixa do Morro Valério II Município S. Braz do PI Lagoa de Cima Lagoado Solidão Tanque Velho I Tanque Velho II Município S. Raimundo Nonato Pé do Morro Quixó Município Várzea Branca Pão de Açúcar Município Paulistana Barro Vermelho Itaizinho Quilombola Contente Sitiozinho
PE
PERNAMBUCO Município Cumaru Campos Novos Lagoa de Aninha Pedra Branca Riacho do Boi Riacho de Pedra Município Lagoa de Itaenga Camboa Marrecos Município Surubim Capim de Cima Furnas Mocotó
PB
AL SE SERGIPE Município Canindé de São Francisco Cuiabá Serra Azul Município Nossa Senhora da Glória Cachoeirinha - Agrovila I Cachoeirinha II José Ribamar N. Sra. Aparecida - Retiro II
PARAÍBA Município Bonito de Santa Fé Bartolomeu Pereiros Município Cachoeira dos Índios Angical Baixa Grande Marimbas Redondo Redondo I Tambor Município Cajazeira Baixio Barreiros Cachoeirinha Cocos Patumaté Queimadas Município Gurinhém Uruçu Município Juarez Távora Margarida Maria Alves Município Monte Horebe Batalha Município Remígio Paulo Freire I Queimadas Oziel Pereira Município São José de Piranhas Lagoa de Dentro ALAGOAS Município Água Branca Campo Verde Covões de Baixo Maxi Mercador Moreira de Baixo Papaterra Quixabeira Serra das Viúvas Salgadinho Serra do Meio Tabuleiro Tingui Município Mata Grande Cacimba Cercada Município Pariconha Capim Campinhos Caraibeira dos Teodósios Luciano
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1 ANEXO materiais grรกficos
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Neste anexo encontram-se os materiais gráficos produzidos para o Fórum de Liderancas Jovens 2015.
Publicações No Fórum foram lançadas e distribuídas duas publicações com conteúdos produzidos pelos comunitários, em resposta às tarefas propostas pela Jornada das Comunidades*. A publicação “Quem Conta Um Conto Ganha Um Ponto” é uma compilação de relatos, histórias, contos, causos, lendas ou folclore, fatos extraordinários acontecidos (ou imaginados) contados por moradores das comunidades que integram a Rede Comunidades Semiárido. As histórias são testemunhos que carregam em si informações históricas, antropológicas, sociológicas, linguísticas e psicológicas, formando um rico retrato cultural das comunidades. A publicação está disponível no endereço:
http://issuu.com/mobilizadorescoep/docs/quem_conta_um_conto_
A publicação “Repórter Por Um Dia” é uma compilação de pequenos jornais digitais produzidos pelos comunitários, com matérias e reportagens retratando situações reais vividas por famílias de agricultores das suas comunidades. As matérias mostram como, apesar das dificuldades, esses agricultores conseguiram superar seus problemas. O material retrata parte da realidade das comunidades e demonstra um grande potencial dos jovens para exercer o papel de comunicadores das suas comunidades. A publicação está disponível no endereço:
http://issuu.com/mobilizadorescoep/docs/reporter_por_um_dia
*A Jornada das Comunidades foi uma gincana que teve como objetivo integrar as comunidades e incentivar a sua participação nas atividades de mobilização da Rede Comunidades Semiárido. 54
o t n o c m u a t n quem co aumenta um ponto
histórias, lendas e causos das comunidades Realização Apoio
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A Passagem do lobisomem Lucineia Santos - Redondo II/PB
Por meio de almas, frases, vou contar-lhe uma antiga história contada pelo meu avô, o senhor Arsênio Rosendo. Um simples agricultor e ex-morador da comunidade de Redondo II. Em frente a sua residência se encontra uma estrada que dá acesso a outros sítios vizinhos. Seu Arsênio, como era conhecido pela vizinhança, tinha hábitos constantes durantes todas as noites. Deitava-se na calçada de sua residência e nela tirava várias sonecas. Em uma dessas noites, resolveu fazer o que era de costume fazer, tirar mais um cochilo. Ao acordar percebeu-se que, justamente na estrada que fica em frente sua casa, passava por ali um animal diferente. Ele tinha o corpo peludo, de cor preta e era orelhudo. Logo seu Arsênio pensou. É o lobisomem. O animal continuou a andar no sentido de Redondo e seu Arsênio por ser tão corajoso não se intimidou com a presença do animal, apenas resolveu entrar para dentro de sua casa e acomodar-se no seu dormitório. No dia seguinte , toda comunidade de Redondo ficou informada da presença do lobisomem rondando na estrada no silêncio da noite
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Jornada das Comunidades
REPoRTER POR UM DIA
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Cartazes da Jornada Foram produzidos e expostos no F贸rum cartazes que ilustravam as v谩rias etapas da Jornada das Comunidades.
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Mini banners Os representantes das comunidades participantes da Jornada receberam minibanners de menção honrosa pela participação.
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2 ANEXO apresen tacao: 16 anos de rede co munidades semiรกrido 67
Rede de Comunidades do Semiรกrido 16 anos de histรณria 90 comunidades construindo seu futuro
Slide 1
Piloto em Juarez Tรกvora 1999
Slide 2 68
Projeto Piloto
Ampliação de escopo e territórios
2ª Ampliação: 47 comunidades
Algodão / Caprinos / Barragens / Cisternas / Capacitação / Bibliotecas Algodão na
Intensificação Universidades Cidadãs
Agricultura familiar 2000
2006
Jornada de Ampliação da Rede
Fortalecimento da atuação em rede Foco em Lideranças jovens 2011
Certificação Participativa do Produto Orgânico OPAC
Início Universidades Cidadãs 2003 2009
2014
Estabelecimento dos eixos de atuação:
2002 1ª Reaplicação
2004
2012 Consolidação da Metodologia
Tecnologias sociais e Juventude Primeiros Telecentros
Slide 3
2014 – Cerca de 30 comunidades ativas em 7 estados
Slide 4 69
Barragens Subterrâneas
Cisternas
Projetos Geradores
Caprino ovinocultura Telecentros ComunitĂĄrio
Slide 5
Slide 6 70
Um novo caminho em construção
Slide 7
Desafio Lançado:
Como ampliar o alcance do Projeto para centenas de comunidades?
“Multiplicar Margaridas Alves pelo Semiárido”
Slide 8 71
• Ações e Projetos que visam: • Preparar lideranças da Rede para Reaplicação da Tecnologia Social do COEP • Ampliar a Rede para cerca de 90 comunidades • Ampliar o protagonismo e autonomia comunitária em seu desenvolvimento
Slide 9
Comitês Mobilizadores
Fóruns de lideranças
Slide 10 72
Jornada de Ampliação da Rede
Planejamento
Repasse
Indicação
Formação de Comitê Mobilizador
Apresentação
Curso On-line
Assinatura de Adesão à Rede
Diagnóstico
Tarefas Extras
Slide 11 2015 – Rede com cerca de 90 Comunidades
Slide 12 73
Diagnóstico
• Direitos e desenvolvimento sustentável
Curso on-line
• Processo de diagnóstico – perspectivas territoriais e comunitárias • Ações básicas de mobilização • O questionário como ferramenta fundamental para o diagnóstico • Atividade de Elaboração do Diagnóstico
Slide 13
Diagnóstico Curso on-line
Aplicação Teste
Perfil das comunidades Elaboração Participativa do Questionário
Slide 14 74
Aplicação do Diagnóstico Aplicação em Monte Horebe – PB Comunidade de Batalha
Slide 15
• A Ampliação da Rede (Joaquim Cardoso Comunidade de Espinheiro – Aurora – CE)
• Pontos COEP – O Curso e desenvolvimento do instrumento Diagnóstico
(Fábio Pereira - Comunidade de Serra do Meio – Água Branca – AL)
• Diagnóstico (Jailma Gonçalves - Comunidade de Tabuleiro – Água Branca – AL) (Lizandra Gomes - Comunidade de Pereiros – Bonito de Santa Fé – PB)
Slide 16 75
• Ampliação da Rede • Diagnóstico • Protagonismo do Jovem Líder
Quem somos O que temos O que queremos Slide 17 Próximos Desafios
Projeto Comunicadores
Mobilização Comunitária
Acesso a Políticas Públicas
Capacitação
Slide 18 76
Slide 19
Slide 20 77
Slide 21
Comunidades Premiadas
Comunidades Mobilizadoras: 1ª. Redondo - Cachoeira dos Índios - PB 2ª. Anauá - Mauriti - CE
Comunidades Novas: 1ª. Serra do Meio – Água Branca - AL 1ª. Tabuleiro – Água Branca - AL
Slide 22 78
3
ANEXO an谩lise dos dados do dia gn贸stico
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Os valores apresentados nos gráficos a seguir não representam dados estatísticos. São frutos de uma discussão coletiva realizada nas comundiades participantes, tendo por guia um questionário criado com a participação dos próprios comunitários durante um curso de metodologias para a realização de diagnósticos participativos. As informações aqui contidas, portanto, tratam da percepção de uma maioria reunida em cada comunidade. Os conjuntos das questões abordadas estiveram baseados em temáticas como: -
perfil da comunidade organização de trabalho e renda formas de organização dados sobre educação dados sobre saúde dados sobre segurança hídrica meio ambiente dados sobre conectividade políticas públicas cultura e cidadania panorama geral
O questionário completo aplicado nas comunidades está acessível no endereço: http://issuu.com/mobilizadorescoep/docs/diagn__stico
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A maioria das comunidades se declara comunidade rural, habitada em sua maioria por mulheres. Uma possibilidade é que esse fato se dê em decorrência da migração dos homens em busca de oportunidades de trabalho. Os motivos indicados para a migração são o desemprego e a seca. Tipos de comunidades
A comunidade é composta por maioria de
Principais motivos de migração das comunidades
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Contudo, é interessante observar a diversidade de atividades econômicas que envolvem praticas que não são diretamente ligadas à agricultura e vêm crescendo na geração de renda desses locais. O artesanato e o comércio são exemplos. A prática do artesanato é, possivelmente, de domínio feminino e muitos homens vão para as cidades em busca de oportunidades. Esses fatores podem influenciar no fato das comunidades serem formadas em sua maioria por mulheres. Mais de um terço das comunidades declaram que tem potenciais turísticos. Porém na avaliação feita pelas próprias, o turismo aparece como uma atividade econômica pouco relevante. Atividades econômicas
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Potencial turístico
Os dados escolares apontam que a maioria dos moradores dessas comunidades tem grau de escolaridade entre a 1ª e a 4ª série. As comunidades possuem renda familiar de no máximo um salário mínimo. Educação, formação e capacitação são peças fundamentais e influenciam diretamente no desenvolvimento e rentabilidade. Grau de escolaridade
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Escolas nas comunidades
MĂŠdia da renda familiar nas comunidades
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Existem diversos programas direcionados à agricultura familiar, que ajudam a melhorar a produção e a rentabilidade dessas famílias. Destacam-se o Pronaf e o Programa Garantia Safra. Entretanto, o programa social que tem mais aderência nas comunidades é o Bolsa Família.
Programas sociais presentes nas comunidades
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No que diz respeito a grupos e organizações, é interessante destacar alguns dados relacionados à participação dos jovens nessas comunidades. Apesar de tal participação ser considerada pela maioria média ou baixa, atualmente 82% das comunidades possuem ao menos um jovem ocupando algum cargo na associação. O que pode indicar um processo de mudança e mobilização, no que diz respeito à participação efetiva dos jovens nas comunidades. Participação dos jovens
Comunidades que possuem jovens na diretoria da associação
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Das comunidades novas, ou seja, que entraram recentemente na Rede Comunidades Semiárido do COEP, o número das que tem acesso à internet é significativamente menor do que o das comunidades que já estão há mais tempo na ede. Possivelmente pelo fato das comunidades antigas terem telecentros. Ref. Telecentro: Sala com mobiliário e computadores, com acesso à internet, neste caso provido via satélite pelo programa Gesac do Ministério das Comunicações. Acesso à internet nas comunidades antigas
Telecentros nas comunidades novas
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Telecentros nas comunidades antigas
A maioria das comunidades tem acesso a algum programa de saĂşde do governo, os agentes de saĂşde acompanham e realizam campanhas nas comunidades.
Comunidades que possuem algum programa de saĂşde do governo
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Comunidades que possuem acompanhamento dos agentes de saĂşde
Os agentes de saĂşde realizam campanhas nas comunidades?
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Porém, como mostra o gráfico abaixo, a maioria das comunidades não está satisfeita com o serviço de saúde oferecido pelo governo. A comunidade está satisfeita com o serviço de saúde?
Pode ser relevante para esse índice alto de insatisfação o fato da maioria das comunidades não possuir postos de saúde locais, tendo que se deslocar para outras comunidades ou para a cidade em busca de atendimento. O funcionamento irregular desses postos e o fato das comunidades considerarem a quantidade de medicamentos insuficiente também alimentam esse índice. Comunidades que possuem posto de saúde?
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Os postos de saúde funcionam em horário regular?
Tem medicação no posto de saúde?
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